sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Show de Ordep embala festa que celebra a diversidade cultural, no C.C. Rio Verde

Com 4h de duração, espetáculo tem participação especial de Serginho Rezende, Rodrigo Tuchê & Grupo Motim, Dj Ian Nunes, Azenha de Teatro e Márcio Reiff.

Reconhecido por sua atuação no grupo Lampirônicos, o cantor, compositor e multi-instrumentista Ordep estreia temporada do show Água de Meninos no dia 20 de março, sexta-feira, no Centro Cultural Rio Verde, às 23 horas. O espetáculo tem abertura do DJ Ian Nunes, que também assume as pick ups ao final da apresentação de Ordep.

Outros convidados prometem agitar a abertura dessa primeira noite. Serginho Rezende (instrumentista, compositor e produtor musical) chega com sua pegada pop e os reppers Rodrigo Tuchê & Grupo Motim temperam a festa com o seu boom bap. Uma performance  com o Azenha de Teatro, calcada na poesia concreta e no teatro do absurdo, completa o mosaico dessa festa, que tem ainda o humorista Márcio Reiff como mestre de cerimônia.

Seguindo as ondas do pop rock, sem medo de se aventurar por qualquer vertente, Ordep mostra um trabalho autoral e contemporâneo. A sonoridade pulsante contagia com pitadas de punk rock, de música latina e de sonoridades afrobrasileiras.

No set list, músicas de seu primeiro CD solo, Ordep, lançado em 2014, que traz composições próprias e parcerias: “Eu Vou Pro Mato”, “É Hora do Chá”, “Batuqueiro”, “Computador”, “Alafiá”, “Fique Bem” (parceria com Rodrigo Tuchê e Tiago Redniggaz), “Você Disse Adeus”, “E Você” (parceria com Kiko Zambianchi), “Balanço”, “Crer Pra Ver”, “Na Morada”, “Ciliro” e “Na Favela”. O músico promete ainda algumas releituras surpresas.

No palco, Ordep (voz e guitarra) tem o apoio de um power trio, formado por Anderson Costa (bateria, backing vocal e programações), Adson Gaspar (contrabaixo) e Raphael Coelho (percussão).

O nome do show (Água de Meninos) é referência à maior feira ao ar livre do país e que hoje se chama São Joaquim, em Salvador; muito conhecida por vender produtos de Candomblé. “O espetáculo é também uma festa, uma manifestação artística, tendo meu show como atração principal, onde recebo convidados das mais diversas expressões”, comenta Ordep. “O cenário também reflete um pouco dessa diversidade cultural e religiosa do Brasil para receber com reverência um pouco da arte feita no Brasil”, finaliza.

A temporada de Água de Meninos segue pelos próximos meses: dias 9 de abril, 14 de maio e 11 de junho. Estas apresentações são às quintas-feiras e têm início às 22h30.

Serviço
Show: Ordep
Em Água de Meninos
Estreia: dia 20 de março. Sexta, às 23 horas
Próximos shows: 9 de abril, 14 de maio e 11 de junho. Quintas, às 22h30
Centro Cultural Rio Verde
Rua Belmiro Braga, 119. Pinheiros/SP. Tel: (11) 3459-5321
Ingressos: R$ 30,00. Ingressos antecipados: www.ingresse.com.br
Classificação: 18 anos. Capacidade: 600 lugares
Duração/show: 75 min. Duração total/festa: 4 horas
Aceita cartões de crédito/débito. Estacionamento: R$ 30,00
Ar condicionado. Acesso universal.

Ordep (www.ordep.net)

O primeiro instrumento do multi-instrumentista Ordep foi o bandolim, que começou a tocar aos 11 anos. O baiano, radicado em São Paulo, participou de várias bandas do cenário alternativo baiano, no início dos anos 90, como Utopia, Trebunka, Orelha de Van Gogh (produzida por Letieres Leite), Saci Tric, Super Fly, Tunq, Dois Sapos e Meio e O Cumbuca. Também tocou bateria em turnê pelo nordeste com Lucas Santana. Com sua versatilidade musical, já tocou e gravou (bateria, guitarra, baixo e violão) com Elza Soares, Davi Moraes, Lucas Santana, Luiz Melodia, Baby do Brasil e outros artistas reconhecidos nacionalmente.

Foi um dos fundadores do grupo Lampirônicos, em 1998, com quem gravou dois álbuns. O primeiro, Que Luz é Essa (2001), teve produção executiva da Sony Music e direção musical de Paulinho Rafael e Carlinhos Brown, concorreu ao Prêmio Multishow de Música Brasileira, em 2002. O segundo CD, Toda Prece, contou com assessoria executiva da Tag Produções e direção musical assinada por Alexandre Lins e Marcos Suzano. Com a Lampirônicos realizou turnês europeias e participou de importantes festivais como Brazilian Summer Festival (primeiro festival de música brasileira de Londres), Sfinks Festival (Bélgica), Festival Afro Brasil (Tübingen, Alemanha) e o histórico Montreux Jazz Festival (Suíça).

Posteriormente, trabalhou ao lado do cantor, compositor e guitarrista Kiko Zambianchi, que se tornou também parceiro de composição. Em 2013 aceitou o convite para integrar o time da produtora musical Comando S, onde assina campanhas publicitárias como a nova versão da vinheta de fim de ano da Rede Globo. Seu primeiro álbum solo, Ordep (2014, gravadora Comando S), foi escolhido pelo site Na Mira do Groove como um dos 30 melhores álbuns nacionais lançados no ano, além de ter sido incluído pelo site O Jardim Elétrico na lista “74 Discos Lançados em 2014 Que Você Já Deveria Ter Conhecido”.

Músicos

Anderson Costa - Baterista e multi-instrumentista mineiro, Anderson começou a tocar profissionalmente aos 15 anos e, aos 18, mudou-se para São Paulo. Passou pela Universidade Livre de Música, que abandonou para tocar baixo na banda O Surto. Em 2009 começou a tocar bateria no MATA (Música, Atitude, Arte), de Ordep, e baixo na banda de Kiko Zambianchi.
Raphael Coelho - Nascido em Campina Grande, Paraíba, o percussionista Raphael Coelho já tocou com a cantora Paula Lima, com Thiago Correa e com a banda Vibrações. Atualmente, mora em São Paulo e participa da produção do primeiro CD de Ordep e da banda que acompanha o músico.
Adson Gaspar – Contrabaixista e compositor, Adson Gaspar é músico da cena underground do rock baiano, do fim dos anos 80. Nasceu em Salvador, mas foi criado em Brasila, onde começou a tocar ainda na adolescência. Aos 16 anos voltou para a Bahia e fundou a banda Arsenal. Tocou com as bandas Rocamoma, Punch!, Ramal 80, Direito Autoral e com a cantora Diana Marinho.

Programação musical de março no Sesc Campo Limpo

DAMAS DA VOZ: Neste projeto, cantoras apresentam apurado repertório das vozes femininas nacionais e internacionais, exibindo diferentes estilos e timbres.

Thulla Melo
Em performance cheia de swing, Thulla Melo, dona de um timbre particular, segue na trilha de estilos como black nusic, R&B e soul music. A cantora apresenta show em homenagem a grandes vozes mundiais da black music; entre elas Aretha Franklin, Sade Adu, Erykah Badu, Sandra de Sá, Jill Scott e Roberta Flack.
Grátis. Livre. Duração: 1h
06/03. Sexta, às 20h

Negra Li em Pérola Negra, um tributo a Jovelina
No Dia Internacional da Mulher, a cantora homenageia Jovelina Pérola Negra, ícone da música brasileira, uma das maiores intérpretes femininas do samba. O repertório é formado por 13 dos principais temas que marcaram a carreira de Jovelina: “Luz do Repente”, “Menina Você Bebeu”, “Sem Amor Não Sou Ninguém”, “Malandro Também Chora”, “Conselho de Vizinho”, “Sonho Juvenil”, “Amigos Chegados”, “Sangue Bom”, “Samba Guerreiro”, “Banho de Felicidade” e “Sorriso Aberto”.
Grátis. Livre. Duração: 1h
08/03. Domingo, às 19h

Simone Ancelmo em Mulheres que Sambam
Simone Ancelmo apresenta homenagem às interpretes que - não só com a voz, mas também com alma, ritmo e poesia – cantam todas as vertentes do samba, misturando os samba dolente, samba de terreiro, samba canção, samba de roda e samba enredo. Cada momento é marcado pela sensibilidade e pela força característica de cantoras como Elizeth Cardoso, Clementina de Jesus, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Bethânia, Rita Ribeiro, Mariene de Castro, Teresa Cristina, Alcione, Beth Carvalho e da própria intérprete, Simone Ancelmo.
Grátis. Livre. Duração: 1h
15/03. Domingo, às 18h

SHOWS

QUARTETO COBRA CORAL
Grupo de Belo Horizonte, formado por Flávio Henrique, Kadu Vianna, Pedro Morais e Mariana Nunes, acumula apresentações ao lado de nomes como Boca Livre, Renato Braz, João Bosco e Toninho Horta. No show, o quarteto apresenta músicas de Caetano Veloso, Milton Nascimento e Pedro Morais em ricos arranjos para vozes e violões.
Grátis. Livre. Duração: 1h.
07/03. Sábado, às 20h

Show: ORIGINAIS DO SAMBA
O grupo apresenta o show Não Deixe o Samba Morrer, com regravações de famosas canções como “Mulher Brasileira”, “Assassinato do Camarão” e “Mas Que Nada”. O grupo foi criado no Rio de Janeiro, no início da década de 60. Com mais de 20 álbuns lançados, os músicos já participaram de gravações junto de importantes artistas nacionais como Chico Buarque, Jair Rodrigues e Toquinho.
Grátis. Livre. Duração: 1h
11/03. Quarta, às 16h30
04/04. Sábado, às 20h30

Show: BADI ASSAD
Durante seus 25 anos de carreira, a cantora, compositora e violonista se destacou como criadora de um estilo peculiar, que traz sua voz e violão como elementos fundamentais de sua música. Em sua apresentação, Badi é conhecida por representar uma verdadeira orquestra em cena, mesmo sozinha, acompanhada apenas pelo violão e por sua voz: ela é única na arte de emitir, simultaneamente, mais de um som. Sempre profunda em suas interpretações, Badi leva o público a uma experiência carregada de emoções. Sua obra é apresentada em várias nuances, ora forte, ora suave, ora sensual, ora ingênua, ora urbana, ora interiorana.
Grátis. Livre. Duração: 1h
14/03. Sábado, às 21h

Show: ANAÍ ROSA
Cantora e compositora com 23 anos de carreira, Anaí Rosa apresenta repertório formado por sambas e sambas-choro. No palco, é acompanhada pelo Grupo Cochichando, formado por Paulo Ramos (violão 7 cordas), André Hosoi (bandolim e guitarra), Ildo Silva (cavaquinho), Douglas Alonso (percussão) e João Poleto (saxofone e flauta).
Grátis. Livre. Duração: 1h
21/03. Sábado, às 21h

Show: Ó DO FORRÓ
O grupo que nasceu na zona sul de São Paulo é composto por Álvaro Oliveira (sanfona), Jorge Silva (cavaco), Adan Oliveira (zabumba) e Silvado Fernando (triângulo). Todos são de origem familiar nordestina, o que confere ainda mais identidade à sonoridade do quarteto. O show é carregado de influências e melodias de grandes mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Mestre Camarão, Trio Virgulino e Trio Nordestino, entre outros.
Grátis. Livre. Duração: 1h
22/03. Domingo, às 18h

Show: CHICO MENDES
Nascido em Salvador e ex-integrante do grupo Cantores de Ébano, Chico Mendes apresenta o show Ciência do Samba, composto por músicas autorais e grandes clássicos do gênero.  No roteiro, sambas de Dorival Caymmi, Cartola, Candeia, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Sinhô e outros, sempre bem acompanhado do Grupo Sambachoror.
Grátis. Livre. Duração: 1h
29/03. Domingo, às 18h

EM CANTO E PROSA

Show: JOANA E JEAN GARFUNKEL
Joana e Jean Garfunkel participam do projeto Em Canto e Prosa, que mostra trabalho de artistas no qual a narrativa dos textos é atravessada por canções afinadas com a temática do autor em questão. No dia 27 de março, pai e filha apresentam o espetáculo Histórias - Homenagem à Carolina de Jesus. Histórias de mulheres vistas em obras de Carolina de Jesus, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Marina Colasanti, Chico Buarque, Joyce e outros autores e compositores, formam este caleidoscópio de facetas femininas, apresentado pela dupla.
Livre. Grátis
27/03. Sexta, às 19h30


SERVIÇO
Sesc Campo Limpo
Horário/Unidade: Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos e feriados, das 11h às 20h
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
facebook.com/sesccampolimpo | twitter.com/sesccampolimpo

Kleber Albuquerque mostra novo show, Psicoaudiocardiograma, no Parlapatões

Foto: Vivi Correa
Tendo duas safenas e uma mamária como inspiração, Kleber Albuquerque apresenta seu novo show Psicoaudiocardiograma. No repertório, um apanhado de canções “cardíacas” do autor, entremeadas por clássicos da música popular que trafegam pela mesma temática.

O espetáculo acontece no dia 5 de março, quinta-feira, no Espaço Parlapatões, às 21 horas. Acompanhado somente por seu violão, seu cavaquinho e por algumas texturas sonoras programadas no computador, o artista mostra um espetáculo temático e intimista.

A ideia de um espetáculo com canções que de alguma forma falam deste músculo involuntário tão presente – pra não dizer batido – na lírica da música brasileira surgiu quando Kleber sentiu seu próprio coração de poeta começar a falhar, não metaforicamente falando, mas de verdade, devido a um entupimento arterial causado, quem sabe, por excesso de uso ou de cigarros. Kleber passou por uma revascularização, colocou uma “ponte de safena” no final do ano passado.

O repertório, portanto, tem como inspiração a metáfora do coração, no qual o artista alinhava inéditas com canções de vários momentos de sua carreira, incluindo também versões bastante pessoais para clássicos do cancioneiro, como “Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro), “Explode Coração” (Gonzaguinha) e até de uma pérola da internet, o hino da igreja dos bêbados de Deus “Deixe Outro Para Mim” (Rui Grudi). Seguindo por essa mesma linha cardiotóxica, o show apresenta também a inédita (e canábica) “Passeando Com Meu Cachorro” (Kleber Albuquerque) e uma versão funk a lá passinho do romano para “Isopor” (Élio Camalle e Kleber Albuquerque). “É claro que esse pretexto é uma brincadeira com a propensão aos exageros românticos da canção brasileira, mas é também uma oportunidade de visitar canções que possam expressar outros sentimentos e indagações”, comenta.

Outras composições próprias completam o roteiro – “O Zabumbeiro do Amor”, “Por Um Triz”, “Permitido”, “Uns 10 Amantes”, “Os Presentes”, “Milonga da Noite Preta”, “Olhai os Lírios’, “Besouro”, “O Encontro de Zé Limeira com A Mulher de Um Dedo Só”, “Canoeiro” e “Espera” -, além de parcerias com Dante Ozzetti (“Canto Para Aldebarã”), Tata Fernandes (“Ai”) e Flávio Alves (“Orquídea Cósmica”).

O coração como metáfora se faz presente não só nas melodias derramadas do repertório mais popular, mas em toda tradição da poesia. Com a atribuição de ser o centro das emoções, e por fácil associação, do amor (este sentimento tão musicável), o coração habita grande parte da multidão de versos que já foram um dia inventados e cantados no mundo, tenham eles a franca emotividade da música brega ou a contenção contemplativa de um clássico. Lugar comum ou não, as referências a este comboio de corda chamado coração pulsam durante todo tempo neste emocionante e divertido espetáculo de Kleber Albuquerque.

O artista explica que sua intenção é fazer uma apresentação onde possa mostrar de forma leve e bem humorada um pouco da sua contribuição pessoal a essa imensa tradição lírica brasileira, que continua viva.

Kleber Albuquerque já está em processo de produção de um novo CD de inéditas, que será lançado ainda este ano, e o espetáculo evidencia um pouco da experiência estética deste trabalho. “Quero que esse novo disco seja radicalmente pessoal, no qual irei cantar e tocar todos os instrumentos. Também há menos parcerias no novo repertório. Até o momento, estão presentes: uma parceria com Dante Ozzetti e outra com o letrista e escritor Léo Nogueira e um poema de Flávio Alves que musiquei”. Finaliza.

Serviço

Show: Kleber Albuquerque
Dia 5 de março. Quinta-feira, às 21h
Espaço Parlapatões
Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação/SP. Tel: (11) 3258-4449
Ingressos: RS 40,00 (meia: R$ 20,00)
Bilheteria: terça a quinta (16h-21h), sexta e sábado (16h-0h), domingo (16h-20h)
Duração: 75 min. - Classificação: 10 anos. Capacidade: 94 lugares
Aceita dinheiro e cartões de crédito/débito. Acesso universal. Ar condicionado

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

INCRIÇÕES ABERTAS PARA OFICINAS DE DANÇA EM DIADEMA

Estão abertas, até o dia 28 de fevereiro, as inscrições para as Oficinas de Dança da SECRETARIA DE CULTURA DE DIADEMA ministradas pelos artistas orientadores da  Companhia de Danças de Diadema, que completa 20 anos de atividades em 2015.

Os interessados (de todas as idades) devem procurar o Centro Cultural mais próximo, em Diadema, para se inscrever. Grátis. http://www.diadema.sp.gov.br/cidadao/governo/100-cultura/2289-centros-culturais.html?sec=1.

No final do ano, o programa das oficinas realiza junto ao Encontro das Oficinas de Arte, um grande evento aberto ao público, O Cirandança 2015, no Teatro Clara Nunes..  Todos os participantes das oficinas de dança têm a oportunidade de mostrar o resultado do trabalho desenvolvido ao longo do ano.


As oficinas oferecem informações e práticas de dança, movimentos, consciência de corpo, postura de palco, além de participarem de todo o processo de montagem dos espetáculos apresentados no Cirandança, como noções sobre iluminação, trilha sonora, figurino, acessórios cênicos etc.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Cineclube Araucária apresenta 'O Poder do Cinema em Campos do Jordão'

O Cineclube Araucária, em Campos do Jordão, abre a programação de 2015 com a Mostra Avant Première, uma prévia do que será exibido em 10 Mostras Temáticas que acontecem ao longo do ano, no Espaço Cultural Dr. Além.  O evento abre o projeto O Poder do Cinema em Campos do Jordão, que tem curadoria de Cervantes Souto Sobrinho.
Neste ano, as atividades do Cineclube Araucária vão além da exibição de filmes nas mostras temáticas:
  • Neste domingo, dia 22/02, às 15h00, voltam as sessões dedicadas ao público infantil no Espaço Cultural Dr. Além, com Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme, de Cao Hamburger;
  • Uma Biblioteca especializada em Cinema estará disponível a partir de março;
  • Duas Exposições sobre aspectos relevantes na História do Cinema no Brasil terão lugar nos meses de julho e novembro na sede da AMECampos, do mesmo modo que a 5ª edição do Encontro Cinemúsica, também no mês de julho;
  • Duas Oficinas Profissionalizantes acontecem nos meses de maio e agosto, na Escola Estadual de Vila Albertina, nas quais serão produzidos curtas metragens que serão exibidos em uma Mostra Especial no mês de dezembro, quando um júri especializado elegerá o melhor trabalho dos jovens cineastas jordanenses;
  • Na Escola de Vila Albertina haverá sessões do novo Cine Literatura, precedidas de palestra e seguidas de debates.
Todos os eventos terão entrada franca e o projeto foi viabilizado pelo  ProAC,  Programa de Apoio à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, além de em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Campos do Jordão, AMECampos, Oficina de Artes Rosina Pagan e Escola Estadual de Vila Albertina. 

Contato: https://www.facebook.com/cineclube.araucaria 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sesc Campo Limpo apresenta exposição de bonecos em tamanho natural

Está em cartaz no Sesc Campo Limpo, até dia 26 de abril, a exposição Todo Mundo é Bamba, projeto das artistas plásticas Gigi Manfrinato e Sandra Lee.

Trata-se de uma instalação composta por 34 bonecos em tamanho natural, construídos com a técnica de empapelamento, uma mistura feita de papel, cola e gesso, representando personagens do cotidiano em situações e ambientes diversos.

As obras geram logo identificação e permitem a interação do público com as cenas, fazendo com que cada pessoa reinvente o trabalho ao compor novas situações e histórias: uma caricatura coloquial da cidade. Essa ocupação variada de espaços e constituição de cenas tem por objetivo fomentar e divulgar as diferentes vertentes da arte contemporânea.

Gigi Manfrinato comenta que os personagens retratam as a diversidade do público da região; tanto em estilo quanto em faixa etária, por meio de cenas como paquera, jogo de dominó, gente curiosa, figuras sentadas na comedoria. Ela ainda confessa o encantamento pelo qual são tomadas quando estão criando os personagens: “no momento o xodó é a dupla de samba. Inspirada no espaço, pensando no Carnaval e no que ele proporciona”.

As artistas explicam que o trabalho de confecção dos bonecos começa pelo rosto, com um molde feito de argila, e finalizam utilizando gesso e tiras de jornal, umedecidas em cola branca. A estrutura do corpo é feita com canudos de papel cartão ou craft recheados de jornais amassado e ligados com fita adesiva. Roupas comuns, mergulhadas em uma mistura de gesso e cola branca que endurece quando seca, compõem o figurino. Finalizam o trabalho com látex e verniz acrílico.

Em mais de 20 anos de carreira, Gigi Manfrinato e Sandra Lee realizam exposições em ambientes urbanos. Seus personagens fazem parte do imaginário da pauliceia, desde meados de 1980. O início da parceria entre as artistas foi marcado pela cena de um casal namorando em um banco de praça, em frente ao Theatro Municipal, e por uma figura se atirando do Viaduto Santa Ifigênia. Suas obras também circularam em um ônibus pela capital, litoral e interior de São Paulo. E na Galeria Consolação, subterrânea, 17 bonecos foram expostos em um balcão de bar cenográfico com 30m de extensão, atingindo todo tipo de transeunte. Elas também foram responsáveis pela instalação A Fila, em 2007, em frente à antiga unidade do Sesc Paulista, que depois seguiu para outras cidades paulistas, além de Recife e Aracaju.

Exposição: TODO MUNDO É BAMBA
De 10 de fevereiro a 26 de abril
Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos e feriados, das 11h às 20h
Livre. Grátis.

Artes Visuais – outras atividades


Oficina: DESENHO ESPONTÂNEO
Até 27 de fevereiro. Sextas, às 17h
Inscrições na Central de Atendimento com antecedência.
Livre. Grátis. 20 vagas.

Em quatro encontros, a oficina visa dar aos participantes noções de desenho livre, sem limitar a temas, regras rígidas ou julgamentos. Serão apresentadas técnicas de desenho espontâneo como desenho cego, observação, mão solta e aplicações de exercícios para trabalhar com os dois hemisférios do cérebro. Ao término o aluno poderá se sentir mais livre, seguro e capaz para criar seu próprio repertório expressivo por meio do desenho. Com Soraya Lucato, licenciada em Artes Visuais pela FAMOSP, formada em teatro pela EAD/USP e especializada em semiologia do desenho infantil em Paris.

Intervenção: INTERVENÇÕES NA ARQUITETURA
Até 30/12. Terça a sábado, a partir de 13h. Domingos, a partir de 11h.
Livre. Grátis.

Artistas contemporâneos com experiência em ocupações de espaços urbanos desenvolvem projetos concebidos especialmente para a arquitetura do Sesc Campo Limpo. Com Speto - Fachada da unidade, Fábio Cristo - Caixa d’agua, Flávia Mielnik e Laura Gorski - Tapumes, Mauro Neri – Muro e Fefe Talavera - Cabines de elétrica.

SERVIÇO

Sesc Campo Limpo
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

NUO reestreia 'O Burguês Nobre' no Espaço Núcleo

O espetáculo, cuja música é assinada por Jean Baptist Lully, tem inspiração na sedutora estética da commedia dell’arte.

O NUO (Núcleo Universitário de Ópera), dirigido pelo maestro Paulo Maron, reestreia o espetáculo O Burguês Nobre (Le Bourgeois Gentilhomme), de Molière, no dia 14 de março, sábado, às 20 horas, no Espaço Núcleo. Com música composta por Jean-Baptiste Lully, a montagem é uma semi-ópera, peça de teatro cujos diálogos são intercalados por música erudita barroca e por dança.

O Burguês Nobre satiriza as tentativas de ascendência social da classe burguesa, ridicularizando tanto a classe média vulgar e pretensiosa quanto a esnobe e vaidosa aristocracia. O título já é uma contradição, pois na França de Molière, um "gentilhomme" (cavalheiro) era, por definição, um nascido nobre, sendo improvável existir um burguês de caráter nobre. Este espetáculo foi encenado pela primeira vez, em 1670, diante da corte do rei  Luís XIV.

Na versão do NUO, tanto os atores-cantores como os instrumentistas fazem parte da cena. A música é cantada em francês (legendada) com os diálogos em português. Na concepção de Paulo Maron, a encenação se aproxima da movimentação cênica da época em que a o texto foi escrito (século XVII). “Buscamos inspiração na commedia dell’arte para elucidar essa estética. Os figurinos também foram concebidos como esboços das roupas da época e a iluminação foi condicionada a alguns espaços, procurando reproduzir o clima da luz de velas”. Comenta o diretor.

Pioneiro no trabalho operístico com jovens, oriundos das mais diversas faculdades e escolas de música, o NUO é reconhecido pela interpretação e pelo forte trabalho corporal. O trabalho de formação artística vai além da música. Os jovens estudam interpretação e passam por preparação corporal para formar um grupo atuante com performance totalmente particular. Anualmente, duas montagens operísticas são realizadas com sucesso pela companhia.

Sinopse

A peça se passa inteiramente na casa de Jourdain, um burguês de meia idade cujo pai enriqueceu como comerciante de tecidos. Sua única meta é ascender socialmente e ser aceito como um cavalheiro aristocrata. Para isso encomenda roupas espalhafatosas, acreditando ser assim que um nobre se veste, e se empenha para aprender tudo que um nobre supostamente saberia, contratando professores de dança, música, filosofia e esgrima, apesar de sua idade avançada. Em suas tentativas, ele acaba sempre por fazer um papel ridículo, para desgosto de seus professores.

A Sra. Jourdain, sua esposa, vê a situação constrangedora do marido e lhe pede, sem obter sucesso, que retorne à vida despretensiosa de classe média. Um nobre aproveitador e sem dinheiro, chamado Dorante, associa-se a Jourdain, a quem odeia secretamente e adula em público, estimulando seus sonhos aristocráticos para conseguir que ele pague suas dívidas. Os sonhos de ascensão do protagonista ficam cada vez maiores e ele deseja casar sua filha Lucille com um nobre, mas ela está apaixonada por Cléonte, um rapaz de classe média. Proibido de se casar com sua amada, Cléonte, com a ajuda de seu criado Covielle, disfarça-se de filho do sultão da Turquia, apresenta-se a Jourdain e lhe promete um título de nobreza. Envaidecido, consente o casamento da filha com esse “monarca estrangeiro”.

Personagens / intérpretes

Monsieur Jourdain: Pedro Ometto (barítono). Madame Jourdain: Angélica Menezes (mezzo). Cleonte: Caio Oliveira (tenor). Covielle: Luis Fidelis (barítono). Lucille: Andrezza Reis (soprano). Dorimene: Isis Cunha (soprano). Conde Dorante: Ricardo Moraes (tenor). Professor de esgrima: Rodrigo Theodoro (baixo). Professor de dança: André Estevez (tenor). Professor de Filosofia: Paulo Bezzule (tenor). E participação de Eliane Gama (Nicole), Wesley Fernandez (Alfaiate), Paulo Maron (Professor de música) e Renata Matsuo (bailarina).

Espaço Núcleo

O Espaço Núcleo foi inaugurado em novembro de 2014, no Ipiranga. Em princípio, foi idealizado para abrigar as produções do próprio Núcleo Universitário de Ópera (NUO), diante a necessidade de espaços cênicos não convencionais para avançar com suas pesquisas e experimentos, mas o espaço está apto a receber trabalhos de outros grupos, como concertos, recitais e montagens de pequeno porte, além ensaios de espetáculos. “Identificamos que o desejo de levar espetáculos para locais diferentes dos tradicionais, especialmente no meio musical erudito, é um desejo compartilhado por muitos, por isso o Espaço Núcleo está aberto a todos”, comenta o diretor Paulo Maron. Mais de 600 mil reais foram investidos na construção da sede, soma advinda de recursos próprios de integrantes do NUO, além de apoio conquistado por financiamento coletivo (Catarse) feito pela Internet.

Ficha técnica

Espetáculo: O Burguês Nobre
Autor: Molière e Lully
Direção geral: Paulo Maron
Com: NUO - Núcleo Universitário de Ópera
Fugurinos, cenário e luz: Paulo Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Coreografia: Wesley Fernandez
Músicos: Camerata do Núcleo Universitário de Ópera
Solistas e coro: Núcleo Universitário de Ópera
Dias 14, 15, 21 e 22 de março
Sábado (às 20 horas) e domingo (às 18 horas)
Espaço Núcleo
Rua Belas Artes, 135. Ipiranga/SP (Metrô Alto do Ipiranga). Tel: (11) 99571-2947
Ingresso (preço único): R$ 25,00. Bilheteria: 1h antes da sessão (dinheiro e cheque).
Duração: 90 min. Classificação etária: 12 anos. Capacidade: 100 lugares
Acesso universal. Ar condicionado. www.facebook.com/nucleodeopera

Zezé Motta faz show grátis na CAIXA Cultural São Paulo

O espetáculo Negra Melodia celebra o Dia Internacional da Mulher.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta Zezé Motta nos dias 6, 7 e 8 de março, de sexta a dominho (às 19h15), com o show Negra Melodia, nome de seu mais recente CD, no qual faz um mergulho na obra de Luiz Melodia e Jards Macalé. 

O espetáculo (grátis) é patrocinado pela Caixa Econômica Federal. Os ingressos devem ser retirados a partir da 12 horas no dia de cada show.

Acompanhada pelos violonistas Pedro Braga e Zeppa Souza, o repertório mescla obras primas de Luiz Melodia (“Magrelinha”, “Fadas” e “Estácio, Holly Estácio”) e Jards Macalé (“Negra Melodia”, “Pano Pra Manga” e “Soluços”) com algumas músicas que marcaram a carreira da intérprete, como “Senhora Liberdade” (Wilson Moreira e Ney Lopes), “Muito Prazer Zezé” (Rita Lee e Roberto de Carvalho) e “Rita Baiana” (John Neschling e Geraldo Carneiro).

Outras canções completam o roteiro, entre elas: “O Sangue Não Nega” (Luis Melodia e Ricardo Augusto), “Anjo Exterminado” (Jards Macalé e Waly Salomão), “Começar pelo Recomeço” (L. Melodia e Torquato Neto), “Decisão” (L. Melodia e Sergio Mello), “Mal Secreto” (J. Macalé e Waly Salomão), “The Archaic Lonely Star Blues” (J. Macalé e Duda), “Vale Quanto Pesa” (L. Melodia) e “Divina Criatura” (L. Melodia e Papa Kid).

Zezé Motta é atriz de talento inquestionável, considerada por muitos como a rainha negra do Brasil. Seu ofício a levou aos grandes palcos, com inúmeras montagens teatrais e musicais, e aos melhores filmes (foram mais de 40 desde o antológico Xica da Silva, de Carlos Diegues, em 1976, que a projetou internacionalmente).  Ela fez história também na televisão, onde atuou em dezenas de novela e programas especiais. Atualmente está no ar em Boogie Oogie, novela da Rede Globo, vivendo Sebastiana, uma doméstica que ostenta o talento de saber cantar.

Zezé mudou-se com a família para o Rio de Janeiro quando tinha dois anos. Começou a carreira de atriz em 1967, estrelando a peça Roda-viva, de Chico Buarque. Em 1969, atuou em FígaroArena Canta Zumbi e A vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato. Em 1972, participou de Orfeu Negro e, em 1974, atuou em Godspell. A carreira de cantora teve inicio, em 1971, em casas noturnas paulistas. Entre 1975 e 1979, ela lançou três LPs, seguidos por outros três, na década de 80. Os mais recentes são: Chave dos Segredos (1995), Divina Saudade (2000) e Negra Melodia (2011). Outros nove compactos integram sua discografia.

Nesse primeiro momento da carreira, compositores do porte de Rita Lee e Moraes Moreira lhe cederam canções inéditas para gravar. Com sua voz forte e interpretação peculiar, Zezé imortalizou os clássicos “Trocando em Miúdos”, de Chico Buarque e Francis Hime, e “Pecado Original”, de Caetano Veloso, entre vários outros. E nesse momento também surgiu Luiz Melodia em sua vida musical, uma parceria que se mantém vibrante até hoje. Alguns anos mais tarde, Zezé lançou uma canção de Jards Macalé e Duda, chamada “Sem Essa”, que se tornou um marco em sua discografia.

Zezé Motta explica que os motivos para gravar o disco Negra Melodia, e mostrar esse show pelo Brasil, existem há muito tempo. “São canções de amor e fé, de guerra e paz, porque Melodia e Macalé são dois compositores dotados de personalidade ímpar”.

Serviço
Show: Zezé Motta
Em: Negra Melodia
Temporada: 06 a 08 de março de 2015
Horário: Sexta a domingo - às 19h15
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111 – Centro/SP
Informações: (11) 3321-4400
Ingressos: Grátis - Retirar na bilheteria no dia do espetáculo, a partir das 12h.
Duração: 60 min. Classificação: Livre. Capacidade: 80 lugares. Acesso universal.
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Sesc Campo Limpo tem shows com Siba, Gafieira João de Barro e Fávio Guimarães & Alamo Leal

fotos: Márcia Zoet / Divulgação / Renata Duarte
Neste fim de semana, o Sesc Campo Limpo promove shows gratuitos para todos os gostos. No dia 20 de fevereiro (sexta, às 20 horas) o grupo Gafieira João de Barro promete colocar o público para dançar ao som contagiante de releituras de grandes compositores brasileiros. No dia 21 (sábado, às 20 horas), Siba chega com Azougue Vapor: maracatu, ciranda e música elétrica com participação de mestres da cultura popular. Já no dia 22 (domingo, às 19 horas), o som do blues invade a Unidade com o gaitista Flávio Guimarães e o violonista Alamo Leal.

Gafieira João de Barro 
apresenta show dançante 

Com trabalho voltado à releitura de importantes obras da música brasileira, principalmente do choro e do samba, o Gafieira João de Barro se apresenta no dia 20 de fevereiro, sexta-feira, no Sesc Campo Limpo, às 20 horas, com ingressos grátis.

No clima e no suíngue de sambas de compositores e intérpretes consagrados - como João Bosco e Elis Regina, além dos clássicos da gafieira - os integrantes se dividem nos improvisos e interpretações eletrizantes com arranjos elaborados especialmente para a banda. A apresentação é contagiante e leva o público a dançar.

Entre as canções do roteiro, destaque para “Deixa o Breque pra Mim” (Altamiro Carrilho), “Feira de Mangaio” (Sivuca), “Malandro JB” (João Nogueira), “Upa Neguinho” (Edu Lobo) e “Ladeira da Preguiça” (Gilberto Gil).

O João de Barro, liderado por André Bachur e Pedro Bruschi, é formado por músicos em sua maioria formados na USP e Unicamp. Cada apresentação tem uma formação diferente, de acordo com perfil do público e dos espaços. Seu repertório explora as raízes da música popular brasileira e visita os gêneros tradicionais que contribuíram para a formação da identidade musical do país. A principal característica do trabalho está no toque contemporâneo dos arranjos.

Para a versão “gafieira” do show apresentado no Sesc Campo Limpo, além Pedro Bruschi (violão 7 cordas e guitarra),  André Bachur (bandolim), o grupo conta com apoio de outros músicos. No palco, estão também os instrumentistas Pedro Henning (bateria) e Kiko Woiski (contrabaixo), o trio de metais formado por Luis Leme (flauta e sax), Ed Woiski (trompete) e Edinaldo Santos (trombone), e o cantor Zé Leônidas, com voz e bossa, comandando o espetáculo.

Link / apresentação do grupo: https://www.youtube.com/watch?v=dH0ESSmelfc

GAFIEIRA JOÃO DE BARRO
20 de fevereiro. Sexta, às 20 horas
Grátis. Livre. Duração: 60 minutos.

Cantor pernambucano SIBA mostra
show Azougue Vapor com convidados

Ex-integrante do grupo Mestre Ambrósio, o cantor pernambucano Siba apresenta o show, Azougue Vapor, no dia 21 de fevereiro, sábado, às 20 horas, no Sesc Campo Limpo, com entrada franca.

O espetáculo, que une a tradição dos mestres da cultura popular com a música elétrica, tem participação especial do Mestre Cirandeiro João Limoeiro e do Mestre de Maracatu João Paulo, de Pernambuco.

Azougue Vapor é um show elétrico e dançante, tendo a poesia rimada como alma e a música de rua como matéria prima. O artista se apresenta acompanhado por três músicos pernambucanos (Caçapa na guitarra, Leandro Gervázio na tuba, Mestre Nico na percussão) e um mineiro (Antonio Loureiro na bateria).

O projeto foi lançado em 2014, depois dos bem sucedidos discos Fuloresta do Samba (2003), Siba e Barachinha-No Baque Solto Somente (2004), Poetas da Mata Norte (seis CDs, 2005) e Toda Vez Que Eu Dou Um Passo o Mundo Sai do Lugar (2008). Com Azougue Vapor Siba retoma e reconstrói seu histórico de colaborações com artistas das tradições poético-musicais da Zona da Mata de Pernambuco.

João Limoeiro, Cirandeiro de Carpina (PE), é um dos mais importantes poetas da Zona da Mata Norte. Além de atuar, há muitos anos, como Mestre do Maracatu Leão Vencedor de Carpina, seu nome é quase sinônimo do estilo ao qual dedicou toda sua vida, a Ciranda.

João Paulo é Mestre de Maracatu de Baque Solto de Nazaré da Mata (PE) e também comanda o Leão Misterioso. Com mais de 20 anos de atuação, tem enorme reconhecimento local por seu histórico de sambadas, desafio de rima que dura uma noite inteira e requer enorme capacidade de improviso e resistência.

“Este projeto é um novo mergulho intenso na música e poética da Zona da Mata Norte de Pernambuco, tendo como parceiros dois artistas importantíssimos para a região. Ao mesmo tempo, ao procurar a síntese entre o ‘azougue’ das guitarras do álbum Avante com o ‘vapor’ dos ritmos da música de rua e da poética característicos da ‘Fuloresta’, me sinto avançando na direção que deve  tomar um novo trabalho”. Comenta Siba.

SIBA em Azougue Vapor 
Dia 21 de fevereiro, sábado, às 20 horas
Grátis. Duração: 60 minutos.  Classificação: Livre

Flávio Guimarães e Alamo Leal
tocam blues no Sesc Campo Limpo

 O duo Flávio Guimarães e Alamo Leal mostra a arte do entrosamento entre a gaita e o violão acústico no dia 22 de fevereiro, domingo, às 19 horas, no Sesc Campo Limpo, com o show Ain’t no Strangers Here.

O espetáculo conta com o tempero da voz de Alamo, dono de timbre e interpretação genuína de um experiente bluesman. Flávio também interpreta algumas músicas com autenticidade e fidelidade estilo. O show tem ainda o talento de Marcos Klis no contrabaixo acústico. 

Ambos apaixonados pelo som acústico e fãs dos criadores do estilo chamado delta blues, iniciaram uma parceria que resultou no show e CD Ain’t No Strangers Here. As músicas “Brown Black and White” (Big Bill Broonzy), “Shake Your Hips” (Slim Harpo) e “Bad Luck” (Charlie Musselwhite) são destaques no set list.

Flávio Guimarães é um dos grandes nomes do blues brasileiro, fundador do grupo Blues Etílicos e uma das maiores referências da gaita blues do País. Possui a maior discografia de um artista brasileiro de blues com 18 CDs (oito álbuns de carreira solo e outros 10 com o Blues Etílicos).  Seu CD mais recente, Flávio Guimarães and Friends, traz participação de Steve Guyger, Charlie Musselwhite, Gary Smith, Joe Filisko e da banda Rick Estrin and the Nightcats, ícones do blues americano. O músico já gravou com Alceu Valença, Cássia Eller, Ed Motta, Fernanda Abreu, Luiz Melodia, Paulo Moura, Renato Russo, Rita Lee, Titãs e Zélia Duncan, entre outros. Fez show de abertura para B. B. King e Robert Cray, além de compartilhar o palco com algumas lendas vivas do blues como Buddy Guy, Sugar Blue e Taj Mahal.

Alamo Leal é um músico brasileiro de blues que construiu sua carreira na Europa, onde residiu mais de 30 anos. Seu primeiro CD, Rythm Oil (Armadillo-Records, 1998), foi escolhido o álbum do ano pela revista inglesa Blueprint. Realizou diversos shows e participou de festivais com o lendário Funk Master e com Pee Wee Ellis, saxofonista de James Brown e Van Morrison. De 1995 até 2005, morando entre Paris e Londres, tocou em festivais na Europa, dividindo o palco com alguns gigantes como Luther Allison, Bernard Allison, Larry Garner, Clarence Gatemouth Brown, Otis Grand, Paul Lamb e Joe Louis Walker. Alamo também tocou nos EUA com Louis Mr. Bo’ Collins, guitarrista de John Lee Hooker nos anos 50. Voltando ao Brasil, em 2006, lançou um álbum homônimo.


FLÁVIO GUIMARÃES E ALAMO LEAL
22 de fevereiro. Domingo, às 19 horas
Grátis. Livre. Duração: 60 minutos. 

SERVIÇO
Sesc Campo Limpo
Horário da Unidade: Terça a sábado (13h às 22h). Domingos e feriados (11h às 20h)
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
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