sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Mostra de Teatro de São Miguel Paulista segue até 2 de dezembro na zona leste


Teatro vem ocupando o bairro de São Miguel Paulista, desde o dia 23/11, com espetáculos e intervenções poéticas na 11ª edição da Mostra realizada pelo Buraco d’Oráculo.

Relampião -foto divulgação 
Nos dias 1º e 2 de dezembro, acontece na zona leste de São Paulo o último final de semana da XI Mostra de Teatro de São Miguel Paulista com apresentações na  Praça Guanambi (Parque Cruzeiro do Sul), localizada bairro que dá nome à mostra.

A programação (grátis) é diversificada, compondo um painel do teatro de rua nacional ao reunir grupos do nordeste, sul e sudeste, incluindo companhias da capital, região metropolitana e interior paulista. O evento tem ainda participação de artistas populares da região - Andrio Cândido e Rafael Carnevalli - que, entre um espetáculo e outro, fazem intervenções poéticas, seja declamando ou lançando livros. O ator e palhaço J.E. Tico faz as mediações durante os eventos.

A Mostra teve início no dia 23/11, com espetáculos na Praça Fortunato Silveira. E a Praça Guanambi recebe os espetáculos dos dias 1º e 2/12 com os grupos: Exercito Contra Nada (El General), Brava Companhia (Show do Pimpão) e Teatro Contadores de Mentira (Rito Anti-carnificina), de São Paulo, além do grupo gaúcho Ritornelo (Faixa de Graça), do capixaba Circo Teatro Capixaba (Palhaços: Patifes ou Herois?) e, fechando a Mostra, o pernambucano Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel (Polo Marginal – Opereta de Rua).

Idealizada e realizada pelo grupo O Buraco d’Oráculo, desde 2002, a Mostra chega à sua décima primeira edição como uma atividade do projeto Buraco 20 Anos: da (r)existência na rua à poesia em cena, contemplado pela 32ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. O projeto celebra duas décadas de atuação do grupo com a realização de diversas atividades, entre circulação, pesquisa, atividades formativas e a XI Mostra de Teatro de São Miguel Paulista.

Local 2: Praça Guanambi
Parque Cruzeiro do Sul. São Miguel Paulista. SP/SP (altura do nº 7500 da Av. São Miguel, próximo ao hospital Independência).
Dias 1º e 2 de dezembro
Sábado (às 15h, 17h e 18h) e domingo (às 15h, 16h30 e 18h)
Grátis (espetáculos ao ar livre). Recomendação: Livre

INFORMAÇÕES – XI Mostra de Teatro de São Miguel Paulista
Tel: (11) 98152-4483 / (11) 99565-2507.  buracodoraculo@gmail.com

1º de dezembro - Sábado
15h - Circo Teatro Capixaba (Divino de São Lourenço/ES): Palhaços: Patifes ou Heróis? (50 min)
17h - Exercito Contra Nada (São Paulo/SP): El General (50 min)
18h - Contadores de Mentira (Suzano/SP): Rito Anti-carnificina (40 min)

2 de dezembro - Domingo
15h - Grupo Ritornelo (Passo Fundo/RS): Faixa de Graça (50 min)
16h30 - Brava Cia. (São Paulo/SP): Show do Pimpão (50 min)
18h - Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel (Recife /PE): Polo Marginal – Opereta de Rua (50 min)

OS ESPETÁCULOS

Palhaços: Patifes ou Heróis? - com Circo Teatro Capixaba (1/12, às 15h) - Três paspalhos se revezam em números e truques em uma alusão clara aos shows de variedades e cabarés. A cada número, vão revelando, por meio de erros toscos, o segredo de cada truque, até que, pressionados pelo público, buscam realizar um número realmente arriscado. Resta saber qual dos três será o escolhido. Ficha técnica - Dramaturgia coletiva. Atuação: Flávio Gomes (Xipoca), Thiago Araújo (pindaíba) e William Rodrigues (Xenxen). Figurino: Flávio Gomes, Thiago Araújo e William Rodrigues. Coordenação e produção: William Rodrigues. Canções: o grupo.

El General – com Exercito Contra Nada (1/12, às 17h) - O enredo mostra um palhaço que entra em apuros quando percebe que é hora do show. Até que dentro, diante da fantasia, se diante da vida que finda, ele mergulha na própria imaginação e descobre a possibilidade de transformar-se no que quiser. Quem surge é El General, um soldado perdido, talvez dos tempos de Philip Astley, quando esse capitão transformou seu exército em circo. Assim, surge o Exército Contra Nada, em homenagem as pessoas que defenderam a liberdade e àquelas que transformaram seu potencial de guerra em potência de vida. O palhaço transforma. Transforma o problema em diversão. Junta o poder de encontrar ânimo nas adversidades com a capacidade de reagir a elas e viver com prazer. A peça mostra que, com muito pouco, somos capazes de celebrar as diferenças e fazer com que cada momento seja único e imprevisível. Ficha técnica - Direção e atuação: Rafael de Barros. Operação de som: Augusto Figliaggi. Filmagens: Hélio Pisca, Kauê Beltrame Neves e Renan Perobelli.  Direção de imagem: Renan Perobelli. Produção: Rafael de Barros.

Rito Anti-carnificina - com Teatro Contadores de Mentira (1/12, às 18h) – O espetáculo é um rito onde se reúnem brincantes de diversas origens. Eles trazem a diversidade e celebram este encontro onde todos têm a missão de festejar em comunhão, de mãos dadas para bailar em comemoração à pluralidade. Ficha técnica - Criação coletiva. Direção: Cleiton Pereira. Elenco: Alessandro Silva, Cleiton Pereira, Daniele Santana, Kaique Costa, Matheus Borges, Narany Mireya, Pamella Carmo, Samuel Vital, Silas Xavier e Vanessa Oliveira.

Faixa de Graça - com Grupo Ritornelo (2/12, às 15h) - O espetáculo Faixa de Graça leva para a rua os palhaços Canela e Eustáquio que, desgarrados no mundo, partem na busca de uma nova terra. Caminhando e tombando, tornando a tombar, decidem fundar um novo país. Por meio do olhar ingênuo e transgressor do palhaço, a dupla procura por uma nova realidade onde alegria, brincadeira e felicidade sejam elementos fundamentais na construção desse novo território. Ficha técnica - Palhaços: Miraldi Junior (Canela) e Guto Pasini (Eustáquio). Dramaturgia e encenação: Richard Riguetti. Figurinos e adereços: Bethinha Mânica e Glória Fauth. Criação de texto: Miraldi Junior. Comunicação: Ana Paula Martini. Assistência de produção: Guto Pasini e Miraldi Junior. Parceria: Grupo Off-Sina. Realização: Grupo Ritornelo de Teatro. Música: Desgarrados (de Mario Barbará). Violão: Giancarlo Rota.

Show do Pimpão - com Brava Companhia (2/12, às 16h30) - Show do Pimpão é uma intervenção cênica (ou cínica) situada em uma localidade qualquer da periferia do capitalismo, onde três miseráveis artistas se juntam para tentar arrecadar algum numerário que lhes garanta a refeição do dia. Em tempos de crise, fazer graça com a própria desgraça foi a alternativa que lhes restou como forma de sobrevivência. E se o show não lhes rende o suficiente para comer, ao menos o barulho das risadas do público ajuda a abafar o ronco dos seus estômagos vazios, enquanto tentam esquecer a própria desnutrição. Seria trágico, se não fosse cômico. Ficha técnica - Criação: Brava Companhia. Direção e Dramaturgia Ademir de Almeida.Direção Musical Joel Carozzi. Atores: Fábio Resende, Max Raimundo e Márcio Rodrigues. Figurino: Cris Lima, Márcio Rodrigues e Rafaela Carneiro. Cenário: Joel Carozzi, Márcio Rodrigues e Sérgio Carozzi. Design gráfico: Ademir de Almeida. Fotos: Fábio Hirata e Fernando Solidade. Produção: Kátia Alves.

Polo Marginal - Opereta de Rua - com Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel (2/12, às 18h) - Opereta de rua, o espetáculo Polo Marginal conta a história de um grupo de saltimbancos que decidem aportar no centro da cidade, trazendo a força da poesia e da música como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada um. Com poemas fortes e lancinantes, o espetáculo propõe uma radiografia dos problemas observados nos grandes centros urbanos. No início, os personagens falam da relação do homem com o mar, os rios, a atmosfera do cotidiano, o cheiro do mangue, de vida. No segundo momento, usando versos ora livres ora rimados, eles declaram sua paixão pela poesia, dramatizando em espaços abertos, em monólogos que falam das temáticas da poesia como solidão, tristeza, fugacidade. Fechando a história, mostram o homem contemporâneo com suas angústias, seus medos, por meio de uma procissão. Ficha técnica - Da obra do poeta Marco Polo Guimarães. Roteiro e encenação: Carlos Salles (in memoriam). Direção artística e assistência de direção: Rodrigo Torres. Direção musical: Walgrene Agra. Elenco: Anderson Porcino, Chico Vieira, Erico Barreto, Franklin Moura (Buda), Roberta Lúcia, Rodrigo Torres, Sandro Sant’na e Walgrene Agra. Designer gráfico: Java Araújo. Figurino e adereços: Gê Domingues (in memoriam). Maquiagem: o grupo. Contrarregra: Josi Rodrigues. Assistência de produção: Josi Rodrigues. Produção executiva: Walgrene Agra. Coordenação de produção: Rodrigo Torres. Produção: Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel.

J. E. Tico (mestre de cerônia) - O ator, bonequeiro e palhaço. Teve sua estreia durante a 2ª Edição da Mostra de Teatro de São Miguel Paulista, em 2004. Sempre esteve presente na programação fazendo breves intervenções inspiradas nos brinquedos populares.

Andrio Cândido (intervenção) - Ator, poeta, escritor e produtor. Formado em Historia (Universidade Guarulhos) e Técnicas em Artes do Palco (Senac), Andrio Cândido é artista da periferia de São Paulo que dialoga com múltiplas linguagens. Fundou o projeto Filhos de Ururaí, com o qual realiza intervenções poéticas nos vagões de trens da CPTM e Metrô. Atualmente, circula pela cidade exibindo o filme Um Salve Doutor, além de realizar formações, palestras e rodas de conversa sobre produção cultural periférica, literatura & cultura negra e divulgar seu primeiro livro de poesias, Dente de Leão.

Rafael Carnevalli (intervenção) - Escritor, poeta, professor e oficineiro. Nascido e criado em São Miguel Paulista, atua nos movimentos culturais, desde 2012, mesmo ano em que fundou o grupo de intervenções poéticas Hospício Cultural que, hoje, é um grupo literário no Facebook com mais de 12 mil membros. Em março de 2013, junto com outros artistas da região, iniciou o Movimento Aliança da Praça (MAP) que realiza mensalmente o tradicional Sarau da Praça, na histórica Praça do Forró.  Ministra a oficina Ensino Di Verso, que dialoga com a literatura e expressão corporal. Autor dos livros Amador, Amadorzine e Maloca, publicados de forma independente.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Companhia de Danças de Diadema homenageia Ivonice Satie no 21º Cirandança


Três dias de apresentações grátis reúnem mais de 750 participantes, entre alunos, artistas orientadores e agentes culturais, com sessão também no dia do aniversário de Diadema (8/12).

Em 2018, o Cirandança, tradicional evento na cidade de Diadema, traz o tema Satie, uma homenagem à bailarina, coreógrafa e fundadora da Companhia de Danças de Diadema, Ivonice Satie (1950-2008), no ano que marca os 10 anos de sua morte.

As apresentações acontecem nos dias 7, 8, 9 de dezembro – sexta-feira (às 20h), sábado e domingo (às 19h) – no Teatro Clara Nunes (Centro Cultural Diadema). Os espetáculos, bem como o elenco, são diferentes a cada dia da programação. A entrada é franca.

O evento encerra as atividades do Programa de Oficinas de Dança desenvolvido, durante todo o ano, pela Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, e ministradas pelos bailarinos educadores da Companhia de Danças de Diadema. “O desejo de reunir os participantes desse projeto nasceu há 21 anos e vem se concretizando, anualmente, com a realização do Cirandança”, comenta a diretora da Companhia, Ana Bottosso.

Bottosso explica que o enredo do espetáculo Satie, performado pelo grande elenco do Cirandança, parte do sonho da criança de Ivonice em ser bailarina e passa por momentos importantes de sua trajetória até a criação da Companhia de Danças de Diadema.

O 21º Cirandança envolve cerca de 750 pessoas: alunos de todas as faixas etárias (crianças com mais de seis anos, jovens, adultos e idosos - todos participantes das oficinas), artistas orientadores da Companhia e agentes dos centros culturais da cidade, além de centenas de familiares e amigos dos alunos que lotam a plateia em todas as apresentações, completando esse espetáculo. 

A cada edição, um tema é eleito para o desenvolvimento das coreografias e cada turma mostra no palco, pelos movimentos da dança, o resultado da inspiração ou leitura feita. Entre os temas que já nortearam o Cirandança nesses 21 anos estão: Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Menino Maluquinho e Charlie Chaplin, entre outros.

A concepção e criação dos espetáculos contam com participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e aprendizado de vida de cada um. Durante as oficinas de dança, eles também recebem orientações sobre todo universo de um espetáculo, como noções de iluminação e trilha sonora, iniciação em posicionamento no palco, criação de figurino e acessórios cênicos e relação com a plateia. O Cirandança dá aos alunos a oportunidade de mostrar o resultado das oficinas de dança com o requinte de se apresentarem no palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes.

A realização do Cirandança é da Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema por meio do ProAc ICMS, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. O projeto conta também com o apoio cultural da Waelzholz Brasmetal, Fisio&Forma e Capézio

Ivonice Satie - Filha de imigrantes japoneses, Ivonice iniciou os estudos de dança, aos nove anos, na Escola Municipal de Bailado de São Paulo. Integrou o Corpo de Baile do Theatro Municipal de São Paulo, por 14 anos. Foi bailarina e assistente de coreografia do Ballet du Grand Théatre de Genève e diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo, onde criou a Cia. 2 (para bailarinos veteranos). Trabalhou como coreógrafa convidada em companhias na França, Alemanha, Croácia, Suíça, Estados Unidos e Portugal. Idealizou e fundou, junto à prefeitura, a Companhia de Danças de Diadema, em 1995, na qual permaneceu como diretora até 2003. Premiada internacionalmente, Ivonice Satie faleceu em 13 de agosto de 2008, aos 57 anos, vítima de câncer.
 
Ficha técnica - Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de produção: Daniela Garcia e Jeh Salles. Artistas orientadores: Ana Bottosso, Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Elton de Souza, Keila Akemi, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Iluminação: Cleiton Martins de Freitas, Ingrid Helena e Companhia de Danças de Diadema. Sonoplastia: José de Paula Diniz (Maravilha) e Companhia de Danças de Diadema. Cenário e adereços: Companhia de Danças de Diadema. Vídeo cenário: Leonardo Carvajal. Filmagem e edição: Cristina Ávila. Art designer: Márcio Edison.

Serviço

Espetáculo: Cirandança – Satie
Com alunos do Programa de Oficinas de Danças de Diadema & Companhia de Danças de Diadema
Dias 7, 8 e 9 de dezembro de 2017
Sexta (às 20h). Sábado e domingo (às 19h)
Centro Cultural Diadema - Teatro Clara Nunes
Rua Graciosa, 300. Centro, Diadema. Tel: (11) 4056-3366
Entrada franca (chegar com 1h de antecedência) – Classificação: Livre. 370 lugares


Sesc Belenzinho é palco para apresentação de Eu Outro com Cia. Fragmentos de Dança


Eu Outro (foto e Leo Llin)
Nos dias 30 de novembro, 01 e 02 de dezembro, o Sesc Belenzinho recebe o espetáculo Eu Outro, montagem da Cia. Fragmento de Dança. As apresentações são sexta e sábado, às 20h, e domingo às 17h.

O espetáculo tem direção e coreografia assinadas por Vanessa Macedo que também está em cena ao lado dos outros intérpretes: Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Letícia Mantovani e Maitê Molnar.
                                                                                                   
O espetáculo de dança contemporânea parte da investigação de um procedimento que a companhia nomeia como ‘dança depoimento’, no qual invade, expõe e divide ambientes íntimos, não somente para falar de si, mas para tornar-se o outro. O espetáculo busca sondar o que arte e vida dizem uma sobre a outra e de que forma memórias não são propriedades exatamente privadas. Assuntos como sexualidade, gênero e instinto atravessaram o processo criativo numa perspectiva da alteridade - quem é o outro que olho e me olha? Quem é o outro de mim mesmo?

O processo Eu Outro é fruto do Projeto Atravessamentos, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo. Estreou e ficou em cartaz na ocupação Encontros na Cena Depoimento, na Funarte SP, em dezembro de 2017.

Dirigida por Vanessa Macedo e sediada em São Paulo, a Cia. Fragmento de Dança desenvolve pesquisa e criação em dança contemporânea, desde 2002, já tendo 15 montagens em sua trajetória. Na busca por uma dança teatralizada, preocupa-se com a construção de uma dramaturgia do corpo e da cena coerente com os temas pesquisados. Suas criações são marcadas pela inspiração em artistas, obras e conteúdos, especialmente, confessionais. A partir do tema, discute as relações vividas pelo homem - ser social e ser solitário. A companhia constrói vocabulário de movimento próprio que visa uma estética dramatúrgica autoral.

Ficha técnica - Coreografia e direção: Vanessa Macedo. Assistente de coreografia: Maitê Molnar. Intérpretes: Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Letícia Mantovani, Maitê Molnar e Vanessa Macedo. Luz: André Prado.  Voz, violão e percussão: Daniela Moraes. Músicas (Wicked Game e Antiphon): Hodie Christus Natus Est. Figurino: Daíse Neves e Cia. Fragmento de Dança. Máscaras: Wander Rodrigues. Assistente de máscaras: Gab Menacho. Vídeos: Leo Lin e Chico Rosa. Preparação corporal: Paola Higa e Vanessa Macedo. Produção executiva: AnaCris Medina.

Serviço

Espetáculo/dança: Eu Outro
Com a Cia. Fragmento de Dança
Data: 30 de novembro e 01 e 02 de dezembro
Horários: sexta e sábado, às 20h, e domingo às 17h
Local: Sala de Espetáculos II (90 lugares)
Não recomendado para menores de 16. Duração: 70 minutos.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: Para espetáculos com venda de ingressos após as 17h: R$ 15,00 (não matriculado); R$ 7,50 (credencial plena no Sesc - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Projeto Álbum do Sesc Belenzinho traz Ednardo e seu Romance do Pavão Mysteriozo de 1974


O cearense Ednardo apresenta, na íntegra, seu primeiro e mais famoso disco, Romance do Pavão Mysteriozo, no Sesc Belenzinho, nos dias 1º e 2 de dezembro, sábado, às 21h, e domingo, às 18h. O show integra o projeto Álbum da unidade, que visa remontar a memória da música brasileira por meio de registros fonográficos.

Ednardo recria, mais de quatro décadas depois, o show do álbum, lançado em 1974, que consagrou sua carreira. Além de Pavão Mysteriozo, o álbum apresentado tem outros sucessos como Artigo 26, Carneiro (parceria com Augusto Pontes) e À Palo Seco (de Belchior). Completam o repertório: Avião de Papel, Mais Um Frevinho Danado, Ausência, Varal (parceria com Cabral), Dorothy Lamour (Petrúcio Maia e Fausto Nilo), Desembarque, Trem do Interior (com Fausto Nilo), Alazão (Clarões) (com Brandão) e Água Grande. O artista apresenta-se acompanhado por uma banda com sete músicos.

Ednardo - Ednardo é músico, cantor, compositor, produtor, arranjador e cineasta (assina o filme Cauim). Deu início a sua história na música, em 1968, cantando em bares, clubes, saraus, festivais e programas de televisão. Em 1976, ficou conhecido em todo o país quando Pavão Mysterioso entrou na trilha sonora da novela Saramandaia, da TV Globo. Ao longo da carreira, são mais de 450 obras musicais distribuídas em 15 discos originais, 15 compilações, especiais de televisão e trilhas para cinema, teatro e novelas. Suas músicas tocam em vários países, entre eles Portugal, Espanha, França, Japão, Israel, Alemanha, Itália, Holanda, Argentina, Uruguai, Cuba, México e em comunidades latino-americanas nos EUA. Mais de 50 intérpretes gravaram composições de Ednardo: Elba Ramalho, Fagner, Belchior, Ney Matogrosso, Paul Mauriat, Amelinha, Ceumar, Cláudio Lins, Inti-Aymará & Nacha, Nonato Luiz, Renato Aragão, Eliana Pittman, Mona Gadelha, Moisés Santana, Terramérica, Mawaca e muitos outros. Seu trabalho mais recente é o DVD duplo 40 anos de Canção, lançado em 2015.

Show: Ednardo
Data: 1 e 2 de dezembro
Horários: sábado, às 21h, e domingo, às 18h
Local: Teatro (392 lugares).
Não recomendado para menores de 12. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Venda no Portal e unidades do Sesc. Limite de 2 ingressos p/ pessoa.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700


As Irmãs Siamesas encerra temporada no Aliança Francesa dia 2 de dezembro


O espetáculo As Irmãs Siamesas, texto de José Rubens Siqueira interpretado por Cinthya Hussey e Nara Marques, encerra temporada no dia 2 de dezembro, domingo, no Teatro Aliança Francesa, às 19h. A peça dirigida por Sébastien Brottet-Michel, diretor francês e ator do Théâtre du Soleil - revela a complexidade e ternura da alma feminina, inserida na relação familiar, a partir do reencontro de duas irmãs, após a morte da mãe.

As Irmãs Siamesas foi escrita em 1986, rendendo o Prêmio APCA de Melhor Autor a Siqueira. As particularidades da alma humana, a personalidade e a individualidade aparecem de forma natural e contundente no reencontro de Marta e Maria.

A morte da mãe provoca o encontro e o confronto entre Marta, a irmã mais velha e cuidadora da mãe, e Maria, que partiu para uma vida nova em São Paulo. Frias e distantes, elas entram em casa envoltas pelo incômodo da presença uma da outra e precisam reaprender a se comunicar. As lembranças são inevitáveis. Cada memória vem carregada de rancor, mágoa, acusação ou mesmo ternura, leveza e humor. O passado é o fantasma de Marta que acredita não ter tido a oportunidade de ser feliz, obrigada a permanecer numa cidade do interior, carregando a responsabilidade da mãe doente sem opção de viver a própria vida. Agora, sente-se ainda mais perdida, sem a mãe e sem o filho que vive fora do país.

É preciso restabelecer os laços, a ligação fraterna que se perdeu. Os diálogos evoluem na mesma proporção das emoções. A muralha vai sendo transposta à medida que as questões vão sendo expostas, colocando-as numa posição de maior proximidade. O encontro é permeado por momentos de ternura e delicadeza, outros de raiva e até violência, até revelar os detalhes da vida de cada uma.

A magia de As Irmãs Siamesas está na simplicidade em como apresenta duas personalidades tão distintas na superficialidade e tão similares no íntimo. O afeto é o frágil elo que une Marta - mulher forte, severa, amarga e retraída, mas que comove por sua naturalidade - e Maria - jovem urbana, ousada, instintiva e de alma livre. Ao espectador cabe a imersão nessa história sensível que discute o tempo por meio das relações familiares e das consequências das escolhas do passado, ampliado pela ótica do feminino.

Sobre a direção, Sébastien Brottet-Michel diz que o fundamental é expor as características das personagens. “O caminho não é a busca psicológica dessas características, mas a imaginação, tanto a minha quanto a das atrizes, sobre o que é necessário para contar a história. O corpo do ator deve ser uma entidade que recebe a personagem; o psicológico vem pelo estado do corpo e da imaginação”. Sébastien afirma que não importa a interpretação propriamente dita, mas o fato de que as atrizes vivam, literalmente, as mulheres do texto com a máxima verdade. Segundo ele, o espectador precisa ler o corpo do ator a partir da possibilidade que o ator lhe dá. “Buscamos pelo melhor momento, pelo estado que trouxe a verdade para encantar a realidade por meio do deslocamento poético. Isto é percebido pela respiração, pela tensão interior. A emoção vem das descobertas em cena. E o drama é vivo: oferece-nos estados e diferentes possibilidades”. E com relação ao texto de José Rubens, o diretor diz que espera que o público se reconheça nas personagens, pois “o luto é inerente a todos, e a morte do pai ou da mãe é como um muro que desaba, trazendo a consciência da nossa própria finitude”.

O Brasil não é novidade para o diretor Sébastien Brottet-Michel. Há 10 anos, ele se apresenta no país com o Théâtre du Soleil. “Cinthya e eu estivemos juntos em vários projetos, sempre pensamos em realizar um espetáculo e agora aconteceu”. Para Cinthya Hussey, a direção de Sébastien fez um ajuste fino na obra de José Rubens Siqueira que se encaixa perfeitamente nas emoções das cenas. “A preparação foi um trabalho muito difícil e muito rico até chegarmos ao ponto pretendido por ele; aquele ponto onde o corpo diz uma coisa e o texto diz outra. E o coração? Ele também diz outra coisa”, comenta a atriz.

Cinthya conta que teve contato com o texto, em 2005, e já pensava em montá-lo. Fez algumas leituras e, em 2009, conheceu Nara, passando a compartilhar com ela, desde então, o desejo de levar As Irmãs Siamesas para o palco. “Pensei em Sébastien para dirigir essa peça porque admiro a forma como ele nos traz as imagens, fazendo a transição do real para o poético. Ele nos guia e nos insere no universo proposto pelo autor sem precisar do realismo material, penetrando nas camadas mais profundas das personagens”, revela a atriz.

Para Nara Marques, ter um texto brasileiro encenado com um olhar europeu é um privilégio, depois de anos à espera de concretizar esse sonho. Ela conta que, para ela, o trabalho foi muito desafiador e a tirou da zona de conforto: “Sébastien me pediu para transpor a vida, transpor o realismo para dentro da poesia e só assim cheguei a um lugar que eu não conhecia”. E completa afirmando que “esse processo foi fundamental para potencializar um texto cheio de humanidade e intensidade nas relações”.

E o autor José Rubens Siqueira também fala sobre a montagem de seu texto, mais de 20 anos após ser concebido. “Sempre que um autor vê seus personagens saltarem da página e ganharem corpo e voz sobre o palco, renova-se a fé na arte como instrumento de mudança pessoal e social. A sensibilidade e coragem dessa equipe jovem e talentosa é um alento neste momento sombrio que vivemos”.

A cenografia de As Irmãs Siamesas, assinada por Marisa Rebollo, também é cheia de poesia e foge do realismo: apresenta um baú dentro de outro baú para transparecer as diversas camadas da relação entre as irmãs. O baú é a simbologia da mãe, da vida, da morte, podendo representar as prisões internas, as lembranças guardadas, o túmulo. O estado interior das personagens é potencializado pela iluminação de Rodrigo Alves (Salsicha) e pela trilha sonora original de Wayne Hussey, conhecido cantor, guitarrista e compositor da banda inglesa The Mission.

Ficha técnica - Texto: José Rubens Siqueira. Direção: Sébastien Brottet-Michel. Elenco: Cinthya Hussey e Nara Marques. Cenografia: Marisa Rebollo. Figurino e Visagismo: Kene Heuser. Iluminação: Rodrigo Alves ‘Salsicha’. Trilha sonora e sonoplastia: Wayne Hussey. Produção executiva: Maristela Bueno. Assistente de direção: Thiago Lima. Assistente de produção: Sabrina Nask. Assistente de figurino: Léo Sgarbo. Cenotécnica: Armazém Cenográfico. Design gráfico: Francisco Júnior (Juh Ninho). Fotografia: Heloísa Bortz. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção: Daniel Torrieri Baldi. Realização: Ecoman Produções Artísticas

Espetáculo: As Irmãs Siamesas
Temporada: 5 de outubro a 2 de dezembro de 2018
Horários: sextas e sábados (às 20h30) e domingos (às 19h)
Duração: 80 min. Gênero: Drama. Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 40,00 (meia entrada: R$ 20,00). Bilheteria: 2h antes das sessões

Teatro Aliança Francesa
Rua Gen. Jardim, 182 - Vila Buarque. São Paulo - SP
Telefone: (11) 3572-2379
230 lugares. Ar condicionado. Acessibilidade.

Fotos de Heloisa Bortz

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Cantora trans Candy Mel participa de bate-papo musical no Sesc Belenzinho


No dia 29 de novembro, em consonância com o Mês da Consciência Negra, o projeto Transversando do Sesc Belenzinho recebe Candy Mel, cantora transgênera negra, para um bate-papo musical. O encontro, que acontece na Comedoria da unidade, às 20 horas, com entrada grátis, tem ainda participação da cantora angolana Jéssica Areias.

O Transversando, iniciado em 2017, convida personalidades do mundo LGBTQI para falar sobre suas trajetórias como ícones de resistência, inseridas na cultura contemporânea. Os depoimentos e as conversas, sempre abertos ao público, são alternados com música ao vivo de artistas que acompanham essas experiências.

Candy - ex-integrante da Banda Uó, na qual permaneceu de 2011 a 2018 - fala de sua trajetória artística, evidenciado sua condição de genro e raça. A intérprete fala também sobre a luta para conseguir retificar nome e gênero em sua certidão de nascimento e documentos oficiais, bem como a simbologia de ter sido a primeira mulher trans a estrelar a campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre câncer de mama, em 2015.


Candy Mel divide seu tempo entre a carreira musical, uma coluna da revista Quem e o programa Estação Plural, que apresenta junto com Ellen Oléria e Fefito, desde março de 2016, na TV Brasil. Ao lado da Banda Uó, fez importantes parcerias, entre elas, MC Catra (Catraca), Preta Gil (Nêga Samurai), Luiz Caldas (Beija-flor e O Quê que Essa Nega Quer) e Karol Conka (Dá1Like).

Cantora e compositora, Jéssica Areias é angolana, natural de Luanda, onde começou a cantar aos nove anos. Aos 17, mudou-se para Portugal e participou no programa de TV Operação Triunfo, para novos talentos. Há cinco anos, vive e desenvolve carreira musical em São Paulo. É licenciada em Educação Musical, e atualmente, dedica-se ao primeiro trabalho autoral, Olisesa, no qual percorre por sonoridades de Angola, Cabo Verde, Portugal e Brasil. No disco, Jéssica canta nas línguas portuguesa e crioula e no dialeto umbundo.

Ricardo Gamba é responsável pela curadoria e mediação do bate-papo, cuja ficha técnica tem ainda Márcio Guimarães no violão, Vinícius Requena na iluminação, Rico Malta na produção e Bruno Lemos nos registros de foto e vídeo. A idealização é da RG Produções Artísticas.

Serviço

Bate-papo musical: Transversando
Com: Candy Mel & Jéssica Areias
Data: 29 de novembro. Quinta, às 20h
Local: Comedoria (500 lugares).
Não recomendado para menores de 18. Duração: 2h.
Grátis. Retirada de ingresso com 30 minutos de antecedência na Loja Sesc.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

Francesa Camille Bertault toca novo disco no Jazz Clube do Sesc Belenzinho


Talento na improvisação, com a voz, de notas e solos de clássicos do jazz, a cantora e compositora francesa Camille Bertault apresenta-se no Teatro do Sesc Belenzinho, no dia 25 de novembro, domingo, às 18 horas, integrando o projeto Jazz Clube.

O repertório traz músicas de seu quarto disco Pas de Géant (2016), cujo título é uma homenagem ao clássico Giant Steps, de John Coltrane.

No álbum, que tem produção musical do arranjador e trompetista Michael Leonhart, Camille interpreta Maurice Ravel, Serge Gainsbourg e Françoise Hardy, além de composições próprias que versam sobre questões existenciais, sobre falha e sobre o ser humano com suas provações e tribulações.

Atualmente, Camille Bertault está em turnê mundial do novo disco que foi lançado pela Sony França por meio do selo nova-iorquino OKeh Records, especializado em jazz. Nesse CD, a cantora revela seus caminhos musicais, passando pelo piano clássico, chanson francesa, Gainsbourg, Michel Legrand, Jacques Demy e, claro, jazz e música brasileira (ambos os estilos são influências muito fortes em suas composições), sem esquecer as influências do teatro e dos musicais.

Camille apareceu para o grande público, inicialmente, nas redes sociais (com mais de 800 mil visualizações e 30 mil seguidores), cantando solos dos grandes mestres do jazz. Sua interpretação de Giants Steps, de John Coltrane, por exemplo, causou furor entre os internautas.

Jazz Clube - O jazz em suas diversas ramificações e estilos apresentado em trabalhos autorais e homenagens a nomes expressivos do gênero.

Show: Camille Bertault
Data: 25 de novembro. Domingo, às 18h
Local: Teatro (392 lugares).
Não recomendado para menores de 12. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Baterias Brasileiras do Sesc Belenzinho apresenta shows com Pupillo e Curumin


Iniciado em setembro, o projeto Baterias Brasileiras – Um panorama da evolução da bateria brasileira segue até dezembro no Sesc Belenzinho, reunindo importantes instrumentistas de expressão nacional e internacional.

Em novembro, a programação traz show com o baterista pernambucano Pupillo Oliveira, ex-integrante da banda Nação Zumbi, na Série Mangue Beat, e com o multi-instrumentista paulistano Curumin, na Série Samba Funk, respectivamente nos dias 23 e 28/11, sextas, às 21 horas, no Teatro da unidade.

Curumin é ainda o condutor do workshop Bate Brasa, que ocorre no dia 28/11, quarta, às 20h, com entrada grátis. Este encontro, aberto a músicos, estudantes de música e interessados em geral, aborda os rumos e as transformações da bateria.

23 de novembro. Sexta, às 21h

Pupillo Oliveira, por André Fofano
Show: Pupillo Olivera
Série Mangue Beat
Local: Teatro (392 lugares). Não recomendado para menores de 12. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia). R$ 6,00 (Credencial Plena).
Limite de 4 ingressos p/ pessoa.

O baterista pernambucano Pupillo Oliveira apresenta show instrumental com temas de novelas dos anos 70, a exemplo de O Bem Amado e Selva de Pedra, produzidas pela TV Globo. “Tenho uma coleção de vinil com esses temas, e sempre tive vontade de tocá-los, pois foi uma época em que as trilhas sonoras das novelas eram compostas por grandes compositores e traziam arranjos de grandes maestros”, comenta o músico. No palco, Pupillo Oliveira (bateria) toca acompanhado por Márcio Arantes (baixo), Zé Ruivo (teclado), Guri Assis Brasil (guitarra) e Thomas Harres e Angelo Medrado (percussão).

Pupillo (Romário Menezes de Oliveira Jr.) integrou a banda Nação Zumbi, até setembro de 2018. Tocou e gravou com Marisa Monte e produziu discos de Otto, Junio Barreto, Lirinha, Mombojó e Marina de la Riva. Como compositor de trilhas sonoras para cinema, assina músicas dos filmes: Baile Perfumado (1997), Amarelo Manga (2003), Baixio das Bestas (2006), Árido Movie (2006), Sólo Dios Sabe (2006), Linha de Passe (2008), Besouro (2008), Jardim Atlântico (2012), Quase Samba (2013) e Sangue Azul (2015).

28 de novembro. Quarta, às 20h

Workshop: Bate Brasa
Com: Curumin / Série Samba Funk
Grátis. Duração: 2h. Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12.
O encontro pretende refletir, debater, localizar e esmiuçar a bateria, inserida na cultura brasileira. Da batucada ao funk, do carimbó à aparelhagem, do samba de roda ao arrocha, do orgânico à mecanização, o baterista aborda os rumos e transformações desse instrumento, destaca alguns bateristas ícones do instrumento e algumas faixas e discos que nos dão as pistas desse caminho musical.
Músicos músicas

30 de novembro. Sexta, às 21h

Curumin, por Ava Rocha
Show: Curumin
Série Samba Funk
Local: Teatro (392 lugares). Não recomendado para menores de 12. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia). R$ 6,00 (Credencial Plena).
Limite de 4 ingressos p/ pessoa.

Cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista paulistano, Curumin apresenta seu novo álbum Boca (2017), lançado cinco anos após gravação do elogiado Arrocha (2012) que foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou Alternativo em Língua Portuguesa. As faixas trazem participação de nomes como Russo Passapusso, Rico Dalassam, Indee Styla, Max B.O, Iara Rennó, Anelis Assumpção e Andréia Dias. No palco do Sesc Belenzinho, Curumin (produção musical, bateria, voz e programações) apresenta-se acompanhado por Zé Nigro (produção musical, baixo, guitarra e programações) e Lucas Martins (guitarra, baixo e programações).

Seu primeiro álbum, Achados e Perdidos, foi lançado em 2005, tendo ainda em sua discografia os títulos Perro (2005) e Japan Pop Show (2008). O músico já acompanhou nomes como Paula Lima, Vanessa da Mata, Céu e Arnaldo Antunes, entre outros. O estilo de Curumin (Luciano Nakata Albuquerque) incorpora elementos de hip hop, funk, jazz, bossa nova e samba.

Serviço

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: Para espetáculos com venda de ingressos após as 17h: R$ 15,00 (não matriculado); R$ 7,50 (credencial plena no SESC - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).