quarta-feira, 20 de março de 2019

Comédia HOMENS NO DIVÃ encerra temporada no Teatro Fernando Torres

A comédia Homens no Divã, dirigida por Darson Ribeiro com texto de Miriam Palma, encerra sua temporada no Teatro Fernando Torres, no dia 24 de março, domingo, com sessão às 19h. Além de dirigir e assinar figurino, luz e cenografia, Darson também atua no espetáculo, ao lado de Olivetti Herrera e Guilherme Chelucci.

No enredo, o encontro inesperado de três homens na sala de espera do consultório de uma psicanalista (voz em off de Marília Gabriela) é o ponto de partida para mudanças radicais na vida de um bombeiro (Chelucci), de um ginecologista (Herrera) e de um gerente executivo da Eletropaulo (Ribeiro). Para tratar suas dificuldades de relacionamento com as mulheres e do cotidiano masculino, Renatão, Cadu e Fred precisam de muita força de vontade. A instigante amizade, desenvolvida em conversas e fatos que servem de complemento ao divã, vai gradativamente, em um ano, impulsionando-os a se reinventarem. A comédia é uma homenagem às mulheres.

Darson Ribeiro concebeu uma direção ágil para brincar com assuntos bem-humorados, sem deixar de ir ao encontro de fetiches femininos. Assim, vai além da exploração dos estereótipos das personagens - o executivo, o bombeiro e o médico - e apresenta uma comédia elegante e inteligente que sai do lugar-comum. À beira do desespero em suas crises amorosas, os três protagonizam situações hilárias em busca do equilíbrio, diante de tantas idiossincrasias masculinas como amor e sexo ou sexo e amor. E, assim, conquistam de cara o público que vai acompanhando as revelações e transformações de personalidades e temperamentos distintos.

Darson Ribeiro vive o executivo Frederico Freitas Fernandes, que está diante de uma tragédia no seu casamento de 18 anos. Perturbado e deslocado na nova condição de solteiro-solitário-traído, busca a identidade perdida durante o período em que foi manipulado pela esposa. Os amigos têm papel decisivo em sua metamorfose, desde uma mudança radical na forma de se vestir, até a ida em lugares inusitados vivendo situações inusitadas.

Guilherme Chelucci interpreta o sedutor Renato Paes de Barros Seabra, oficial do Corpo de Bombeiros, rústico e machista. Foi parar no divã apenas como truque para convencer a namorada de que não pretende apenas levá-la para a cama, mas desposá-la. Percebendo que sua conduta é fora de moda, vai ouvindo os amigos e abandonando seu lema de que “sexo é sexo, amor é amor”.

Olivetti Herrera faz o papel do ginecologista Carlos Eduardo Carrara Travertino, um narcisista inveterado, o que o impede de perceber o mundo feminino à sua volta; nem o da mulher que é apaixonada por ele. Não consegue lembrar nem a cor dos olhos dela. A conversa entre os três o faz entrar em contato com sentimentos e emoções jamais explorados.

“A partir de pequenos solilóquios com a psicanalista (de quem só se ouve a voz) e o tête-à-tête, os três acabam instituindo um divã próprio. Inconsciente e espontaneamente vão desconstruindo suas personalidades e misturando-as numa completude que vai agradar e muito as mulheres. O resultado é uma comédia cheia de reviravoltas e quiproquós”, revela Darson Ribeiro.

Ficha técnica

Espetáculo: Homens no Divã. Texto: Miriam Palma (título original Desesperados). Direção geral: Darson Ribeiro. Elenco: Olivetti Herrera, Guilherme Chelucci e Darson Ribeiro. Voz da psicanalista: Marília Gabriela. Voz da secretária: Cecilia Arienti: Cenografia, trilha, luz e figurino: Darson Ribeiro. Fotografia: Eliana Souza. Design: Ricardo Gonçalves. Diagramação: Torino Comunicação. Plotagem: Raio X Empresarial.  Coordenação de montagem: Rodrigo Souza. Montagem e operação de luz e de som: João Marcos Costa. Iluminotécnica: LPL Lighting Productions. Administração e assistência de produção: Marco Alvarenga. Assessoria de imprensa: Verbena. Transportadora oficial e logística: Personnalite Transportes & Mudanças. Tapete especialmente confeccionado: By Kamy. Persianas especialmente confeccionadas: Hunter Douglas/Casa Mineira. Apoio cultural: Porto Seguro. Realização: Dr Darson Ribeiro Produções.

Serviço

Comédia: Homens no Divã
Temporada: 15 de fevereiro a 24 de março
Dias e horários: sexta (21h30), sábado (21h) e domingo (19h)
Ingressos: R$ 60,00 (meia: R$ 30,00) - Associados Porto Seguro têm 50% de desconto.
Duração: 90 min. Não recomendado para menores de 12 anos.

Teatro Fernando Torres
Rua Padre Estevão Pernet, 588 - Tatuapé, São Paulo/SP. (Metrô Tatuapé e Carrão)
Tel.: (11) 2227-1025
Capacidade: 685 lugares. Acesso PNE. Ar condicionado. Segurança 24h. Café.
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Bilheteria: de terça a domingo das 14h às 20h. Aceita $, cartões crédito/débito.
Estacionamento no local: R$ 20,00/Estapar 

terça-feira, 12 de março de 2019

Homens de Papel, de Plínio Marcos, ganha encenação de Sergio Ferrara no Teatro Nair Bello


Diretor e elenco - foto de Enrique Espinosa
A Escola de Atores Wolf Maya apresenta espetáculo concebido por sua Turma M6C, Homens de Papel, obra de Plínio Marcos com direção de Sergio Ferrara.

As apresentações acontecem entre os dias 5 e 14 de abril (de sexta a domingo), no Teatro Nair Bello.

O enredo traz a história de um grupo de catadores de papel e suas relações de trocas comerciais exploradoras, enfatizando sempre a busca humana pela sobrevivência. A montagem é um estudo sobre o texto de Plínio Marcos (1935-1999), um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor de inúmeras peças de teatro, escritas em sua maioria na época do regime militar.

O diretor Sergio Ferrara destaca sua forte ligação com Plínio Marcos. “Nossa amizade era profunda. Dirigi Barrela, em 1999, na Ocupação do Teatro de Arena de São Paulo com o próprio Plinio acompanhando os ensaios. Ele faleceu com a montagem em cartaz, que ele considerava a melhor encenação desse texto”. Após sua morte, Ferrara também dirigiu Abajur Lilás, que era um desejo do autor, sendo sucesso de público e crítica.

Sergio Ferrara é professor e diretor. Integrou o CPT (Centro de Pesquisa Teatral), supervisionado por Antunes Filho, por 10 anos. Recebeu o Prêmio APCA de melhor diretor por Pobre Super-Homem, de Brad Fraser. Foi diretor convidado da EAD-USP, onde dirigiu a peça Vereda da Salvação, de Jorge Andrade. Desenvolveu, junto ao grupo Os Satyros, um projeto sobre a Praça Roosevelt, no qual dirigiu o texto A Noite do Aquário, de Sérgio Roveri. Além do trabalho como diretor teatral, Ferrara é diretor de Montagem Teatral e professor de Expressão Corporal na Escola de Atores Wolf Maya.

Ficha técnica

Texto: Plínio Marcos. Direção: Sérgio Ferrara. Elenco: Turma M6C - Adalia Pereira, Alyne Montenegro, Beatriz Eiras, Bianca de Souza, Bryan Parasky, Christopher Ruas, Danilo Aburad, Everaldo Cortes, Gabrielly Brás, Íris Ghanem, Ella Goes, Juliana Ferrari, Larissa Palacio, Leandro Tadeu, Lia Benacon, Luiza Lindholm, Marcelo Pereira Felix, Mariana Murari, Maurício Fiori, Pedro Bonilha, Raphael Moretto, Vinicius Nascimento, Wenis Caetano e William David. Assistência de direção: André Pottes, Dani Rombolli, Enrique Espinosa, Gabriella Brito, Hellen Miranda, Igor Lima e Jo Luna. Preparação corporal: André Pottes. Preparação vocal: Nádia Vilela. Figurino e trilha sonora: O elenco. Criação de luz: Beto Martins. Produção: Maristela Bueno e Rodrigo Trevisan. Assintência de produção: Dani Rombolli. Design gráfico: Felipe Barros. Registro fotográfico: Enrique Espinosa. Coordenação pedagógica: Josemir Kowalick. Coordenação geral: Hudson Glauber. Realização: Escola de Atores Wolf Maya.

Serviço

Espetáculo: Homens de Papel
Temporada: 5 a 14 de abril – Sextas e sábados (às 21h) e domingos (às 19h)
Ingressos: R$ 15,00 - Vendas na bilheteria do teatro.
Duração: 80 min. Gênero: Drama. Não recomendado para menores de 12 anos.
Bilheteria: quarta a sábado (15h às 21h) e domingo (15h às 19h).

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Centro - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442. Capacidade: 201 lugares.
Ar condicionado. Acessibilidade.

segunda-feira, 11 de março de 2019

O Santo Dialético encontra os escombros do Brasil atual


Espetáculo do Teatro do Incêndio volta ao cartaz em resposta às vozes suprimidas no país.

O Teatro do Incêndio reestreia O Santo Dialético no dia 30 de março (sábado, às 20h), para uma curta temporada com apenas oito apresentações.

Com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, a montagem - resultante do processo de pesquisa do projeto A Teoria do Brasil - investiga os vestígios da essência ancestral do brasileiro por meio de pessoas que, vivendo em São Paulo, perderam o contato com suas origens, e passaram a habitar um mundo determinado por valores urbanos.

Dividida em dois atos, a montagem parte do ponto de vista de pessoas comuns, inquietadas pelo esquecimento e pela perda de fatos de sua própria história. Elas seguem, então, em busca de uma mitologia que possa explicá-la. A peça propõe o entendimento da descaracterização do negro, do índio e do próprio europeu (transformados em outra raça), indo à procura desse “novo povo”, o brasileiro, levando cada personagem numa espécie de voo interior rumo à própria raiz.

Com música ao vivo e trilha sonora original, a peça propõe uma paisagem diversa, levando o público por lugares do centro, periferia e interior do Brasil. No intervalo, pratos da culinária brasileira como baião de dois, galinhada, acarajé etc, preparados durante o primeiro ato pelo próprio diretor, são oferecidos ao público, por um valor à parte. “A ideia é que o teatro seja, além de um lugar de apresentações, um espaço de agradável permanência, mesmo depois da sessão”, diz Marcelo Marcus Fonseca, autor e diretor de O Santo Dialético, “um lugar de comunhão, principalmente nos dias de hoje, quando precisamos lembrar que temos uns aos outros”, completa.


O enredo traz seis histórias paralelas, entrecortadas, que criam um mosaico da mistura racial brasileira: um índio, tirado aos oito anos de sua tribo por padres, retorna do seminário para encontrar sua aldeia; uma moradora de rua acredita ter sido chamada para uma missão e encontra o sincretismo pelo caminho; um casal negro, evangélicos, vive o drama de não conseguir ter filhos, enquanto o marido é atormentado por sons antigos que ele não reconhece; e um publicitário não se encontra no próprio corpo, enquanto sua mulher sofre de uma doença terminal.

O Santo Dialético cumpriu temporada, durante quase todo o ano de 2016, na antiga sede do grupo. Agora retorna adaptado ao atual teatro, com pequenas alterações necessárias para atualização do diálogo frente à situação do país.

Ficha técnica

Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca.
Figurino: Gabriela Morato.
Direção musical, composições originais: Bisdré Santos.
Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e Renato Silvestre.
Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca e Valcrez Siqueira.
Assistência de sonoplastia: Victor Castro.
Adereços: André Souza, Gabriela Morato e Fabrízio Casanova.
Trilha sonora mecânica: Marcelo Marcus Fonseca e Bisdré Santos.
Coreografias e preparação corporal: Gabriela Morato.
Assistência de produção/figurino/adereços e bilheteria: jovens do projeto de Vivência Artística no Teatro do Incêndio.
Fotos: Giulia Martins e João Caldas.
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena.
Realização e produção: Cia. Teatro do Incêndio.

Elenco: Gabriela Morato, Francisco Silva, Elena Vago, Ágata Matos, Carlos Gomes, Marcelo Marcus Fonseca, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro, Yago Medeiros, Renato Silvestre e jovens do projeto Vivência Artística.
Atriz mirim: Laura de Rita.
Jovens do projeto Viência Artística no Teatro do Incêndio: Guilherme Berkoff, Heloisa Feliciano, Isabela madalena, Jade Buck e Pamela Cristina.


Serviço

Sinopse - O Santo Dialético explora a perda da ancestralidade e da identidade da formação étnica do brasileiro na cidade de São Paulo, por meio de pessoas comuns que buscam respostas para o chamado da própria raiz. Misturando teatro, dança e música ao vivo, a curta temporada traz apenas oito apresentações.

Espetáculo: O Santo Dialético
Restreia: 30 de março. Sábado, às 20h
Temporada: sábados (às 20h) e domingos (às 19h) – Até 21 de abril
Ingresso: R$ 60,00 (dinheiro ou cartão de débito)
Duração: 150 min. (com intervalo de 20 min e jantar opcional)
Gênero: Drama musical. Classificação: 14 anos. Capacidade: 80 lugares.

Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48. Bela Vista/SP.
Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Estacionamento em frente ao teatro. Local para comer.
Facebook e Twitter: @teatrodoincendio

Assessoria de imprensa - VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br