quinta-feira, 19 de março de 2020

Zé Guilherme lança remix da música Alumia produzido por Waldo Squash


A canção Alumia, que dá nome ao quarto CD do cantor e compositor Zé Guilherme, ganhou versão eletrônica. Produzido por Waldo Squash (Uaná System), o remix traz uma nova cara para a faixa com o sotaque paraense do carimbó eletrônico.

Com letra e música de Zé Guilherme, fazendo referência à sua origem nordestina, Alumia é ritmada e contagiante. No arranjo original, de Cezinha Oliveira, a faixa já registra referências de carimbó, junto a nuances de coco, ritmo característico do Nordeste. O single - disponível em todas as plataformas digitais a partir de 20 de março - promete balançar as pistas.

O disco Alumia foi lançado em 2018, comemorando 20 anos de carreira de Zé Guilherme. Após gravar, em 2015, Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releituras pessoais e delicadas do “cantor das multidões”, o artista entrou em cena com um álbum autoral, no qual assina a maioria das composições, incluindo parcerias com Luis Felipe Gama, Cris Aflalo, Marcelo Quintanilha e Cezinha Oliveira.

Esse novo trabalho veio coroar o amadurecimento artístico de Zé Guilherme, não só por ele se mostrar também um compositor, mas pela própria trajetória musical. O primeiro CD, Recipiente (Lua Discos, 2000), com arranjos de Swami Jr., contemplava sua origem nordestina e sua música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop brasileiro. Seis anos depois, o disco Tempo ao Tempo chegou com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. E seu terceiro disco viaja no tempo e faz um pouso na época clássica, mais romântica da música brasileira: Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, trabalho que também tem produção musical e arranjos de Cezinha Oliveira.

Ficha técnica

Single: Alumia ‘Remix’
Intérprete: Zé Guilherme
Composição: Zé Guilherme
Produção musical: Waldo Squash (Uaná System)
Guitarra: Filipe Flakes
Violão: Cezinha Oliveira
Teclado: Jonas Dantas
Produção de base eletrônica: Waldo Squash
Mixagem e masterização: Waldo Squash
Arte da capa: Fernando Velázquez
Foto: Iago Alencar

Styling: Vinny Pariz
Figurino: FCKT Clothing
Capa: Fernando Velázquez
Produção executiva: Biombo Produções
Distribuição: Tratore

Ouça - Spotify, Deezer, Apple Music, Google Play Music, YouTube Music, Amazon e Tidal, entre outras.

Facebook: @oficialzeguilherme
Twitter: @zeguilhermeofic
Instagram: @zeguilhermeoficial
Youtube: Zé Guilherme Oficial

quarta-feira, 11 de março de 2020

Tecendo Diálogos - Coletivo As Caracutás estreia espetáculo de teatro-dança na ZL de São Paulo

As apresentações acontecem entre os dias 28 de março e 24 de abril,
na Favela Galeria e na Casa de Cultura São Rafael com entrada franca.

Estreia adiada!

Acontece no dia 28 de março (sábado, às 20h) a estreia de Tecendo Diálogos, com o coletivo As Caracutás, no ateliê Favela Galeria, em São Mateus (ZL), com entrada franca. O espetáculo de teatro-dança tem criação e direção coletiva das intérpretes Ester Lopes e Monica Soares com preparação corporal de Mika Rodrigues.

Tecendo Diálogos é resultado de um trabalho de pesquisa em movimento com foco nas lutas e os saberes das mulheres residentes no Parque São Rafael e imediações. O universo dos valores femininos norteia o espetáculo como uma procura pela força da resistência e do cuidado, pela paixão e inocência - dualidade peculiar ao feminino.

A linguagem cênica é híbrida; reúne artifícios teatrais (incluindo o teatro narrativo) junto às danças populares brasileiras e ao canto, dialogando com a estética contemporânea. As cenas foram alinhavadas por esses elementos para tecer o caminho da dramaturgia. A força e, ao mesmo tempo, a leveza da dança e do trabalho de corpo são fundamentais para as histórias dessas 12 mulheres que se apresentam: histórias que invertem os valores machistas, traçando paralelos e unindo mulheres em suas diversidades. “O corpo feminino carrega muitos traços tanto do cerceamento quanto da expressividade; ele pode ser fechado ou aberto para o que está a sua volta”, comenta Ester Lopes.

Monica e Ester recriam e rememoram as vivências dessas mulheres criando diálogos cênicos a partir das lembranças da infância e da juventude e também da sabedoria trazida pelo tempo. O espetáculo mergulha no estado do corpo em cada expressão de vida, seja ela alegre, agitada, tímida, cuidadosa ou acanhada. “São personagens reais e corajosas que carregam a simplicidade como beleza, que espelham um mundo futuro de igualdades, desejos comuns à maioria de nós”, reflete Monica Soares. As expressões do corpo são o principal artifício usado pelas atrizes/dançarinas para mostrar o lugar que cada uma dessas mulheres habita no mundo, mas também que mundo habita suas almas. O enredo passa pelos lugares do trabalho, da relação com o próprio corpo, da violência sexual, da fé, da espiritualidade e da maternidade.

Em Tecendo Diálogos cada personalidade é também traduzida por um ritmo da tradição popular brasileira (jongo, frevo, carimbó, samba, coco, maracatu rural, batuque de umbigada, ijexá, caboclinho, capoeira). “Para contar as histórias dessas mulheres, vamos além do corpo, usando nossos corpos como instrumento em cada cena”, explicam as atrizes, que se conheceram quando faziam curso de formação no Instituto Brincante. “Foi realmente um encontro: os caminhos de duas atrizes da periferia se cruzando na Vila Madalena, no Brincante, era um sinal de que algo bom viria dali”, brincam elas e dividem a emoção do encontro.

A ambientação cênica é marcada pela linha, pelo fio que remete aos diálogos que vão sendo ‘tecidos’ no espetáculo. Os ambientes partem da sala de uma casa que se transforma em quintal, bar, cozinha e no lugar de fé (com referências ao sincretismo religioso, característica inerente à população periférica, à população brasileira). E as músicas cantadas por Monica e Ester em cena são canções da tradição cultural brasileira ao lado de composições autorais da orientadora cênica Mika Rodrigues.

O projeto para este espetáculo foi contemplado pelo VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais 2019, da Prefeitura Municipal de São Paulo.

FICHA TÉCNICATexto, dramaturgia e direção: As Caracutás. Elenco: Ester Lopes e Monica Soares. Preparação corporal: Mika Rodrigues. Orientação de iluminação: Gabriela Cerqueira. Iluminação: As Caracutás e Everton Santos. Cenografia: As Caracutás. Sonoplastia: Mika Rodrigues e Rodrigo Dias. Figurinos e adereços: Isa Santos. Depoimentos: Adriana da Silva, Celeide da Silva Lyrio dos Santos, Clotilde Luiza de França, Elza Maria Lopes de Souza, Erineide dos Santos Almeida, Ester Lopes, Francisca Pereira Barbosa, Jacira Celestino Ribeiro da Silva, Maria Terezinha Pedro, Maria Eliza da Silva Lyrio e Monica Soares. Fotografia e filmagem de entrevistas: Andressa Santos. Filmagem do espetáculo: Coletivo Via. Produção gráfica: Valter de Oliveira Silva. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção geral e idealização: As Caracutás. Produção executiva: Pião Produções.

Serviço

Espetáculo: Tecendo Diálogos
Com As Caracutás - Nas redes: @ascaracutas
Classificação: 12 anos. Duração: 60 minutos. Gênero: Teatro-dança.
Ingressos: Grátis. Informações: (11) 97983-4902

28 de março (sábado, às 20h) - Favela Galeria
3 de abril (sexta, às 20h) - Casa de Cultura São Rafael
4 de abril (sábado, às 19h) - Casa de Cultura São Rafael
9 de abril (quinta, às 20h) - Casa de Cultura São Rafael
11 de abril (sábado, às 19h) - Casa de Cultura São Rafael
17 de abril (sexta, às 20h) - Favela Galeria
18 de abril (sábado, às 20h) - Favela Galeria
24 de abril (sábado, às 20h) - Favela Galeria

Favela Galeria (sede do Grupo Opni)
Rua Archângelo Archiná, 587 – São Mateus. Tel: (11) 2011-5884

Casa de Cultura São Rafael
Rua Quaresma Delgado, 354 - Jardim Vera Cruz. Tel: (11) 3793-1071

As Caracutás

O coletivo As Caracutás, desde 2017, pesquisa as artes do corpo (dança e teatro) com foco na cultura popular brasileira e suas intersecções com o contemporâneo nas grandes cidades. Ester Lopes e Monica Soares - artistas e educadoras residentes em regiões periféricas - notaram a dificuldade dos habitantes em ter acesso às artes (teatro, exposições, shows), bem como à possibilidade de estudá-las, diante da escassez de equipamentos culturais nessas regiões. Partilhando dessas questões, durante o Curso de Formação de Novos Brincantes, em 2016, no Instituto Brincante, zona oeste de São Paulo, elas sentiram que era possível fazer das vivências algo transformador de suas realidades. O coletivo já realizou a vivência Caracutando no bairro Parque São Rafael, em parceria com o Grupo Rosas Periféricas, e no Centro de Pesquisa da Máscara (evento Aglutinação). Ministrou a Oficina de Samba de Coco na Universidade Nove de Julho (Semana da Pedagogia) e na Formação Na Quebrada o Espelho Reflete, em parceria com o Coletivo Espelho, Espelho Meu. Apresentou a performance Elas, Todas Elas, baseada na poesia de Ester Lopes, no Sarau da Galeria CRUA. Em 2018, iniciou os estudos (abertos ao público) de Tecendo Diálogos, que incluiu encontros entre ritmos brasileiros, brincadeiras e cena teatral, utilizando ritmos jongo, cacuriá, carimbó, batuque de umbigada, cavalo marinho e maracatu. Em 2019, o coletivo foi contemplado pelo VAI – Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais e iniciou o processo de criação do espetáculo Tecendo Diálogos.


Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-38409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 9 de março de 2020

Incêndios, de Wajdi Mouawad, ganha encenação dirigida por Marco Antônio Pâmio com elenco da Escola de Atores Wolf Maya

Estreia adiada!

Com direção de Marco Antônio Pâmio, o espetáculo Incêndios estreia no dia 20 de março (sexta, às 21 horas) no Teatro Nair Bello, tendo no elenco atores da Turma M6B, formandos da Escola de Atores Wolf Maya.

A montagem é um estudo sobre a obra do libanês Wajdi Mouawad, radicado no Canadá, com tradução de Angela Leite Lopes. O enredo traz a história de resistência de uma mulher, imigrante árabe, em busca da sobrevivência e do conhecimento, a partir de suas últimas vontades endereçadas aos filhos gêmeos e, agora, órfãos.

O seu testamento, com a estranha exigência para que seu sepultamento não aconteça até que duas cartas sejam entregues, é o ponto de partida da peça sem qualquer limitação de tempo e espaço. Vai de um lugar a outro, de um espaço aberto a outro fechado, de um continente a outro, de uma cultura a outra, em cenas que vão e voltam ao longo de 50 anos e, às vezes, se interpenetram e se misturam. Torna-se também a história de uma jovem mulher que, recém-saída da infância, se afogou em sua vida real, carregando consigo um amor adolescente e uma criança no ventre. E também a história da obstinação de uma mulher por ler, escrever e pensar, a fim de dar sentido às coisas, tornando-se então a história de uma resistência.

O espetáculo Incêndios pode ser descrito como a história de histórias que procuram seus começos; de destinos que buscam suas origens para tentar resolver a equação de sua existência e encontrar, atrás da duna mais sombria, alguma fonte de beleza.

Sobre a peça, o autor escreveu: “Aquele que tenta descobrir sua origem é como um andarilho no meio do deserto, na esperança de encontrar, atrás de cada duna, uma cidade. Mas cada duna esconde outra, e a fuga não tem fim. Contar uma história implica escolher um início. E, para nós, o início talvez seja a morte dessa mulher que há muito tempo decidiu se calar e nunca mais disse nada. Essa mulher se chama Nawal”.

Nascido no Líbano, em 1968, Wajdi Mouawad mudou-se com a família para a França aos oito anos, diante da eclosão da guerra civil no país natal. Em 1983, imigrou definitivamente para Montreal, no Canadá, tornando-se uma das vozes mais potentes da nova dramaturgia franco-canadense. Seus textos, escritos originalmente em francês, transcendem as especificidades da língua e falam para todas as culturas e gerações, estimulando mentes e tocando corações. Trata-se de um autor com um domínio impressionante sobre os recursos dramáticos e épicos e, em Incêndios, ele reconquista a força que a tragédia teve na antiguidade clássica. 

Ficha técnica - Texto: Wajdi Mouawad. Tradução: Angela Leite Lopes. Direção: Marco Antônio Pâmio. Direção de Movimento: Marco Aurélio Nunes. Preparação Vocal: Alessandra Krauss Zalaf. Figurino: Bárbara Maciel. Iluminação e operação de luz: Rodrigo Alves (Salsicha). Trilha sonora: Marco Antônio Pâmio, Elder Freitas, Thiago Heijde e Diego Guerrero. Assistência de direção: Dani Rombolli, Elder Freitas, Julia Riguez, Maria Clara Aquino e Philippe Wieser. Participação: Kaue Pereira. Assistência de figurino: Adriana Cabral e Thiago Heijde. Operação de som: Elder Freitas. Operação de vídeo: Julia Riquez. Produção executiva: Maristela Bueno. Produção: Rodrigo Trevisan e Renato Campagnoli. Fotografia: Rombolli Torres Photografia. Coordenação pedagógica: Josemir Kowalick. Coordenação geral: Hudson Glauber.

Elenco (Turma M6B): Ana Julia Barcelos, Ana Koretz, Bruna Witko, Claudia Ruocco, Diego Guerrero, Fabiana Caruso, Fernando Gonçalves, Felipe Braga, Gabriel Baldi, Guilherme Soares, Jô Pereira, Juliana Raimundo, Karla Volpato, Leide Carmo, Lucas Frontini, Thiago Heijde e Thiago Piacentini.

Serviço

Espetáculo: Incêndios
Temporada: 20 a 29 de março de 2020
Horários: sextas e sábados (às 21h) e domingos (às 19h)
Ingressos: R$ 30,00 (vendas na bilheteria do teatro)
Gênero: Drama. Duração: 90 min. Classificação: 12 anos.
Bilheteria: quarta a sábado (15h às 21h) e domingo (15h às 19h).

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Consolação - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2414. Capacidade: 201 lugares.
Ar condicionado. Acessibilidade.
http://wolfmaya.com.br/| Nas redes: @escolawolfmaya


Assessoria de imprensa - VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

domingo, 1 de março de 2020

Cia. Palhadiaço estreia na zona leste novo espetáculo que explora a estética da palhaçaria

Temporada adiada!

A Cia. Palhadiaço estreia o espetáculo Depósito no dia 14 de março (sábado, às 15h30) na Praça do Forró, em São Miguel Paulista. Explorando a linguagem da palhaçaria moderna, a montagem fala de um tempo no qual a arte se tornou um vírus e a pessoas infectadas, de nariz vermelho, são isoladas em um depósito de artistas.

Com criação coletiva, dramaturgia de Matheus Barreto e direção de Rani Guerra, o espetáculo investiga uma vertente, denominada pelo grupo de “palhaçaria periférica”, que cria diálogos com a cidade, suas periferias, seus artistas marginalizados e suas excelências artísticas, subversivas e resistentes. O artifício do trabalho é a comicidade. O texto de Depósito surgiu de um processo de pesquisa, no qual os integrantes foram para as ruas do Itaim Paulista em busca de uma narrativa, imersos em improvisos, jogos e entrevistas com habitantes em feiras, mercados e praças, questionando-os sobre como seria para eles se a arte fosse uma expressão proibida.

No enredo, o vírus da arte causa uma doença com muitos sintomas e, em quadros mais graves, o paciente fica com o nariz vermelho. Para deter essa infestação um estado totalmente desarticulado é instituído com medidas severas em busca de aniquilar a existência artística: os donos do poder constroem depósitos para isolar as pessoas infectadas, chamadas de “artistas”. A montagem da Cia. Palhadiaço reflete sobre essa ‘epidemia’: haverá cura?

Os palhaços Terrô (Matheus Barreto), Disgraça (Jhuann Scharrye), Miséria (Priscyla Klepscke) e Catástrofe (Rogério Nascimento) são os quatro últimos artistas restantes no Itaim Paulista e são confinados. “Na cena, somos os que restaram, somos todos iguais, sem um líder, mas organizados”, explicam os atores. O nascimento de uma criança com o principal sintoma da doença, o nariz vermelho, acelera a necessidade de erradicar a síndrome. Ativistas protestam contra a ação. E a poção de cura é então sabotada pela criança que adultera o líquido com sua própria fralda. Quando ingerido por Miséria, Terrô e Disgraça, o efeito é invertido, provocando uma epifania artística.

O grupo, cujos integrantes são oriundos de escola de palhaços em busca de uma identidade periférica, explora os trejeitos do corpo em relação ao espaço valendo-se de uma dramaturgia circense onde gags, malabares, equilibrismo e acrobacias estão a favor da cena. Depósito é um espetáculo lúdico-musical-reflexivo, no qual a diversão é artifício para refletir sobre identidade cultural, arte e relações de autoridade. A música também desempenha papel fundamental com paródias, releituras e composições originais, entre as quais um rap, que traz uma hilária batalha de palhaços.

A partir da visão dos moradores sobre o artista e o papel da arte na sociedade, o enredo traz um fábula, uma distopia desarticulada, onde o artista e suas manifestações culturais se tornaram obsoletos. “Toda a forma de expressão desorganizada é perigosa e nada funcional. É neste contexto que se insere o palhaço, o ser sem órgãos, que não se organiza, não tem nenhuma valia ao desenvolvimento social, não só olha para o seu desacerto, ao contrário, coloca uma lupa sobre ele”, explicam os atores. Depósito mostra esse palhaço que evidencia o desfuncionamento e gargalha do mesmo. “Assim como o palhaço, muitas formas artísticas à margem, na beira, na periferia, podem ser tão profundas, ou até mais que aquelas realizadas em pontos mais centrais da cidade”, finalizam.

FICHA TÉCNICA - Espetáculo: Depósito. Criação: A Companhia. Texto: Matheus Barreto. Direção: Rani Guerra. Elenco: Jhuann Scharrye, Matheus Barreto, Priscyla Klepscke e Rogério Nascimento. Direção musical: Joel Carozzi. Figurino: Eliana Carvalho, Paola Carvalho e Diego Felipe. Cenografia: A Companhia. Arte gráfica: Renan Preto. Fotografia e filmagem: Recicla Filmes. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Pião Produções Artísticas. Assistência de produção: Priscyla Klepscke e Rogério Nascimento. Idealização: Cia. Palhadiaço.

Depósito / Apresentações
Todas as sessões ocorrem na zona leste de São Paulo.

Espetáculo: Depósito
Com Cia. Palhadiaço – Nas redes @ciapalhadiaco
Classificação: Livre. Duração: 60 minutos. Gênero: Tragicomédia.
Ingressos: Entrada franca. Informações: (11) 97983-4902

14 de março. Sábado, às 15h30 – Estreia!
Local: Praça do Forró
Praça Padre Aleixo, S/N - São Miguel Paulista

15 de março. Domingo, às 11h30
Local: Praça Coroinhas
Rua Jandira dos Santos - Parque Residencial D’Abril

19 de março. Quinta, às 10h
Local: Casa de Cultura São Rafael
Rua Quaresma Delgado, 354 - Jardim Vera Cruz. Tel: (11) 3793-1071

20 de março. Sexta, às 10h
Local: Casa de Cultura Itaim Paulista
Rua Monte Camberela, 490 - Vila Silva Teles. Tel: (11) 2963-2742

22 de março. Domingo, às 11h30
Local: Parque Ecológico Chico Mendes
Rua Cembira, 1201 - Vila Curuçá. Tel: (11) 2035-3130

Oficina

Oficina de Comicidade - Tema: A lógica do Ilógico
18 de abril. Sábado, das 9h30 às 12h30
Local: Casa de Cultura Itaim Paulista
Rua Monte Camberela, 490 - Vila Silva Teles. Tel: (11) 2963-2742
Grátis. Classificação: 12 anos.

Descrição: A Companhia Palhadiaço ministra oficina que aborda o jogo cômico, a investigação sobre as possibilidades do corpo e as lógicas do palhaço com seu olhar sobre a periferia.

A Cia. Palhadiaço

A Companhia Palhadiaço começou, em 2013, sua pesquisa sobre fazer teatro a partir de estudos e pesquisas na arte do ator, realizando experimentos sobre um processo pré-expressivo no qual o corpo é o ponto de partida, a fim de introduzir o trabalho da personagem, que flui durante o processo de experimentação corporal e de estética de cena. Em 2014, apresentou seu primeiro experimento no Festival de Cenas Curtas - O Retrato Oval, de Edgar Allan Poe. No mesmo ano produziu Que Isso Fique Entre Nós, texto autoral, e no segundo semestre começou o estudo do palhaço. O Espetáculo Espetacular estreou, em outubro de 2014, com apresentações na Praça da Matriz, em Iracemápolis, SP, e na Biblioteca Municipal de Limeira, também interior paulista. Em 2015, o projeto continuou a investigação no estudo do palhaço em eventos como o Sarau Pé de Cana, em Iracemápolis, e no Sarau MERAKI, em Cosmópolis, SP. No mesmo ano apresentou o espetáculo no espaço CEAC (Centro de Educação de Arte e Cultura) em Iracemápolis, Piracicaba e Limeira (Parque da Criança). Em 2016, dois integrantes foram selecionados para o Programa de Formação para Jovens do Doutores da Alegria a fim de intensificar o estudo do palhaço, passando por todas as máscaras até chegar à menor delas. Em 2017, ocorreu a reestreia de Espetáculo Espetacular no Sarau do Povo, em São Miguel Paulista, com novos integrantes e novos números. No mesmo ano, a companhia realizou seu primeiro Cabaré Palhadiaço, no Parque São Rafael, zona leste, na sede do Grupo Rosas Periféricas, e iniciou o projeto Banda Palhadiaço, cuja pesquisa desenvolveu um repertório com músicas circenses, ritmos brasileiros e composições próprias. Em 2018, a Cia. estreou Presepadas, que conta com habilidades circenses e pesquisa junto ao público infantil, e, em 2019, Podia ser Pior, que investiga a palhaçaria periférica, visando a descentralização da linguagem circense junto ao debate sobre marginalização social e sua cultura proveniente. No mesmo ano iniciou pesquisa com o projeto Palhaço Marginal - A lógica do ilógico, contemplado pelo Programa Vai I – Edição 2019.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-38409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br