segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Microficção Amor de Quarentena reúne Reynaldo Gianecchini, Mariana Ximenes, Débora Nascimento e Jonathan Azevedo em experiência inédita via Whatsapp


Projeto inovador realizado em mais de seis países estreia no Brasil em 14 de setembro,
sob direção de Daniel Gaggini, e cria experiência de intimidade entre ator e espectador.
Parte da renda será destinada a fundo de assistência a artistas e técnicos.


Nem todos vivenciaram a quarentena da mesma maneira, mas o certo é que ela nos trouxe mudanças repentinas, rotinas desconhecidas e novos hábitos. Afastados da correria do dia-a-dia, tivemos mais tempo para refletir e relembrar histórias, encontros, pessoas. Na esfera das relações, amores se romperam pela falta de espaço na convivência diária ou pelo distanciamento social. E se, neste contexto, alguém importante do seu passado te procurasse? O que aconteceria se um ex-amor reaparecesse na sua vida?

Foi este o mote que o autor e cineasta argentino Santiago Loza utilizou para escrever Amor de Quarentena, uma microficção que estreia no dia 14 de setembro via Whatsapp, com direção de Daniel Gaggini. Ao comprar o ingresso, o público escolhe um dos artistas do elenco - Reynaldo Gianecchini, Mariana Ximenes, Débora Nascimento ou Jonathan Azevedo - para guiá-lo ao longo da experiência de 13 dias. São mais de 60 mensagens de voz e de texto, além de áudios, vídeos, canções e fotos, que reconstruirão esse vínculo amoroso imaginário. Os ingressos já estão disponíveis no site www.sympla.com.br.

Amor de Quarentena é uma experiência que brinca com os limites difusos da ficção, com as formas de relato propostas pelos novos meios de comunicação. E, nesse jogo de papéis, quem recebe as mensagens pode seguir as pistas de uma relação passada para reconstruí-la. “Gosto da ideia do amor que volta em um momento em que há tantas más notícias circulando e o futuro se torna tão frágil. Nos faz lembrar de que somos finitos, que não existe eternidade e que sentimos a necessidade de nos aferrar ao amor. Assim, a cada dia, uma nova mensagem nos espera, nos distrai, nos renova a ilusão”, observa o autor Santiago Loza.

A obra já estreou na Argentina, Espanha, Uruguai, Chile, Equador e Paraguai e, em breve, chegará à Alemanha, Austrália, México, Peru, Colômbia, Holanda, França e Portugal. As produções internacionais contam com nomes como Cecila Roth (Tudo Sobre Minha Mãe), Leonardo Sbaraglia (Relatos Selvagens), Dolores Fonzi (Plata Quemada) e Jaime Lorente (Casa de Papel), entre outros.

No Brasil, sob a direção de Daniel Gaggini, os atores foram além da concepção de seus personagens, produziram também as fotos e vídeos e escolheram as canções que são envidas ao público. A ideia foi criar um vínculo do passado a partir das experiências pessoais dos atores, usando suas próprias casas como locações e os diversos sons e ruídos que o cotidiano produz. Isto provoca uma sensação de intimidade, uma experiência única”, diz Gaggini, que, juntamente com Luciana Rossi e Juliana Brandão, trouxe o projeto para o Brasil.

Um aspecto importante do projeto é que, em todos os lugares onde estreou, parte da arrecadação com os ingressos é destinada a uma entidade que auxilia artistas e técnicos das artes cênicas, atualmente sem trabalho por conta da pandemia. No Brasil, o fundo escolhido foi o Marlene Colé, gerido pela APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes, com sede em São Paulo/SP.

Como funciona

Ao comprar o ingresso pelo site www.sympla.com.br, o espectador deve escolher com qual ator/atriz deseja vivenciar a experiência e informar seus dados (nome, e-mail e telefone). O site é 100% seguro e não expõe os dados coletados. É possível também comprar ingressos para outras pessoas.

O espectador recebe uma mensagem via WhatsApp com informações básicas sobre a experiência informando, por exemplo, que eventuais respostas às mensagens não serão respondidas, que utilize fones de ouvido, que salve o contato com o nome de uma pessoa especial, que não compartilhe as mensagens e que relaxe de suas atividades cotidianas para disfrutar melhor da experiência.

Durante 13 dias seguidos e em diferentes horários, as mensagens desse amor do passado, interpretado pelo artista escolhido, chegarão por meio do WhatsApp.

Sinopse

Um antigo amor comunica-se em tempos de isolamento. Escutamos sua voz e a reconhecemos; e, de alguma maneira estranha, ela nos faz companhia. Todos os dias, chegam novas mensagens. Também algumas imagens ou canções. O amor como um rastro a seguir. Uma presença, uma espera.

O espectador/ouvinte/amado pode escolher a voz que o guiará no trajeto. As atrizes e atores que participam da obra contribuem com aspectos de sua cotidianidade, são mais que intérpretes, são membros ativos na construção do relato amoroso.

Ficha técnica

Autor: Santiago Loza
Tradução: Luciana Rossi
Direção: Daniel Gaggini
Elenco: Reynaldo Gianecchini, Mariana Ximenes, Débora Nascimento e Jonathan Azevedo
Produção de elenco: Juliana Brandão
Ideia original e produção internacional: Ignacio Fumero
Edição de som e música original: Adriano Nascimento
Programação visual e teaser: Fernando Sanz
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Assistente de produção: Victor Hugo Góes
Realização: MUK

Produtores associados:  Daniel Gaggini,  Débora Nascimento,  Ignacio Fumero, Jonathan Azevedo, Juliana Brandão, Luciana Rossi, Mariana Ximenes, Reynaldo Gianecchini e Santiago Loza. 

Serviço

Microficção: Amor de Quarentena
Temporada: 14 de setembro a 5 de novembro de 2020
Local: Aplicativo WhatsApp
Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 13 dias (a partir do envio da primeira mensagem). 
Valor: R$ 40,00 – ingressos online pelo www.sympla.com.br
Mais informações: www.amordequarentena.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/amor_de_quarentena_br/

 

Informações à imprensa
VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena | João Pedro
Tel.: (11) 2548-8409 | Cel.: (11) 99373-0181
E-mail: verbena@bverbena.com.br
http://verbenacomunicacao.blogspot.com

 

 

 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Live com Dan Nakagawa aborda o processo de criação do espetáculo A Vida das Bonecas Vivas

O espetáculo de dança-teatro A Vida das Bonecas Vivas, concebido e dirigido por Dan Nakagawa, tem estreia online marcada para o mês de novembro. Três lives relacionadas à montagem serão realizadas em agosto, setembro e outubro, pelos perfis @nakagawadan e @avidadasbonecasvivas no Instagram.

A primeira acontece no dia 31 de agosto (segunda, às 19 horas). No encontro, Dan Nakagawa fala sobre O Processo de Criação e Construção de um Espetáculo de Dança-teatro, tendo o dramaturgista Lucas Vanatt como mediador.

As datas das próximas lives - Desafios de um Bailarino em Tempos de Pandemia e Perfomances da Dança - serão divulgadas oportunamente.

O espetáculo – que tem temporada presencial prevista para março de 2021 - é inspirado nas Living Dolls, uma comunidade global de homens que se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo, como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado.

A Vida das Bonecas Vivas é um projeto viabilizado pelo Programa de Ação Cultural – ProAC de Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Dança, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Sinopse/espetáculo - Um homem de meia idade, em uma crise profunda de existência, decide viver uma nova experiência e contrata os serviços de uma inusitada agência japonesa, chamada La Buena Vista, que proporciona ao homem uma nova realidade: uma nova família, novos amigos, um novo amor e um novo nome: Margareth. Ele, então, decide renascer no corpo de uma boneca viva, em um outro planeta chamado A Outra Terra, inspirado numa Tóquio futurista. Nesse planeta, ela vive toda a felicidade que esse simulacro de vida pode oferecer. A fantasia vivida é plástica, assume a poesia da dança e do musical até que a realidade esquecida venha encontrar Margareth na forma de seu duplo. Frente a frente com sua parte mais sombria, Margareth deve fazer a sua escolha.

FICHA TÉCNICA – Direção e dramaturgia: Dan Nakagawa. Provocação cênica: Bogdan Szyberde. Coreografia: Anderson Gouvea. Dramaturgista: Lucas Vanatt. Atriz convidada: Helena Ignez. Bailarinos/atores/performers: Alef Barros, Anderson Gouvea, Laércio Motta, Gabriel Shimoda e Vivian Valente. Trilha sonora: Dan Nakagawa. Assistência de direção: Carla Passos. Design de luz e projeção: Amanda Amaral. Figurino: Alex Leandro. Cenografia e adereços: Rafael dos Santos. Sonoplastia: Lucas Paiva. Tradutor: Gabriel Shimoda. Direção de produção: Adriana Belic. Produção: Anayan Moretto. Arte gráfica: Felipe Uchôa. Mídias sociais: Platea. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

SERVIÇO

Live: O Processo de Criação e Construção de um Espetáculo de Dança-teatro
Com: Dan Nakagawa - Mediação: Lucas Vanatt
Data: 31 de agosto. Segunda, às 19h
Onde: Instagram - @avidadasbonecasvivas e @nakagawadan
Livre. Grátis. Duração: 1h. 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Zé Guilherme encerra a primeira temporada de EntreMeios com Flakes

O cantor e compositor Zé Guilherme encerra, no dia 1º de setembro (terça, às 21h), a primeira temporada da série de lives EntreMeios que acontece, ao vivo, em sua página no Instagram - @zeguilhermeoficial.

O convidado que encerra o ciclo de bate-papos é o multi-artista Flakes que, além de músico, compositor e artistas circense, é também produtor e empresário no ramo da música e das artes cênicas.

 

EntreMeios é um projeto iniciado em junho de 2020, que contempla artistas e profissionais de várias áreas a fim de discutir assuntos diversos. O bate-papo virtual já recebeu o estilista Ton Moreira, o empresário da noite Tiaguinho Santo, a cantora/poeta Ana Luiza, a escritora/atriz Monika Jordão, o compositor/poeta Davi Aquino, o músico Cezinha Oliveira, o cantor/ator Mario Tommaso, o músico Marcelo Quintanilha, o músico/publicitário Serginho Rezende, a produtora Lili Molina e a cantora/atriz Luciana Grillo. Zé Guilherme se despede da primeira temporada e promete novos convidados para outubro próximo.

 

Flakes - que se apresenta como “cearense nascido em Bauru, SP” - encontrou-se na música aos nove anos, quando iniciou o estudo do violão. Em 2003, aos 16 anos, já dava aulas e gravava jingles para diversas marcas e prefeituras do Brasil. Logo começou a ocupar os palcos de Fortaleza, CE, acompanhando artistas e, em seguida, iniciou seu trabalho solo. Em 2008, encontrou-se com o universo do circo, especializou-se em palhaçaria e mágica e, atualmente, conta com cinco espetáculos circenses e uma palestra-show no currículo. Como músico, lançou o álbum O que Importa (2015), os EPs 10 Músicas, 10 Histórias vol. 1 e vol. 2 (2018) e os singles Tua Dança (2019), Por um Fio (2019) e Você Aqui (2020). Atualmente, prepara o lançamento de Intenso, música já lançada em versão voz e violão que ganhará uma roupagem com banda. Fundou a Flakes Produções, em 2012, que, após sua mudança para São Paulo, passou a se chamar Biombo Produções (produtora cultural, agência artística e selo musical). Em oito anos, já realizou mais de 1.000 produções e gerenciou cerca de 10 artistas de diversas linguagens - música, circo, stand-up comedy e teatro. O artista reside no estado de São Paulo, desde dezembro de 2016; morou uma temporada, em 2017, em Bauru; e radicou-se na capital paulistana, a partir de 2018.

 

Zé Guilherme - Radicado em São Paulo, o artista cearense lançou, em 2000, o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop brasileiro. Seis anos depois, Tempo ao Tempo chegou com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o terceiro disco, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), pousa na época clássica e romântica da música brasileira, no qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo “cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), lançado em comemoração aos 20 anos de carreira de Zé Guilherme, que assina a autoria da maioria das canções. Recentemente, o intérprete lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a faixa-título.
Site - www.zeguilherme.com.br.
Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | Youtube: Zé Guilherme Oficial.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Instituto Vox realiza debate aberto sobre o livro 'O Discurso da Estupidez' de Mauro Mendes Dias

No dia 1º de setembro (terça-feira, às 20h), o Instituto  Vox de Pesquisa  em Psicanalise realiza o Debate Sobre o Livro ‘O Discurso da Estupidez’, de Mauro Mendes Dias, com participação do autor.

O evento, online, integra Seminário Psicanálise e Política, realizado pelo instituto, e conta com participação dos debatedores: Conrado Ramos (Fórum do Campo Lancaniano - SP), Daniele Sanches (Instituto Vox) e Luiz Eduardo Moreira (Instituto Vox). 

O debate - gratuito e aberto ao público - acontece pela plataforma Zoom. As inscrições devem ser feita pelo site www.voxinstituto.com.br/inscricao-para-eventos.

O livro O Discurso da Estupidez surgiu como efeito do trabalho de pesquisa que o autor vem realizando, há alguns anos, sobre a voz na psicanálise, levado adiante no Instituto  Vox de Pesquisa  em Psicanalise, do qual é diretor. A pesquisa o levou a autores que falam sobre a estupidez, na qual ele reconhece uma nova modalidade de fascismo que se vale de meios antipolíticos para atingir propósitos, tendo o ódio como principal agente de destruição. “O discurso da estupidez vai contra qualquer avanço político, tocando a parte mais animal do homem. Encontra-se diretamente ligado à possibilidade de viver o ódio, seja a pessoa de direita ou de esquerda, para mudar a realidade a partir da destruição do que é instituído. O sentimento de ódio é a paixão mais primitiva que nos constitui como humanos”, acompanhando Freud, afirma o autor.

Esta publicação, como extensão do  trabalho sobre a voz, desenvolvido pelo psicanalista, avança sobre o que Mauro Mendes Dias nomeou como ‘vociferação’, em um sentido diferente do vocábulo em nossa língua, que designa gritaria, falar colericamente, aos brados. “Forjei esse conceito com o objetivo de mostrar como cada um de nós pode se tornar cativo de discursos, os quais introduzem como efeito a retirada de cena da voz própria”. O que ele nomeia como voz própria é o  efeito de uma dupla operação: “introduzir uma significação diferenciada ao discurso que se recebe, tanto quanto a realização de  ações que se comprometam com a verdade, em minha leitura com a presença da psicanálise”. 

O psicanalista argumenta que a verdade não é algo por inteiro, tampouco é semelhante à crença. “A verdade é  sempre particular e, ao mesmo tempo, se mostra no laço  social, independentemente da classe”. O livro fala das vociferações como uma condição que retira a voz própria, que mostra como um sujeito pode consentir a esse apelo. Daí, a  ligação que o livro aponta entre vociferação e “O Canto das Sereias”, quando, em Odisseia, de Homero, Ulisses tapa com cera os ouvidos de seus companheiros, mas não os seus próprios.

Segundo o psicanalista, a ligação do livro com o século XXI torna sensível a predominância do mundo virtual com a ilusão patrocinada pelas indústrias de conexão tanto quanto do anonimato. “Antecedida pela ideia de mercado e consumo, a Internet não é sinônimo de relação, mas de conexão, onde o que importa, fundamentalmente, é o recobrimento de identidades, condição ideal para promoção da degradação e proliferação o ódio, a exemplo da disseminação das fake news”, comenta.

Debate Sobre o Livro O Discurso da Estupidez
1º de setembro, terça, às 20h
Grátis. Inscrições: www.voxinstituto.com.br/inscrição-para-eventos
Realização: Instituto  Vox de Pesquisa em Psicanalise 

Vendas/livro
www.editorailuminuras.com.br | https://www.amazon.com.br 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria

Eliane Verbena / João Pedro

(11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Consuelo de Paula e João Arruda lançam o CD Beira de Folha: música e poesia com reverência à força e beleza da natureza

O show de lançamento acontece no dia 21 de agosto, sexta, no Youtube/c/beiradefolha, às 20 horas. Na mesma data, o disco estará em todas as plataformas digitais (pela Tratore) e o site do projeto entra no ar.

Consuelo de Paula e João Arruda - cantores, compositores e instrumentistas - lançam Beira de Folha, trabalho musical cujas canções nasceram de uma troca entre imagens e poemas. Consuelo criou letras a partir de imagens propostas por João, que finalizou as obras compondo as melodias, de forma sincrônica e orgânica.

O projeto inclui um livro, organizado por Alik Wunder, com fotografias e imagens da Série Fitografias da artista visual Marli Wunder, que é também encarte do disco. Foi criado o site Beira de Folha (beiradefolha.com) que traz vários conteúdos extras: quatro áudio-poemas, música inédita (“Árvore-seriema”), vídeos dos artistas tocando e cantando, com imagens captadas da natureza que inspirou toda a obra, e o show de lançamento, que foi gravado na sala do estúdio de João Arruda, em Campinas, com cenário assinado por Marli e Alik.

A maioria das imagens que inspiraram as músicas de Beira de Folha são fotografias de João e Alik tiradas no sítio Arvoredo, antes mesmo de existir nele uma moradia. O Arvoredo fica em Pocinhos do Rio Verde, no Vale da Pedra Branca, em Caldas, Minas Gerais. “Esse lugar nos brinda com uma natureza mágica que permeia todo esse nosso trabalho”, afirma o compositor.

A afinidade e amizade entre os artistas se concretizou no primeiro encontro. João conta que convidou Consuelo para participar do projeto Arreuní, no Centro Cultural Casarão, em Campinas, e já acenaram com a possibilidade de realizar algo em conjunto. Iniciou-se, então, uma troca poética, na qual imagens (fotos, vídeos) postadas por João Arruda nas redes sociais ou enviadas diretamente para Consuelo, inspiraram letras e poemas, imediatamente musicados pelo violeiro. “Podemos dizer que foi amor correspondido, que resultou em algo que vai muito além da soma de duas pessoas. A energia que nos envolveu durante o Arreuní vem acompanhando o processo criativo. A composição ‘Beira de Folha’ brotou desse encontro, antes do mergulho nessa mata, nessa natureza que norteia o disco, foi a semente para essa colheita. Mandei a letra e ele, a música de volta”, comenta a cantora. “Isso vai dar um disco!”, pensou ela, que passou a provocá-lo respondendo com poemas/letras às suas fotos.

Ao longo de três anos, seguiram compondo, cantando e tentando viabilizar o projeto, possível agora mediante apoio do ProAC. Fizeram até um retiro em Pocinhos do Rio Verde para uma imersão de Consuelo no lugar e para lapidar as músicas, que já somam mais de 20 composições, das quais selecionaram 12 para o disco e outras extras para o site. Neste período, apresentaram o show Arvoredo em locais como Casarão (Campinas), Barracão das Artes e Rosa dos Ventos (Minas Gerais) e Teatro da Rotina (São Paulo).

A gravação de Beira de Folha ocorreu em 15 dias, durante a quarentena. João Arruda comenta que o disco chega em um momento particular, como um respiro durante pandemia do coronavírus. “Uma obra musical ligada à vida, com esse cheiro de mato, parece um alento diante do confinamento”, comenta. “Nosso canto é uma louvação à natureza desse lugar onde eu vivo. Enquanto a floresta no Vale da Pedra Branca teima em verdejar e suas águas teimam em correr, percebemos o contraste vindo das pedreiras, o impacto e a ameaça das mineradoras. Nosso canto é a nossa voz que procura pelo olhar amoroso das pessoas, em busca de preservar a natureza deste e de outros lugares”, finaliza João Arruda.

Beira de Folha, por Alik Wunder

A obra Beira de Folha de Consuelo de Paula e João Arruda é musical, poética e imagética, nasce no justo momento da intuição criativa quando a arte se abre ao mundo tal como fazem as raízes enredadas no fundo da terra. Uma arte rara que escuta segredos vegetais, que se deixa umedecer de sumo e seiva. Da experiência da partilha de olhares, brotou um movimento de criação conjunta entre fotografias, palavras e músicas. O livro-encarte faz parte de uma obra maior que inclui gravações musicais, vídeos, poemas, áudio-poemas, imagens fotográficas e gravuras. No livro estão letras das canções do CD Beira de Folha, algumas fotografias de João Arruda e Alik Wunder que inspiraram a criação poética e musical, e artes fitográficas de Marli Wunder que se ramificaram delas. As imagens fotográficas produzidas em percursos entre montanhas, estradas, florestas e rios constituíram um convite para a poesia de Consuelo de Paula, letras e poemas que depois foram musicados por João Arruda. Nestas dobras sensíveis, as canções despertam um olhar indígena que vagueia e nos espreita por entre folhagens. Beira de folha é um convite à sensibilidade cabocla que ao fundir-se à paisagem, clama por um verdejar de vida no mundo, é um caminho entre existências na linha indiscernível entre o humano e o inumano. A imagem, a poesia e o som colocam em movimento os sentimentos do mundo numa intensa relação entre as forças vegetais e a imensidão humana.

As canções de Beira de Folha

“Poema de Árvore I” abre o caminho para Beira de Folha, inicia o movimento do espírito da obra. O poema na voz de Consuelo (“quero a sutileza das árvores / o desaparecimento do que não é arte em mim”) é amparado pelo tema “Árvore Passarinheira” (parceria de João Arruda com um jequitibá – “sentei embaixo do jequitibá, pedi ajuda e a canção veio”, confessa). “Canoa” foi inspirada em uma foto de um galho de árvore flutuando no rio como uma embarcação. “Ah, canoa de um galho só / passa o rio, passa a vida / madeira que não tem nó / atravessa a lagoinha / e o mundo num dia só”. Aqui João Arruda toca craviola com baqueta de berimbau.

A terceira faixa, “Bailado”, traz o clima da festança, o bailado das memórias: “vi uma foto de Alik Wunder com uma teia de aranha fazendo um lindo desenho. Viajei na lembrança de um vestido de bailarina que minha avó bordou para eu sair à frente da fanfarra”, rememora Consuelo, que toca violão ao lado do tambor falante de João. “É a hora da dança no clima da floresta”, brinca o músico. A parceria mais recente dos compositores, “Sete Aroeiras” tem arranjo com instrumentação étnica, com destaque para a harpa mangbetu. Sua letra conversa com as de “Saudade” e “Arvoredo”: “tenho saudade do jequitibá / das sete aroeiras, do jacarandá / e da palmeira onde eu fiz meu ninho / da mina de água que me fez jorrar / da benzedeira com o seu raminho”. Seguindo, “Canção para Alik” nasceu de uma foto que João tirou de sua companheira, camuflada entre plantas e folhas, e postou em sua rede social. “Consuelo comentou com um poema, já era a letra. Peguei a viola e fiz a canção”, revela João Arruda sobre essa brejeira moda de viola, onde ele faz a segunda voz.

A origem da sexta música, “Saudade”, foi uma imagem de João observando a natureza com os dizeres “saudade é arvoredo dentro de mim”, que se tornou o refrão, como um mantra na canção. Consuelo criou a letra como um improviso que brinca com a sonoridade e com as imagens: “meus olhos mirando enfim a mata de onde eu vim”. Parceria também recente de Consuelo e João, “D’Água” nasceu de um mergulho na cachoeira, em Boiçucanga (SP), quando o músico fez um vídeo embaixo d’água com o celular. E Consuelo iniciou a letra com os versos, “água em meus olhos / tenho um mar dentro de mim”, uma composição contemporânea, marcada pela rica sonoridade mineira. A faixa oito, “Arvoredo”, nasceu da apreciação de fotografias tiradas na mata por Alik. “Consuelo leu nas imagens o espírito literal da região”, comenta João. “Aqui assino letra e melodia como um presente, uma comunhão para estar junto a eles nesse lugar”. Gravada também no CD Maryákoré, de Consuelo de Paula, agora vem com as vozes de ambos, embaladas pelo violão dela e pela viola de João Arruda.

Sobre a brejeira canção “Companhia”, Consuelo conta que, a partir de uma foto de João entre a relva e a montanha (Serra do Mar), imaginou o que poderia haver em sua volta: “aves, peixes, plantas...”. Com violão e viola de João, esta composição é uma modinha com toque erudito.  Música que dá nome ao disco, “Beira de Folha” é a primeira parceria dos artistas. Os dois cantam e tocam violão (ela), viola (ele) e percussões (aqui, Consuelo toca caixas com três ritmos, moçambique, baião e maracatu). Apesar de cantarem em tons diferentes, há um lindo encontro entre as duas tonalidades. “Essa canção se tornou presente em todos os meus trabalhos, o hino de meus shows”, revela João. “Na beira da folha eu vou / na pena da ave eu sou / canto de vento menino / na beira da folha eu vou / sou filho da ventania / o rio que não secou mora na minha poesia”.

A letra de “Cortejo Manancial” teve como inspiração a mesma foto da música “Canoa” (um galho sobre o rio). Letra e melodia densas, a canção traz a força de um ciclo novo. João comenta que é uma reverência a figuras importantes da região, como João Bá e Dércio Marques, e também ao Naná Vasconcelos. “Todos partiram naquela época, como galhos de árvore no rio”. E Consuelo ressalta que “a música traz o fim, mas também a confiança do recomeço”. É assim que a letra termina: “quero partir como quem refresca a alma / cantarei no berço do rio num ritual de agradecimento / lembrarei do seu sorriso amigo e aos poucos / como quem deixa se levar pelo humano coração / recomeçarei”. O áudio-poema “Poema de Árvore II” fecha o roteiro do CD. O tema instrumental “Gêneses” (de João Arruda) vem ao encontro das palavras de Consuelo de Paula: “e antes que a vida desapareça / surge uma semente invisível / uma estrela cadente / um pingo / que nas voltas do mundo / cai sobre o barro / sobre o barro do chão”.

Ficha técnica - Direção artística e produção musical: Consuelo de Paula e João Arruda. Gravação: Estúdio Ventamoinho, João Arruda. Masterização: Estúdio Dançapé, Mário Gil. Curadoria de arte visual: Alik Wunder. Artes visuais: Série “Fitografias” de Marli Wunder. Revisão de textos: Alda Romaguera. Criação de site: Amanda Leite. Fotografias: Alik Wunder, João Arruda (Canção para Alik) e f.cabral (fotos de Consuelo de Paula). Arte gráfica: Letícia Graciano. Produção de vídeos: Mário de Almeida. Construção de violas de cabaça e cabacítara: Levi Ramiro. Produção: Joana Germani. Redes sociais: Maira Gama. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Apoio/realização: ProAC – Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Serviço

Show de lançamento: Beira de Folha
Artistas: Consuelo de Paula e João Arruda
Data: 21 de agosto, sexta, às 20 horas
Onde: Youtube.com/c/beiradefolha

Grátis. Livre. Duração: 42 minutos
Distribuição digital: Tratore - www.tratore.com
Site: www.beiradefolha.com

Nas redes

Consuelo de Paula: Facebook - @paginaconsuelodepaula | Instagram - @consuelodepaula
João Arruda: Facebook - @joao.arruda.739 | Instagram - @joaoarrudatambemg

Consuelo de Paula

Mineira de Pratápolis, Consuelo é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus próprios trabalhos e de outros artistas. Como cantora, já se apresentou no maior teatro da América Latina - Gran Rex, Buenos Aires - e seu trabalho foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (publicado no Japão por Massato Asso) que elegeu os 100 melhores álbuns da música brasileira. Como compositora, já foi gravada por nomes como Maria Bethânia (“Sete Trovas”, no CD Encanteria e DVD Amor, Festa e Devoção) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer”, no CD Porcelana com Gonzaga Leal) e vários artistas da nova geração.

Samba, Seresta e Baião (1998), Tambor e Flor (2002), Dança das Rosas (2004), seus três primeiros discos, estão articulados a partir de uma unidade conceitual que compõem uma trilogia. Em 2008, foi lançada no Japão a coletânea Patchworck, formada por canções dessa trilogia. Em 2011, Consuelo lançou seu primeiro livro A Poesia dos Descuidos (poesia de Consuelo e cartões de arte de Lúcia Arrais Morales) e também o seu primeiro DVD, Negra, gravado ao vivo no Teatro Polytheama de Jundiaí, dirigido por Elias Andreato, que traz canções de Consuelo com parceiros como Dante Ozzetti, Vicente Barreto e Socorro Lira, além de interpretações de outros autores (Atahualpa Yupanqui, Villa Lobos).  Em 2012, lançou o CD Casa com a orquestra À Base de Corda, de Curitiba; as canções de Consuelo de Paula e Rubens Nogueira receberam arranjos de nomes como Chico Saraiva, Weber Lopes, Luiz Ribeiro, João Egashira e outros. Em 2015, lançou O Tempo E O Branco com show no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O CD é livremente inspirado no universo ‘ceciliano’ (Cecília Meireles) e tem Toninho Ferragutti no acordeom e Neymar Dias na viola caipira. Em 2019, ela produziu sua sétima obra, Maryákoré, lançado em show no Sesc Belenzinho. O título pode ser entendido como uma nova assinatura da artista: maryá (Maria é seu primeiro nome), koré (flecha na língua paresi-haliti, família aruak), oré (nós, em tupi-guarani), yakoré (nome próprio africano). Nesse trabalho, o violão é o instrumento de composição e de comando dos ritmos, revelando a artista inquieta, sempre em busca do aprofundamento em seu ofício.

Consuelo participou de importantes CDs e DVDs: Senhor Brasil (cantando ao lado de Rolando Boldrin); Prata da Casa (Sesc Pompeia); Divas do Brasil (Disco de Prata em Portugal que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert, Bebel Gilberto, Zizi Possi e outras); Cachaça Fina (Spirit of Brazil); e Canta Inezita. Ela também assina o roteiro do CD Velho Chico - Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo crítico Mauro Dias, no jornal O Estado de S. Paulo. Entre outros projetos, participa do livro Retratos da Música Brasileira (organizado por Pierre Yves Refalo), que registra os 50 anos da TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil, de Rolando Boldrin. Participou dos programas: Ensaio (de Fernando Faro, TV Cultura), Sr. Brasil (de Rolando Boldrin), Talentos (Giovani Souza), A Voz Popular (Luís Antônio Giron), TV Câmara de Brasília, TV Brasil e DiscoTeca (de Teca Lima, Rádio Cultura Brasil), Letra e Música (de Pascoale Cipro Neto), Contacto Brasil (Rádio Jazz, Venezuela) e Club Brasil (Juan Trasmonte, Buenos Aires). Já se apresentou por cidades de todo o Brasil e, em São Paulo, destacam-se shows no Theatro Municipal, Auditório Ibirapuera, Itaú Cultural, Sesc’s, CCBB (ao lado de Rolando Boldrin, Chico Pinheiro e Heródoto Barbeiro). No CCBB Brasília, cantou com artistas da Ilha da Madeira e do Timor Leste.

João Arruda

Nascido em Campinas, SP, João Arruda é um artista apaixonado por instrumentos de cordas e de percussão, comprometido com a da cultura popular brasileira e de outros países. Lançou, em 2007, o CD C e l e b r a s o n h o s, considerado pelo crítico Bruno Ribeiro (Correio Popular), um dos melhores álbuns de música popular lançados no ano, que traz participação de Daniela Lasálvia, Dércio Marques, Chico Moreira e outros. O segundo, veio em 2012: Venta Moinho, com participação de Levi Ramiro, Kátya Teixeira, Claudio Rabeca e Joao Bá, entre outros. No Sul da França, gravou junto aos músicos Bastien Fountanille, Xavier Vidal, Carlos Valverde o CD Escambo (2013), que propõe a interação entre as culturas Occitán e Brasileira, seguido por turnê na região. Já assinou a produção musical de dezenas de discos e participou como músico convidado de mais de 15 trabalhos de outros artistas.

Participou da IV Mostra da Canção Brasileira Independente do CCBB (Nordeste), integrou o Projeto Samarro’s Brazil (França e Itália) com o Grupo de Pífanos Flautins Matuá, com o qual fez turnê por várias cidades da Europa. Também na França, realizou turnê com apresentações solo ao lado com o grupo La Pifada, Forró Pifado. Na argentina, viajou com o show solo Entre Violas e Couros com participação das cantoras Mariana Carizzo, Maryta de Humahuaca, Jeanine Martins e do grupo Hierbacaña. Fez a apresentação de abertura do FEMUCIC com mais de 100 crianças cantando “Beira de Folha”, parceria sua com Consuelo de Paula. Coordenou o projeto Dandô - Circuito de Música Dércio Marques (Prêmio Brasil Criativo), promovendo intercâmbio entre artistas e espaços independentes. Apresentou-se em Santiago, Chile (Teatro de La Casona Nemésio Antunes e Museu Violeta Parra) junto ao Duo Sankara e Nádia Campos.

Integra, atualmente, os grupos Cantavento (música infantil), Chasky (música latino-americana) e integrou a Orquestra Filarmônica de Violas, dirigida por Ivan. João Arruda já dividiu o palco com artistas e grupos como Elomar, Tarancón, Mawaca, Pereira da Viola, Alessandra Leão, Chico César, Consuelo de Paula, Pereira da Viola, Tita Parra, Lucina, Tião Carvalho, Antúlio Madureira, Ivan Vilela, Doroty Marques e outros. Idealizou e realiza o projeto Arreuní que, desde 2011, vem promovendo shows/encontros de artistas renomados do cenário regional brasileiro e da América Latina (Dércio Marques, Paulo Freire, Noel Andrade, Déa Trancoso, Stênio Mendes, Levi Ramiro, Pereira da Viola, Consuelo de Paula, Maryta de Humahuaca, Cláudio Lacerda e muito outros). Compôs trilhas sonoras para vários espetáculos, entre eles Tu Sois de Onde?, solo de Lineu Gabriel que ganhou o prêmio de melhor trilha sonora no festival Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife/PE) - e para documentários, séries do Canal Futura e filmes de Rodrigo Infanti (Os Contos do Cafundó), do Laboratório Cisco (Tiro pela Culatra) e de Renato Tapajós (A Batalha da Maria Antônia e Diretas Já). Criou o projeto Roda de Mestres, show musical-poético com os mestres João Bá, Sinhá Rosária e Tião Mineiro. Fundou, em 2006, a empresa Valverde Arte e Cultura e o estúdio Ventamoinho junto ao irmão Carlos Valverde, que já realizou projetos como festivais, circulação de espetáculos, curadorias, oficinas e produção de discos e trilhas sonoras. Participa da gestão coletiva do Centro Cultural Casarão, em Campinas, onde promove diversos shows e espetáculos independentes.

  

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO | Eliane Verbena / João Pedro | Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Oficina online de teatro de objetos com Henrique Sitchin fecha o Panorama Truks

No dia 14 de agosto (sexta, às 15 horas) acontece a oficina virtual O Teatro de Objetos da Cia. Truks, ministrada pelo o diretor Henrique Sitchin e conduzida pelo produtor Carlos Mamberti. 

A atividade, que acontece na página do Panorama Truks no Instagram, é destinada a professores do ensino básico e fundamental e aos demais interessados em aprender técnicas sobre o teatro de objetos. 

Na live, Henrique - um dos fundadores e também atual coordenador da companhia - conta como foi o primeiro contato da Cia. Truks com o chamado teatro de objetos e como o coletivo teatral desenvolveu a sua forma particular de trabalhar com a técnica. O diretor explica ainda de que forma a experiência aproxima as crianças das metáforas visuais e como essa arte possibilita um novo olhar sobre as coisas, diante de suas infinitas possibilidades, simbologias e subjetividades.

 Além de apresentar aos professores uma série de exercícios para serem feitos junto com as crianças em salas de aula, Henrique conta como foi a experiência prática do grupo com o Projeto Isso é Coisa de Criança, no qual a Truks realizou oficinas de teatro de objetos em 10 centros de acolhimento da Prefeitura de São Paulo.

Esta oficina encerra o Panorama Truks, ocorrido entre os dias 1º de fevereiro e 8 de março no Teatro Viradalata, reunindo cinco espetáculos do repertório da Cia. Truks, que comemorou 30 anos em abril de 2020. O projeto, idealizado e produzido por Carlos Mamberti (Mamberti Produções), foi viabilizado por meio do Pro-Mac Incentiva SP, São Paulo Capital da Cultura e Prefeitura de São Paulo, com direção artística de Henrique Sitchin.

Oficina virtual: O Teatro de Objetos da Cia. Truks

Ministrante: Henrique Sitchin

Mediação: Carlos Mamberti

Data: 14 de agosto/2020. Sexta, às 15h

Grátis. Duração: 1h. Classificação: livre

Público alvo: professores e interessados em geral.

Onde: Instagram.com/panoramatruks


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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Marco Vilane lança o videoclipe Tudo em Seu Lugar gravado antes da quarentena

Nesta quinta, dia 6 de agosto, o cantor e compositor Marco Vilane lança videoclipe do single Tudo em Seu Lugar em seu canal no YouTube – marcovilaneoficial. A produção foi realizada antes da quarentena com direção de Guily Machovec e conta com outros 30 artistas no elenco. Conferir teaser.

A canção (parceria de Vilane e Alex Sant’anna, com arranjo de Webster Santos) já está disponível em todas as plataformas digitais. A letra faz uma singela abordagem sobre o tempo e as formas de usá-lo. “A música nasceu em um ensaio despretensioso, sobre o andar dos dias, o acomodar e reacomodar das coisas, um jeito contente de olhar para o fim e seus fins. Pensar sobre isso agora, em plena pandemia do coronavírus, acrescenta ainda mais signos a esta canção”, revela o compositor.

Machovec revela que dirigir um clipe de Marco Vilane era um antigo sonho seu. “Desde que ouvi o álbum Varal Diverso, venho namorando essa possibilidade. E não podia ter vindo em melhor hora, quando pude contar com a fotografia de Lucas Kakuda que ‘pintou’ o roteiro, cheio de detalhes ocultos, com tanta sensibilidade”. Ele ainda comenta sobre a pertinência do enredo e das imagens propostas no vídeo: “De um lado temos a aglomeração e o gozo da vida em sua plenitude de proximidades, abraços e relações; de outro, o vazio inóspito - também com sua beleza - do isolamento, da ausência de recursos, do viver em condições adversas como a que passamos agora”.

Tudo em Seu Lugar é a segunda faixa do EP (homônimo) que Marco Vilane gravou ao vivo no Estúdio 185 com produção de Webster. As composições (autorais) vêm sendo lançadas no formato single. A primeira delas foi “Ir e Vir”, uma parceria com Kleber Albuquerque.

Ficha técnica


Lançamento single/videoclipe: Tudo em Seu Lugar
Artista: Marco Vilane
Composição: Marco Vilane e Alex Sant’anna
Selo: Por do Som - http://www.pordosom.com.br | @pordosom
Disponível nas plataformas digitais.
https://open.spotify.com/track/22OyNbOr7MNqGtpKHiMMCe?si=UM4GSWtMTim7wzi6R3DymQ

Single - Direção musical e arranjos: Webster Santos. Piano e sax :Tércio Guinarães. Percuteria: Kabé Pinheiro. Baixo: Beto Vasconcelos. Violão de aço: Igor Brasil. Banjo: Webster Santos. Mixagem: Edu Garcia. Masterização: Clemant Zullar. Selo: Por do Som. Foto: Lucas Kakuda. Capa: Plablo Sganza. Gravação: Estúdio 185.

Videoclipe - Roteiro, direção e edição: Guily Machovec. Direção de fotografia / colorização: Lucas Kakuda. Assistência de fotografia: Edgar Bueno. Produtora associada: Linces Filmes. Elenco: Marco Vilane, Barbara Leite, José Marcos, Tata Erê, Bhezão, Fenando Elias, Carla Rabelo, Daniel Conti, Natalia Solferini, Beto Vasconcelos, Selma Fernandes, Jota Erre, Helen Freitas, Isabela Mena, Alice Leclercq, Dede Toledo, Danilo Santana, Gal Sachs, Edgar Bueno, Cel Bentin, Maria Tereza, Tercio Guimarães, Webster Santos, Iva Pinheiro, Andrea Costalima, Gabriel Santos, Danilo Moraes, Amelie Vilane, Brunêra, Carla Gaigher e Guily Machovec.

Marco Vilane


Baiano de Jequié, Marco Vilane é cantor, compositor, violonista e contador de causos. Sua trajetória é marcada por prêmios, festivais, shows pelo país e três discos lançados: Avesso (2002, Velas), Coisa Alguma (2006, Básico) e Varal Diverso (2012, Por do Som).
www.marcovilane.com.br | Facebook e Instagram: @marcovilane | Youtube: marcovilaneoficial


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