segunda-feira, 29 de março de 2021

Zé Guilherme recebe Rita Carmona para falar sobre a pele dos pets no Instagram


Zé Guilherme
encerra a série EntreMeios de março, hoje (29/3), com participação da Dra. Rita Carmona para um bate-papo sobre A Pele dos Pet. As lives acontecem pelo Instagram - @zeguilhermeoficial, às 21 horas.

Rita Carmona é médica dermatologista veterinária com graduação e mestrado pela FMVZ-USP. Além de ser Diretora Científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária e sócia fundadora do Vetsapiens - Conectando Conhecimento, Dra. Rita destaca-se também como professora de Clínica de Pequenos Animais da Universidade Anhembi Morumbi e do curso de pós-graduação em Dermatologia Veterinária da Equalis. Atua também no serviço de dermatologia do Naya Especialidades Veterinária e Provet Centro de Diagnóstico e Especialidades Veterinárias.

EntreMeios
é um projeto iniciado em junho de 2020, no qual Zé Guilherme recebe artistas e profissionais para falar sobre assuntos diversos. Várias personalidades agregaram conhecimento e arte às lives: o estilista Ton Moreira, o empresário da noite Tiaguinho Santo, a cantora Ana Luiza, a escritora Monika Jordão, o escritor Davi Aquino, os músicos compositores Cezinha Oliveira, Marcelo Quintanilha e Matheus Ferreira, o cantor/ator Mario Tommaso, o músico/publicitário Serginho Rezende, a produtora Lili Molina, a cantora/atriz Luciana Grillo, o multi-artista Flakes, a psicanalista Leliane Moreira, o diretor do Mix Literário Alexandre Rabelo e a cantora Vania Abreu. Na temporada de março/2021, participaram o escritor e poeta Hang Ferrero, a cantora/pianista Luana Mascari, a escritora Mafê Probst e o músico Luis Felipe Gama.

 

Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, além de três singles, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Gravou, em 2000, o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop do Brasil. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. Tempo ao Tempo chegou, em 2006, com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o terceiro disco, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), pousa na época clássica e romântica da música brasileira, no qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo “cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), no qual assina a maioria das canções. Em 2020, lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a faixa-título. Atualmente, trabalha no lançamento do single Marcas (canção em parceria com Mario Tommaso), primeira música de uma série de cinco, que pretende produzir e compilar em seu primeiro EP. Zé Guilherme também participou do CD Cezinha Oliveira (2003), do disco São Paulo e a Lua - 450 Anos (Lua Discos, 2004) e do álbum Com os Dentes - Poesias Musicadas (2007, de Reynaldo Bessa).

 

Lives: EntreMeios

Apresentação: Zé Guilherme

29 de março (segunda, às 21h): Dra. Rita Carmona

Onde: Instagram/zeguilhermeoficial
Grátis. Livre. 90 minutos.

Site - www.zeguilherme.com.br
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terça-feira, 23 de março de 2021

Zé Guilherme recebe Luis Felipe Gama e Rita Carmona na série EntreMeios

Zé Guilherme segue com série de lives EntreMeios, na qual recebe artistas e profissionais para falar sobre assuntos diversos.  Os próximos convidados são Luis Felipe Gama (pianista, compositor e arranjador), no dia 23 de março (terça, às 21h), cuja conversa será norteada pelo tema Fazer Canção, e, encerrando a programação do mês, Dra. Rita Carmona  (médica veterinária) no dia 29 de março (segunda, às 21h), para um bate-papo sobre A Pele dosPet. O bate-papos acontecem pelo Instagram - @zeguilhermeoficial.

Luis Felipe Gama lançou quatro discos em duo com a cantora e compositora Ana Luiza. Destacou-se no projeto Homenagem à Música Brasileira com arranjos para a obra de Tom Jobim, no qual também se apresentaram Paulinho da Viola, Ney Matogrosso, Dominguinhos e outros. Possui parcerias com Arrigo Barnabé, Pablo Milanés, Zeca Baleiro, Chico César, Márcio Borges, Délcio Carvalho, Natan Marques, Mauricio Carrilho e Guinga com quem compôs “O Silêncio de Iara”, elogiada por Chico Buarque como "a canção do século". Para Chico, a pedido de Haydée Milanés, arranjou e executou “O Que Será, Que Será", em 2012; cuja amizade resultou em turnê cubana e na volta do duo a Havana, em 2013, para shows e gravações, uma delas “Mi Última Reina”, música de Luis Felipe e letra de Pablo Milanés. Como instrumentista, já tocou ao lado de Proveta, Toninho Carrasqueira, Zeca Assumpção, Robertinho Silva, Fábio Zanon, Jorge Reyes (Chucho Valdés) e Enrique Plá (grupo Irakere) e outros. Gravou com Milton Nascimento, Chico Buarque, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Dominguinhos, Alcione, Mauricio Pereira, Guinga, Simone Guimaraes, Cida Moreira, Fátima Guedes e as cantoras portuguesas Simone de Oliveira, Susana Travassos, Joana Amendoeira e Maria João. Apresentou obra e arranjos próprios à frente da Orquestra Jazz Sinfônica. Compôs a trilha do espetáculo A Dama das Camélias, dirigido por Roberto Cordovani. Em 2019 celebrou os 25 anos de duo com Ana Luiza em shows ao lado de Arrigo Barnabé e Cida Moreira e estreando novo trabalho ao lado de Zeca Baleiro, com parcerias entre os três artistas.

Luis Felipe Gama e Rita Carmona

Rita Carmona é médica dermatologista veterinária com graduação e mestrado pela FMVZ-USP. Além de ser Diretora Científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária e sócia fundadora do Vetsapiens - Conectando Conhecimento, Dra. Rita destaca-se também como professora de Clínica de Pequenos Animais da Universidade Anhembi Morumbi e do curso de pós-graduação em Dermatologia Veterinária da Equalis. Atua também no serviço de dermatologia do Naya Especialidades Veterinária e Provet Centro de Diagnóstico e Especialidades Veterinárias.

EntreMeios
é um projeto iniciado em junho de 2020. Várias personalidades agregaram conhecimento e arte às lives de Zé Guilhereme: o estilista Ton Moreira, o empresário da noite Tiaguinho Santo, a cantora Ana Luiza, a escritora Monika Jordão, o escritor Davi Aquino, os músicos compositores Cezinha Oliveira, Marcelo Quintanilha e Matheus Ferreira, o cantor/ator Mario Tommaso, o músico/publicitário Serginho Rezende, a produtora Lili Molina, a cantora/atriz Luciana Grillo, o multi-artista Flakes, a psicanalista Leliane Moreira, o diretor do Mix Literário Alexandre Rabelo e a cantora Vania Abreu. Na temporada de março/2021, participaram o escritor e poeta Hang Ferrero, a cantora/pianista Luana Mascari e a escritora Mafê Probst.

 

Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, além de três singles, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Gravou, em 2000, o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop do Brasil. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. Tempo ao Tempo chegou, em 2006, com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o terceiro disco, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), pousa na época clássica e romântica da música brasileira, no qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo “cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), no qual assina a maioria das canções. Em 2020, lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a faixa-título. Atualmente, trabalha no lançamento do single Marcas (canção em parceria com Mario Tommaso), primeira música de uma série de cinco, que pretende produzir e compilar em seu primeiro EP. Zé Guilherme também participou do CD Cezinha Oliveira (2003), do disco São Paulo e a Lua - 450 Anos (Lua Discos, 2004) e do álbum Com os Dentes - Poesias Musicadas (2007, de Reynaldo Bessa).

 

Lives: EntreMeios

Apresentação: Zé Guilherme

23 de março (terça, às 21h): Luis Felipe Gama

29 de março (segunda, às 21h): Dra. Rita Carmona

Onde: Instagram/zeguilhermeoficial
Grátis. Livre. 90 minutos.

Site -
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segunda-feira, 22 de março de 2021

Helena Ignez será homenageada em abril pelo Festival Digital Curta Campos do Jordão

Confira a lista dos curtas-metragens selecionados, disponível no site do FDCCJ.

Helena Ignez (foto Leo Lara - Universo Produção) 
Atriz e diretora de notável carreira, Helena Ignez será homenageada na cerimônia de encerramento do Festival Digital Curta Campos do Jordão - FDCCJ como Personalidade do Cinema Brasileiro em 2021. O evento acontecerá de modo virtual pelo site www.festivaldigitalcurtacj.com.br, no dia 28 de abril de 2021, quarta, às 19 horas, ocasião em que serão revelados os vencedores das Mostras Competitivas do festival nas diversas categorias.

Helena Ignez com mais de 60 anos de atuação nas artes cênicas e cinematográficas, já realizou mais de 40 filmes como atriz e diretora. Foi homenageada na Ásia, na Europa e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. 

Helena é destaque como diretora nos seguintes filmes:
Reinvenção da Rua; A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Belair; Canção de Baal; Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Feio, Eu?; Poder dos Afetos, selecionado para o 67º Festival del Film Locarno, em 2014; Ossos; Ralé, exibido no 34º Filmfest Munchen, em 2016; A Moça do Calendário, com roteiro original de Rogério Sganzerla; e seu mais recente longa-metragem Fakir, documentário premiado como Melhor Filme pelo Júri Popular do 9º CineFantasy 2019 e Melhor Filme Longa-Metragem pelo Júri Oficial do 1º Festival As Amazonas do Cinema 2020.

O FDCCJ

A maior parte dos eventos que compõem a programação do Festival Digital Curta Campos do Jordão - FDCCJ acontecerá entre os dias 21 e 28 de abril em formato virtual (e grátis) pelo site. Além das Mostras Competitivas de Curtas-Metragens, que obteve um total de 564 obras inscritas de todo o Brasil, a programação traz ainda Sessão Especial, para as pessoas atendidas pela APAE de Campos do Jordão e Região, e Oficinas de Formação em Audiovisual, ministradas pelo cineasta Jeferson De, pela roteirista e produtora Cristiane Arenas e pelo diretor e professor de cinema Ralph Friedericks.

Os vencedores em cada categoria receberão troféu (Prêmio Araucária de Cinema) e prêmio em dinheiro da ordem de R$ 3.000,00. Um dos destaques do festival é o Prêmio Regional para o Melhor Curta produzido na Mantiqueira, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, tanto para os eleitos pelo Júri Oficial quanto pelo Júri Popular. O Júri Popular - por votação online, a partir de 21/4 - vai escolher o Melhor Curta Nacional e o Melhor Curta Regional. O Júri Oficial também vai eleger o Melhor Curta Regional e será responsável pela premiação dos melhores curtas nas categorias: Ficção, Documentário, Animação, Experimental, Infantil, além da Melhor Direção e Melhor Roteiro Original.

Idealizado e produzido pelo Cineclube Araucária de Campos do Jordão (SP), o Festival Digital Curta Campos do Jordão – FDCCJ conta com o apoio da Secretaria Municipal de Valorização da Cultura e do Convention Bureau de Campos e Região. Este projeto, contemplado no Edital ProAC Expresso LAB 40/2020, é realizado com recursos disponibilizados pela Lei Federal 14.017/2020, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

FICHA TÉCNICA - Direção artística: Cervantes Souto Sobrinho. Direção de produção e coordenação de projeto: Paulo Gomes. Produção executiva: Márcio Branco. Criação e produção gráfica: Edgar Bittencout. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção de redes sociais: Desembuxa Entretenimento. Assistência de produção: Paulo Del Castro. Assessoria técnica: Carolina Mestriner. Curadoria: Beto Salgado, Cervantes Sobrinho, Clarissa Kuschnir e Victor Fisch. Registro videográfico: Sérgio Sachs. Jurados: Beth Sá Freire, Jeferson De e Tetê Mattos. Palestrante convidada: Naná Prudêncio. Coordenação pedagógica: Cristiane Arenas. Oficineiros: Jeferson De, Cristiane Arenas e Ralph Friedericks. Website: Webz Comunicação Digital. Assessoria contábil: Dell Assessoria. Assessoria jurídica: Lucíola Nejar. Técnicos em libras: Luiz Siqueira e Clara Miranda.

Nas redes / Cineclube Araucária - @araucariacineclube
Site: www.festivaldigitalcurtacj.com.br

Informações à imprensa
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181 / verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2021

Zé Guilherme participa do Sarau LGBT - #Ao Vivo e a Cores

No dia 20 de março, a partir das 14 horas, acontece a 9ª edição do Sarau LGBT do Museu da Cidade de São Paulo pelo Youtube/CulturaEmCasa. O cantor e compositor Zé Guilherme é uma das atrações do evento, que neste ano chega com o tema #Ao Vivo e a Cores.

Em sua participação, Zé Guilherme interpreta “Canção de Você”, música autoral gravada em vídeo com participação do pianista Matheus Ferreira.

O Sarau LGBT do Museu da Cidade é realizado em parceria com o Museu da Diversidade Sexual, instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte. Esta edição pretende refletir sobre os desafios enfrentados por essa comunidade e celebrar suas conquistas por meio de intervenções artísticas e culturais gravadas em vídeos pelos participantes.

Com mais de 20 anos de carreira, Zé Guilherme lançou quatro discos - Recipiente, Tempo ao Tempo, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva e Alumia – e três singles autorais – Alumia, Alumia ‘Remix’ e Marcas (esta em parceria com Mario Tommaso). Atualmente, trabalha na produção de novos singles que irão formar o seu primeiro EP. Zé Guilherme é cearense, radicado em São Paulo.

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YouTube: Zé Guilherme Oficial

Sarau LGBT
20 de março/2021. Sábado, a partir das 14h
Youtube/CulturaEmCasa
https://www.youtube.com/watch?v=Eh5-3_KnxOE

 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
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Cia. de Teatro Heliópolis segue com debates sobre Cárcere em projeto que celebra os 20 anos do grupo


Cárcere - Aprisionamento em Massa e Seus Desdobramentos
é o novo projeto da Companhia de Teatro Heliópolis, elaborado para comemorar os 20 anos que o grupo completou em 2020. Como parte das atividades de pesquisa, que resultará na montagem de um espetáculo em 2021, a companhia vem realizando, semanalmente, rodas de conversa online com palestrantes convidados.

Os encontros acontecem, às sextas-feiras (às 19h) com mediação da jornalista e crítica teatral Maria Fernanda Vomero e participação dos integrantes da companhia. No dia 19 de março, o grupo recebe Roberto da Silva, pedagogo e doutor em educação e livre docente em pedagogia social. E para fechar o ciclo, que já contou com participação de Juliana Borges e Salloma Salomão,  a conversa é com Preta Ferreira (multiartista, abolicionista penal, ativista do Movimento Sem Teto do Centro), no dia 26 de março.

Situada na segunda maior favela da América Latina, a Companhia de Teatro Heliópolis tem sua pesquisa cênica focada na realidade e nas identidades presentes no universo de Heliópolis, favela com altos índices de criminalidade, sendo um dos bairros mais violentos da cidade de São Paulo. O atual trabalho dá continuidade ao processo de pesquisa anterior, Justiça - O que os Vereditos Não Revelam, que resultou no espetáculo (IN)JUSTIÇA, indicado aos prêmios Shell e Aplauso Brasil, também eleito como um dos melhores espetáculos do ano pelo Guia da Folha e Divirta-se/Estadão.

O projeto Cárcere tem por objetivo investigar, ao longo de 16 meses, a indústria do cárcere, refletindo sobre sua serventia e sobre os interesses a ela relacionados, bem como lançar um olhar próximo e específico para o tema em busca de compreender como a dinâmica carcerária afeta os moradores de Heliópolis e a sociedade como um todo. A pesquisa aprofunda-se nas questões dos encarcerados em prisões brasileiras, passando pelo contexto de violência e estigmas sociais a que são submetidos os indivíduos que sobrevivem ao sistema e conquistam a liberdade. Investiga também como o próprio sistema judiciário influencia no perfil da população carcerária ajudando a perpetuar a força do poder paralelo, experiência vivida cotidianamente pelos integrantes do grupo, já que residem em Heliópolis. Cárcere - Aprisionamento em Massa e Seus Desdobramentos foi contemplado pela 35ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

DEBATES / RODAS DE CONVERSAS
Tema: Cárcere - Aprisionamento em Massa e seus Desdobramentos

Mediação: Maria Fernanda Vomero

5 a 26 de março. Sextas, às 19h

Inscrições grátis (Google Meet):

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSck5AamEEDfF-kH9FhgYUyTI57SD-QAW_CiZSMZZlINZgRMaA/viewform

 

19 de março. Sexta, às 19h

Ministrante: Roberto da Silva

Roberto da Silva é pedagogo (UFMT, 1993), mestre (USP, 1998) e doutor (USP 2001) em Educação e Livre Docente em Pedagogia Social (USP, 2009). É professor do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação, da Faculdade de Educação da USP, na qual orienta pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado nas áreas de políticas públicas e políticas sociais. De 1962 a 1975, viveu em abrigos do Estado de São Paulo e integrou a primeira geração de crianças órfãs e abandonadas entregue aos cuidados da Funabem/FEBEM.

 

26 de março. Sexta, às 19h

Ministrante: Preta Ferreira

Preta Ferreira é multiartista, abolicionista penal e ativista pelo direito à moradia no MSTC - Movimento Sem Teto do Centro. Formada em publicidade, consolidou sua carreira na produção cultural. Preta é também a autora e intérprete do single e do livro Minha Carne.

Mais informações

Facebook: @companhiadeteatro.heliopolis | Instagram: @ciadeteatreoheliopolis | (11) 20600318 | ctheliopolis@ig.com.br

Assessoria de imprensa: VERBENA Assessoria

Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181| E-mail: verbena@verbena.com.br

O Verdugo e A Morte do Patriarca fecham ciclo de leituras de peças de Hilda Hilst

Hilda Hilst (1997) | foto de Éder Chiodetto

Iniciado em 7 de fevereiro, o projeto 8X HILDA – Um Mergulho Lítero-dramático comemora os 90 anos de nascimento de Hilda Hilst (1930-2004)  por meio de um ciclo de leituras dramáticas com toda a sua obra teatral. A transmissão é pelo canal Curadoria Hilst no YouTube. O elenco fixo da serie - Kiko Rieser, Flávia Couto, Lavínia Pannunzio e Joca Andreazza - também é responsável pela direção, alternando-se semanalmente.

As últimas sessões acontecem nos dias 21 e 28 de março (domingos, às 18h), com O Verdugo (direção de Flávia Couto) e A Morte do Patriarca (direção de Lavínia Pannunzio). As versões gravadas com tradução em Libras vão ao ar na quarta-feira seguinte à leitura ao vivo, às 20h, pelo mesmo canal.

A leitura de O Verdugo, além dos atores do projeto, traz participação dos convidados: De França, João Paulo Borges, Mirella Moraes, Paula Arruda, Pedro Guilherme e Yasmin Fiorentino.

O Verdugo foi escrito em 1969 e, no mesmo ano, recebeu o prêmio Anchieta. Conta a história do carrasco que se recusa a matar o Homem, um agitador inocente, condenado pelos Juízes e amado por seu povo. Temendo reações contrárias, os Juízes tentam - em vão - subornar o verdugo para que este realize a tarefa o mais rápido possível. Apenas o jovem filho entende a recusa do pai. A mulher, ao contrário, aceita a oferta em dinheiro e toma o lugar do marido ao pé do patíbulo, com a concordância da filha e do genro. No final, o verdugo reaparece, desmascara a mulher e conta ao povo o que se passara após sua decisão. O povo reage violentamente matando a pauladas o carrasco e o Homem. O filho sobrevive e foge com os Homens-coiotes, símbolos de resistência.

Em A Morte do Patriarca (1969) o público reconhece o humor ácido e o tom de escárnio de Hilda. Um Demônio com “rabo elegante” e de modos finos discute os dogmas da religião e o destino humano com Anjos, o Cardeal e o Monsenhor, ante a visão dos bustos de Marx, Mao, Lenin e Ulisses, de uma enorme estátua de Cristo e da tentativa do Monsenhor de colocar asas na escultura de um pássaro. O Demônio seduzirá o Cardeal a tomar o lugar do Papa; posteriormente, o próprio Papa é morto pelo povo.

8X HILDA

O projeto 8X HILDA – Um Mergulho Lítero-dramático - idealizado por Fábio Hilst, também responsável pela curadoria - reuniu as oito peças de Hilda Hilst, escritas entre os anos de 1967 e 1969: A Empresa (A Possessa),  O Rato e o Muro, O Visitante, Auto da Barca de Camiri As Aves da Noite, O Novo Sistema, O Verdugo e A Morte do Patriarca. A concepção propõe um jogo cênico virtual que celebra e explora a dramaturgia hilstiana, criada em pleno período da ditadura militar brasileira. Segundo o idealizador Fábio Hilst, “a dinâmica consiste no mergulho dos quatro atores/encenadores  no universo de Hilda, desvendando os textos - e subtextos - e os mais de 60 personagens da obra, para mostrar ao público o processo de estudo de uma peça e o início da construção de personagens e cenas”. A ideia de encenar o teatro completo de Hilda Hilst é uma iniciativa que Fábio, pela produtora Três no Tapa, já havia colocado em andamento, em 2020, com a montagem de As Aves da Noite, cuja estreia foi adiada em decorrência da quarentena imposta pela pandemia do coronavírus.

A produção dramatúrgica de Hilda Hilst – concebida no momento em que o teatro e os artistas viviam sob a censura do regime militar - é considerada um ensaio para sua obra em prosa da década de 1970, mais livres nos artifícios da linguagem e nas tramas do cotidiano. Seus textos teatrais traduzem a atmosfera claustrofóbica de opressão e os questionamentos ao sistema, representado pela igreja, pelo Estado ou pela ciência. Os personagens, vítimas ou algozes, aparecem em situações limite, presos às estruturas que escravizam e alienam - celas, porões, colégios religiosos ou locais de julgamento e execução de prisioneiros. As máscaras sociais (juiz, carcereiro, monsenhor, papa, madre superiora) são arrancadas por Hilda, que mostra também personagens dotados de almas, tolhidas do seu verdadeiro voo.

FICHA TÉCNICA: Textos: Hilda Hilst. Curadoria / idealização: Fábio Hilst. Elenco / direção: Lavínia Pannunzio, Joca Andreazza, Flávia Couto e Kiko Rieser. Produção: Três no Tapa Produções Artísticas. Assistência de produção: Fernanda Lorenzoni. Técnico de transmissão: Gustavo Bricks e Henrique Fonseca. Design / gerenciamento de mídia: Ton Prado. Sinopses: Hilda Hilst - Teatro Completo (L&PM / Leusa Araujo). Realização: ProAC Expresso LAB, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. As leituras contam com participação de atores convidados, conforme a demanda de personagens de cada texto.

Ciclo de leituras: 8X HILDA
Quando: 7 de fevereiro a 28 de março/2021 - Domingos, às 18h
Texto: O Verdugo - 21/3 (com Libras: 24/3, 20h)
Texto: A Morte do Patriarca - 28/3 (com Libras: 31/3, 20h)
Onde: YouTube/CuradoriaHilst
Grátis. Duração estimada: 120 min. Classificação: 14 anos.

Hilda Hilst (1930-2004, Jaú/SP) – Hilda Hilst foi ficcionista, cronista, dramaturga e poeta, considerada uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX, com traduções em países como Itália, França, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Argentina. Iniciou sua produção literária em São Paulo, com o livro de poemas Presságio (1950). Em 1965, mudou-se para Campinas e iniciou a construção de seu porto de criação literário, a Casa do Sol, espaço que a abrigou durante a realização de 80% de sua obra. Autora de linguagem inovadora, na qual atemporalidade, realidade e imaginação se fundem, a estreia de Hilda na dramaturgia foi em 1967 e, três anos depois, na ficção com Fluxo-floema. Em cerca de 50 anos, ela escreveu mais de 40 títulos, muitos com edições esgotadas, incluindo poesia, teatro e ficção, que lhe renderam prêmios literários importantes no Brasil. Em sua obra nos deparamos com a fragilidade humana que nos surpreende com personagens em profundos questionamentos na viagem de entender e descobrir o essencial. A partir dos anos 2000, a Globo Livros reeditou sua obra completa e, em 2016, os direitos de publicação foram para a Companhia das Letras. Mais recentemente, a L&PM Editores lançou em livro toda a sua dramaturgia. O acervo deixado pela escritora encontra-se na Sala de Memória Casa do Sol e no Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio da Unicamp. 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 15 de março de 2021

Cezinha Oliveira lança single Pele Morena e faz live de aniversário no dia 18 de março

O cantor e compositor Cezinha Oliveira lança single da canção autoral Pele Morena no dia 18 de março, data de seu aniversário. No mesmo dia, o artista faz uma live pelo Facebook - @cezinha.oliveira.98, às 21h, quando interpreta composições próprias e obras de outros autores da música brasileira.

“Pele Morena” - que estará disponível nas plataformas de música - é um blues pouco convencional, no qual assina também o arranjo. A letra fala do abismo que pode ser o amor, dos sentimentos contraditórios da paixão e das dores diante da iminente perda da pessoa amada.

A letra da música: “Na pele morena bonita | Também tem amarguras | Na pele branca serena | Também tem amarguras | Vou te perder pele morena | De tanto te querer | Vou te perder pele morena | De tanto te querer... Vagar pelo silencio é como enlouquecer | É avalanche desabando sem ninguém saber | Destruir é simples | Não exige muito esforço | Se há amor então, é dor | É dor | É dor... Quero minha perfeição | Sensação de construção | E descubro, por hora | Nem tenho compaixão | Egoísta no amor | Hipócrita no amor | Infeliz no amor... | Infeliz no amor | Hipócrita no amor | Egoísta no amor... Não saias de mim pele morena | Teu cheiro já grudou em mim | Teu silencio já é sinfonia | Que toca pra mim”.

FICHA TÉCNICA – Composição: Cezinha Oliveira e Eliane Verbena. Cezinha Oliveira: voz, violão, contrabaixo e cellos “samplers”. Jonas Dantas: Piano. Produção musical/arranjo: Cezinha Oliveira. Gravação e mixagem: Estúdio Dançapé. Masterização: Mário Gil. Foto/capa: Daniel Kersys. Arte gráfica: Aline Oliveira.

Cezinha Oliveira (1956) – Cezinha é cantor, compositor, violonista, baixista, arranjador e produtor musical. Mineiro de Juiz de Fora, radicado em São Paulo, há mais 30 anos, é autodidata. Começou a cantar e tocar violão ainda garoto. Iniciou a carreira profissional, na década de 70, tocando em bailes pelo interior de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Virtuoso também nas cordas do contrabaixo, já atuou ao lado de vários artistas e grupos de jazz e MPB, além de cantar e tocar violão em discos de outros artistas. Seu show solo foi apresentado em vários projetos e espaços culturais de São Paulo e Minas Gerais. Em 2006, apresentou-se na feira de música PopKomm, em Berlim (Alemanha), interpretando canções de Eduardo Gudin em uma mostra de música brasileira independente. Seu primeiro CD, homônimo, foi lançado, em 2005, com participação especial de Renato Braz e Zé Guilherme.  O álbum é basicamente autoral, um sofisticado trabalho de música brasileira com sotaque pessoal de Cezinha Oliveira. Atualmente, integra o grupo Notícias Dum Brasil 4, de Eduardo Gudin, cujo disco foi lançado em 2015. Como produtor musical e arranjador, ele assina discos de Zé Guilherme, Cláudio Loureiro e Mario Tommaso, entre outros.

Serviço

Live-show: Cezinha Oliveira
Lançamento do single Pele Morena
Dia 18 de março. Quinta, às 21h
Transmissão: Facebook/cezinha.oliveira.98
Ingresso: contribuição espontânea. Livre. Duração: 90 min. 

Cezinha Oliveira nas redes - YouTube: Cezinha Oliveira Músico | Facebook: @cezinha.oliveira.98 e @OliveiraCezinha | Instagram - @_cezinhaoliveira | Spotfy: Cezinha Oliveira.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br 

ROSAS FAZ 10 ANOS - Memórias de Um Teatro Maloqueiro

Rosas Periféricas (deivulgação)
Rosas Periféricas, grupo da ZL, comemora 10 anos, inicia projeto comemorativo e abre programação para o público.

O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, dá início à programação de Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, projeto contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, com a realização de saraus, oficinas e grupos convidados.

O projeto tem duração de dois anos e a primeira etapa já está em andamento. As atividades abertas ao público (todas grátis, pelas redes sociais do grupo) começam com o Sarau da Antiga 28 Pergunta, um série de encontros virtuais nos quais o sarau do Rosas Periféricas recebe tradicionais saraus da cidade de São Paulo para uma entrevista e justa homenagem. O primeiro acontece no dia 27 de março (sábado às 17h) com Sérgio Vaz do Sarau da Cooperifa. Em abril (27), é a vez de Germando Gonçalves apresentar o seu Sarau Urbanista Concerto.

Ainda em abril, acontecem três oficinas de arte para crianças e jovens, que se estendem até final de maio, com inscrições pelo Facebook do Grupo Rosas Periféricas: Brincadeiras de Rua com Fellipe Michelini (03/04 a 22/05, sábados, às 11h); Escrita Criativa - Cenopoesia com Jô Freitas (7/4 a 26/5, quarta, às 19h); e Percussão Afro-brasileira com Adriana Aragão (09/04 a 28/05, sextas, às 19h). Espetáculos teatrais de coletivos convidados também serão exibidos pelas redes sociais do Rosas, nas quintas e sábados de abril, às 20h: Tecendo Diálogos com As Caracutás (01 a 10/04) e Essa Gente que Mestrua com o Coletivo Femisistahs (15 a 24/04).

O Projeto

O projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro busca visibilidade e possibilidade de pesquisa para o grupo de teatro que trabalha em um dos extremos da grande metrópole. “Queremos não só fazer parte como também narrar a história de dentro dela e poder dividir sonhos e possibilidades com outras mulheres e homens das comunidades”,são unânimes os integrantes (Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento). Sua produção parte de pesquisas e estudos imersivos no universo da mulher e da criança, no trabalho e na memória do bairro. “Queremos atuar como referência para aqueles que querem produzir arte na região e nos conectar com quem já produz, tecendo redes e ampliando olhares”.

Durante dois anos, o projeto reunirá profissionais, artistas e projetos atuantes no mesmo universo do Rosas Periféricas, que compartilham experiências e trabalhos, tecendo uma rede cultural na periferia: Saraus convidados (Cooperifa, Urbanista Concreto, Kintal e Elo da Corrente), oficineiros de arte para crianças e jovens (oficinas de Brincadeiras de Rua, Percussão Afro-brasileira, Escrita Criativa - Cenopoesia, Passinho, Rimas e História do Funk), mulheres de representatividade no teatro no comando de rodas de conversa (Marta Baião e Fernanda Haucke) e coletivos teatrais com suas pesquisas e vozes inspiradoras (As Caracutás, Femisistahs, Buraco d’Oráculo, CTI Companhia Teatro da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita).

Uma mostra de repertório do Grupo Rosas Periféricas acontecerá ao longo do projeto com produções realizadas entre 2009 e 2019. As montagens que serão revisitadas: Vênus de Aluguel (2009), Rádio Popular da Criança (2013), Narrativas Submersas (2014), Lembranças do Quase Agora (2015), Labirinto Selvático (2016) e Ladeira das Crianças - TeatroFunk (2019), além da leitura dramática da peça A Mais Forte (2010) e apresentação da performance Fêmea (2012).

Na programação tem ainda a edição de um livro com a trajetória do grupo e a produção de um filme que vai registar todo o processo do projeto Rosas Faz 10 Anos, mostrando como é de fato ocupar o território periférico com arte e cultura. Ambos serão lançados em uma Festa-Exposição aberta à comunidade no fechamento do projeto.

Com esta jornada, o Rosas Periféricas pretende refletir sobre o próprio trabalho, a partir do distanciamento produzido pelo tempo e pela revisitação de sua obra, além de concretizar diálogos artísticos e comprovar que o público periférico pode e deve acessar a arte, mesmo que pareça algo distante. 

SARAUS - Sarau da Antiga 28 Pergunta

SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA

Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
Ggrátis. Duração: 1h. Livre.

Sarau da Antiga 28 (ft. Everton Santos) 
O Sarau da Antiga 28 Pergunta são quatro encontros virtuais ao vivo, como visitas e homenagens a saraus tradicionais de São Paulo, cuja experiência irá nortear suas novas edições. A ideia dos encontros é entender como é a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e reverenciá-los. Mas não será somente uma entrevista, há também lugar reservado para momentos de literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas começou a participar de saraus em 2015; em 2016, criou o Sarau da Antiga 28, propondo discussões e reflexões sobre temas como política, mulheres, América Latina e cor da pele, tudo regado a muita poesia, lida e inventada. O nome vem do endereço da primeira sede do grupo, cuja Rua Martin Lumbria era mais conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via (artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram pelo Sarau da Antiga 28.


Convidado: Sarau da Cooperifa | Sérgio Vaz
Data: 27 de março. Sábado, às 17h

Sarau da Cooperifa

Sérgio Vaz (foto de Jairo Goldflus)
é um movimento cultural que, há 19 anos, transformou o Bar do Zé Batidão em centro cultural na periferia de São Paulo, sendo pioneiro na disseminação da poesia que nasce nas periferias. É referência para diversas iniciativas posteriores em diferentes pontos da capital paulista e do Brasil. Entre as ações e intervenções do Sarau da Cooperifa na região da zona sul paulistana, destaque para Cinema na Laje, Chuva de Livros, Várzea Poética, Poesia no Ar, Ajoelhaço, Natal com Livros, Mostra Cultural Cooperifa (12 edições), Sarau nas Escolas e Canja Poética.

Há mais de 30 anos, Sérgio Vaz é poeta e agitador cultural. Homenageado em diversos prêmios, também foi eleito pela revista Época (2009) um dos 100 brasileiros mais importantes do país. Palestrou em vários países (México, Inglaterra e Alemanha), é cofundador do Sarau da Cooperifa, elaborou a Semana de Arte Moderna da Periferia junto com coletivos culturais, criou o Prêmio Cooperifa, além das intervenções tradicionais do sarau. Autor de 8 livros: Subindo a Ladeira Mora a Noite; A Margem do Vento; Pensamentos Vadios; A Poesia dos Deuses Inferiores; Colecionador de Pedras; Cooperifa - Antropofagia Periférica; Literatura, Pão e Poesia; e Flores de Alvenaria.


Convidado:
Sarau Urbanista Concerto | Germano Gonçalves
Data: 24 de abril. Sábado, às 17h

Germano Goçalves - div.
O Sarau Urbanista Concreto é um evento ligado à poesia e a literatura, focado na literatura urbana marginal, com sede na Organização Força Cultural, no Parque São Rafael, zona leste de São Paulo. Quando presencial, é realizado no terceiro sábado do mês, apresentado pelo idealizador Germano Gonçalves e realizado voluntariamente. O sarau é aberto sem limite de idade, poder econômico, religião, raças ou etnias. Sua filosofia é ser democrático e fomentar a cultura por intermédio da leitura, buscando incentivar comunidade. Com o sarau, Germano desenvolve estilo e método que contemplam o convívio coletivo, a poesia livre e o estimulo à leitura, no processo de apreciação e colaboração com foco na literatura urbana marginal periférica divergente.

Germano Gonçalves é poeta, escritor e professor de História e Geografia da Rede Estadual de Ensino de SP. Idealizador do Sarau Urbanista Concreto, ele possui três obras publicadas: O Ex-Excluído (poemas, 2014), Literatura Urbana Marginal-arte na Periferia (ensaio social sobre literatura marginal, 2016) e Contos Marginais (2017). Participa de coletâneas literárias e concurso de poemas e contos. Ministrou oficinas de literatura marginal em ONGs e casas de cultura; foi coordenador de sala de leitura no Projeto Gente; e integra a Força Cultural em assuntos literários, além de ministrar palestras de incentivo à leitura e literatura marginal em escolas e instituições.


Próximos saraus:
29 de maio. Sábado, às 17h -  Sarau do Kintal | Akins Kintê
26 de junho. Sábado, às 17h - Sarau Elo da Corrente | Douglas Silva

OFICINAS PARA CRIANÇAS E JOVENS

 Oficina: Brincadeiras de Rua
Ministrante: Felipe Micheline
03, 10, 17 e 24 de abril. Domingos, às 11h
01, 08, 15 e 22 de maio. Domingo, às 11h
Inscrições: Online - Facebook/rosas.perifericas (plataforma Google Meet).
Grátis. Público alvo: a partir de 7 anos. 20 vagas. Duração: 1h.

Felipe Michelini (foto/Denise do Carmo)
A oficina Brincadeiras de Rua convida crianças a partir de 7 anos para a criação de um espaço online de jogos, brincadeiras e construção de brinquedos. Com muita diversão, alegria e arte, Felipe Michelini conduz os pequenos pelo universo lúdico dos jogos, das cantigas e dos brinquedos de diferentes regiões do Brasil. A oficina é composta por oito encontros online. A cada aula, Felipe e as crianças vão brincar de imaginar, contar histórias, reinventar os espaços das casas, construir brinquedos e criar jogos. A oficina promete ser um espaço online para todos contarem suas histórias, levar suas vivências e inventar novas brincadeiras para descontrair nesse momento de isolamento social.

Felipe Michelini
é arte-educador, ator e palhaço. Formado em Licenciatura em Arte-Teatro (UNESP) e Mestrando em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. É professor da Rede Pública Municipal de São Paulo, onde desenvolve pesquisa como professor-palhaço, misturando a filosofia da palhaçaria com as práticas educacionais. Atua como arte-educador em espaços públicos, ministrando oficinas de teatro e aulas de arte para crianças, jovens e adultos. Lecionou na E.E. Joaquim Suarez; ministrou oficinas de teatro na Casa de Cultura São Mateus, foi artista orientador no projeto Ademar Guerra e no Programa Vocacional. Como ator, trabalhou em 10 espetáculos de diferentes companhias, entre eles O Rio (apresentado no Brasil e na Cidade do México). Fundou a Cia. de Achadouros, onde atua em O Espetáculo Mais Prestigioso do Século e Os Lavadores de Histórias e pesquisa as poéticas do teatro infantil. Estudou teatro, educação e palhaçaria com Sue Morrison (CAN), Cida Almeida, Tereza Gontijo, Luiza Christov, Eliane Bruno, Alexandre Mate e outros. Atualmente é professor de artes da EMEF José Maria Whitaker e Professor Supervisor do programa PIBID de Iniciação à Docência.


Oficina:
Escrita C riativa - Cenopoesia
Ministrante: Jô Freitas
07, 14, 21 e 28 de abril. Quarta, às 19h
05, 12, 19 e 26 de maio. Quarta, às 19h
Inscrições:  Online - Facebook/rosas.perifericas (plataforma Google Meet).
Grátis. Público alvo: a partir de 14 anos. 20 vagas. Duração: 1h.

Jô Freitas (foto/Larissa Rocha) 
A oficina Escrita Criativa - Cenopoesia ocorre a partir do cenário de saraus literários e slams de poesia, onde o corpo se torna um elemento fundamental para a expressão da palavra. Nessa oficina, por meio de jogos cênicos e exercícios de construção poética escrita e corporal, as(os) participantes vivenciam exercícios de consciência e expressão corporal individual e coletivamente, aliados à concepção de construção poética. Ao final, acontece apresentação de performances, cenas e poesias desenvolvidas na oficina.

Jô Freitas  é atriz, poeta e escritora. Artista nordestina, radicada em São Paulo há 25 anos, realizou seu projeto literário fora do Brasil, em 2017, no Peru, chamado Mulheres em Travessia, composição de poesia e audiovisual por meio das histórias das mulheres. Viajou para Moçambique e África do Sul no festival de poesia Poetas D’alma; lançou seu livreto Flores, em 2018; ministra oficinas de Cenopoesia em diversos espaços, desde e 2015. Também é idealizadora do Sarau Pretas Peri e integrante do Sarau das Preta. Com origens no teatro e da poesia, seu trabalho se insere no universo performático e fala essencialmente da mulher - negra, nordestina, periférica, assim como está em seu novo trabalho lítero-musical Poéticas do Bonfim.

Oficina:
Percussão Afro-brasileiraMinistrante: Adriana Aragão
09, 16, 23 e 30 de abril. Sexta, às 18h
07, 14, 21 e 28 de maio. Sexta, às 18h
Inscrições:  Online - Facebook/rosas.perifericas (plataforma Google Meet).
Grátis. Público alvo: a partir 14 anos. 20 vagas. Duração: 1h.

Adriana Aragão (Abnashi Fotografia)
Ministrada por Adriana Aragão, a oficina de
Percussão Afro-brasileira tem o objetivo de proporcionar aos jovens da comunidade uma vivência da cultura, da música e dos ritmos afro-brasileiros. O foco é a preservação de nossa diversidade cultural por meio de vivências e exercícios rítmicos com abordagem histórica (oralidade e prática da cultura de matriz africana), habilitando os participantes à prática de tocar um instrumento ou um objeto sonoro de forma consciente. Serão trabalhados os ritmos maracatu, samba reggae e coco.

Adriana Aragão é percussionista, vocalista, compositora, arranjadora, arte-educadora, musicoterapeuta e pesquisadora da cultura do candomblé, há mais de 20 anos. Sua influência musical vem da família de origem nordestina e da própria religião. Tem o título de Yatèbèsé dentro do Candomblé: mãe que faz as súplicas, aquela que entoa os cânticos sagrados. Desde pequena recebeu permissão para tocar os tambores sagrados. Em 2004, fundou o Bloco Afro Ilú Obá De Min junto com Beth Beli e Girlei Miranda. Ministra cursos e oficinas: Dança dos Orixás, Ritmos dos Orixás – afro-brasileiros e populares, Canto dos Orixás e Percussão Geral. Dá aulas regulares de dança e percussão na sede do Ilú Obá De Min. Possui graduação em Musicoterapia pela Faculdade Paulista de Artes e pós-graduação em Ciência da Religião. Integra a Cia. Brasileiras de Mystérios e Novidades (teatro de rua) e Cia. São Jorge de variedades. É integrante e uma das regentes do Bloco Agora Vai e percussionista no Bloco Queen Magia.

TEATRO - GRUPOS CONVIDADOS

 Espetáculo: Tecendo Diálogos
Com: As Caracutás
01, 03, 08, 10 de abril. Quintas e sábados, às 20h
Exibição: Facebook: @rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 60 min. Gênero: Drama. Classificação: 12 anos.

Tecendo Diálogos (foto: Andressa Santos) 
Tecendo Diálogos é “pesquisa em movimento” com foco nas lutas e nos saberes das mulheres da região do Parque São Rafael e imediações. O universo dos valores femininos norteia o espetáculo como uma procura pela força da resistência e do cuidado, pela paixão e inocência - dualidade peculiar ao feminino. A linguagem cênica reúne artifícios teatrais (incluindo o teatro narrativo) junto às danças populares brasileiras e ao canto em diálogo com o contemporâneo. A força e leveza da dança e do trabalho de corpo são fundamentais para as histórias de 12 mulheres: histórias que invertem os valores machistas, traçando paralelos e unindo mulheres em suas diversidades. Monica Soares e Ester Lopes recriam as vivências dessas mulheres em diálogos cênicos que partem das lembranças da infância, da juventude e da sabedoria trazida pelo tempo. O espetáculo mergulha no estado do corpo em cada expressão de vida, seja ela alegre, agitada, tímida, cuidadosa ou acanhada. O enredo passa pelos lugares do trabalho, da relação com o próprio corpo, da violência sexual, da fé, da espiritualidade e da maternidade. Cada personalidade é também traduzida por um ritmo da tradição popular.

Ficha técnica - Texto, dramaturgia, direção e cenário: As Caracutás. Elenco: Ester Lopes e Monica Soares. Preparação corporal: Mika Rodrigues. Sonoplastia: Mika Rodrigues e Rodrigo Dias. Arranjos musicais: Mika Rodrigues e Anderson Machado. Operação de som: Thabata Bluntrit. Iluminação: Everton Santos e As Caracutás. Orientação de iluminação: Gabriela Cerqueira. Operação de luz: Jhuly Souza. Figurinos e adereços: Isa Santos. Maquiageme  cenotécnica: Thabata Bluntrit. Fotografia/espetáculo e filmagem/entrevistas: Andressa Santos. Filmagem e edição/espetáculo: Mazze Filmes. Produção geral e idealização: As Caracutás.

As Caracutás - O coletivo, fundado, em 2017, por Ester Lopes e Monica Soares (artistas e educadoras residentes em regiões periféricas), pesquisam as artes do corpo (dança e teatro) com foco na cultura popular brasileira e suas intersecções com o contemporâneo nas grandes cidades. O trabalho é calcado em fomentar e estudar as artes junto à população periférica, diante da escassez de equipamentos culturais nessas regiões.


Espetáculo:
Essa Gente que Menstrua
Com: Coletiva FemiSistahs 
15, 17, 22 e 24 de abril. Quintas e sábados, às 20h
Exibição: Facebook - @rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 60 min. Gênero: Drama. Classificação: 18 anos.

Essa Gente que Menstrua - Femisistahs
Quatro ‘cavaleiras do feminismo’ cravam as trincheiras da luta contra o patriarcado, diante dos olhos do público. Com seus corpos – mulheres, grávidas da experiência de ser o que é –, mulheres no Século XXI buscam parir o caminho para um novo tempo. Essa Gente que Menstrua é a primeira peça teatral da Coletiva FemiSistahs, fruto do trabalho de pesquisa desenvolvido pelo grupo, em 2018, por meio do Programa Vocacional. O trabalho traz uma dramaturgia escrita e interpretada por mulheres periféricas. Após a estreia em dezembro, na Casa de Cultura Raul Seixas, a peça circulou por espaços de coletivos independentes da Zona Leste e circula, atualmente, em diversos equipamentos culturais. Projeto contemplado pelo Programa VAI 2019.

Ficha técnica - Elenco: Bianca Tocacceli, Gabis Maurelli, Sabrina Lopes e Thais Pantaleão. Sonoplastia: Isabella Rocha. Iluminação: Mariana Mata. Produção executiva: Mariana Mata.

Os demais eventos da programação de Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro será divulgado oportunamente.
Mais informações:
}Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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