segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Mamãe, Tem Uma Drag Queen Contando Histórias!

Helena Black, a drag queen contadora de histórias, participa do circuito municipal Bibliotecas Online.

Helena Black (Paulo Reis), foto de Andressa Santos
O Bibliotecas Online 2021, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo apresenta Mamãe, Tem Uma Drag Queen Contando Histórias!, que integra o Projeto LGBTQIA+ dentro das Bibliotecas. Trata-se de uma temporada online de contação de histórias protagonizada por Helena Black, entre os dias 18 e 29 de outubro, de segunda a sexta, às 15h.

A transmissão ocorre nos canais do YouTube e Facebook de Paulo Reis, criador da drag queen contadora de histórias, com retransmissão nas redes sociais das respectivas bibliotecas públicas.

A cada dia uma história diferente para cada uma das 10 bibliotecas. São fábulas de Esopo (organizadas por Russel Ash e Bernard Higton) narradas por Helena Black que, com sabedoria e muito humor, instiga as crianças a refletirem sobre valores fundamentais nas relações humanas como respeito, amor e empatia.

Mamãe, Tem Uma Drag Queen Contando Histórias! mostra que as histórias são fundamentais para a formação do cidadão e para o convívio em sociedade. “As crianças nunca vão sozinhas aos lugares, sempre tem um adulto acompanhando. É aqui que reside a magia, pois é encantador ver essa relação de troca e respeito com que as crianças interagem com o lúdico. É urgente que esse convívio com a literatura e com a diversidade chegue à periferia, que haja estímulo à possibilidade de sonhar e de acreditar que é possível ocupar seu espaço por meio da leitura e do diálogo”, declara Helena Black.

E a contadora de histórias drag queem completa: “Ao contar uma história, é possível acessar o imagético, tanto de quem conta como de quem ouve. Quando a leitura e a imaginação são cultivadas desde a primeira infância, existe a possibilidade de transformação, tão essencial nesse momento de intolerância e agressividade com o diferente”.

As bibliotecas contempladas com o projeto são: Biblioteca Anne Frank (Itaim Bibi, ZO), Biblioteca Brito Broca (Pirituba, ZNO), Biblioteca Sylvia Orthof (Tucuruvi, ZN), Biblioteca Gilberto Freyre (Sapopemba, ZL), Biblioteca Cassiano Ricardo (Tatuapé, ZL), Biblioteca Aureliano Leite (Parque São Lucas, ZSE), Biblioteca Milton Santos (Aricanduva, ZL), Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda (Itaquera, ZL), Biblioteca Vicente de Carvalho (Itaquera, ZL) e Biblioteca Raul Bopp (Aclimação, ZCO).

Esopo (620-564 - A.C.) foi um escritor grego a quem são atribuídas várias fábulas populares. Considerado pai da fábula como gênero literário, serviu de inspiração para outros escritores como Fedro e La Fontaine. Sua obra foi disseminada em várias línguas pela tradição oral. É comum em seus contos que os animais falem e tenham características humanas.

Paulo Reis é ator e produtor cultural, integrante do Grupo Rosas Periféricas e formado em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes. Criou Helena Black, em 2010, como um presente de aniversário para sua avó paterna, que comemorava de 85 anos. Como arte-educador, trabalhou no Sesc 24 de Maio e Sesc Santo André, onde sua Helena Black foi convidada para contar histórias, em 2017, tornando-se então a primeira drag queen contadora de histórias do Brasil.

Programação: Mamãe, Tem Uma Drag Queen Contando Histórias!
Contação de histórias com Helena Black
Projeto: Bibliotecas Online 2021 - Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
Datas: 18 a 29 de outubro (de segunda a sexta, às 15h)
Transmissão: Facebook - @paulo.reis.39395 | YouTube / Paulo REIS
Acesso grátis. Duração: 20 min. Classificação: Livre p/ todas as idades (indic: 4 anos)
Retransmissão pelas redes sociais das bibliotecas municipais programadas.
Helena Black no Instagran: @helenablackoficial


18 de outubro
(segunda, às 15h) - Biblioteca Anne Frank
História: A Gralha Vaidosa
Sinopse: Há muito séculos atrás, Júpiter, que era o rei das galáxias, determinou que deveria haver um rei ou uma rainha no reino dos pássaros. O João de Barro, o Papagaio e o Beija-Flor começam a se preparar. E a dona Gralha Vaidosa, o que será que ela irá aprontar?

19 de outubro (terça, às 15h) - Biblioteca Brito Broca
História: O Galo e a Raposa
Sinopse: Todos os dias a Raposa, esperta e perspicaz, atacava o galinheiro pela manhã, à tarde e à noite. As galinhas já não aguentavam mais. Quando, de repente, recebem uma visita que surge do meio da floresta: um galo forasteiro, cheio de planos e mirabolâncias. O que vai acontecer nesse encontro?


20 de outubro
(quarta, às 15h) - Biblioteca Sylvia Orthof
História: A Reunião Geral dos Ratos
Sinopse: Quando uma família de ratos se reúne para ter ideias, só podem surgir muitas traquitanas. O gato é o alvo desta vez! Qual será a solução para o problema dos ratinhos?

 

21 de outubro (quinta, às 15h) - Biblioteca Gilberto Freyre
História: O Lobo e a Cegonha
Sinopse: Um lobo aventureiro sai para desbravar o mundo e, para isso, precisa da ajuda de uma cegonha interesseira. Onde será que essa aventura vai nos levar?

22 de outubro (sexta, às 15h) - Biblioteca Cassiano Ricardo
História: O Sapo e o Boi
Sinopse: Em um brejo viviam vários sapos. Havia um que era o maior de todos e sempre queria ser o melhor. Mal sabia ele que o aparecimento de um belo e grande boi causaria uma reviravolta.

25 de outubro (segunda, às 15h) - Biblioteca Aureliano Leite
História: A Lebre e a Tartaruga
Sinopse: A lebre, sempre com muita pressa e agilidade, desafiou a tartaruga calma e serena para uma corrida. Quem será a vencedora desta competição?

26 de outubro (terça, às 15h) - Biblioteca Milton Santos
História: O Macaco e o Golfinho
Sinopse: Um macaco viajante é pego por uma tempestade e precisa da ajuda de um golfinho. Qual solução ele encontrará para receber essa ajuda?
 

27 de outubro (quarta, às 15h) - Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda
História: O Burro que Vestiu a Pele de um Leão
Sinopse: Um burro simples e tranquilo encontra a pele de um leão e decide pregar peças em seus amigos. Será que vão descobrir sua fantasia?
 

28 de outubro (quinta, às 15h) - Biblioteca Vicente de Carvalho
História: O Homem, Seu Filho e o Burro
Sinopse: Um homem vai ao mercado com seu filho e com seu burro. Pelo caminho, eles ouvem conselhos. Como chegarão ao final do caminho?
 

29 de outubro (segunda, às 15h) - Biblioteca Raul Bopp
História: A Raposa e o Corvo
Sinopse: Para conseguir um pedaço de queijo, dona Raposa usa sua inteligência e perspicácia. Será que o Corvo cairá nessa?

 

Informações à imprensa | VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
Tel.: (11) 2548-38409 / (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Teatro Sérgio Cardoso recebe montagem paulistana de As Conchambranças de Quaderna de Ariano Suassuna


Com direção de Fernando Neves, As Conchambranças de Quaderna, obra de Ariano Suassuna, ganha sua primeira montagem paulistana. O espetáculo estreia no dia 18 de outubro (segunda, às 19h) no Teatro Sérgio Cardoso (Sala Pascoal Carlos Magno), equipamento vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte.

Na temporada presencial os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). A transmissão online é gratuita pela plataforma Sympla Streaming (mais informações no serviço).

A montagem traz o universo fantástico de uma farsa de circo sertaneja com pitadas de pura realidade cômica. Neste espetáculo Suassuna transporta para o palco o personagem Pedro Dinis Quaderna, de seu Romance d’A Pedra do Reino, lançado em de outubro de 1971, em Recife, um ano após o lançamento do Movimento Armorial. Portanto, Quaderna completa 50 anos junto ao lançamento do espetáculo. Trata-se de uma comédia de caráter popular e de diálogo direto que une a estética sertaneja, inspirada no romanceiro nordestino, do trovador ibérico, ao circo-teatro que tanto fascinava Ariano, para apresentar os imbróglios de Quaderna.

A direção preciosa de Fernando Neves, mestre no ofício do circo-teatro, conta com a colaboração do artista plástico Manuel Dantas Suassuna, na criação visual da obra e nas pinturas exclusivas dos telões do cenário, e com figurinos assinados por Carol Badra. Na criação musical, o talento e a criatividade de Renata Rosa (cantora, compositora e rabequeira) e de Caçapa (arranjador, violeiro e compositor pernambucano premiado) que construíram em dupla a paisagem sonora. E dando vida à brincadeira teatral está um elenco de atores/cômicos: Jorge de Paula, Fábio Espósito, Guryva Portela, Henrique Stroeter, Carlos Ataíde, Bruna Recchia e Abuhl Júnior, trazendo o circo pela estrada.

“Conchambrança” é uma corruptela de “conchamblança”, que significa conchavo, combinação. Foi na forma de “conchambrança” que Suassuna ouviu a palavra pela primeira vez, no sertão da Paraíba (Carlos Newton Jr). Forma que se ajusta perfeitamente ao universo da peça, uma vez que o protagonista Quaderna (interpretado pelo pernambucano Jorge de Paula) conta suas lembranças em narrativa direta.

A peça completa é composta por três imbróglios em que Quaderna toma parte, fazendo uma série de conchavos para resolver situações, tirando proveito de tudo e de todos como é esperado de um bom pícaro. Devido às medidas sanitárias e ao distanciamento social durante a pandemia do coronavírus, esta produção apresenta o primeiro ato da peça: O Caso do Coletor Assassinado. Quaderna usa sua astúcia para driblar as tensões entre o sertão e a cidade para resolver uma crise política entre o governo do estado da Paraíba e o seu Padrinho e protetor Dom Pedro Sebastião (líder da oligarquia rural), durante as investigações sobre um “suposto” desfalque dado pelo coletor de impostos da cidade.

Na versão para o teatro, Suassuna traz uma das facetas do seu Quaderna: alma de palhaço de circo popular, um rei lunático do sertão, astrólogo, intelectual sertanejo e imperador do Sete-Estrelo do Escorpião. O Quaderna do palco é divertido e sedutor, combinando os arquétipos tanto das manifestações e brincadeiras populares quanto do povo sertanejo. Com humor ácido e preciso, a peça é uma obra rica e delirante que fala para todos os públicos. O texto envolve a plateia em um jogo de ‘sobrevivência’, com truques para driblar as armadilhas e com astúcia para sobreviver. Quaderna - rei e palhaço - é um personagem rico de personalidade megalomaníaca e exuberante, autoproclamado imperador, um verdadeiro pícaro e gracioso palhaço de circo popular.

A concepção de Fernando Neves é uma reinterpretação do circo-teatro, estética à qual se dedica, há quase duas décadas, junto ao grupo Os Fofos Encenam e, desde a infância, com a sua família Santoro Neves. É uma junção do circo-teatro com a obra de Suassuna. O diretor ressalta que no eixo da encenação está o protagonista com seu tipo e temperamento. “A questão técnica deve ser preciosa na composição do ator: tempo e ritmo são fundamentais para o protagonismo de cada cena”, comenta.

A trilha sonora, assinada por Renata Rosa e Caçapa, confere o espírito festivo à peça. A música, segundo o diretor, é o chão para as personagens, potencializa os dramas e as sonoridades incidentais ajudam a revelar emoções, sensações e reações. “A peça é como uma partitura. A música no circo-teatro cumpre funções importantíssimas. É tema das personagens, cria o clima das cenas e dá o ritmo e o tempo para a atuação, revelando estados emocionais e ligando as situações que preparam o público para o final”, afirma.

O cenário com painéis de Manuel Dantas Suassuna, com traços e elementos característicos da cultura popular do nordeste, ambienta as cenas no universo visual de Ariano Suassuna. “Tivemos a sorte de contar com o talento de Dantas Suassuna, alguém que vive e faz essa cultura que estamos abordando, que nasceu inserido nela”, comenta Fernando Neves.

“Trazer Suassuna para o circo é juntar padrões que estavam separados pelas escolhas estéticas e de conteúdo dos artistas criadores do circo-teatro no Brasil. Trabalhando com o melodrama e o vaudeville, o circo-teatro seguiu um caminho menos crítico com histórias recheadas de heróis e heroínas vitimizados por vilões, que eram castigados no final diante do triunfo da virtude”, argumenta Fernando Neves. Ele explica que o circo-teatro caminhou, até meados do século XX, criando conceitos refletidos na geografia da cena, na cenografia de telões pintados e gabinetes, na música e principalmente em personagens arquetípicos, calcados na tipologia dos atores. “Os elementos e conceitos criados pelo circo-teatro são os melhores anfitriões para receber a dramaturgia corrosiva de Ariano Suassuna, mágica, sem vínculo psicológico, repleta de metáforas”. Ele finaliza: “o encontro da commedia dell'arte com o circo-teatro, que tem como base a primeira, traz um sentido histórico de ascendência artística que se enriquece com a incorporação de elementos do teatro popular nordestino, repleto de fantasias e impregnado da loucura criativa de Ariano”.

Suassuna teve contato pela primeira vez com o teatro dentro de um circo, nos melodramas e espetáculos de mamulengos (teatro popular de boneco nordestino). As apresentações aconteciam em circos pobres que chegavam à Taperoá. As Conchambranças de Quaderna marca a retomada teatral do autor, em 1987, depois de 25 anos se dedicando a outras vertentes literárias e artísticas. A peça é composta por três atos: “O Caso do Coletor Assassinado” (que é encenado nesta produção), “Casamento com Cigano pelo Meio” e “A Caseira e a Catarina ou O Processo do Diabo”. Teve apenas três montagens – em Recife (1987 e 2004) e no Rio de Janeiro (2011) – e foi publicada somente em 2018, no teatro completo e em texto individual.

O projeto As Conchambranças de Quaderna foi viabilizado, em 2019, por meio do ProAC de Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Teatro - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Ficha técnica

Texto: Ariano Suassuna. Direção: Fernando Neves. Elenco por ondem de entrada: Jorge de Paula, Fábio Espósito, Guryva Portela, Henrique Stroeter, Carlos Ataíde e Bruna Recchia. Músico ao vivo: Abuhl Júnior. Cenografia: Manuel Dantas Suassuna. Assistência de cenografia: Guryva Portela. Trilha sonora: Renata Rosa e Caçapa. Pinturas e desenhos exclusivos para a montagem: Manuel Dantas Suassuna. Cenotécnica: Marcos Tadeu e Marcelo Andrade. Figurino e Adereços: Carol Badra. Assistência de figurino: Bruna Recchia. Costureira: Maria José de Castro. Criação de luz e operação: Rodrigo Belladona. Identidade visual peças gráficas: Ricardo Gouvêia de Melo. Produção: Beijo Produções Artísticas e Cia Vúrdon de Teatro Itinerante.

Serviço

Espetáculo: As Conchambranças de Quaderna
Estreia: 18 de outubro. Segunda, às 19h
Temporada: 18 de outubro a 11 de novembro. Segunda a quinta, às 19h
Gênero: Comédia. Duração: 60 min. Classificação etária: 12 anos
Ingressos via plataforma Sympla Streaming.
Presenciais (também na bilheteria): R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Apresentações online: ingressos grátis pela Sympla.

Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo/SP.

Bilheteria: (11) 3288-0136 – (11) 3882-8080 | Ramal 159.
Atendimento de terça a sábado (14h às 19h) e 2h antes das sessões.
Capacidade: 143 lugares + 6 espaços de cadeirantes.

Instagram: @quadernasuassuna | Facebook: @asconchambrançasdequaderna

Perfis

Ariano Suassuna (1927-2014 - autor) - É natural da Cidade da Paraíba, hoje capital do estado, Suassuna é um dos mais importantes escritores brasileiros, dono de uma escrita única. Autor de obras expressivas como o Romance da Pedra do Reino e a peça Auto da Compadecida, foi poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo e professor. Em 1989, foi eleito para a cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Letras. Em 1947, escreveu sua primeira peça e única tragédia para o teatro, Uma Mulher Vestida de Sol, e, em 1955, escreveu Auto da Compadecida. Em 1970, criou o Movimento Armorial com o objetivo de valorizar os vários aspectos da cultura do Nordeste brasileiro, entre os quais a literatura de cordel, a música, a dança e o teatro, as artes plásticas e arquitetura. Iniciou, em 1971, uma trilogia com o Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue que Vai-e-Volta que teve sequência, em 1976, com a História d'O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana. Em 1987, retornou à dramaturgia com a peça As Conchambranças de Quaderna. Em dezembro de 2017, foi publicada sua obra inédita e póstuma A Ilumiara – Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores, reunindo escritos de seus últimos 30 anos de vida. A obra é dividida em dois volumes, O Jumento Sedutor e O Palhaço Tetrafônico, sendo considerada pela crítica seu "testamento literário". (“Ariano Suassuna – Wikipédia, a enciclopédia livre”) O próprio autor considerava a obra como "o livro da sua vida". Ariano sempre deixou clara sua paixão pelo circo e foi por causa do circo-teatro nordestino que começou a escrever teatro.

Fernando Neves (diretor) - É fundador e diretor da Cia. Os Fofos Encenam. Estre os espetáculos que dirigiu, destaque para: Auto de Natal Caipira (de Carlos Alberto Soffredini, 1992), A Mulher do Trem (de Maurice Hanequin, com Os Fofos Encenam, 2003/04), Ferro em Brasa (de Antonio Sampaio, com Os Fofos Encenam, 2006), O Médico e os Monstros (adaptação de Mário Viana, rodução La Mínima Cia e SESI Paulista, 2008), Maconha, o Veneno Verde (Montagem do Circo de Teatro Tubinho, 2011) e O Deus da Cidade (de Cássio Pires, com Os Fofos Encenam, 2016). Em 2013, com Os Fofos Encenam, criou o projeto Baú da Artehuzza com a montagem de cinco espetáculos de acervo do Ciro-Teatro Arethuzza. Recebeu os prêmios: Governador do Estado de SP (Melhor ator por Lampião e Maria Bonitinha no Reino do Divino, 1988), Festivale – Festival de Teatro do Vale, São José dos Campos (A Mulher do Trem ganhou vários prêmios, entre os quais Melhor Espetáculo e Direção, 2003) e Qualidade Brasil (Melhor Ator por Assombrações do Recife Velho, 2005). Vindo de família circense (o avô veio de Portugal), o cobntato com a arte embaixo da lona foi inevitável. Estudou Letras e Teatro Brasileiro e iniciou carreira de ator profissional aos 26 anos.

Renata Rosa – Cantora, compositora e rabequeira nascida em São Paulo, radicada no Recife, que recebeu o Choc de l'Année 2004, um dos principais prêmios da música mundial, pelo Le Monde - de la Musique por seu primeiro CD, Zunido da Mata, e o Prêmio da Música Brasileira 2009 como Melhor Cantora Regional pelo disco Manto dos Sonhos. Por convite do Museu do Louvre, desenvolveu a criação musical Duos Éphémères – Tèrre com a qual se apresentou no Grande Auditório do Museu do Louvre. Renata Rosa atuou como rabequeira no cavalo-marinho Boi Brasileiro, de Condado, e produziu o CD Pimenta com Pitú, de Seu Luiz Paixão, expoente da rabeca nordestina e seu mestre no instrumento. Como atriz, foi a protagonista feminina Maria Safira da minissérie A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, na Rede Globo, em 2007, dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Renata também foi responsável pela composição e direção das músicas dos coros para essa obra. Foi a idealizadora do Projeto Le Cor de la Rosa (criação de polifonias vocais com o Grupo Marselhês Lo Cor de la Plana), e desenvolveu a Criação a partir das polifonias vocais.

Caçapa - Compositor, arranjador, produtor musical e violeiro, nascido no Recife (PE), em 1975, e radicado em São Paulo (SP), desde 2014. Lançou o primeiro disco solo, Elefantes na Rua Nova, em 2011, patrocinado pela Petrobras, com repertório composto a partir de Bolsa de Incentivo à Criação Artística, concedida pela Funarte, em 2008, que foi considerado um dos melhores lançamentos pelas revistas Sounds and Colours (Inglaterra) e +Soma (SP), pelos jornalistas Ronaldo Evangelista e Dafne Sampaio, e pelo site Radiola Urbana. Em 2012, compôs a trilha sonora para o longa-metragem Eles Voltam e recebeu o Prêmio Especial na categoria Inovação, no Voa Viola: Festival Nacional de Viola. Ao lado de Alessandra Leão, criou o selo Garganta Records e a festa La Tabaquera. Atualmente, desenvolve o projeto O Coco-Rojão e as Violas Eletrodinâmicas: Pesquisa e Criação, pelo programa Rumos Itaú Cultural 2015-2016, e assina a série de artigos Por Uma Discografia Nordestina no site Outros Críticos. 

Manuel Dantas Suassuna (direção de arte / cenário) - Filho de Ariano Suassuna e Dona Zélia (o terceiro de seis filhos), Dantas desenvolveu desde cedo o caminho da pintura e escultura. Sua mãe era quem fazia as gravuras para os livros de Ariano, e foi nessa estrada que Dantas seguiu. Junto ao seu pai, ele percorreu o sertão nordestino, vivenciando seu misticismo, sua arte, suas historias. E essa é sua maior influência, assim como a obra do pai. Dantas iniciou a trajetória como pintor aos 17 anos. Como artista plástico, já expôs em salões no Brasil e exterior, com destaque para sua última exposição, Em Nome do Pai.

Sobre a Amigos da Arte - A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão dos teatros Sérgio Cardoso e de Araras e do Museu de Diversidade Sexual (MDS), trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 15 anos, a entidade desenvolveu 58 mil ações que atingem mais de 25 milhões de pessoas.

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso Digital - O projeto, criado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em abril de 2021 e produzido pela Amigos da Arte, tem como objetivo principal transmitir as sessões das temporadas presenciais em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso e oferecer transmissões digitais para que o público assista de casa. A ideia é democratizar o acesso à cultura a públicos variados, de outras cidades, estados e países, além de oferecer ao público da capital do Estado de São Paulo a alternativa de assistir aos trabalhos de forma remota, independentemente da necessidade de isolamento social. A ação também prevê a apresentação de temporadas exclusivamente digitais. Desde a estreia, o projeto já recebeu quinze temporadas exibidas exclusivamente online, entre elas, A Despedida, A Genealogia Celeste de uma Dança, Propriedades Condenadas, Monstro, Sofisma, Mostra Feminina de Dança, Grupo Raça 40 Anos e a temporada digital do aclamado espetáculo Auê, da Barca dos Corações Partidos. Também apresentou duas temporadas híbridas, com sessões presenciais e transmitidas, A Bicicleta de Papel e Hamlet: 16x8.

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso - Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980, com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio, intitulado “Sérgio Cardoso em Prosa e Verso”. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça “Rasga Coração”, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro. Em 2020, o TSC cumpriu 40 anos de atividades, tendo recebido temporadas importantes de todas as linguagens artísticas e em novos formatos de transmissão, se consolidando como um dos espaços cênicos mais representativos da cidade de SP.

Informações à imprensa

Teatro Sérgio Cardoso – Pevi
Angelina Colicchio – (11) 99299-2877
Diogo Locci – (11) 99906-0642
angelina@pevi56.com | assessoria@pevi56.com

Espetáculo - VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-38409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

San Oliver lança Mais um Pouco, single que reafirma seu pop romântico


No dia 24 de setembro, o manauense radicado em São Paulo San Oliver lança nas plataformas de música o seu segundo single, Mais um Pouco, que sai pelo selo Anonimato Records com distribuição da Tratore.

Recentemente, em agosto, o artista lançou o primeiro single, Minha Pequena. Ambos irão compor o repertório do EP que o cantor e compositor lançará em breve, também pelo Anonimato, que promete muitas novidades no mercado musical ainda em 2021.

Segundo San Oliver, Mais um Pouco foi composta logo após um sonho. “Acordei na madrugada e escrevi duas músicas, uma delas eu estou lançando agora. Foi quando tive a certeza de que meu caminho era a música. Hoje sai do sonho, vivo o sempre, e ‘mais um pouco’ desse sonho”, revela o músico.

 

A faixa tem a pegada pop de San com sua voz aveludada em mais uma canção romântica. Então deixa eu ficar mais um pouco, só mais um pouco com você / Eu tentei sim, até o fim te encontrar em outro lugar (...) / Com pensamento longe, tentando renovar / Essa energia boa que nunca vai parar / Mas Onde você for eu vou tá lá / Te apoiando e protegendo sem você me notar / Por que eu sou o seu anjo da guarda (...)”.

 

San Oliver (29 anos) iniciou a carreira de músico, cantor e compositor aos 15 anos. A paixão nasceu na infância quando ouvia James Taylor, Eric Clapton e Beatles. Adorava cantar e fazer poemas cifrados, desde o ensino fundamental, e foi na escola que cantou pela primeira vez para um grupo de amigos, de onde veio o primeiro estímulo ao mergulho na carreira musical. Aos 16 anos, após a morte de seu pai, San Olivier percebeu que era fundamental expressar o que guardava dentro de si. Depois de uma temporada cantando na igreja, apresentou-se em espaços de lazer na ‘noite’ fazendo o clássico violão & voz. Conquistou seu espaço, criou seu estilo e fez seu nome como artista. Seu som traz referências e influencias  da música de John Mayer, Ed Sheeran, Jack Johnson e Eric Clapton, mas com assinatura própria.

FICHA TÉCNICA -
Composição: San Oliver. Interpretação: San Oliver. Produção musical: Rafael Prego. Produção e direção vocal: Bruno Pêras. Gravação: Rafael Prego - Reampin Studios e Anonimato Records. Mixagem e masterização: Rafael Prego – RPMixing. Assistência de gravação: Ítalo Nonato e Bruno Pêras. Músicos: Gu Muniz (bateria), Rafael Prego (guitarra, violão, baixo, teclados). Direção geral: Daniel Dhemes. Direção artística: Freddy Zular. Gerência de projeto: Adriano Costa. 

O selo Anonimato Records - Com mais de 30 anos de história na indústria fonográfica brasileira, o Estúdio Anonimato ganhou um novo braço comercial, o selo Anonimato Records. Além Freddy Zular, diretor artístico e um dos fundadores do Anonimato, a equipe de comando tem Daniel Dhemes (diretor geral) e Adriano Costa (gerente de projetos) à frente do selo, que chega afinado com o momento atual da indústria da música com ampla proposta de serviço para atender a todos os estilos, indo além dos lançamentos musicais.  Desde 1998, o Anonimato vem atuando com uma estrutura para atender os mais diversos serviços especializados, desde produção musical, mixagem e masterização de discos, singles e trilhas sonoras até mixagens e sound design para filmes, mixagem à distância e espaço para ensaios. Com um know-how de trabalhar na produção de discos de grandes artistas - entre eles Elba Ramalho, Angra, Falamansa, Skank, Lulu Santos, Rita Lee, Roberta Miranda, Ultraje a Rigor, Art Popular, Exaltasamba e Acústicos MTV (Capital Inicial, IRA!, Pato Fu, Marina Lima), entre muitos outros -, sua história registra dois Grammys, com a dupla Bruno e Marroni e com Dominguinhos. O Anonimato Records está apto a oferecer suporte aos artistas em todos os âmbitos, da pré-produção à masterização, além de suporte legal, assessoria de imprensa, marketing digital e apoio profissional para clipes, materiais fotográficos e arte design.

Lançamento/single: Mais um Pouco
Artista: San Oliver
Em todas as plataformas digitais, a partir de 24/090/21
Distribuição: Tratore – tratore.com.br
Instagram - @sanoliiver | Youtube - San Oliver
Selo: Aninimato Records

Instgram: @anonimatorecords | Facebook: @anonimatorecordsoficial
Site: www.anonimatorecords.com.br
Telefone: (11) 96712-5051 | WhatsApp :11 96712-5051


Informações à imprensa | VERBENA ASSESSORIA
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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Rosas Periféricas promove oficinas grátis em projeto comemorativo de seus 10 anos

Inscrições abertas!

O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, segue com o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021. Todas as atividades são online e com acesso grátis.

Estão abertas as inscrições para as oficinas artísticas, que começam em outubro e vão até o final de novembro. A ficha de inscrição está disponível no Facebook e Instagram do Rosas Periféricas (link aqui!).

Destinadas a crianças a partir de 7 anos, jovens e adultos, são elas: Construção de Rimas, com Fanieh; Oficina de Passinho, com Pablinho IDD; e História do Funk, com Renata Prado.

Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro foi contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Iniciada em março, a programação traz uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também contempla outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa, entre outras.

Entre as próximas atrações, de 2021, está o segundo ciclo de produções do Grupo Rosas Periféricas (2014-2019) com os espetáculos: Narrativas Submersas, Lembranças do Quase Agora, Labirinto Selvático e Ladeira das Crianças - TeatroFunk. O Sarau da Antiga 28 (criado pelo grupo) recebe nos próximos meses o Sarau do Vale, Sarau da Brasa e Sarau Okupação Coragem. E para fechar o segundo ciclo do projeto, acontece uma Roda de Conversa conduzida por Fernanda Haucke, cujo tema é O Corpo da Atriz e do Ator.

Oficinas artísticas
Inscrições grátis: a partir de 15/9 - https://linktr.ee/Rosasperifericas
Acompanhe a programação pelas redes sociais do Grupo Rosas Periféricas:
Facebook.com/rosas.perifericas | Instagram.com/rosasperifericas

Construção de Rimas
Ministrante: Fanieh
06 de outubro a 24 de novembro. Quartas, às 19h.
Plataforma: Google Meet. 20 vagas. Público alvo: a partir de 14 anos.

A oficina de Construção de Rimas aborda aspectos da composição e da estrutura da rima de funk. A ministrante Fanieh procura estimular o raciocínio, a escrita e a criatividade dos participantes por meio de versos, métricas e características melódicas. A abordagem é feita de forma objetiva e clara.

Fanieh (20 anos) nasceu e reside em Guaianazes, extremo leste de São Paulo. É educadora social, atriz, cantora e compositora com fortes influências do rap e do funk paulista, cujas letras e posicionamentos são fixados em suas raízes. Começou a carreira aos 15 anos, apoiada por uma família de artistas, com avô cantor, mãe professora de hip hop e pai percussionista. Participou da primeira faixa do projeto Hervolution - da Kondzilla, em 2021. Em 2020, integrou o elenco da segunda temporada de Sintonia (interpretando a MC Luzi), série da kondzilla em parceria com a Netflix. Aos 14 anos cofundou o Instituto Izaias Luzia, ONG que atua com cultura, esporte e educação nas comunidades carentes ao redor de Guaianazes, pelo qual também atuou como educadora social em projetos de dança e música: CCA’s (Centro para Crianças e Adolescentes) e formação de jovens e MC’s pela educação, idealizado pela rede Gerando Falcões.

Oficina de Passinho
Ministrante: Pablinho IDD
07 de outubro a 25 de novembro. Quintas, às 19h.
Plataforma: Google Meet. 20 vagas. Público alvo: a partir de 7 anos.

Pablinho IDD encontrou no funk o seu espaço de expressão e, por meio dele, vem construindo sua história de resistência. Na Oficina de Passinho, ele apresenta os passos iniciais da dança, que podem ser feitos sem sair de casa e em qualquer lugar. Pablinho conduz os participantes apresentando a estrutura e o significado de cada movimento. Bora se mexer!

Felipe Silva Rocha, conhecido artisticamente como Pablinho IDD é um garoto do Rio de Janeiro que conquistou o Brasil com sua dança e força de vontade. Foi vencedor da Primeira Batalha de Passinho na Ilha do Governador (2015), terceiro colocado no Concurso Passinho de Ouro (2016) e vencedor em quadro Dança de Grupo do Domingão do Faustão (Rede Globo, 2019). Participou de eventos e produções, entre eles: Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (RJ), espetáculo Baile (RJ), Cia. de Dança #Passinho (SP), Os Clássicos do Passinho (RJ), grupo de dança This is Passinho, Clarin Cia. de Dança, peça de teatro No Passinho dos Tabajaras (RJ) e comerciais para Fiat Touro, Apple (Chile) e Red Bull Motors.

História do Funk
Ministrante: Renata Prado
08 de outubro a 26 de novembro. Sextas, às 19h.
Plataforma: Google Meet. 20 vagas. Público alvo: a partir de 14 anos.

A funkeira e pesquisadora Renata Prado apresenta nesta oficina um relato sobre a História do Funk no Brasil, além de ensinar, passo a passo, como se dança o ritmo que nasceu nas favelas cariocas. Em meados dos anos 70, a soul funk invadiu terras brasileiras e conquistou a população negra que habitava os morros do Rio de Janeiro. A representatividade do funk americano impactou a cultura negra do Brasil, ao ponto de influenciar o estilo de vida das pessoas, desde a moda ao comportamento e pensamento político. Essa musicalidade foi tão marcante que deu origem o funk carioca: ritmo musical que descende da cultura norte-americana.

Renata Prado é estudante de Pedagogia na Unifesp, pesquisadora na área da educação a partir da Lei 10.639/10 (que estabelece as diretrizes e bases para incluir no currículo oficial da rede de ensino educacional a obrigatoriedade da história e cultura afro-brasileira). É idealizadora e articuladora da Frente Nacional de Mulheres no Funk, dançarina & coreógrafa e professora de funk, idealizadora do projeto Academia do Funk e integrante da organização política Coalizão Negra por Direitos. Foi homenageada pelo 15º Prêmio Zumbi dos Palmares, da Assembleia Legislativa de São Paulo, e pela I Sessão Solene de Homenagem ao dia 25 de Julho - Dia internacional da Mulher Negra Latino Caribenha (Dia Internacional de Teresa de Benguela) - pela Câmara Municipal de São Paulo por conta de seu trabalho de base na militância.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Festival das Marias apresenta Mariana Bisonti na série 12 Histórias

Mariana Bisonti (foto: Letícia Aoki)

O Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino apresenta a cantora e compositora Mariana Bisonti na série musical 12 Histórias, que dá sequência às atividades que antecedem a edição 2021 do evento, previsto para acontecer em novembro.

A partir do dia 17 de setembro (sexta, às 11h) estará disponível no YouTube / Festival das Marias o microdocumentário sobre a artista e seu novo single, Topografia. Este é o nono episódio da série audiovisual que destaca 12 mulheres do universo da música, cuja publicação é simultânea ao lançamento de seus respectivos singles nas plataformas digitais.

Em 12 Histórias as artistas falam sobre as particularidades de suas composições e sobre o papel da música em suas vidas, evidenciando suas relações pessoais com a arte. Um videoclipe da canção lançada formado por cenas captadas em estúdio completa cada produção.

Topografia é uma composição de Mariana Bisonti, cuja letra desenha imagens de múltiplos sentidos, coloridas pela melodia que ora flutua, ora se sustenta na harmonia. A canção parece induzir a uma dança por territórios inexplorados onde a artista aparece integrando partes de sua subjetividade. No refrão, o dedilhado da guitarra conduz essa dança, marcada pelos graves da bateria, em arranjo inspirado de Gudino Miranda, também produtor da faixa, que acolhe a poesia de Mariana. A faixa envolve o ouvinte a cada compasso, sem pressa, até o final quando os instrumentos encerram a viagem musical de forma unificada.

Os documentários, bem como os singles, foram produzidos e gravados no estúdio O’Sete Arte, em Diadema, com a direção artística de Letícia Aoki e produção musical do baterista Gudino Miranda. A ideia de 12 Histórias surgiu em 2018, quando, Gudino e Letícia produziram os quatro primeiros episódios de forma independente. Dois anos depois, o projeto foi concluído com o apoio do Governo Federal e da Secretaria de Cultura de Diadema, por meio da Lei Aldir Blanc. O Festival das Marias entra como parceiro do O’Sete Arte para dar palco à música dessas mulheres, difundir suas histórias e contemplar o fazer feminino.

Os próximos episódios de 12 Histórias serão com Stela Nesrine (outubro), Pri Rosa (novembro) e Funmilayo Afrobeat Orquestra (dezembro). O Festival das Marias já disponibilizou as oito primeiras histórias: Amanda Temponi (Não Estou Artista), Sejuh (Você Diz que a Vida Passou), Re Chandra (Infinity Voice), Julia Pagano (Repara), Eva Treva (Barata), Nathalie Alvim (Outro), Tabatha Sanches (Sinais) e Flávia Ellen (Um Tanto Bom).

O Festival das Marias - Nascido em Portugal, em 2019, o Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino se apresenta como palco do feminino, trazendo discussões de temas pertinentes ao fazer artístico da mulher e colocando criações femininas sob os holofotes. As protagonistas são mulheres brasileiras que atuam na música, nas artes cênicas, na literatura e nas artes visuais, entre outras áreas artísticas. O objetivo é incentivar e difundir o fazer nas artes pelo feminino, provocando reflexões sobre o impacto das desigualdades na vida das mulheres. A primeira edição no Brasil, realizado pela Belic Arte.Cultura, aconteceu em novembro de 2020 em formato online, partir da cidade de São Paulo. Em 2021, o Festival das Marias no Brasil acontece entre os dias 18 e 25 de novembro, a partir das cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, simultaneamente à realização em Portugal, onde segue até 27/11.

FICHA TÉCNICA | Festival das Marias - Direção geral: Adriana Belic. Consultoria: Bianchi Associados. Curadoria artística - Portugal: Antonio Revez. Curadoria artística - Brasil: Bel Toledo. Curadoria de cinema: Pandora Filmes e Cine Petra Belas Artes. Curadoria Entre Marias - Portugal: Leo Almeida. Curadoria Diálogos Musicais - Brasil: Casa da Abelha Cultural. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Artes. Apoio: Câmara Municipal de Beja, Governo de Portugal - DGArtes. Realização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar e Belic Arte.Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

FICHA TÉCNICA | 12 Histórias | Topografia – Idealização, produção musical, mixagem e masterização: Gudino Miranda. Direção de fotografia e edição: Letícia Aoki. Músicos: Erica Motta (guitarra), Rodrigo Simplicio (piano), Victor Kutlak (baixo) e Gudino Miranda (bateria).

Série documentários musicais: 12 Histórias
Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino
Artista: Mariana Bisonti
Data/publicação: 17 de setembro – sexta, às 11h
Canal de exibição: YouTube / Festival das Marias - Festival das Marias - YouTube
Grátis. Duração média / episódios: até 10 min. Classificação: Livre.
Este lançamento integra as ações do Festival das Marias no Brasil que ocorrerá de 18 a 25 de novembro/2021, cuja programação será divulgada oportunamente.

Perfis

Mariana Bisonti é cantora, violonista autodidata e compositora paulistana. Também psicóloga, busca expressar em suas canções a complexidade das relações humanas. Seu canto macio e articulado transita com naturalidade entre os diversos ritmos brasileiros, passando pelo pop, samba e baião, compondo a multifacetada MPB. Em 2011, lançou o EP físico Eu Quero Morar na Lua, com cinco músicas autorais. Em 2015, foi participou do FemSessions (audiovisual apresentado por Luiza Possi sobre novos talentos da música brasileira) e #COLAQUI (Sesc Vila Mariana, acompanhada por Luís Anselmi com quem mais tarde criou o Duo Bambaré, lançando single homônimo). Mariana é também soprano no Coral Cantando no Quintal; sua música “Paralelo” integra o repertório do grupo vocal As Joanas; apresentou-se no Sarau As Mina Tudo; tocou no ateliê Casa Sete, em São Bernardo do Campo; gravou um samba em parceria com Antônio Lacerda para projeto de Eduardo Gudin em parceria com o CPF - Sesc. No grupo de compositores criado por Gudin, fez parcerias com Lello di Sarno, Pero Manzé, Maurício Sant'Anna e Marcellus Meirelles (uma música da ambos integrou o Festival Up!). Durante a pandemia, ela gravou e produziu quatro músicas apenas com o seu celular, incluindo “Topografia” que integra o projeto 12 Histórias, do estúdio O’Sete Arte

Gudino Miranda & O'Sete Arte - Baterista com mais de 10 anos de carreira, teve contato com o mundo percussivo ainda criança em uma escola de samba. Aos 12 anos, entrou para a Banda Mirim de SBC, regida pelo Maestro Frigideira. Em 2012, integrou a Banda Zignal, com a qual gravou disco produzido por Rick Bonadio, cuja música "Reggae do Horto", integrou a trilha da novela Em Família (Rede Globo). Em 2017, tocou na turnê de lançamento do CD Canto da Areia, de Beba Zanettini, e ingressou no grupo de percussão contemporânea da FIAM-FAAM, onde concluiu bacharelado em Bateria. Como produtor musical, assina o álbum Fique'mpaz, do grupo Ágora. Em 2019, fundou os trios Trívia e Beba Trio, atuando também como produtor, com os quais teve quatro músicas incluídas na playlist Jazz Brasileiro, do Spotify. Produziu ainda os projetos Clarena, Guatambu e Tocaê e as cantoras Sejuh, Amanda Temponi, Julia Pagano e Re Chandra. Em 2017, Gudino fundou o Estúdio O'Sete Arte, em Diadema, SP. Produção musical, gravação, mixagem e masterização são os serviços realizados. Além das atividades presenciais, conta também com estrutura para produções online.

Letícia Aoki - Estudante de produção audiovisual, Letícia acredita que o trabalho de fotografia e vídeo vai além de só um registro, por isso procura contar histórias reais por meio de seus trabalhos. Atuante nesse segmento, há mais de 5 anos, deu início ao projeto 12 Histórias em parceria com a O’Sete Arte, em 2019, com o objetivo de conhecer artistas mulheres independentes e dar voz às suas histórias como forma de inspiração e motivação para outras mulheres. Atualmente, também trabalha na criação de novos projetos com a sua Produtora Universitária YGG Studios, atuando como cinegrafista na videoarte Corda de Vênus, diretora do videoclipe Intocável da cantora Amanda Temponi e diretora de fotografia do curta-metragem Mão Dupla.

Informações à imprensa | Verbena Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel.: (11) 2548-38409 / (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

As Aves da Noite, drama de Hilda Hilst, ganha palco virtual com direção de Hugo Coelho

A encenação, que se passa em Auschwitz, traz os atores Marco Antônio Pâmio, Marat Descartes, Regina Maria Remencius, Rafael Losso, Davi Tápias, Marcos Suchara  e Davi Tostes, além de participação especial de Genezio de Barros.

Com direção de Hugo Coelho, o espetáculo As Aves da Noite, drama teatral escrito por Hilda Hilst, há 52 anos, tem estreia online pelo canal Curadoria Hilst no YouTube, nos dias 5, 6 e 7 de outubro (de terça a quinta, às 20h). Após sessões dos dois primeiros dias, o diretor e elenco participam de bate-papo com o público. Na sequência, a montagem segue em circulação pelos canais virtuais do Teatro Cacilda Becker, Teatro João Caetano, Teatro Paulo Eiró e Teatro Arthur Azevedo, sempre com acesso gratuito.

O enredo de As Aves da Noite parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe que, em um campo de concentração nazista de Auschwitz, apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome” em represália à fuga de um prisioneiro. Segundo o diretor Hugo Coelho, “esta é uma versão contemporânea do texto de Hilda. Não é uma peça sobre Auschwitz, partimos de Auschwitz, pois nosso lugar de fala não é o da reconstituição”.

No porão da fome, a autora coloca em conflito os prisioneiros condenados a morrer na cela: o Padre, o Carcereiro, o Poeta, o Estudante e o Joalheiro, que são visitados pelo Oficial da SS, pela Mulher que limpa os fornos e por Hans, o ajudante da SS. Na montagem, eles aparecem isolados, confinados em gaiolas como um signo, uma alusão à prisão onde a história se passa, mas também à nossa impossibilidade de contato físico, nesse momento de pandemia. “A primeira coisa que os governos totalitários fazem ao prender alguém é destituí-lo da dignidade humana e submetê-lo ao sofrimento extremado, e isso os nazistas fizeram com requintes inimagináveis de crueldade”, comenta o diretor.  Segundo ele, a proposta de concepção de Hilda Hilst é muito clara, colocando as personagens em estado de reflexão sobre suas próprias condições no confinamento. A leitura que a autora faz dos aspectos éticos e humanos passam por questionamentos sobre Deus, sobre o mal e sobre a crueldade.

Nos diálogos estão o embate entre a vida e o que lhes resta, os devaneios entre o desespero e o delírio. O Poeta declama como se morto estivesse, o Estudante sonha com outro tempo, o Joalheiro ainda lembra-se da magnitude das pedras, enquanto a Mulher é humilhada em sua condição inferior. O Carcereiro, mesmo sendo um condenado, ironiza a condição dos demais e os trata com escárnio; o SS os chama de porcos e os agride e menospreza, enquanto o estado de debilidade emerge da vida e da já não existência desses humanos subjugados.

A montagem de As Aves da Noite busca elucidar a humanidade e densidade contida no texto, mergulhando nas possibilidades inesgotáveis do drama para emergir na poética da tragédia. “O discurso racional não dá conta da realidade. A arte tem o papel de traduzir esse discurso como uma segunda realidade que passa pela razão, mas também pelo sensorial e pela emoção”, reflete Hugo Coelho.

Sobre o texto, Hilda Hilst falou: “Com As aves da noite, pretendi ouvir o que foi dito na cela da fome, em Auschwitz. Foi muito difícil. Se os meus personagens parecerem demasiadamente poéticos é porque acredito que só em situações extremas é que a poesia pode eclodir viva, em verdade. Só em situações extremas é que interrogamos esse grande obscuro que é Deus, com voracidade, desespero e poesia”.

O espetáculo foi idealizado pelo produtor Fábio Hilst para ser apresentado presencialmente, mas diante da pandemia da covid-19 precisou ser gravado em vídeo, 80 anos após a morte de Maximilian Kolbe, exatamente no momento em que o mundo vive uma experiência de confinamento. O diretor explica que para colocar a peça na tela, lançou mão da linguagem cinematográfica para trazer ao público a máxima aproximação possível do teatro. “A tela de vídeo não consegue reproduzir o fenômeno do teatro ao vivo, por isso um processo híbrido de criação nos ajuda a conjugar as linguagens. E temos a sorte de reunir um elenco de extrema grandeza; o talento desses atores é um pilar fortíssimo no resultado final do trabalho”.

O cenário, que traduz o cárcere com gaiolas humanas, foi concebido pelo diretor em conjunto David Schumaker. O figurino (de Rosângela Ribeiro) faz alusão aos uniformes de presidiários, reforçando a imagem do encarceramento. A iluminação (de Fran Barros) dá foco a cada personagem, reforça o clima denso e claustrofóbico do ambiente, ajudando na ideia de isolamento, inclusive contribuindo com a impossibilidade do contato físico durante a produção da peça. A trilha sonora (de Ricardo Severo) foi criada em sequências, a partir do material captado e da concepção das cenas. Severo, inclusive, musicou a letra de uma canção original do texto, que remete à tradição judaica, cantada pelas personagens.

Hugo Coelho afirma que o propósito do espetáculo é trazer à cena o discurso artístico poderoso e contundente de Hilda Hilst. “As Aves da Noite nos faz encarar toda a barbárie do poder, do domínio, do autoritarismo, das torturas nos porões das ditaduras. Auschwitz é uma ferida aberta na humanidade para a qual não há palavras que qualifique. Não podemos permitir que a violência e a barbárie sejam normatizadas ao longo da história. Por isso esta obra de extrema qualidade literária é tão importante para o momento em que vivemos”, finaliza o encenador.

Maximilian Kolbe morreu em Auschwitz, em 1941, e foi canonizado em 1982, pelo Papa João Paulo II. São Maximiliano é considerado padroeiro dos jornalistas e radialistas e protetor da liberdade de expressão.

FICHA TÉCNICA - 
Texto: Hilda Hilst (1968). Direção: Hugo Coelho. Elenco: Marco Antônio Pâmio (Pe. Maximilian), Marat Descartes (Carcereiro), Regina Maria Remencius (Mulher), Genezio de Barros (Joalheiro), Rafael Losso (Estudante), Davi Tápias (Poeta) e Marcos Suchara (SS), Davi Tostes (Hans). Direção de produção: Fábio Hilst. Assistência de direção e de produção: Fernanda Lorenzoni. Cenografia: Hugo Coelho e David Schumaker. Figurino e objetos de cena: Rosângela Ribeiro. Desenho de luz: Fran Barros. Música original e desenho de som: Ricardo Severo. Visagismo: Jaqueline Ramirez. Estagiário (elenco): Thiago Piacentini. Cenotecnia: Wagner José de Almeida. Serralheria: José da Hora. Pintura de arte: Alessandra Siqueira. Assistência de cenotecnia: Matheus Tomé. Confecção de figurino: Vilma Hirata e Natalia Hirata. Fotografia e operação de câmera: Richard Soares. Assistência de câmera: Vinícius Câmara. Som direto: Equipe Produções. Montagem: Carla Leoni. Fotos/divulgação: Priscila Prade. Design gráfico: Letícia Andrade. Gerenciamento de mídias sociais: Tiago Vogel. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Tradução em Libras: Karina Zonzini. Idealização e produção: Três no Tapa Produções Artísticas. Local de gravação: Teatro Arthur Azevedo (SP), em julho de 2021. Apoio cultural: CliniMol Diagnóstico Molecular, Engenho Espaço de Criação e Curadoria Hilst. Realização: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAC.

Serviço

Espetáculo: As Aves da Noite
Estreia: dias 5, 6 e 7 de outubro. Terça a quinta, às 20h
Onde: Curadoria Hilst
Exibição onlineYoutube/CuradoriaHilst (não ficará disponível após horário agendado)
Grátis. Duração: 75 min. Gênero: Drama. Classificação: 16 anos.
Haverá bate-papo com o público após sessões dos dias 5 e 6/10.

Temporada online
Sexta e sábado, às 21 | Domingo, às 19h
Com tradução em Libras. 


Dias 15, 16 e 17 de outubro
Teatro Cacilda Becker
Facebook/TeatroCacildaBeckerSP | YouTube/TeatroCacildaBecker 

Dias 22, 23 e 24 de outubro
Teatro João Caetano
Facebook/teatropopularjoaocaetano | YouTube/TeatroJoãoCaetanoSãoPaulo 

Dias 29, 30 e 31 de outubro
Teatro Paulo Eiró
Facebook/teatropauloeiro 

Dias 5, 6 e 7 de novembro
Teatro Arthur Azevedo
Facebook/teatroarthurazevedosp | YouTube/TeatroArthurAzevedoSP

Perfis

Hilda Hilst (1930-2004, Jaú/SP) – Hilda Hilst foi ficcionista, cronista, dramaturga e poeta, considerada uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX, com traduções em países como Itália, França, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Argentina. Iniciou sua produção literária em São Paulo, com o livro de poemas Presságio (1950). Em 1965, mudou-se para Campinas e iniciou a construção de seu porto de criação literário, a Casa do Sol, espaço que a abrigou durante a realização de 80% de sua obra. Autora de linguagem inovadora, na qual atemporalidade, realidade e imaginação se fundem, a estreia de Hilda na dramaturgia foi em 1967 e, três anos depois, na ficção com Fluxo-floema. Em cerca de 50 anos, ela escreveu mais de 40 títulos, muitos com edições esgotadas, incluindo poesia, teatro e ficção, que lhe renderam prêmios literários importantes no Brasil. Em sua obra nos deparamos com a fragilidade humana que nos surpreende com personagens em profundos questionamentos na viagem de entender e descobrir o essencial. A partir dos anos 2000, a Globo Livros reeditou sua obra completa e, em 2016, os direitos de publicação foram para a Companhia das Letras. Mais recentemente, a L&PM Editores lançou em livro toda a sua dramaturgia. O acervo deixado pela escritora encontra-se na Sala de Memória Casa do Sol e no Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio da Unicamp.

Hugo Coelho (diretor) - Formado em filosofia, Hugo é ator e diretor com mais de 45 anos de carreira. Em 2015, comemorou 40 anos de profissão com a direção de Morte Acidental de um Anarquista, de Dario Fó. No teatro, recentemente, dirigiu À Espera, de Sérgio Roveri; adaptou e dirigiu O Monstro, a partir do conto homônimo de Sérgio Sant’Anna, com Genézio de Barros; dirigiu (Selvagens) Homem de Olhos Tristes, de Händl Klaus; as comédias Me Segura Senão eu Pulo, de Luiz Carlos Cardoso, e Hoje Tem Mazzaropi, de Mário Viana; Retratos, de William Douglas Home; Os Jogadores, de Nikolai Gogol; a ópera Treemonisha, de Scott Joplin; O Contrabaixo, de Patrick Suskind; Meu Primo Walter, de Pedro Haidar; e Quem Casa quer Casa, de Martins Penna. Foi assistente de direção na montagem de Morte Acidental de um Anarquista, com direção de Antonio Abujamra e protagonizada por Antonio Fagundes. Na TV, dirigiu os programas Jornal do Estudante, Brasil Corpo e Alma e o Telecurso Segundo Grau na TV Globo; a novela Cortina de Vidro, de Walcyr Carrasco, no SBT; e o programa de entrevistas Terceiro Milênio, na Rede Mulher e na Rede Vida. 

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E
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