quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Integridade Garantida, peça de Alberto Santoz sobre violência urbana estreia no Cacilda Becker

Integridade Garantida, Jonnata Doll e Thauana Renardi (foto/Tarsila Coury)

A peça Integridade Garantida, texto inédito de Alberto Santoz, estreia no dia 5 de novembro no Teatro Cacilda Becker, em São Paulo, onde cumpre temporada até 28 de novembro, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h. Os ingressos são gratuitos com distribuição 1 hora antes das sessões, mediante apresentação do comprovante de vacinação contra covid-19.

Integridade Garantida é uma montagem da NPC-Artes que apresenta uma tragédia brasileira sobre a dura realidade das chacinas em nosso País, propondo reflexão e debate sobre a violência urbana e sobre a questão das pessoas em situação de rua, principalmente da população infantil e adolescente em situação de risco. Em cena, os atores Arnaldo D’Ávila, Claudiane Carvalho, Jonnata Doll, João Angello, Marcelo Andrade, Marcelo Cozza, Silvia Pecegueiro, Thauana Renardi e Zé Carlos Freyria.

No enredo, o adolescente Jair, de 16 anos, enfrenta a fúria do pai Vicente, após ter sido obrigado a esconder drogas para um traficante, livrando-o de ser preso em uma batida policial na escola. O pai, além de não acreditar no filho, queima a droga e sente-se capaz de enfrentar os marginais com sua arma de fogo. O jovem então precisa enfrentar o trauma de ver o pai e a mãe mortos, restando-lhe somente a vida nas ruas. Vivendo na rua, ele escapa de uma chacina articulada para expulsar um grupo de pessoas que dormia na calçada de um restaurante, mas é perseguido pelo policial Antônio, contratado para a missão. Na fuga ele faz uma refém, Carmen, que é obrigada a escondê-lo em sua residência, levando a um trágico desfecho onde a vítima é sempre o mais fraco.

A dramaturgia rege-se pelo princípio da ação, da decisão de um personagem que desencadeia uma tragédia em torno dele próprio. A proposta de montagem traz em seu bojo o diálogo entre a arte do teatro e os problemas sociais contemporâneos, dando continuidade a uma linha de pesquisa artística, desenvolvida nos últimos anos pela companhia, sobre discriminação racial, violência urbana, pessoas em situação de rua e chacina de menores infratores. Para abordar as questões, o diretor propõe um caminho estético dialético e provocador, tanto do ponto de vista da encenação quanto do trabalho do ator.

Na encenação – fragmentada e não realista - o diretor Alberto Santoz lança mão de músicas e dos arquétipos da vida, da morte e do burlesco para comunicar o efetivo e esclarecedor, diante do jogo contraditório dos atos individuais, nos quais a dramaturgia incide, e para enfatizar a opressão, a dominação e a luta de classes. Esses arquétipos aparecem como figuras lúdicas em breves cenas que interligam os fatos, trazendo suavidade e leitura estética em contraponto ao peso da trama. “É comum ignorarmos a realidade dos jovens que vivem nas ruas, tornando-os criaturas invisíveis aos olhos da multidão e do poder público, ignorando o fato de que esta vulnerabilidade pode ser um sinal extremo de pedido de socorro. O propósito do espetáculo é desnudar o real por meio da fantasia”, comenta ao diretor.

A cenografia de Integridade Garantida é demarcada por portas e janelas, sem paredes, dividindo o palco em três espaços de tempo onde o enredo se desenvolve: a casa da refém, a casa dos pais do adolescente e os espaços públicos. O desenho de luz (de Arnaldo D'Ávila) colabora com a demarcação dos ambientes e elucida as transições de espaço-tempo, projetando sensações e criando climas, conforme a intensidade das cenas. Os figurinos são signos representativos de classes sem considerar a realidade cotidiana, acentuando nas cores, nos ornamentos e nos objetos cênicos para reforçar a dualidade opressor/oprimido. A trilha sonora foi pesquisada por Alberto Santoz, que criou letras para as versões das canções apresentadas.

Sobre o texto, o diretor argumenta que “os discursos sobre o armamento da população como forma de proteção vêm sendo difundidos com ênfase nos últimos anos, o que nos parece o caminho para uma tragédia anunciada. Mesmo com todas as informações contrárias, observamos que grande parte da sociedade apoia ações repressivas e elege políticos que têm como bandeira a violência para coibir crimes”. Integridade Garantida faz um alerta para a ausência de políticas públicas que protejam crianças e jovens em situação de risco, oferecendo educação e oportunidades para encontrar caminhos dignos de sobrevivência. E também alerta para a necessidade de reflexão sobre o crescimento da violência urbana e o extermínio de adolescentes. “Para a Cia. NPC-Artes é urgente expor a situação limite da prática repressiva em um Brasil que se opõe à legislação penal liberal e aos princípios constitucionais, impedindo a efetividade dos direitos humanos”, finaliza Alberto Santoz.

Esse espetáculo foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, do Ministério do Turismo do Governo Federal, por meio de Edital da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Prêmio Maria Alice Vergueiro.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção: Alberto Santoz. Elenco: Arnaldo D’Ávila (policial Antônio), Claudiane Carvalho (Mãe e cantora cabaré), Jonnata Doll (Jair), João Angello (Vicente), Marcelo Andrade (ajudante de Antônio), Marcelo Cozza (comerciante Marcelo Ilha), Silvia Pecegueiro (Carmen), Thauana Renardi (moradora de rua) e Zé Carlos Freyria (traficante Djalma). Desenho de luz: Arnaldo D’Ávila. Cenografia, figurinos, visagismo e trilha sonora: Alberto Santoz. Produção executiva: Thauana Renardi. Direção de produção: Alberto Santoz e Silvia Pecegueiro. Fotografia e vídeo: Tarsila Coury. Arte gráfica: Erlon Junior - Viver Comunicação. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e produção: Cia NPC-Artes. Realização: Governo Federal, Ministério do Turismo, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo – Lei Aldir Blanc.

Serviço

Espetáculo: Integridade Garantida
Estreia: 5 de novembro – sexta, às 21h
Temporada: 5 a 28 de novembro. Sextas e sábados, às 21h | Domingos, às 19h.
Duração: 90 min. Classificação: 10 anos. Gênero: Drama.
Ingressos: Grátis – Retirar 1h antes das sessões, mediante apresentação do comprovante de vacinação contra covid-19. 

Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa, São Paulo/SP

Tel: (11) 3864-4513. 198 lugares
Facebook: @TeatroCacildaBeckerSP | Instagram: @teatrocacildabecker

Alberto Santoz & Cia. NPC-Artes

Alberto Santoz é jornalista, dramaturgo, diretor de teatro e cinema e ator.  Participou de produções e de diversos cursos, workshops e palestras sobre teatro e dramaturgia com importantes nomes da cena teatral como Gerald Thomas, Jerzy Grotowski, José Celso Martinez Correia, Gabriel Vilela, Cacá Rosset e outros. Como ator, trabalhou em Boca de Ouro (de Nelson Rodrigues, direção de Armando Sergio da Silva, 1977), Galileu, Galilei (de Bertolt Brecht, direção de Armando Sergio da Silva, 1978), Eles Não Usam Black-Tie (de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Mario Elias, 1981), O Avarento (de Moliére, 1987), Fred & Jack (de sua autoria, 1991), Kafka - O Julgamento (sua autoria, 1997) e outros. Como diretor, Para Acabar Com o Julgamento de Deus (inspirando na obra de Antonin Artaud, 1990), Labirinto Kafka (dança-teatro com Déborah Furquim, 1994), Você Nunca Viu Nada Igual e Demonstrativo para Simples Conferência (texto e direção, 2007, 2009, 2010) e Docka Rey (texto e direção, 2018), além de várias montagens com o Núcleo de Pesquisa Cênica, nas quais assina também o texto e a dramaturgia: Fred & Jack (1991 e 2000), A Maçã Mágica (1989), O Olho do Herege (inspirado na obra de Lord Byron, 1992), Dia Sim, Dia Não (1995 e 2002), Tirando o Pé da Lama (1997) e Kafka o Julgamento (1998). Seu currículo traz ainda a criação, produção e realização do 1º Festival Paulista de Jogos Teatrais com apoio do ProAC – LAB - Secretaria de Economia Criativa de São Paulo e Governo Federal. Fundou a NPC-Artes, em 1990, com a abertura da primeira sede à Rua 13 de Maio, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, onde permaneceu por cinco anos com apresentação de mais de 20 peças, entre outras atividades, e também iniciou uma linha de pesquisa que passou a centralizar os trabalhos do grupo. Há mais de 30 anos, a NPC-Artes vem se dedicando a projetos, produzindo e promovendo espetáculos de teatro e de dança, audiovisuais, exposições, mostras institucionais, cursos, seminários, debates, publicações e intercâmbios culturais.  

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Stela Nesrine é protagonista do novo episódio de 12 Histórias no canal do Festival das Marias

Stela Nesarine (foto / Letícia Aoki)

O Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino apresenta a cantora e compositora Stela Nesrine na série musical 12 Histórias, que dá sequência às atividades que antecedem a edição 2021 do evento, previsto para acontecer de 18 a 25 de novembro.

A partir das 11 horas do dia 29 de outubro, estará disponível no YouTube / Festival das Marias o micro documentário sobre a artista e seu novo single, Sonho Preto. Este é o décimo episódio da série audiovisual que destaca 12 mulheres do universo da música, cuja publicação é simultânea ao lançamento de seus respectivos singles nas plataformas digitais.  

Em 12 Histórias as artistas falam sobre as particularidades de suas composições e sobre o papel da música em suas vidas, evidenciando suas relações pessoais com a arte. Um videoclipe da canção lançada formado por cenas captadas em estúdio completa cada produção.

Sonho Preto é a primeira canção autoral solo da musicista Stela Nesrine, compositora e multi-instrumentista, que chega como um desabafo íntimo nascido em forma de canção. Inspirada em momentos opostos da vida – nascimento e morte, puerpério e luto –, a música traz nos versos a expressão da fragilidade de alguém sendo atravessada por tantos acontecimentos, mas também a força imaginativa de quem ousa e, mesmo em meio ao caos, sonha com o futuro. A música foi composta por Stela com teclado e voz, mas no arranjo sofisticado de Gudino Miranda traz instrumentação de piano, baixo, bateria e violão, conferindo novas nuances para a canção. Sonho Preto carrega referências ao R&B, soul e gospel, tendo como inspiração a sonoridade de artistas como Kirk Franklin, Alicia Keys, Snoh Alegra, Liane La Havas e Jorja Smith.

Os documentários, bem como os singles, foram produzidos e gravados no estúdio O’Sete Arte, em Diadema, com a direção artística de Letícia Aoki e produção musical do baterista Gudino Miranda. A ideia de 12 Histórias surgiu em 2018, quando, Gudino e Letícia produziram os quatro primeiros episódios de forma independente. Dois anos depois, o projeto foi concluído com o apoio do Governo Federal e da Secretaria de Cultura de Diadema, por meio da Lei Aldir Blanc. O Festival das Marias entra como parceiro do O’Sete Arte para dar palco à música dessas mulheres, difundir suas histórias e contemplar o fazer feminino.

Os próximos episódios serão com Pri Rosa (novembro) e Funmilayo Afrobeat Orquestra (dezembro). O Festival das Marias já disponibilizou as dez primeiras histórias: Amanda Temponi (Não Estou Artista), Sejuh (Você Diz que a Vida Passou), Re Chandra (Infinity Voice), Julia Pagano (Repara), Eva Treva (Barata), Nathalie Alvim (Outro), Tabatha Sanches (Sinais), Flávia Ellen (Um Tanto Bom) e Stela Nesrine (Sonho Preto).

Stela Nesrine

Stela Nesrine (28 anos) é multi-instrumentista, compositora, podcaster, sonoplasta e produtora cultural. Teve o primeiro contato com a música na periferia da zona leste de São Paulo, sendo influenciada pela polifonia musical periférica, que vai do gospel ao funk, passando pelo reggae, samba, pagode, afrobeat, baião e outras rezas. Tem a voz e os sopros – saxofone, clarinete e pífano – como instrumentos principais, mas utiliza também o teclado e o violão para compor. Atualmente, é integrante da Funmilayo Afrobeat Orquestra, diretora musical do podcast Calunguinha, o Cantador de Histórias (Original Spotify) e produz trilhas sonoras para peças teatrais e espetáculos de dança. Integrou O Grande Grupo Viajante com o qual gravou o disco Todas as Cores, com três faixas de sua autoria, e o EP Ganeshaipim, em ambos assinando os arranjos de sopros. Tocou com bandas/grupos como As Bahias e a Cozinha Mineira, Bia Ferreira, Sumactus, Garga Groove Gang, Onã, Bloco Afro-afirmativo Ilu Inã, Banda Tocaê e Doutores da Alegria. Fundou, em 2019, a Funmilayo Afrobeat Orquestra, primeira banda do gênero formada por mulheres e pessoas não-binárias, que gravou Negração (de sua autoria, selecionada no edital Escuta As Minas do Spotify Brasil), Vazante de Verão (Projeto 12 Histórias), também contemplada pelo Edital Rumos – Itaú Cultural para produzir, em 2021, seu primeiro disco.

O Festival das Marias

Nascido em Portugal, em 2019, o Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino se apresenta como palco do feminino, trazendo discussões de temas pertinentes ao fazer artístico da mulher e colocando criações femininas sob os holofotes. As protagonistas são mulheres brasileiras que atuam na música, nas artes cênicas, na literatura e nas artes visuais, entre outras áreas artísticas. O objetivo é incentivar e difundir o fazer nas artes pelo feminino, provocando reflexões sobre o impacto das desigualdades na vida das mulheres. A primeira edição no Brasil, realizado pela Belic Arte.Cultura, aconteceu em novembro de 2020 em formato online, partir da cidade de São Paulo. Em 2021, o Festival das Marias no Brasil acontece entre os dias 18 e 25 de novembro, a partir das cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, simultaneamente à realização em Portugal, onde segue até 27/11.

FICHA TÉCNICA | Festival das Marias - Direção geral: Adriana Belic. Consultoria: Bianchi Associados. Curadoria artística - Portugal: Antonio Revez. Curadoria artística - Brasil: Bel Toledo. Curadoria de cinema: Pandora Filmes e Cine Petra Belas Artes. Curadoria Entre Marias - Portugal: Leo Almeida. Curadoria Diálogos Musicais - Brasil: Casa da Abelha Cultural.  Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Artes. Apoio: Câmara Municipal de Beja, Governo de Portugal - DGArtes. Realização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar e Belic Arte.Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

FICHA TÉCNICA | 12 Histórias | Sonho PretoDireção artística, fotografia, filmagem e edição: Letícia Aoki. Assistência de fotografia e filmagem: Camilla Miranda Barros. Produção musical: Gudino Miranda e Rodrigo Simplício. Músicos: Stela Nesrine (voz), Erica Motta (guitarra), Rodrigo Simplício (piano), Victor Kutlak (baixo) e Gudino Miranda (bateria). Captação, mixagem e Materização: Gudino Miranda / estúdio O'Sete Arte.

Serviço

Série documentários musicais: 12 Histórias
Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino
Artista / outubro: Stela Nesrine
Data/publicação: 29 de outubro, às 11h
Canal de exibição: YouTube / Festival das Marias - Festival das Marias - YouTube
Grátis. Duração média / episódios: até 10 min. Classificação: Livre.
Esta atividade integra as ações do Festival das Marias no Brasil que ocorrerá de 18 a 25/11/21.

Informações à imprensa | Verbena Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel.: (11) 2548-38409 / (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Sarau do Vale participa do projeto de 10 anos do Grupo Rosas Periféricas

Danylo Paulo / divulgação

O Grupo Rosas Periféricas realiza no dia 30 de outubro, sábado, o Sarau da Antiga 28 Pergunta que recebe o Sarau do Vale, às 17h, ambos atuantes na Zona Leste de São Paulo. O encontro é virtual e gratuito com transmissão pelo Facebook e  YouTube do grupo.

O Sarau da Antiga 28 Pergunta são visitas e homenagens do sarau criado pelo Rosas Periféricas a saraus tradicionais de São Paulo. O objetivo é entender suas dinâmicas, conhecer as histórias e reverenciá-los, reservando momentos para literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas criou o Sarau da Antiga 28, em 2016, propondo discussões e reflexões sobre política, mulheres, cor da pele e América Latina, tudo regado a muita poesia lida e inventada. O nome vem do endereço de sua primeira sede, cuja Rua Martin Lumbria era conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta Baião, Germano Gonçalves, Walner Danziger e Juliana Morelli já passaram pelo Sarau da Antiga 28, além do Coletivo Via e das bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana.

Criado, em 2015, por jovens artistas do extremo leste de São Paulo, no bairro Jardim Vale do Sol, o Sarau do Vale foi realizado mensalmente, por quatro anos, n’O Bar do Zé Costa e depois seguiu de forma itinerante. Atualmente é formado por Danylo Paulo (idealizador) e pelos organizadores Daniela de Jesus, Daniela Lima, Vinícius Colla, Bruno Floriano e Pamela Azeredo, além de apoiadores. Logo nos primeiros meses de encontro o Sarau do Vale já interagiu em diversos eventos artísticos e movimentos culturais, incluindo feiras, mostras de arte e aniversário dos CEUs São Mateus e Alto Alegre. As últimas apresentações presenciais foram em praças, pistas de skate e outros, formato que vai continuar no retorno das atividades presenciais. Durante o isolamento social ocorreram apresentações artísticas, sarau mensal online e entrevistas semanais com artistas independentes no Artpapo (formato surgido, há mais de um ano).

Esta atividadea integra o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Iniciada em março, a programação traz uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também contempla outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa, entre outras.

Projeto: Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro
Sarau da Antiga 28 Pergunta
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
Convidado: Sarau do Vale
Com: Danylo Paulo, Daniela de Jesus, El Mizza e Daniela Lima.
30 de outubro. Sábado, às 17h
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas e Youtube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 1h. Livre. 

Próximos saraus:
Sarau na Brasa - 13 de novembro. Sábado, às 17h
Sarau Ocupação Coragem  - 27 de novembro. Sábado, às 17h

Mais informações: Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | YouTube/RosasPeriféricas

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

SESI-SP apresenta Filó Machado 60 Anos de Música em teatros de São Paulo e Piracicaba

Filó Machado (by Eugenio Goulart)

O SESI-SP apresenta o espetáculo (presencial) Filó Machado 60 Anos de Música com o Filó Machado Sexteto, nos dias 29 e 30 de outubro (sexta e sábado, às 20h), respectivamente nos teatros do SESI SP A.E. Carvalho e SESI Piracicaba. Os ingressos são gratuitos com reservas pelo site Sesisp.org.br.

Com direção musical de Thiago Espirito Santo, o show marca a comemoração dos 60 anos de carreira e 70 anos de vida do multi-instrumentista, completados em fevereiro de 2021. No palco, Filó Machado (voz e violão) se apresenta acompanhado por Felipe Machado (violão e voz), Thiago Espirito Santo (baixo), Sergio Machado (bateria), Raphael Ferreira (sax) e Lissandro Massa (piano).

Filó é reconhecido não só pelo virtuosismo como multi-instrumentista ou pela originalidade e criatividade nas composições; sua interpretação encanta pelo timbre personalíssimo e pela força de seu canto. O roteiro ilustra sua rica e longa trajetória de parcerias em paralelo à sua busca pela originalidade: acordes inspirados no que aprisiona e na liberdade despretensiosa, usando as linhas melódicas como elementos de ligação entre as perspectivas e as influências recebidas. Filó Machado 60 Anos de Música é uma viagem que promete emocionar o público pelos acordes, pelas melodias e pelas canções.

No programa do show estão músicas autorais compostas ao longo da carreira, incluindo parcerias com Sérgio Ricardo (“Por Onde Andávamos”), Aldir Blanc (“Carmens e Consuelos”), Cacaso (“Amar a Maria”), Michel Legrand (“Je Viens te Dire la Verite”) e Judith de Souza (“O Polvo” e “Diamante Negro”). Completam o roteiro as composições “Marco Zero”, “L'habitant du Ciel”, “Iara-Iuri”, “Campagne de Dedè”, “Forró na Vovó”, “Plano de Vôo”, “Improvisation” e “Tarde de Novembro”.

Filó Machado

 

Filo Machado, que começou a tocar aos 10 anos, é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Com mais de 60 anos de carreira, 13 discos gravados e uma indicação ao Grammy Latin Jazz, é considerado um "mestre da música". Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa Passos, SWR Big Band Stuttgard e Warvey Waynapel, entre outros.

 

Apresentou-se em teatros e festivais: Teatre de Bercy (Paris), Carnegie Hall (New York), Massey Hall (Toronto), Java Jazz Festival (Jackarta), Teatre Flagey (Bruxelles), Teatro Nacional Sucre (Quito), Teatro de Kiev (Kiev), D'izzys Club Coca-Cola (New York), The Triple Door (Seattle), Pescara Jazz (Ilhas Canárias), Barquisimeto Jazz (Venezuela), Brazilian Day in Stolcom e, no Brasil, Lençois Jazz & Blues, POA Jazz Festival, Santos Jazz, Natal Fest Bossa & Jazz.

 

No ano de 2011, ministrou masterclass na Berklee College of Music, em Boston/EUA. Em 2015, participou do programa Ensaio com Fernando Faro. Em 2017, recebeu o prêmio de melhor autor/compositor pelo PPM; realizou turnê e workshop pela Ucrânia, Bielorrúsia, Inglaterra e França; participou do Toronto Jazz Festival, além de fazer shows e workshop em Montreal. Também participou do primeiro Fundinho Jazz Festival em Uberlândia, MG, e foi jurado do FENAE, na cidade de Curitiba. Em 2018, participou do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, realizou turnê com seu neto Felipe Machado, seu irmão Celso Machado e o baterista canadense Alan Hetherington pelo Canadá (Toronto, Vancouver, Sydney e Montreal), participou do Toronto Jazz Festival e realizou o show Gerações com seu filho, o baterista Sergio Machado, e o neto Felipe ao lado de Arismar do Espírito Santo e Thiago Espírito Santo, no Sesc Belenzinho, e participou do Curitiba Jazz Festival, no Paraná.

 

Em 2019, participou do Brasil Music Summit (SP, Brasil) e do HUA HIN Jazz Festival (Tailândia), do Brazilian Day (Estocolmo/Suécia), e do Choro Jazz 10 Anos (Jericoacoara). Em 2020, Filó Machado realizou um show online em comemoração aos 40 anos do Teatro Sergio Cardoso, além de outros virtuais com seus músicos em formações diversas: Brooklinfest pela AEMB, Dia da Consciência Negra pela Vila Itororó, Dia do Samba pela Casa de Cultura Hip Hop Sul, Dia da Bossa Nova pelo Clube da Bossa de Brasília e outros.

 

Em 2021, comemorou 70 anos de vida e 60 de carreira com shows virtuais; lançou o Filó Machado 60/70 Songbook para ser baixado gratuitamente; dirigiu show do neto Felipe Machado; e participou do Festival SP Choro in Jazz, do qual também foi diretor musical, entre outras atividades.

 

Serviço


Show:
Filó Machado 60 Anos de Música
Com Filó Machado Sexteto
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.
Ingressos: Grátis | Reservas: https://www.sesisp.org.br/Eventos
Filó Machado nas redes - @filomachadomusico. 

29 de outubro. Sexta, às 20h
Teatro do SESI SP A.E. Carvalho
Rua Deodato Saraiva da Silva, 110 - Cidade A.E. Carvalho. São Paulo/SP.
Nas redes: @sesiaecarvalho. 

30 de outubro. Sábado, às 20h
Teatro do SESI Piracicaba
Av. Luiz Ralph Benatti, 600 - Vila Industrial. Piracicaba/SP.
Nas redes: @sesipiracicaba.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Rosas Periféricas apresenta Labirinto Selvático e Ladeira das Crianças em projeto que comemora os 10 anos do grupo

Ladeira das Crianças (foto de Andressa Santos)

O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, segue com o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021.
Todas as atividades são gratuitas com exibição online pelo Facebook/rosas.perifericas e YouTube/RosasPeriféricas.

No mês de novembro, o Rosas Periféricas apresenta dois espetáculos que fazem parte do segundo ciclo de suas produções (2014 - 2019): Labirinto Selvático (de 4 a 27/11, quinta e sábado, às 20h) e o infantil Ladeira das Crianças – TeatroFunk (de 10 a 26/11, quarta, quinta e sexta, às 15h).

Também em novembro, o Sarau da Antiga 28 (criado pelo Rosas Periféricas) recebe o Sarau da Brasa (13/11, sábado, às 17h) e Sarau Tem Coragem!? da Okupação Cultural Coragem (27/11, sábado, às 17h). E seguem, até 26/11, as oficinas artísticas para crianças, jovens e adultos, cujas inscrições podem ser fitas pelas redes sociais do grupo: Construção de Rima, Oficina de Passinho e História do Funk, ministradas por Renata Prado, Fanieh e Pablinho IDD, respectivamente.

Em dezembro, fechando esse ciclo do projeto, a programação traz outros dois espetáculos do Grupo Rosas Periféricas - Narrativas Submersas e Lembranças do Quase Agora, além de Roda de Conversa sobre O Corpo da Atriz e do Ator, conduzida por Fernanda Haucke (atriz, dançarina, preparadora corporal, produtora e educadora, parceira do grupo, principalmente no que se refere ao corpo em cena).

Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro foi contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Iniciada em março, a programação traz uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também contempla outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa, entre outras.

PROGRAMAÇÃO 2ª ETAPA | NOVEMBRO DE 2021
Onde assistir: Facebook/rosas.perifericas e YouTube/RosasPeriféricas.
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg 

Teatro | Grupos Rosas Periféricas

Espetáculo infantil: Ladeira das Crianças - TeatroFunk
10, 11, 12, 17, 18, 19, 25 e 26 de novembro. Quarta, quinta e sexta, às 15h.

Grátis. Gênero: Infantil. Duração: 45 minutos. Classificação: Livre

Sinopse: No ‘bonde’ da ladeira tem criança que sonha em ser DJ, menino curioso para saber o que há dentro do pote, menina de cabelo de nuvem. Tem criança igual a todo mundo que foi criança um dia e morou na periferia. As histórias de crianças periféricas ganham a cena e revelam seus desejos e sonhos, embalados pelo ritmo do funk. Após, a exibição do espetáculo terá um bate papo com os artistas do grupo sobre temáticas que ronda o espetáculo.

Ficha Técnica - Texto: Grupo Rosas Periféricas - livremente inspirado nos livros Amanhecer Esmeralda e O Pote Mágico, de Ferréz. Dramaturgia: Marcelo Romagnoli. Direção: O Grupo. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento. Coreografia: Michel Quebradeira Pura. Músicas: MC Kelvin Alves e Michele Araújo. Produção musical: Leony Fabulloso e Fezsantos. Preparação musical: Rogério Nascimento. Figurino: Isa Santos. Cenário: Patrícia Faria. Produção cenográfica: Paula Rosa e Camila Olivetti. Juventude Rosas Periféricas: Fabricio Enzo. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografias: Andressa Santos. Artista gráfico: Rafael Victor. Social media: Priscyla Kariny. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: às crianças do Parque São Rafael e Jardim Vera Cruz que brincaram conosco, Daniela Cordeiro, Coral Alvarenga, Allan Bravos, Vitorino Manoel, Laís Oliveira, Renata Prado e Preta Rara. 

Espetáculo: Labirinto Selvático
04, 06, 11, 13, 18, 20, 25 e 27 de novembro. Quintas e sábados, às 20h.

Grátis. Gênero: Drama. Duração: 60 minutos. Classificação: 12 anos

Labirinto Selvático (foto de Andressa Santos) 
Sinopse: Uma explosão no complexo petroquímico próximo é o agente disparador para esse capítulo final da trilogia Parque São Rafael - Labirinto Selvático, iniciada em 2014 pelo Rosas Periféricas. A partir desse fato, o elenco apresenta as versões, previsões e invenções sobre o futuro no bairro, em texto construído a partir da pesquisa com os moradores locais.

FICHA TÉCNICA - Roteiro e direção: O Grupo. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares, Rogério Nascimento e Matheus Barreto. Colaboração dramatúrgica: Zernesto Pessoa. Colaboração de cena: Marta Baião. Preparação musical e percussão: Rogério Nascimento. Imagem de projeção: Sebastiana Batista e Nalva Medeiros. Produção musical: Fezsantos. Figurino: O Grupo e Isa Santos. Cenografia: O Grupo. Sonoplastia: Leandro Melque. Iluminação: O Grupo. Operadora de luz: Danielle Meireles. Operação de projeção e de som: Viviane Barbosa. Juventude Rosas Periféricas: Fabricio Enzo. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografias: Andressa Santos. Artista gráfico: Rafael Victor. Social media: Priscyla Kariny. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: Everton Santos, Lennon Thomaz, Leandro Melque, Toni Baptiste, Laís Oliveira, Pião Produções Artísticas, Adriana Bluntrit, Giane Maia, Carolina Souza, Guto Togniazzolo, Fernanda Haucke, Sebastiana Batista, Nalva Medeiros, aos moradores(as) do Parque São Rafael que partilharam as previsões do futuro do nosso território.

Saraus

SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
13 de novembro (sábado, às 17h) - Convidado: Sarau da Brasa
27 de novembro (sábado, às 17h) - Convidado: Sarau Tem Coragem!?
Grátis. Duração: 1h. Livre. 

O Sarau da Antiga 28 Pergunta são encontros virtuais ao vivo: visitas e homenagens do Sarau da Antiga 28, criado pelo Rosas Periféricas, a saraus tradicionais de São Paulo, cuja troca de experiência irá nortear suas novas edições. O objetivo dos encontros é entender a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e reverenciá-los, reservando momentos para literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas começou a participar de saraus em 2015. Em 2016, criou o Sarau da Antiga 28, propondo discussões e reflexões sobre temas como política, mulheres, cor da pele e a América Latina, tudo regado a muita poesia lida e inventada. O nome vem do endereço de sua primeira sede, cuja Rua Martin Lumbria era conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael.

 

O Sarau da Brasa, criado em julho de 2008 no bairro de Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, é parte integrante de um movimento de “literatura periférica”, que acontece principalmente nas periferias da capital paulista. No encontro com o Sarau da Antiga 28 participam: Sonia Regina Bischain, Michell da Silva, Sidnei das Neves, Vagner Souza e Samanta Biotti.

Em 2017, teve início o Sarau Tem Coragem!?, na Okupação Cultural Coragem, em Itaquera, zona leste da cidade, com o propósito oferecer espaço às atividades culturais de diversas linguagens, entre as quais: poesia, música, dança, teatro, literatura, arte, cultura popular e outras. Nesse encontro participam os seguintes integrantes do Sarau Okupação Coragem: Kajé Laui, Mauro Grillo, Jéssica Marcelle e Kauê de Souza.

Oficinas artísticas

Oficinas | Inscrições grátis: https://linktr.ee/Rosasperifericas
Plataforma: Google Meet. 20 vagas.

Construção de Rimas | Ministrante: Fanieh
Até 24 de novembro. Quartas, às 19h. Público: a partir de 14 anos.
Oficina de Passinho | Ministrante: Pablinho IDD
Até 25 de novembro. Quintas, às 19h. Público: a partir de 7 anos.
História do Funk | Ministrante: Renata Prado
Até 26 de novembro. Sextas, às 19h. Público: a partir de 14 anos. 

PROGRAMAÇÃO | DEZEMBRO 2021

Roda de conversa | Tema: O Corpo do Ator e da Atriz
01 de dezembro. Quarta, às 20h
Convidada: Fernanda Haucke.

Teatro | Grupo Rosas Periféricas
Espetáculo: Lembranças do Quase Agora
02 a 17 de dezembro. Quinta, sexta e sábado, às 15h.
Espetáculo: Narrativas Submersas
02 a 17 de dezembro. Quinta, sexta e sábado, às 20h.

 

Mais informações:
Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | YouTube/RosasPeriféricas

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Infantil Crocodilo Embaixo da Cama com a Companhia de Danças de Diadema tem sessão presencial grátis em Ilhabela e Caraguatatuba

O real e a fantasia em tempos de pandemia aos olhos da criança.

A Companhia de Danças de Diadema apresenta o seu novo espetáculo infantil Crocodilo Embaixo da Cama nas cidades paulistas de Ilhabela e Caraguatatuba, respectivamente nos dias 22 e 23 de outubro, sexta-feira e sábado. Os ingressos são gratuitos com público reduzido conforme protocolo de sanitário vigente no Estado de São Paulo.

Em Ilhabela, a apresentação acontece no Espaço Cultural Pés no Chão, às 20h. Antes da sessão, às 15h30, os integrantes da Companhia ministram workshop de dança contemporânea para os interessados. Já em Caraguatatuba, o espetáculo ocorre no Teatro Mário Covas, às 16h.

Com coreografia de Clébio Oliveira e direção geral de Ana Bottosso, o espetáculo foi concebido durante a pandemia da covid-19. Através da ótica infantil, Crocodilo Embaixo da Cama é uma viagem poética sobre o nosso tempo, sobre a pandemia, sobre nossos estados mentais que podem desencadear monstros - sejamos crianças ou adultos - diante de algo que desconhecemos. 

O enredo explora o imaginário infantil, repleto de bichos, fantasmas, monstros, que podem despertar medo a qualquer hora do dia, principalmente na hora de dormir. Medos e fobias fazem parte do desenvolvimento da criança, expressam a descoberta do mundo, o discernimento entre o que é real e o que é fantasia. Porém, o que acontece quando esse imaginário é afetado por uma pandemia assustadora? Como seria enxergar o mundo atual pela ótica infantil? Como o estado mental da criança fica frente a um momento pandêmico? Quais as reflexões, expressões e reações da criança ao se defrontar com algo desconhecido? Como encarar algo ameaçador e invisível? Como pôr-se em acordo com as emoções, os medos e os sentimentos ao serem afetadas por uma pandemia mundial, tendo que encarar a imensidão extraordinária da realidade?

Este projeto foi viabilizado pelo Edital 06.2019 – Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos para Público Infanto Juvenil, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. A Companhia de Danças de Diadema tem apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Ana Bottosso. Criação coreográfica, pesquisa de material cênico: Clébio Oliveira. Bailarinos criadores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Júlia Brandão, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Música original: Matresanch. Ligth designer: Mirella Brandi. Concepção e confecção de figurino: Salomé Abdala. Assistência de confecção de figurino: Felipe Lemos. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Aderecistas: Marcos Sanchez e Patrícia Lopes. Operação de luz: Alexandre Zullu. Fotografia: Fábio Vera Cruz, Zullu e Leonardo Acevedo. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Professor de dança moderna: Reinaldo Soares. Orientação de Yoga: Daniele Santos. Condicionamento físico: Carolini Piovan. Assistência de produção e sonoplasta: Jehn Salles. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

Serviço

Espetáculo infantil: Crocodilo Embaixo da Cama
Com a Companhia de Danças de Diadema
Ingressos: Grátis - público reduzido conforme protocolo de sanitário vigente.
Duração: 37 minutos. Classificação: Livre. Gênero: Dança.

Ilhabela
22 de outubro. Sexta, às 20h
Local: Espaço Cultural Pés no Chão
Rua Macapá, 72 – Barra Velha. Ilhabela/SP
Workshop: às 15h30

Caraguatatuba
23 de outubro. Sábado, às 16h
Local: Teatro Mário Covas
Avenida Goiás, 187 – Indaiá. Caraguatatuba/SP

www.ciadedancas.apbd.org.br

Nas redes: Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadancasdiadema
WhatsApp - (11) 94029-9469 


Informações à imprensa | VERBENA Comunicação
Eliane Verbena / João Pedro
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