quinta-feira, 31 de março de 2022

Rosas Periféricas circula pela Zona Norte com Ladeira das Crianças - TeatroFunk em abril

Na programação, nova edição do Sarau da Antiga 28 na sede do grupo, na ZL.

Ladeira das Crianças - TeatroFunk, foto de Allan Bravos 

Depois de passar pelas zonas leste e oeste, o
Grupo Rosas Periféricas circula pela zona norte paulistana, durante o mês de abril, apresentando a peça infantojuvenil Ladeira das Crianças – TeatroFunk. As atividades - todas gratuitas - integram o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro, contemplado pela 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

As apresentações presenciais, abertas ao público, começam no dia 2/4 (sábado), na AMAJU - Associação de Moradores e Amigos do Jardim Julieta, às 11h, e Casa do Hip Hop Perus, às 15h. Já no dia 3/4 (domingo), a trupe segue para a Casa Cultural Hip-Hop Jaçanã, às 11h, e Casa de Cultura da Vila Guilherme, às 15h. No dia 29/4 (sexta), as sessões são no Centro de Educação e Cultura Indígena Jaraguá (14h) e na Biblioteca José Mauro de Vasconcelos, às 16h30; e no dia 30/4 (sábado), na Fundação Casa de Taipas (15h).

O espetáculo será apresentado também em sessões fechadas para alunos de escolas públicas: E.M.E.F. Frei Antônio Sant’Ana Galvão (1/4, às 15h e 17h), no Jardim Cabucu, e  E.E. Matilde Macedo Soares (6/4, às 10h e 11h30), na Casa Verde Alta, entre outras.

Ainda em abril, no dia 30 (sábado, às 19h30), o Grupo Rosas Periféricas realiza o segundo encontro da nova edição do Sarau da Antiga 28, agora reformulado a partir dos encontros com realizadores de outros saraus, que aconteceram no decorrer do projeto. O evento será na sede do grupo, no Parque São Rafael (ZL).

Circulação Zona Norte | Abril

·        Espetáculo infantil: Ladeira das Crianças - TeatroFunk

Com: Grupo Rosas Periféricas

Grátis. Duração: 45 min. Classificação: Livre.

No enredo de Ladeira das Crianças - TeatroFunk, o universo das crianças periféricas ganha a cena. Seus desejos e sonhos são embalados pelo ritmo do funk.  No ‘bonde’ da ladeira tem criança que sonha em ser DJ, menino curioso para saber o que há dentro do pote, menina de cabelo de nuvem e garota que vive no mundo da lua. Tem criança igual a todo mundo que foi criança um dia e morou na periferia. A dramaturgia é de Marcelo Romagnoli, a partir das memórias dos integrantes do grupo e de crianças moradoras do Parque São Rafael (ZL) e dos livros Amanhecer Esmeralda e O Pote Mágico, do escritor periférico Ferréz. A peça, dirigida pelo coletivo, estreou em 2019, quando o grupo completou 10 anos. Investigando o próprio território, os integrantes perceberam a importância das crianças para formação de um público periférico e, junto com elas, da valorização da linguagem do funk na região.

Texto: Grupo Rosas Periféricas - livremente inspirado nos livros Amanhecer Esmeralda e O Pote Mágico, de Ferréz. Dramaturgia: Marcelo Romagnoli. Direção: O Grupo. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento. Coreografia: Michel Quebradeira Pura. Músicas: MC Kelvin Alves e Michele Araújo. Produção musical: Leony Fabulloso e Fezsantos. Preparação musical: Rogério Nascimento. Figurino: Isa Santos. Cenário: Patrícia Faria. Produção cenográfica: Paula Rosa, Camila Olivetti e Thabata Bluntrit. Juventude Rosas Periféricas: Fabricio Enzo. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Fotos: Andressa Santos e Allan Bravos. Artista gráfico: Rafael Victor. Social media: Priscyla Kariny. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: às crianças do Parque São Rafael e Jardim Vera Cruz que brincaram conosco, Daniela Cordeiro, Coral Alvarenga, Allan Bravos, Vitorino Manoel, Laís Oliveira, Renata Prado e Preta Rara.

Aberto ao público

2 de abril (sábado)
11h - AMAJU - Associação de Moradores e Amigos do Jardim Julieta
Praça Padre João Bosco Penido Burnier, 740 - Jardim Julieta. SP/ SP.
15h - Casa Hip Hop Perus
Rua Júlio Maciel, 512 - Vila Perus. SP/SP. 

3 de abril (domingo)
11h - Casa Cultural Hip-Hop Jaçanã
Rua Maria Amália Lopes Azevedo, 4180 - Vila Albertina. SP/SP.
15h - Casa de Cultura da Vila Guilherme
Praça Oscar da Silva, 110, Vila Guilherme. SP/SP. 

29 de abril (sexta-feira)
14h - Centro de Educação e Cultura Indígena Jaraguá
R. Comendador José de Matos, 386 - Vila Clarice. SP.
16h30 - Biblioteca José Mauro de Vasconcelos
Pça. Comandante Eduardo de Oliveira, 100 - Parque Edu Chaves. SP/SP. 

30 de abril (sábado)
15h - Fundação Casa de Taipas
Rua Ilha da Juventude, 518, Taipas. SP/SP. 

Fechado para escolas

1º de abril (sexta-feira)
15h e 17h - E.M.E.F. Frei Antônio Sant’Ana Galvão
R. General Jerônimo Furtado, 715 - Jardim Cabucu. SP/SP. 

6 de abril (quarta-feira)
10h e 11h30 - E.E. Matilde Macedo Soares
Rua José Soriano de Sousa, 30 - Casa Verde Alta. SP/SP.

Sarau da Antiga 28

Com: Grupo Rosas Periféricas

Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
30 de abril – Sábado, às 19h30
Sede do Grupo Rosas Periféricas
Rua Redução de Guarambaré, 39 – Parque São Rafael (ZL). SP/SP.
Grátis (aberto ao público). Duração: 2hn. Classificação: Livre. 

Durante o ano de 2021, o grupo realizou encontros (online e ao vivo) com saraus periféricos tradicionais de São Paulo, além de visitas a outros, para conhecer suas histórias e dinâmicas, bem como para reverenciá-los pela representatividade. Foram eles: Sarau da Cooperifa, Sarau Urbanista Concerto, Sarau no Kintal, Sarau Elo da Corrente, Sarau do Binho, Sarau das Pretas, Sarau Comungar, Sarau do Vale, Sarau da Brasa, Sarau Tem Coragem!?, Sarau Segunda Negra e Slam da Guilhermina. A vivência nesses encontros permitiu ao grupo aprofundar a pesquisa nas respectivas linguagens para reestruturar e aprimorar o Sarau da Antiga 28, que o Grupo Rosas Periféricas realiza, desde 2016, em temporadas mensais. “Agora, em uma nova temporada presencial do nosso sarau, vamos colocar em prática o aprendizado que nos foi oferecido de forma tão generosa por tantos criadores, fomentadores e representantes de saraus paulistanos”, declaram os integrantes.

O Sarau da Antiga 28 já discutiu temas que passam por política, mulher, América Latina e cor da pele, entre outros, além de fomentar a literatura marginal e a poesia lida e/ou inventada. Nomes como Marta Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via (artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram por ele. O nome vem do endereço da primeira sede do Grupo Rosas Periféricas, cuja Rua Martin Lumbria era conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael.

Rosas faz 10 anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro

Iniciado em março de 2021, Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro foi concebido para festejar os 10 anos de trabalho do Grupo Rosas Periféricas (2009-2019), atuante na Zona Leste de São Paulo. A programação trouxe uma mostra de repertório de suas produções, além de apresentar trabalhos de companhias parceiras, pesquisas e vozes inspiradoras para o coletivo. Realizado durante a pandemia, as ações vêm acontecendo de maneira híbrida, ora remotamente (principalmente na fase inicial) ora presencialmente.

Esta terceira etapa do projeto leva o nome Roseira Floriu e Espalhou Perfume e traz três importantes ações, no primeiro semestre de 2022: a circulação do espetáculo Ladeira das Crianças - TeatroFunk pelas periferias da cidade (zonas leste, oeste, norte e sul), uma temporada do Sarau da Antiga 28 (criado pelo Rosas Periféricas) e, finalizando a programação, uma Festa-Exposição na sede do grupo (ZL), aberta à comunidade. 

Na Festa-Exposição haverá exibição de um filme produzido durante as atividades do projeto que eterniza a comemoração dos 10 anos, lançamento de um livro com a história do grupo e uma exposição de fotografias feitas durante os eventos da programação. São registros poéticos sobre a memória do grupo e sobre o projeto atual. O filme de curta-metragem será disponibilizado, posteriormente, no YouTube. No livro estará toda a trajetória do Rosas Periféricas e de seus integrantes (atuais e antigos), histórias das produções e depoimentos de parceiro(a)s e dos atores. A distribuição será gratuita durante o evento e em bibliotecas municipais, principalmente naquelas localizadas na zona leste da cidade.

Durante as duas primeiras etapas de Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro espetáculos montados pelo Rosas Periféricas, entre 2009 e 2019, foram apresentados em sessões online: Vênus de Aluguel, Rádio Popular da Criança, Narrativas Submersas, Lembranças do Quase Agora, Labirinto Selvático e Ladeira das Crianças - TeatroFunk, além da performance Fêmea e da leitura dramática de A Mais Forte. O projeto também recebeu espetáculos de grupos e coletivos parceiros em apresentações virtuais: As Caracutás, FemiSistah, O Buraco d’Oráculo, CTI - Companhia Teatro da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita. As Rodas de Conversa sobre teatro trouxeram diálogos artísticos e discussão sobre o direito de todos à arte e à cultura, mediadas por mulheres: Marta Baião e Fernanda Haucke. Oficinas Artísticas para crianças e jovens fizeram parte da programação com ministrantes convidados: Brincadeiras de Rua, Percussão, Escrita, Passinho, Rimas e História do Funk. E encontros ao vivo com 12 saraus paulistanos, tradicionais periféricos, intensificou a pesquisa pelo aprimoramento do formato do seu Sarau da Antiga 28.

Nas redes
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Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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terça-feira, 29 de março de 2022

Marcela Brandão veste pop no single Tim Tim, que tem o palhaço como metáfora para a tristeza

Capa de TIM TIM


Depois de lançar três singles e um videoclipe em 2021, a cantora e compositora Marcela Brandão chega às plataformas com música nova, no dia 1º de abril de 2022. Trata-se da canção autoral Tim Tim, que tem produção musical e arranjo assinados pelo pianista Bruno Piazza, e sai pelo Selim de Música.

A letra fala de decepção, de rompimento, de coração partido, de quebra de sentimentos. Fala de alguém que coloca maquiagem, olha para frente para se reestruturar nas emoções. Marcela usa a metáfora do palhaço na composição, que tem o sorriso pintado no rosto, muitas vezes camuflando o que realmente sente.

A compositora revela que Tim Tim foi inspirada em Valsa dos Clowns (de Chico Buarque e Edu Lobo), interpretada por Jane Duboc em O Grande Circo Místico, cuja letra diz que “o palhaço é um charlatão (...) que comove toda arquibancada com tanta agonia”. E ela afirma: “a canção nasceu em um contexto de tristeza, quando rimos para o mundo com o coração quebrado, como o palhaço da canção de Edu e Chico”.

O arranjo de Piazza segue a mesma direção. A sonoridade traz referências circenses, na qual o pop é pincelado pelo lúdico, sem cair no melancólico, valorizando a interpretação e ao timbre de Marcela. “A música é ritmada ao mesmo tempo em que evidencia emoções interiorizadas. Como na vida: precisamos nos apresentar sempre de forma positiva”, comenta a cantora.

Marcela é uma artista que gosta de explorar as possibilidades da música brasileira. Seu trabalho conjuga brasilidade ora com o pop, ora com o eletrônico e ora com o regional. São ‘lugares’ onde sua interpretação busca manter a identidade e a personalidade. E ela já se prepara para lançar mais um single, que deve sair ainda nesse semestre, produzido pela percussionista e compositora Lan Lanh, que também assinou a faixa Menino Severino, em 2021.

A letra

 

Ah, então tá / Chegou a hora que é preciso me cuidar / E ver, de fora, o que aqui dentro já cegou / Bater de frente e restaurar o que sobrou / Com as mãos.

Ah, o meu chão / Foi ladrilhado pelo que estilhaçou / Hoje é pisado pelo que no pé fincou / Tim tim.

Feito um boneco de vidro / Meu coração rachou / Achei que fosse revestido / De qualquer tecido / Ou couro de leão.

Tô feito um palhaço / Numa apresentação / Mas tudo tá pintado / Repara muito, não.

Tô feito um palhaço / Ao número fazer / Mas tudo tá pintado / Reza pra não chover.

FICHA TÉCNICA - Música: Tim Tim (ISRC - BXKZ52200001). Artista/intérprete: Marcela Brandão. Letra e melodia: Marcela Brandão. Produção e arranjo: Bruno Piazza. Músicos: Bruno Piazza (piano), Fi Maróstica (baixo acústico), Gabriel Altério (bateria), Danilo Moura (percussão). Engenharia de gravação, edição, direção e mixagem: Thiago Baggio. Masterização: Mauricio Gargel. Estúdio: Everest Studio (Alphaville, São Paulo). Designer da capa: Jefferson Penna. Distribuição: Selim.

Marcela Brandão

A paulistana Marcela Brandão (30 anos) é cantora de personalidade e estilo próprio, também violonista e compositora alinhada com seu tempo. Estudou música por 10 anos no CLAM, escola do Zimbo Trio, e faz preparação vocal com Bruna Caram. A carreira profissional começou, em 2010, tocando na noite paulistana e no circuito das Fábricas de Cultura. Cinco anos depois, deu um tempo ao violão para se dedicar à vida acadêmica. Formou-se Gastronomia e Letras, além de estudar Musicoterapia. De um início de carreira afiado com a música popular brasileira mais tradicional, sua estética já envereda por sonoridades contemporâneas, onde a tradição ganha nuance pop e sons experimentais. “Música é sensibilidade, mas é preciso ir além das notas e dos versos para estabelecer um trabalho concreto que vai além do ato de compor e conhecer a trajetória da música brasileira”, diz.

Seu primeiro EP Retorno de Saturno, lançado em 2020, traz cinco composições, sendo três autorais – “Dimensões”, “Eu Não Sei Fazer Rock’n’roll” e “Filosofia de Botequim” - e duas releituras - “Baioque” (Chico Buarque), com arranjo que transita entre o baião e o rock, e “Cuitelinho” (do folclore mato-grossense adaptada por Paulo Vanzolini), que ganhou ares mais alegres. Em novembro de 2020, Marcela lançou o single Sobre Maria (parceria com Zé Tedesco), uma composição suingada, cheia de sonoras brasilidades e ancestralidades, que fala sobre a mulher brasileira com sua força e delicadeza, sua fé na transformação. Em maio de 2021, a música ganhou um videoclipe em animação (assinada por Ale Saraiva e Caroline Eri Hirose), no qual a personagem Maria caminha, desfila e dança interagindo com situações sugeridas pela letra carregada de simbolismos. Em junho, lançou o single Moxotó, produzido pela percussionista, compositora e cantora Lan Lanh, seguido por Menino Severino e Batedeira (esta, de Marcello Sonoro), ambos produzidos por Bruno Piazza, lançados em agosto e em outubro de 2021, respectivamente.

Lançamento/single: Tim Tim
Intérprete: Marcela Brandão
Nas plataformas de música: 1º de abril/2022
Selo/distribuição: Selim de Música - @selimdemusica
Pre-save: http://ada.lnk.to/timtim
Ouça Marcela Brandão: https://open.spotify.com/artist/4YihvchpM0vU5a2ZoTdyak
Facebook: @eumarcelabrandao | Instagram: @marcelabrandaoo | Youtube/mamabrandao

 

Contato/artista: SAGITTA Produções
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terça-feira, 22 de março de 2022

Companhia de Teatro Heliópolis lança livro sobre a sua trajetória de duas décadas com debate e cena do novo espetáculo no Itaú Cultural

Há 20 anos, o grupo coloca nos palcos teatrais os anseios e vivências da realidade do bairro de Heliópolis, na zona Sul de São Paulo. Registrada em livro, esta trajetória dá o tom a encontro de artistas e gestores para debater sobre a importância da documentação de experiências teatrais. A conversa é mediada por Alexandre Mate, autor do livro sobre a trupe a ser lançado na ocasião.  Antes disso, a noite abre com trecho de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, peça recém-estreada pela cia, que aborda a forte presença feminina no contexto do encarceramento.


Acompanhando as comemorações dos 20 anos de fundação da Companhia de Teatro Heliópolis, o Itaú Cultural realiza no dia 30 de março (quarta-feira), às 20h, programação para celebrar tanto a trajetória quanto o momento atual do grupo. Além de marcar o lançamento do livro Giras Épico-Poéticas nas Obras-Quilombola, em Processos de Empoderamento – e não apenas – Negro, da Companhia de Teatro Heliópolis: 20 Anos de Belezas e/em Lutas, promove debate e apresentação de cena teatral.

Além de uma mesa com artistas e gestores para falarem sobre a necessidade de registro dessa memória teatral, o público é brindado com uma cena de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos. Trata-se de uma pílula do espetáculo que acaba de estrear na sede da companhia, no bairro Ipiranga, onde ficará em cartaz até 5 de junho. O grupo completou duas décadas de existência em 2020, mas, devido à pandemia, comemora neste ano junto ao público (mais abaixo, o serviço completo das atividades).

A programação será realizada na Sala Itaú Cultural, que volta a operar presencialmente com total capacidade. Como todas as atividades e ações da instituição, a entrada é gratuita. Os ingressos devem ser reservados pela plataforma Inti, com acesso pelo site da instituição - itaucultural.org.br.

Força feminina
A noite abre tendo no palco da Sala Itaú Cultural a atriz Dalma Régia, atriz e fundadora da Companhia de Teatro Heliópolis, apresentando um trecho de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos. Com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, a trama parte da história das irmãs gêmeas Maria dos Prazeres e Maria das Dores. Ela trata das estratégias de sobrevivência de mulheres – em especial em suas comunidades – que, como elas, têm suas vidas marcadas pelo encarceramento de um integrante da família.

Trazendo no título uma referência à força feminina, que transmuta as energias de violência e morte para reinventar a realidade, o espetáculo coloca no centro dessa abordagem mães, esposas, companheiras e irmãs. Todas carregam o peso e os desdobramentos do encarceramento, emocionais, físicos ou financeiros. A montagem acaba por refletir o isolamento social desde o início da pandemia em 2020 e suas consequências. 

Livro e debate
Após a apresentação da cena, o público é convidado a acompanhar a mesa de lançamento do livro. Com mediação de Alexandre Mate, autor da publicação, mestre em teatro e doutor em história social, o encontro reúne Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, a atriz e diretora Simone Carleto e o ator e doutor em ciências sociais Judson Cabral. A partir do livro, os convidados tratam da importância da documentação de experiências teatrais como a da Companhia de Teatro Heliópolis.

“Por um lado, o livro trata de uma narrativa que, por diversas abordagens, apresenta a história de sujeitos que montaram obras tão essenciais”, observa Mate. “Por outro, traz as singularidades de pessoas e artistas excepcionais, gente-ícone e alegorias das ancestralidades que enfrentam tudo”, completa.

Para ele, acompanhar a obra e percebê-la em suas minúcias significa ir ao encontro dos antepassados, que lutaram todo o tempo e de modos tão diversos, para ser e existir em plenitude. “Adoro e admiro muito essa gente artista da Companhia de Teatro Heliópolis.”

Sobre os participantes

Cárcere ou Porque as Mulheres... (foto de Weslei Barba)
A Companhia de Teatro Heliópolis foi criada no ano 2000, com o objetivo de ampliar o universo cultural e artístico da comunidade. Desde então, pesquisa a violência e suas reverberações, tema que afeta os membros do coletivo que moram na favela homônima e que, em alguma medida, tem relação intrínseca com este território. Esse levantamento tem sido realizado de forma colaborativa, permeado por múltiplas vozes e fundamentado em diversos expedientes do teatro experimental e igualmente do épico, tomado basicamente como chão histórico, a fim de incluir as mentalidades e os modos de vida de homens e mulheres que ainda não figuram na história, tanto social como esteticamente.

Alexandre Mate é autor do livro Giras Épico-Poéticas nas Obras-Quilombola, em Processos de Empoderamento – e não apenas – Negro, da Companhia de Teatro Heliópolis: 20 Anos de Belezas e/em Lutas. Ele tem mestrado em teatro e doutorado em história social, ambos pela Universidade de São Paulo/USP. Professor aposentado pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de São Paulo/Unesp e professor da pós-graduação da mesma instituição, também é autor de livros e ensaios sobre a produção teatral, com ênfase às formas populares, de rua, épico e paulistano.  

Dalma Régia é atriz e sócia-fundadora da Companhia de Teatro Heliópolis, ao lado de Miguel Rocha. Entre seus principais trabalhos, destaca-se o espetáculo (IN)JUSTIÇA (2019), que foi indicado ao Prêmio SHELL 2019 na categoria Música e ao Prêmio Aplauso Brasil 2019 na categoria Melhor Espetáculo de Grupo. O espetáculo rendeu a Dalma o prêmio de Melhor Atriz no 4º FESTKAOS – Festival nacional de Teatro do Kaos e no 41º FESTE – Festival Nacional de Teatro Pindamonhangaba. Por Um Lugar ao Sol, de 2013, ela recebeu no mesmo ano o prêmio de Melhor Atriz no IX Festival Nacional de Limeira.

Galiana Brasil é gestora do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural. É atriz, cursando mestrado profissional em Artes da Cena na Escola Superior de Artes Célia Helena (SP). Possui produção teórica com perspectiva decolonial nos campos da gestão cultural e pedagogia das artes cênicas, com foco em mediação cultural, formação e curadoria. Durante 15 anos atuou na coordenação das artes cênicas do Sesc Pernambuco, sendo gestora do Festival Palco Giratório-Recife e curadora do projeto em âmbito nacional.

Judson Cabral nasceu em Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte. É ator formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André/ELT, bacharel em Sociologia e Política, sendo Mestre e doutor em Ciências Sociais. É pesquisador do Núcleo de Estudo em Arte, Mídia e Política/NEAMP. Faz parte da equipe de coordenação da Escola Livre de Teatro de Santo André, sendo também professor da Escola de Arte Cênicas Wilson Geraldo de Santos e professor convidado da pós-graduação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo/FESP-SP. Desenvolve pesquisa nas áreas de sociologia da cultura, política cultural, arte e política e história do teatro.

Simone Carleto é atriz, diretora e artista-pedagoga de teatro. Mestre, doutora e pós-doutoranda em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista/Unesp. Coordenou a Escola Viva de Artes Cênicas de Guarulhos e o Programa Municipal de Fomento ao Teatro e à Dança da mesma cidade. É pesquisadora de teatro épico, teatro latino-americano, cultura e teatro popular e pedagogia teatral, e dá aula no Curso Profissionalizante em Teatro do Centro de Artes Cênicas (CAC) Walmor Chagas, em São José dos Campos. Assessora de diversos grupos teatrais, e também é autora de ensaios e artigos nas áreas de pedagogia, crítica e interpretação teatral. 

SERVIÇO

Lançamento/livro: Giras Épico-Poéticas nas Obras-Quilombola, em Processos de Empoderamento – e não apenas – Negro, da Companhia de Teatro Heliópolis: 20 Anos de Belezas e/em Lutas
Mesa com Galiana Brasil, Simone Carleto e Judson Cabral. Mediação de Alexandre Mate
Apresentação de cena do espetáculo Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos 

Dia 30 de março (quarta-feira), às 20h
Duração: 120 minutos. Classificação indicativa:  não recomendado para menores de 12 anos (apresenta consumo de droga lícita) 
Sala Itaú Cultural (Piso Térreo) - Capacidade: 272 lugares
Entrada gratuita - Reservas de ingressos a partir de 23 de março (quarta-feira), pela plataforma Inti – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br.
Traduação em Libras.
Custo/livro: R$ 55,00 (livro físico, diretamente com a CTH); Grátis (PDF liberado para download no site da CTH). 

Protocolos:
- É necessário apresentar o QR Code do ingresso na entrada da atividade até 10 minutos antes do seu início. Após este horário, o ingresso não será mais válido.
- Para ingressar na sede do Itaú Cultural, é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação. Serão válidos o comprovante físico ou o digital (disponível nos aplicativos fornecidos pelos governos federal, estadual e/ou municipal).
- Maiores de 12 anos devem apresentar o comprovante contendo duas doses da vacina. Quem tiver abaixo desta idade, não precisa comprová-lo.
- Continua obrigatório o uso da máscara cobrindo boca e nariz durante toda a permanência nos ambientes internos do Itaú Cultural.

Cancelamentos:
- Em virtude dos protocolos sanitários adotados para conter o avanço da transmissão do coronavírus e, assim, manter-se a segurança e a saúde de artistas, produção e público, o Itaú Cultural informa que sua programação, virtual ou presencial, poderá ser cancelada em caso de contaminação por covid-19 de qualquer artista envolvido.
- Em caso de cancelamento, os ingressos adquiridos perdem sua validade. O público que reservou o ingresso antecipadamente será notificado por e-mail.
- Um eventual reagendamento da programação, em data futura, ficará a exclusivo critério do Itaú Cultural de acordo com a disponibilidade de agenda, sem preferência a quem adquiriu os ingressos anteriormente.

Espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com a Companhia de Teatro Heliópolis
Em cartaz até 5 de junho de 2022
Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, sede da companhia (Rua Silva Bueno, 1533, Ipiranga)
Ingressos: pague quanto puder (público em geral) e grátis para estudantes e professores de escolas públicas.
Reserva online: https://www.sympla.com.br/produtor/companhiadeteatroheliopolis
Informações: http://ciadeteatroheliopolis.com/

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô
Tel.: 11. 2168-1777 
Acesso para pessoas com deficiência física 
Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108. 
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas. 
www.itaucultural.org.br | Nas redes: @itaucultural

ASSESSORIAS DE IMPRENSA:

Pelo Itaú Cultural | Conteúdo Comunicação
Cristina R. Durán: (11) 9 8860 9188 | cristina.duran@conteudonet.com
Larissa Corrêa: (11) 9 8139 9786 / 9 9722 1137 | larissa.correa@terceiros.itaucultural.org.br
Mariana Zoboli: (11) 9 8971 0773 | mariana.zoboli@conteudonet.com
Roberta Montanari: (11) 9 9967 3292 | roberta.montanari@conteudonet.com
Vinicius Magalhães: (11) 9 9295 7997 | vinicius.magalhaes@conteudonet.com
Programa Rumos Itaú Cultural:
Carina Bordalo: (11) 9 8211 6595 | carina.bordalo@terceiros.itaucultural.com.br

Pela Companhia:
Verbena Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 9 9373-0181 | verbena@verbena.com.br

OS TRÊS MOSQUETEIROS estreia temporada presencial no Teatro UOL

A hilariante aventura de capa e espada ganhou versão infantil lúdica, assinada por
Flavio de Souza e pela diretora Pamela Duncan. A estreia presencial acontece
após temporada online, em outubro de 2021, no canal da Unibes Cultural no Youtube.

Foto de Jeffersson Pancieri
A Peste – Cia. Urbana de Teatro estreia o espetáculo infantil Os três Mosqueteiros – Um por Todos, Todos por Um no dia 2 de abril (sábado), no Teatro UOL, às 17h40.

Inspirada no clássico de Alexandre Dumas (1840-1844), a montagem é uma divertida aventura de capa e espada, adaptada por Flavio de Souza (notável criador das séries Castelo Rá-Tim-Bum e Mundo da Lua) e por Pamela Duncan, que também assina a direção.

Os três amigos - Musse (sapateiro), Champignon (poeta) e Garçom (faxineiro) - embarcam numa história medieval com a missão de salvar a princesa Chantilli do malvado Roquefor. A aventura é regada por valores humanistas, mas também tem romantismo e uma curiosa transformação da Princesa.

No enredo de Os Três Mosqueteiros, os jovens humildes sonham em se tornarem mosqueteiros do reino. São alegres, atrapalhados e ingênuos. Descobertos por Bafo, o ajudante fiel do vilão Roquefor, eles são nomeados mosqueteiros com a missão de proteger a princesa Chantili e o reino da França, mas tudo não passa de um plano mirabolante. Percebendo que Roquefor pretende raptar a princesa, obrigá-la a se casar com Bafo e se apossar da fortuna do reino, os mosqueteiros trapalhões empunham suas espadas para salvar a donzela e expulsar o traidor. A trama é conduzida pelo papagaio narrador Petigatô, um boneco que permanece na área de encenação; tudo observa e tudo sabe.

Durante a jornada, os três jovens sonhadores vivem aventuras permeadas de humor em cenas dinâmicas que exaltam os valores humanistas e a ética. A Princesa - que surge como uma menina mimada - transforma-se em uma jovem consciente que se torna mosqueteira, assumindo o lugar do ‘quarto’ integrante da história original. “Para compor o perfil da Princesa como símbolo do empoderamento feminino, inspiramo-nos na pintora barroca italiana Artemisia Gentileschi, que foi proibida de entrar na academia de artes e seu talento não era reconhecido”, revela a diretora.

“Queremos mostrar que todos podem ser heróis, que pessoas comuns também são capazes de atos heroicos, e mostrar que a união e os valores morais nos tornam mais humanos e nos ajudam a viver em comunidade”, comenta Pamela Duncan. “O espetáculo é poético, alegre e divertido. As crianças e os adultos vão refletir sobre a importância de união para uma vida mais feliz e digna. A solidariedade, o coletivo e a força do feminino são as bases da nossa construção dramática”, completa.

A direção de Pamela Duncan é inspirada nos desenhos animados e na filmografia de Os Três Mosqueteiros, amparada por uma intensa pesquisa bibliográfica sobre o autor e a obra, que incluiu os filmes produzidos, as lutas de capa e espada e a estética da época junto aos movimentos de literatura e artes plásticas. A montagem para o público infantil ganha contornos clownescos. Pamela também visitou o clássico Os Três Patetas para compor a estética do clown junto ao teatro físico que caracteriza os mosqueteiros palhaços e anti-heróis. No texto, Flavio de Souza não economizou na criatividade dando nomes divertidos aos heróis (Champignon, Musse e Garçom) e aos demais personagens (Bafo, Roquefor, ama Brioche e papagaio Petigatô), que prometem boas gargalhadas e encantar a garotada.

Foto de Jeffersson Pancieri

Os atores fizeram aulas de dança e de esgrima para desempenhar com destreza as cenas coreografadas de luta, e também laboratórios de cinema em que a espada, os movimentos e a postura dão o tom às cenas. A trilha sonora tem um papel fundamental para dar ritmo às cenas. Em sintonia com a época, os temas passam pelo Barroco e Renascimento, mas aporta no contemporâneo. O figurino e a maquiagem trazem o lúdico da commedia dell'arte com a alegria das cores e babados, estimulando a fantasia e transportando o espectador para a história. O cenário é virtual com projeções de ambientes do passado, complementado por poucos elementos.

“Nosso grupo, em 17 anos de trajetória, sempre teve compromisso com a não violência das relações. Defendemos que isto deva ser trabalhado por meio da cultura e educação. Todos os nossos espetáculos têm a premissa de elevar a cultura e a educação, entregando o melhor que temos a oferecer: pensamento, qualidade e cultura pela paz. Em Os Três Mosqueteiros também falamos de nós e de nossos comportamentos, de acordo com esta filosofia”, finaliza Pamela Duncan.

FICHA TÉCNICA - Direção e concepção: Pamela Duncan. Dramaturgia: Flavio de Souza e Pamela Duncan. Assistência de direção: Pedro Guida. Elenco: Sol Leão, Bruno Henrique, Edson Thiago Rossi, Dante Passarelli, Rogerio Favoretto, Ricardo Aires e Ângelo Fávero. Voz do Petigatô: Sérvulo Augusto. Figurinos: Pamela Duncan. Adereços: Ivaldo de Mello. Video-cenário: Giuliano Scanduzzi e Thais Capeto. Cenografia: Heron Medeiros. Trilha sonora: Sérvulo Augusto. Iluminação e operação de luz: Rodrigo Pivetti. Sonoplastia: Pedro Guida. Preparação de esgrima: Francesco Magnani. Costureira: Judite de Lima. Operação de vídeo-cenário: Ângelo Fávero. Administração: Marcos Thadeu. Leis de incentivo: Solida Projetos Culturais e equipe. Desing gráfico: Thais Capéto. Fotos: Jeffersson Pancieri. Produção executiva: Jorge Alves e Pamela Duncan. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção: A Peste - Cia Urbana de Teatro. Idealização: A Peste - Cia. Urbana de Teatro e Pamela G. Stipanicic.

Serviço

Espetáculo infantil: Os Três Mosqueteiros – Um por Todos e Todos por Um
Com A Peste – Cia. Urbana de Teatro

Temporada: 2 de abril a 29 de maio de 2022
Dias e horário: sábados e domingos, às 17h40.
Duração: 55 min. Classificação: Livre (indicação, a partir de 3 anos). Estreou: 12/10/2021.
Ingressos: R$ 60,00 (meia-entrada R$ 30,00) - Assinantes Clube UOL, Clube Folha e outras promoções do Grupo Folha: 50% de desconto no valor do ingresso. 

Teatro UOL

Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço. SP/SP.
Tel.: (11) 3823-2323 - Capacidade: 300 lugares. Acessibilidade. Ar-condicionado.
Televendas: (11) 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323.
Vendas online: www.teatrouol.com.br
Não aceita cheques. Aceita cartões Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex.
Bilheteria: terça, quarta e sexta-feira (18h às 21h), sábado e domingo (14h-20h).
Estacionamento do Shopping: R$ 20,00 (primeiras 2hs).
Venda de espetáculos para grupos: (11) 3661-5896 / 99605-3094. 

Alexandre Dumas

O francês Alexandre Dumas (1802-1870) foi um escritor incansável romancista e dramaturgo. Autor do clássico da literatura Os Três Mosqueteiros, suas histórias foram traduzidas em diversos países e produziram vários filmes. Em 2002, seus restos mortais foram levados para o Parthenon, em Paris, já que anteriormente, por ser descendente de negro, não podia fazer parte dos ilustres mortos. Alexandre Dumas nasceu em Villersp Cotterets, filho de um general nobre e de uma escrava negra. Escreveu mais de 300 obras, entre elas 91 peças de teatro, romances e poemas. O livro Os Três Mosqueteiros foi escrito em 1844 e publicado durante cinco meses no jornal Le Siècle. No mesmo ano, Dumas lançou O conde de Monte Cristo e A Rainha Margot, que estão entre suas obras mais conhecidas.

Pamela Duncan & A Peste – Cia. Urbana de Teatro

Fundada pela diretora Pamela Duncam, em 2004, A Peste – Cia. Urbana de Teatro nasceu com a proposta de pesquisar a linguagem do teatro físico visual. Seu primeiro espetáculo foi A Menina que Descobriu a Noite, premiado em 2004 como melhor espetáculo do ano, em Santos, SP.  A peça fez carreira passando pela Bienal Internacional de Artes de Santos, 1ª Mostra de Teatro Infantil do Sesi e por 12 cidades do estado de São Paulo, além de apresentações na Funarte SP, em todas as unidades do Sesc SP e em 15 CEUs da capital. O grupo segue no caminho da reflexão sobre o gesto, a palavra e o sentimento em uma nova montagem, Sonhei com Charles Chaplin (2004), tendo sucesso de crítica e sendo indicada para prêmios, com temporada no Teatro Alfa e Teatro Folha, além de integrar a IV Mostra de Teatro Infantil do Sesi SP, o Projeto Mosaico por todo o Estado e temporadas nos CEUs e unidades do Sesc. Em 2007, partiu para a pesquisa do Teatro do Absurdo de Samuel Beckett e o existencialismo, estudando ainda o cinema mudo e a introdução da fala no cinema, quando nasceu Eternos Vagabundos (Rumos do Teatro - Sesc Santos, Sesc Santo André, Sesi, Teatro João Caetano e festivais em Sertãozinho, Araraquara e Blumenau). Em 2009, o grupo montou Nelson, Visceral, baseado na obra de Nelson Rodrigues e sua relação com o universo feminino. Em 2012, estreou As Incríveis Historias de Mariazinha e Seu Amigo Sol no Sesc Pinheiros, que seguiu longa carreira, semelhante às montagens anteriores. Na sequência, a companhia retomou projetos baseados em grandes seriados de terror com A Famílya Monstro e Frankenstein. Suas montagens mais recentes, todas com direção de Pamela Duncan, são: O Tambor Africano (Sesc Campo Limpo) Pinocchio (Teatro Eva Herz), na qual ela assina também o figurino e a cenografia; e O Inventor de Sonhos (Teatro Folha). Pamela, que tem atuação frequente na cena teatral paulista, assinou também como diretora e figurinista convidada do espetáculo Pour Elise (Teatro Folha). Atualmente, A Peste estreou Os Três Mosqueteiros, em outubro de 2021, online na Unibes Cultural, e prepara a próxima produção, Anne e Sua Amiga Kitty, inspirado no Diário de Anne Frank.

 

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