sexta-feira, 4 de julho de 2025

Estão abertas inscrições para cursos, vivência e residência artística no Teatro do Incêndio


Integrando a programação do projeto Aumentar É Aumentar-se, o Teatro do Incêndio e a Colmeia Produções abrem inscrições (gratuitas) para atividades formativas, vivência e residência artística, no período de 4 a 28 de julho de 2025. Os interessados devem preencher formulário disponível na Bio da página @teatrodoincendiooficial, no Instagram. As listas com os nomes dos selecionados serão divulgadas no mesmo local, em 29/7/2025.

As ações oferecidas, que também também fazem parte do projeto permanente da companhia A Aurora É Coletiva, têm início em agosto: Iluminar - curso  de iluminação, ministrado por Rodrigo Sawl, destinado a jovens maiores de 18 anos; Musicalidades em Cena - ministrado por Dedéco (André Pereira Lindenberg), um curso para maiores de 18 anos que aborda o desenvolvimento de musicalidade para a cena; Vivência Artística - com a Cia. Teatro do Incêndio, abrange todas as áreas da realização teatral, para jovens maiores de 18 anos; e Residência Artística - para um grupo, coletivo ou coletividade desenvolver suas atividades artísticas e de pesquisa na sede do Teatro do Incêndio.

O Projeto

Até o final de 2025, Aumentar É Aumentar-se oferece ao público um extensa programação. Em agosto, acontece o ciclo Incêndios da Memória - Rodas de Conversa e Vivências (de 2/8 a 6/9, aos sábados, às 15h). Três espetáculos serão montados: São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista, de Marcelo Marcus Fonseca (2 a 31 de agosto), Dois Perdidos Numa Noite Suja (inédita), de Plínio Marcos (29/9 a 3/11) e Vocês Não Entenderam Nada (inédita), de Marcelo Marcus Fonseca, livremente inspirado em René de Obaldia (15/11 a 15/12). Acontece ainda o show Com o Coração na Boca, de Cida Moreira e Rodrigo Vellozo (26/09/2025 às 20h). Para os eventos pagos, compra de ingressos na plataforma Sympla.

Aumentar É Aumentar-se foi contemplado no Edital Fomento CULTSP PNAB Nº 38/2024 Manutenção e Modernização de Espaços Culturais - ProAC, Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. Esse projeto inicia as comemorações dos 30 anos de trajetória que a Companhia Teatro do Incêndio completa em 2026, agora com toda a sua programação sob gestão da Colmeia Produções. Sua atuação abrange a produção de espetáculos autorais, tendo seu projeto estético como sua principal verve, incorporando organicamente ações formativas, trocas e difusão de saberes sobre cultura brasileira, diversidade e diálogos com comunidades tradicionais. “Acreditamos que um teatro privado pode, e deve, ser um bem público, rompendo barreiras e levando arte para o maior número de pessoas possível. Nosso espaço é um laboratório de convivência com o todo, a diversidade, onde a rua e o palco se encontram, seja por meio de intervenções urbanas, ações gratuitas ou acolhimento a artistas emergentes”, afirma do diretor e fundador do Teatro do Incêndio, Marcelo Marcus Fonseca.

Programação - Aumentar É Aumentar-se
A Aurora É Coletiva
Inscrições gratuitas: 4 a 28 de julho de 2025
Onde se inscrever: Instagram - @teatrodoincendiooficial
Divulgação da lista dos selecionados: 29/7/2025
Onde ocorre: Teatro do Incêndio
Rua Treze de maio, 48 - Bela Vista. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 2609-3730. Estacionamento pago em frente ou entorno ao Teatro
Início das atividades: Agosto de 2025

Iluminar - Inscreva-se: https://forms.gle/DM4mqM11aYh8s3Sb7
Quando ocorre: 1/8 a 31/10 - 18h30 às 21h30. 

Serão selecionados 20 jovens, maiores de 18 anos, para participarem do curso de iluminação cênica, ministrado pelo Rodrigo Sawl, profissional de trajetória consolidada na iluminação teatral paulistana. No programa do curso estão: técnicas básicas de eletricidade, a história da luz, manutenção de equipamento e como desenhar mapas de luz, entre outros mecanismos técnicos do teatro.

Musicalidades em Cena - Inscreva-se: https://forms.gle/cEwMttfV4tvfpqyo8
Quando ocorre: 6/8 a 29/10 - 19h às 22h. 

Curso de desenvolvimento de musicalidade para a cena, com o músico, ator, educador e diretor artístico Dedéco (André Pereira Lindenberg). O curso propõe uma instauração de atmosfera cênica; dramaturgia sonora; técnicas de improvisação musical para diálogos cênicos (público e plateia); sonoplastia e composição de trilha sonora com a invenção de objetos sonoros em instrumentos musicais.

Vivência Artística - Inscreva-se: https://forms.gle/qPAR6BvGdgT8vpCU8
Quando ocorre: a partir de agosto. 

Serão selecionados 10 jovens artistas, maiores de 18 anos. Durante os meses de realização do projeto Aumentar É Aumentar-se, os participantes tomarão contato com a parte artística, administrativa, criativa, técnica e de produção teatral, com a possibilidade de comporem o elenco dos espetáculos a serem apresentados pela Cia. Teatro do Incêndio. Os contemplados receberão ajuda de custo mensal, assim participando de todas as atividades internas e públicas do grupo.

Residência Artística - Inscreva-se: https://forms.gle/w2xAVyCXueK48tPA7
Quando ocorre: a partir de agosto. 

Será selecionado um grupo, coletivo ou coletividade para desenvolver as suas atividades artísticas e de pesquisa na sede do Teatro do Incêndio, por um período de quatro meses, durante o turno da manhã e/ou tarde. Com o objetivo de acolher e solidarizar-se com grupos sem nenhum apoio, o Teatro do Incêndio cria um mecanismo de apoio, resiliência e existência diante da dura, acreditando que a convivência fortalece, instiga e protege a todos.

FICHA TÉCNICA | Aumentar É Aumentar-se - Direção Artística: Marcelo Marcus Fonseca. Núcleo artístico do Teatro do Incêndio: Amy Campos, Isabela Alonço, Lívia Melo, Sabrina Sartori, Marcelo Marcus Fonseca e Vanda Dantas. Iluminação: Rodrigo Sawl. Figurinista: Sabrina Sartori. Direção de Produção: Vanda Dantas. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Gestão de projeto: Colmeia Produções e Teatro do Incêndio. Realização: Cooperativa Paulista de Teatro, Edital Fomento CULTSP PNAB Nº 38/2024 Manutenção e Modernização de Espaços Culturais - ProAC (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) e Teatro do Incêndio.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Nas férias, Festival ALLEGRIA reúne atrações gratuitas de teatro musical e circo na capital

Entre os dias 5 e 27 de julho, a terceira edição do Festival Allegria, Festival Infantojuvenil de Artes Cênicas e Música promove arte, cultura e diversão no período das férias escolares para toda a família. O acesso a todas as atrações é gratuito. Os eventos ocorrem em equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, com tradução em Libras em algumas das atividades.

Na abertura, no Centro Cultural Vila Itororó, na Bela Vista, acontece o espetáculo circense No Varal, com a Trupe Liuds (5 e 6/7, sábado e domingo, às 15h). O festival segue no mesmo espaço com a Mostra de Luta Livre Rainhas do Radiador, com as Rainhas do Radiador e participação de convidados (12/7, sábado, às 12h).

No Polo Cultural e Criativo Chácara do Jockey (zona oeste da capital) acontecem várias atrações: VerDe Perto, o Musical Ecológico, teatro musical de Renata Pizi, sendo shows de lançamento do álbum homônimo nas plataformas, pelo selo Belic Music (26 e 27/7, sábado, às 11h, e domingo, às 12h); e Eranko, com Circo de Ébanos (26 e 27/7, sábado e domingo, às 16h). Completam a programação no local, no dia 27/7, domingo: A Andarilha (às 11h), circense com Aline Hernandes e Ana Pessoa; Depassagem (às 13h), teatro circense com Cia do Ó; e O Ovo da Cuca, teatro de máscaras com os Desembargadores do Furgão.

O Festival Allegria oferece a cada edição uma grade de atrações, especialmente planejada, com eventos circenses múltiplos, espetáculos de teatro em vários formatos e musicais que prometem embalar crianças e adultos, reforçando a importância do acesso à cultura na primeira infância, bem como em todas as idades. São apresentações que conjugam artes cênicas (teatro, circo e intervenções) e música, distribuídas pelos espaços, em diversos horários.

Com idealização e direção geral de Adriana Belic, da Belic Arte.Cultura, curadoria artística de Bel Toledo e direção de produção de Giseli Tressi, Festival Allegria, Festival Infantojuvenil de Artes Cênicas e Música tem o propósito de evidenciar criações artísticas que dialogam com o universo infantojuvenil, que são pautadas pelo aspecto lúdico e pela criatividade, contribuindo para a reflexão acerca da arte feita para crianças e jovens.

Serviço | Programação

Festival Allegria, Festival Infantojuvenil de Artes Cênicas e Música
Datas: 5, 6, 12, 26 e 27 de julho de 2025
Centro Cultural Vila Itororó – 5, 6 e 12/7
Polo Cultural e Criativo Chácara do Jockey – 26 e 27/7
Ingressos: Gratuitos. Horários: Diversos. Classificação: Livre.
Apresentações com intérprete de Libras.
Acesse a programação: IG - @festival_allegria e FB - Festival Allegria.
Idealização e direção geral: Belic Arte.Cultura.

Centro Cultural Vila Itororó
Rua Maestro Cardim, 60 - Bela Vista. SP/SP. 01323-000.
Tel.: (11) 98397-4800. Na rede: @vilaitororo
Apresentações no Palco Éden (70 lugares). Acessibilidade: Não.   

5 e 6 de julho - Sábado e domingo
15h - No Varal, com Trupe Liuds (circense) 

12 de julho - Sábado
12h - Mostra de Luta Livre Rainhas do Radiador - com Rainhas do Radiador e convidados (circense)

Polo Cultural e Criativo Chácara do Jockey

Rua Santa Crescência, 201 e 323 - Ferreira. SP/SP. 05524-020.

Tel.: (11) 95920-0736. Na rede: @jockey.cultural.

Acessibilidade: Sim.  Estacionamento nas proximidades.

26 de julho - Sábado
11h - VerDe Perto, o Musical Ecológico - com Renata Pizi (teatro musical)
16h - Eranko - com Circo de Ébanos (circense) 

27 de julho - Domingo
11h – A Andarilha - com Aline Hernandes e Ana Pessoa (circense)
12h - VerDe Perto, o Musical Ecológico - com Renata Pizi (teatro musical)

13h - Depassagem - com Cia do Ó (circense)
15h - O Ovo da Cuca - com Desembargadores do Furgão (teatro de máscaras)
16h - Eranko - com Circo de Ébanos (circense) 

Sinopses | Espetáculos

No Varal - Trupe Liuds - Inspirados pelas memórias vividas nos quintais da periferia e pelo desejo de comunicar as transformações diárias de seu território, os palhaços Candango (Clébio Ferreira) e Torradinho (Valmir Santana), da Cia Trupe Liuds, penduram no varal personagens e situações que fazem parte do cotidiano da sociedade. A partir daí, a plateia é envolvida de maneira divertida no universo desse quintal, que lembra muito a nossa própria vizinhança.

Mostra de Luta Livre Rainhas do Radiador - Rainhas do Radiador e convidados - A Mostra de Luta Livre Rainhas do Radiador e convidados inicia com uma apresentação do grupo sobre a pesquisa da luta livre no Brasil, explorando seu contexto no circo e o papel das mulheres nesse cenário. Em seguida, as Rainhas do Radiador fazem uma demonstração de técnicas de golpes e esquetes abrindo diálogo com a plateia. Posteriormente, realizam cenas interativas com outros artistas convidados que apresentam breves sequências de seus personagens e lutas.

Verde Perto, o Musical Ecológico - Renata Pizi - Sinopse: Apresentação de lançamento em todas as plataformas do álbum VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo (Selo Belic Music). O espetáculo, criado pela cantora e compositora Renata Pizi, é um espetáculo cênico-musical infantil com uma linguagem simples e poética que se comunica diretamente com a natureza imaginária das crianças. Verde Perto, o Musical Ecológico aborda temas como ecologia, reciclagem e preservação do meio ambiente. Com arranjos executados ao vivo, passa por diversos ritmos como o baião, maracatu, pop e o rock, entrelaçados com intervenções cênicas. O roteiro é formado por “Pet Repet”, “Árvore”, “Lixo na Rua”, “Água”, “Tamanduá”, “Rio Tietê” e outras. Todas as músicas foram compostas por Renata Pizi, sendo as duas últimas em parceria com Sonekka.

Eranko - Circo de Ébanos - Eranko é inspirado pela potência humana enquanto ser animal. Nessa obra circense, o instinto, a visceralidade e a simplicidade do homem contemporâneo resgatam a essência da natureza selvagem que existe em nós. De forma lúdica, a troupe interage com as crianças e transmite valores e conceitos que ampliam a visão de mundo. O elenco é composto por artistas negros periféricos, jovens construindo um caminho artístico por meio de referências do circo clássico, contemporâneo e da cultura afro-brasileira. A companhia existe há mais de 15 anos e já realizou mais de 150 apresentações. Representou o Brasil no evento Brasil/Portugal e, em 2023, foi selecionada para o Festival Internacional Sesc de Circo. Nas apresentações realizam performances inovadores em aparelhos diferenciados.

A Andarilha - Aline Hernandes e Ana Pessoa - A palhaça Rufina (Aline Fernandes) vem chegando em algazarra com seu carrinho de bebê. Ao se deparar com uma sanfoneira (Ana Pessoa), que está sentada, e decide fazer um show.  Muito carismática, a palhaça revela um universo bastante peculiar de memórias, sonhos e humanidades. É cômico, trágico, sensível e fantástico. O espetáculo ainda utiliza recursos circenses como acrobacia, magia cômica, malabares e outros. A Andarilha conta com trilha sonora executada ao vivo (sanfona) com repertório autoral.

Depassagem - Cia do Ó - Dentro de um carro maluco, uma trupe viaja em busca de uma boa praça para se apresentar. O carro é cheio de truques, fazendo uma releitura dos carros malucos que atravessavam os picadeiros com explosões e peças voando. Dentro dele, a palhaça Matraka e seus dois parceiros Nanácio e Trapino. Quando chegam, depois de muitas trapalhadas, o carro se transforma em um circo itinerante e ali presentam um espetáculo com habilidades acrobáticas, malabares e comicidade. Direção e roteiro: Val de Carvalho. Elenco: Alexandre Lavorini, André Schulle, Henrique Buzzi Caponero e Renata Lima. Direção musical: Sandro Fontes. Cenário: Alex Marinho e Sueli Andrade. Figurino: Inês Sacay.

O Ovo da Cuca - Desembargadores do Furgão - A peça é uma sequência de imagens feitas com máscaras que monta retratos sobre liberdade. Ao emergirem de dentro de uma caixa de madeira colocada em um espaço vazio, seres simbólicos se relacionam com o público e com o entorno ao som de trilha feita por um violoncelo. Aos poucos, a dramaturgia não linear permite que o espectador possa adentrar às cenas e criar significados próprios de acordo com suas referências. No mundo moderno, vigiado e monitorado, qual o significado de liberdade? Discursos prontos, opiniões em massa, manipulação de notícias, conteúdos de robôs, fake news: como distinguir o que é verdadeiro? Será livre o nosso pensamento? A peça aborda essas temáticas usando bonecos alegóricos e máscaras. Concepção, direção e atuação: Ana Pessoa. Trilha sonora: Rafael Gandolfo. Cenário e figurino: Maria Zuquim. Voz do Porco: Marcelo Moraes. Produção: Lídia Sant'Anna.

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

terça-feira, 1 de julho de 2025

Álbum VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo, de Renata Pizi, chega às plataformas dia 11 de julho pelo selo Belic Music

Os shows de lançamento ocorrem no Polo Cultural e Criativo Chácara do Jockey, nos dias 26 e 27/07, com entrada gratuita.

VerDe Perto, o Musical Ecológico, espetáculo musical infanto-juvenil de Renata Pizi, ganha versão em álbum gravado ao vivo, e chega às plataformas de música no dia 11 de julho, pelo selo Belic Music com distribuição da Believe.

Dois shows de lançamento, gratuitos, estão programados, em São Paulo, no Polo Cultural e Criativo Chácara do Jockey (zona oeste), nos dias 26 e 27 de julho, sábado e domingo, respectivamente às 11h e às 12h.

O álbum VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo traz seis canções compostas por Renata Pizi com letras que abordam temas ecológicos e consciência ambiental, falando diretamente com a natureza imaginária dos pequenos. A proposta da cantora e compositora foi criar algo que conectasse as crianças à natureza de forma alegre e divertida, lembrando que as atitudes corretas podem estar nos atos mais simples do cotidiano. As letras são recheadas de curiosidades que ressaltam a necessidade de cuidarmos da planeta. Renata trata o tema com leveza e muito bom humor, cativando os pequenos pela graça e originalidade dos poemas cantados. 

Em 2016, refletindo sobre a nossa relação com a natureza, Renata criou as poesias, e depois as melodias, extraindo a musicalidade própria de cada poema. As canções passeiam por diferentes ritmos brasileiros, como baião e maracatu, e por gêneros como rock, pop e rap. São elas: “Pet Repet”, “Árvore”, “Lixo na Rua”, “Água”, “Tamanduá” e “Rio Tietê”, sendo as duas últimas em parceria de Pizi com Sonekka. Esse trabalho cênico-musical vem sendo apresentando com sucesso para o público infantojuvenil, desde então. Agora, com a gravação do álbum, o trabalho pode alcançar um público bem além das apresentações presenciais.

“O espetáculo musical infantil VerDe Perto, o Musical Ecológico foi um sonho lindo na minha vida . E o álbum com a trilha sonora dele é mais um sonho que toda a equipe envolvida me proporciona: os músicos, os cantores/atores, a Belic Music. Ele vem completar essa história; é a cereja do bolo. Por ser um musical, eu sempre desejei gravar as canções, portanto VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo chega com muito significado, pois a criança poderá levar para casa a música, as mensagens e a diversão que estão no espetáculo”, comenta Renata Pizi sobre o lançamento: “O retorno das crianças após as apresentações também significa muito nessa jornada, sempre encantadas e citando as canções que mais gostaram. Esse lançamento faz com que o VerDe Perto, o Musical Ecológico avance para além do palco e siga para as casas das famílias que nos prestigiam em cena”, finaliza a artista.

O álbum VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo tem direção artística, arranjos e produção musical da autora Renata Pizi, que também assume o violão e interpreta as músicas ao lado de Renata Machado e Giovana Andrade, Paulo Ribeiro (também ao violão) e Everton Reis (nas percussões). O registro sonoro e a mixagem foram feitos, em 2021, no Estúdio Arsis, pelo engenheiro de som Adonias Junior. Em 2025, a mixagem foi editada na Holanda, por Dokter Leo, sendo a masterização feita no Brasil, no Reference Mastering Studio, por Homero Lotito.

As faixas de VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo

Não à toa, a canção “Árvore” abre o álbum, pois foi ela que deu origem a série de canções. Renata observada a priminha Julia desenhar com lápis de cor em um papel branco, mas a cada traço errado lá se ia um papel rasgado. “Júlia! Você não tem pena das árvores?”, perguntou. “Árvores? O que o papel tem a ver com elas?”, questionou a pequena. Os versos que abrem a faixa são: De onde vem a minha casa, meu caderno, a cadeira, o meu violão? / Minha mesa, minha cama, prateleira e até o piso do meu chão / Minha vitamina, o sabor da gelatina e o suco de limão / O sabor do meu sorvete, o doce da minha bala e a geleia do meu pão (...).

Em ritmo de rock, a segunda faixa, “Lixo na Rua”, é um canto à cidade limpa, sem lixo. A letra brinca com o trash, deixando o recado nas entrelinhas. Jogar lixo na rua é muito feio / Esse lixo entope o bueiro / Será que você não sabe / Cidade limpa é a melhor cidade (...). Segundo Renata, “é uma das canções mais aplaudidas no espetáculo. As crianças se divertem contagiadas pelo rock”. Seguindo, “Pet Repet” explora a dinâmica do repente, no qual a melodia se repete e acelera, para cantar o ciclo da reciclagem: Pet / Repete / Repete / Pet / É a garrafa que derrete / Pra depois se transformar (...).

“Água”, quarta faixa, nasceu de um riff de violão que, segundo a compositora, era muito melódico e o tema água lhe caia muito bem. É uma composição que conjuga muito bem a poesia e o ritmo com os movimentos e a vitalidade da água. Quero água a vida inteira / Então não vou fazer besteira / E vou correndo fechar a torneira (...). “Tamanduá” é pura diversão com letra cantada do ponto de vista do animal. “Vou cantar um bicho que está em extinção”, pensou Renata Pizi no momento de compor. “Então fui investigar o seu jeito, a sua rotina, o seu habitat. E o seu jeitinho de andar me sugeriu um blues”, revela. A adesão das crianças (e dos adultos) nas apresentações é certeira, que cantam animadas o divertido refrão em: Eu sou o Ta / Taman / Tamandu / Tamandá / Tamanduá.

Fechando o álbum, a música “Rio Tietê” - parceria de Renata Pizi com Sonekka, assim como na faixa anterior - usa como referência o refrão de “Aquele Abraço” (Gilberto Gil) - O Rio de Janeiro continua lindo - para cantar: O Rio Tietê continua sujo / (...) O Rio Tiete ET / Quer voltar a viver / (...) Onde nadou o meu avô hoje nada só cocô. O contagiante baião é carregado de humor para chegar de forma precisa e muito séria à consciência das crianças.

FICHA TÉCNICA | VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo - Ano: 2025 - Músicas e letras: Renata Pizi. Direção artística, arranjos e produção musical: Renata Pizi. Vozes: Renata Pizi, Renata Machado, Giovana Andrade, Paulo Ribeiro e Everton Reis. Instrumentistas: Renata Pizi (violão), Paulo Ribeiro (violão) e Everton Reis (percussões). Selo: Belic Music. Distribuição: Believe. Produção fonográfica: Adriana Belic. Gravação: Estúdio Arsis. Engenheiro de som: Adonias Junior.  Mixagem original: Adonias Junior. Mixagem - edição: Dokter Leo. Masterização: Reference Mastering Studio - Homero Lotito. Foto/capa: Eugênio Goulart. Projeto gráfico: Oré Design - Alexandre Caetano. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria em mídias: Platea Comunicação.

Serviço

Lançamento/álbum: VerDe Perto, o Musical Ecológico - Ao Vivo
Data: 11 de julho de 2025
Em todas as plataformas.
Pre-save (1/7) -  VerDe Perto, o Musical Ecológico
Faixas em MP3: https://drive.google.com/drive/folders/1Yeh8V9vISGk1yM5xEbCz5G8n4iT8BEAe
Contatos: Instagram: @verdeperto_musical
Belic Music: Instagram - @music_belic | Facebook - @belicmusic

 

Espetáculos de lançamento:

26 de julho - Sábado, às 11h

27 de julho - Domingo, às 12h
Duração: 45 min. Classificação: Livre (indicado para todas as idades)
Ingressos: Grátis. Sessões com intérprete de Libras. 

Polo Cultural e Criativo Chácara do Jockey

Rua Santa Crescência, 201 e 323 - Ferreira. São Paulo/SP. 05524-020.
Tel.: (11) 95920-0736. Na rede: @jockey.cultural.
Acessibilidade: Sim.  Estacionamento nas proximidades. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Sesc 14 Bis apresenta nova montagem da Companhia de Teatro Heliópolis que aborda a vida pós-cárcere

A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas) tem dramaturgia assinada por Dione Carlos e encenação de Miguel Rocha, fundador da companhia.

Foto de José de Holanda
A Companhia de Teatro Heliópolis estreia seu novo espetáculo A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas) no dia 10 de julho, quinta-feira, no Sesc 14 Bis, às 20h. A montagem - que aborda a vida e os obstáculos enfrentados por pessoas egressas do sistema prisional - fica em cartaz de quinta a domingo, até o dia 3 de agosto.

Com dramaturgia de Dione Carlos e encenação de Miguel Rocha, A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas) joga luz sobre a questão: o que significa recuperar a liberdade? Em cena, seis pessoas que passaram pelo sistema prisional brasileiro têm suas trajetórias entrelaçadas. Diante das dificuldades de reinserção social e reconstrução da própria vida, cada uma delas, a seu modo, tenta encontrar uma saída. As marcas do período que passaram atrás das grades permanecem na memória, no corpo e nos afetos. Exu, o orixá das encruzilhadas e destrancador dos caminhos, aparece como uma presença provocativa ao despertar naqueles sujeitos a fome por novos começos e a avidez por dignidade.

A encenação de Miguel Rocha se dá em um espelho d’água, uma cenografia de Telumi Hellen, que usa a simbologia do deságue para o momento em que o egresso sai da prisão, quando percebe tudo como novo. O reflexo reporta ao aprisionamento das emoções, às vivências e memórias que afloram quando “a liberdade canta”. “A saída da prisão é um desaguar. A força da água tanto pode purificar como ser violenta, e o reflexo na água pode ser espelho que leva as personagens a encararem a própria situação”, comenta o encenador Miguel Rocha.

Este é o ponto de partida para a imersão na realidade que se apresenta, nos obstáculos que enfrenta o sobrevivente do sistema carcerário para reafirmar a própria cidadania. ‘O cárcere não termina no cárcere’, é o que constatam as personagens que carregam o estigma de serem ex-detentos/tas, com o ônus de uma multa prisional a ser paga, com as dificuldades para reativar a documentação, os hábitos e experiências adquiridos na prisão, os fatores emocionais consequentes e os desafios e as armadilhas da liberdade que não raramente os levam à reincidência.

A companhia cria um espetáculo que coloca em cena a carga que o passado representa na vida das personagens egressas da prisão, mas não se fecha nisso. A dramaturgia não é determinista ao ponto de condicionar a experiência do cárcere à experiência do crime. “O olhar do Estado e da sociedade para as questões relativas à vida após o desencarceramento, que acomete geralmente pretos e pobres, ainda é muito restrito, inviabilizando a possibilidade de se viver dignamente”, comenta Miguel Rocha. “É fato que esse é um processo circular com as mesmas pessoas; as mazelas sociais se repetem nesse lugar de violência e invisibilidade, o que acaba sendo um entrave para a transformação. É preciso fugir desse ciclo para que haja mudanças. Nosso trabalho busca compreender e refletir sobre esse contexto histórico-social”, completa o encenador.

A Companhia de Teatro Heliópolis sempre trabalha com a perspectiva de histórias humanas, onde a experiência estética é alinhada ao discurso. O texto, a música ao vivo, o figurino, o corpo em cena, a luz e as imagens criadas colaboram para a expansão do discurso. “Nosso desafio não é somente contar a história, mas como contá-la. Todos esses elementos são costurados, tecendo a cena que queremos apresentar. O que fazemos é teatro, então procuramos extrair a poesia contida mesmo nos temas mais densos para propiciar ao expectador experiência artístico-poética”, afirma Miguel Rocha.

A Boca que Tudo Come Tem Fome é resultado do projeto Do Cárcere às Ruas: O Estigma da Vida Depois das Grades, cuja pesquisa parte da premissa de que o encarceramento deflagra traumas, comportamentos e perspectivas que inevitavelmente estarão presentes na retomada da vida. A pesquisa busca compreender as consequências do aprisionamento nas tentativas de adaptação fora da prisão e na reconstrução das vidas. O encenador ressalta a dificuldade em encontrar material, tanto acadêmico quanto artístico e literário, sobre o assunto. Para aprofundar no tema, a Companhia de Teatro Heliópolis realizou entrevistas com egressos na comunidade de Heliópolis e em instituições de acolhimento e de ativismo em prol do desencarceramento e abolicionismo penal. Também realizou debates abertos ao público com o articulador e assistente social Fábio Pereira, o rapper Dexter, a precursora do movimento anti-cárcere, Tempestade, e com o professor de artes cênicas Vicente Concílio. O processo criativo contou ainda com provocações teórico-cênicas de Maria Fernanda Vomero (também na mediação dos debates) e dos comentadores Salloma Salomão e Bruno Paes Manso.

FICHA TÉCNICA - Concepção geral e encenação: Miguel Rocha. Dramaturgia: Dione Carlos. Elenco: Cristiano Belarmino, Dalma Régia, Davi Guimarães, Jucimara Canteiro, Klavy Costa e Walmir Bess. Música original e direção musical: Alisson Amador. Música “A Benção”: Júlia Tizumba. Música em cena: Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Nicoli Martins. Cenografia: Telumi Hellen. Assistente de cenografia: Nicole Kouts. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Iluminação: Miguel Rocha. Provocação vocal: Alisson Amador, Edileuza Ribeiro e Isabel Setti. Direção de movimento: Erika Moura e Miguel Rocha. Provocação corporal: Erika Moura. Oficinas de dança: Ana Flor de Carvalho, Diogo Granato, Janette Santiago e Marina Caron. Criações coreográficas: O coletivo, Erika Moura, Diogo Granato e Janette Santiago. Provocação teórico-cênica e mediação do ciclo de debates: Maria Fernanda Vomero. Estudos em teatro épico, performance e dança: Alexandre Mate, Murilo Gaulês e Sayonara Pereira. Operação de luz: Gabriel Rodrigues. Operação de som: Lucas Bressanin. Microfonação: Katheleen Costa. Cenotécnia: César Renzi. Convidados do ciclo de debates: Fábio Pereira, Dexter, Tempestade e Vicente Concílio. Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Coordenação de comunicação: Luiz Fernando Ferreira. Assistência de comunicação: João Teodoro Junior. Fotografia: José de Holanda. Registros do processo de criação: João Guimarães. Edição de textos para o programa da peça: Maria Fernanda Vomero. Direção de produção: Dalma Régia. Produção executiva: Álex Mendes e Miguel Rocha. Idealização: Companhia de Teatro Heliópolis. Realização: Sesc São Paulo.

Histórico da Companhia de Teatro Heliópolis

Serviço

Espetáculo: A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas)
Com Companhia de Teatro Heliópolis
Estreia: 10 de julho de 2025 - Quinta, às 20h
Temporada: 10 de julho a 3 de agosto - Quinta a sábado, às 20h, e domingo, ás 18h
Ingressos: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia) | R$ 18 (Credencial Sesc)
Vendas online: A partir de 1/7 pelo site sescsp.org.br/14bis e 2/7 presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo
Classificação: 14 anos. Duração: 135 minutos. Gênero: Experimental. 

Sesc 14 Bis - Teatro Raul Cortez
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista. São Paulo/SP.
Capacidade: 523 lugares. Acessibilidade: Sim. 

Sobre o Sesc São Paulo

Com mais de 78 anos de atuação, o Sesc - Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 43 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações para promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, além de toda a sociedade. Mantido por empresas do setor, o Sesc é uma entidade privada que atende cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Saiba mais em sescsp.org.br

 

Serviço do Sesc 14 Bis

Horário de funcionamento: terça a sábado, 10h às 21h; domingos e feriados, 10h às 19h.
Estacionamento: Vagas para carros, motos e bicicletas.

R$ 12 para as 3 primeiras horas e R$ 2 a cada hora adicional (Credencial Plena)

R$ 18 para as 3 primeiras horas e R$ 3 a cada hora adicional (Público geral)

Para atividades no Teatro Raul Cortez, preço único: R$ 12 (Credencial Plena) e R$ 18 (Público geral)
*Em dias de shows e espetáculos é possível retirar o veículo após o término das apresentações.  
**Transporte gratuito da unidade até a estação de metrô Trianon-Masp da linha 2-verde para os participantes das atividades, de terça a sexta, às 21h40, 21h55 e 22h05. 

 

Como chegar

Ônibus: a 260m do ponto Getúlio Vargas 2 (sentido Centro-Bairro), a 280m do ponto Parada 14 Bis (sentido Bairro-Centro) e a 2000m do Terminal Bandeira.

Metrô: a 700m da estação Trianon-Masp da Linha 2-Verde e a 2000m da estação Anhangabaú da Linha 3-Vermelha. 

 

Acompanhe o Sesc 14 Bis na internet

Site: sescsp.org.br/14bis

Na rede: @sesc14bis

 

Informações à imprensa | Sesc 14 Bis

Cristina Berti - (11) 3016-7727 | Tayná Guimarães - (11) 3016-7725

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Informações à imprensa – Espetáculo

VERBENA Assessoria

Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 – verbena@verbena.com.br