segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Luarada Brasileira faz shows em São Paulo e anuncia lançamento de seu primeiro EP

Foto de Renan Kaldiris

Durante o mês de fevereiro, o Luarada Brasileira faz vários shows, em São Paulo, que marcam o pré-lançamento de seu primeiro EP, Três É Demais, que estará nas plataformas de música no dia 1º de março de 2024.

O grupo - formado por Cicinho Silva (sanfona), Ivan Rodrigo (zabumba), Clebinho Santos (voz e triângulo) e Antonio Batista (guitarra, recém-integrado ao trio original), artistas de carreira consolidada na música brasileira - apresenta o forró e suas vertentes como ritmos universais, transitando com originalidade do tradicional pé de serra ao contemporâneo.

Vários espaços estão agendados para receber o Luarada Brasileira em apresentações onde o forro, o xote e o baião conduzem a alegria e a descontração. Na capital, são eles: Remelexo Brasil (3/2, sábado, às 22h), Estação Pinheiros (8/2, quinta, às 20h30); Benja Art Bar (13/2, terça, às 18h); MiLiduKi Burger & Bar (25/2, domingo, às 18h); e Forró na House (27/02, terça, às 19h). Em Santo André, o grupo toca no Tô The Sea (18/2, domingo, às 20h). Antes das apresentações, o público interessado participa de aulas de dança gratuitas.

Em primeiríssima mão, o Luarada Brasileira interpreta as músicas que estarão no EP: “Longe ou Perto de Mim” (Vinícius Valadão e Leo Braga, que na gravação vem com participação de Santanna, O Cantador), “Três É Demais” (Edimar Peixinho), “Todo Dia Ter Um Bis” (Marcos Giva) e “Coração Angustiado” (Elton Moraes e Érick Carvalho). O programa traz ainda obras icônicas da música brasileira como “Estrela Miúda” (João do Vale e Luiz Vieira), “Pavão Mysteriozo” (Ednardo), “Aquela Festinha” (Pedro Sertanejo), “Xote Ecológico” (Luiz Gonzaga) e “Eu Só Quero Um Xodó” (Dominguinhos e Anastácia), entre outras.

O Luarada Brasileira é formado, originalmente, por Cicinho Silva, Clebinho Santos e Ivan Rodrigo. O guitarrista e violonista Antonio Batista passou a integrar o grupo, recentemente. Antes de formalizar a parceria e fundar o grupo, em 2022, os músicos já se apresentavam juntos em espaços culturais, casas de shows e eventos. A trajetória do Luarada, apesar de recente, já soma mais de 60 apresentações, além do lançamento do primeiro EP, Três É Demais (2024), que chega para consolidar o trabalho.

O grupo foi batizado de Luarada Brasileira pelo poeta cordelista Cacá Lopes como uma homenagem ao rei do baião, Luiz Gonzaga, que recebeu o apelido carinhoso de Mestre Lua; também é uma referência a um dos clássicos da música brasileira, a toada “Luar do Sertão”, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense, que o próprio Gonzagão regravou, em 1981. O forró e suas vertentes, a música nordestina, está presente em cada um dos componentes do grupo. Todos têm raízes familiares nordestinas fortalecidas com forró pé de serra. “O forró acolhe as novas tendências musicais, reinventa-se fortalecendo a cultura popular que continua existindo e resistindo. O forró é nosso Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecido pelo IPHAN, em 2021”, comenta o sanfoneiro Cicinho Silva.

Serviço / Agenda

Show: Luarada BrasileiraDurante o mês de fevereiro, o Luarada Brasileira faz vários shows, em São Paulo, que marcam o pré-lançamento de seu primeiro EP, Três É Demais, que estará nas plataformas de música no dia 1º de março de 2024.

O grupo - formado por Cicinho Silva (sanfona), Ivan Rodrigo (zabumba), Clebinho Santos (voz e triângulo) e Antonio Batista (guitarra), artistas de carreira consolidada na música brasileira - apresenta o forró e suas vertentes como ritmos universais, transitando com originalidade do tradicional pé de serra ao contemporâneo.

Vários espaços estão agendados para receber o Luarada Brasileira em apresentações onde o forro, o xote e o baião conduzem a alegria e a descontração. São eles: Remelexo Brasil (3/2, sábado, às 22h), Estação Pinheiros (8/2, quinta, às 20h30); Benja Art Bar (13/2, terça, às 18h); MiLiduKi Burger & Bar (25/2, domingo, às 18h); e Forró na House (27/02, terça, às 19h).

Em primeiríssima mão, o Luarada Brasileira interpreta as músicas que estarão no EP: “Longe ou Perto de Mim” (Vinícius Valadão e Leo Braga, que na gravação vem com participação de Santanna, O Cantador), “Três É Demais” (Edimar Peixinho), “Todo Dia Ter Um Bis” (Marcos Giva) e “Coração Angustiado” (Elton Moraes e Érick Carvalho). O programa traz ainda obras icônicas da música brasileira como “Estrela Miúda” (João do Vale e Luiz Vieira), “Pavão Mysteriozo” (Ednardo), “Aquela Festinha” (Pedro Sertanejo), “Xote Ecológico” (Luiz Gonzaga) e “Eu Só Quero Um Xodó” (Dominguinhos e Anastácia), entre outras.

Luarada Brasileira é formado, originalmente, por Cicinho Silva, Clebinho Santos e Ivan Rodrigo. O guitarrista e violonista Antonio Batista passou a integrar o grupo, recentemente. Antes de formalizar a parceria e fundar o grupo, em 2022, os músicos já se apresentavam juntos em espaços culturais, casas de shows e eventos. A trajetória do Luarada, apesar de recente, já soma mais de 60 apresentações, além do lançamento do primeiro EP, Três É Demais (2024), que chega para consolidar o trabalho.

O grupo foi batizado de Luarada Brasileira pelo poeta cordelista Cacá Lopes como uma homenagem ao rei do baião, Luiz Gonzaga, que recebeu o apelido carinhoso de Mestre Lua; também é uma referência a um dos clássicos da música brasileira, a toada “Luar do Sertão”, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense, que o próprio Gonzagão regravou, em 1981. O forró e suas vertentes, a música nordestina, está presente em cada um dos componentes do grupo. Todos têm raízes familiares nordestinas fortalecidas com forró pé de serra. “O forró acolhe as novas tendências musicais, reinventa-se fortalecendo a cultura popular que continua existindo e resistindo. O forró é nosso Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecido pelo IPHAN, em 2021”, comenta o sanfoneiro Cicinho Silva.

Serviço / Agenda

Show: Luarada Brasileira
Componentes: Cicinho Silva (sanfona), Ivan Rodrigo (zabumba), Clebinho Santos (voz e triângulo) e Antonio Batista (guitarra).
Aulas de dança antes das apresentações.

3 de fevereiro. Sábado, às 22h
Local: Remelexo Brasil
Rua Paes Leme, 208 - Pinheiros. SP/SP.
Ingresso: R$ 40,00 - Vendas online: https://remelexobrasil.com.br/
Tel: (11) 94082-7879. Na rede: @remelexobrasilorig. Capacidade:  800 pessoas.
Acessibilidade: Sim. Estacionamento pago ao lado. A casa abre às 22h

8 de fevereiro. Quinta, às 20h30
Local: Estação Pinheiros
Rua Capri, 42 - Pinheiros. SP/SP.
Ingressos: R$ 10,00 (antecipado pelo Instagram) e R$ 20,00 (na porta
Venda online: https://estacaopinheiros.com.br/. Na rede: @estacaopinheiros
Tel: (11) 94923-7592. Vallet na porta. Estacionamento ao lado. Capacidade: 300 pessoas (180 cadeiras). Acessibilidade: parcial, no térreo. A casa abre às 18h.

13 de fevereiro. Terça, às 18h
Local: Benja Art Bar
Rua Vieira de Morais,1034 - Campo Belo. SP/SP.
Acesso gratuito. Tel.: (11) 5542-6196 . A casa abre às 12h.
Na rede: @benjamimbotequim. Acessibilidade: Sim. Estacionamento: Não.

18 de fevereiro. Domingo, às 20h
Local: Tô The Sea
Rua Haddock Lobo, 351 - Vila Bastos. Santo André/SP.
Ingressos: Gratuito (até 19h); R$ 15,00 (após 19h); Consumação mínima: R$ 60,00.
Tel.: (11) 95400-4127. Acessibilidade: Sim. A casa abre às 18h. Na rede: @tothesea_br.

25 de fevereiro. Domingo, às 18h
Local: MiLiduKi Burger & Bar
Avenida Padre Sena Freitas, 16 - Parque Arthur Alvin. SP/SP.
Ingressos: R$ 10,00 a R$ 25,00. Tel.: (11) 96061-9394.
Na rede: @milidukiburgerbar. Capacidade: 200 pessoas. Acessibilidade: Sim. 

27 de fevereiro. Terça, às 19h
Local: Forró na House
Avenida Luiz Dumont Villares, 794. Jardim São Paulo. SP/SP.

Ingressos: R$ 20,00. VIP até às 20h. Vendas online: www.sympla.com.br
Tel.: (11) 97633-0783. Na rede: @forronahouse
Capacidade: 450 pessoas. Acessibilidade: Sim.

Contatos: Luarada Brasileira - (11) 95152-3132 e luaradabrasileira@gmail.com
Instagram: @luaradabrasileira | Facebook - Luarada Forró 
@clebinho_santossp | @ivanzabumbeiro | @cicinhosilva_ | @batista.oliveirajr

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
VERBENA Assessoria | Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Projeto SOL.TE para crianças e adolescentes recebe inscrições gratuitas até 31 de janeiro

Projeto, que acontece no Teatro do Incêndio, na Bela Vista, conta com atividades regulares: Escola Cultural, de segunda a sexta, e Oficina Teatro Espetáculo aos finais de semana.

Solt.te (imagem 2023) - foto de Paulo Cavalcante 

Destinado para crianças e adolescentes, o projeto SOL.TE, realizado no Teatro do Incêndio, está com inscrições abertas - gratuitas - até o dia 31 de janeiro de 2024. Os responsáveis pelos interessados devem preencher a ficha de inscrição que está disponível nas redes sociais do projeto - @projetosol.te.

As atividades oferecidas são regulares e ocorrem durante o primeiro semestre de 2024 com aulas teatro, dança, música e outras artes, divididas em duas categorias: SOL.TE - Oficina Teatro Espetáculo (para crianças e adolescentes) e SOL.TE - Escola Cultural (para crianças de 6 a 8 anos). As aulas acontecem nas dependências do Teatro do Incêndio, que fica no Bixiga, região da Bela Vista, em São Paulo.

Coordenado por Gabriela Morato, desde 2014, o SOL.TE é uma ação artístico-pedagógica, em desenvolvimento, realizada por um grupo de artistas-educadores, cujo propósito é trabalhar para que arte e cultura façam parte da vida das pessoas, desde a infância e a adolescência, sendo um elo facilitador para sua formação como sujeito, como cidadão de forma plena.

Este projeto SOL.TE foi contemplado pela 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

SOL.TE - Oficina Teatro Espetáculo
Para crianças e adolescentes. 

Realizada aos sábados, no período de 03 de fevereiro a 06 de julho, a Oficina Teatro Espetáculo é oferecida em duas turmas de 20 participantes cada: Turma 01 (6 a 12 anos) e Turma 02 (13 a 17 anos), das 9h às 10h30, e das 10h30 às 12h, respectivamente.

O objetivo da oficina é estimular a criatividade e o aprendizado, ampliar referências por meio do teatro e da conscientização do ser em sociedade. A atividade estimula a afetividade das crianças e dos adolescente pelo desenvolvimento da linguagem, da lógica e da expressividade, principalmente, pelo estímulo à imaginação.

SOL.TE - Escola Cultural
Para crianças de 6 a 8 anos 

Realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, indo do dia 05 de fevereiro a 05 de julho, o projeto Escola Cultural oferece atividades/oficinas regulares que reúnem várias linguagens: dança, música, teatro, artes manuais e artes integradas. A alimentação - café da manhã e almoço - também será oferecida gratuitamente.

Esta iniciativa oferece apoio, acolhimento, arte, cultura, formação e esperança para crianças em situação de vulnerabilidade social, com prioridade para aquelas residentes na região central, principalmente no bairro Bela Vista.

Informações gerais | Inscrições

SOL.TE - Oficina Teatro Espetáculo
Aulas de teatro, aos sábados. Início: 03/02/2024
Turma 01 (06 à 12 anos) - das 9h às 10h30
Turma 02 (13 à 17 anos) - das 10h30 às 12h
Onde se inscrever: https://forms.gle/2Yf2N7xCTGk5rYCr8 

SOL.TE - Escola Cultural
Aulas de artes - Música, teatro, dança, artes manuais e outras
Segunda a sexta - das 8h às 12h. Início: 05/02/24
Faixa etária: 6 a 8 anos.
Onde se inscrever: https://forms.gle/Qh2JmsCKMgxczti58

Inscrições gratuitas até às 23h59 do dia 31/01/2024
Informações e Fichas de inscrições: @projetosol.te
Os responsáveis devem preencher o formulário até o final e clicar em "Enviar" para finalizar a inscrição. Aguardar contato da produção. A seleção é feita por ordem de inscrição.
Os selecionados devem manter frequência efetiva na oficina.

Onde acontece: Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48 - Bela Vista (Bixiga). São Paulo/SP.
Tel.: (11) 98328-6358 | (11) Tel.: (11) 2609-3730 

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

A Vida das Bonecas Vivas, de Dan Nakagawa, tem sessões gratuitas em Santo André e São Paulo

Inspirado nas Living Dolls, o espetáculo de dança-teatro traz uma leitura contemporânea do butô e kabuki, tendo Helena Ignez como atriz convidada.

Foto de DaniSandrini

A Vida das Bonecas Vivas
, espetáculo de dança-teatro concebido e dirigido por Dan Nakagawa, tem apresentações no Teatro Conchita de Moraes, em Santo André, no dia 26 de janeiro, sexta, às 19h, e no Teatro Cacilda Becker, em São Paulo, nos dias 27 e 28 de janeiro, sábado, às 21h, e domingo, às 19h.

Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados 1 hora antes de cada sessão. Estas são as primeiras apresentações presenciais realizadas na região metropolitana, desde a estreia online.

A montagem traz Helena Ignez como atriz convidada em participação gravada em vídeo, Bogdan Szyber na provocação cênica, Lucas Vanatt como dramaturgista e Anderson Gouvea na coreografia. O elenco destas apresentações é formado por Alef Barros, Anderson Gouvea, Lucas Vanatt, Ricke Hadachi e Vivian Valente.

Com estética recheada de referências do butô, do kabuki e da dança contemporânea, A Vida das Bonecas Vivas parte do movimento das Living Dolls para tratar de existências humanas à margem de uma sociedade que cerceia a diversidade e a subjetividade. A encenação surge como uma resposta-celebração para uma existência possível no mundo patriarcal e embranquecido.

A Vida das Bonecas Vivas é inspirado na comunidade global Living Dolls, na qual homens se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado.

Em um lugar atemporal, o enredo fala de pessoas que precisam existir de forma oculta. Borrando as fronteiras entre dança, teatro e performance, Dan Nakagawa traz para o espetáculo a mesma desconstrução do olhar normatizante em relação à sexualidade, gênero, expressão artística e, principalmente, ao modo a expandir e discutir as novas formas de existência que estão além dos padrões estabelecidos. A encenação ocorre em um ambiente que imprime a ideia de sonho. Os atores-bailarinos-performers são envolvidos por atmosferas lúdicas nas quais a cor branca sugere o infinito. O figurino remete à vestimenta plastificada da cultura Living Dolls, trazendo uma mobilidade contida para os corpos e, ao mesmo tempo, conferindo-lhes uma estética ora lírica, ora grotesca e ora bufônica. A trilha sonora também é criação de Nakagawa para o diálogo direto com as coreografias.

O encenador afirma que o espetáculo faz uma incursão nesse universo, partindo da pesquisa dos movimentos e das gestualidades desses homens em seus trajes de borracha, como uma “segunda pele”, fisicamente restritivos, mas libertadores ao possibilitar uma nova persona. O diretor conta que buscou elementos em sua ancestralidade oriental para construir a estética das cenas. “Fui buscar caminhos na expressão e intensidade do butô, no qual o ‘estado’ de dança passa pela necessidade da morte para o renascimento, e visitei o kabuki, com sua dramaticidade fluida em canto, dança e expressiva maquiagem, para chegar com liberdade a um conceito mais pop, mais contemporâneo, nesse híbrido de dança e teatro, onde movimentos e sons geram os estados físicos no performer”, afirma Dan, e explica ainda que o texto é coreografado, que a palavra é resultado do estado físico desses performers em cena.

Segundo o diretor, as personagens de A Vida das Bonecas Vivas vão ao encontro de sua sombra, de seu duplo, tendo por base conceitos da psicanálise como o ‘estranho-familiar’, de Sigmund Freud, o ‘nosso outro no espelho’, de Jacques Lacan, o ‘retornar a si pela experiência do outro’, de Antonin Artaud. Ele conta que usou também como referência os trabalhos do dramaturgo e coreógrafo grego Dimitris Papaioannou, da companhia de dança Cena 11 e do performer e coreógrafo japonês Hiroaki Umeda para trazer à tona perspectivas de um renascimento identitário que transponha os limites do engessamento social e dos papéis desempenhados diariamente.

A Vida das Bonecas Vivas teve sua pré-estreia em apresentação remota pelo YouTube, em novembro de 2020, devido às restrições impostas pela pandemia, permanecendo online por três meses, até março de 2021. Em 2023, a montagem circulou por unidades do SESI São Paulo, passando pelas unidades de Ribeirão Preto, São José dos Campos e Campinas.

As apresentações de 2024 integram circulação do espetáculo por cidades paulistas, viabilizada pelo Edital nº 02/2023 – Teatro / Circulação de Espetáculo do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Dan Nakagawa & o projeto

O primeiro contato de Dan Nakagawa com o tema (living dolls) foi por meio do documentário O Segredo das Bonecas Vivas. “Fiquei fascinado, intrigado com aqueles homens de meia idade e seus hábitos secretos de se vestirem de bonecas com um vestuário de látex, exclusivamente confeccionado para esse movimento. Eles, geralmente, ficam em casa, em suas vidas ordinárias, cada um em sua relação com seu avatar-boneca e, com suas máscaras, transcendem o quê são, para além de suas existências. Isto é arte: anular-se para descobrir outra persona”, revela.

As motivações para esse projeto vêm de uma contínua pesquisa por Dan já no seu primeiro espetáculo Não Ia ser Bonito?, no qual explorou questões existenciais em torno do conceito de realidade e memória. E seguiu em Normalopatas, que questionava um sintoma coletivo de normalidade e normatização, bem como em seu recente trabalho, O Aniversário de Jean Lucca, inspirado na linguagem coreográfica do teatro kabuki e no conceito “lógica do condomínio”, uma analogia do psicanalista Christian Dunker.

Desde 2017, o diretor vem desenvolvendo trabalhos em Estocolmo, Suécia, estreitando as trocas culturais entre a sua arte provocadora e brasileira com o teatro e a dança suecos. Por duas vezes consecutivas, foi convidado a lecionar teatro e performance na Stockholm Academy Of Dramatic Arts, em 2017, mesmo ano em que colaborou como diretor na montagem da peça Tjuvar, de Dea Loher, com direção de Ulrika Malmgren. Em 2018, dirigiu a leitura dramática de O Aniversário de Jean Lucca, de sua autoria, com atores e bailarinos suecos e, no ano seguinte, dirigiu no MDT - Moderna Dansteatern (Teatro de Dança Moderna de Estocolmo) a performance de dança-teatro Wonderful Days - A Work In Progress com artistas da Suécia, Brasil e Inglaterra.

FICHA TÉCNICADireção e dramaturgia: Dan Nakagawa. Provocação cênica: Bogdan Szyber. Dramaturgismo e assistência de direção: Lucas Vanatt. Atriz convidada (vídeo-gravação): Helena Ignez. Elenco - atores bailarinos e atrizes bailarinas: Adriane Hintze, Alef Barros, Anderson Gouvea, Lucas Vanatt, Gui Tsuji, Ricke Hadachi e Vivian Valente. Trilha sonora: Dan Nakagawa. Coreografia e preparação corporal: Anderson Gouvea. Figurino e visagismo: Alex Leandro. Cenografia e mácaras: Rafaela Gimenez. Direção de produção: Adriana Belic. Assistência de direção produção: Mili Slikta. Produção executiva: Arthur Maia. Núcleo Artístico: Sambecktt Arte.Cultura. Fotografia: Dani Sandrini. Social media: Platea Comunicação. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Gestão de produção e agenciamento: Belic Arte Cultura.

Serviço 

Espetáculo: A Vida das Bonecas Vivas
Duração: 80 min. Classificação: 16 anos. Gênero: Dança-teatro.
Ingressos: Gratuitos. Bilheteria: 1h antes das apresentações. 

SANTO ANDRÉ
26 de janeiro de 2024 - Sexta, às 19h
Teatro Conchita de Moraes
Praça Rui Barbosa, 12 - Santa Teresinha. Santo André/SP.

Tel.: (11) 4979-4370. Capacidade: 220 lugares. Acessibilidade: Sim.

SÃO PAULO
27 e 28 de janeiro de 2024 – Sábado, às 21h, e domingo, às 19h
Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa. São Paulo/SP.

Tel.: (11) 3864-4513. 198 lugares. Acessibilidade: Sim.

Próximas apresentações

OSASCO
18 de fevereiro. Domingo, às 19h.
Teatro Municipal Glória Giglio
Av. dos Autonomistas, 1533 - Vila Campesina. Osasco/SP.
Tel.: (11) 3685-9596. Capacidade: 410 lugares. Acessibilidade: Sim. 

SÃO BERNARDO DO CAMPO
22 de fevereiro. Quinta, às 20h.
Teatro Elis Regina
Av. João Firmino, 900 – Assunção. São Bernardo do Campo/SP.
Tel.: (11) 4109-6262. Capacidade: 324 lugares. Acessibilidade: Sim.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
VERBENA Assessoria | Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Teatro do Incêndio está com inscrições abertas até 19 de janeiro para Residência Artística em sua sede


A Cia. Teatro do Incêndio está com inscrições abertas, até o dia 19 de janeiro de 2024, para a ação A Aurora É Coletiva - Residência Artística, que vai contemplar um grupo, coletivo ou companhia de teatro da cidade de São Paulo.

Esta ação faz parte do projeto Mare Nostrum - Retratos do Invisível, contemplado pela 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Durante 15 meses, o Teatro do Incêndio vai receber um grupo teatral em sua sede, à Rua Treze de Maio, 48, no bairro Bela Vista (Bixiga), para residência artística que compreende imersão em sua produção e/ou pesquisa artística estética. O selecionado receberá ajuda de custo mensal, totalizando 15 parcelas no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).

Somente serão aceitas as inscrições online por meio do formulário, disponibilizado abaixo, o qual também dá acesso ao Chamamento Público, contendo todas as particularidades que envolvem esta ação. Para esclarecimento de dúvidas sobre a utilização da ferramenta, a produção do Teatro do Incêndio estará disponível durante todo o período de inscrições.

A seleção, que será realizada por integrantes do núcleo artístico da Cia. Teatro do Incêndio, terá como critérios básicos: falta de condições físicas, do grupo, coletivo ou companhia, para desenvolvimento de suas ações de criação e pesquisa; real contribuição da residência para a manutenção imediata de seu trabalho artístico; e compatibilidade artística com a Cia. Teatro do Incêndio.

A Aurora É Coletiva - Residência Artística
Inscrições abertas até 19 de janeiro de 2024
Projeto Mare Nostrum - Retratos do Invisível
Realização: Cia. Teatro do Incêndio
Formulário de Inscrição e Chamamento Público: https://forms.gle/qWZ69LkcneihpV8q8.
Na rede: @teatrodoincendio.
Informações / dúvidas: (11) 2609-3730 e produção.teatrodoincendio@hotmail.com. 

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Grupo Trapo estreia a ousada montagem O Banquete no Éden no Teatro Arthur Azevedo

Foto de Marina Bisco

Com trajetória marcada por trabalhos que refletem sobre o comportamento humano e estética pautada pelo teatro de investigação corporal, o Grupo Trapo estreia O Banquete no Éden no dia 26 de janeiro de 2024, sexta, no Teatro Arthur Azevedo, às 20 horas. O espetáculo segue em cartaz até 18 de fevereiro, de sexta a domingo.

Dirigido e concebido por Muriel Vitória, o espetáculo traz à cena o mito do Jardim do Éden para refletir sobre o que somos e sobre a forma como nos relacionamos nos dias atuais. O Grupo Trapo se debruça sobre histórias que estão no cerne da formação humana e na construção de paradigmas para questionar significados, seja do amor, da desobediência, do sexo, da liberdade ou da morte.

Para desenvolver o enredo de O Banquete no Éden o grupo fez intensa pesquisa de linguagens que passa pelo happening, pelo teatro performático, pelas artes plásticas, pelo audiovisual e pela técnica de investigação corporal. O espetáculo questiona a maneira como as tradições, os mitos e as histórias atravessam gerações, sendo capazes de influenciar e gerar padrões de comportamento que garantam a 'evolução’ da humanidade.

 

Segundo Muriel Vitória, as histórias acerca de Adão e Eva, do fruto proibido, de Caim e Abel, da Serpente, de Deus e da criação do mundo ocupam um lugar de privilégio não só nas religiões, mas também nas artes plásticas, na filosofia e no inconsciente coletivo. “Alguma coisa na estrutura da história que nos é transmitida se agarra ao pensamento e se torna, quase literalmente, inesquecível”, comenta.

 

O diretor explica que O Banquete no Éden nada tem de O Banquete, de Platão: “É muito mais Rodrigueano”, ele diz. “Embora, em comum, o espetáculo basicamente se constitua acerca de diálogos sobre amor”, completa. Mas a encenação concebida e dirigida por Muriel Vitória diz muito sobre um evento de refeição solene, festiva, onde se bebe os melhores vinhos e estouram as melhores garrafas de champanhe, onde os convidados performam cenas exageradas de puro drama, choram suas angústias, riem de suas desgraças, apaixonam-se de maneira desenfreada, comem, regurgitam e afirmam a plenos pulmões suas verdades existenciais. “Tudo isso no Éden, o nome dado ao Jardim de Deus. O nosso ‘banquete’ diz muito de personagens fascinantes, que povoam o imaginário coletivo com um estranho e perene poder: a capacidade humana de contar histórias”, explica Muriel.

 

Incorporando elementos da arte contemporânea ao teatro, como a performance e a dança, O Banquete no Éden oferece espaço à improvisação, gerando um conjunto simultâneo de informações que mantêm a atenção do público em todos os momentos. Em dois atos, sem enredo linear, todas as personagens permanecem em cena. O primeiro ato traz o mito em situações que remetem à contemporaneidade, mostrando como ele reverbera no caminhar da civilização. No segundo, os mitos do Éden experienciam a convivência, o nascimento dos sentimentos e dos conflitos. É perceptível uma interconexão entre os ambientes principais representados, sugerindo que a natureza humana não alterou sua complexidade conflituosa, independentemente do tempo histórico. E atesta que, dos primórdios da humanidade até a contemporaneidade, os conflitos humanos permanecem essencialmente os mesmos.

 

O diretor argumenta que “nesse sentido, há sempre a possibilidade de superação dos pecados, inerentes à natureza humana, pela necessidade de libertação de tudo aquilo que nos aprisiona e, sobretudo, pela solidariedade, independentemente do tempo/espaço”. E finaliza dizendo que “o espectador de O Banquete no Éden precisa também ter a mente libertária ou, pelo menos, tolerante para que possa sentir as dores inerentes à condição humana e ainda, essencialmente, usufruir dos prazeres que tal condição pode proporcionar a todos nós”.

O Banquete no Éden foi concebido pelo Grupo Trapo em 2019, quando realizou algumas apresentações em sua sede, além de participar do Festival Satyrianas. Esta temporada marca a estreia oficial do espetáculo, remontado por Muriel Vitória e com novo elenco em cena.

FICHA TÉCNICA - Direção e concepção: Muriel Vitória. Intérpretes: Gui Vieira (Caim), Lis Santos (Lilith), Marília Luiz (Sara), Pedro Gonçalves (Adão), Suellen Santos (Eva), Well Nascimento (Umbra) e Zé Carlos de Oliveira (Abel). Direção de produção: Diego Brito.  Iluminação: Jotappe Silva. Cenografia: Heron Medeiros. Fotografia: Marina Bisco. Social media: Lis Nunes. Vídeo: Isabela Fausferr. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção artística: Diego Brito e Edi Costa.

O grupo

O Grupo Trapo foi criado no ano de 2000 pelo ator e diretor Muriel Vitória, na cidade de São Paulo. Desenvolve trabalhos baseados em comportamentos humanos e na cultura popular utilizando como expressão e estética os elementos corporais pautados no ‘teatro de investigação corporal’. Suas montagens teatrais são apresentadas em espaços populares buscando contemplar todos os públicos e fomentar temas pertinentes à sociedade atual, mediadas principalmente por questões que afetam a todos direta ou indiretamente, seja nos conceitos, nas relações pessoais ou mesmo na própria arte, na crença, na cultura popular. Atua diretamente na região central da cidade, no bairro da Consolação, em seu teatro-sede - Nosso Canto Espaço de Arte e Cultura. Apoia iniciativas e resiste, há 23 anos, com ações que visam o estreitamento de laços entre arte e sociedade.

Repertório / espetáculos: O Banquete no Éden (2024, remontagem), Jorge - Uma Ode ao Cavaleiro dos Dois Mundos (2023), Sobrevidas (2022); Savoir - Faire Éden (2020), As Desventuras de Pinóquio (2020), O Banquete no Éden (2019), Escola de Mulheres 2000 D/C (2019), As Desmemorias da Emília - A Marquesa de Rabicó (2019), Abelha Rainha (2017), O Quintal da Casa de Doroty, inspirado na obra de L. Frank Baum (2015), Levi (2015), O Planeta Fantástico do Principezinho, inspirado na obra de Antoine de Sant- Exupéry (2014); O Sorriso do Gato de Alice, inspirado na obra de Lewis Carrol (2014), Senhora Sertão, Menina, de Muriel Vitória (2015); Salve Rainha, de Muriel Vitória (2015), Pane no Circo, de Muriel Vitória (2009), O Sítio e Alice, baseado na obra de Monteiro Lobato, direção e adaptação de Muriel Vitória (2005), e Chega de Estresse, de Muriel Vitória (2000).

Serviço

Espetáculo: O Banquete no Éden
Com: Grupo Trapo
Estreia: 26 de janeiro de 2024 - Sexta, às 20h
Temporada: 26 de janeiro a 18 de fevereiro - Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 18h
Duração: 60 minutos. Gênero: Drama / Performance.
Classificação indicativa: 18 anos (nudez explícita, violência, linguagem inapropriada).
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).
Venda online: Sympla.com.br (link no Instagram - @grupotrapo).
Bilheteria: 1h antes das sessões. 

Teatro Arthur Azevedo
Avenida Paes de Barros, 955 - Mooca. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 2604-5558. Na rede: @teatroarthurazevedosp.
Local: Sala Multiuso (capacidade: 60 lugares). Acessibilidade: Sim.
Estacionamento com vagas limitadas. 

Sinopse: O espetáculo reflete sobre o que o mito do Jardim do Éden teria a nos dizer sobre o que somos e a forma como nos relacionamos nos dias atuais. O Grupo Trapo debruça-se sobre histórias que estão no íntimo da nossa formação e da construção de paradigmas para questionar significados: do amor, da desobediência, do sexo, da liberdade e da morte.

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br