segunda-feira, 28 de junho de 2021

Rosas Periféricas promove roda de conversa com Marta Baião sobre mulheres no teatro

Marta Baião (divulgação)
No dia 30 de junho, quinta-feira, às 20 horas, o Rosas Periféricas – grupo de teatro atuante no Parque São Rafael, Zona Leste paulistana – recebe Marta Baião, que é doutora em artes e diretora de teatro, para a primeira Roda de Conversa do projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021, por meio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

O bate-papo, que tem como tema As Mulheres e o Teatro, fecha as atividades da primeira etapa do projeto, refletindo sobre o ocultamento da mulher na cena contemporânea e seu protagonismo inviável no segmento de matriz patriarcal. A transmissão é aberta ao público pelas páginas do Rosas Periféricas no Facebook e no YouTube, com participação/mediação dos integrantes do grupo: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.

Doutora em Artes pela USP, Marta Baião cursa pós-doutorado na USP/FFLCH / Diversitas - Núcleo de Estudos da Diversidades, Intolerâncias e Conflitos. Possui também mestrado em Artes Cênicas / USP, pós-graduação  lato Sensu - formação em Psicodrama e  graduação em Artes Plásticas pela UFES. É pesquisadora, repórter fotográfica, atriz, encenadora teatral, ilustradora, ativista feminista e criadora de instalações performativas, entre outras atividades.

Projeto: Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro
Roda de conversa:  As Mulheres e o Teatro
Convidada: Marta Baião
30 de junho. Quarta, às 20h
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Livre. Grátis. Duração: 90 min. 

O Projeto

Rosas Periféricas/Fêmea, por Andressa Santos
Com dois anos de duração, o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro busca visibilidade e possibilidade de pesquisa para o grupo de teatro que trabalha em um dos extremos da grande metrópole. “Queremos não só fazer parte como também narrar a história de dentro dela e poder dividir sonhos e possibilidades com outras mulheres e homens das comunidades”, são unânimes os integrantes (Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento). “Queremos atuar como referência para aqueles que querem produzir arte na região e nos conectar com quem já produz, tecendo redes e ampliando olhares”, completam. A programação reúne profissionais, artistas e projetos atuantes no mesmo universo do Rosas Periféricas, que compartilham experiências e trabalhos, tecendo uma rede cultural na periferia: Saraus tradicionais da cidade, oficineiros de arte para crianças e jovens, rodas de conversa comandadas por mulheres representativas do teatro (Marta Baião e Fernanda Haucke) e coletivos teatrais convidados com suas pesquisas e vozes inspiradoras (As Caracutás, Femisistahs, Buraco d’Oráculo, CTI Companhia Teatro da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita). Uma mostra de repertório do Grupo Rosas Periféricas acontece ao longo do projeto com revisitação de produções realizadas entre 2009 e 2019: Vênus de Aluguel (2009), Rádio Popular da Criança (2013), Narrativas Submersas (2014), Lembranças do Quase Agora (2015), Labirinto Selvático (2016) e Ladeira das Crianças - TeatroFunk (2019), além da leitura dramática da peça A Mais Forte (2010) e apresentação da performance Fêmea (2012). Também tem a edição de um livro com a trajetória do grupo e a produção de um filme sobre todo o processo do projeto Rosas Faz 10 Anos, mostrando como é de fato ocupar o território periférico com arte e cultura. Ambos serão lançados em uma Festa-Exposição aberta à comunidade no fechamento do projeto. Com esta jornada, o Rosas Periféricas pretende refletir sobre o próprio trabalho, a partir do distanciamento produzido pelo tempo e pela revisitação de sua obra, além de concretizar diálogos artísticos e comprovar que o público periférico pode e deve acessar a arte, mesmo que pareça algo distante.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 23 de junho de 2021

'Alma Despejada' com Irene Ravache tem temporada online pelo Teatro WeDo! com 24 horas de acesso

Irene Ravache participa de bate-papo virtual com o público de Alma Despejada
no dia 4 de julho, domingo, às 20h, pela plataforma de transmissão - Sympla.

O espetáculo Alma Despejada, solo protagonizado pela atriz Irene Ravache, reestreia em temporada online no dia 2 de julho (sexta) no Teatro WeDo!, sala virtual da plataforma Sympla. Com texto de Andréa Bassitt e direção de Elias Andreato, a peça está indicada ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de melhor Atriz, Texto e Iluminação. O enredo conta a história de Teresa, uma senhora com mais de 70 anos que, depois de morta, visita pela última vez a casa onde viveu e relembra passagens de sua vida.

Alma Despejada fica em cartaz até 31 de julho, às sextas-feiras e aos sábados, com sessões abertas a partir das 12 horas. Ao adquirir o ingresso, o espectador pode de acessar a exibição a qualquer momento pelo período de 24 horas. A gravação, realizada durante temporada no Teatro Porto Seguro, com presença de público, proporciona a experiência de ver a peça em casa, com proximidade de detalhes, além de imagem e som em HD, aproximando ainda mais o espectador da encenação no palco.

No enredo, Teresa, já falecida, visita a casa onde morou a maior parte de sua vida. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. Teresa era professora de classe média, apaixonada por palavras, que teve dois filhos com Roberto, seu marido, homem simples, trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e colocou sua família no ranking de uma classe média emergente.

Na peça, escrita especialmente para Irene Ravache, em 2015, a personagem transita entre o passado e o presente, do outro lado da vida, sempre de maneira poética e bem-humorada. Teresa relembra histórias e pessoas importantes em sua existência, como Neide, sua funcionária por mais de 30 anos, e Dora, sua melhor amiga.

A teatralidade do texto de Andrea Bassitt (que também escreveu as peças As Turca e Operilda na Orquestra Amazônica) instiga o espectador a seguir uma história aparentemente trivial, mas com uma trajetória surpreendente. “Essa mulher é apresentada diante de sua própria vida, e, a partir dessa visualização, ela encontra o entendimento da sua existência. É como se precisássemos abandonar a matéria para sermos conscientes de nós mesmos”, reflete o diretor Elias Andreato.

“Eu fiquei fascinada com esse texto e sua poesia. É muito delicado e fala da memória de uma mulher na minha faixa etária. Mesmo sabendo que a personagem está morta, não é uma peça triste, pesada ou rancorosa, fala muito mais de vida que de morte. Eu adoro esse tipo de possibilidade que o teatro oferece. E não tenho medo de misturar essas coisas, porque isso faz parte da vida. Nossa vida não é linear. Ela tem essas nuances”, confessa Irene Ravache.

Alma Despejada estreou em São Paulo, em setembro de 2019, no Teatro Porto Seguro, e estava em cartaz até março de 2020, no Teatro Folha, quando os teatros foram fechados devido à pandemia do coronavírus. No último ano, foram duas sessões virtuais, uma para o Sesc São Paulo e outra para o Instituto Usiminas, além de uma temporada recente em Portugal.

FICHA TÉCNICA - Texto: Andréa Bassitt. Direção: Elias Andreato. Interpretação: Irene Ravache. Cenário e figurino: Fabio Namatame. Iluminação: Hiram Ravache. Música: Daniel Grajew e George Freire. Cinegrafia: Paulo Arizati. Fotos: João Caldas Filho.  Produção/realização: Oasis Empreendimentos Artísticos.

Serviço

Espetáculo: Alma Despejada
Temporada online: 02 a 31 de julho
Sexta e sábado, a partir das 12h – ingresso válido por 24h.
Local: Sympla / Teatro WeDo!
Ingressos: R$ 40,00 - Vendas: www.sympla.com

Classificação: 14 anos. Duração: 80 minutos. Gênero: comédia dramática.
Bate-papo com Irene Ravache: dia 4/7, às 20h – Acesso pelo link da Sympla
 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br 

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Zé Guilherme lança o single Meu Querer, xote autoral dançante com refrão marcante


No dia 2 de julho (sexta), o cantor e compositor Zé Guilherme lança nas plataformas de música o single Meu Querer, canção autoral que traz sua raiz cultural nordestina na sonoridade. A música de refrão marcante é um xote romântico que convida à dança, no qual o clarinete dá um colorido especial ao arranjo.

Aos que desejarem incluir a faixa em sua biblioteca virtual, imediatamente ao lançamento oficial, a distribuidora Tratore disponibiliza o pre-save, a partir de 22 de junho.

Esta é a segunda produção de uma série de singles que o artista pretende lançar até o final 2021. O primeiro foi Marcas (parceria de Zé Guilherme com Mario Tommaso), lançado em janeiro. Posteriormente, as músicas serão reunidas no lançamento de seu primeiro EP.

Meu Querer fala do desejo de a pessoa amada por perto – “Sinto muito te dizer / Mas só aumenta o meu querer (...) / Te querer é como fogo / Queima / E aquece o coração / Tu és o presente / Que o universo tinha / Guardado pra mim”. A inspiração de Zé Guilherme veio nos momentos de nostalgia, durante o isolamento social na pandemia. “Me deixa segurar a tua mão / Quero olhar / O entardecer / Todos os dias / De mãos dadas com você (...) / Tem um lugar quentinho / Te esperando / No meu coração”.  “É sempre fundamental praticar o amor e falar de amor. Esta canção é uma declaração de amor em tom leve e sem amarguras”, comenta o compositor.

Com produção e arranjo de Cezinha oliveira (também nas cordas do contrabaixo), Meu Querer tem participação dos músicos Jonas Dantas no piano, Denilson Martins no clarinete e Ivan Alves na bateria e na percussão.

Serviço

Lançamento/single: Meu Querer
Artista: Zé Guilherme
Quando: a partir de 2 de julho
Em todas as plataformas digitais | Distribuição: Tratore - tratore.com.br
Pre-save: https://tratore.ffm.to/meuquerer

Ficha técnica Autor/intérprete: Zé Guilherme. Piano: Jonas Dantas. Baixo elétrico: Cezinha Oliveira. Clarinete: Denilson Martins. Bateria e percussão: Ivan Alves. Arranjos, gravação e mixagem: Cezinha Oliveira. Masterização: Mario Gil. Estúdio Dançapé. Designer/capa: Fernando Velázquez. Produção executiva: Biombo Produções. Lançamento: julho/2021.

Zé Guilherme

Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Seu primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), foi lançado em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr, apresentado em unidades do Sesc, CCSP e em outros espaços da cidade. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. O segundo disco, Tempo ao Tempo (Lua Music), veio em 2006, com produção musical e arranjos de Serginho R.. Zé Guilherme assina direção artística, concepção e coprodução, esta em parceria com Marcelo Quintanilha. Em 2015, entrou em cena com um tributo ao centenário de nascimento do ‘Cantor das Multidões’, um primoroso trabalho de resgate e releitura de sua obra: Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, que tem arranjos e produção de Cezinha Oliveira, ao lado de Zé Guilherme na direção artística e concepção.

O disco Alumia, lançado em 2018, revela sua faceta de compositor em repertório predominantemente autoral e marca os 20 anos do primeiro show que apresentou em São Paulo (Clandestino). O CD foi concebido e dirigido pelo artista e, assim como no anterior, Cezinha aparece como produtor e arranjador. O lançamento foi antecipado pelo single da canção-título (autoral) que, em 2020, ganhou a versão Alumia – Remix, rearranjada por Waldo Squash (Uaná System) com sotaque paraense do carimbó eletrônico, temperado com a guitarra de Flakes e a base eletrônica de Squash. O single Meu Querer foi precedido por Marcas (música autoral em parceria com Mario Tommaso, lançada em janeiro), integrando a série de composições programadas para 2021, que serão compiladas em seu primeiro EP. O intérprete também fez participação especial no CD Cezinha Olviera (homônimo, 2003); no disco São Paulo e a Lua - 450 Anos (Lua Discos, 2004), na faixa “Tema de São Paulo / Amanhecendo”; e no álbum Com os Dentes - Poesias Musicadas (2007), de Reynaldo Bessa, gravado ao vivo.

Em junho de 2020, Zé Guilherme iniciou o projeto
EntreMeios pelo Instagram, que contempla artistas e profissionais de várias áreas com a finalidade de discutir temas de interesses diversos. O bate-papo já recebeu mais de 30 convidados.

 

Site - www.zeguilherme.com.br
Facebook: @oficialzeguilherme
Twitter: @zeguilhermeofic
Youtube: Zé Guilherme Oficial

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Festival Malungo faz homenagem à cultura negra com shows online de oito representativos artistas

Entre os dias 5 e 12 de julho acontece o inédito Festival Malungo pelo canal da Pôr do Som no YouTube / pordosomcultural, às 21 horas, com acesso gratuito. Trata-se de uma mostra com oito atrações que reverenciam a diversidade da música popular brasileira, apresentando artistas cujos trabalhos ressaltam nossa matriz africana em estilos como samba, jongo, capoeira, samba de roda, samba-rock, choro, afro, batuque de umbigada, samba de bumbo e partido-alto.

A programação traz Adriana Moreira (samba raiz), Henrique Araújo (choro), A Quatro Vozes (música popular), Zé Eduardo (soul e MPB), Grupo Paranapanema (samba raiz, jongo e batuques), Luana Bayô (vissungos, jongo e amba raiz), Mestre Plinio & Angoleiro Sim Sinhô (capoeira) e Fanta Konatê (música africana) em espetáculos gravados em vídeo no Estúdio 185 Apodi.

O Festival Malungo tem curadoria e direção artística de Sérgio Mendonça, diretor e fundador da Pôr do Som, produtora e selo musical, sendo realizado com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc por meio da Secretaria Especial da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Programação

Festival Malungo
Quando: 5 a 12 de julho. Segunda a segunda, às 21h
Transmissão: YouTube / Pôr do Som
www.youtube.com/pordosomcultural
Grátis – Inscrições no canal
Livre. Duração média: 50 a 60 minutos.

5/7 (segunda, 21h): Adriana Moreira em Santa Segunda
6/7 (terça, 21h): Henrique Araújo em Choro Negro
7/7 (quarta, 21h): A Quatro Vozes em Brasilidades
8/7 (quinta, 21h): Zé Eduardo em Fechado pra Balanço
9/7 (sexta, 21h): Grupo Paranapanema em Segura Nessa Pisada
10/7 (sábado, 21h): Luana Bayô em Tambú
11/7 (domingo, 21h): Mestre Plinio e Angoleiro Sim Sinhô em A Luta Continua
12/7 (segunda, 21h): Fanta Konate em Donabá

 

Adriana Moreira - Santa Segunda


Adriana Moreira apresenta no espetáculo Santa Segunda um repertório construído ao longo dos sete anos em que esteve à frente das noites de segunda-feira no bar e casa de shows paulistana Ó do Borogodó. Entre 2010 e 2017, adentrar aquele espaço no primeiro dia da semana era ser levado pela voz de Adriana a um encontro com clássicas interpretações de Clara Nunes, Clementina de Jesus, Elis Regina e Elizeth Cardoso para canções de Nelson Sargento, Cartola, Wilson das Neves, Nei Lopes, Eduardo Gudin e Carlinhos Vergueiro, entre tantos outros compositores do nosso panteão. Os músicos e musicistas que se uniram à Adriana, chamados de Cordão, levaram a sério a ideia de fazer samba, estudaram arranjo por arranjo, nota por nota, timbre, sotaque e andamento dos maiores instrumentistas da nossa música. O entrosamento se percebe quando a primeira música começa e se entrelaça até o último acorde soar. Especialmente para o Festival Malungo, ela traz um retrato fiel das noites imortalizadas no bar paulistano. O nome do show deriva da memória afetiva da cantora, nascida em uma família que carrega a benzedura e a devoção às almas. Adriana conta que quando menina, sempre ouvia sua tia Matilde dizer em voz alta: "Adorei as almas benditas e consagradas". E quando surgiu o convite para ocupar as noites naquele espaço, ao lado do Cemitério São Paulo, justamente no dia das almas santas, não houve outro nome nem outro formato possível para esse show. Com vocês: Santa Segunda!

Adriana Moreira tem dois álbuns lançados: Direito de Sambar (2006), dedicado inteiramente à obra do compositor baiano Batatinha, e Cordão (2015), fruto de intensa pesquisa musical. Ao longo de 23 anos de carreira, a cantora apresentou-se nos principais palcos de São Paulo e atuou ao lado de grandes nomes da música brasileira, entre eles Monarco, Dona Ivone Lara, Eduardo Gudin, Wilson Moreira e Paulinho da Viola. Em 2016, representou o Brasil no Primeiro Festival de Música de Marrocos. Amante do samba, a cantora possui um timbre de voz característico e sua técnica alia potência e suavidade, lembrando o cantar de suas principais referências: Elizeth Cardoso e Clara Nunes.  

Repertório: “O Samba Bate Outra Vez” (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro), “Não Chore, Não” (Roberto Santana) / “Tristeza que Se Foi” (Adylson Godoy), “Verde” (Eduardo Gudin e Costa Neto), “Nação” (João Bosco e Aldyr Blanc), “Obsessão” (Miabeau) / “Enlouqueci” (João Sale e Luiz Soberano), “Cai Dentro” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), “Embala Eu” (Albaléria) / “Santa Barbara” (tradicional / D.P.) / “Sai de Baixo” (Eduardo Marques), “Árduo Retrato” (Marcos Alma) e “Inaê” (Marcelo Menezes e Paulo César Pinheiro).

Henrique Araújo Quarteto - O Choro Negro

O Henrique Araújo Quarteto apresenta o show Choro Negro. Formado por Henrique (bandolim e cavaquinho), Xeina Barros (percussão), Marcelo Miranda (piano e violão) e Vanessa Ferreira (contrabaixo acústico), o grupo tem como principal característica um repertório formado por obras de autores(as) afro-brasileiros(as). No Festival Malungo, o roteiro traz composições de nomes consagrados da música negra brasileira como Pixinguinha, Laércio de Freitas, Anacleto de Medeiros, além de apresentar músicas dos próprios integrantes.

Henrique Araújo (35 anos) é importante referência do cavaquinho e do bandolim no cenário musical do Brasil. Atua como músico, há mais de 15 anos, integrando grupos importantes e acompanhando nomes de destaque como Nelson Sargento, Izaías Bueno de Almeida, Renato Teixeira e Zeca Baleiro, entre outros. Há 12 anos, acompanha a cantora Fabiana Cozza com quem gravou quatro discos e já se apresentou em diversos países - Cuba, Moçambique, Cabo Verde, Angola, EUA, França, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Marrocos. Em 2018, lançou O Choro do Sertão, seu primeiro disco solo, inteiramente dedicado às composições instrumentais de Dominguinhos. Assinou a codireção musical, ao lado de Gian Correa, do disco Francineth & Batuqueiros e Sua Gente, vencedor do Prêmio Profissionais da Música 2019, na categoria Samba. É professor e fundador da Escola de Choro de São Paulo e professor da Escola de Música do Auditório do Ibirapuera e diretor musical dos grupos Cordão Assim É que É e Batuqueiros e Sua Gente. Integra os grupos Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo, Hércules Gomes e Regional, Gian Correa Quinteto e também acompanha o compositor Douglas Germano.

Repertório: “Choro Negro” (Paulinho da Viola e Fernando Costa), “É Isso Aí Bicho” (Esmeraldino Salles), “As Travessuras de Tetê e Narinha” (Henrique Araújo), “Camarão” (Henrique Araújo), “Ingênuo” (Pixinguinha, Benedito Lacerda, Paulo C. Pinheiro), “Três Estrelinhas” (Anacleto de Medeiros, José Martin G. de Moraes), “Saudades do Guará” (Bonfiglio de Oliveira), “Serelepe” (Xeina Barros e Vitor Casagrande) e “Ao Nosso Amigo Esmê” (Laércio de Freitas).

A Quatro Vozes - Brasilidades

O grupo mineiro A Quatro Vozes, agora com formação em trio pelas irmãs Dora, Jurema e Jussara Otaviano, apresenta o show Brasilidades, acompanhadas pelos instrumentistas Brau Mendonça no violão e Cássia Maria na percussão. As cantoras apresentam a diversidade musical do nosso país, interpretando músicas e ritmos brasileiros que remetem às influências da cultura africana e do negro no Brasil.

Nascido na década de 1990, o A Quatro Vozes é referência entre os atuais grupos vocais dedicados à MPB. Possui três discos lançados e diversas participações em trabalhos de outros artistas. Foi finalista do Prêmio Tim de Música como Melhor Disco MPB e já se apresentou em diversos estados do Brasil e festivais internacionais. Seu trabalho se destaca pelos arranjos vocais elaborados e escolha do repertório, baseado em pesquisas sobre as raízes da música popular brasileira, tendo como principais características a brasilidade, o som negro e o som do interior de Minas Gerais.

Repertório: “Vila Rica” (Lula Barbosa), “Navegante” (Daniel Reverendo), “Casa Aberta” (Flavio Henrique), “Pelas Ruas de Barão” (Juarez Otaviano), “A Cara do Brasil” (Vicente Barreto e Celso Viáfora), “Noticias do Brasil” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Baião da Rua” (Nonato Luiz e Fausto Nilo), “Amor Não Se Compra” (Jussara Otaviano), “Angola” (Paulo César Pinheiro e Theo de Barros), “Quenda” (D.P.), “Tá Caindo Fulô” (D.P.) e “Candongueiro” (Nei Lopes e Wilson Moreira).

Zé Eduardo - Fechado pra Balanço

O intérprete Zé Eduardo junta-se ao habitual parceiro musical Rafa Moraes para apresentar o show Fechado pra Balanço, acompanhados por um time experimentado que promete fazer o público balançar. Na bateria, Ítalo Vinicius; no baixo, Beto Vasconcelos; no teclado, Marcelo Maita; no trombone, Edy Trombone; e Rafa na guitarra, direção musical e arranjos. O repertório vai do samba rock ao pop soul, passeando pelos grooves da música preta e por uma pitada de românticas.

Cantor e compositor, Zé Eduardo é músico conhecido na cena paulistana. Com 25 anos de carreira e um disco solo lançado, fundou várias bandas e criou muitos projetos musicais sempre com foco em apresentar um espetáculo alegre e dançante, explorando o suingue da MPB, Música “Preta” Brasileira. Sua performance é marcada pela apurada mistura urbana que vai da periferia ao centro, da tradição ao contemporâneo.

Repertório: “Paixão Maluca” (Thiago Lima e Fernando Procópio), “Ouve aí” (Marco Vilane e Léo Nogueira), “Ninguém Vai Tirar Você de Mim” (Edson Ribeiro e Hélio Justo), “Meus Segredos” (Zé Eduardo, Deley Antonelli, Serginho Jabaquara), “Negro Gato (Getúlio Cortês), “Cheirando a Poema” (Rafa Moraes, Cláudio Pinto e Silvio Mamedes), “Maneiras” (Silvio da Silva), “Mexericos da Candinha” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Anti-samba” (Raul Macedo) e “Fechado pra Balanço” (Zé Eduardo e Rafa Moraes).

Grupo Paranapanema - Segura Nessa Pisada

O show Segura Nessa Pisada mostra a influência das vivências dos integrantes do Grupo Paranapanema com as comunidades e com os mestres da cultura popular dos jongos, do batuque de umbigada (Piracicaba, Tietê e Capivari), do samba de bumbo, do samba de terreiro (interior de SP) e dos congados e ternos de Moçambique. Suas vivências passam também por mestres e compositores contemporâneos ligados ao samba e às linguagens musicais de São Paulo, durante a trajetória de mais de 15 anos.

O Paranapanema é Rosângela Macedo (voz), Samuel da Silva (violão 7 cordas e coro), Ricardo Perito (cavaquinho e coro), Luiz Fonseca Lobo (voz, pandeiro, tambores, patangome e efeitos), Cesar Azevedo (voz, surdo, tambor e efeitos) e Paulo Dias (caixa de congado, tambor, tamborim e efeitos). O grupo reúne músicos, militantes da valorização e reconhecimento das culturas tradicionais brasileiras que vêm, desde 2004, construindo um trabalho que exalta as tradições de matriz africana do sudeste, patrimônio cultural pouco conhecido e reconhecido, sobretudo pela população do estado de São Paulo, e um repertório que faz o elo entre as origens do samba paulista, as manifestações de raíz e o samba presente nos grandes centros urbanos.

Repertório: “Ora Bravo (Henricão), “Eu Vou Mostrar” e “A Morte de Chico Preto (Geraldo Filme), “São Paulo Antigo (Silvio Caldas), “Por Ti Eu Me Rasgo Todo” (Avelino Ferreira), “Festa de Benedito (Luiz Fonseca Lobo), “Ditado Antigo (Toniquinho Batuqueiro), “Navegante / Nego Dito (Daniel Reverendo), “Quem É Aquela de Saia Rendada” (ponto aprendido com a Comunidade Samba Lenço de Mauá) e Licença”, “Samba no Cruzeiro”, “No Fundo do Mar / Banzo”, “Alumeia / Segura Nessa Pisada”, “Vou-me Embora na Beira do Caminho” e “Buliu com Fogo” (todas de Rosângela Macedo).

Luana Bayô - Tambú

Luana Bayô é cantora, compositora e educadora paulistana. Seu trabalho é fortemente marcado pela presença dos da música negra em diáspora. Em  Tambú o público entra em contato com canções autorais e releituras que trazem como tema a espiritualidade, a magia, os feitiços e encatarias  perpassadas por uma musicalidade Congo-Angola, Mandingue, cabocla e diaspórica. São vissungos, sambas, jongos  e outras músicas que fizeram e fazem parte da sua trajetória e hoje são apresentados com uma nova roupagem. 

Com direção musical de Giovanni Diganzá e direção artística de Martinha Soares, o espetáculo Tambú de Luana Bayô conta com a participação de Xeina Barros e Cauê Silva na percussão, Thayná Oliveira no violoncello e Mayara Almeida no sax e na flauta.

Repertório: “Baticum de Bará” (Luiz Antonio Simas), “Canto de Reza” (D.P.), “Chefe da Macaia” (Luiz Antonio Simas e Suriel Ribeiro), “Nzambi” (Liceu Vieira Dias), “Senhora das Ventanias” (Luana Bayô e Luedji Luna), “Refúgio” (Ravi Landim), “Calunga” (Luana Bayô), “Poesia da Terra Vermelha” (Fabiana Carneiro Silva), “Quem Anda na Beira do Mar” (Anecide Toledo), “Linda Manhã” (Zeca da Casa Verde), “Jombô” (vissungos / D.P.) e “Foi na Beira do Mar” (Mestre Totonho / Ponto de Jongo de Tamandaré).

 

Mestre Plínio e Angoleiro Sim Sinhô - A Luta Continua


A Luta Continua - novo trabalho de Mestre Plínio e Angoleiro Sim Sinhô - traz participação especial de Mestre Limãozinho e Mestra Janja. O repertório, quase todo autoral, mostra a capacidade de transformação da capoeira angola e de ser atual sem perder o elo com as tradições. As músicas de Mestre Plínio, Mestre Limãozinho, Mestra Janja, Mestre Pedro Peu, Mestre Rouxinho, Mestre Gafanhoto dão atualidade à capoeira angola e mostram que ela está ainda mais viva. A apresentação tem ainda um texto, feito pela contramestra Renata Kabilaewatala, traz a seguinte reflexão: “pelo que luta a capoeira angola?” Uma sequência de toques das tradicionais escolas de capoeira angola dos antigos mestres dá o toque final ao trabalho liderado por Mestre Plínio.

Fundado em 1993, por Mestre Plínio, o grupo Angoleiro Sim Sinhô vem atuando de maneira sistêmica e contínua na valorização da capoeira angola na cidade de São Paulo e dos saberes tradicionais de mestres e mestras. O grupo conta com sua sede na Lapa, além dos núcleos em São Bernardo, Atibaia, São Roque, Florianópolis, La Plata na Argentina, Atenas / Grécia e em Madrid / Espanha. Ponto de referência, ao longo dos últimos 28 anos, para capoeiristas do mundo todo, o Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô vem realizando diversas atividades ligadas às culturas de matriz Africana no Brasil. Eventos, discos, seminários, transmissões ao vivo, mobilização comunitária, afoxé, dança, capoeira, samba de roda e candomblé são algumas frentes de atuação, sempre trazendo os saberes populares fazendo a ligação com os desafios atuais da militância popular a favor da cultura negra no Brasil. O primeiro disco gravado, intitulado de Angoleiro Sim Sinhô, teve participação dos mestres Môa do Katendê, Jogo de Dentro, Gaguinho e  Bigo, além de Mestre Plínio e sua bateria referência na Capoeira Angola.

Repertório: “Donzela Teodora” (D.P.) / “Dois, Dois, Dois” (Mestre Peu) / “Toma Cuidado Zé” / “O Caçula de Casa” (Mestre Plínio); “A Luta Continua” / “Viola Chorou e Eu Ouvi” / “Meu Amigo Foi Embora” / “Vadea, Vadea, Angoleiro” (Mestre Peu);” Pelo que Luta a Capoeira Angola” (texto de Renata Kabilaewatala); “Fazenda Roseira” / “Angola É Complicativo” / “Capoeira É Luta ou Dança” / “Na Fala do Imperador Mestre Môa É Luz” (Mestre Limãozinho); “Reparação” (Mestra Janja) / “Quem Vem Lá Sou Eu” / “Paranaê” / “Oi Sim, Sim, Sim” / “Vamos Apanhar Areia” / “É Preto, É Preto, Kalunga” (D.P.); “Natureza” / “Mestre Jogo de Dentro Falou” (Mestre Plínio) / “Alô Meu Canário” (Rayan Albuquerque) / “Torpedeiro e o Navegador” (Mestre Roxinho); e “Viela da Emma” (Mestre Gafanhoto e Bento Andreato).

Fanta Konatê e Djembedon - Donabá

Em Donabá, Fanta Konatê apresenta composições próprias, músicas tradicionais de sua aldeia natal na Guiné Conacri e uma homenagem à grande estrela Miriam Makeba que morou na Guiné nos tempos de exílio do Apartheid. Donabá significa "a grande bailarina" em malinkê, onde há o ritmo que homenageia as bailarinas virtuosas da cultura Mandén, herdeira do Império de Mali (Séc. XIII), um dos temas de seu disco recente.  Neste show, a cantora é acompanhada pelo grupo Djembedon, dirigido por Luis Kinugawa (djembê, ntama e guitarra base) e integrado por Koria Konatê (voz e danças), Bangaly Konatê (djembê), Josué dos Santos (sax soprano), Manu Neto (sangban), Fábio Serra (kenkenis), Barba Marques (dunumbá) e Otávio Teixeira (guitarra). Os figurinos foram criados pela marca Konateyá, de Fanta Konatê.

Fanta Konatê é cantora, bailarina, compositora e coreógrafa. Filha do mestre percussionista Famoudou Konatê, da Guiné-Conacri, Fanta é especializada em danças tradicionais e contemporâneas do Oeste Africano. Trabalhou com diversos balés de Conakry e domina a cultura das aldeias Malinkês, da região do Hamaná. Realizou shows e oficinas no Japão, Polônia, Suécia, Estados Unidos, Chile, Argentina e em mais de 50 cidades no Brasil, promovendo o intercâmbio cultural associado ao desenvolvimento sustentável. Estreou como cantora, em 1996, no disco Rhythms and Songs of Guinea, do Mestre Famoudou Konatê. Lançou o primeiro disco de músicas tradicionais, Djubafedeá, em 2007, e, em 2018, lançou seu disco de composições autorais, homômnimo. Cantou no tema de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, representando a vinda dos africanos ao Brasil, e recebeu o Prêmio Luíza Mahin, da Coordenadoria do Negro da Prefeitura de São Paulo, em reconhecimento ao seu trabalho de promoção da cultura africana. É fundadora e atual presidente do Instituto África Viva (Ribeirão Preto, SP), lançou recentemente a marca Konateyá, de moda africana. Em 2020, fez campanha para a produção de alimentos na Guiné para enfrentar os efeitos da pandemia de covid-19. Desde 2008, luta pela construção do Instituto África Viva na Guiné, com o objetivo de promover a vida, o desenvolvimento humano e a autossustentabilidade por meio da permacultura, educação, reservação cultural, produção de alimentos com agricultura sintrópica e energias renováveis.

Repertório: “Malouyamé” (Miriam Makeba), “Ne Yeré” (Fanta Konatê), “Diallá” (Fanta Konatê), “Donabá” (D.P.), “Konkobá (D.P.) e “Matadi” (D.P.).


FICHA TÉCNICA / FESTIVAL MALUNGO -
Curadoria e direção artística: Sérgio Mendonça.  Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Entrevistas: Bento Andreato. Projeto gráfico e comunicação: Patrick Karassawa. Assistência de produção: José Marcos Pires Bueno. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Apresentação: Martinha Soares e Naloana Lima. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Redes sociais: Julia Coelho. Música abertura: Jombô (vissungos / D.P.) – Luana Bayô. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Técnica de som: Gustavo do Vale e Beto Mendonça. Câmeras: Bruno Marques, Luzia Barros e Chrys Galante. Câmera e assistência: Gabi Oliveira. Edição ao vivo: Bruno Marques. Finalização: Beto Mendonça e Jeannine Gentile. Idealização/produção: Pôr do Som Produções. Realização: Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, Secretaria Especial da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

terça-feira, 8 de junho de 2021

Aquecendo para edição 2021, Festival das Marias apresenta a orquestra São Paulo Chamber Soloists

Concerto reverencia compositoras mulheres e abre série de atividades que antecipam a realização do Festival, em novembro, simultaneamente no Brasil e em Portugal.


Abrindo a série de apresentações e ações que antecedem a edição 2021 do Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino, acontece no dia 12 de junho, sábado, concerto com a orquestra de cordas São Paulo Chamber Soloists, às 20 horas. O espetáculo tem transmissão gratuita pelo canal do Festival das Marias no Brasil, no YouTube.

Elaborado especialmente para o Festival, o programa revela a excelência de compositoras e traz somente obras musicais criadas por mulheres, prometendo uma emocionante experiência camerística. São elas: “Inverno Astral”, da flautista paulistana Léa Freire (1977), composição de linguagem única e inovadora com efeitos sonoros; “À Espera da Primavera”, da pianista paulistana Silvia Goes (1947), na qual utiliza ricas progressões harmônicas; “Impressions”, de Clarice Assad (1978), também pianista e cantora brasileira-americana; e “Juba do Quarteto em Lá Menor”, da norte-americana Florence Price (1887-1953), primeira mulher negra reconhecida como compositora sinfônica e a ter uma música tocada por uma orquestra sinfônica.

Fundada em 2020, a orquestra de cordas São Paulo Chamber Soloists (SPCS) é formada por 14 solistas de experiência internacional. Foi idealizada e criada por dois músicos de4 expressão no cenário brasileiro: Alejandro Aldana (spalla da Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo) e Matthew Thorpe (concertino da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Com o intuito de trazer música de alta qualidade e na busca pela excelência musical, a SPCS explora o variado repertório (tradicional e não tradicional) para orquestra de cordas: música barroca, clássica, romântica e contemporânea com ênfase em compositores representantes de minorias sociais. Seguindo o exemplo de destacadas orquestras de câmara do mundo, os instrumentistas da SPCS tocam de pé e sem regente, criando uma verdadeira experiência camerística de colaboração musical coletiva.

Em maio de 2021, apresentou Um Certo Olhar, série de seis espetáculos online com temas variados, realizada por meio de prêmio Lei Aldir Blanc recebido da Secretaria de Economia e Cultura Criativa do Estado de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo. No dia 13 de junho próximo, faz seu début na Sala São Paulo, uma das mais modernas e equipadas salas de concerto do mundo.

O Festival das Marias

Nascido em Portugal, em 2019, o Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino se apresenta como palco do feminino, trazendo discussões de temas pertinentes ao fazer artístico da mulher e colocando criações femininas sob os holofotes, tendo como protagonistas mulheres brasileiras que atuam na música, nas artes cênicas, na literatura, nas artes visuais, entre outras áreas artísticas, buscando incentivar e difundir o fazer nas artes pelo feminino, provocando reflexões sobre o impacto das desigualdades na vida das mulheres. A primeira edição no Brasil aconteceu em novembro de 2020 em formato online, partir da cidade de São Paulo, SP, cuja programação trouxe artes e discussões de temas pertinentes ao fazer artístico da mulher, colocando criações femininas sob os holofotes. Em 2021, o Festival das Marias no Brasil acontece entre os dias 18 e 25 de novembro, a partir das cidades de São Paulo e São Bernardo do Campo, simultaneamente à realização em Portugal, onde segue até 27/11.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Adriana Belic. Consultoria: Bianchi Associados. Curadoria artística - Portugal: Antonio Revez. Curadoria artística - Brasil: Bel Toledo. Curadoria de cinema: Pandora Filmes e Cine Petra Belas Artes. Curadoria Entre Marias - Portugal: Leo Almeida. Curadoria Diálogos Musicais - Brasil: Casa da Abelha Cultural.  Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Artes. Apoio: Câmara Municipal de Beja, Governo de Portugal - DGArtes. Realização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar e Belic Arte.Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, do Governo Federal.

Serviço / Concerto
Orquestra de cordas: São Paulo Chamber Soloists – SPCS
Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino
Data: 12 de junho de 2021 – Sábado, às 20h
Canal de transmissão:
YouTube / Festival das Marias - Festival das Marias - YouTube
Grátis. Duração: 45 min. Classificação: Livre.
O concerto integra atividades do Festival das Marias no Brasil, que ocorre de 18 a 25 de novembro/2021, cuja programação será divulgada oportunamente.
Nas rede: @marias.festival

Criadores da São Paulo Chamber Soloists

Alejandro Aldana (diretor da SPCS) - Nasceu em João Pessoa, PB, e mudou-se aos sete anos com a família para a Argentina, onde se formou no Instituto Universitário Patagônico de Artes. Realizou mestrado e curso de graduação como Solista na Universidade de Música de Frankfurt, Alemanha. Atual spalla da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, o violinista argentino-brasileiro é considerado um dos mais expressivos artistas em atividade no Brasil. Foi também spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre 2011 e 2015 e atuou como spalla convidado da Ópera de Frankfurt. Como solista, tem atuado à frente de importantes orquestras brasileiras, bem como na Argentina, Uruguai, Chile e Itália. Em 2021, estreou a obra As Quatro Estações Brasileiras para violino solista e orquestra de cordas, dos compositores Lea Freire, Silvia Goes, Alexandre Guerra e Felipe Senna, junto à Camerata de Curitiba. É vencedor de diversos prêmios em concursos internacionais: El Sonido y el Tiempo, Concorso Internazionale F. Zadra e Northland Music Collaege Violin Competition. Desde 2019, atua como professor de violino no Instituto Baccarelli de São Paulo. É Professor de violino e Maestro no festival anual Orquestra Jovem Alegro de Curitiba e professor no curso anual de Preparação de Spalla, da Oficina de Musica de Curitiba. Alejandro Aldana é fundador, diretor e spalla da São Paulo Chamber Soloists, onde a paixão pela música de câmara se une ao frescor de se tocar em uma pequena orquestra com um time seleto de músicos.

Matthew Thorpe (diretor da SPCS) - Concertino da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), o violinista estadunidense começou os estudos musicais ao piano aos cinco anos. Recebeu um violino de presente, aos 11, passando a se dedicar ao novo instrumento. Possui ampla vivência e liderança orquestral: integrou as orquestras da Pittsburgh Opera e do Pittsburgh Ballet Theatre, liderou o naipe de segundos violinos na Erie Philharmonic (Pennsylvania) e foi spalla de orquestras que se apresentaram no Kennedy Center (Washington, D.C.), na Carnegie Hall (New York), e da New World Symphony (Miami), com regência de Michael Tilson Thomas. Foi chefe de naipe na Orquestra Sinfônica da Galícia e na Orquestra Sinfônica de Tenerife, na Espanha. Venceu vários concursos: Westmoreland Young Artists Competition, o Klein Violin Competition e o Silberman Chamber Music Competition, em recitais e como solista com orquestras da região de Pittsburg. Participou de masterclasses com nomes da música erudita mundial: Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman, Joel Smirnoff, Janos Starker, William Preucil, Andrés Cárdenes e Tokyo String Quartet. Radicou-se no Brasil, em 1998, para tocar na OSESP e, desde 2008, serve como concertino da mesma. Também é violinista da Orquestra Bachiana Filarmônica SESI/SP, do Maestro João Carlos Martins, e diretor artístico do Festival Anual da Orquestra Jovem Alegro, em Curitiba, PR. Como educador, leciona violino no Instituto Baccarelli. Desde 2020, é diretor fundador da orquestra SPCS, com a missão, além da qualidade técnica e artística, de fazer a diferença pela renovação e inclusão.

Realização: Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino / Brasil

A Belic Arte.Cultura é a realizadora no Brasil do Festival das Marias – Festival Internacional de Artes no Feminino, sendo uma agência e produtora de arte e cultura que atua com espetáculos de música e artes cênicas, representando artistas nacionais e internacionais, além de prestar consultoria para propositura de projetos e propostas para editais e leis de incentivo, bem como contribuindo para a execução de projetos e ações de projetos de governos e de instituições públicas e privadas. A agência faz a curadoria internacional para o FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo (2020, 2017), para o OFF FITA, que acontece paralelo ao FITA, em Beja/Portugal (2021, 2020) e para o Festival das Marias - Festival Internacional das Artes no Feminino, edições Brasil (2020) e Beja/Portugal (2021, 2020, 2019). Em 2020, com apoio da Lei Aldir Blanc, a agência realizou produção e temporada do espetáculo infanto-juvenil VerDe Perto - o Musical Ecológico, do espetáculo de música Filó Machado Sexteto e do Festival SP Choro in Jazz, bem como realizou o Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino. Além desses prêmios, está realizando, em 2021, a produção do espetáculo circense Construtores, do coletivo Vertigem, e o registro e licenciamento do espetáculo de música inédito Maryákoré, de Consuelo de Paula, tendo produzido e lançado em 2020, o espetáculo de dança-teatro A Vida das Bonecas Vivas, de Dan Nakagawa, prêmios recebidos por meio do ProAC Editais, da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado de São Paulo. A agência tem contribuído com a gestão de projetos de destaque na cena paulistana, como os realizados com a AEMB - Associação dos Empreendedores e Moradores do Brooklin para o Maifest e Brooklinfest (desde 2016), com a Fundação Memorial da América Latina para comemorações de aniversários do Memorial e nos projetos Domingo no Memorial (2007, 2008), Novas Caras (2013), MPB no Memorial (2015) e Conexão Latina (2007 a 2013). Também atua junto à Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer / Governo do Estado de São Paulo na realização do projeto Viver no Parque (2005 a 2007) e outros. Destaque ainda para lançamento de álbuns e LPs como Catharina, de Val Macambira (2018), Canção pra Dois, de Carol Andrade e Alex Maia (2018), Canto da Areia, de Beba Zanettini (2017), e Música e Maresia, de Dulce Quental (2016). Em 2018, foi selecionada pelo Ministério da Cultura e Apex para integrar o Mercado da Industria Criativa do Brasil - MIC BR (São Paulo), tendo se habilitado em função da capacidade de representação e exportação.

 

Informações à imprensa | Verbena Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
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