quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

A Vida das Bonecas Vivas, de Dan Nakagawa, tem apresentação gratuita no Sesc Campinas

Inspirado nas Living Dolls, o espetáculo de dança-teatro traz uma leitura contemporânea do butô e kabuki, tendo Helena Ignez como atriz convidada.

O espetáculo de dança-teatro A Vida das Bonecas Vivas, concebido e dirigido por Dan Nakagawa, faz única apresentação no Teatro do Sesc Campinas, no dia 12 de janeiro, sexta-feira, às 20 horas. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na Loja Sesc a partir das 18 horas.

Com estética recheada de referências do butô, do kabuki e da dança contemporânea, A Vida das Bonecas Vivas parte do movimento das Living Dolls para tratar de existências humanas à margem de uma sociedade que cerceia a diversidade e a subjetividade. A encenação surge como uma resposta-celebração para uma existência possível no mundo patriarcal e embranquecido.

A ficha técnica traz Helena Ignez como atriz convidada (participação gravada em vídeo), Bogdan Szyberde na provocação cênica, Lucas Vanatt como dramaturgista e Anderson Gouvea na coreografia e no elenco ao lado de Alef Barros, Gui Tsuji, Henrique Hadachi e Vivian Valente.

A Vida das Bonecas Vivas é inspirado na comunidade global Living Dolls, na qual homens se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado.

Em um lugar atemporal, o enredo fala de pessoas que precisam existir de forma oculta. Borrando as fronteiras entre dança, teatro e performance, Dan Nakagawa traz para o espetáculo a mesma desconstrução do olhar normatizante em relação à sexualidade, gênero, expressão artística e, principalmente, ao modo a expandir e discutir as novas formas de existência que estão além dos padrões estabelecidos. A encenação ocorre em um ambiente que imprime a ideia de sonho. Os atores-bailarinos-performers são envolvidos por atmosferas lúdicas nas quais a cor branca sugere o infinito. O figurino remete à vestimenta plastificada da cultura living dolls, trazendo uma mobilidade contida para os corpos e, ao mesmo tempo, conferindo-lhes uma estética ora lírica, ora grotesca e ora bufônica. A trilha sonora também é criação de Nakagawa para o diálogo direto com as coreografias.

O encenador afirma que o espetáculo faz uma incursão nesse universo, partindo da pesquisa dos movimentos e das gestualidades desses homens em seus trajes de borracha, como uma “segunda pele”, fisicamente restritivos, mas libertadores ao possibilitar uma nova persona. O diretor conta que buscou elementos em sua ancestralidade oriental para construir a estética das cenas. “Fui buscar caminhos na expressão e intensidade do butô, no qual o ‘estado’ de dança passa pela necessidade da morte para o renascimento, e visitei o kabuki, com sua dramaticidade fluida em canto, dança e expressiva maquiagem, para chegar com liberdade a um conceito mais pop, mais contemporâneo, nesse híbrido de dança e teatro, onde movimentos e sons geram os estados físicos no performer”, afirma Dan, e explica ainda que o texto é coreografado, que a palavra é resultado do estado físico desses performers em cena.

Segundo o diretor, as personagens de A Vida das Bonecas Vivas vão ao encontro de sua sombra, de seu duplo, tendo por base conceitos da psicanálise como o ‘estranho-familiar’, de Sigmund Freud, o ‘nosso outro no espelho’, de Jacques Lacan, o ‘retornar a si pela experiência do outro’, de Antonin Artaud. Ele conta que usou também como referência os trabalhos do dramaturgo e coreógrafo grego Dimitris Papaioannou, da companhia de dança Cena 11 e do performer e coreógrafo japonês Hiroaki Umeda para trazer à tona perspectivas de um renascimento identitário que transponha os limites do engessamento social e dos papéis desempenhados diariamente.

A Vida das Bonecas Vivas teve sua pré-estreia em apresentação remota pelo YouTube, em novembro de 2020, devido às restrições impostas pela pandemia, permanecendo online por três meses, até março de 2021. Em 2023, a montagem circulou por unidades do SESI São Paulo, passando pelas unidades de Ribeirão Preto, São José dos Campos e Campinas.

Esta apresentação no Sesc Campinas inicia circulação do espetáculo por cidades paulistas, viabilizada pelo Edital nº 02/2023 – Teatro / Circulação de Espetáculo do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Dan Nakagawa & o projeto

O primeiro contato de Dan Nakagawa com o tema (living dolls) foi por meio do documentário O Segredo das Bonecas Vivas. “Fiquei fascinado, intrigado com aqueles homens de meia idade e seus hábitos secretos de se vestirem de bonecas com um vestuário de látex, exclusivamente confeccionado para esse movimento. Eles, geralmente, ficam em casa, em suas vidas ordinárias, cada um em sua relação com seu avatar-boneca e, com suas máscaras, transcendem o quê são, para além de suas existências. Isto é arte: anular-se para descobrir outra persona”, revela.

As motivações para esse projeto vêm de uma contínua pesquisa por Dan já no seu primeiro espetáculo Não Ia ser Bonito?, no qual explorou questões existenciais em torno do conceito de realidade e memória. E seguiu em Normalopatas, que questionava um sintoma coletivo de normalidade e normatização, bem como em seu recente trabalho, O Aniversário de Jean Lucca, inspirado na linguagem coreográfica do teatro kabuki e no conceito “lógica do condomínio”, uma analogia do psicanalista Christian Dunker.

Desde 2017, o diretor vem desenvolvendo trabalhos em Estocolmo, Suécia, estreitando as trocas culturais entre a sua arte provocadora e brasileira com o teatro e a dança suecos. Por duas vezes consecutivas, foi convidado a lecionar teatro e performance na Stockholm Academy Of Dramatic Arts, em 2017, mesmo ano em que colaborou como diretor na montagem da peça Tjuvar, de Dea Loher, com direção de Ulrika Malmgren. Em 2018, dirigiu a leitura dramática de O Aniversário de Jean Lucca, de sua autoria, com atores e bailarinos suecos e, no ano seguinte, dirigiu no MDT - Moderna Dansteatern (Teatro de Dança Moderna de Estocolmo) a performance de dança-teatro Wonderful Days - A Work In Progress com artistas da Suécia, Brasil e Inglaterra.

Ficha técnica | Serviço

FICHA TÉCNICADireção e dramaturgia: Dan Nakagawa. Provocação cênica: Bogdan Szyber. Dramaturgismo e assistência de direção: Lucas Vanatt. Atriz convidada (vídeo-gravação): Helena Ignez. Elenco - atores bailarinos e atriz bailarina: Alef Barros, Anderson Gouvea, Gui Tsuji, Henrique Hadachi e Vivian Valente. Trilha sonora: Dan Nakagawa. Coreografia e preparação corporal: Anderson Gouvea. Figurino: Alex Leandro de Souza. Cenografia, maquiagem, visagismo e contrarregragem: Rafaela dos Santos Gimenez. Direção de produção: Adriana Belic. Assistência de direção produção: Mili Slikta. Produção executiva: Arthur Maia. Núcleo Artístico: Sambecktt Arte.Cultura. Fotografia: Dani Sandrini. Social media: Platea Comunicação. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Gestão de produção e agenciamento: Belic Arte Cultura.

Espetáculo: A Vida das Bonecas Vivas
Dias 12 de janeiro de 2024 - Sexta, às 20h
Ingressos: GrátisRetirada de ingressos limitados na Loja Sesc a partir de 2 horas antes do início do espetáculo.
Duração: 80 min. Classificação: 16 anos. Gênero: Dança-teatro.
Local: Teatro (374 lugares). Acessibilidade: Sim.

Sesc Campinas
Rua Dom José I, 270 – Bonfim. Campinas/SP.
Tel.: 3737-1500 | sescsp.org.br | Na rede: FB - @sesccampinas e IG - @sescspcampinas

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
VERBENA Assessoria | Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Oficina Teatro Espetáculo do projeto SOL.TE para crianças e adolescentes está com inscrições abertas

 

O projeto SOL.TE, realizado no Teatro do Incêndio, no Bixiga, região do bairro Bela Vista, em São Paulo, está com inscrições abertas para a Oficina Teatro Espetáculo, destinada a crianças e adolescentes.

As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas até o dia 31 de dezembro de 2023. Os responsáveis devem preencher a ficha de inscrição disponível nas redes sociais do projeto - @projetosol.te.

O SOL.TE - Oficina Teatro Espetáculo é dividido em duas turmas com 20 participantes cada: Turma 01 (6 a 12 anos) e Turma 02 (13 a 17 anos). Com início em 3 de fevereiro de 2024, as aulas serão aos sábados, das 9h às 10h30, e das 10h30 às 12h, respectivamente, indo até o dia 06 de julho.

Coordenado por Gabriela Morato, desde 2014, o SOL.TE é uma ação artístico-pedagógica criada, e em desenvolvimento, realizada por um grupo de artistas-educadores, cujo propósito é trabalhar para que arte e cultura façam parte da vida das pessoas, desde a infância e adolescência, sendo um elo facilitador para sua formação como sujeito, como cidadão de forma plena.

O objetivo do projeto é estimular a criatividade e o aprendizado, ampliar referências por meio teatro e da conscientização do ser em sociedade. A atividade estimula a afetividade das crianças e dos adolescente pelo desenvolvimento da linguagem, da lógica e da expressividade, principalmente, pelo estímulo à imaginação.

A Oficina Teatro Espetáculo é realizada com apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

SOL.TE - Oficina Teatro Espetáculo
Aulas de teatro aos sábados. Início: 03/02/2024
Turma 01 (06 à 12 anos) - das 9h às 10h30
Turma 02 (13 à 17 anos) - das 10h30 às 12h 

Onde se inscrever
Inscrições gratuitas até às 23h59, do dia 31/12/2023
Link: https://forms.gle/tZjHHiVv4pdAULuD9
Ou pelas redes sociais - @projetosol.te
Os responsáveis devem preencher o formulário até o final e clicar em "Enviar" para finalizar a inscrição. Aguardar contato da produção. A seleção é feita por ordem de inscrição.
Os selecionados devem manter frequência efetiva na oficina. 

Onde acontece: Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48 - Bela Vista (Bixiga). São Paulo/SP.
Tel.: (11) 983286358 | (11) 26093730

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Companhia de Danças de Diadema leva espetáculos e oficinas ao Sesc Thermas de Presidente Prudente

 
Fotos: Silvia Machado | Paulo Cesar Lima 

A Companhia de Danças de Diadema chega ao Sesc Thermas de Presidente Prudente com apresentação de dois espetáculos de seu repertório, sendo um deles para o público infantil. Duas oficinas serão conduzidas pela companhia, contemplando todos os públicos.

No dia 15 de dezembro, sexta-feira, apresenta o espetáculo adulto SCinestesia, de Ana Bottosso, às 20h30. No dia 16 de dezembro, sábado, a diretora e coreógrafa Ana Bottosso ministra a Oficina Dança Contemporânea e Processo de Criação, das 10h às 12h30, com inscrições gratuitas.

Para o público infantil, no dia 17 de dezembro, domingo, tem o espetáculo Nas Águas do Imaginar, de Ton Carbones e elenco, às 15h. E, na sequência, às 16h, acontece a oficina Bailando em Família, uma atividade interativa para as crianças e seus familiares, ministrada pelos bailarinos Daniele Santos e Carlos Veloso. Ambas atividades são gratuitas.

Espetáculo adulto: SCinestesia

Com direção geral e concepção coreográfica da bailarina e coreógrafa Ana Bottosso, a obra transita pelo universo do surrealismo, associado às possibilidades de integração entre dança contemporânea, teatro, música e artes visuais. Ana também assina a dramaturgia cênica, junto com o ator-performer Matteo Bonfitto, e a montagem conta ainda com participação do músico e compositor Luciano Sallun na criação da trilha sonora. A animação surrealista “Tango”, do polonês Zbigniew Rybczynski, foi a principal inspiração para a Companhia de Danças de Diadema. O título “SCinestesia” surge da exploração dos diferentes significados das palavras sinestesia (mistura de sentidos) e cinestesia (conjunto de sensações que torna possível perceber os movimentos musculares). Materializados nos corpos e na cena, ambos os significados dissolvem as fronteiras entre dentro e fora, objetivo e subjetivo, consciente e inconsciente, incorporando ainda mais o universo surreal buscado. No palco, as possibilidades se multiplicam a cada repetição de hábitos corriqueiros. Eles podem ser parecidos, mas nunca iguais. Como em um processo de causa e efeito, ação e reação tudo pode se modificar a partir da mínima desordem, do inesperado, do acaso da vida.

FICHA TÉCNICA - Direção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Dramaturgia cênica: Ana Bottosso e Matteo Bonfitto. Assistência de direção: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Luciano Sallun. Desenho de luz: Alexandre Zullu e Ana Bottosso. Cenografia e adereços cênicos: Júlio Dojcsar. Figurinos: Bruna Recchia. Confecção de figurinos: Zezé de Castro. Assistência de comunicação: Cristina Ávila. Operação de luz: Ana Bottosso. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Intérpretes criadores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones.

Para adultos | Oficina: Dança Contemporânea e Processo de Criação

O objetivo do encontro é proporcionar aos participantes uma experiência investigativa de movimento, abrangendo corpo, mente e voz. Por meio da inserção de elementos dos Views Points, a oficina busca instigar a criatividade, a atenção, o olhar e também as musculaturas e os sentidos. Além de fomentar a curiosidade e a busca por uma dança autoral, tornando o corpo que atua mais permeável, consciente e disponível, a atividade propõe caminhos de criação, dando vazão à performance de cada um.

Espetáculo infantil: Nas Águas do Imaginar

No enredo de Nas Águas do Imaginar - coreografia de Ton Carbones e elenco - uma criança é surpreendida por seres fantásticos que surgem no quarto, na hora de dormir, instigando sua imaginação. Ávida pela diversão, ela se arma de coragem e muita criatividade para embarcar em uma viagem ao mundo do imaginar. No início da jornada, as roupas jogadas pelo quarto vão ganhando vida, dançando e se organizando. Como se estivesse sonhando ela sai da cama, os objetos do quarto se transformam e a aventura começa. Surgem Piratas engraçados e atrapalhados; uma Polvo aparece junto com agitadas criaturas Siamesas; um Caçador e uma Sapa planejam roubar a imaginação da criança, ajudados por seres misteriosos, deslizantes e muito suspeitos; no fundo do mar, um navio é comandado pela capitã Polvo e seus Piratas. Enquanto a criança se diverte com brinquedos que ganham vida, transformações mágicas, amigos imaginários e personagens que emitem sons curiosos, o caçador coloca em prática o plano de roubar sua imaginação, mas ele não contava com a astúcia das Siamesas que mostram que a imaginação não pode ser roubada.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Ana Bottosso. Coreografia: Ton Carbones e elenco. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Luciano Sallun. Concepção figurino: Salomé Abdala. Cenografia e adereços: Ateliárea - Daniel Sapiência e Paula Martins. Operação de luz: Ana Bottosso. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Assistência de comunicação: Cristina Ávila. Intérpretes criadores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones.

Para família | Oficina: Oficina Bailando em Família

Em uma espécie de “dança coral”, crianças e seus familiares, juntos, desenvolvem e experimentam o fazer da dança em vivências práticas. Guiados pelos artistas orientadores da Companhia de Danças de Diadema, desenvolvem exercícios corporais, cuja proposta é descobrirem juntos novas possibilidades de movimento e de novas sensações. O Bailando em Família é uma ação que promove interação entre as crianças e seus familiares de diferentes gerações por meio de uma vivência em dança. Após a prática de exercícios corporais para aquecimento dos músculos e das articulações, os participantes desenvolvem jogos lúdicos e de teor colaborativo. Trata-se de uma grande vivência em dança, onde os laços familiares são estimulados pelo movimento.

Serviço

15 de dezembro. Sexta, às 20h30
Espetáculo: SCinestesia
Com: Companhia de Danças de Diadema
Local: Área de Convivência
Duração: 60 minutos. Classificação: 12 anos.
Ingressos: 30,00 (inteira), 15,00 (meia) e 10,00 (credencial plena).
Vendas: Pelo app Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/prudente ou a partir das 17h na Central de Relacionamento.

16 de dezembro. Sábado, das 10h às 12h30
Oficina: Dança Contemporânea e Processo de Criação
Ministrante: Ana Bottosso
Local: Área de Convivência. Classificação: 12 anos
Gratuita - Inscrições pelo app Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/prudente ou presencialmente com horário agendado na Central de Relacionamento.

17 de dezembro. Domingo, às 15h
Espetáculo infantil: Nas Águas do Imaginar
Com: Companhia de Danças de Diadema
Local: Quintal (em caso de chuva, o local será alterado)
Gratuito. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.

17 de dezembro. Domingo, às 16h
Oficina: Bailando em Família
Ministrantes: Daniele Santos e Carlos Veloso
Local: Quintal (em caso de chuva, o local será alterado)
Gratuita. Menores de 6 anos devem estar acompanhados por responsáveis. 

Sesc Thermas de Presidente Prudente
Rua Alberto Peters, 111 - Jardim das Rosas. Presidente Prudente/SP.
Tel.: (18) 3226-0400. Na rede: @sescthermas.
Programação completa: sescsp.org.br/prudente 

Contados/Companhia:

ciadedancas.apbd.org.br | YouTube: @CiadeDancasdeDiadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.
A Companhia de Danças de Diadema conta com apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Assessoria de imprensa | Companhia de Danças de Diadema
Verbena Assessoria | Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Águas Queimam na Encruzilhada, inspirado na vida cotidiana do Bixiga, volta ao cartaz comemorando 28 anos do Teatro do Incêndio

No dia 12 de janeiro de 2024, sexta-feira, às 19 horas, a Cia. Teatro do Incêndio reestreia o espetáculo Águas Queimam na Encruzilhada, texto de Marcelo Marcus Fonseca, que também assina a direção da montagem.

A temporada, que segue até 05 de fevereiro, celebra os 28 anos da Companhia Teatro do Incêndio, fundado no dia 12 de janeiro de 1996. Uma intensa programação comemorativa está prevista, até meados de 2025.

Inspirado na vida cotidiana do bixiga, região do bairro paulistano Bela Vista, o enredo de Águas Queimam na Encruzilhada traz histórias de vidas entrelaçadas por um bairro que se despedaça e resiste ao tempo, preservando sua paixão por uma escola de samba. Sob o olhar delirante e atento de Seu Luiz (Gabriela Morato), uma catadora de lixo, e a presença amistosa de Wanderley (Marcelo Marcus Fonseca), um compositor da velha guarda do samba, alcoólatra, as dores e pequenas alegrias de moradoras e moradores de um bairro são apresentadas em um desfile de sonhos e perdas.

A peça é uma ode à vida, tendo como pano de fundo uma escola de samba que é o ponto de convergência das personagens que trabalham de forma invisível para o carnaval. “Esta criação do Teatro do Incêndio é um desafio de linguagem que busca, entre a dramaturgia realista e o surrealismo, um mergulho no lugar mais fundo do cotidiano, traduzindo "vidas simples’’ como poesias inconscientes”, revela o diretor Marcelo Marcus Fonseca.

No enredo, 10 personagens têm suas trajetórias contadas em uma espécie de novela dostoievskiana em dois atos de movimentos distintos: o interior de suas casas e a rua/quadra da escola. As histórias se cruzam no cotidiano, entre elas: a cartomante enfrenta a doença do filho recém-nascido; um jovem poeta do sul do país transita pelos bares sem perspectivas; desempregados, o casal Zé e Nina carregam suas dores; a manicure esconde um grave problema de saúde e mantém-se presente na vida da comunidade; uma ex-passista vive as consequências do trauma que a afastou da escola de samba.

“O discurso de Águas Queimam na Encruzilhada é a vida diária. Não há espaço para palavras de ordem. Aqui as opiniões do autor e as denúncias foram eliminadas, cedendo lugar ao enfrentamento das dificuldades por quem está nesse lugar, sem olhar de piedade, indignação ou protesto, mas visando a grandeza do viver”, afirma o diretor e dramaturgo. Segundo ele, a companhia apresenta com uma nova estética, uma nova forma de abordar a vida. “Aqui deixamos a trajetória falar pelas personagens, a realidade da vida ser traduzida pela poesia”. Marcelo explica que a direção buscou “equalizar a voz conjunta do teatro para a excelência da interpretação, para o encantamento”. E diz: “Águas Queimam na Encruzilhada é uma peça sobre a passagem da vida e o nascimento de outras expectativas. Elucida a precariedade de nossa existência, mas também a beleza que habita cada respiração sagrada. Foi um longo processo de experimentação na busca da melhor atuação para a transmissão limpa dessas trajetórias”.

A cenografia é composta por pequenos cenários em ‘carrinhos’ que se movem pelo espaço cênico, bem próximos do chão, numa referência aos rios que correm sob a cidade com seus cursos irregulares, como o destino das personagens que habitam esse espaço, que pode ser o Bixiga ou qualquer outro lugar. “É quase o chão que se movimenta, o que muda é ao ponto de vista. Os lugares são identificados pela interpretação: casa, rua, escola de samba ou carros alegóricos”, comenta o diretor. A direção musical assinada por Renato Pereira traz nuances de uma ópera popular. A trilha sonora é executada ao vivo, com músicas compostas por Marcelo Marcus Fonseca, algumas em parcerias com Paulinho Pontes, e sambas (da velha guarda) cantados em quadras de escola.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Bia Sabiá, Francisco Silva, Rafael Américo, Marcelo Marcus Fonseca, André Souza, Cintia Chen, Vic Bense, Laura Nobrega, Jhenifer Delphino, Amanda Marcondes, Isabela Heloisa, Moiisés, Rafael Mariposa e Valcrez Siqueira. Direção de produção: Gabriela Morato. Direção musical e trilha original: Renato Pereira.  Música ao vivo: Giovani Di Ganzá, Lucas Brogiollo, Jason Ricardo e Rafael Mariposa. Músicas: “Minha Tese”, “Deus É Maior” e “Pra Quem Viu Subir Poeira” (Marcelo M. Fonseca e Paulinho Pontes); “Zé da Nina” e “A Máscara da Escola” (Marcelo M. Fonseca); “Carnaval da Agonia” (Cezinha Oliveira e Eliane Verbena). Orientação musical - bateria de escola de samba: Alysson Bruno. Iluminação: Rodrigo Alves “Salsicha”. Orientação de movimento: Vera Passos. Orientação vocal: Edi Montecchi. Assistência de iluminação e operação de luz: Valcrez Siqueira. Figurinos: Gabriela Morato. Espaço cênico e cenografia: Gabriela Morato e Isabela Heloisa. Adereços: André Souza, Rafael Mariposa e Gabriela Morato. Confecção de figurinos, adereços e cenografia: Cia. Teatro do Incêndio. Técnico de som:  Thiago Juremeira. Fotos/divulgação: Arô Ribeiro e Laura Nóbrega (de cena) e Alécio Cezar (externas). Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Design gráfico: Gus Oliveira. Idealização e produção: Cia. Teatro do Incêndio. Realização: Temporada realizada com apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

Espetáculo: Águas Queimam na Encruzilhada
Reestreia: 12 de janeiro de 2024. Sexta, às 19h
Temporada: 13 de janeiro a 05 de fevereiro de 2024
Dias/horário: sábado, domingo e segunda, às 19h
Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia) e Grátis (moradores da Bela Vista com comprovante de residência).
Vendas online www.sympla.com.br.
Duração: 180 min (dois atos com intervalo).
Classificação: 14 anos. Gênero: Drama. Capacidade: 60 lugares. 

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 - Bela Vista / Bixiga. SP/SP.
Espaço com acessibilidade para PCD. Banheiro adaptado para cadeirante.
www.teatrodoincendio.com | @teatrodoincendio.
Estacionamento pago em frente: Rua Treze de Maio, 47. 

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Companhia de Danças de Diadema apresenta Nas Águas do Imaginar no Brincando na Praça

Foto de Paulo Cesar Lima

No dia 9 de dezembro, sábado, a Companhia de Danças de Diadema participa do projeto Brincando na Praça com o espetáculo infantil Nas Águas do Imaginar, às 10 horas, na Pracinha do João Amós, na Brasilândia.

O Brincando na Praça é uma realização da Muda Cultural em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que promove apresentações gratuitas de teatro, música, dança e circo, além de oficinas e outras atividades educativas e de lazer que estimulam a criatividade.

Nas Águas do Imaginar tem coreografia assinada por Ton Carbones, junto ao elenco da Companhia de Danças de Diadema, e direção geral de Ana Bottosso. No enredo, uma criança é surpreendida por seres fantásticos que surgem em seu quarto, na hora de dormir, instigando a sua imaginação. Ávida pela diversão, ela se arma de coragem e muita criatividade para embarcar em uma viagem ao mundo do imaginar.

No início da aventura, como se estivesse sonhando, ela sai da cama. Os objetos do quarto se transformam, e a aventura começa. Surgem Piratas engraçados e atrapalhados; uma Polvo surge junto com agitadas criaturas Siamesas; um Caçador e uma Sapa planejam roubar a imaginação da criança, ajudados por seres misteriosos, deslizantes e muito suspeitos; e no fundo do mar, um navio é comandado pela capitã Polvo e seus Piratas. Enquanto a criança se diverte com brinquedos que ganham vida, transformações mágicas, amigos imaginários e personagens que emitem sons curiosos, o caçador coloca em prática o plano de roubar sua imaginação, mas ele não contava com a astúcia das Siamesas que mostram que a imaginação não pode ser roubada.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Ana Bottosso. Coreografia: Ton Carbones e elenco. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Luciano Sallun. Concepção figurino: Salomé Abdala. Cenografia e adereços: Ateliárea - Daniel Sapiência e Paula Martins. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila. Intérpretes criadores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones.

Serviço 

Espetáculo infantil: Nas Águas do Imaginar
Com: Companhia de Danças de Diadema
Projeto: Brincando na Praça

Dia 09 de dezembro. Sábado, 10 horas
Local: Pracinha Do João Amós
Rua Ibiraiaras, 431 - Jardim Vista Alegre / Brasilândia. São Paulo/SP
Gratuito. Classificação: Livre. Duração: 30 minutos. 

Site: ciadedancas.apbd.org.br | YouTube: @CiadeDancasdeDiadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181-
verbena@verbena.com.br

terça-feira, 28 de novembro de 2023

26º Cirandança reúne 1200 alunos das Oficinas de Dança durante seis dias no Centro Cultural Diadema

Cirandança 2022 (foto Paulo Cesar Lima)

O 26º Cirandança - tradicional evento que encerra as atividades do ano do Programa de Oficinas de Dança de Diadema -  acontece entre os dias 28 de novembro e 03 de dezembro, no Teatro Clara Nunes - Centro Cultural Diadema com entrada gratuita. Com o tema Trens, Traços e Trilhos, o Cirandança vai reunir, em 2023, cerca de 1.200 alunos, entre crianças, inclusive bebês de 3 a 5 anos, adolescentes, adultos e idosos, inclusive turmas com e PCD em um grande espetáculo de beleza, arte e integração.

Os espetáculos, com 65 turmas diferentes, trazem uma divertida viagem, na qual o copo é simbolizado por um trenzinho mágico, propondo a percepção de que não "temos" simplesmente um corpo, mas que "somos" os nossos corpos. E que é preciso cuidar dele, conhecendo os nossos traços, para cuidarmos também das relações com o mundo em que vivemos.

A cada edição, um tema é eleito para o desenvolvimento das coreografias. Cada turma mostra no palco o resultado da inspiração ou de sua leitura sobre o tema proposto. Neste ano, Trens, Traços e Trilhos é um roteiro original desenvolvido da artista orientadora Carolini Piovani, a partir dos 5 Traços de Caráter: estudo psicossomático feito por Alexander Lowen, Wilhelm Reich e Sigmund Freud, que é amplamente utilizado no âmbito pedagógico, nas relações entre professores e alunos. O estudo, trazido pela artista orientadora Daniele Santos, baseia-se nas diferenças e especificidades de nossos corpos, nas particularidades presentes de maneira concreta em cada corpo.

No 26º Cirandança as coreografias foram criadas usando a simbologia do nosso corpo como sendo um trenzinho mágico, que percorre os diferentes caminhos dos 5 Traços de Caráter. Um processo lúdico e criativo que ganha vida por meio da dança. “O trajeto desse ‘trem’ revela como o nosso sistema nervoso é moldado na primeira infância, ganhando novas características e habilidades, evidenciadas não só pela forma de nossos corpos, mas pelo modo como lidamos com as emoções para, então, percebermos mais claramente a nossa capacidade de transformação”, afirma Daniele Santos.

Segundo Ana Bottosso, que é coordenadora geral e artista orientadora do Cirandança e diretora e coreógrafa da Companhia de Danças de Diadema, “nesses 26 anos, o Cirandança vem demonstrando a força e importância dessa linguagem na cidade de Diadema, sobretudo pela abrangência do Programa de Oficinas de Dança que acontece nos Centros Culturais da cidade, pelas ações realizadas nas escolas municipais por meio do projeto Bailando nas Escolas, bem como pela presença ativa da Companhia de Danças de Diadema, consolidada na cidade há 28 anos”.

A concepção e criação das apresentações contam com participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e aprendizado de vida de cada um. Durante as oficinas de dança, eles também recebem orientações sobre todo universo de um espetáculo, como noções de iluminação e trilha sonora, iniciação em posicionamento no palco, criação de figurino e acessórios cênicos e relação com a plateia. O Cirandança dá aos alunos a oportunidade de mostrar o resultado das oficinas de dança com o requinte de se apresentarem no palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes. Entre os temas que já nortearam o Cirandança nesses 26 anos estão: Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Menino Maluquinho, Ivonice Satie e Charlie Chaplin, entre outros.

Realizado pela Secretaria de Cultura de Diadema, Associação Projeto de Dança e Companhia de Danças de Diadema, o 26º Cirandança celebra a integração e a inclusão por meio da dança. Além dos 1.200 alunos envolvidos, dos artistas orientadores e demais profissionais das instituições, centenas de familiares e amigos dos alunos lotam a plateia em todas as apresentações, complementando o espetáculo. Os participantes do evento são oriundos das Oficinas de Dança, realizadas nas seguintes instituições: CEU das Artes, Biblioteca Interativa Inclusiva Nogueira, Biblioteca Santa Luzia, C.C. Heleny Guariba, C.C. Serraria, C.C. Diadema, C.C. Vila Nogueira, C.C. Vladimir Herzog, C.C. Eldorado e C.C. Taboão.

O 26º Cirandança é uma das ações do projeto Bailando em Cirandas - Etapa 4, da Companhia de Danças de Diadema, viabilizado com o incentivo da Waelzholz Brasmetal por meio do ProAC ICMS - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo - e Prefeitura de Diadema.

Serviço

26º Cirandança - Trens, Traços e Trilhos
Projeto: Bailando em Cirandas - Etapa 4
28 de novembro a 03 de dezembro de 2023
Ingressos: Gratuitos - Distribuição 1h antes das sessões
Local: Teatro Clara Nunes - Centro Cultural Diadema
Rua Graciosa, 300 - Centro. Diadema/SP.
Tel.: (11) 4056-3366. Capacidade: 377 lugares. Acessibilidade: Sim.
Classificação: Livre. Duração: 60 min. / sessão

Programação:

28/11 - Terça, às 20h
Participantes: Centro Cultural Eldorado

29/11 - Quarta, às 20h
Participantes: CEU das Artes, C.C. Heleny Guariba, C.C. Serraria e C.C. Diadema 

30/11 - Quinta, às 20h
Participantes: C.C. Vladimir Herzog e C.C. Diadema

01/12 - Sexta, às 20h
Participantes: C.C. Taboão, C.C. Vila Nogueira, C.C. Diadema, Biblioteca Interativa Inclusiva Nogueira e Biblioteca Santa Luzia 

02/12 – Sábado, às 11h
11h - Participantes: C.C. Serraria, C.C. Vladimir Herzog, C.C. Heleny Guariba, C.C. Eldorado, C.C. Taboão e CEU das Artes
20h - Participantes: CEU da Artes, C.C. Eldorado e C.C. Diadema

03/12 - domingo, às 11h
11h - Participantes: C.C. Diadema, C.C. Serraria, C.C. Taboão e CEU das Artes
18h - Participantes: C.C. Diadema, C.C. Eldorado e C.C. Serraria

CONTATOS DA COMPANHIA DE DANÇAS DE DIADEMA:
Site: ciadedancas.apbd.org.br | YouTube: @CiadeDancasdeDiadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276. 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181-
verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

SESI Itapetininga apresenta até dia 10 de março a exposição J. BORGES - O Mestre da Xilogravura

 A mostra reúne suas xilogravuras mais importantes e oito inéditas com matrizes, além de abrigar literatura de cordel, uma cinebiografia e obras de seus filhos aprendizes.


O SESI Itapetininga prorroga a temporada da exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura até o dia 10 de março de 2024, com visitação gratuita. O imaginário popular do Nordeste está presente em símbolos e figuras talhadas pelo artista, que completa 88 anos em dezembro.

Com curadoria de Ângelo Filizola, a exposição traz uma coletânea de 44 xilogravuras, sendo oito delas até então inéditas (com suas respectivas matrizes), junto às 28 obras mais importantes da carreira de J. Borges. Os temas retratados simbolizam a trajetória de vida do artista, considerado pelo dramaturgo Ariano Suassuna como o “melhor gravador popular do Brasil”.

Os visitantes poderm apreciar obras de diversas fases de sua história, identificadas pelos temas:  Viagem a Trabalho e Negócios, Serviços do Campo, Plantio de Algodão, Forró Nordestino, Plantio de Cana, Feira de Caruaru, Carnaval em Pernambuco e Festa dos Apaixonados. A poesia popular também tem lugar na exposição: um espaço dedicado especialmente à literatura de cordel. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano do agreste, de acontecimentos políticos, de fatos lendários, de folclóricos e pitorescos da vida.

"Estou muito felizl com essa exposição sobre meu trabalho na xilogravura. E eu ainda quero viver bastante, e o que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. Minha obra é aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto", comenta


J. Borges, que é patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado. Borges já expôs na França, Alemanha, Suíça, Itália, EUA, Venezuela e Cuba, deu aulas na França e nos EUA, ilustrou livros em vários países e foi destaque no The New York Times.

A exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura traz ainda duas obras assinadas por Pablo Borges e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebiografia sobre vida e obra de Borges, assinada pelo jornalista Eduardo Homem.

J. Borges desenha direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título é o mote para criar o desenho, onde as narrativas próprias do cordel têm espaço na expressiva imagem da gravura. O fundo da matriz é talhado ao redor da figura que recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cor. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção.

Xilogravura - Plantio e Corte de Cana

A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras. Os temas mais recorrentes em seu repertório são o cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos, a religiosidade, a picardia, enfim todo o rico universo cultural do povo nordestino.

A Gerente de Cultura do Sesi-SP, Debora Viana, reforça a importância desta exposição integrar o circuito das mostras itinerantes nos Espaços Galerias. “Com a iniciativa, que começou em Campinas, reforçamos o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio do acesso do público a obras, ao processo criativo de artistas nacionais e internacionais, à reflexão e à experimentação. Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. É por isso que desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a entrar de cabeça no universo do conhecimento e da arte”

Com produção e idealização da Cactus Promoções e Produções, a exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura foi apresentada também nas  unidades do SESI em Campinas e São José do Rio Preto, em 2023.

Serviço
Exposição: J. Borges - O Mestre da Xilogravura
Temporada: 15 de setembro a 10 de março de 2024
Horário: terça a sábado - das 9h às 20h, exceto feriados.
Visitação gratuita. Classificação: Livre.
Acessibilidade: obras com audiodescrição. 

SESI Itapetininga
Centro de Atividades Benedito Marques da Silva
Av. Padre Antônio Brunetti, 1360 - Vila Rio Branco. Itapetininga/SP
Tel.: (15) 3275-7920 | itapetininga.sesisp.org.br 

Agendamento de grupos e escolas: enviar e-mail para divulgacaoitape@sesisp.org.br

Fotos da exposição e do artista (acesse o link) - J. Borges – O Mestre da Xilogravura AQUI ! 

J. Borges (biografia)

J. Borges (José Francisco Borges, 1935, em Bezerros/PE) é um dos mestres do cordel, um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina e o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. Criou figuras a partir das histórias e lendas populares, que impregnam o espírito do mestiço nordestino. Começou aos 20 anos na escrita do cordel com O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina. Mestre Dila, de Caruaru, ilustrou. Vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses e decidiu produzir as próprias gravuras para o segundo cordel: O Verdadeiro Aviso de Frei Damião. Na capa, uma igrejinha (talhou em um pedaço de madeira a primeira gravura). Amigos passaram a encomendar ilustrações e matrizes. Autodidata, Borges ilustrou mais de 200 cordéis ao longo da vida. Vendia as gravuras na feira de Caruaru, quando um grupo de turistas comentou que ‘adorava xilogravuras’, foi investigar o termo e descobriu-se um xilogravurista. Foi descoberto por colecionadores e marchands, que proporcionaram seu encontro com Ariano Suassuna que afirmava ser Borges o melhor do mundo. Ganhou notoriedade e foi levado aos meios acadêmicos. O artista aumentou o tamanho das gravuras, e o que inicialmente produzia apenas em preto, passou a colorir com uma técnica que ele próprio inventou. Entre todas suas xilogravuras, a sua preferida é A Chegada da Prostituta no Céu (1976).

Participou de exposições na França, Alemanha, Suíça, Itália, Venezuela e Cuba. Desembarcou em mais de 10 países, deu aulas na França e nos EUA. Ilustrou livros no Brasil, na França, em Portugal, na Suíça e nos Estados Unidos. Tem várias obras publicadas, muitos prêmios e distinções: Fundação Pró-Memória (Brasília, 1984), Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 1990), V Bienal Internacional Salvador Valero (Trujilo/Venezuela, 1995), Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura, 1999) e Prêmio Unesco - Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos 13 artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas, com a xilogravura A Vida na Floresta. Em 1992, expôs na Galeria Stähli, em Zurique, Suíça, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times e recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, que garante apoio vitalício para salvaguardar e transmitir sua arte. Entre todas suas xilogravuras, a sua preferida é A Chegada da Prostituta no Céu (1976).

 

Informações à imprensa: VERBENA Comunicação
Eliane Verbena
verbena@verbena.com.br | (11) 99373-0181