O show de lançamento acontece
no dia 21 de agosto, sexta, no
Youtube/c/beiradefolha, às 20 horas. Na mesma data, o disco estará em todas as plataformas digitais (pela Tratore) e o
site do projeto entra no ar.
Consuelo de Paula e João Arruda - cantores, compositores e
instrumentistas - lançam Beira de Folha, trabalho musical cujas
canções nasceram de uma troca entre imagens e poemas. Consuelo criou letras a
partir de imagens propostas por João, que finalizou as obras compondo as
melodias, de forma sincrônica e orgânica.
O
projeto inclui um livro, organizado
por Alik Wunder, com fotografias e
imagens da Série Fitografias da
artista visual Marli Wunder, que é
também encarte do disco. Foi criado o site Beira de Folha (beiradefolha.com) que
traz vários conteúdos extras: quatro áudio-poemas, música inédita (“Árvore-seriema”),
vídeos dos artistas tocando e cantando, com imagens captadas da natureza que
inspirou toda a obra, e o show de lançamento, que foi gravado na sala do
estúdio de João Arruda, em Campinas, com cenário assinado por Marli e Alik.
A
maioria das imagens que inspiraram as músicas de Beira de Folha são fotografias
de João e Alik tiradas no sítio Arvoredo, antes mesmo de existir nele uma
moradia. O Arvoredo fica em Pocinhos do Rio Verde, no Vale da Pedra Branca, em
Caldas, Minas Gerais. “Esse lugar nos brinda com uma natureza mágica que permeia
todo esse nosso trabalho”, afirma o compositor.
A
afinidade e amizade entre os artistas se concretizou no primeiro encontro. João
conta que convidou Consuelo para participar do projeto Arreuní, no Centro Cultural Casarão,
em Campinas, e já acenaram com a possibilidade de realizar algo em conjunto.
Iniciou-se, então, uma troca poética, na qual imagens (fotos, vídeos)
postadas por João Arruda nas redes sociais ou enviadas diretamente para
Consuelo, inspiraram letras e poemas, imediatamente musicados pelo violeiro.
“Podemos dizer que foi amor correspondido, que resultou em algo que vai muito
além da soma de duas pessoas. A energia que nos envolveu durante o Arreuní vem acompanhando o processo criativo.
A composição ‘Beira de Folha’ brotou desse encontro, antes do mergulho nessa
mata, nessa natureza que norteia o disco, foi a semente para essa colheita. Mandei
a letra e ele, a música de volta”, comenta a cantora. “Isso vai dar um disco!”,
pensou ela, que passou a provocá-lo respondendo com poemas/letras às suas
fotos.
Ao
longo de três anos, seguiram compondo, cantando e tentando viabilizar o
projeto, possível agora mediante apoio do ProAC. Fizeram até um retiro em Pocinhos
do Rio Verde para uma imersão de Consuelo no lugar e para lapidar as músicas,
que já somam mais de 20 composições, das quais selecionaram 12 para o disco e
outras extras para o site. Neste período, apresentaram o show Arvoredo em locais como Casarão
(Campinas), Barracão das Artes e Rosa dos Ventos (Minas Gerais) e Teatro da
Rotina (São Paulo).
A
gravação de Beira de Folha ocorreu em 15 dias, durante a quarentena. João
Arruda comenta que o disco chega em um momento particular, como um respiro durante
pandemia do coronavírus. “Uma obra musical ligada à vida, com esse cheiro de
mato, parece um alento diante do confinamento”, comenta. “Nosso canto é uma louvação
à natureza desse lugar onde eu vivo. Enquanto a floresta no Vale da Pedra
Branca teima em verdejar e suas águas teimam em correr, percebemos o contraste
vindo das pedreiras, o impacto e a ameaça das mineradoras. Nosso canto é a nossa
voz que procura pelo olhar amoroso das pessoas, em busca de preservar a
natureza deste e de outros lugares”, finaliza João Arruda.
Beira
de Folha, por Alik Wunder
A obra Beira de Folha
de Consuelo de Paula e João Arruda é musical, poética e imagética, nasce no
justo momento da intuição criativa quando a arte se abre ao mundo tal como
fazem as raízes enredadas no fundo da terra. Uma arte rara que escuta segredos
vegetais, que se deixa umedecer de sumo e seiva. Da experiência da partilha de
olhares, brotou um movimento de criação conjunta entre fotografias, palavras e
músicas. O livro-encarte faz parte de uma obra maior que inclui gravações
musicais, vídeos, poemas, áudio-poemas, imagens fotográficas e gravuras. No
livro estão letras das canções do CD Beira de Folha, algumas fotografias de
João Arruda e Alik Wunder que inspiraram a criação poética e musical, e artes
fitográficas de Marli Wunder que se ramificaram delas. As imagens fotográficas
produzidas em percursos entre montanhas, estradas, florestas e rios
constituíram um convite para a poesia de Consuelo de Paula, letras e poemas que
depois foram musicados por João Arruda. Nestas dobras sensíveis, as canções
despertam um olhar indígena que vagueia e nos espreita por entre folhagens.
Beira de folha é um convite à sensibilidade cabocla que ao fundir-se à
paisagem, clama por um verdejar de vida no mundo, é um caminho entre
existências na linha indiscernível entre o humano e o inumano. A imagem, a
poesia e o som colocam em movimento os sentimentos do mundo numa intensa
relação entre as forças vegetais e a imensidão humana.
As
canções de Beira de Folha
“Poema de Árvore I” abre o caminho para Beira de Folha, inicia o movimento do
espírito da obra. O poema na voz de Consuelo (“quero a sutileza das árvores / o
desaparecimento do que não é arte em mim”) é amparado pelo tema “Árvore Passarinheira”
(parceria de João Arruda com um jequitibá – “sentei embaixo do jequitibá, pedi
ajuda e a canção veio”, confessa). “Canoa”
foi inspirada em uma foto de um galho de árvore flutuando no rio como uma embarcação.
“Ah, canoa de um galho só / passa o rio, passa a vida / madeira que não tem nó
/ atravessa a lagoinha / e o mundo num dia só”. Aqui João Arruda toca craviola
com baqueta de berimbau.
A
terceira faixa, “Bailado”, traz o
clima da festança, o bailado das memórias: “vi uma foto de Alik Wunder com uma
teia de aranha fazendo um lindo desenho. Viajei na lembrança de um vestido de
bailarina que minha avó bordou para eu sair à frente da fanfarra”, rememora
Consuelo, que toca violão ao lado do tambor falante de João. “É a hora da dança
no clima da floresta”, brinca o músico. A parceria mais recente dos compositores,
“Sete Aroeiras” tem arranjo com
instrumentação étnica, com destaque para a harpa mangbetu. Sua letra conversa
com as de “Saudade” e “Arvoredo”: “tenho saudade do jequitibá / das sete
aroeiras, do jacarandá / e da palmeira onde eu fiz meu ninho / da mina de água
que me fez jorrar / da benzedeira com o seu raminho”. Seguindo, “Canção para Alik” nasceu de uma foto
que João tirou de sua companheira, camuflada entre plantas e folhas, e postou em
sua rede social. “Consuelo comentou com um poema, já era a letra. Peguei a
viola e fiz a canção”, revela João Arruda sobre essa brejeira moda de viola,
onde ele faz a segunda voz.
A
origem da sexta música, “Saudade”,
foi uma imagem de João observando a natureza com os dizeres “saudade é arvoredo
dentro de mim”, que se tornou o refrão, como um mantra na canção. Consuelo criou
a letra como um improviso que brinca com a sonoridade e com as imagens: “meus
olhos mirando enfim a mata de onde eu vim”. Parceria também recente de Consuelo
e João, “D’Água” nasceu de um
mergulho na cachoeira, em Boiçucanga (SP), quando o músico fez um vídeo embaixo
d’água com o celular. E Consuelo iniciou a letra com os versos, “água em meus
olhos / tenho um mar dentro de mim”, uma composição contemporânea, marcada pela
rica sonoridade mineira. A faixa oito, “Arvoredo”, nasceu da apreciação de fotografias
tiradas na mata por Alik. “Consuelo leu nas imagens o espírito literal da
região”, comenta João. “Aqui assino letra e melodia como um presente, uma
comunhão para estar junto a eles nesse lugar”. Gravada também no CD Maryákoré, de Consuelo de Paula, agora
vem com as vozes de ambos, embaladas pelo violão dela e pela viola de João
Arruda.
Sobre
a brejeira canção “Companhia”,
Consuelo conta que, a partir de uma foto de João entre a relva e a montanha
(Serra do Mar), imaginou o que poderia haver em sua volta: “aves, peixes,
plantas...”. Com violão e viola de João, esta composição é uma modinha com toque
erudito. Música que dá nome ao disco, “Beira de Folha” é a primeira parceria
dos artistas. Os dois cantam e tocam violão (ela), viola (ele) e percussões
(aqui, Consuelo toca caixas com três ritmos, moçambique, baião e maracatu).
Apesar de cantarem em tons diferentes, há um lindo encontro entre as duas
tonalidades. “Essa canção se tornou presente em todos os meus trabalhos, o hino
de meus shows”, revela João. “Na beira da folha eu vou / na pena da ave eu sou
/ canto de vento menino / na beira da folha eu vou / sou filho da ventania / o
rio que não secou mora na minha poesia”.
A
letra de “Cortejo Manancial” teve como
inspiração a mesma foto da música “Canoa” (um galho sobre o rio). Letra e
melodia densas, a canção traz a força de um ciclo novo. João comenta que é uma
reverência a figuras importantes da região, como João Bá e Dércio Marques, e também
ao Naná Vasconcelos. “Todos partiram naquela época, como galhos de árvore no
rio”. E Consuelo ressalta que “a música traz o fim, mas também a confiança do
recomeço”. É assim que a letra termina: “quero partir como quem refresca a alma
/ cantarei no berço do rio num ritual de agradecimento / lembrarei do seu
sorriso amigo e aos poucos / como quem deixa se levar pelo humano coração /
recomeçarei”. O áudio-poema “Poema de
Árvore II” fecha o roteiro do CD. O tema instrumental “Gêneses” (de João
Arruda) vem ao encontro das palavras de Consuelo de Paula: “e antes que a vida
desapareça / surge uma semente invisível / uma estrela cadente / um pingo / que
nas voltas do mundo / cai sobre o barro / sobre o barro do chão”.
Ficha
técnica
- Direção artística e produção musical:
Consuelo de Paula e João Arruda. Gravação:
Estúdio Ventamoinho, João Arruda. Masterização:
Estúdio Dançapé, Mário Gil. Curadoria de
arte visual: Alik Wunder. Artes
visuais: Série “Fitografias” de Marli Wunder. Revisão de textos: Alda Romaguera. Criação de site: Amanda Leite. Fotografias:
Alik Wunder, João Arruda (Canção para
Alik) e f.cabral (fotos de Consuelo de Paula). Arte gráfica: Letícia Graciano. Produção de vídeos: Mário de Almeida. Construção de violas de cabaça e cabacítara: Levi Ramiro. Produção: Joana Germani. Redes sociais: Maira Gama. Assessoria de imprensa: Verbena
Comunicação. Apoio/realização: ProAC
– Programa de Ação Cultural, da Secretaria de
Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
Serviço
Show
de lançamento: Beira de Folha
Artistas:
Consuelo de Paula e João Arruda
Data:
21 de agosto, sexta, às 20 horas
Onde:
Youtube.com/c/beiradefolha
Nas redes
Consuelo de Paula: Facebook
- @paginaconsuelodepaula | Instagram - @consuelodepaula
João Arruda: Facebook - @joao.arruda.739 | Instagram - @joaoarrudatambemg
Consuelo de Paula
Mineira de Pratápolis, Consuelo é cantora, compositora, poeta,
diretora artística e produtora musical de seus próprios trabalhos e de outros
artistas. Como cantora, já se apresentou no maior teatro da América Latina -
Gran Rex, Buenos Aires - e seu trabalho foi destaque na capa do Guia Brasilian
Music (publicado no Japão por Massato Asso) que elegeu os 100 melhores álbuns
da música brasileira. Como compositora, já foi gravada por nomes como Maria
Bethânia (“Sete Trovas”, no CD Encanteria
e DVD Amor, Festa e Devoção) e Alaíde
Costa (“Bem-me-quer”, no CD Porcelana com Gonzaga Leal) e vários artistas da nova geração.
Samba,
Seresta e Baião (1998), Tambor e Flor
(2002), Dança das Rosas (2004), seus
três primeiros discos, estão articulados a partir de uma unidade conceitual que
compõem uma trilogia. Em 2008, foi lançada no Japão a coletânea Patchworck, formada por canções dessa
trilogia. Em 2011, Consuelo lançou seu primeiro livro A Poesia dos Descuidos (poesia de Consuelo e cartões de arte de
Lúcia Arrais Morales) e também o seu primeiro DVD, Negra, gravado ao vivo no Teatro Polytheama de Jundiaí, dirigido
por Elias Andreato, que traz canções de Consuelo com parceiros como Dante
Ozzetti, Vicente Barreto e Socorro Lira, além de interpretações de outros
autores (Atahualpa Yupanqui, Villa Lobos).
Em 2012, lançou o CD Casa com
a orquestra À Base de Corda, de Curitiba; as canções de Consuelo de Paula e
Rubens Nogueira receberam arranjos de nomes como Chico Saraiva, Weber Lopes,
Luiz Ribeiro, João Egashira e outros. Em 2015, lançou O Tempo E O Branco com show no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
O CD é livremente inspirado no universo ‘ceciliano’ (Cecília Meireles) e tem
Toninho Ferragutti no acordeom e Neymar Dias na viola caipira. Em 2019, ela
produziu sua sétima obra, Maryákoré,
lançado em show no Sesc Belenzinho. O título pode ser entendido como uma nova
assinatura da artista: maryá (Maria é seu primeiro nome), koré (flecha na
língua paresi-haliti, família aruak), oré (nós, em tupi-guarani), yakoré (nome
próprio africano). Nesse trabalho, o violão é o instrumento de composição e de
comando dos ritmos, revelando a artista inquieta, sempre em busca do
aprofundamento em seu ofício.
Consuelo participou de importantes CDs e DVDs: Senhor Brasil (cantando ao lado de
Rolando Boldrin); Prata da Casa (Sesc
Pompeia); Divas do Brasil (Disco de
Prata em Portugal que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert, Bebel
Gilberto, Zizi Possi e outras); Cachaça
Fina (Spirit of Brazil); e Canta
Inezita. Ela também assina o roteiro do CD Velho Chico - Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual
interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo
crítico Mauro Dias, no jornal O Estado de S. Paulo. Entre outros projetos,
participa do livro Retratos da Música
Brasileira (organizado por Pierre Yves Refalo), que registra os 50 anos da
TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil, de Rolando Boldrin. Participou dos
programas: Ensaio (de Fernando Faro, TV Cultura), Sr. Brasil (de Rolando
Boldrin), Talentos (Giovani Souza), A Voz Popular (Luís Antônio Giron), TV
Câmara de Brasília, TV Brasil e DiscoTeca (de Teca Lima, Rádio Cultura Brasil),
Letra e Música (de Pascoale Cipro Neto), Contacto Brasil (Rádio Jazz,
Venezuela) e Club Brasil (Juan Trasmonte, Buenos Aires). Já se apresentou por
cidades de todo o Brasil e, em São Paulo, destacam-se shows no Theatro
Municipal, Auditório Ibirapuera, Itaú Cultural, Sesc’s, CCBB (ao lado de
Rolando Boldrin, Chico Pinheiro e Heródoto Barbeiro). No CCBB Brasília, cantou com
artistas da Ilha da Madeira e do Timor Leste.
João
Arruda
Nascido em Campinas, SP, João Arruda é um artista apaixonado por
instrumentos de cordas e de percussão, comprometido com a da cultura popular
brasileira e de outros países. Lançou, em 2007, o CD C e l e b r a s o n h o s, considerado pelo crítico Bruno Ribeiro
(Correio Popular), um dos melhores álbuns de música popular lançados no ano,
que traz participação de Daniela Lasálvia, Dércio Marques, Chico Moreira e
outros. O segundo, veio em 2012: Venta
Moinho, com participação de Levi Ramiro, Kátya Teixeira, Claudio Rabeca e
Joao Bá, entre outros. No Sul da França, gravou junto aos músicos Bastien
Fountanille, Xavier Vidal, Carlos Valverde o CD Escambo (2013), que propõe a interação entre as culturas Occitán e
Brasileira, seguido por turnê na região. Já assinou a produção musical de
dezenas de discos e participou como músico convidado de mais de 15 trabalhos de
outros artistas.
Participou da IV Mostra da Canção Brasileira Independente do CCBB
(Nordeste), integrou o Projeto Samarro’s Brazil (França e Itália) com o Grupo
de Pífanos Flautins Matuá, com o qual fez turnê por várias cidades da Europa.
Também na França, realizou turnê com apresentações solo ao lado com o grupo La
Pifada, Forró Pifado. Na argentina, viajou com o show solo Entre Violas e Couros com participação das cantoras Mariana
Carizzo, Maryta de Humahuaca, Jeanine Martins e do grupo Hierbacaña. Fez a apresentação
de abertura do FEMUCIC com mais de 100 crianças cantando “Beira de Folha”,
parceria sua com Consuelo de Paula. Coordenou o projeto Dandô - Circuito de
Música Dércio Marques (Prêmio Brasil Criativo), promovendo intercâmbio entre
artistas e espaços independentes. Apresentou-se em Santiago, Chile (Teatro de
La Casona Nemésio Antunes e Museu Violeta Parra) junto ao Duo Sankara e Nádia
Campos.
Integra, atualmente, os grupos Cantavento (música infantil),
Chasky (música latino-americana) e integrou a Orquestra Filarmônica de Violas,
dirigida por Ivan. João Arruda já dividiu o palco com artistas e grupos como
Elomar, Tarancón, Mawaca, Pereira da Viola, Alessandra Leão, Chico César,
Consuelo de Paula, Pereira da Viola, Tita Parra, Lucina, Tião Carvalho, Antúlio
Madureira, Ivan Vilela, Doroty Marques e outros. Idealizou e realiza o projeto
Arreuní que, desde 2011, vem promovendo shows/encontros de artistas renomados
do cenário regional brasileiro e da América Latina (Dércio Marques, Paulo
Freire, Noel Andrade, Déa Trancoso, Stênio Mendes, Levi Ramiro, Pereira da
Viola, Consuelo de Paula, Maryta de Humahuaca, Cláudio Lacerda e muito outros).
Compôs trilhas sonoras para vários espetáculos, entre eles Tu Sois de Onde?, solo de Lineu Gabriel que ganhou o prêmio de
melhor trilha sonora no festival Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife/PE) - e
para documentários, séries do Canal Futura e filmes de Rodrigo Infanti (Os Contos do Cafundó), do Laboratório
Cisco (Tiro pela Culatra) e de Renato
Tapajós (A Batalha da Maria Antônia e
Diretas Já). Criou o projeto Roda de
Mestres, show musical-poético com os mestres João Bá, Sinhá Rosária e Tião
Mineiro. Fundou, em 2006, a empresa Valverde Arte e Cultura e o estúdio
Ventamoinho junto ao irmão Carlos Valverde, que já realizou projetos como
festivais, circulação de espetáculos, curadorias, oficinas e produção de discos
e trilhas sonoras. Participa da gestão coletiva do Centro Cultural Casarão, em
Campinas, onde promove diversos shows e espetáculos independentes.
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO | Eliane Verbena / João Pedro | Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br