quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Teatro do Incêndio abre novo chamamento público do projeto Ave, Bixiga! para grupos, crianças e adolescentes

A iniciativa, que tem como pesquisa cênica o bairro do Bixiga, traz ações de acolhimento e compartilhamento.

A Companhia Teatro do Incêndio, que comemorou 25 anos em 2021 com o lançamento do projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave, Bixiga!,  abre inscrições para o segundo chamamento público que contempla coletivos, companhias ou grupos de teatro, crianças e adolescentes.

Trata-se da residência artística A Aurora É Coletiva e do projeto SOL.TE de teatro para crianças e adolescentes (iniciantes e rematrículas). Os interessados devem se inscrever no período de 19 de dezembro de 2021 a 18 de Janeiro de 2022 pelo site teatrodoincendio.com.

A Aurora É Coletiva – Residência Artística vai selecionar dois coletivos, companhias ou grupos teatrais para usufruir do espaço físico do Teatro do Incêndio, durante oito meses, para imersão em sua produção e/ou pesquisa estética. A finalidade é apoiar a manutenção e o trabalho continuado dos grupos, companhias ou coletivos, sediados na cidade de São Paulo, com mais de cinco anos de atividades comprovadas, que não tenham sido contemplados em editais públicos ou privados, exceto referentes à Lei Aldir Blanc. Ambos receberão apoio financeiro, uma ajuda de custo no valor de R$ 5.440,00.

Com nome emprestado de um poema de Leminski, o SOL.TE, projeto idealizado e coordenado pela arte-educadora Gabriela Morato, é uma ação permanente e gratuita de teatro para crianças e adolescentes. São duas turmas de 35 participantes cada - 6 a 12 anos e 13 a 17 anos - com aulas aos sábados, das 10h às 11h e das 11h às 12h, respectivamente, que vão de janeiro a maio de 2022.

Teatro do Incêndio submerge no Bixiga

Contemplado pela 36ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura, o projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza de Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga!  tem como principal atividade a montagem de um espetáculo inédito sobre o Bixiga, resultante do treinamento e da pesquisa dramatúrgica, explorando a prática criativa do grupo. “A estética fica gasta. A linguagem de um grupo também precisa ser questionada constantemente. Assim, nos propusemos o desafio de nos reaprender. Na verdade é um espetáculo feito com o Bixiga e não sobre ele”, afirma Marcelo Marcus Fonseca, diretor e fundador do Teatro do Incêndio.

Integradas de forma orgânica ao projeto, e sem as quais ele não se realizaria, o grupo promove ações que envolvem a sociedade de forma geral. Além de Afluentes (vivência artística para jovens, realizada em 2021), de A Aurora É Coletiva (residência artística / 2021 e 2022) e do projeto permanente SOL.TE (teatro para crianças e adolescentes), Ave, Bixiga!, conta ainda com sete rodas de conversa com Mestres da cultura popular ligados ao carnaval e à identidade cultural do Bixiga, iniciadas em outubro.

Inscrições

Projeto: Sou Encruzilhada, Sou porta de entrada. Sou correnteza de vida, esquina cortada: Ave Bixiga!

Residência - A Aurora É Coletiva

Para coletivos, grupos e companhias de teatro. Acontece: de maio a dezembro/222.

Oficinas de teatro - SOL-TE
Para crianças (6 a 12 anos) e adolescentes (13 a 17 anos). Acontece: de janeiro a maio/2022.

Informações e inscrições: https://www.teatrodoincendio.com/ave-bixiga
Período: 19 de dezembro/2021 a 18 de janeiro/2022
Os nomes dos selecionados e contemplados serão divulgados no dia 19 de janeiro de 2022, por e-mail e pelas redes sociais - @teatrodoincendio.

Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48 - Bela Vista (Bixiga). São Paulo/SP.
(11) 95235-0664 | (11) 95118-3992
producao.teatrodoincendio@hotmail.com

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.brDescrição: Share Button

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Teatro do Incêndio recebe Thobias da Vai-Vai, Edu Batata, Paulinho Pontes e Railídia Carvalho

 Homenagem a Toinho Melodia marca a última roda de conversa do ano.

Toinho Melodia (divulgação)
Compositores é o tema da Roda de Conversa que ao Teatro do Incêndio promove, no dia 19 de dezembro (domingo, a partir das 14h), ao ar livre, na Rua 13 de Maio, nº 48, em frente à sede do teatro.

Com mediação de Railídia Carvalho (cantora, compositora, jornalista, repórter e produtora cultural), o evento tem participação de Thobias da Vai-Vai (compositor e intérprete), Edu Batata (cavaquinista e compositor) e Paulinho Pontes (sambista compositor).

A roda traz ainda uma homenagem ao pernambucano Toinho Melodia (1950-2021), um dos principais compositores da cidade de São Paulo, referência nas rodas e comunidades de samba, que faleceu em novembro.

Este é o terceiro encontro de uma série de sete eventos com mestres da cultura popular, ligados ao carnaval e à construção da identidade cultural do bairro paulistano Bixiga. As rodas de conversa são mensais, integrando o projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga! - contemplado pela 36ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Os convidados


Thobias da Vai-Vai
- Com mais de 40 anos de carreira, o sambista paulistano tem vasta história como radialista, intérprete e presidente de escola de samba, ator e militante de causas sociais. Desde 1981, está ligado à escola de samba Vai-Vai, sendo atualmente seu Presidente de Honra, com a qual foi premiado diversas vezes. Considerado um dos maiores intérpretes do samba, lançou oito álbuns solo e um DVD. O primeiro (1986), junto à cantora Márcia Inayá, emplacou nas FMs a música “Amor dos Outros”; outro sucesso da carreira solo é “Me Leva no Seu Coração” (1992), além de ser o intérprete mais conhecido de “Tradição”, de Geraldo Filme. Possui vários prêmios como cantor e intérprete; viajou por muitos países levando o samba e toda a sua brasilidade. Foi ‘discípulo’ de Osvaldo Sargentelli, com quem trabalhou e aprendeu sobre os espetáculos de samba. Thobias participou dos filmes Antônia e O Cheiro do Ralo. É também um dos fundadores da Pastoral Afro da igreja N. S. Achiropita, e da Afrobrás (Sociedade Afro-brasileira de Desenvolvimento Sociocultural), mantenedora da UniPalmares - Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares, onde é presidente de Honra.

 

Edu Batata – O cavaquinista paulistano Edu Batata é profissional da música, há 20 anos, considerado um dos expoentes de sua geração de sambistas. Apaixonado pelo samba tradicional, ele traz em suas composições a união da estética do passado com a sonoridade contemporânea na busca por novos caminhos para música brasileira. Apresenta-se regularmente em bares e espaços do circuito paulistano ao lado de várias bandas e musicais; lançou o seu primeiro CD autoral, Luz Divina, em 2013. É integrante do grupo Samba Rahro, que em suas rodas já recebeu sambistas ilustres como Beth Carvalho, Luiz Carlos da Vila, Wilson Moreira, Jorge Simas e Dorina, entre outros.

 

Paulinho Pontes – O compositor Paulinho Pontes integrou o projeto Nosso Samba de Osasco, primeiro movimento de preservação e manutenção do samba tradicional, no período de 1998 a 2005. É fundador do coletivo Samba do Morro de Quitaúna, movimento que recebeu o Prêmio Paulo da Portela por sua contribuição e pela propagação do samba autêntico. Tem como parceiros de ‘caneta’ Marcelo Marcus Fonseca, Paquera, Cadu Oliveira, Parrera de Jesus, Caio Prado, Selito SD, Júlio C. Pinheiro, Peter Castro, Diego Henrique e Guina Souza.


Railídia Carvalho - É jornalista, repórter, assessora de imprensa, cantora e produtora cultural. Natural do Pará, radicada ema São Paulo, há 25 anos, Railídia atua assessorando projetos musicais de cultura popular, há 20 anos, a exemplo do Acervo Maracá, uma das principais coleções brasileiras de gêneros tradicionais que recebeu os prêmios Latin Grammy Research Award e Rodrigo Melo Franco Andrade - IPHAN. Também assessorou a deputada estadual e cantora Leci Brandão na Assembleia Legislativa de SP em seu primeiro mandato. Como cantora, compositora e produtora cultural, atua nas rodas de samba em São Paulo; também lançou um CD de ritmos brasileiros, em 2017. De 2015 a 2020 cobriu como repórter os movimentos sindicais. Por seu ativismo cultural, foi convidada a se candidatar a vereadora nas eleições de 2020 pelo PCdoB, ao qual é filiada. Atualmente preside o I Comitê de Cultura PCdoB Sampa. Em julho de 2021, ingressou na ETEC de Artes de São Paulo no curso de Regência.

O Projeto

Iniciado em abril de 2021, o projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga! engloba vivência artística para jovens, residência artística para coletivos teatrais, teatro para crianças e adolescentes (Sol-te) e rodas de conversa. Sua principal atividade é a montagem de um espetáculo sobre o Bixiga, que resultará de treinamento e pesquisa dramatúrgica, explorando a prática criativa do grupo, cuja estreia será em 2022. “A estética fica gasta. A linguagem de um grupo também precisa ser questionada constantemente. Assim, nos propusemos o desafio de nos reaprender”, diz Marcelo Marcus Fonseca, diretor e fundador do Teatro do Incêndio. “Na verdade será um espetáculo feito com o Bixiga e não sobre ele”, completa. Desde o início do projeto, o elenco vem participando de aulas de ritmo, trabalhando na formação de uma pequena e simbólica bateria de escola de samba para compor as sonoridades cênicas do espetáculo.

As Rodas de Conversa compreendem vidas que se manifestam no carnaval, artistas de tradição cujas histórias servem de estímulo em parte importante da dramaturgia e referencial para a atuação no novo espetáculo da companhia. A presença de mestres de velha guarda e de outros componentes de escolas de samba têm como valor agregador não somente histórias da cultura popular, mas principalmente a vida subterrânea que sustenta as manifestações. Entre os convidados estão expoentes vivos do samba paulista, “pastoras” da velha guarda, compositores, responsáveis por alas, trabalhadoras e trabalhadores da harmonia, porta-bandeira e mestre-sala, passistas e ritmistas.

Os encontros funcionam como resistência cultural popular ao confrontar o ontem e o hoje, o Brasil, o bairro e a cidade. Busca debater e orientar o processo, como fluxo e refluxo, sobre a cultura e sabedoria popular, diante da transformação social e habitacional. “Como toda ação de diálogo proposta pelo grupo, esses encontros sobre a riqueza inesgotável da raiz, da cultura e da vida brasileira continuam na trilha da discussão sobre identidade e tensão de um povo em constante construção. Desta vez afunilando o tema para carnaval, cortejos, desfiles e variações do samba”, afirma Marcelo Marcus Fonseca.

Serviço

Roda de Conversa: Compositores

Projeto: Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga!
Mediação: Railídia Carvalho
Convidados: Thobias da Vai-Vai, Edu Batata e Paulinho Pontes

Data: 19 de dezembro. Domingo, a partir das 14h.
Local: Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48 - Bela Vista / Bixiga. São Paulo/SP.

Gratuito. Livre. Evento ao ar livre.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Priscila Rosa protagoniza último episódio de 12 Histórias no canal do Festival das Marias


O Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino apresenta o último episódio da série musical 12 Histórias, no dia 17 de dezembro (a partir das 11h), no YouTube / Festival das Marias. O micro documentário traz a pianista e compositora Priscila Rosa que lança o single Alento nas plataformas de música. Esta atividade integra a programação paralela do Festival que aconteceu em novembro de 2021.

Ao longo do semestre, a série audiovisual vem destacando 12 artistas do universo da música, em publicação simultânea ao lançamento de seus respectivos singles. Os 12 documentários, bem como os singles, foram produzidos e gravados no estúdio O’Sete Arte, em Diadema, SP, com a direção artística de Letícia Aoki e produção musical do baterista Gudino Miranda, idealizadores do projeto. O Festival das Marias entrou como parceiro para dar palco à música dessas cantoras/instrumentistas/compositoras, difundir suas histórias e contemplar o fazer feminino na arte.

Em 12 Histórias as artistas falam sobre as particularidades de suas composições e sobre o papel da música em suas vidas, evidenciando suas relações pessoais com a arte. Um videoclipe da canção - com cenas captadas em estúdio - completa cada produção. Todos os episódios podem ser conferidos no canal do Festival das Marias: Amanda Temponi (Não Estou Artista), Sejuh (Você Diz que a Vida Passou), Re Chandra (Infinity Voice), Julia Pagano (Repara), Eva Treva (Barata), Nathalie Alvim (Outro), Tabatha Sanches (Sinais), Flávia Ellen (Um Tanto Bom), Stela Nesrine (Sonho Preto), Funmilayo Afrobeat Orquestra (Vazante de Verão) e Priscila Rosa (Alento).

Priscila Rosa & Alento

Composta em diferentes estágios da vida de Priscila Rosa, Alento é um misto de sensações que transita nas melodias intensas do piano e se soma à sonoridade da música instrumental brasileira. Com elementos do neo soul, da música brasileira e do lo-fi hip hop, a composição é dividida em duas partes com atmosferas distintas. Alento Parte I é embalada pela conversa harmoniosa entre piano e guitarra e uma batida suave de bateria acompanhada pelo baixo. Os elementos de melodia e harmonia são introduzidos de forma leve, estabelecendo um clima ameno e aconchegante. Já Alento Parte II traduz uma ideia oposta, explorando acordes suspensos, guitarras distorcidas e efeitos digitais. As nuances da composição são acentuadas pela inquietude e busca divergir da leveza anterior.

A paulistana Priscila Rosa (22 anos) é bacharel em piano popular pela FMU/FIAM-FAAM (2020) onde estudou com Beba Zanettini e Liliana Bollos. O fascínio pela música surgiu na infância quando já ouvia os mestres da música popular, deixando-se influenciar por nomes como Milton Nascimento, Tom Jobim, João Donato e César Camargo Mariano. Em suas composições o popular brasileiro vai de encontro ao R&B e ao soul. Sua primeira obra, Quatro Vozes (2020), combina estes estilos, sendo ainda uma investigação necessária para se afirmar como pianista compositora. Atualmente, a pianista lança o segundo single Alento, composto especialmente para o projeto 12 Histórias, da produtora O'Sete Arte, evidenciando a persistência de suas influências ambíguas.

O Festival das Marias

Nascido em Portugal, em 2019, o Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino se apresenta como palco do feminino, trazendo discussões de temas pertinentes ao fazer artístico da mulher e colocando criações femininas sob os holofotes. As protagonistas são mulheres brasileiras que atuam na música, nas artes cênicas, na literatura e nas artes visuais, entre outras áreas artísticas. O objetivo é incentivar e difundir o fazer nas artes pelo feminino, provocando reflexões sobre o impacto das desigualdades na vida das mulheres. A primeira edição no Brasil, realizado pela Belic Arte.Cultura, aconteceu em novembro de 2020 em formato online, partir da cidade de São Paulo. Em 2021, o Festival das Marias no Brasil aconteceu entre os dias 18 e 25 de novembro, a partir das cidades de São Paulo, São José do Rio Preto e São Bernardo do Campo, sequente à realização em Portugal.

FICHA TÉCNICA / FESTIVAL DAS MARIAS BRASIL 2021 – Direção geral: Adriana Belic. Direção artística: Antônio Revez. Consultoria: Bianchi Associados. Curadoria Artes Cênicas: Bel Toledo e Gisele Tressi. Curadoria Artes Visuais: Beto Carrazzone. Curadoria Cinema: Pandora Filmes e Cine Petra Belas Artes. Curadoria Diálogos: Amanda Rondina, Julia Andreatta, Camila Machado. Gastronomia: Armazém Café Doceria. Apoio institucional: Metrô SP. Apoio cultural: Escola dos 7 Portões. Apoio: Câmara Municipal de Beja, Direção Geral das Artes, Governo de Portugal. Site: Agência Maria. Projeto Gráfico: Workhouse Design. Artes digitais: Bruna Lino. Média partners / Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação e Platea Comunicação e Arte. Editais: Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Realização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar, Casa da Abelha Cultural, Belic Arte.Cultura, Secretaria da Cultura e Juventude, Prefeitura de São Bernardo do Campo, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

FICHA TÉCNICA | 12 Histórias | Alento – Direção artística, fotografia, filmagem e edição: Letícia Aoki. Assistência de fotografia e filmagem: Camilla Miranda Barros. Produção musical: Gudino Miranda. Músicos: Priscila Rosa (piano), Erica Motta (guitarra), Victor Kutlak (baixo) e Gudino Miranda (bateria). Captação, mixagem e Materização: Gudino Miranda / O'Sete Arte. Foto: Leticia Aoki. Arte gráfica: Paula Chimanovitch.

Serviço

Série documentários musicais: 12 Histórias
Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino
Artista / outubro: Priscila Rosa
Data/publicação: 17 de dezembro, às 11h
Canal de exibição: Youtube / Festival das Marias
Grátis. Duração média / episódios: até 10 min. Classificação: Livre.


Informações à imprensa | Verbena Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel.: (11) 2548-38409 / (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Festival online reverencia mestres e mestras da cultura tradicional do Brasil


Em forma de homenagem aos artistas que mantêm viva a cultura brasileira de raiz, o
festival online Mestre dos Saberes acontece entre os dias 15 e 19 de dezembro, de quarta a domingo, no canal da produtora Pôr do Som no YouTube, às 21h, com acesso gratuito.

Cinco espetáculos, produzidos em vídeo, trazem mestres e mestras, referências na tradição popular brasileira. São eles, respectivamente: Tião Carvalho, Mestre Lumumba, Mestre Kenura, Ana Maria Carvalho e a Roda de Jongo - Saravá Jongueiros - com dançantes de São Paulo e Guaratinguetá.

Mestres dos Saberes evidencia nossa arte de raiz. Os shows reúnem manifestações populares como o bumba meu boi, o jongo, o samba, a capoeira, o samba de roda, a música afro, a puxada de rede, o afoxé e o cancioneiro popular. Em cena, artistas cuja vida se confunde com tradição, que trabalham em prol do reconhecimento, da valorização e da divulgação da atuação dos mestres e mestras, responsáveis pela transmissão e perpetuação de saberes, celebrações e formas de expressão que compõem o nosso patrimônio cultural.

O diretor e curador do festival, Sérgio Mendonça, comenta: “buscamos não apenas promover e valorizar as mestras e os mestres, suas artes e seus fazeres, mas também possibilitar ao público a oportunidade de vivenciar a singularidade da diversidade cultural tradicional do nosso Brasil”.

Projeto realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Programação

Festival: Mestres dos Saberes
15/12 (quarta, às 21h): Tião Carvalho
16/12 (quinta, às 21h): Mestre Lumumba
17/12 (sexta, às 21h): Mestre Kenura
18/12 (sábado, às 21h): Ana Maria Carvalho
19/12 (domingo, às 21h): Saravá Jongueiros - São Paulo + Guaratinguetá
Onde assistir: YouTube / Pôr do Som Cultural
Acesso grátis. Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.

Tião Carvalho (15/12) - Maranhense radicado em São Paulo, Tião Carvalho - cantor, compositor, músico, dançarino, brincante e educador – atua, há mais de 40 anos, difundindo a cultura popular brasileira no Brasil e mundo em apresentações musicais e workshops que ministra. Fundador e diretor do Grupo Cupuaçu e com dois discos solos lançados, é detentor de grandes conhecimentos sobre danças, cantigas brincadeiras populares e festividades tradicionais.

Com: Tião Carvalho (Voz), Ariel Coelho (percussão), Celso França (bateria), Ivan Gomes (contrabaixo), Marina Bastos (sopros), Paola Gibram (sanfona e teclado), Pedro Cury (violão e guitarra) e Yuri Carvalho (percussão). Produção: Maísa Castro.

Mestre Lumumba (16/12) - Benedito Luiz Amauro, filho de Ogum; mais tarde, Lumumba, homenagem ao libertador do Zaire, Patrício Lumumba. O mestre Lumumba é fazedor de tambores (Oni-lu), conhecedor dos mistérios do ofício milenar da percussão, poeta e compositor. No início da década de 1980, lançou seu primeiro compacto Cafuné, época em que conheceu Mestre Didi, sacerdote máximo do culto aos ancestrais, que abriu a percepção de Lumumba para o mundo dos ritmos e instrumentos afro-brasileiros.

Com: Lumumba (voz e violão), Marquinho Mendonça (guitarra e viola), Bruno Luciano (contrabaixo), Farmer Drummer (bateria) e João Nascimento (percussão).

Mestre Kenura (17/12) - Mestre Kenura, nascido em Itabuna, BA, iniciou-se na capoeira em 1960, ainda na Bahia. Desde então, dedica-se à pesquisa e ao ensino da capoeira angola regional e seu universo musical, coreográfico e simbólico em que se destacam as manifestações do samba de roda, o maculelê e a puxada de rede. Ao longo de sua trajetória, contribuiu para o fortalecimento, o fomento e a preservação da capoeira e das danças a ela associadas. Fundou, em 1990, o grupo Água de Menino, voltado ao ensino e difusão dessas artes por meio de oficinas, workshops, cursos, aulas e apresentações.

Com: Mestre Kenura (voz, berimbau e atabaque), Aline Fernandes (voz e percussão), Edu Guimarães (sanfona e agogô) e Valentina (berimbau, vaso e percussões). Produção: Aline Fernandes - Igarapé Cultura e Arte.

Ana Maria Carvalho (18/12) - Herdeira direta de mestres da cultura popular, Ana Maria Carvalho é cantora, compositora, educadora e brincante. É intérprete do Grupo Cupuaçu, há mais de 20 anos, e cantora e atriz do Teatro Ventoforte, há 25 anos. Com um disco solo lançado, ela teve suas composições gravadas por vários artistas. O trabalho autoral da compositora revela forte influência da sua terra natal, o Maranhão, como bumba meu boi, cirandas, forró, cacuriá, ladainhas do Divino Espírito Santo, acalantos, sambas e cantigas de roda tradicionais.

Com: Ana Maria Carvalho (voz e maracá), Ana Flor de Carvalho (voz), Ariel Coelho (percussão), André Fajersztajn (clarinete), Marquinho Mendonça (violão, viola e cavaco) e Guilherme Kafé (baixo). Participação especial: Arce Correia (voz). Produção: Aline Fernandes - Igarapé Cultura e Arte. Assistência de produção: Bia.

Saravá Jongueiros: São Paulo + Guaratinguetá (19/12) - Saravando nossa ancestralidade, nossos mestres, as novas gerações, os presentes e os ausentes, Saravá Jongueiros é um encontro que une, em uma roda de jongo, pontos de São Paulo e Guaratinguetá, em uma boa união, uma boa reunião, uma verdadeira ngoma. Da cidade de São Paulo, os mestres, mestras e descendentes diretos dos Jongueiros do Tamandaré, bairro de Guaratinguetá, lugar histórico do jongo no Estado. A ngoma é intermediada por um coletivo de parceiros: Luiz Fonseca Lobo e Rosangela Macedo, do Quilombo Sambaqui, Cesar Azevedo e Paulo Dias, do Grupo Cachuêra!, que recebem os mestres André Luiz de Oliveira, neto de dona Mazé, Regina Helena Jeremias e Fatinha (Elisabeth de Fátima Jeremias), filhas de Dona Tó (Antônia Rita Jeremias), duas matriarcas que seguraram a ngoma por anos, conhecimento passado pelos seus ancestrais diretos.

São Paulo: Luiz Fonseca Lobo (voz e tambu), Paulo Dias (voz e tambu), Cesinha Azevedo (voz e tambu). Guaratinguetá: Regina Helena Jeremias (voz e tambu), Fatinha do Jongo (voz e tambu) e André Jongo (voz e tambu).

Ficha técnica | Mestres dos Saberes

Idealização: Pôr do Som Produções. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Curadoria e direção artística: Sérgio Mendonça. Entrevistas: Bento Andreato. Projeto gráfico e comunicação: Patrick Karassawa. Assistência de produção: José Marcos Pires Bueno. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Apresentação: Martinha Soares e Naloana Lima. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Redes sociais: Luana Mendonça. Música de abertura: Dá Licença - com Ana Maria Carvalho (autora) e Ana Flor de Carvalho. Fotos: Bruno Marques. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Técnica de som: Gustavo do Vale e Rodrigo Carraro. Operação de câmeras: Bruno Marques e Gabi Oliveira. Edição ao vivo: Bruno Marques. Finalização: Beto Mendonça e Gabi Oliveira. Realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Lei Aldir Blanc e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
liane Verbena / João Pedro
(11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Dulce Quental: Poética da resistência


Vagalumes Fugidios
, segundo single de Sob o Signo do Amor, novo álbum da cantora e compositora carioca Dulce Quental, já está no site da artista:
https://dulcequental.com.br/single/47462/vagalumes-fugidios.

Vagalumes Fugidios chega às plataformas digitais no dia 10 de dezembro. E o novo CD de Dulce Quental tem lançamento previsto para março de 2022.

Trafegando entre o erotismo e a política embalada ao som de um tango, do desejo sublimado à citação dos Escritos Corsários do cineasta italiano Pasolini, a canção lampeja acendendo os pensamentos que Dulce pretende iluminar: É possível manter a inocência diante do horror? Imaginar pode ser uma maneira de fazer política?

Vagalumes são pequenas luzes de desejo e resistência, experiências de vida que com suas luzes intermitentes e discretas continuam por aí. Assim como
Dulce Quental e sua música atemporal, situada no improvável das aberturas, nos impossíveis, nos lampejos, apesar de tudo. 

Produzido por Jonas Sá & Pedro Sá. Arranjado por Jonas, Pedro & Dulce Quental. Mixado por Duda Mello. Masterizado por Ricardo Garcia. Capa: Rodrigo Sommer. Foto: Nana Moraes. Produção de arte & visage: Rodrigo Bastos. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Lançamento: Cafezinho Edições & Produções Musicais.

Dulce Quental Voz
Pedro Sá   Baixo & Guitarras
Jonas Sá   MPC, Chocalho, Garrafas, Pandeirolas, Reco-reco, Corda De Violão, Sintetizadores Minimoog & Korg Mono/Poly
Jaques Morelenbaum   Cellos
Mariano González   Bandoneón & Percussão De Bandoneón
Itamar Assiere   Piano

Vagalumes Fugidios | (Dulce Quental)

já que não posso ter você
levei todos os seus livros para a cama
dormi abraçada aos seus poemas
sonhei com musas assaltando sonhos
vagalumes fugidios nas montanhas de Pasolini
ao vislumbrar o fim da nossa humanidade
o fascismo das massas chegando ao poder
o fim da inocência e do amor
dancei pelada toda a noite
no lampejo daquela consciência acesa
antes do túnel que nos levou

estar com você
é como voltar a ser de novo um vagalume
copulando sons e poemas de acasalamento
em mensagens trocadas ao luar
música para traçar linhas de fuga
no lusco-fusco das noites imemoriais

DULCE QUENTAL (perfil)

 

Como se renovar sem se tornar cinza?

Dulce Quental é mãe, cantora e compositora (não nessa ordem). Cronista em busca da poesia esquecida destes dias perdidos, Dulce (sobre) viveu (há) os anos 80, e procura uma forma de se renovar sem se tornar cinza. Ela ouve a voz da chuva, acredita no poder do desejo, e brinca de amar o cinema, a música e a vida. Gravou cinco discotecas: “Avião de Combate” (CBS-1984), “Délica” (EMI-1985), “Voz Azul” (EMI-1988), “Dulce Quental” (EMI-1989) e “Beleza Roubada” (Cafezinho Música / Sony Music - 2004). Formada em comunicação social, colaborou com resenhas de livros para o Caderno Ideias do Jornal do Brasil e artigos para a Revista de Estudos Femininos da UFRJ. Destacou-se principalmente como compositora tendo sido gravada por artistas dos mais variados segmentos. Realizou belas parcerias com Roberto Frejat, George Israel, Paulinho Moska, Ana Carolina, Zélia Duncan, Toni Garrido, Celso Fonseca, Zé Manoel e Paulo Monarco, entre outros. O quinto disco de carreira, "Música e Maresia", saiu em LP, em 2016, e registra gravações realizadas nos anos 90. O LP lançado no mesmo ano virou especial de TV no Canal Brasil. Nele Dulce faz uma  retrospectiva da carreira. Em 2012 reuniu em um livro as “Caleidoscópicas”, mais de 40 crônicas escritas para o site paulista Scream & Yell, que depois virou coluna no iG e seguiu seu caminho pelas ruas da internet. A artista se apresenta pelo país não só como cantora, mas também como palestrante, em seminários, jornadas literárias e congressos, quando narra a sua experiência como compositora, autora e pesquisadora das palavras. Participou da V Jornada Internacional de Mulheres Escritoras, do I Congresso Nacional de Literatura e Gênero, e do Seminário de encerramento do Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa. Trabalha também como profissional de música independente assessorando artistas e prestando serviços para o mercado de música independente.

Informações à imprensa
VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181
E-mail: - verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Rosas Periféricas apresenta espetáculos sobre memórias e histórias do Parque São Rafael

Narrativas Submersas  / foto de Andressa Santos

O Grupo Rosas Periféricas segue, em dezembro, com o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro, que apresenta temporadas de Lembranças do Quase Agora e de Narrativas Submersas, de 02 a 17/12, de quinta a sábado, respectivamente às 15h e às 20h. As duas montagens integram a Trilogia Parque São Rafael, calcadas na história do bairro e nas memórias de seus moradores(as).

A programação de dezembro, que encerra a segunda etapa do projeto, traz também a Roda de Conversa O Corpo da Atriz e do Ator, conduzida por Fernanda Haucke (atriz, dançarina, preparadora corporal, produtora e educadora), parceira do grupo, principalmente no que se refere ao corpo em cena. Todas as atividades são gratuitas com exibição online pelo Facebook - @rosas.perifericas e YouTube / RosasPeriféricas.

Iniciado em março de 2021, Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro comemora os 10 anos do Grupo Rosas Periféricas (atuante no Parque São Rafael, Zona Leste paulistana), completados em 2019. O projeto foi contemplado pela 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. A programação inclui uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também abrange outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa.

PROGRAMAÇÃO 2ª ETAPA | DEZEMBRO DE 2021
Onde assistir: Facebook/rosas.perifericas e YouTube/RosasPeriféricas.
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg

Roda de conversa: O Corpo da Atriz e do Ator
01 de dezembro. Quarta, às 20h
Convidada: Fernanda Haucke. Livre. Grátis.

Fernanda Haucke /  foto José Romero
Nesta roda de conversa Fernanda Haucke fala sobre o tema O Corpo do Ator e da Atriz a partir de suas experiências como atriz e bailarina de coletivos artísticos da cidade de São Paulo. Aborda a importância do trabalho corporal constante, expressivo, curativo e também específico, que pode variar de acordo com a pesquisa, o processo criativo ou o momento de vida experienciado por um grupo ou artista a cada nova criação.

Fernanda Haucke é a
triz dançarina, preparadora corporal, produtora e educadora, formada pela Escola de Artes Dramáticas da USP. Em 31 anos de trabalho profissional participando ativamente dos coletivos: Teatro Ritual de la Universidad Colima, Teatro Balagan, Grupo Rosas Periféricas, Cia Antropofágica e Companhia do Feijão, assumindo funções de atriz, preparadora corporal, coreógrafa e produtora em mais de 10 espetáculos, entre eles Mire Veja (prêmios APCA e Shell de melhor espetáculo, 2003). Coordena oficinas, workshops e núcleos de pesquisas. Pratica dança clássica e contemporânea, kung fu, circo, coordenação motora, danças circulares e outras. Fez curso com Ivaldo Bertazzo, oficinas e workshops com a Cie A Fleur de Peau (da França) e aulas regulares com Lu Favoretto (Estúdio Oito Nova Dança). Em 2019, entrou para o núcleo artístico da Cia. Livre.

Espetáculo: Lembranças do Quase Agora
Com Grupo Rosas Periféricas
02 a 17 de dezembro. Quinta, sexta e sábado, às 15h.
Grátis. Duração: 45 min. Classificação: Livre. Gênero: Teatro de rua.

Lembranças do Quase Agora / foto de Luciano Alves
Revisitado especialmente para o projeto de 10 anos do Rosas Periféricas, Lembranças do Quase Agora estreou em 2015, sendo fruto de criação e direção coletiva do grupo, em uma parceria com as narrativas dos(as) moradores(as) do Parque São Rafael (ZL). O espetáculo é a segunda parte da Trilogia Parque São Rafael, pesquisa iniciada pelo grupo em 2014. A encenação brinca com registros da ‘quebrada’, acontecidos no bairro ou vividos pela população local, durante os anos 1980, 1990 e 2000.

Roteiro e direção: O Grupo. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento. Percussão: Rogério Nascimento. Participação em vídeo: Germano Gonçalves. Adereços, cenografia e sonoplastia: O Grupo. Figurinos: Isa Santos e O Grupo. Juventude Rosas Periféricas: Fabricio Enzo. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produtora audiovisual: Lado Sujo da Frequência. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Priscyla Kariny. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: Aos moradores e moradoras do Parque São Rafael por compartilhar suas memórias, Rayra Maciel, Everton Santos, Leandro Melque, Vitorino da Conceição, Germano Gonçalves, Andrew Nicolas, Nalva Medeiros, Sebastiana Batista, Tati Gomes, Adriana Bluntrit, Giane Maia, Espaço Força Cultural, Ari Batera, Projeto Gente, Marcos Costa, Timaia, Laerte, Buraco D'Oráculo, Edson Paulo, Pedro Cardoso Smith, José Adriano Albuquerque, a EMEF Cidade de Osaka e Subprefeitura São Mateus. 

Espetáculo: Narrativas Submersas
Com Grupo Rosas Periféricas
02 a 17 de dezembro. Quinta, sexta e sábado, às 20h.
Grátis. Duração: 50 min. Classificação: Livre. Gênero: Teatro de rua.

Narrativas Submersas / foto de Andressa Santos
Narrativas Submersas estreou em 2014, sendo a primeira parte da Trilogia Parque São Rafael, cujo enredo rememora a fundação do bairro. Fruto de criação e direção coletiva, em parceria com as narrativas ofertadas pelos(as) moradores(as) locais, o espetáculo é uma remontagem especial para o projeto de 10 anos do Rosas Periféricas. Na encenação, uma família potiguar, ao ver sua cidade natal ser submersa por uma barragem, deixa a casa que os abriga junto, deixa para traz suas lembranças em nome do progresso, e passam a residir na Zona Leste de São Paulo. Por meio de suas memórias, reconstroem e revelam a história, o loteamento e a fundação do Parque São Rafael.

Roteiro e direção: O Grupo. Colaboração em roteiro: Tiago Cordeiro. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento. Percussão: Rogério Nascimento. Adereços e cenografia: O Grupo. Figurinos: Isa Santos e O Grupo. Juventude Rosas Periféricas: Fabricio Enzo. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produtora audiovisual: Lado Sujo da Frequência. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Priscyla Kariny. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: Everton Santos, Leandro Melque, Giane Maia, Adriana Bluntrit, Fernanda Haucke, Adriana Aragão, Elias Felix, Juliana Morelli, Priscila Machado, Eduardo Izidoro, Crianças do Morro, Andrew Nicolas, Tati Gomes, Sebastiana Batista e Nalva Medeiros nossas ancestrais, Coletivo Cinemateus, Laerte, Timmaia e moradores(as) que cederam suas memórias para construção da peça. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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