segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Companhia de Danças de Diadema apresenta seu novo espetáculo SCinestesia em circulação virtual

SCinestesia, foto de Carol Vidal

Em setembro, a
Companhia de Danças de Diadema realiza circulação virtual de seu novo espetáculo SCinestesia, concebido pela diretora e coreógrafa Ana Bottosso em colaboração com o elenco da Companhia.

A exibição gratuita integra a programação cultural de cinco cidades do ABC e interior de São Paulo: Diadema, Caraguatatuba, Mogi das Cruzes, Santo André e Pirassununga.

Em Diadema, a sessão acontece no dia 2/9 (quinta, às 20h) pelo YouTube e Facebook da Secretaria de Cultura de Diadema. Em Caraguatatuba, no dia 3/9 (sexta, às 20h), pelo YouTube e Facebook da Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba). Em Mogi das Cruzes, no dia 4/9 (sábado, às 20h), pelo YouTube da Prefeitura, integrando a programação de aniversário de 460 anos de Mogi das Cruzes. Já em Santo André e Pirassununga, a apresentação é no dia 17/9 (sexta, às 20h), pelo YouTube da Companhia de Danças de Diadema.

Após as exibições, acontecem bate-papos ao vivo com mediação da professora e curadora Cássia Navas (dias 2 e 4/9) e do crítico Henrique Rochelle (dias 3 e 17/9) e participação de integrantes da Companhia de Danças de Diadema.

SCinestesia transita pelo universo do surrealismo, associado às possibilidades de integração entre dança contemporânea, teatro, música e artes visuais. No processo criativo, a Companhia de Danças de Diadema contou com a colaboração do ator e diretor teatral Matteo Bonfitto (Performa Teatro) e do músico e compositor Luciano Sallum (Grupo Pedra Branca).

No espetáculo, as possibilidades se multiplicam a cada repetição dos hábitos mais corriqueiros. Eles podem parecer, mas nunca são iguais. Como um processo de causa x efeito, ação x reação, tudo pode se modificar a partir de uma mínima desordem, da ocorrência do inesperado, do acaso da vida. Ao percebermos que as realidades são construções, uma pergunta inusitada surge: seriam elas – e nós mesmos – transformáveis? 

O projeto SCinestesia foi viabilizado pelo Edital 03.2019 – Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Dança no Estado de São Paulo, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. A Companhia de Danças de Diadema tem apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

FICHA TÉCNICA - Direção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Dramaturgia cênica: Ana Bottosso e Matteo Bonfitto. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Luciano Sallun. Desenho de luz: Alexandre Zullu e Ana Bottosso. Operação de luz: Alexandre Zullu. Sonoplastia: Jehn Sales. Cenografia e adereços cênicos: Júlio Dojcsar. Figurinos: Bruna Recchia. Confecção de Figurinos: Zezé de Castro. Art designer: Tono Guimarães. Assistência de produção e e-flyer: Jehn Sales. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professores de dança moderna: Reinaldo Soares. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em yoga: Daniele Santos. Intérpretes colaboradores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Júlia Brandão, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.

Serviço

Espetáculo/dança: SCinestesia
Com A Companhia de Danças de Diadema
Duração: 60 min. Indicação etária: 16 anos.
Grátis – apresentação virtual.


Diadema
2 de Setembro. Quinta, às 20h
Secretaria de Cultura de Diadema
YouTube/Cultura Diadema | Facebook/Sec.culturaDiadema
21h: Bate-papo ao vivo – Mediação: Cássia Navas

Caraguatatuba
3 de setembro. Sexta, às 20h
Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba)
YouTube/Fundacc Oficial | Facebook/Fundacc
21h: Bate-papo ao vivo – Mediação: Henrique Rochelle

Mogi das Cruzes
4 de setembro. Sábado, às 20h
Prefeitura de Mogi das Cruzes (aniversário da cidade)
YouTube/Prefeitura de Mogi das Cruzes
21h: Bate-papo ao vivo – Mediação: Cássia Navas

Santo André
17 de setembro. Sexta, às 20h
Companhia de Danças de Diadema
YouTube/CompanhiadeDançasdeDiadema SP
21h: Bate-papo ao vivo – Mediação: Henrique Rochelle

Pirassununga
17 de setembro. Sexta, às 20h
Prefeitura Municipal de Pirassununga
YouTube/Prefeitura Municipal de Pirassununga

Acompanhe a programação pelas redes sociais da Companhia de Danças de Diadema:
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadancasdiadema | WhatsApp: (11) 94029-9469

 

Informações à imprensa | VERBENA Comunicação
Eliane Verbena / João Pedro
 (11) 2548-8409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Grupo Rosas Periféricas apresenta atrações de setembro de projeto comemorativo de 10 anos

Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro segue com programação online diversa e gratuita.

O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, segue com o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021, com duração total de dois anos. Todas as atividades têm acesso grátis e exibição online. As transmissões são pelo Facebook/rosas.perifericas e YouTube/RosasPeriféricas.

Em setembro, acontecem dois espetáculos com coletivos convidados: Essa Gente que Menstrua com a Coletiva FemiSistahs, de 02 a 11/09 (quinta e sábado, às 20h), e Jardim Vertical com o Grupo Pandora de Teatro, de 16 a 25/09 (quinta e sábado, às 20h). A programação do mês traz ainda duas edições do Sarau da Antiga 28 Pergunta, que recebe o Sarau das Pretas (11/9) e Sarau Comungar (25/9), sábados, às 17h.

Nos próximos meses, ocorrem temporadas do segundo ciclo de produções do Grupo Rosas Periféricas (2014-2019) com os espetáculos Narrativas Submersas, Lembranças do Quase Agora, Labirinto Selvático e Ladeira das Crianças - TeatroFunk. Acontecem ainda oficinas artísticas - para crianças, jovens e adultos (com inscrições abertas em setembro): Construção de Rima, Oficina de Passinho e História do Funk, ministradas por Renata Prado, Fanieh e Pablinho IDD, respectivamente. E o Sarau da Antiga 28 recebe: Sarau do Vale, Sarau da Brasa e Sarau Okupação Coragem. A Roda de Conversa que fecha esse ciclo do projeto discute O Corpo da Atriz e do Ator, conduzida por Fernanda Haucke.

Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro foi contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Iniciada em março, a programação traz uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também contempla outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa, entre outras.

PROGRAMAÇÃO 2ª ETAPA | SETEMBRO DE 2021
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg

Teatro | Grupos convidados
Transmissão Facebook/rosas.perifericas e YouTube/RosasPeriféricas

Espetáculo: Essa Gente que Menstrua
Com Coletiva FemiSistahs
02, 04, 09, 11 de setembro – Quinta e sábado, às 20h

Foto de Miuara Rodrigues 
Quatro cavaleiras do feminismo cravam as trincheiras da luta contra o patriarcado diante dos olhos do espectador. Com seus corpos, mulheres – grávidas da experiência de serem o que são: mulher no século XXI - elas buscam parir o caminho para um novo tempo. Essa Gente que Menstrua, com dramaturgia e interpretação de mulheres periféricas, é a primeira peça teatral da Coletiva FemiSistahs, fruto de pesquisas desenvolvidas pelo grupo, em 2018, no Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo. Após a estreia em dezembro, na Casa de Cultura Raul Seixas, a montagem circulou por espaços de coletivos independentes da Zona Leste. Atualmente, contemplado pelo Programa VAI 2019 (Valorização de Inciativas Culturais), segue circulando por equipamentos culturais da cidade.

FICHA TÉCNICA – Concepção e criação: Coletiva FemiSistahs.  Elenco: Bianca Tocacceli, Gabis Maurelli, Sabrina Lopes e Thais Pantaleão. Sonoplastia: Isabella Rocha. Iluminação: Mariana Mata. Produção executiva: Mariana Mata. Classificação etária: 18 anos. Duração: 60 minutos.

Espetáculo: Jardim Vertical
Com Grupo Pandora de Teatro
16, 18, 23 e 25 de setembro – Quinta e sábado, às 20h 

Foto de Levy Vitorino
Jardim Vertical é uma fábula sobre compensação e artificialidade. Apresenta as relações de uma família, que vive isolada no quadragésimo sétimo andar de um edifício, onde é preciso abrir espaço para seus sonhos no cotidiano do possível. O Grupo Pandora de Teatro - formado por Caroline Alves, Filipe Pereira, Lucas Vitorino, Rodolfo Vetore, Thalita Duarte e Wellington Candido - está comemorando 17 anos de pesquisa continuada no bairro Perus e cinco de ocupação do Cine Teatro Pandora – Ocupação Artística Canhoba, um espaço público que estava abandonado há seis anos sem qualquer função social. Ele foi transformado em polo cultural aberto ao público, visando o fazer artístico como um ato social e político dentro do bairro. O Grupo Pandora aborda em suas criações temáticas pertinentes à história de Perus e do Brasil, suas injustiças sociais e problemáticas por meio de uma invenção poética que exalta a força da teatralidade.

FICHA TÉCNICA - Criação: Grupo Pandora de Teatro. Texto e direção: Lucas Vitorino. Elenco: Caroline Alves, Filipe Pereira, Rodolfo Vetore e Wellington Candido. Iluminação: Elves Ferreira. Sonoplastia: Rodolfo Vetore. Cenografia: Thalita Duarte. Cenotecnia: Marina Lima, Morsantap Revest e SN7 Cenografia. Figurino: Thais Kaori. Customização de figurino: Anna Belinello, Marina Veneta e Cristian Montini. Operação de vídeo: Lucas Vitorino. Preparação corporal: Rodolfo Vetore. Preparação vocal: Caroline Alves. Produção: Thalita Duarte. Design gráfico: Levy Vitorino. Colaboração: Filipe Dias, Diego Meshi e Cristian Montini. Créditos da filmagem / imagem e edição: Tally Campos. Gravação e mixagem de áudio: Clevinho Souza. Produção filmagem: Camila Cardoso. Duração: 80 minutos. Classificação indicativa: Livre.

SARAUS - Sarau da Antiga 28 Pergunta

SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | YouTube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 1h. Livre.

O Sarau da Antiga 28 Pergunta são encontros virtuais ao vivo: visitas e homenagens do Sarau da Antiga 28, criado pelo Rosas Periféricas, a saraus tradicionais de São Paulo. O objetivo dos encontros é entender a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e reverenciá-los, reservando momentos para literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas criou o Sarau da Antiga 28, em 2016, propondo discussões e reflexões sobre política, mulheres, cor da pele e América Latina, tudo regado a muita poesia lida e inventada. O nome vem do endereço de sua primeira sede, cuja Rua Martin Lumbria era conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via (artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram pelo Sarau da Antiga 28.

Convidado: Sarau das Pretas
11 de setembro. Sábado, às 17h
Participantes: Débora Garcia. Elizandra Souza, Taissol Ziggy e Jô Freitas

Foto de Larissa Rocha
O Sarau das Pretas realiza saraus performáticos pela palavra falada, cantada ou declamada, dos tambores e de seus corpos em constante movimento com o objetivo visibilizar e propor reflexões sobre literatura, cultura e ancestralidade preta. Também pauta questões de gênero e feminismo propondo debate a partir da perspectiva étnico-racial. O sarau artístico-literário é protagonizado por Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas e Taisson Ziggy, artistas negras com atuação no cenário cultural periférico de São Paulo. Promove palestras e oficinas acerca das mesmas temáticas. Idealizado pela poeta Débora Garcia, em 2016, o Sarau das Pretas tem trajetória sólida, sendo referência artística e literária na cidade. Sua trajetória registra várias apresentações em unidades do Sesc na capital, interior e em outros estados.

Convidado: Sarau Comungar
25 de setembro. Sábado, às 17h
Participantes: Adalberto Santana, Anselmo Alves Jesus, Cellys Silva e Jefferson Gonçalves

Foto de Anselmo Alves Jesus
Os encontros do Sarau Comungar ocorrem uma vez por mês no espaço Favela Galeria. Seu objetivo é proporcionar momentos de arte e cultura para a comunidade de Vila Flavia, favela da zona leste paulistana, por meio de diversas atividades nas mais variadas linguagens artísticas. O sarau nasceu, em agosto de 2013, com o intuito de ser um canal periférico onde pessoas periféricas tenham espaço para se expressarem com arte. Entre seus integrantes estão Adalberto Santana, Anselmo Alves Jesus, Cellys Silva e Jefferson Gonçalves.


OUTUBRO / NOVEMBRO - Oficinas

As inscrições para as oficinas, que acontecem durante os meses de outubro e novembro, serão abertas na segunda quinzena de setembro. Os interessados devem acompanhar as informações pelas redes sociais do Grupo Rosas Periféricas.

Oficina: Construção de Rima | Ministrante: Fanieh
06 de outubro a 24 de novembro. Quartas, às 19h

Oficina: Oficina de Passinho | Ministrante: Pablinho IDD
07 de outubro a 25 de novembro. Quintas, às 19h

Oficina: História do Funk | Ministrante: Renata Prado
08 de outubro a 26 de novembro. Sexta, às 19h


Mais informações:
Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | YouTube/RosasPeriféricas

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Cia de jovens atores da zona leste estreia espetáculo gestual sobre cultura de consumo

Com direção de Fabiano Lodi, A Cia. dos Ratos, de Cidade Tiradentes, usa códigos
corporais, rompe com a previsibilidade e foge à lógica para discutir o perverso Mercado Branco.

Mercado Braco/Cia dos Ratos / ©Renato Mangolin 
A Companhia dos Ratos apresenta o espetáculo Mercado Branco, uma comédia sobre a cultura do consumo, criada a partir da linguagem gestual com ênfase no trabalho físico e coreográfico, com direção assinada por Fabiano Lodi.

A estreia online acontece no
Teatro Paulo Eiró, nos dias 17, 18 e 19 de setembro - sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Todas as apresentações ocorrem pelo Facebook e YouTube com acesso grátis.

Ainda em setembro, Mercado Branco tem sessões no Teatro João Caetano, nos dias 24, 25 e 26/9. Em outubro, nos teatros Arthur Azevedo, nos dias 01, 02 e 03/10, e Cacilda Becker, nos dias 08, 09 e 10/10, sempre às 21h (sexta e sábado) e às 19h (domingo). A temporada contempla ainda o CEU Pêra Marmelo e CEU Inácio Monteiro.

No enredo, diferentes hábitos e condicionamentos sociais da vida moderna se misturam e se repetem, e mesmo quando se transformam parecem perder o sentido em um mundo onde tudo vira mercadoria. Explorando a comicidade física, por meio de técnicas de Biomecânica e Método Suzuki de interpretação, esse espetáculo de humor sem palavras coloca o espectador frente ao efeito perverso do aceitável na sociedade de consumo.

A dramaturgia de Mercado Branco é formada por cenas, nas quais o uso de produtos legalmente permitidos, bem como comportamentos e hábitos sociais, adquirem características de mercadorias viciantes e se confundem frequentemente. O nome é uma referência ao termo racista "mercado negro", que impõe uma visão excludente e negativa a produtos e relações comerciais consideradas ilegais, socialmente inadequadas ou que têm consequências moralmente condenáveis. Neste sentido, o espetáculo aborda alguns "mercados brancos" como a publicidade, o armamento civil e a precarização do trabalho, buscando relacionar os efeitos maléficos (geralmente atribuídos aos "mercados negros") às mercadorias "brancas" da vida moderna em num contexto de aceitação social com discursos sedutores.

Durante os 50 minutos da peça, uma atriz (Ana Leones) e dois atores (Felipe Pinheiro e Rick Salima) interpretam diferentes personagens e situações cômicas. Levantam reflexões sobre o sentido que a vida adquire em um mundo onde se permite a transformação das coisas em mercadorias. Segundo o diretor Fabiano Lodi, “essa dramaturgia sem palavras, que prioriza o movimento e a coreografia, apropria-se dos códigos e tipos sociais para aprofundar o debate e ir além das formas prontas que nos são impostas”.

Oito cenas aleatórias, em ambiente com poucos elementos e objetos cenográficos, dão sentido ao tema da montagem trazendo a discussão da legalidade para coisas viciantes. Quatro delas desenham situações cotidianas pela repetição – como ida ao trabalho, ócio e uso de medicamentos. O humor também aparece com diferentes nuances. A cena da mídia - que traz o apelo e o estímulo à compulsão em comprar e consumir - traz contornos de um humor mais lúdico. Na cena do tabagismo, quando os vícios se confundem com um estilo de vida que se deteriora em si próprio, o humor aparece mais contemplativo, como no teatro físico europeu. O humor aparece de forma mais aberta na cena do restaurante, que performa o equívoco da classificação social quando um garçom negro, feliz em ser garçom, atende um casal branco que não paga a conta. Na cena do armamento o mercado branco é literal assim como o humor: a população estaria mais segura portando armas de fogo? As personagens brigam por um banquinho e ameaçam umas às outras com armas cada vez maiores. Ao final, Mercado Branco traz o cotidiano distorcido, alienado, deprimente, no automatismo.

Este é o segundo espetáculo dA Companhia dos Ratos. O processo criativo de Mercado Branco foi desenvolvido ao logo de três anos, iniciado em 2018, no Programa Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que promoveu o encontro entre o diretor Fabiano Lodi e os jovens artistas de Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste da cidade. “O que me estimulou a seguir adiante no projeto foi à paixão desses jovens pela dramaturgia do movimento, pela relação corpo/espaço no teatro. É surpreendente essa relação incomum com uma estética que exige tanto apuro técnico. Esses atores não fizeram concessões para fazer valer a importância de um trabalho tão desafiador”, finaliza Fabiano Lodi.

FICHA TÉCNICA - Dramaturgia: Fabiano Lodi e A Companhia dos Ratos. Direção: Fabiano Lodi. Elenco: Ana Leones, Felipe Pinheiro e Rick Salima. Colaboração artística: Ana Carvalho, Daniel Oliveira, Leonardo Viturianna, Marcelo Henrique da Silva (Marcelinho), Marcelo Silva, Thaty Melo e Vítor Cavalcanti Pereira. Cenografia: Rafael Boese. Figurinos e objetos de cena: Jane Fernandes. Arte das placas “Vaias” e “Palmas”: Ana Leones. Costureira: Silvana Carvalho. Maquiagem: Val Martins. Assistência de maquiagem: Estefanía Ruiz Londono. Desenho de som: Rick Salima e Guilherme Paes. Operação de som: Guilherme Paes. Supervisão de desenho de som: Carlos Valério. Desenho de luz: Fabiano Lodi e Joyce Tavares. Operação de luz: Joyce Tavares. Supervisão de desenho de luz: Gabriel Greghi. Técnico de iluminação: Guilherme Orro. Direção de vídeo – gravação: Bruno Aranha Silva. Cinegrafia: Cássio Conde e Wallace Andrade. Preparação de palhaçaria e comicidade física: Amanda Massaro. Design gráfico: Nathália Ernesto. Mídias sociais: Guilherme Paes e Rick Salima. Fotos/divulgação: Renato Mangolin. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção executiva: Joyce Tavares. Assistência de produção: Mariama Ferrari - BigHead Produções. Produtora associada: Leneus Produtora de Arte. Idealização e produção: A Companhia dos Ratos. Idealização e produção: A Companhia dos Ratos. Realização: Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo e Ministério do Turismo - Governo Federal, por meio do da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, Módulo I - Maria Alice Vergueiro.

PROGRAMAÇÃO
Espetáculo: Mercado Branco
Com: A Companhia dos Ratos - @ciadosratos
Duração: 50 minutos. Gênero: comédia. Classificação indicativa: 12 anos.
Acesso grátis. Temporada online.

    17, 18 e 19 de setembro
    Teatro Paulo Eiró
    Facebook/teatropauloeiro
    Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.

    24, 25 e 26 de setembro
    Teatro João Caetano
    Facebook/teatropopularjoaocaetano | YouTube/TeatroJoãoCaetanoSãoPaulo
    Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.

    01, 02 e 03 de outubro
    Teatro Arthur Azevedo
    Facebook/teatroarthurazevedosp | YouTube/TeatroArthurAzevedoSP
    Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.


    08,
09 e 10 de outubro
    Teatro Cacilda Becker
    Facebook/TeatroCacildaBeckerSP | YouTube/TeatroCacildaBecker
    Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.

    29 e 30 de outubro
    CEU Pêra Marmelo
    Facebook.com/ceuperamarmelooficial
    Sexta, às 19h. Sábado, às 10h.

    06 e 07 de novembro
    CEU Inácio Monteiro
    Facebook/inaciomonteiro.ceu
    Sábado, às 19h. Domingo, às 16h.

PERFIS


Fabiano Lodi (ao centro) & Cia dos Ratos - ©Renato Mangolin
 
Fabiano Lodi (diretor teatral) - Mestre em Arte-Teatro pela UNESP e graduado em Artes Cênicas pela UDESC, Fabiano possui extensa formação e experiências como ator, professor, produtor e pesquisador. Desde 2005, desenvolve trabalho de pesquisa sobre procedimentos práticos em direção teatral, envolvendo os métodos Suzuki e Viewpoints, que resultaram em publicações com destaque para a tradução de O Livro dos Viewpoints (Ed. Perspectiva), de Anne Bogart e Tina Landau, à qual integra a equipe de tradução. Premiado, em 2011, com bolsa do Ministério da Cultura (MinC), participou de atividades teatrais da SITI Company, em Nova York. Em 2014, participou do programa de aprimoramento técnico do Método Suzuki, coordenado por Tadashi Suzuki, Kameron Steele e Mattia Sebastian, na sede da SCOT (Suzuki Company of Toga), no Japão. Fabiano ministrou treinamento de Método Suzuki na preparação corporal de Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi, para Os Guardas do Taj (direção de Rafael Primot e João Fonseca) e foi diretor convidado no Festival Internacional de Teatro Knots Nudos (Mogi das Cruzes) para criar o Experimento Artístico, com 47 artistas de 8 nacionalidades. Assina direção dos espetáculos: Mercado Branco - Cia dos Ratos, Terra à Vista - Grupo 59 de Teatro e A Sapateira Prodigiosa - Grupo Preto no Branco. Na área de arte-educação, tem extensa trajetória: Curso Técnico de Formação de Atores em Teatro Musical do SESI, Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo, Projeto Ademar Guerra e Fábrica de Cultura Capão Redondo – Poiesis, curso livre de teatro da PUC-TUCA, CEFTEM, Oficinas Culturais de São Caetano do Sul, IBFE-SP - Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (professor de pós-graduação) e Projeto Jovem em Cena (oficinas gratuitas no interior de São Paulo). É responsável pela Leneus Produtora de Arte que realiza, representa e gerencia projetos artísticos, culturais e formativos.

A Companhia dos Ratos (@ciadosratos) – Fundada em 2017, A Cia. dos Ratos é formada por jovens artistas de teatro da Cidade Tiradentes, bairro localizado ao extremo Leste de São Paulo. Com ênfase no trabalho gestual e no teatro físico, a partir do estudo das técnicas de biomecânica e Método Suzuki, orientados por Fabiano Lodi, o grupo criou os espetáculos A Subida para Baixo (2017) e Mercado Branco (2020). As práticas de criação foram desenvolvidas em constante diálogo com o público jovem, especialmente estudantes e moradores do entorno da Cidade Tiradentes. A partir de uma parceria realizada com o CEU Inácio Monteiro e com o Programa Vocacional, os ensaios e as apresentações foram frequentemente integrados a projetos culturais e educativos, possibilitando uma rica experiência de formação de plateia, intercâmbio entre diferentes áreas do conhecimento, vínculos comunitários e geração de interesse pela arte do teatro. Em 2020, o grupo foi contemplado pela Lei Emergencial Aldir Blanc no Módulo I - Maria Alice Vergueiro e pelo ProAC Expresso LAB, além de realizar o projeto experimental de poemas audiovisuais, publicados nas redes sociais durante os primeiros meses de isolamento social, devido à pandemia de Covid-19. Atualmente, A Companhia dos Ratos é formada por Ana Leones, Felipe Pinheiro, Guilherme Paes, Joyce Tavares e Rick Salima, e desenvolve suas atividades na Associação Prestes Maia Praça 12.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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Brasilidade de Marcela Brandão tem tempero eletrônico em novo single Menino Severino

Menino Severino é o nome do novo single que a paulistana Marcela Brandão lança nas plataformas e aplicativos de música no dia 27 de agosto, pelo Selim de Música. A faixa autoral, produzida por Bruno Piazza, se equilibra no mesmo fio que conduziu Moxotó, lançado em junho/2021: as sonoridades brasileira e eletrônica compondo sua estética. 

Na letra, um menino do Brasil profundo descobriu o rap – “Menino que faz do rap um rosário / Rimas de terço, de mantra, de reza” - e fez dele uma expressão além da rima, cumprindo sua trajetória no mundo, florescendo em terras castigadas – “O delicado é imenso / Tudo em ti é denso” -, diz a letra de Menino Severino.

Marcela Brandão revela que a inspiração para a composição veio do contato com AmarElo, obra recente de Emicida. “Ele é admirável, com sua história, sua trajetória na música e no cenário brasileiro, sua forma de criar assimilando culturas onde tem a brasilidade, o pop e o eletrônico no contexto do rap. Esse menino, esse artista Emicida, que nos apresenta sua identidade pelo som e pela palavra, foi quem me trouxe a poesia de Menino Severino”, confessa a compositora.

Assim como em Moxotó, a identidade cultural brasileira nos chega pelo olhar de uma artista contemporânea, que tem o Brasil diverso na sua formação musical e na identidade criativa. Em Menino Severino isso fica evidente. A dinâmica entre letra, melodia e arranjo apresenta Marcela Brandão com sua poesia, sua pegada pop, sua música brasileira.

Menino Severino (letra)

Menino que faz do rap um rosário | Rimas de terço, de mantra, de reza | Menino que faz do rap um rosário | Rimas de terço, de mantra, de reza.

Nas minhas memórias | Eu guardo seus cantares | Mas pra ser dono do mundo | Ha tantos hectares.

Entre as pessoas que o mundo nos leva | Estamos eternos | Fraternos | Nessa caminhada peregrina |
Que caminha na ossada | Da seca castigada.

Menino severino, suado e intenso | No seu mundo não existe o pequeno | O delicado é imenso | Tudo em ti é denso.

Menino que faz do rap um rosário | Rimas de terço, de mantra, de reza \ Menino que faz do rap um rosário | Rimas de terço, de mantra, de reza.

FICHA TÉCNICAIntérprete: Marcela Brandão. Composição: Marcela Brandão. Arranjo e produção musical: Bruno Piazza. Produção executiva: Marcela Brandão. Mixagem: Thiago Baggio. Masterização: Mauricio Gargel. Músicos: Bruno Piazza (piano e teclados), Fi Maróstica (baixo elétrico) e Gabriel Alterio (bateria). Estúdio/gravação: Everest Studio. Designer/capa: Teidy Nakao.

Marcela Brandão

Marcela Brandão (foto de Ale Saraiva)
A paulistana Marcela Brandão (30 anos) é cantora de personalidade e estilo próprio, também violonista e compositora alinhada com seu tempo. Estudou música por 10 anos no CLAM, escola do Zimbo Trio, e faz preparação vocal com Bruna Caram. A carreira profissional começou, em 2010, tocando na noite paulistana e no circuito das Fábricas de Cultura. Cinco anos depois, deu um tempo ao violão para se dedicar à vida acadêmica. Formou-se Gastronomia e Letras, além de estudar Musicoterapia. De um início de carreira afiado com a música popular brasileira mais tradicional, sua estética já envereda por sonoridades contemporâneas, onde a tradição ganha nuance pop e sons experimentais. “Música é sensibilidade, mas é preciso ir além das notas e dos versos para estabelecer um trabalho concreto que vai além do ato de compor e conhecer a trajetória da música brasileira”, diz.

Seu primeiro EP Retorno de Saturno, lançado em 2020, traz cinco composições, sendo três autorais – “Dimensões”, “Eu Não Sei Fazer Rock’n’roll” e “Filosofia de Botequim” - e duas releituras - “Baioque” (Chico Buarque), com arranjo que transita entre o baião e o rock, e “Cuitelinho” (do folclore mato-grossense adaptada por Paulo Vanzolini), que ganhou ares mais alegres. Em novembro de 2020, Marcela lançou o single Sobre Maria (parceria com Zé Tedesco), uma composição suingada, cheia de sonoras brasilidades e ancestralidades, que fala sobre a mulher brasileira com sua força e delicadeza, sua fé na transformação. Em maio de 2021, a música ganhou um videoclipe em animação (assinada por Ale Saraiva e Caroline Eri Hirose), no qual a personagem Maria caminha, desfila e dança interagindo com situações sugeridas pela letra carregada de simbolismos. Em junho, lançou o single Moxotó, produzido pela percussionista, compositora e cantora Lan Lanh, e, atualmente trabalha o lançamento de Menino Severino.

Lançamento/single: Menino Severino
Intérprete: Marcela Brandão
Nas plataformas de música: 27 de agosto/2021
Selo/distribuição: Selim de Música - @selimdemusica
Ouça Marcela Brandão: https://open.spotify.com/artist/4YihvchpM0vU5a2ZoTdyak
Facebook: @eumarcelabrandao | Instagram: @marcelabrandaoo | Youtube/mamabrandao

 

Contato/artista: SAGITTA Produções
(11) 99975-0680 | sagittaproducoes@terra.com.br
Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Infantil Crocodilo Embaixo da Cama com a Companhia de Danças de Diadema tem sessão presencial grátis em São Caetano

O real e a fantasia em tempos de pandemia aos olhos da criança.

Crocodilo Embaixo da Cama  (foto de Fábio Vera Cruz)
No dia 21 de agosto (sábado, às 16h), a Companhia de Danças de Diadema apresenta o seu novo espetáculo infantil Crocodilo Embaixo da Cama no Teatro Santos Dumont, em São Caetano do Sul (SP).

A sessão presencial segue o protocolo de distanciamento social. Serão disponibilizados apenas 180 lugares do teatro, cuja capacidade é para 388 pessoas. Os ingressos são gratuitos com distribuição por ordem de chegada.

Com coreografia de Clébio Oliveira e direção geral de Ana Bottosso, o espetáculo foi concebido durante a pandemia da covid-19. Crocodilo Embaixo da Cama é uma viagem poética através da ótica infantil sobre o nosso tempo, sobre a pandemia, sobre nossos estados mentais que podem desencadear monstros - sejamos crianças ou adultos -, diante de algo que desconhecemos. 

O enredo explora o imaginário infantil, repleto de bichos, fantasmas, monstros, que podem despertar medo a qualquer hora do dia, principalmente na hora de dormir. Medos e fobias fazem parte do desenvolvimento da criança, expressa a descoberta do mundo, o discernimento entre o que é real e o que é fantasia. Porém, o que acontece quando esse imaginário é afetado por uma pandemia assustadora? Como seria enxergar o mundo atual pela ótica infantil? Como o estado mental da criança fica frente a um momento pandêmico? Quais as reflexões, expressões e reações da criança ao se defrontar com algo desconhecido? Como encarar algo ameaçador e invisível? Como pôr-se em acordo com as emoções, os medos e os sentimentos ao serem afetados por uma pandemia mundial, tendo que encarar a imensidão extraordinária da realidade?

Este projeto foi viabilizado pelo Edital 06.2019 – Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos para Público Infanto Juvenil, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. A Companhia de Danças de Diadema tem apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Ana Bottosso. Criação coreográfica, pesquisa de material cênico: Clébio Oliveira. Bailarinos criadores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Júlia Brandão, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Música original: Matresanch. Ligth designer: Mirella Brandi. Concepção e confecção de figurino: Salomé Abdala. Assistência de confecção de figurino: Felipe Lemos. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Aderecistas: Marcos Sanchez e Patrícia Lopes. Operação de luz: Alexandre Zullu. Fotografia: Fábio Vera Cruz, Zullu e Leonardo Acevedo. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Professor de dança moderna: Reinaldo Soares. Orientação de Yoga: Daniele Santos. Condicionamento físico: Carolini Piovan. Assistência de produção e sonoplasta: Jehn Salles.

Serviço

Espetáculo infantil: Crocodilo Embaixo da Cama
Com a Companhia de Danças de Diadema
Data: 21 de agosto. Sábado, às 16h
Local: Teatro Santos Dumont
Avenida Goiás, 1111 - São Caetano do Sul, SP. Tel: (11) 4221-8347
Ingressos: Grátis - distribuição por ordem de chegada (180 lugares).
Duração: 37 minutos. Classificação: Livre. Gênero: Dança. 

www.ciadedancas.apbd.org.br

Nas redes: Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadancasdiadema
WhatsApp - (11) 94029-9469 

Informações à imprensa | VERBENA Comunicação
Eliane Verbena / João Pedro
 (11) 2548-8409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Rosas Periféricas, grupo da ZL, segue com projeto que comemora uma década de teatro

Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro entra
na segunda etapa com programação online diversa e gratuita.

Rosas Periféricas/cena de Fêmea (foto/Andressa Santos)
O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, segue com o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Iniciada em março, a programação traz uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também contempla outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa, entre outras.

Nomeada de Apareceu Um Botão na Roseira, a 2ª Etapa do projeto (que tem duração total de dois anos) vai de agosto a dezembro, com acesso grátis e exibição online. Em agosto, acontecem os espetáculos Terremota (infantil) com a Cia. Bendita, de 18 a 26/8 (quarta e quinta, às 15h) e O Encantamento da Rabeca com o grupo O Buraco d’Oráculo, de 19 a 28/8 (quinta e sábado, às 20h), além de mais uma edição do Sarau da Antiga 28 Pergunta recebendo o Sarau do Binho (atuante na zona sul de SP), no dia 28/8 (sábado, às 17h). As transmissões são pelo Facebook/rosas.perifericas e Youtube/RosasPeriféricas.

Nos próximos meses, ocorrem temporadas do segundo ciclo de produções do Grupo Rosas Periféricas (2014-2019), com os espetáculos Narrativas Submersas, Lembranças do Quase Agora, Labirinto Selvático e Ladeira das Crianças - TeatroFunk, e montagens dos coletivos convidados FemiSistahs (Essa Gente que Menstrua) e Grupo Pandora de Teatro (Jardim Vertical). Acontecem também oficinas artísticas para crianças, jovens e adultos -Construção de Rima, Oficina de Passinho e História do Funk, ministradas por Renata Prado, Fanieh e Pablinho IDD, respectivamente - e o Sarau da Antiga 28 recebe: Sarau das Pretas, Sarau Comungar, Sarau do Vale, Sarau da Brasa e Sarau Okupação Coragem. A Roda de Conversa que fecha esse ciclo discute O Corpo da Atriz e do Ator, conduzida por Fernanda Haucke.

O Projeto

O projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro busca visibilidade e possibilidade de pesquisa para o grupo de teatro que trabalha em um dos extremos da grande metrópole. “Queremos não só fazer parte como também narrar a história de dentro dela e poder dividir sonhos e possibilidades com outras mulheres e homens das comunidades”, são unânimes os integrantes (Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento). Sua produção parte de pesquisas e estudos imersivos no universo da mulher e da criança, no trabalho e na memória do bairro. “Queremos atuar como referência para aqueles que querem produzir arte na região e nos conectar com quem já produz, tecendo redes e ampliando olhares”.

Uma mostra de repertório do Grupo Rosas Periféricas acontece ao longo do projeto com produções realizadas entre 2009 e 2019. As montagens revisitadas são: Vênus de Aluguel (2009), Rádio Popular da Criança (2013), Narrativas Submersas (2014), Lembranças do Quase Agora (2015) e Labirinto Selvático (2016), leitura dramática da peça A Mais Forte (2010) e apresentação da performance Fêmea (2012), além de circulação pelas periferias com seu mais recente espetáculo, o infantil Ladeira das Crianças – TeatroFunk (2019) em busca de refletir com as crianças sobre a popularidade do funk e as suas particularidades em cada comunidade.

Com duração de dois anos, iniciado em março de 2021, o projeto reúne profissionais, artistas e projetos atuantes no mesmo universo do Rosas Periféricas, que compartilham experiências e trabalhos, tecendo uma rede cultural na periferia: oficineiros de arte para crianças e jovens; Rodas de Conversa comandadas por mulheres de representatividade no teatro; coletivos teatrais com suas pesquisas e vozes inspiradoras (As Caracutás, FemiSistahs, Buraco d’Oráculo, CTI Companhia Teatro da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita); e saraus convidados visitados pelo Sarau da Antiga 28, realizado pelo Rosas Periféricas.

O projeto traz ainda a edição de um livro com a trajetória do grupo (incluindo histórias pessoais dos integrantes e dos espetáculos, estratégias de trabalho, parceiros e parceiras de caminhada) e a produção de um filme que vai registar todo o processo do projeto Rosas Faz 10 Anos, mostrando como é de fato ocupar o território periférico com arte e cultura. Ambos serão lançados em uma Festa-Exposição aberta à comunidade no fechamento do projeto. Com esta jornada, o Rosas Periféricas busca refletir sobre o próprio trabalho, a partir do distanciamento produzido pelo tempo e pela revisitação de sua obra, além de concretizar diálogos artísticos e comprovar que o público periférico pode e deve acessar a arte, mesmo que pareça algo distante.

PROGRAMAÇÃO 2ª ETAPA | AGOSTO DE 2021
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg

Teatro | Grupos convidados

Espetáculo infantil: Terremota
Com Companhia Bendita
Datas: 18, 19, 25 e 26 de agosto – Quarta e quinta, às 15h
Grátis. Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas 

Foto de Maria Clara Diniz
Sinopse: Maria é uma menina corajosa e esperta que mora com o tio Bigode e o gato Platão. Em um feriado, o tio resolve viajar, mas uma forte chuva atrapalha os planos. A menina fica indignada e prepara uma revolução: ela inventa um outro mundo na sala de sua casa e funda a República Terremota.

A Cia Bendita tem foco na pesquisa de novas dramaturgias voltadas para infância e família. Reunindo artistas como Jackie Obrigon, Marcelo Romagnoli, Guto Togniazollo, Fausto Franco, Chris Aizner, Marisa Bentivegna, Bruno Garcia, Dr. Morris e Ivaldo de Melo, foi fundada em 2012 com o espetáculo Terremota (prêmios APCA de Melhor Texto, Femsa de Teatro Infantil de Melhor Texto / Marcelo Romagnoli e Melhor Atriz / Jackie Obrigon). Em 2017, montou Gagá por meio do Prêmio Zé Renato, apresentado em unidades dos CEUs, que ganhou o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de Melhor Cenário e APCA para Marcelo Romagnoli (texto e direção) e Marisa Bentivegna (cenografia e iluminação). Em 2019, estreou Elagalinha, com novas parcerias: espetáculo com música ao vivo que recebeu o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo de Rua.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção: Marcelo Romagnoli. Elenco: Jackie Obrigon e Guto Togniazzolo. Cenário: Marisa Bentivegna. Figurinos: Cláudia Schapira. Trilha Sonora: Dr. Morris. Música composta: Tata Fernandes e Dr. Morris. Direção de fotografia e edição: Gabriel Ranzani. Adereços: Ivaldo de Mello. Fotos: Maria Clara Diniz. Operação de luz e som / Ilustrações: Bruno Garcia. Contrarregragem: Theo Sposito. Intérprete Libras: Fabiano Campos. Concepção e realização: Cia Bendita. Classificação etária: livre (a partir de 3 anos). Duração: 60 Minutos. 

Espetáculo adulto: O Encantamento da Rabeca
Com O Buraco d’Oráculo
Datas: 19, 21, 26, 28 de agosto – Quinta e sábado, às 20h
Grátis. Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas 

Foto de  Marcos Baldoo
Sinopse - O espetáculo conta histórias de transformação vivida por mulheres brincantes que cantam, tocam, dançam, “botam” bonecos e máscaras com intuito de revelar o protagonismo, a fragilidade e, acima de tudo, a força e resistência dessas mulheres em terreno originalmente masculino. A montagem parte da pesquisa dos folguedos do universo da rabeca, onde se faz presente ritos e brincadeiras como o cavalo-marinho, da zona da mata de Pernambuco, e o fandango caiçara, presente no litoral sul Paulista. No palco está vida e morte, passado e presente, buscando um diálogo entre a tradição e a invenção: invenção se transforma em tradição e a tradição dá as cartas para a próxima invenção.

O Buraco d’Oráculo nasceu, em 1998, com o intuito de fazer um teatro que discutisse o homem urbano contemporâneo e seus problemas. Desta forma, e desde o início, optaram pelo teatro de rua, maneira mais efetiva que encontraram para compartilhar momentos de reflexão e afetividade por meio da arte. O trabalho do grupo é norteado por três pontos fundamentais que denominam de “tripé” estéticos e éticos: a rua, como local para promover o encontro direto com o público, o “tem que ir aonde o povo está”; a cultura popular (fonte inspiradora de criação), reconhecendo-se nas manifestações e ritos que emanam do povo; e o riso e o cômico, como forma de crítica social. 

FICHA TÉCNICA - Texto: Lu Coelho. Colaboradores de roteiro: Pablo Dantas e Cleydson Catarina. Encenação: Lu Coelho. Elenco: Lu Coelho e Nataly Oliveira. Confeção / bonecos de luva, trio de rabequeiras e máscara de madeira: Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesões de Gloria do Goitá. Produção geral: O Buraco d’Oráculo. Classificação etária: 14 anos. Duração: 50min.

SARAUS - Sarau da Antiga 28 Pergunta

SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
Data: 28 de agosto - Sábado, às 17h
Convidado: Sarau do Binho
Participantes: Binho, Marco Miranda, Pow Literarua, Tati Candeia, Luan Luando, Camila Brasil, Fernanda Coimbra e Zá Lacerda
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 1h. Livre.

O Sarau da Antiga 28 Pergunta são encontros virtuais ao vivo: visitas e homenagens do Sarau da Antiga 28, criado pelo Rosas Periféricas, a saraus tradicionais de São Paulo, cuja troca de experiência irá nortear suas novas edições. O objetivo dos encontros é entender a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e reverenciá-los, reservando momentos para literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas começou a participar de saraus em 2015. Em 2016, criou o Sarau da Antiga 28, propondo discussões e reflexões sobre temas como política, mulheres, cor da pele e a América Latina, tudo regado a muita poesia lida e inventada. O nome vem do endereço de sua primeira sede, cuja Rua Martin Lumbria era conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via (artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram pelo Sarau da Antiga 28.

Binho, por Sérgio Silva
O Sarau do Binho atua na zona sul de São Paulo, há 18 anos, realizando vários projetos voltados ao incentivo à leitura, à criatividade e a uma consciência crítica e cidadã. É composto por poetas, músicos e artistas de outras linguagens artísticas. Atualmente, acontece mensalmente no Espaço Clariô de Teatro, em Taboão da Serra, além ocorrer em escolas públicas, bibliotecas, unidades do Sesc e CEUs. O Sarau do Binho já esteve na Bienal Internacional do Livro de São Paulo (2014, 2015 e 2016) a convite da Secretaria Municipal de Cultura e do Sesc. Esteve também na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires (2014), na Feira Internacional do Livro na Cidade do México e na Primavera do Livro em Santiago-Chile. Há cinco anos, organiza a Felizs - Feira literária da Zona Sul, espalhada por diversos equipamentos culturais e educacionais com programação gratuita.

Próximos saraus convidados:
Sarau das Pretas - 11 de setembro. Sábado, às 17h
Sarau Comungar - 25 de setembro. Sábado, às 17h
Sarau do Vale - 30 de outubro. Sábado, às 17h
Sarau da Brasa - 13 de novembro. Sábado, às 17h
Sarau Okupação Coragem - 27 de novembro. Sábado, às 17h

DEMAIS ATRAÇÕES 2021 | 2ª ETAPA
Os detalhes da programação serão divulgados oportunamente. 

Setembro

Teatro | Grupos convidados

Espetáculo: Essa Gente que Menstrua
Com Coletiva Feministhas
02, 04, 09, 11 de setembro – Quinta e sábado, às 20h

Espetáculo: Jardim Vertical
Com Grupo Pandora de Teatro
16, 18, 23 e 25 de setembro – Quinta e sábado, às 20h

Outubro | Novembro

 Oficinas

Oficina: Construção de Rima | Ministrante: Fanieh
06, 13, 20 e 27 de outubro/2021. Quarta, às 19h
03, 10, 17 e 24 de novembro/2021. Quarta, às 19h

Oficina: Oficina de Passinho | Ministrante: Pablinho IDD
07, 14, 21 e 28 de outubro. Quinta, às 19h
04, 11, 18 e 25 de novembro. Quinta, às 19h

Oficina: História do Funk | Ministrante: Renata Prado
08, 15, 22 e 29 de outubro. Sexta, às 19h
05, 12, 19 e 26 de novembro. Sexta, às 19h

Novembro

Teatro | Grupo Rosas Periféricas

Espetáculo: Ladeira das Crianças - TeatroFunk
10, 11, 12, 17, 18, 19, 25 e 26 de novembro
Quarta, quinta e sexta, às 15h

Espetáculo: Labirinto Selvático
04, 06, 11, 13, 18, 20, 25 e 27 de novembro
Quinta e sábado, às 20h

Dezembro

Roda de conversa
Tema: O Corpo da Atriz e do Ator
Convidada: Fernanda Haucke
01 de dezembro. Quarta, às 20h

Teatro | Grupo Rosas Periféricas

Espetáculo: Lembranças do Quase Agora
02, 03, 04, 09, 10, 11, 16 e 17 de dezembro
Quinta, sexta e sábado, às 15h 

Espetáculo: Narrativas Submersas
02, 03, 04, 09, 10, 11, 16 e 17 de dezembro
Quinta, sexta e sábado, às 20h

Mais informações:
Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br