terça-feira, 28 de novembro de 2017

Teatro do Incêndio encerra temporada de A Gente Submersa no dia 10 de dezembro

Fotos: Giulia Martins
Termina no dia 10 de dezembro (domingo, às 19h) a temporada do espetáculo A Gente Subemersa no Teatro do Incêndio. A montagem, que inaugurou a sede própria do grupo, tem texto e direção assinados por Marcelo Marcus Fonseca.

A montagem explora o que resta no cotidiano das pessoas dos ensinamentos populares, bem como da função social da dança e das festas tradicionais. Segundo o diretor, “em cena está a comida típica, o encontro, a música, a fé, o sincretismo. São elementos de celebração que se perdem no íntimo de pessoas que se ‘afogam’ nas cidades, imersas no conflito de viver ou cumprir a existência de forma burocrática”.

No enredo, vagando por um mundo apático, Lourdes (Gabriela Morato), Benedito Messias (Anderson Negreiro) e Fulozina (Elena Vago) são espíritos centenários do interior do Brasil que vão atrás de pessoas que consiga enxergá-los, enquanto distribuem afeto como trabalho. No caminho encontram uma comunidade formada por pessoas expulsas do convívio social, que resolvem levar a vida em festa. Aos poucos o sonho sucumbe à realidade.

A Gente Submersa reúne 23 artistas, entre atores e músicos que transitam pelo teatro, pela dança e por outras linguagens, amparados por composições originais e canções de domínio público. O figurino traz elementos de técnicas artesanais como renda filé, bordados, crochê e tricô, construindo memórias também nos corpos que ocupam o Teatro do Incêndio: um espaço em formato de arena triangular, mantendo as características arquitetônicas originais do local que tem sua própria história.

Esta é a primeira parte do trabalho de pesquisa do grupo sobre heranças e descaracterização da cultura e da sabedoria popular, pelo esquecimento das raízes que moldaram o ser brasileiro. O segundo espetáculo entra em cartaz em fevereiro de 2018.

O enredo

O enredo de A Gente Submersa é conduzido três personagens, figuras alegóricas da sabedoria popular (Lourdes, Benedito Messias e Fulozina). São pessoas centenárias, velhos de espírito juvenil que atravessaram os tempos. Eles seguem pelo mundo, mas suas marcas vão sendo apagadas. Quando chegam à cidade ficam invisíveis para as pessoas e ocupam um espaço, mas são expulsos pela polícia. Conduzidos por um velho vendedor de relógios, eles chegam a um lugar (quilombo) povoado por pessoas que fugiram da metrópole. Ali eles são vistos e aceitos. O velho representa o tempo, a sabedoria e os ensinamentos dos nossos antepassados. Sem dinheiro, as pessoas do quilombo trocam conhecimentos, como aprender a ler e escrever desenhando letras com tintas nas mãos. Lourdes, Benedito e Fulozina ensinam cultura popular para os integrantes da comunidade que passa a viver em um calendário de festas (congada, maculelê, jongo). Mas o desmatamento chega e destrói o quilombo mostrando o ciclo sem fim da destruição.

Ficha técnica

Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Figurino: Gabriela Morato. Iluminação: Kleber Montanheiro. Direção musical e composições: Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca. Cenografia: Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca. Coreografias e preparação corporal: Gabriela Morato. Piso de cena: Jorge e Denis Produções Cenográficas. Coordenação: Jorge Ferreira Silva. Equipe técnica: Alicio Silva, Cleiton Willy, Deoclecio Alexandre, Vitor Caires e Murilo Manino. Criação e coordenação de adereços: Gabriela Morato
Assistência de figurinos e produção: Bianca Brandino. Confecção/adereços: Victor Castro, André Souza e jovens do projeto de Vivência Artística. Música ao vivo: Bisdré Santos e Vinibatucada Pinto. Música “Movimento dos Sem Chuva”: Cristóvão Gonçalves. Design gráfico: Gustavo Oliveira. Assessoria de Imprensa: Verbena Comunicação. Produção e realização: Teatro do Incêndio

Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Anderson Negreiro, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro e Marcelo Marcus Fonseca.

Jovens do projeto de Vivência Artística: Lia Benacon dos Santos, Bianca Brandino de Castro Assis, Lucas Galhardo Dantas, João Lucas dos Reis Gonçalves, Ellen da Costa Marins, Pedro Henrique Rocha Vieira, Hisadora Benevides de Oliveira, Thalía Melo Macedo, Julieta Guimarães, Antônio Carlos Soares Augusto, Mariana Cortez Lima Ribeiro, Raquel de Lacerda e Vinicius Santos Julião.

Serviço

Espetáculo: A Gente Submersa
Com: Cia Teatro do Incêndio
Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 – Bela Vista/SP. Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Temporada: 16/9 a 10/12. Sábados (às 20h) e domingos (às 19h)
Duração: 120 min. Gênero: Tragicomédia musical. Classificação: 14 anos.
Ingressos: Pague quanto puder.
Capacidade: 95 lugares. Acessibilidade. Ar condicionado.

Companhia de Danças de Diadema realiza a 20ª edição do Cirandança no Teatro Clara Nunes

Evento reúne mais de 750 participantes, entre alunos, artistas orientadores e agentes culturais, em três dias de apresentações grátis, que iniciam no dia do aniversário de Diadema, 8 de dezembro.

O Cirandança, tradicional evento na cidade de Diadema, comemora 20 anos em 2017 com apresentações nos dias 8, 9 e 10 de dezembro – sexta-feira (às 20h), sábado e domingo (às 19h) – no Centro Cultural Diadema (Teatro Clara Nunes). A cada dia acontece um espetáculo diferente, com entrada franca.

O evento encerra as atividades do Programa de Oficinas de Dança desenvolvido, durante ano de 2017, pela Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, e ministradas pelos bailarinos educadores da Companhia de Danças de Diadema. “O desejo de reunir os participantes desse projeto nasceu 20 anos atrás e vem se concretizando, anualmente, com a realização do Cirandança”, comenta a diretora da Companhia de Danças de Diadema, Ana Bottosso.

O 20º Cirandança envolve cerca de 750 pessoas - alunos de todas as faixas etárias - crianças com mais de seis anos, jovens, adultos e idosos (todos participantes das oficinas), artistas orientadores da Companhia e agentes os centros culturais da cidade -, além de centenas de familiares e amigos dos alunos que lotam a plateia em todas as apresentações. 

A cada edição, um assunto é eleito para o desenvolvimento das coreografias: cada turma mostra no palco, pelos movimentos da dança, o resultado da inspiração ou leitura feita do tema adotado. Muitos temas nortearam o Cirandança nessas duas décadas. “Dançamos Villa Lobos, Luiz Gonzaga e Monteiro Lobato, voamos com Santos Dumont, brincamos com o Menino Maluquinho, embrenhamo-nos nas lendas brasileiras, rimos e nos emocionamos com Charlie Chaplin. Enfim, viajamos pelo universo por meio da dança”, relembra Ana Bottosso.

A diretora conta que a celebração dos 20 anos faz um passeio pelos temas já explorados, além de conter novidades. “Este espetáculo comemora o aniversário do Cirandança, e também faz uma reverência às artes, em especial à dança, registrando a alegria que é a possibilidade de dançar e de poder inserir a dança na educação e na vida das pessoas”, completa Ana.

Tanto a concepção quanto a criação dos espetáculos contam com a participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e para o aprendizado de vida de cada um. Durante as oficinas de dança, eles também recebem outras orientações sobre o universo de um espetáculo, noções de iluminação, trilha sonora, posicionamento no palco, figurino, acessórios cênicos, contato com a plateia. Com o evento os alunos têm a oportunidade de mostrar o resultado das oficinas de dança com o requinte de ocuparem o palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes.

A realização do Cirandança é da Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema. O projeto conta também com o apoio cultural da Waelzholz Brasmetal, Fisio&Forma e Capézio.

Ficha técnica

Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de produção: Daniela Garcia e Renato Alves. Artistas orientadores: Allan Marcelino, Ana Bottosso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Elton de Souza, Fernando Gomes, Keila Akemi, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Iluminação: Cleiton Martins de Freitas, Ingrid Helena e Companhia de Danças de Diadema. Sonoplastia: José de Paula Diniz (Maravilha) e Companhia de Danças de Diadema. Cenário e adereços: Companhia de Danças de Diadema. Filmagem e edição: Cristina Ávila. Art designer: Klinger.

Serviço

Espetáculo: Cirandança – 20 Anos
Com alunos do Programa de Oficinas de Danças de Diadema e Companhia de Danças de Diadema
Dias 8, 9 e 10 de dezembro de 2017
Sexta (às 20h). Sábado e domingo (às 19h)
Centro Cultural Diadema - Teatro Clara Nunes
Rua Graciosa, 300. Centro, Diadema. Tel: (11) 4056-3366
Entrada franca (chegar com 1h de antecedência) – Classificação: Livre. 370 lugares


Assessoria de Imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 – verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Dragão7 se apresenta em Bauru, Lencóis e Garça nos 10 Anos do Circuito Cultural Paulista

Em dezembro, o Grupo Dragão7 de Teatro apresenta o espetáculo Deus lhe Dê em Dobro nos 10 Anos do Circuito Cultural Paulista, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, realizado com o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio do Grupo Lwart.

No dia 1º de dezembro (sexta, às 20h30) a apresentação é em Lençóis Paulista, na Biblioteca Municipal Orígenes Lessa; no dia 2 de dezembro (sábado, às 11h), em Bauru, na Praça Rui Barbosa; e no dia 3 de dezembro (domingo, às 18h30), em Garça, no gramado da Concha Acústica. Todas as apresentações são grátis.

No enredo, dois mendigos com limitações físicas esperam pelo seu salvador. Com muito bom humor a peça provoca reflexões sobre a condição humana no planeta, diante das questões sociais e econômicas.

A montagem é uma adaptação da diretora Creuza F Borges para o texto A Cavaqueira do Poste, de Sérgio Mabombo (integrante do Grupo Lareira, de Maputo/Moçambique), resultado do intercâmbio que o Dragão7 desenvolve junto a países de língua portuguesa. 

Deus Lhe dê em Dobro é uma adaptação mais conivente com a realidade brasileira. Situações do cotidiano da cidade africana Maputo foram transportadas para o Brasil, para a cosmopolita São Paulo que tem problemas urbanos semelhantes, entre eles falta de moradia, saúde pública precária e exclusão social.

Sinopse

Zonda (vivida por Leticia Bortoletto) é cega. Tiri (interpretado por Junior Lima) tem os braços amputados. Eles são mendigos. Vivem pelas ruas com a esperança de que um dia o milionário Drumond Galaska volte, como prometera, para buscá-los e tirá-los da miséria. Enquanto aguardam, Zonda e Tiri falam sobre suas condições de vida, inegavelmente ligadas a questões complicadas como a acessibilidade social e econômica, a crise financeira mundial e a má distribuição dos recursos. Em debate também está o preconceito e a discriminação ao terem de encarar a opinião daqueles que defendem ser a pobreza culpa deles próprios, pois “nascem aos montes, sem ter sequer migalhas de pão para comer”.

Ficha técnica / Serviços

Texto original: Sergio Mabombo
Adaptação e direção: Creuza F Borges
Elenco: Leticia Bortoletto e Junior Lima
Produção: Grupo Dragão7 de Teatro
Fotos: Vanessa Dutra
Duração: 60 min. Gênero: Tragicomédia. Classificação: 12 anos.

Espetáculo: Deus lhe Dê em Dobro
Entrada franca

Lençóis Paulista/SP
Data: 1º de dezembro. Sexta, às 20h30
Local: Biblioteca Municipal Orígenes Lessa
Praça Comendador José Zillo, s/n
Informações: (14) 3263-6522

Bauru/SP
Data: 2 de dezembro. Sábado, às 11h
Local: Praça Rui Barbosa, s/n
Apresentação ao ar livre

Garça/SP
Data: 3 de dezembro. Domingo, às 18h30
Local: Concha Acústica (gramado)
Lago Artificial Professor JK Williams
Informações: (14) 3406-3400



Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
 Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Inscrições para residência artística no Teatro do Incêndio terminam no dia 25/11

Terminam no dia 25 de novembro as inscrições para o 3º Edital A Aurora é Coletiva – Residência Artística, no Teatro do Incêndio Serão selecionados dois coletivos teatrais para desenvolverem trabalhos de pesquisa estética e/ou imersão em suas produções.

Durante quatro meses (de 1º de dezembro de 2017 a 18 de abril de 2018), os grupos poderão trabalhar nas dependências da sede do Teatro do Incêndio, tendo apoio financeiro de R$ 16.000,00.

As inscrições devem ser feitas unicamente pelo portal SP Cultura - http://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/projeto/3248/, onde pode ser acessado o regulamento e o edital. Os selecionados serão convocados para uma reunião a fim de formalizar a parceria, até o dia 30 de novembro.

Como parte do projeto, ao final da residência, os coletivos contemplados participarão de uma semana de experimentação com os atores do Teatro do Incêndio, dentro do projeto Poesia Cênica Conjugada, aberto gratuitamente ao público.

A Aurora é Coletiva – Residência Artística integra o projeto A Gente Submersa, contemplado pela 29ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Destina-se, exclusivamente, a grupos e/ou coletivos do município de São Paulo que tenham trabalhos continuados de pesquisa e atividades comprovadas, por mais de cinco anos.

“O intuito é possibilitar que os grupos continuem organizados, sem paralisarem suas atividades, já que o número de coletivos que realizam um trabalho de pesquisa continuada é muito maior que o total de editais oferecidos atualmente em todas as esferas”, argumenta Marcelo Marcus Fonseca, diretor e fundador da Companhia Teatro do Incêndio.


Mais informações
A Aurora é Coletiva – Residência Artística
3º Edital de Chamamento Público: http://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/projeto/3248/
Inscrições: até 25/11
Telefones: (11) 2609-3730 e (11) 99587-1971.

Teatro do Incêndio: Rua 13 de Maio, 48. Bixiga. São Paulo.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Aruandê Camarado!: coletivo de artistas lança videoclipe e site no Dia da Consciência Negra

Agô, “com licença”: coletivo de cultura negra lança clipe que mistura rock, sonoridade da capoeira e batida do candomblé.

O coletivo Aruandê Camarado! nasceu da ideia de Ordep Lemos (músico e produtor musical) e Dadá Jaques (músico e capoeirista) em desenvolver um trabalho voltado para a cultura negra. O projeto se concretizou quando reuniram artistas, capoeiristas, comunicadores e outras cabeças empenhadas em valorizar e amplificar a cultura afro-brasileira, bem como a cultura regional do Brasil. São eles: Capinan, Guellwaar Adún, Vicente Dias, Percussa Obá Okê, Alexandre Lyrio, Nestor Madrid, Carlos Rezende, Cláudia Simões e Mestre Alex.

O dia escolhido para o lançamento oficial do site (http://aruandecamarado.com) e do primeiro clipe (https://www.youtube.com/watch?v=omHNZs_Pm9I&feature=youtu.be, também de nome Aruandê Camarado!), foi 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, considerando sua representatividade que vem de encontro ao perfil do coletivo.

Aruandê Camarado! é para ouvir, assistir, ler, fruir, participar, se identificar e curtir. Por isso se utiliza do conceito da transmídia, onde qualquer plataforma de comunicação é bem vinda, com conteúdos que se interliguem e promovam diálogos criativos; que, juntos, se transformem e derivem novos experimentos, perspectivas e ideias sobre os conteúdos em pauta. No caso do Coletivo, a capoeira, o mundo negro, o Brasil regional, a África e a diáspora africana. Eventos culturais, em diversas vertentes, destacando uma ou várias manifestações artísticas estão nos projetos destes artistas.

Tudo isso está posto na obra inaugural, o clipe Aruandê. O som apresentado por Ordep Lemos (voz, guitarra), Dadá Jaques (berimbaus, percussão e vocais), Vicente Dias, (baixo), Percussa Obá Okê (berimbaus, percussão, vocais) e Cláudia Simões (voz) - mistura rock raiz com a sonoridade do berimbau e instrumentos percussivos. O resultado é uma composição cheia de suingue groovado e adrenalina. Na letra, homenagens a importantes nomes da capoeiragem baiana. Com direção e fotografia de Toni Couto, Aruandê resgata a sonoridade dos terreiros de candomblé e figuras históricas da cultura negra, sem esquecer a modernidade musical. 

Mas o Coletivo tem como base algo maior. Antes de tudo, comunicar-se com o mundo. Aruandê Camarado! compra o jogo da cultura e da informação para mandingar com a Internet, com a malícia da musicalidade, o tempero da poesia, o ritmo das tradições, sempre assentados sob os ventos da ancestalidade. Aruandê Camarado! ginga com vídeos, reportagens, opiniões, debates e tudo o mais que for possível. Aruandê Camarado é tudo que a boca come, como diria Mestre Pastinha. É som e história afro-brasileira. Aruandê Camarado! valoriza os grandes mestres da capoeira, personagens, líderes negros, heróis e heroínas da cultura afro-brasileira.

Dentro dessa perspectiva, o clipe Aruandê, que leva o nome do grupo e foi gravado em Salvador-BA e em São Paulo-SP (no estúdio Comando S Áudio), é o ponto de partida dessa iniciativa que, mais do que entrar na roda da capoeira, busca vadiar com todas as expressões culturais afro-brasileiras.

O propósito é ser um eterno tributo (evidentemente, banhados em respeito) a ícones como os mestres Bimba, Pastinha e Traíra, Mãe Menininha do Gantois, Mestre Popó (maculelê), os escritores José Carlos Limeira, Carolina Maria de Jesus, Jair Moura e Fred Abreu, as guerreiras Dandara, Luíza Mahin e Maria Felipa, entre outras figuras que, de alguma forma, entraram na roda da história para bambear o preconceito e dar um potente rabo de arraia no racismo. E afirma: “o primeiro golpe é o clipe, é Exu abrindo caminhos”.


Os camaradas





 

   

 
(Fotos pela ordem: Cláudia Simões, Carlos Rezende, Dadá Jaques & Percussa Obá Okê, Nestor Madrid, Ordep Lemos, Percussa Obá Okê, Carlos Capinan, Guellwaar Adún, Vicente Dias, Toni Couto Saruaba, Dadá Jaques e Coletivo)

Ordep Lemos - Músico, compositor, produtor e multi-instrumentista, atuante em São Paulo. Participou ativamente do cenário musical baiano tocando, compondo e fundando bandas importantes como Lampirônicos e Utopia.

Dadá Jaques - Músico, produtor cultural, designer, fotógrafo e professor de capoeira no Terreiro Casa Branca e no Pelourinho. Editou e produziu vários livros e CDs. Na cena musical de Salvador, foi guitarrista das bandas Treblinka e Orelha de Van Gogh.

José Carlos Capinan - Poeta e letrista baiano. Autor, entre outras, de Soy Loco por Ti America (com Gilberto Gil), Papel Machê (com João Bosco) e Moça Bonita (com Geraldo Azevedo). Ocupa a cadeira 36 da Academia de Letras da Bahia. É presidente do Museu AMAFRO, em Salvador.

Guellwaar Adún - Poeta, escritor e editor da Editora Ogum’s Toques, residente nos EUA. Lançou em, 2016, o livro Desinteiro.

Toni Couto Saruaba - Guitarrista da banda de rock Saci Tric, estudou Comunicação na  UFBA. É roteirista na Mandacaru Filmes, diretor na Brasil Pandeiro e sócio-diretor da PortoNave. 

Vicente Dias - Finalizador de áudio e multi-instrumentista paulistano. Iniciou-se na música aos 11 anos como baixista e integrou várias bandas da cena underground de São Paulo, além de estudar produção musical.

Percussa Obá Okê - Percussionista baiano, residente na Bélgica, professor de capoeira do Terreiro Casa Branca, compositor e cantor. Participou de blocos afro, como o Apaxes do Tororó, e de cursos com a folclorista e etnomusicóloga Emília Biancardi.

Alexandre Lyrio - Trabalhou na TV Aratu e no jornal Correio da Bahia. É repórter especial do Correio. Lançou O Terapeuta do Afeto, biografia do psiquiatra Juliano Moreira. Como jornalista, foi indicado ao Prêmio Esso, recebeu menção honrosa no Prêmio Wladmir Herzog e ganhou o prêmios Tim Lopes e AMB. Com a série Silêncio das Inocentes, conquistou o Prêmio Inma Global Media Awards.

Nestor Madrid - Produtor musical que participou do nascimento da Axé Music. Tem cerca de 90 discos no currículo como produtor e diretor de Estúdio.  Foi técnico de gravação e/ou mixaou 162 discos e criou centenas de jingles. Premiações: Troféu Caymmi, Troféu Imprensa, Discos de Platina e Discos de Ouro.

Carlos Rezende - Cartunista e ilustrador. Participou do livro MSP+50 Artistas (São Paulo) dos Estúdios Mauricio de Sousa; ganhou o Prêmio Mídia Jovem Airton Senna; criou a primeira revista baiana em quadrinhos, Pau de Sebo; criou o primeiro Salão de Humor da Bahia (1989) e a logomarca do Coletivo Aruandê Camarado!

Cláudia Simões - Nascida e criada no candomblé Jeje da Bahia, a cantora baiana também é compositora e produtora cultural. Atualmente reside em São Paulo.

Alex Santos Muniz - Mestre Alex é capoeirista baiano, formado pela Academia de João Pequeno de Pastinha, e professor de teatro, graduado em artes cênicas pela UFBA.

Carla Pita – Educadora e professora de literatura afro-brasileira. Atualmente desenvolve trabalho junto ao Olodum e em diversos museus da cidade de Salvador.

Informações à imprensa – VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 – eliane@verbena.com.br

Sesc Santo André apresenta Força Fluída e A Mão do Meio com a Companhia de Danças de Diadema

Foto de Sílvia Machado                                                Foto de Osmar Lucas

O Sesc Santo André apresenta dois espetáculos com a premiada Companhia de Danças de Diadema, atuante no Brasil e exterior, há 22 anos.

No dia 18 de novembro (sábado, às 20h), o público pode apreciar a mais nova montagem do grupo: Força Fluída, com coreografia assinada pelo sul-coreano Jaeduk Kim. E nos dias 19 e 20 de novembro (domingo e segunda, às 12h), a Companhia dança o infantojuvenil A Mão do Meio - Sinfonia Lúdica, sucesso entre crianças, jovens e adultos que foi concebido e coreografado por Michael Bugdahn e Denise Namura. Ambos têm direção geral de Ana Bottosso.

Força Fluída harmoniza força e delicadeza em movimentos inspirados na cultura ancestral oriental pelo viés contemporâneo de Jaeduk. O enredo de A Mão do Meio – Sinfonia Lúdica retrata a experiência da descoberta do próprio corpo, das mãos e dos pés. É uma história de gestos contada por meio da dança

Força Fluída

Foto de Sílvia Machado
Após encontro casual com o coreógrafo, da companhia Modern Table (da Coreia do Sul), em um festival internacional de dança, a Companhia de Danças de Diadema estabeleceu com ele um intenso elo artístico por meio de workshops, apreciações, reflexões e pesquisas em parceria. Esse intercâmbio de informações culminou no projeto e realização da obra Força Fluída, que foi criada por Jaeduk especialmente para o grupo. 

Artista de múltiplas facetas, Jaeduk Kim criou a trilha sonora baseada em cânticos de sua tradição oriental, utilizando a sonoridade de instrumentos típicos de sua cultura e voz monocórdia. A coreografia transita pelo minimalismo dos movimentos que dialogam com a música, com os sons, ora expressando-se com a força de um guerreiro, ora com a delicadeza de uma folha caindo no outono. Esses e demais elementos da ancestral cultura oriental se encontram na obra, traduzidos pelo olhar contemporâneo e sensível do criador e dos intérpretes da Companhia, que atuam em Força Fluída.    

Sinopse (por Jaeduk Kim): O fluxo natural vem da natureza. O fluxo da respiração está de acordo com a natureza. Qual é a força que flui? O que faz o forte fluir?

Ficha técnica – Coreografia: Jaeduk Kim (Coreia do Sul). Direção geral: Ana Bottosso. Assistente de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistente de coreografia: Carolini Piovani. Trilha sonora: Jaeduk Kim. Desenho e operação de luz: Silviane Ticher. Sonoplastia: Daniela Garcia / Renato Alves. Concepção figurino: Jaeduk Kim. Confecção de figurino: Célia Bonifácio. Professores de dança clássica: Eduardo Bonnis e Márcio Rongetti. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.  Assistentes de produção: Daniela Garcia e Renato Alves. Elenco: Allan Marcelino, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Elton de Souza, Fernando Gomes, Keila Akemi, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.

A Mão do Meio – Sinfonia Lúdica

Foto de Sílvia Machado
Bailarinos e público embarcam na fabulosa aventura de uma “mão”, fascinada por todo tipo de movimento, que parte em busca da descoberta do corpo, tornando-se uma verdadeira colecionadora de gestos.

Segundo os coreógrafos, o espetáculo é uma sinfonia lúdica composta por movimentos, sons e luzes que faz o público mergulhar em um mundo feito poesia, onde situações do cotidiano se transformam em mágica num piscar de olhos, onde gestos simples provocam imagens surpreendentes e sensações inéditas. Michael Bugdahn explica que A Mão do Meio - Sinfonia Lúdica conta uma história que envolve o nascimento, a descoberta do corpo e da vida. Também fala sobre as diferenças físicas entre as pessoas, que nem sempre são relevantes. “Todos vão compreender que não é preciso ser um super-herói para viver experiências incríveis e enriquecedoras”, comenta.

Segundo Ana Bottosso, “os coreógrafos trazem uma estética primorosa que explora a mímica, os detalhes minimalistas, os gestos, os movimentos do cotidiano: características ideais para um espetáculo infantil”.

A Mão do Meio - Sinfonia Lúdica, que estreou em 2015, é a segunda montagem da Companhia de Danças de Diadema criada para o público infantil. Em 2010, produziu Meio em Jogo (de Ivan Bernardelli e Francisco Júnior).

Ficha técnica - Concepção e coreografia: Michael Bugdahn e Denise Namura. Direção geral: Ana Bottosso. Assistente de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistente de coreografia: Carolini Piovani. Desenho de luz, trilha e pesquisa musical: Michael Bugdahn. Vozes/off: Roberto Mainieri e Denise Namura. Concepção de cenário, adereços e figurino: Michael Bugdahn e Denise Namura. Confecção de cenário e adereços: Fábio Marques. Confecção de figurino: Cleide Aniwa. Sonoplastia e assistência de produção: Renato Alves e Daniela Garcia. Prof. dança clássica: Eduardo Bonnis e Márcio Rongetti. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Elenco: Allan Marcelino, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Keila Akemi, Elton de Souza/Fernando Gomes, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones, Zezinho Alves. Ideia original, texto e dramaturgia: Michael Bugdahn.

Serviços

Dia 18 de novembro. Sábado, às 20h
Dança: Força Fluída
Com Companhia de Danças de Diadema
Local: Teatro (302 lugares). Duração: 45 min. Classificação: Livre.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentado e pessoa com deficiência) e R$ 6,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

Dias 19 e dia 20 de novembro. Domingo e Segunda, às 12h
Espetáculo: A Mão do Meio – Sinfonia Lúdica
Com Companhia de Danças de Diadema
Local: Teatro (302 lugares). Classificação: Livre. Duração: 40 min.
Ingressos: R$ 17,00 (inteira); R$ 8,50 (estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentado e pessoa com deficiência) e R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Grátis para crianças até 12 anos, mediante retirada de ingresso na bilheteria da unidade.

SESC SANTO ANDRÉ
Rua Tamarutaca, 302 - Vila Guiomar. Santo André/SP
Telefone: (11) 4469-1311

Bilheteria: terça a sexta (10h às 21h30); sábados, domingos e feriados (10h às 18h30).
Vendas pelo Portal e nas bilheterias do Sesc São Paulo.
Estacionamento (vagas limitadas): Credencial Plena – R$ 5 (R$ 1,50 por hora adicional) |
Outros – R$ 10 (R$ 2,50 por hora adicional).
Outras programações: sescsp.org.br/santoandre | facebook.com/SESCSantoAndre

Informações à imprensa / Sesc Santo André
Amanda Costa – (11) 4469-1312 | Cibele Porzelt – (11) 4469-1310
imprensa@santoandre.sescsp.org.br

Assessoria de imprensa / Companhia de Danças de Diadema
VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 – verbena@verbena.com.br