terça-feira, 30 de junho de 2020

Zé Guilherme é atração na agenda de shows online do Cabaret da Cecília


Zé Guilherme - foto de Patrícia Ribeiro
No dia 11 de julho, sábado, o cantor e compositor Zé Guilherme faz uma live show (grátis) pelo Instagram do Cabaret da Cecília - @cabaretdacecilia -, às 22 horas.

Canções de seus quatro álbuns integram o roteiro da apresentação, fazendo um panorama que ilustra o repertório de mais de 20 anos de trajetória musical.

Radicado em São Paulo, o cearense Zé Guilherme lançou, em 2000, o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop brasileiro. Seis anos depois, Tempo ao Tempo chegou com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R.

Já o terceiro disco, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), viaja no tempo e pousa na época clássica e romântica da música brasileira, no qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo “cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), lançado em comemoração aos 20 anos de carreira de Zé Guilherme, que assina a autoria da maioria das canções. Recentemente, o intérprete lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a faixa-título.

Site - www.zeguilherme.com.br | Youtube: Zé Guilherme Oficial
Instagram: @zeguilhermeoficial | Facebook: oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic

Serviço

Live/show: Zé Guilherme
Data: 11 de julho - sábado, às 22h
Instagram / Cabaret da Cecília: @cabaretdacecilia
Grátis. Livre. 40 minutos.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Zé Guilherme recebe Tiaguinho Santo em papo sobre a cena noturna paulistana

No dia 30 de junho (terça), o cantor e compositor Zé Guilherme recebe o empresário da noite Tiaguinho Santo para um bate-papo virtual, às 21 horas. A live (grátis), cujo tema é ‘Na Cena, na Noite’, integra a série EntreMeios que o artista, que também é psicanalista, apresenta em seu perfil no Instagram - @zeguilhermeoficial.

Inaugurado em 16 de junho, o projeto contempla personalidades de diversas áreas. O primeiro entrevistado foi Ton Moreira, estilista e fundador da marca ‘sem gênero’ Fckt, seguido pela cantora e poeta Ana Luiza (23/6).

Tiaguinho Santo - promoter, empresário da noite e sócio-proprietário do Cabaret da Cecília - fala sobre sua trajetória profissional, desde a origem na periferia de Diadema (SP), pautada pela cultura e educação. Desde muito cedo, Tiaguinho se embrenhou no mundo do conhecimento em cursos de teatro, artes plásticas, informática, administração e telecomunicações, além de duas faculdades (Hotelaria e Rádio/TV), isto antes dos 21 anos. Morou em Buenos Aires e Montevidéu. De estagiário chegou a gerente de hotel, até iniciar o trabalho na ‘noite’ (paixão que o move até hoje), enquanto atuava também como jornalista cultural. “O sonho de trabalhar com cultura transformou da minha vida. Educação e cultura transformam a vida das pessoas”, reflete. O encontro de vida com o Gil Riquerme (DJ AllStarz) o levou à produção da festa Posh no Bar do Netão, no Baixo Augusta; e o trabalho como promoter prosperou (The Society, Glória, Lions, D-Edge) enquanto amadurecia outro sonho: ter o seu próprio espaço cultural. Em fevereiro de 2018, junto com Priscila Benetti, fundou o Cabaret da Cecília, um espaço com palco aberto, livre para propostas experimentais.

Programação de julho / EntreMeios
Terças-feiras, às 19h30. Gratuito. Livre.
Instagram - @zeguilhermeoficial

7/7 - Monika Jordão (escritora, atriz e instagrammer) - Tema: Literatura e Música
14/07 - Davi Aquino (poeta e compositor) - Tema: Música e Poesia
21/7 - Cezinha Oliveira (cantor, compositor, arranjador e produtor musical) - Tema: Música e Sua Criação.
28/7 - Mario Tommaso (ator, cantor e especialista em literatura) - Tema: Rasga o Coração

Zé Guilherme

O cearense Zé Guilherme lançou seu quarto disco, Alumia, em 2018, comemorando 20 anos de carreira, no qual assina a maioria das canções. O primeiro CD, Recipiente (Lua Discos, 2000), com arranjos de Swami Jr., contemplava sua origem nordestina e sua música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop brasileiro. Seis anos depois, Tempo ao Tempo chegou com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o terceiro disco viaja no tempo e faz um pouso na época clássica e romântica da música brasileira: Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, que tem produção musical e arranjos de Cezinha Oliveira, assim como Alumia, e traz releituras delicadas do “cantor das multidões”.
Site - www.zeguilherme.com.br | Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | Youtube: Zé Guilherme Oficial.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Wolf Maya e Thaís de Campos conversam sobre O Ator no Isolamento em live no Youtube


Os atores e diretores Wolf Maya e Thaís de Campos, conversam sobre O Ator em Isolamento em live promovida pela Escola de Atores Wolf Maya.

O bate-papo (grátis) vai ao ar no dia 27 de junho, sábado, pelo canal da escola no Youtube (escolawolfmaya), às 17h30, quando Wolf recebe a atriz para compartilhar suas experiências na profissão e falar sobre as formas de estudar teatro.

Experientes também no trabalho de formação de atores, os artistas - que estão no ar na reprise da novela Fina Estampa (Rede Globo) - vão debater sobre como a arte cênica está se adaptando nesse momento de quarentena, devido à pandemia do coronavírus. Em pauta também as formas para e transformar o modo de vivenciar o momento, quando a arte não pode ser manifestada em sua forma original.

“Vamos falar sobre as maneiras de estudar, de trabalhar nossa criatividade nesse momento de quarentena”, comenta Thaís de Campos que, atualmente, vive em Portugal, onde é professora de cinema e televisão. A atriz, que começou a atuar em 1981, integrou elencos de aproximadamente 25 produções televisivas, entre novelas e minisséries.

Wolf Maya é premiado e reconhecido mundialmente por sua trajetória na dramaturgia brasileira, tendo destaque como diretor em produções da Rede Globo. Iniciou a carreira como ator na década de 1970, participando de diversas peças teatrais e estreando na televisão. Na década seguinte, dedicou-se também à direção de novelas e produções de teatro, encenando espetáculos musicais de forma precursora no Brasil. É criador, presidente e professor da Escola de Atores Wolf Maya, fundada em 2001.

Pra acompanhar, os interessados devem se inscrever no canal escolawolfmaya no Youtube: https://bit.ly/3hVRi36

http://wolfmaya.com.br/ | Nas redes: @escolawolfmaya

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Psicanalista Mauro Mendes Dias lança O Discurso da Estupidez pela editora Iluminuras


No dia 26 de junho, sexta-feira, o psicanalista Mauro Mendes Dias lança seu quinto livro, O Discurso da Estupidez, pela editora Iluminuras. O evento acontece online, às 21 horas, pela plataforma Zoom.

O livro surgiu como efeito do trabalho de pesquisa que o autor vem realizando, há alguns anos, sobre a voz na psicanálise, levado adiante no Instituto  Vox de Pesquisa  em Psicanalise, do qual é diretor. A pesquisa o levou a autores que falam sobre a estupidez, na qual ele reconheceu uma nova modalidade de fascismo que se vale de meios antipolíticos para atingir propósitos, tendo o ódio como principal agente de destruição. “O discurso da estupidez vai contra qualquer avanço político, tocando a parte mais animal do homem. Encontra-se diretamente ligado à possibilidade de viver o ódio, seja a pessoa de direita ou de esquerda, para mudar a realidade a partir da destruição do que é instituído. O sentimento de ódio é a paixão mais primitiva que nos constitui como humanos”, acompanhando Freud, afirma o autor.

O livro chega ao mercado em um momento propício. Sua abordagem está em consonância com o atual momento em que vivemos, quando os discursos se mostram inflamados e o ódio se manifesta de todas as formas. O mundo vive em quarentena sob a ameaça do coronavírus, o nosso país vive uma crise de ideias com posições antagônicas e, segundo o autor, “a privação é o maior provedor do ódio”.

Esta publicação, como extensão do  trabalho sobre a voz, desenvolvido pelo psicanalista, avança sobre o que Mauro Mendes Dias nomeou como ‘vociferação’, em um sentido diferente do vocábulo em nossa língua, que designa gritaria, falar colericamente, aos brados. “Forjei esse conceito com o objetivo de mostrar como cada um de nós pode se tornar cativo de discursos, os quais introduzem como efeito a retirada de cena da voz própria”. O que ele nomeia como voz própria é o  efeito de uma dupla operação: “introduzir uma significação diferenciada ao discurso que se recebe, tanto quanto a realização de  ações que se comprometam com a verdade, em minha leitura com a presença da psicanálise”.

O psicanalista argumenta que a verdade não é algo por inteiro, tampouco é  semelhante à crença. “A verdade é  sempre particular e, ao mesmo tempo, se mostra no laço  social, independentemente da classe”. O Discurso da Estupidez, diante disso, fala das vociferações como uma condição  que retira a voz própria, que mostra como um sujeito pode consentir a esse apelo. Daí, a  ligação que o livro aponta entre vociferação e “O Canto das Sereias”, quando, em Odisseia, de Homero, Ulisses tapa com cera os ouvidos de seus companheiros, mas não os seus próprios.

O livro traz como novo, em relação ao que o psicanalista já havia elaborado sobre a voz, o fato de que as vociferações são efeitos do discurso da estupidez. Na publicação, o autor retoma a tradição de dois pensadores, o italiano Carlo M. Cipolla (1922-2000) e o austríaco Robert Musil (1880-1942), que escreveram sobre a estupidez, nomeando esse efeito de ‘discurso da estupidez’, onde as vociferações permitem que cada um viva o ódio em plena potência, de forma supostamente legítima. “Esses discursos revelam a vontade de conquistas sem mediação, sustentando as ações a partir de palavras de ordem e imperativos”, diz.

Mauro escreveu sobre o funcionamento da estupidez, valendo-se da contribuição do psicanalista francês Jacques Lacan (1901-1981), na sua teoria dos discursos,  os quais procura explicar. Também considera como decisivo ter retomado a contribuição do cineasta e escritor italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975) e do romancista britânico Ian McEwan (1948), que trazem questões decisivas, cada um a seu modo, em suas obras.

O autor ressalta que “a escrita do discurso da estupidez funciona para qualquer um – de direita, de esquerda, pobre, rico, ignorante,  inteligente -, para cada um que retira, a seu modo, as satisfações que busca, sempre zurrando”. Ele argumenta que esse discurso tem como objetivo o  fim do diálogo: “só  importam posicionamentos que defendam alguma causa, de preferencia inflamada, ou se deixando levar pela submissão ao consumo e as leis do mercado”, deixando os sujeitos suscetíveis ao comando da moda. Nesse ponto, o livro aborda a submissão ao consumo, dando uma tonalidade mais subjetiva à análise marxista (de Karl Marx), na qual “o ciclo de produção torna o proletário cativo indefinidamente, diante do apelo consumista retroalimentando a sua própria servidão”.

Segundo o psicanalista, a ligação do livro com o século XXI torna sensível a predominância do mundo virtual com a ilusão patrocinada pelas indústrias de conexão tanto quanto do anonimato. “Antecedida pela ideia de mercado e consumo, a Internet não é sinônimo de relação, mas de conexão, onde o que importa, fundamentalmente, é o recobrimento de identidades, condição ideal para promoção da degradação e proliferação o ódio, a exemplo da disseminação das fake news”, comenta.

Ao final, O Discurso da Estupidez traz uma proposta de tratamentos  possíveis, que não  têm caráter programático,  tampouco de solução definitiva. “São elaborações que teci a partir da minha experiência  clínica, pessoal e com meus analisantes. Trata-se de elaborações  que se mantêm em curso, indicadas no livro”, finaliza Mauro Mendes Dias.

O autor

 Mauro Mendes Dias é psicanalista, diretor do Instituto Vox de pesquisa em Psicanálise, SP, onde coordena a Oficina da Voz, atividade aberta ao público e gratuita, e um grupo de pesquisa sobre mulheres, para membros e convidados. Realiza apresentação de pacientes no Hospital São João de Deus, tendo publicado alguns textos sobre essa experiência, em coletâneas e na Biblioteca do Instituto Vox. Divide com o psicanalista Luiz Eduardo de Vasconcelos, membro do Vox, a coordenação de uma atividade sobre Psicanálise e política, voltada neste ano para o tema: O que querem as identidades? Publicou por essa mesma editora, Por Causa do Pior, em parceria com Dominique Fingermann, e Os Ódios, Clínica e Política do Psicanalista. Tem publicado livros, entre eles A Voz na Experiência Psicanalítica (editora Zagodoni), e artigos em Psicanálise, assim como realizado seminários em diferentes instituições.

Serviço

Lançamento/livro: O Discurso da Estupidez
Autor: Mauro Mendes Dias
Editora: Iluminuras
Data: 26 de junho de 2020, sexta, às 21h
Número de páginas: 95. Dimensões: 14 x 0,8 x 21 cm.

Como participar: Plataforma Zoom
ID da reunião: 830 9017 5343 - Senha: 088689
Coordenação/lançamento: Corpo Freudiano Belém

Vendas
Livro impresso, a partir de 29/6/2020, www.editorailuminuras.com.br/discurso-da-estupidez-o



Informações à imprensa
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 17 de junho de 2020

EntreMeios: Zé Guilherme & Ana Luiza conversam sobre canto e poesia em live no Instagram


O cantor e compositor Zé Guilherme conduz, no dia 23 de junho (terça), um bate-papo virtual com a cantora Ana Luiza, às 19h30, para falar de ‘Canto e Poesia”. A live (grátis) integra a série EntreMeios que o artista apresenta em seu perfil no Instagram - @zeguilhermeoficial.

Inaugurado em 16 de junho, o projeto contempla artistas e profissionais de diversas áreas, sempre às terças-feiras, às 19h30. O primeiro entrevistado foi Ton Moreira, estilista e fundador da marca ‘sem gênero’ Fckt.

Ana Luiza é cantora, poeta, compositora e professora de canto. Reconhecida pelo domínio técnico e pela força de sua interpretação, por 25 anos teve seu trabalho constituído em duo com o pianista, compositor e arranjador Luis Felipe Gama. Como intérprete, gravou no CD de Guinga, Noturno Copacabana, a música "O Silêncio de Iara", parceria de Guinga e Luis Felipe, considerada por Chico Buarque como a "canção do século". Vencedora de importantes prêmios brasileiros dedicados a intérpretes vocais, Ana Luiza já cantou à frente da Orquestra Jazz Sinfônica e ao lado de nomes como Milton Nascimento, Chico Buarque, Ney Matogrosso, Paulinho da Viola, Dominguinhos, Elba Ramalho, Arrigo Barnabé, Zeca Baleiro, Robertinho Silva, Fábio Zanon, Pablo Milanés (cubano) e Maria João (portuguesa). Seu canto foi apreciado no Exterior - Argentina, Uruguai, Portugal, França, Suíça, Alemanha e Cuba. Fez direção vocal no espetáculo A Paixão Segundo Nelson, realizado por Zeca Baleiro, e direção musical em A Dama das Camélias, dirigido por Roberto Cordovani, que estreou em Portugal e fez turnê pela América Latina.

30 de junho - Convidado: Tiaguinho Santo
Tema: Na Cena, na Noite 

Tiaguinho Santo - promoter, empresário da noite e sócio proprietário do Cabaret da Cecília - fala sobre sua trajetória profissional, desde a origem na periferia de Diadema (SP), pautada pela cultura e educação. Desde muito cedo, Tiaguinho se embrenhou no mundo do conhecimento em cursos de teatro, artes plásticas, informática, administração e telecomunicações, além de duas faculdades (Hotelaria e Rádio/TV), isto antes dos 21 anos. Morou em Buenos Aires e Montevidéu. De estagiário chegou a gerente de hotel, até iniciar o trabalho na ‘noite’ (paixão que o move até hoje), enquanto atuava também como jornalista cultural. “O sonho de trabalhar com cultura transformou da minha vida. Educação e cultura transformam a vida das pessoas”, reflete. O encontro de vida com o Gil Riquerme (DJ AllStarz) o levou à produção da festa Posh no Bar do Netão, no Baixo Augusta; e o trabalho como promoter prosperou (The Society, Glória, Lions, D-Edge) enquanto amadurecia outro sonho: ter o seu próprio espaço cultural. Em fevereiro de 2018, junto com Priscila Benetti, fundou o Cabaret da Cecília, um espaço com palco aberto, livre para propostas experimentais.

Programação de julho / EntreMeios
Terças-feiras, às 19h30. Gratuito. Livre.
Instagram - @zeguilhermeoficial

7/7 - Monika Jordão (escritora, atriz e instagrammer) - Tema: Literatura e Música
14/07 - Davi Aquino (poeta e compositor) - Tema: Música e Poesia
21/7 - Cezinha Oliveira (cantor, compositor, arranjador e produtor musical) - Tema: Música e Sua Criação.
28/7 - Mario Tommaso (ator, cantor e especialista em literatura) - Tema: Rasga o Coração

Site - www.zeguilherme.com.br | Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | Youtube: Zé Guilherme Oficial.

Cia. Palhadiaço dá continuidade ao lançamento do espetáculo Depósito com atividades online


A Cia. Palhadiaço, grupo atuante no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, teve o lançamento do espetáculo Depósito interrompido devido à pandemia do coronavírus. O grupo retoma (online) o projeto com oficinas, bate-papos e exibição da peça pelas redes sociais.

A montagem explora a palhaçaria moderna para falar de um tempo onde a arte se tornou um vírus e a pessoas infectadas - de nariz vermelho, nos casos mais graves - são isoladas em um depósito. Para deter a infestação, um estado desarticulado é instituído com medidas severas para aniquilar a existência artística: os donos do poder constroem depósitos para isolar os infectado, chamados de “artistas”.

Com criação coletiva, dramaturgia de Matheus Barreto e direção de Rani Guerra, o espetáculo investiga uma vertente, denominada pelo grupo de “palhaçaria periférica”, que cria diálogos com a cidade, suas periferias e seus artistas com suas excelências artísticas, subversivas e resistentes. O texto de Depósito surgiu de um processo de pesquisa: os integrantes foram às ruas do Itaim Paulista e São Miguel Paulista em busca de uma narrativa, imersos em improvisos, jogos e entrevistas com habitantes em feiras, mercados e praças, questionando-os sobre como seria para eles se a arte fosse uma expressão proibida.

FICHA TÉCNICA - Espetáculo: Depósito. Criação: A Companhia. Texto: Matheus Barreto. Direção: Rani Guerra. Elenco: Jhuann Scharrye, Matheus Barreto, Priscyla Kariny e Rogério Nascimento. Direção musical: Joel Carozzi. Figurino: Eliana Carvalho, Paola Carvalho e Diego Felipe. Cenografia: A Companhia. Arte gráfica: Renan Preto. Fotografia e filmagem: Recicla Filmes. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Pião Produções Artísticas. Assistência de produção: Priscyla Kariny e Rogério Nascimento. Idealização: Cia. Palhadiaço. Duração: 60 minutos. Gênero: Tragicomédia. Classificação: Livre. Projeto contemplado pela 16ª edição do VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais 2019, da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Programação online / Depósito
Grátis. Classificação: Livre

Oficina: Malabares com Bolinha 
23 de junho. Terça, às 11h
Facebook da Casa de Cultura Itaim Paulista: @casadeculturaitaimpaulista

Descrição - Oficina online, abordando os aspectos técnicos da criação do malabares e da manipulação de objetos. Conduzida pelo malabarista e integrante da Cia. Palhadiaço Matheus Barreto, a aula segue as seguintes etapas, visamos uma base para os treinos, o aprimoramento e a criação de performances malabarística: Iniciação a prática (introdução ao malabares para quem está no início da prática); desenvolvimento de técnica (numerologia, exercícios e primeiros truques); aspectos avançados do malabarismos (truques avançados, maior quantidade de objetos e contemporaneidade na vertente).

Oficina: Malabares Bambolê
30 de junho. Terça, às 15h
Facebook da Casa de Cultura São Rafael: @ccsaorafael

Descrição - Conduzida pela bambolista e integrante da Cia. Palhadiaço Priscyla Kariny, a oficina online apresenta a história do bambolê com seus movimentos básicos: girá-lo pelo corpo (joelho, quadril, peito e pescoço), manipulação e pequenas transições. A aula inclui alongamento utilizando o bambolê, para evitar lesões e criar intimidade com o objeto; técnicas de impulso, utilizando qualquer parte do corpo; manipulação e variações de isolamentos, além de algumas transições. “É uma oficina de introdução ao bambolê como ferramenta de auto-conhecimento e descoberta do corpo. Além do aprendizado, a prática busca também o espaço emocional/metafísico de expansão”, comenta a artista.

Exibição do espetáculo Depósito
7 de julho. Terça, às 15h
Facebook da Cia. Palhadiaço: @ciapalhadiaco

Sinopse - O enredo fala de um tempo onde a arte se tornou um vírus, uma doença com muitos sintomas e, nos quadros mais graves, o paciente fica com o nariz vermelho. Pra deter essa infestação artística, institui-se um estado totalmente desarticulado. Tomando medidas severas para aniquilar a existência artística, os poderosos criam depósitos para isolar as pessoas infectadas, chamadas de “artistas”.

Bate-papo: Processo de Pesquisa e Dramaturgia do espetáculo Depósito
14 de julho. Terça, às 15h
Instagram da Cia. Palhadiaço: @ciapalhadiaco

Descrição -  Abordardagem sobre o processo criativo e a construção da dramaturgia do espetáculo Depósito com o ator e dramaturgo Matheus Barreto e com o diretor Rani Guerra. No bate-papo eles falam sobre a pesquisa da Cia. Palhadiaço em ruas e feiras livres dos bairros Itaim Paulista e São Miguel Paulista, dentro do projeto Palhaço Marginal - A Lógica do Ilógico, contemplado pelo Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI, Modalidade 1.

Bate-papo: Palhace - A relação das Quebradas
21 de julho. Terça, às 15h
Instagram da Cia. Palhadiaço: @ciapalhadiaco

Descrição - Conduzido pela atriz e palhaça Priscyla Kariny, o encontro coloca como pauta a construção artística da Cia. Palhadiaço no bairro do Itaim Paulista. E, para somar à discussão, Priscyla convida Joel Carozzi para dialogar sobre o trabalho como diretor musical, junto à a Cia. Palhadiaço no espetáculo Depósito, e sobre sua atuação na Trupe Lona Preta, no bairro Guaraú (sua quebrada).

Bate-papo: Produção Periférica
28 de julho. Terça, às 15h
Instagram da Cia. Palhadiaço: @ciapalhadiaco

Descrição - Conduzido por Rogério Nascimento, palhaço e assistente de produção do espetáculo Depósito, o bate-papo virtual convida Everton Santos e Michele Araujo, da Pião Produções Artísticas. O encontro trarta das particularidades e do desenvolvimento da produção artísitca na periferia e da relação dos grupos com a produção de espetáculos.

A Cia. Palhadiaço

A Companhia Palhadiaço começou, em 2013, sua pesquisa sobre fazer teatro a partir de estudos e pesquisas na arte do ator, realizando experimentos sobre um processo pré-expressivo no qual o corpo é o ponto de partida, a fim de introduzir o trabalho da personagem, que flui durante o processo de experimentação corporal e de estética de cena. Em 2014, apresentou seu primeiro experimento no Festival de Cenas Curtas - O Retrato Oval, de Edgar Allan Poe. No mesmo ano produziu Que Isso Fique Entre Nós, texto autoral, e no segundo semestre começou o estudo do palhaço. O Espetáculo Espetacular estreou, em outubro de 2014, com apresentações na Praça da Matriz, em Iracemápolis, SP, e na Biblioteca Municipal de Limeira, também interior paulista. Em 2015, o projeto continuou a investigação no estudo do palhaço em eventos como o Sarau Pé de Cana, em Iracemápolis, e no Sarau MERAKI, em Cosmópolis, SP. No mesmo ano apresentou o espetáculo no espaço CEAC (Centro de Educação de Arte e Cultura) em Iracemápolis, Piracicaba e Limeira (Parque da Criança). Em 2016, dois integrantes foram selecionados para o Programa de Formação para Jovens do Doutores da Alegria a fim de intensificar o estudo do palhaço, passando por todas as máscaras até chegar à menor delas. Em 2017, ocorreu a reestreia de Espetáculo Espetacular no Sarau do Povo, em São Miguel Paulista, com novos integrantes e novos números. No mesmo ano, a companhia realizou seu primeiro Cabaré Palhadiaço, no Parque São Rafael, zona leste, na sede do Grupo Rosas Periféricas, e iniciou o projeto Banda Palhadiaço, cuja pesquisa desenvolveu um repertório com músicas circenses, ritmos brasileiros e composições próprias. Em 2018, a Cia. estreou Presepadas, que conta com habilidades circenses e pesquisa junto ao público infantil, e, em 2019, Podia ser Pior, que investiga a palhaçaria periférica, visando a descentralização da linguagem circense junto ao debate sobre marginalização social e sua cultura proveniente. No mesmo ano iniciou pesquisa com o projeto Palhaço Marginal - A lógica do ilógico, contemplado pelo Programa Vai I – Edição 2019.

Cia. Palhadiaço nas redes: @ciapalhadiaco | Informações: (11) 97983-4902.