quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Sesc Ipiranga apresenta espetáculo infantil sensorial com máscaras teatrais

Dirigida por Elisa Rossin, com interpretação de Gabriel Bodstein e Gabriela Cerqueira, Entre Mundos propõe experiência sensorial, contemplativa e poética sem uso de palavras.

Crédito/fotos: Pri Fiotti
Com narrativa visual, o espetáculo infantil Entre Mundos estreia no Teatro do Sesc Ipiranga no dia 15 de janeiro, domingo, às 11 horas, onde cumpre temporada até 12 de fevereiro, sempre aos domingos no mesmo horário. Haverá sessão extra no dia 25 de janeiro (quarta, às 11h), por ocasião do feriado de aniversário da Cidade de São Paulo.

Com direção de Elisa Rossin, que também assina a criação junto com os atores Gabriel Bodstein e Gabriela Cerqueira, Entre Mundos é uma montagem com máscaras teatrais, sem utilização de palavras, propondo uma experiência sensorial para o público infantil.

 

No enredo, duas criaturas nascem diante dos olhos do público. São seres embrionários, figuras mascaradas, com formas e tempo próprios. Movidos pela curiosidade, eles descobrem que possuem em si mesmos um misterioso portal que lhes permite transitar por diferentes dimensões. Nessa encantada aventura, eles conhecem lugares inusitados e inesperados como a terra dos dinossauros, o fundo do mar, a agitação de uma grande cidade, a aridez do deserto e o interior escuro de uma caverna, entre outros.

 

A concepção do espetáculo é calcada na narrativa visual, utilizando a máscara como objeto estético definidor de linguagem, construída pelo jogo de imagens. As máscaras cobrem o todo o rosto dos intérpretes, propondo uma encenação simples, elementar e poética. Sem o uso da palavra falada, busca propiciar aos pequenos espectadores uma experiência teatral contemplativa, sensorial e lúdica, despertando o espírito imaginativo do brincar e tocando em camadas sutis de percepção.

Essa composição teatral visual é estruturada por um roteiro simplificado de ações que remete ao storyboard dos desenhos animados ou à sequência das tirinhas das histórias em quadrinhos. Dessa forma, a dramaturgia é construída em cenas curtas e independentes, que obedecem ao esquema clássico com início-meio-fim. Entre Mundos apresenta uma realidade que é moldável e se constrói como haicais ou pequenos poemas visuais e sonoros. O palco se transforma em matéria imaginária, convidando crianças e adultos a mergulharem nas infinitas possibilidades de ser e estar no mundo.

Sobre a encenação

Ator e atriz vestem as máscaras e as personagens surgem. A narrativa de Entre Mundos vai sendo construída por meio dos gestos, da respiração, dos movimentos coreografados e das ações e reações geradas. O cenário remete a uma página vazia que ganha novos contornos, cores e formas a cada viagem pelo misterioso portal: as mudanças de cenário são feitas na imaginação, dentro das cabecinhas das crianças. Os ambientes por onde as figuras passam são sugeridos por uma divertida trilha musical original (Alex Huszar, Max Huszar e Thomas Huszar), que instaura paisagens sonoras compostas de ambiências, melodias e ruídos.

Esse portal, que transporta os protagonistas aos diversos “mundos”, é representado por uma fita elástica, por onde eles entram e saem das variadas situações. A trilha sonora é quase uma terceira personagem que interage com os intérpretes, situando os espaços e as aventuras numa sensorial experiência. É pelo som que a plateia percebe os ambientes onde as criaturas se encontram e sentem com elas as emoções de cada descoberta. A metrópole aparece nos apitos, ruídos dos carros, barulhos de obras; os dinossauros chegam com seus passos pesados e grunhidos; o deserto traz uma assustadora e divertida ventania; o mar apresenta suas criaturas e ondas; na chuva é necessário se abrigar; o pio da coruja assusta na noite escura; a festa de carnaval contagia com muitos sons, música e dança; e tantas outras surpresas e sensações acometem as personagens e também a plateia. 

“Dirigir um espetáculo sem palavras é provocar o imaginário, mergulhar em outras camadas comunicativas, aguçar os sentidos, expandir a compreensão para além do racional”, comenta Elisa Rossin. “Nossa proposta foi usar a máscara sem muito nos preocuparmos com conceitos, regras e definições. Ela é usada mesmo como um embrião, que projeta sobre si muitas possibilidades. As figuras mascaradas se comunicam com o público por uma frequência própria e uma lógica não verbal. É o espírito, a energia da criança que circula dentro delas: inquietas, curiosas, por vezes assustadas, entregues por inteiro no instante do presente”, finaliza a diretora.

FICHA TÉCNICA - Criação e roteiro: Elisa Rossin, Gabriel Bodstein e Gabriela Cerqueira. Direção: Elisa Rossin. Atuação: Gabriel Bodstein e Gabriela Cerqueira. Trilha sonora: Alex Huszar, Max Huszar e Thomas Huszar. Direção de arte: Maria Zuquim. Iluminação: Gabriel Greghi. Preparação corporal: Lívia Seixas. Criação de máscaras: Elisa Rossin e Gabriel Bodstein. Confecção de máscaras: Gabriel Bodstein. Costura: Rita de Cássia e Mônica Rocha. Assistência em costura: Bruna Vizer. Operação de som: Max Huszar. Operação de luz: Gabriel Greghi. Ilustração e design gráfico: Nathália Ernesto. Idealização e coordenação de projeto: Gabriel Bodstein e Gabriela Cerqueira. Produção: Pulo do Gato Produções Artísticas. Realização: Sesc São Paulo.

 

Serviço


 
Espetáculo infantil: Entre Mundos
Temporada: 15 de janeiro a 12 de fevereiro de 2023
Horário: domingos, 11h.
Sessão extra: 25/01 (quarta-feira), 11h.
Duração: 50 minutos. Recomendação etária: 4 anos. Classificação: livre.
Ingressos: R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (meia-entrada) e R$ 7,50 (Credencial Plena Sesc) - Crianças até 12 anos não pagam.
Ingressos disponíveis no Portal Sesc e nas bilheterias das unidades. 

Sesc Ipiranga
Local: Teatro (200 lugares)
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3340-2000.

sescsp.org.br/Ipiranga | Nas redes: @sescipiranga.


 

Sobre a equipe de criação

 

Elisa Rossin – Elisa é diretora cênica, atriz, figurinista e diretora de arte. Doutora em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. É integrante da Cia. do Quintal (São Paulo/SP), desde 2012. Ministra cursos de atuação com máscaras na Escola do Quintal e na Escola de Palhaças, em São Paulo. Realizou estágios artísticos com a companhia teatral alemã Familie Flöz, em Berlim, nos anos de 2008 e 2009. Participou do seminário internacional de criação de máscara Arte dela Maschera, no Centro Maschere e Strutture Gestuali - Museo dela Maschera, em Albano Terme, Itália, com Donato Sartori. Ministrou o curso Corpo-Máscara, no Programa de Pós-graduação Latu Sensu de Direção e Atuação da Escola Superior de Artes Célia Helena (São Paulo, 2014 a 2016).

Gabriel Bodstein - Gabriel é ator, diretor e pesquisador. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP), dedica-se à pesquisa da máscara teatral pelo estudo de sua confecção e utilização, pela criação e atuação em espetáculos. Mantém, desde 2005, parceria de criação com o Barracão Teatro – referência brasileira na pesquisa com a máscara teatral, onde atuou em montagens como Diário Baldio e Freguesia da Fênix, com direção de Tiche Vianna. Em 2015, estreou seu primeiro trabalho autoral, o solo A Vedete, em que atua e dirige. Sua formação na linguagem da máscara passa ainda por experiências com artistas como Enrico Bonavera, Venício Fonseca, Erika Rettl, Esio Magalhães, Fernando Linares, Fernando Martins, Daniela Carmona, Luís Louis, Cristiane Paoli Quito, Liane Venturelli e Fábio Cuelli.

Gabriela Cerqueira - Artista/atriz formada pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP), Gabriela é Integrante fundadora do Grupo 59 de Teatro onde atua nos espetáculos: Histórias de Alexandre, dirigido por Cristiane Paoli Quito (Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, nas categorias melhor trilha adaptada, melhor direção e prêmio especial pelo domínio criativo dos recursos de narração de história); O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, também dirigido por Paoli Quito; Mockinpó - Estudo Sobre um Homem Comum, dirigido por Claudia Schapira; A Última História, dirigido de Tiche Viana; e Terra à Vista, dirigido por Fabiano Lodi.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Cirandança tem inspiração na Semana de Arte Moderna e em coleção de Di Cavalcanti com espetáculos no Teatro Clara Nunes

Sete dias de apresentações grátis reúnem cerca de 1.200 participantes entre alunos, artistas orientadores e agentes culturais e antecipa os festejos do aniversário de 63 anos de Diadema (8/12).


A 25ª edição do Cirandança, tradicional evento realizado pela Companhia de Danças de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, acontece entre os dias 01 e 07 de dezembro de 2022, no Teatro Clara Nunes (Centro Cultural Diadema).

Esta edição reúne 1.200 participantes, envolvidos em todas turmas do Programa Oficinas de Dança de 2022, regido pelos integrantes da Companhia e também pelos demais professores do projeto desenvolvido da Prefeitura de Diadema. Os ingressos são gratuitos com distribuição 1 hora antes de cada sessão.

São várias apresentações diferentes em cada sessão nos mais variados estilos, desde o ballet clássico e a dança contemporânea, passando pelas danças populares e étnicas, até a dança de salão e a capoeira.  Os protagonistas são crianças, adolescentes, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiência, participantes das oficinas em oito centros culturais e duas bibliotecas municipais.

Entre os dias 01 e 04/12 (quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 16h), o Cirandança traz espetáculos norteados pelo tema Museu Moderno - 100 Anos da Semana de Arte Moderna, tendo no palco os participantes das Oficinas de Dança ministradas pelos integrantes da Companhia de Danças de Diadema. Estas apresentações encerram o projeto Bailando em Cirandas – Etapa 3, viabilizado com apoio da Waelzholz Brasmetal por meio do ProAC ICMS, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Do dia 04 ao 07/12 (domingo, às 10 e 11h30; segunda e terça, às 19h; e quarta, às 19h e às 20h30), o tema é Di Carnavais, com apresentações inspiradas na coleção “Carnaval” (da década de 1920), do pintor modernista Di Cavalcanti (1897-1976). Nesses dias, entram em cena as turmas das Oficinas de Dança comandadas pelo Instituto Cultural Cenários Futuros, com monitoramento dos integrantes da Companhia de Danças de Diadema.

O Cirandança é um projeto desenvolvido para a população de Diadema, desde 1995, agregando pessoas que amam a dança e que se reúnem ao final de cada ano para apresentar uma temporada de múltiplos espetáculos com o intuito de divertir, informar, provocar reflexões e inspirar os espectadores. A concepção e criação têm participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e aprendizado de vida. Durante as oficinas de dança, eles também recebem orientações sobre todo o universo de um espetáculo, como noções de iluminação e trilha sonora, posicionamento no palco, criação de figurino e acessórios cênicos e relação com a plateia. A cada edição, um tema é eleito para o desenvolvimento das coreografias, e as turmas mostram no palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes, o resultado da inspiração ou leitura que o tema provocou. Entre os temas que já nortearam o projeto nesses 25 anos estão: Tropicalismo, Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Menino Maluquinho, Charlie Chaplin, Ivonice Satie e outros.

FICHA TÉCNICA - Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de Produção: Jehn Salles. Artistas orientadores da Companhia de Danças de Diadema: Ana Bottosso, Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Costureiras: Ana Lúcia Silva, Camila Haddad, Dora Lima, Eldorado Têxteis, Maria Carolina Câncio e Silva, Phellips Santos e Sebastiana Fonseca. Iluminação e sonoplastia: Companhia de Danças de Diadema. Cenário: Patrícia Lopes e Marcos Sanches. Víideocenário: Fábio Pazitto. Captação de imagens: Taurina Filmes. Art designer: Tono Guimarães. Centros culturais e bibliotecas: Complexo Cultural Diadema, Centro Cultural e Biblioteca Serraria, Complexo Cultural Eldorado, Céu das Artes, Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira, Centro Cultural Promissão, Centr Cultural Heleny Guariba, Centro Cultural Canhema, Centro Cultural Vladmir Herzog, Centro Cultural Taboão, Biblioteca Santa Luzia. Secretário de Cultura: Deivid Couto. Secretário adjunto: Francisco de Assis. Diretora de cultura: Silvana Moura. Serviço de Formação: Reinaldo Leiva. Assistência do Serviço de Formação: Hellen Bonifácio. Comissão da Linguagem Dança: Ana Bottosso, Hellen Bonifácio e Reinaldo Leiva. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Comunicação: Cristina Ávila. Realização: Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema. Apoio / Bailando em Cirandas – Etapa 3: Waelzholz Brasmetal - ProAc ICMS, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

25º Cirandança
Programa Oficinas de Danças de Diadema & Companhia de Danças de Diadema 

Espetáculos: Museu Moderno - 100 Anos da Semana de Arte Moderna
Dias 01, 02, 03 e 04 de dezembro de 2022
Quinta, sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 16h. 

Espetáculos: Di Carnavais
Dias 04, 05, 06 e 07 de dezembro de 2022
Domingo, às 10 e 11h30 | Segunda e terça, às 19h | Quarta, às 19h e às 20h30. 

Local: Teatro Clara Nunes - Centro Cultural Diadema
Rua Graciosa, 300. Centro, Diadema. Tel: (11) 4056-3366
Ingressos: Grátis (distribuição: 1h antes das sessões). Classificação: Livre. 370 lugares. 

www.ciadedancas.apbd.org.br | youtube.com/ciadedancasdediadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.

 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
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Fabio Bergamini lança primeiro álbum solo que conjuga improvisos do jazz com a música étnica de vários povos

Disco inaugura oficialmente o selo Belic Music.


O instrumentista e compositor Fabio Bergamini lança seu primeiro álbum solo, Nandri (selo Belic Music), que estará disponível em todas as plataformas de música no dia 8 de dezembro de 2022.

O evento de lançamento acontece na
E7P Urbana (Escola dos 7 Portões), também no dia 8/12, a partir das 19 horas, com a primeira audição das faixas (exibição de videoclipes), pocket show do artista e jam session aberta aos músicos presentes.

Nandri é formado por oito composições instrumentais - “Rasikapriya”, “Swarnabhoomi”, “Camelo”, “Timbila”, “Nandri”, “Guerra Sem Batalha”, “Omni” e “Bel” - que primam pela sonoridade e por arranjos que conduzem o ouvinte a paisagens sonoras e visuais, amparadas pela sonoridade da world music em plena harmonia com a complexidade dos improvisos do jazz. Com 30 anos de carreira, tocando e viajando o mundo com o grupo Madredeus e acompanhando artistas de renome, Fabio Bergamini se apresenta como criador nesse álbum jazzístico norteado pela música étnica e pela inserção de instrumentos ‘exóticos’ dos mais diversos cantos do mundo. E chega com um trabalho original brasileiro, universal, sem fronteiras.

Com características de "trilhas sonoras", as composições foram inspiradas em paisagens, viagens ou histórias vividas pelo músico, que assina quase a totalidade das composições. A fusão de linguagens é evidente na diversidade de timbres, ritmos, cores e sonoridades, trazidos pela música de outros cantos em conversa com o jazz europeu. Todas essas possibilidades foram catalisadas pelo encontro de músicos internacionais presentes no disco.

Os arranjos foram construídos ao longo dos últimos anos, a partir de performances, experimentações e práticas de estudos feitas pelo grupo Fabio Bergamini Ensemble, formado por Bergamini nas percussões e bateria, Rui Barossi no contrabaixo (que também assina a produção musical e os arranjos do álbum, junto com Fabio Bergamini), Rubinho Antunes no trompete, André Bordinhon na guitarra, Paula Mirhan na voz, Fábio Oliva no trombone e Sidney Ferraz no piano. O disco ainda conta com convidados internacionais e de diversas regiões do Brasil: a cantora espanhola Mili Vizcaíno, os músicos indianos Ghatam Karthick e Sarvesh Karthick, a cantora suíça-brasileira Taïs Reganelli (radicada em Portugal), o saxofonista Guto Lucena (radicado na Suécia), o pianista carioca Pedro Carneiro Silva e os paulistanos Gabriel Levy (acordeon) e Emilio Martins (percussão).

A universalidade presente no trabalho de Bergamini não exclui a brasilidade. Suas raízes culturais estão em São Paulo e no solo fértil da tradição da música brasileira - representada no disco pelo uso criativo de alguns ritmos e instrumentos peculiares (pandeirões de bumba meu boi do Maranhão, bombo leguero gaúcho, alfaias de maracatu) e nas interpretações mais livres inspiradas, quase que como reverência, na música instrumental brasileira de Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos e Hermeto Pascoal. Nandri cria um espaço comum entre ocidente e oriente, entre a música instrumental ocidental, sobretudo o jazz e a música brasileira, e algumas das chamadas “músicas do mundo”, com destaque para a indiana, a africana e a árabe. Timbres “exóticos”, harmonias modais, ragas indianas, escalas árabes (maqams), paisagens sonoras brasileiras, instrumentos tradicionais de diversas culturas, diferentes atmosferas e improvisações garantem uma sonoridade peculiar ao trabalho.

(Foto de Dani Sandrini)
Fabio Bergamini é um músico que sempre buscou novas sonoridades, instrumentos não convencionais, manifestações musicais e novas expressões artísticas, sendo esse álbum resultado dessa inquietude criativa e da busca incansável por novas conexões sonoras. Como acadêmico, além de seu mestrado em performance pela Unicamp (Campinas/SP), cujo objeto de estudo foi a “música universal de Hermeto Pascoal”, Bergamini estudou etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa (PT), quando seu interesse pelas músicas do mundo se expandiu. Esteve em Moçambique e África do Sul por três meses, tocando e pesquisando. Ficou por um semestre na Índia, lecionando e estudando música carnática. Estudou com John Bergamo, na Califórnia (USA), em curso de World Percussion. Escreveu o livro didático de bateria do Projeto Guri (SP/SP). Desenvolve pesquisa sobre as músicas tradicionais de cada região brasileira, que resultou em um curso para mais de três mil professores da rede municipal de São Paulo (Mapa Musical do Brasil), além da vivência internacional como músico tocando com o grupo Madredeus. E Nandri traduz essa busca pelas idiossincrasias das manifestações musicais ao redor do mundo, feito de forma livre, espontânea e criativa, sem a intenção explícita de representar determinado grupo ou manifestação.

“Nandri quer dizer ‘obrigado’ na língua Tamil (sul da Índia), e esse é um álbum feito em agradecimento aos tantos caminhos a que a música pode nos levar e que nos faz mergulhar tanto internamente, na busca de nossa essência, como no mundo exterior, dando-nos a oportunidade de conhecer lugares, culturas e pessoas incríveis ao longo da jornada”, comenta o artista. “Esse álbum é uma celebração à música sem fronteiras, à diversidade musical encontrada na cidade de São Paulo e nos possíveis encontros e intersecções onde a música pode ser essa linguagem universal dos sons. É o resultado do que vivi até então, do tanto que estudei, desenvolvi e de como vejo, expresso e entendo o mundo”, finaliza Fabio Bergamini.

Sobre as composições

 

Fabio Bergamini conta que a maioria das músicas são baseadas nas ragas indianas (escalas) e no konnakol - linguagem rítmica utilizada sobretudo no sul da Índia onde ele lecionou e se aprofundou na música carnática indiana.

Momentos em Nandri lembram trilhas ou paisagens sonoras ancestrais que interligam culturas e povos, como é percebido na faixa 3, “Camelo” (Fabio Bergamini e Pedro Carneiro Silva), que nos remete aos longínquos desertos árabes, mas ao mesmo tempo nos aproxima do sertão brasileiro ou de uma mesquita paulistana. Isso é percebido também na faixa-título (5), “Nandri” (Fabio Bergamini e Pablo Lapidusas), que nos leva aos templos sagrados da Índia e, ao mesmo tempo, retrata a tensão e agitação da vida nas metrópoles, trazendo o contraste entre a paz e o caos do trânsito, seja na Índia ou em São Paulo. Esta música tem delicada participação especial da cantora Taïs Reganelli.

A composição que abre o disco, “Rasikapriya” (Ghatam Karthick), deu início ao processo de gravação do álbum. “Como Lord Ganesh, que abre os caminhos e ajuda a fluir, esta música abriu as portas à série de encontros de diferentes sonoridades”, revela. Na faixa, a voz da cantora espanhola Mili Vizcaíno se sobrepõe ao timbre dos sopros, Gabriel Levy harmoniza com seu acordeon e André Bordinhon, com sua guitarra cósmica. E Ghatam Karthick e seu filho Sarvesh tocam percussões indianas. O álbum segue com “Swarnabhoomi” (Fabio Bergamini e Pablo Lapidusas), que significa ‘terra do ouro’, é sinônimo de abundância, mas também diz respeito aos movimentos e fluxos da vida. “Foi composta numa madrugada em que, junto com meu amigo Lapidusas, estava encantado com as aulas de ragas e de konnakol. Sem pretensões de criar algo tradicional, surgiu a composição em que o contrabaixo se mantém em 5/4, enquanto a melodia sobrevoa esse padrão em ciclos de 3” (e na gravação ganhou brilho na voz Paula Mirhan), explica Bergamini.

A quarta faixa, “Timbila” (Fabio Bergamini) é um encontro de sons e ritmos. O autor comenta que esta música “é uma singela homenagem às nossas raízes africanas. Timbilas de moçambique é uma celebração na floresta”. Segundo o compositor, “Guerra Sem Batalha” (Rui Barossi) - faixa 6 - “retrata-nos como engrenagens de uma mesma máquina. Apesar da individualidade e do ritmo particular, estamos conectados no grande universo”. A próxima composição, “Omni” (Fabio Bergamini), traz arranjo com diversos instrumentos não muito usuais como botijão de gás, uma concha do mar com bocal de trompete, berimbau, morsing (harp mouth) talking drum, didjeridoo australiano, tablas indianas, flautas étnicas. A música é um convite ao novo, ao inesperado. Uma agradável aventura. E “Bel” (Pedro Carneiro Silva) tem uma sonoridade que parte de ‘águas calmas’, de um ‘mar tranquilo’ que aos poucos se torna revolto e caótico. “Esta música é inspirada nas fases da vida, mais calmas ou conturbadas, que sempre nos levam ao ponto de origem, ao útero, à terra”, diz Fabio Bergamini sobre a faixa que fecha o álbum Nandri.

Ficha técnica | Serviço

FICHA TÉCNICA | Nandri - Produção musical e arranjos: Fabio Bergamini e Rui Barossi. Músicos: Fabio Bergamini (percussões e bateria), Rui Barossi (contrabaixo), Rubinho Antunes (trompete), André Bordinhon (guitarra), Paula Mirhan (voz), Fábio Oliva (trombone) e Sidney Ferraz (piano). Músicos convidados: Mili Vizcaíno (voz), Ghatam Karthick e Sarvesh Karthick (percussões indianas), Taïs Reganelli (voz), Guto Lucena (saxofone), Pedro Carneiro Silva (piano), Gabriel Levy (acordeon) e Emilio Martins (percussão). Gravação, mixagem e masterização: Estúdio Rui Barossi. Arte/capa: João Mello. Fotos/divulgação: Dani Sandrini. Comunicação e mídias sociais: Luiza Bergamini. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Distribuição: Believe. Selo: Belic Music.

Lançamento / CD: Nandri
Artista: Fabio Bergamini
Selo: Belic Music - @music_belic
Distribuição: Believe - www.believe.com
Data: 8 de dezembro de 2022
Em todas as plataformas de música. 

Evento de lançamento: 08 de dezembro, das 19h às 22h
Audição/exibição de videoclipes, pocket show e jam session.
Local: E7P Urbana (Escola dos 7 Portões)
Rua Pombal, 76 – Sumaré – São Paulo/SP.
Ingressos: R$ 35,00 – Reservas: https://forms.gle/iNhasjFwbhANcc828 

Contatos/artista – Instagram: @fabiobergaminimusic | YouTube: Fabio Bergamini Music

Fabio Bergamini

Fabio Bergamini é bacharel e Mestre em música pela Unicamp (Campinas/SP), complementou seus estudos nos Estados Unidos (Berklee e Calarts). Cursou a especialização em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, onde foi por dois anos integrante do Grupo Madredeus. Tem atuado como professor universitário no Souza Lima, Instituto Vera Cruz, Unimep, Unisant’Anna e IBFE. Já trabalhou em escolas e projetos sociais como Bate Lata, Projeto Guri, EMT, Colégio Notre Dame e Escola de Música de Cascais em Portugal. Trabalhou por dois anos no projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada. É autor dos livros didáticos de bateria do Projeto Guri. Tem tocado como músico convidado das orquestras Sinfônica de Campinas (OSMC), da Unicamp (OSU) e Orquestra Rock, tocando com Ivan Lins, Frejat, Zeca Baleiro, Skank, Banda Blitz, Melim e Jota Quest. Já tocou com artistas como Flávia Bittencourt, Luiz Melodia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Nando Cordel, Ivan Lins, Sofia Vitória e grupos instrumentais - Magnífica Orquestra Paulistana de Músicas do Mundo, Mondjaz, Choro Pro Santo, Banda Urbana, Comboio, Michel Freidenson Trio, Albano Sales, Marcelo Onofri, Rubinho Antunes e outros. Em 2016, foi convidado para ser professor da Swarnabhoomi Academy of Music em Chennai - Índia. Atualmente, é professor da St. Nicholas School, do Instituto Vera Cruz, do IBFE, e da pós em Música Popular na Faculdade Souza Lima.  Também desenvolve seu próprio trabalho como compositor e instrumentista, além de atuar como terapeuta do som na Escola dos 7 Portões, onde também é curador de eventos culturais e artísticos. É organizador e maestro da Orquestra Viramundo, em Carapicuíba (projeto social com crianças de abrigo que, para o ano de 2022, tem o apoio do ProAC Editais 2021).

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Exposição de Dani Sandrini com temática indígena chega ao Centro Cultural Matarazzo em Presidente Prudente

Obra de Dani Sandrini (forto de Beto Assem)

As fotografias de Terra Terreno Território são impressas em folhas de plantas e em papel com pigmento de jenipapo.

O Centro Cultural Matarazzo, complexo cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente, SP, recebe a exposição Terra Terreno Território, com obras de temática indígena, da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini. A temporada acontece do dia 8 de dezembro de 2022 ao dia 12 de março de 2023, com visitação gratuita.

As imagens que compõem a mostra foram captadas, durante o ano de 2019, em aldeias indígenas da Grande São Paulo, onde predomina a etnia Guarani, e também no contexto urbano, que abriga aproximadamente 53 etnias.

Terra Terreno Território reúne 70 obras em dois agrupamentos fotográficos. No primeiro a impressão é feita em papéis sensibilizados com o pigmento extraído do fruto jenipapo (o mesmo que indígenas usam nas pinturas corporais). E no segundo, diretamente em folhas de plantas. Os processos - chamados de antotipia e fitotipia, respectivamente - se dão artesanalmente, através da ação da luz solar, em tempos que vão de três dias a cinco semanas de exposição.

As imagens fotográficas - de tamanhos que variam entre 10x15 a 50x75cm - trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “O tempo de exposição longo convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens que também se transformam com o tempo; uma referência à permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.

A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. A artista explica que “dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”. Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena vem sofrendo em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.  

Com Terra Terreno Território a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “Aqui, a intenção é exatamente oposta: é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê de essa história ter sido apagada?”, comenta Dani que, no projeto, fotografou pessoas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.

Obra de Dani Sandrini (forto de Beto Assem)
Terra Terreno Território nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado, em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade, de outubro a dezembro. Em 2020 (no formato online, devido à pandemia), a exposição passou pela Galeria Municipal de Arte, do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (Chapecó/SC), Cali Foto Fest (Colômbia) e Pequeno Encontro de Fotografia (Olinda/PE). Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo; ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings). Em 2022, Terra Terreno Território foi selecionada para a Exposição Latinas en Paris (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas) e circulou por unidades do SESI São Paulo – Itapetininga, Campinas e São José do Rio Preto.

Dani Sandrini - Fotógrafa e artista visual, a paulistana Dani Sandrini desenvolve projetos documentais e artísticos, desde 2014, apesar de ser fotógrafa comercial, desde 1998. A depender do projeto e suas singularidades, sua fotografia é colocada nas telas ou papéis, mas também pode conter outros elementos que adicionam significados à imagem final, bem como camadas extras de subjetividade. Pesquisa o entrelaçamento de materiais e suportes com a imagem fotográfica e a ação do tempo sobre a mesma. Dani tem experiência em processos fotográficos alternativos e desenvolve projetos utilizando impressão por transferência, fotografia estenopeica, cianotipia, antotipia e fitotipia.

Serviço

Exposição: Terra Terreno Território
Artista: Dani Sandrini
Temporada: 8 de dezembro de 2022 a 12 de março de 2023
Horário: segunda a sábado (das 8h30 às 22h), domingos e feriados (das 16h às 22h)
Visitação gratuita. Classificação: Livre. 

Centro Cultural Matarazzo
Área de Convivência
Rua Quintino Bocaiúva, 749 - Vila Marcondes. Presidente Prudente/SP.
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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Companhia de Danças de Diadema apresenta 'SCinestesia' e 'Nas Águas do Imaginar' no Dança e Movimento, em Ilhabela

 

Fotos: Sílvia Machado | Fábio Vera Cruz

A Companhia de Danças de Diadema apresenta dois espetáculos de seu repertório no Espaço Cultural Pés no Chão, em Ilhabela (SP), com ingressos gratuitos, integrando a programação do 23º Dança e Movimento. São eles: SCinestesia, no dia 19/11 (sábado, às 20h), e o infantil Nas Águas do Imaginar, no dia 20/11 (domingo, às 19h).

SCinestesia tem direção geral e concepção coreográfica de Ana Bottosso, que também assina a dramaturgia cênica junto com Matteo Bonfitto. E Nas Águas do Imaginar tem Ton Carbones na criação e concepção coreográfica, elaborada junto com o elenco da Companhia, e Ana Bottosso na direção geral. Os espetáculos têm como intérpretes os bailarinos: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.

A premiada Companhia de Danças de Diadema, que há 27 anos leva a dança contemporânea aos palcos do Brasil e Exterior, conta com apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

SCinestesia

A montagem transita pelo universo surrealista, associado às possibilidades de integração entre dança contemporânea, teatro, música e artes visuais. A animação surrealista “Tango”, do polonês Zbigniew Rybczynski, foi a principal inspiração para a Companhia. O título SCinestesia surge dos diferentes significados das palavras sinestesia (mistura de sentidos) e cinestesia (conjunto de sensações que torna possível perceber os movimentos musculares). No palco, as possibilidades se multiplicam a cada repetição de hábitos corriqueiros, que podem ser parecidos, mas nunca iguais. Como em um processo de causa e efeito, ação e reação tudo pode se modificar a partir da mínima desordem, do inesperado, do acaso da vida.

Esta apresentação foi viabilizada pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, Edital Dança / Circulação, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo Estado de São Paulo.

FICHA TÉCNICA | SCinestesiaDireção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Dramaturgia cênica: Ana Bottosso e Matteo Bonfitto. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Assistente de ensaio: Zezinho Alves. Concepção musical: Luciano Sallun. Cenografia e adereços cênicos: Júlio Dojcsar. Figurinos: Bruna Recchia. Iluminação: Alexandre Zulu. Confecção de figurinos: Zezé de Castro. Art designer: Tono Guimarães. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professor de dança moderna: Reinaldo Soares. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em Yoga: Daniele Santos. Professor de View Points: Bruno de Oliveira. Improvisação: Daniela Moraes. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales.

Nas Águas do Imaginar

Nas Águas do Imaginar é uma viagem lúdica pela imaginação. No enredo, uma criança é surpreendida, na hora de dormir, por seres fantásticos que surgem no quarto, instigando sua imaginação. Ávida pela diversão, ela se arma de coragem e muita criatividade para embarcar nessa viagem ao mundo do imaginar.

A viagem começa quando a criança se ajeita para dormir. As roupas jogadas pelo quarto vão ganhando vida, dançando e se organizando. Como se estivesse sonhando ela sai da cama, os objetos do quarto se transformam e a aventura começa. Surgem Piratas engraçados e atrapalhados; uma Polvo aparece junto com agitadas criaturas Siamesas; um Caçador e uma Sapa planejam roubar a imaginação da criança, ajudados por seres misteriosos, deslizantes e muito suspeitos; no fundo do mar, um navio é comandado pela capitã Polvo e seus Piratas. Enquanto a criança se diverte com brinquedos que ganham vida, transformações mágicas, amigos imaginários e personagens que emitem sons curiosos, o caçador coloca em prática o plano de roubar sua imaginação, mas ele não contava com a astúcia das Siamesas que mostram que a imaginação não pode ser roubada.

FICHA TÉCNICA | Nas Águas do Imaginar - Direção geral: Ana Bottosso. Coreografia: Ton Carbones e elenco. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Assistência de ensaio: Zezinho Alves. Concepção musical: Luciano Sallun. Concepção figurino: Salomé Abdala. Cenografia e adereços: Ateliárea – Daniel Sapiência e Paula Martins. Desenho de luz: André Prado, Ton Carbones, Ana Bottosso. Iluminação: Alexandre Zulu. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professores de dança moderna: Reinaldo Soares. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso, Ton Carbones. Professor de view points: Bruno de Oliveira. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em yoga: Daniele Santos. Professora convidada / improvisação: Daniela Moraes. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila.

Serviço

Companhia de Danças de Diadema

19 de novembro. Sábado, às 20h.
Espetáculo: SCinestesia
Duração: 60 min. Recomendação etária: 12 anos. 

20 de novembro. Domingo, às 19h.
Infantil: Nas Águas do Imaginar
Duração: 55 min. Recomendação etária: Livre.

23º Dança e Movimento
Local: Espaço Cultural Pés no Chão
R. Macapá, 72 - Barra Velha. Ilhabela/SP
Ingressos: Grátis – Retirar 1h antes das sessões.

www.ciadedancas.apbd.org.br | youtube.com/ciadedancasdediadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e e (11) 99883-8276.

 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Teatro do Incêndio apresenta Águas Queimam na Encruzilhada na Mostra Cultural da Cooperifa

Gabriela Morato (foto de Alécio Cezar)


A Cia. Teatro do Incêndio apresenta o espetáculo Águas Queimam na Encruzilhada, no dia 12 de novembro (sábado, às 19h30), na Fábrica de Cultura Jardim São Luís, integrando a programação da 13ª Mostra Cultural da Cooperifa, que acontece até o dia 13 de novembro, em vários espaços da Zona Sul de São Paulo com ingressos grátis. 

Com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, o enredo traz histórias de vidas entrelaçadas em um bairro que se despedaça e resiste ao tempo, preservando sua paixão por uma escola de samba. Sob o olhar delirante e atento de Seu Luiz (Gabriela Morato), uma catadora de lixo, e a presença amistosa de Wanderley (Marcelo Marcus Fonseca), um compositor da velha guarda do samba e alcoólatra, as dores e pequenas alegrias de moradoras e moradores de um bairro são apresentadas em um desfile de sonhos e perdas.

A peça é uma ode à vida, tendo como pano de fundo uma escola de samba que é o ponto de convergência das personagens que trabalham de forma invisível para o carnaval. “Esta criação do Teatro do Incêndio é um desafio de linguagem que busca, entre a dramaturgia realista e o surrealismo, um mergulho no lugar mais fundo do cotidiano, traduzindo ’vidas simples’’ como poesias inconscientes”, comenta o diretor Marcelo Marcus Fonseca.

Dez personagens têm suas trajetórias contadas em uma espécie de novela dostoievskiana, em dois atos de movimentos distintos: o interior de suas casas e a rua/quadra da escola. As histórias se cruzam no cotidiano, entre elas: a cartomante enfrenta a doença do filho recém-nascido; um jovem poeta do sul do país transita pelos bares sem perspectivas; desempregados, o casal Zé e Nina carregam suas dores; a manicure esconde um grave problema de saúde e mantém-se presente na vida da comunidade; uma ex-passista vive as consequências do trauma que a afastou da escola de samba.

A cenografia é composta por carrinhos irregulares, pequenos ambientes que se movem pelo espaço cênico. “É quase o chão que se movimenta, o que muda é ao ponto de vista. Os lugares são identificados pela interpretação: casa, rua, escola de samba ou carros alegóricos”, comenta o diretor. A direção musical assinada por Renato Pereira traz nuances de uma ópera popular. A trilha sonora é executada ao vivo, com músicas compostas por Marcelo Marcus Fonseca, algumas em parcerias com Paulinho Pontes, e sambas cantados em quadras de escola.

O trabalho de pesquisa e escrita do texto, inspirado no Bixiga, e a construção do espetáculo é resultado do projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave, Bixiga!,  contemplado na 36ª edição da Lei de Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Camila Rios, Francisco Silva, Almir Rosa, Marcelo Marcus Fonseca, André Souza, Cintia Chen, Yago Medeiros, Laura Nobrega, Jhenifer Delphino, Amanda Marcondes, Isabela Heloisa, Moiisés, Rafael Mariposa e Valcrez Siqueira. Direção de produção: Gabriela Morato. Direção musical e trilha original: Renato Pereira.  Música ao vivo: Renato Pereira, Renato Silvestre, Jason Ricardo, Yago Medeiros e Rafael Mariposa. Músicas: “Minha Tese”, “Deus É Maior” e “Pra Quem Viu Subir Poeira” (Marcelo M. Fonseca e Paulinho Pontes); “Zé da Nina” e “A Máscara da Escola” (Marcelo M. Fonseca); “Carnaval da Agonia” (Cezinha Oliveira e Eliane Verbena). Orientação musical - bateria de escola de samba: Alysson Bruno. Orientação de movimento: Vera Passos. Orientação vocal: Edi Montecchi. Iluminação: Rodrigo Alves “Salsicha”. Assistência de iluminação e operação de luz: Valcrez Siqueira. Figurinos: Gabriela Morato. Espaço cênico e cenografia: Gabriela Morato e Isabela Heloisa. Adereços: André Souza, Rafael Mariposa e Gabriela Morato. Confecção de figurinos, adereços e cenografia: Cia. Teatro do Incêndio. Fotos/divulgação: Arô Ribeiro e Alécio Cezar (externas). Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Design gráfico: Gus Oliveira. Idealização e produção: Cia. Teatro do Incêndio.

 Serviço

Espetáculo: Águas Queimam na Encruzilhada
13º Mostra Cultural da Cooperifa
12 de novembro. Sábado, às 19h30

Fábrica de Cultura Jardim São Luís
R. Antônio Ramos Rosa, 651 - Jardim São Luís. SP/SP.
Grátis. Duração: 180 min (2 atos c/ intervalo). Classificação: 14 anos. Gênero: Drama. 

@teatrodoincendio | @cooperifa.oficial (IG) | @cooperifaoficial (FB)

 

 

Informações à imprensa: VERBENA Comunicação
Eliane Verbena
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