quinta-feira, 27 de julho de 2023

Coletivo de Galochas apresenta Coluna Prestes em agosto nos teatros Flávio Império e Cacilda Becker

Foto de Lucas Salazar

Em agosto, o grupo de teatro Coletivo de Galochas apresenta o espetáculo Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança no Teatro Flávio Império, de 04 a 13/08, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h e no Teatro Cacilda Becker, de 18 a 27/08, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h, com ingressos gratuitos. Todas as sessões de sextas-feiras contam com intérpretes de Libras e as de domingo com recursos de audiodescrição.

Dirigida por Rafael Presto, que também assina a dramaturgia junto de Antonio Herci, a montagem busca reconstruir cenicamente uma das passagens mais icônicas e importantes da história do Brasil do século XX, a marcha da Coluna Prestes, que tinha por objetivo libertar o povo da exploração e da ignorância, evento que marca o fim da Primeira República.

O enredo se passa no década de 1920, quando a Coluna Prestes rasga o país. Durante a marcha, um grupo de oito pessoas, dos mais diferentes lugares, formam uma inusitada família, entrelaçando e mudando suas vidas. É com essa gente simples que Luiz Carlos Prestes aprende, forjando seu espírito revolucionário.

Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança faz uma imersão na cultura brasileira pelo ponto de vista das pessoas simples, da base do movimento, que fizeram a Coluna caminhar. As personagens da peça foram extraídas dos registros oficiais, com a devida licença teatral. “Não se trata da história de grandes autoridades, mas de figuras singulares com as quais Prestes se relaciona. São mulheres, pessoas pretas e oficiais de baixa graduação que protagonizam a jornada”, comenta o diretor Rafael Presto.

Na montagem, o primeiro plano não pertence ao Comandante Prestes (Kleber Palmeira), líder da revolução, mas sim aos diversos núcleos que combatem ao seu lado durante a Marcha. Isabel Pisca-Pisca (Benedita Maria de Jesus Bueno Dias) e Onça (Silvia Lys) são artistas de Cabaré que seguem com os revolucionários. Onça desenvolve uma relação com Cabo Firmino (Eder dos Anjos), um aguerrido revolucionário saído dos cortiços paulistanos. Santa Rosa (Wendy Villalobos) carrega o fuzil que herdou do marido morto e um filho na barriga, que nasce durante a marcha. O Soldado Ângelo (Daniel Lopes), rapaz sensível e analfabeto, aprende a ler e escrever com Sargento Garcia (Diego Henrique), numa relação que pode ocultar um amor não permitido. Todas essas relações são amarradas por Tia Maria (Mona Rikumbi), com suas ervas, conselhos, rituais e giras, que também representa a Majestade Encruzilhada, abrindo os caminhos e marcando essa saga.

A encenação do Coletivo de Galochas tem como pilares duas linguagens: os núcleos dentro da Coluna Prestes e o coro cênico. Os núcleos trazem as histórias das personagens, a humanização dentro da precariedade do ambiente da revolução e também vislumbram 100 anos à frente, questionando e fazendo o elo com o presente. A trilha das personagens negras, apoiada em uma perspectiva afro-centrada de religiosidade e filosofia, é central na narrativa. Já o coro representa a própria revolução. Coreografado e musicado, ele interage com as cenas e faz atravessamentos poéticos enfatizando os grandes acontecimentos, mas também participando como personagem coletivo da trama. Os atores e atrizes que formam o coro são oriundos das oficinas profissionalizantes, realizadas pelo Galochas, durante o processo criativo.

A música está presente o tempo todo no espetáculo; uma ferramenta cênica recorrente nas montagens do Coletivo de Galochas. A trilha sonora é original e executada ao vivo, sob direção de Antonio Herci, com arranjos contemporâneos e cinco músicos em cena (piano, contrabaixo acústico, sanfona, violão de 7 cordas e percussão). Nove canções integram a dramaturgia em formatos de solos e coros, compostas durante o processo, a partir de poemas criados pelos próprios atores. Apenas uma, o samba “Ai, Seu Mé” (Freire Júnior e Careca), foi garimpada do referido período histórico.

Kleber Montanheiro assina o figurino não naturalista de Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança. As referências da década de 1920 estão presentes, de forma estilizada, em elementos como couro e peças de indumentária militar. O cenário, também de Montanheiro, busca inserir as personagens e os espectadores nas paisagens desse Brasil profundo que a Coluna Prestes atravessa. A poética do movimento está em elementos que se movem em um palco misterioso, diante das incertezas dos passos a seguir.

O Coletivo de Galochas parte da sua experiência em teatro historicista para abordar esse fato do nosso passado recente, negligenciado na narrativa histórica hegemônica, investigando seus vestígios e narrativas durante seis meses de pesquisas e experimentos. A estética da montagem foi trilhada a partir de músicas, trajes, comportamentos e notícias. O grupo imergiu na pesquisa de fotos, vídeos, textos e documentos históricos em diálogo com as tradições culturais e artísticas do período, deglutindo de maneira crítica os traços culturais e desdobramentos políticos da década.

“Em uma montagem teatral historicista, o que se persegue são rastros, restos ou retalhos dessa história, que possam ser a gênese de dramas pessoais, de acontecimentos marcantes: situações colocadas em contexto. Outro compromisso é o de jogar luz em acontecimentos que sofrem um processo de apagamento e, mesmo aonde se conta a história da Coluna, são deixados em segundo plano”, comenta o dramaturgo Antonio Herci. O coletivo optou por articular historicamente o passado, na perspectiva da construção de uma dramaturgia que não significa conhecer esse passado como “de fato foi”, mas apropriando-se das reminiscências. “Pensamos o passado a partir de onde pisamos, o tempo e o espaço que habitamos: aqui e agora. Desse modo, toda experiência da dramaturgia historicista é tingida pelo tempo do agora”, finaliza Rafael Presto, diretor e dramaturgo do espetáculo. Nesse sentido, tanto o elenco quanto o coro cênico equilibram pessoas pretas e brancas na sua composição, conta com uma atriz trans, além de integrar pessoas com deficiência, carregando a encenação com a poética desses corpos e corpas dissidentes, fazendo um diálogo com as lutas de agora.

Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança é resultado do projeto de mesmo nome contemplado na 39ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura. No processo de criação, o Coletivo de Galochas realizou oficinas profissionalizantes, ciclos temáticos de palestras sobre a prática e a fundamentação teórica do teatro historicista e intervenções artísticas em locais que foram bombardeados ou que têm relação com a Revolução Paulista de 1924.

Nascida durante Tenentismo, a Coluna Prestes iniciou, em abril de 1925, a marcha pelo interior do Brasil que atravessou mais de 25 mil quilômetros, passando por 17 estados e atingindo cerca de 3 mil membros. Tendo como bandeira derrubar o mandato de Arthur Bernardes, exigia voto secreto universal, educação para todos, moralização da política, fim da miséria e direto à terra.

FICHA TÉCNICA – Dramaturgia: Antonio Herci e Rafael Presto. Direção: Rafael Presto. Codireção: Eder dos Anjos. Direção musical, arranjos, regência e sonoplastia: Antonio Herci. Assistência de direção: Daniel Lopes. Elenco / personagens: Benedita Maria de Jesus Bueno Dias (Isabel Pisca-Pisca), Daniel Lopes (Soldado Ângelo), Diego Henrique (Sargento Garcia), Eder dos Anjos (Cabo Firmino), Kleber Palmeira (Comandante Prestes), Mona Rikumbi (Tia Maria), Silvia Lys (Onça) e Wendy Villalobos (Santa Rosa). Coro Cênico: Luísa Borsari, Maria Kowales Aguirre, Matheus Kawa, Giovana Carneiro, Jota Silva, Leandro Duarte, Mateus Vicente, Nayra Priscila, Priscila Ribeiro, Tércio Moura e Victor Carriel. Musicistas/músicos: Antonio Herci (piano), Jéssica Nunes e Camila Borges (sanfona), Lula Gama (violão de 7 cordas), Miguel D’Antar (contrabaixo acústico) e Maicon de Moura (percussão). Cenografia: Kleber Montanheiro. Figurino: Kleber Montanheiro e Thaís Boneville. Adereços: Jéssica Freitas. Iluminação: Robson Lima. Coreografia e direção de movimento: Letícia Doretto. Cenotécnica: Nilton Araújo. Técnica de som: Gustavo Trivela e Jotape Hecht. Operação de som:  Jotape Hecht. Provocação cênica: Júlio Silvério. Colaboração na criação: Ivone Dias Gomes, Nicolle Puzzi e Verônica Valentino. Audiovisual: Diogo Gomes. Direção de produção: Gabriela Morato. Produção: Maura Cardoso. Gestão de redes sociais: Dora Scobar. Fotos: Camila Rios, Diogo Gomes e Lucas Salazar. Designer Gráfico: Gustavo Oliveira. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e realização: Coletivo de Galochas.

Serviço

Espetáculo: Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança
Ingressos: Gratuitos – Retirar na bilheteria 1h antes das sessões.
Duração: 90 minutos. Gênero: Drama musicado. Classificação: 14 anos.
Intérpretes de Libras: sessões de sextas-feiras
Audiodescrição: sessões de domingos 

Dias 04, 05, 06, 11, 12, 13 de agosto
Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 18h.
Local: Teatro Flávio Império
Rua Prof. Alves Pedroso, 600 - Cangaíba. SP/SP.
Tel.: (11) 2621-2719. 206 lugares. 

Dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de agosto
Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
Local: Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa. SP/SP.
Tel.: 3864-4513. 350 lugares.

Coletivo de Galochas

O Coletivo de Galochas é um grupo de teatro da cidade de São Paulo criado, em 2010, para pesquisar formas de atuação político-poéticas. Em sua pesquisa continuada optou por temas críticos, realizando espetáculos e processos criativos ao lado de movimentos sociais, grupos parceiros, ocupações e comunidades, fazendo da experiência do teatro um gesto de vida e luta, ocupando os mais diferentes espaços: escolas, museus, ocupações, teatros, ruas, universidades e vielas. Todas as pessoas do elenco são compreendidas como artistas-criadores, equilibrando de maneira paritária artistas brancos e negros, homens e mulheres, com a participação de pessoas com deficiência. Essa multiplicidade de perspectivas se realiza no desenvolvimento da encenação, trazendo elementos que se pautam por olhares de corpos não-normativos na releitura teatral. O Coletivo foi contemplado em duas edições do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo: em 2016 - com o projeto Cantos de Refúgio; e em 2022 – com Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança. Em sua trajetória constam também vários trabalhos incentivados pelo ProAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, além de indicações e premiações teatrais. Espetáculos montados: Piratas de Galochas (2011, remontagem em 2017, 2021), Revolução das Galochas (2014, remontagem em 2017), Cantos de Refúgio (2017, infantil - selecionado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem), Mau Lugar (2017, remontagem em 2020 [em Libras] e 2022) e Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança (2023).

Coletivo de Galochas: www.coletivodegalochas.com.br
@coletivodegalochas | Site/projeto: https://colunaprestes.com.br/

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

 

Companhia de Danças de Diadema promove apresentações gratuitas do Bailando na Cidade

 

Antropo100 / foto de Paulo Cesar Lima

A Companhia de Danças de Diadema realiza o Bailando na Cidade em três eventos gratuitos, durante o mês de agosto: no Centro Cultural Serraria - dia 4/8, sexta-feira, às 19h; no CEU das Artes - dia 18/8, sexta-feira, às 15h; e no Centro Cultural Eldorado - dia 19/8, sábado, às 15h.

Em cada espaço, a Companhia apresenta parte da coreografia do espetáculo Antropo100 - De Cascudo a Eros, de Ana Bottosso e elenco. Na sequência, ocorrem apresentações dos alunos das Oficinas de Dança de Diadema dos respectivos locais.

O Bailando na Cidade é uma caravana de dança que envolve formação e difusão. Consiste em uma circulação realizada pelos profissionais de dança da Companhia de Danças de Diadema pelos espaços de cultura da cidade, como centros culturais, instituições de cultura, teatros, além de espaços públicos como ruas, parques e praças. Nesta atividade, crianças, adolescentes e os bailarinos da Companhia desenvolvem interações por meio de ações de corpo e movimento, onde acontecem vivências em dança com os integrantes do Projeto Oficinas e apresentações do repertório da Companhia.

O Bailando na Cidade integra as ações do projeto Bailando em Cirandas - Etapa IV, viabilizado com incentivo da Waelzholz Brasmetal por meio do ProAC ICMS, da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A Companhia de Danças de Diadema tem apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

Sobre Antropo100 - De Cascudo a Eros

Antropo100 - De Cascudo a Eros é uma obra coreográfica idealizada pela coreógrafa Ana Bottosso com a essencial colaboração dos artistas intérpretes criadores da Companhia de Danças de Diadema. Apoiando-se nas tendências de miscigenação das linguagens do corpo - como tecidas pela dançarina Eros Volúsia (1914-2004) e contidas em registros literários de Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), sobre a história dos gestos na cultura brasileira - a obra vislumbra uma reflexão artística oriunda de efemérides da década de 1920.

Antropo100 - antropocentro! Para além de apenas comemorar este centenário, a obra busca alçar o aspecto crítico do fazer arte nos dias de hoje, onde ainda nos deparamos com visões fragmentadas e até preconceituosas sobre as possibilidades de mesclas de estilos e linguagens artísticas. O propósito é levar a arte do povo a plateias heterogêneas, identificar-se com a cultura brasileira, transformar o material bruto deste país em possibilidades artísticas diversas e, assim, transpor a linha divisória entre popular e erudito. Nos anos 20 do século passado, estas vontades foram, e ainda são (ou poderiam ser), o sentido do fazer arte. Vontades e feitos que designaram um diferente futuro para a arte brasileira.

Sinopse - Na Ânsia Azul de fazer uma Dança Selvagem, acompanhada por um Batuque (referências às coreografias de Eros Volúsia), contamos nossas histórias por meio dos gestos que transitam entre o cotidiano e o expressivo. Olhar para nossos movimentos o mais internamente possível, e perceber sua potência, eventualmente nos impulsiona a movimentar e modificar barreiras que não nos convém.

FICHA TÉCNICA - Direção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Intérpretes colaboradores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Loop B. Desenho de luz: Alexandre Zullu. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Figurino: Salomé Abdala. Assistência de figurino: Caio Katchborian. Estampa: DaCota Monteiro. Cenografia: Marcos Sanches e Patrícia Lopes. Pintura cenográfica: Rafael Boese. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Professor de view points: Bruno de Oliveira. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em yoga: Daniele Santos. Professora convidada: Daniela Moraes (Improvisação). Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila. 

Serviço

Dança: Bailando na Cidade
Projeto: Bailando em Cirandas - Etapa IV
Com: Companhia de Danças de Diadema
Espetáculo: Antropo100 - De Cascudo a Eros
Apresentações: Alunos das Oficinas de Dança
Entrada gratuita. Classificação: Livre. Duração total: 60 minutos. 

04 de agosto - Sexta, às 19h - Centro Cultural Serraria
Rua Guarani, 790 - Vila Conceição. Diadema/SP.

18 de agosto - Sexta,  às 15h - Céu das Artes
Av. Afonso Monteiro da Cruz, 254 - Jardim União. Diadema/SP.

19 de agosto - Sábado, às 15h - Centro Cultural Eldorado
Av. Frei Ambrósio de Oliveira Luz, 41 - Eldorado. Diadema/SP. 

Site: ciadedancas.apbd.org.br | YouTube: @CiadeDancasdeDiadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.

 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br 

Programa EntreMeios de Zé Guilherme traz novos entrevistados em agosto

Zé Guilherme, Rafael, Beba, Cláudia, André, Juliana - foto de Bruno Fragma

O programa EntreMeios - apresentado pelo cantor e compositor Zé Guilherme - anuncia os nomes dos entrevistados do mês de agosto, cujos episódios serão veiculados semanalmente pelo YouTube - @entremeioszg, sempre às quartas-feiras, às 19 horas.

Os convidados são: Rafael Presto (diretor e dramaturgo do Coletivo de Galochas), Beba Zanettini (pianista, compositor e arranjador), Cláudia Pacheco (cantora, fonoaudióloga e mestra em distúrbios da voz), André Teles (músico, compositor, ator e técnico de som) e Juliana Amaral (cantora, atriz e escritora), respectivamente nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de agosto.

EntreMeios estreou em março de 2023, tendo como atrações, desde então, o ator Eucir de Souza, os artistas visuais Fábio Benetti e Dani Sanrini, a curadora e gestora cultural Adriana Belic, a diretora teatral Creuza Borges, as cantoras Ana Luiza, Consuelo de Paula, Socorro Lira, Marianna Ferrari, Thayana Barbosa, Nicole Borger e Gigi Trujillo, o dramaturgo Gabriel Cândido, a atriz Michele Araújo, os cantores Daniel Conti e Fernando Grecco e o bailarino Rubens Oliveira. O programa originou-se de um projeto de lives no Instagram, realizadas por Zé Guilherme, nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia, recebendo mais de 40 personalidades das mais diversas áreas de atuação. 

Foto de Rafael Monteiro
Zé Guilherme - Cearense radicado em São Paulo, Zé Guilherme lançou o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr., apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, lançada pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003, participou do disco homônimo do mineiro Cezinha Oliveira (faixa “Seca”). No ano seguinte, estreou o show Canto Geral, com canções de Recipiente e inéditas de compositores contemporâneos. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística do próprio Zé Guilherme, que assina também a coprodução com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes - Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou o seu disco Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releitura da obra do cantor Orlando Silva, em comemoração ao centenário de nascimento do Cantor das Multidões. O CD Alumia veio em 2018, mostrando também seu lado autoral, no qual assina a maioria das canções. A faixa “Alumia” foi lançada em singles: o primeiro, antes do CD, e o segundo, um remix com produção de Waldo Squash. Em 2021, lançou as faixas autorais Meu Querer e Ao Vento (com letra de Edson Penha) que, junto a outras canções próprias, foram compilados em , seu primeiro EP. Em 2023, lançou Clandestino (Chico César), (Cezinha Oliveira) e seu novo EP, Marca, que acaba de chegar às plataformas de música.

Entrevistas / Agosto de 2023: EntreMeios
Apresentador: Zé Guilherme
02/08 – Entrevistado: Rafael Presto
09/08 – Entrevistado: Beba Zanettini
16/08 – Entrevistada: Cláudia Pacheco
23/08 – Entrevistado: André Teles
30/08 – Entrevistada: Juliana Amaral
Quartas-feiras, às 19 horas.
Onde assistir: https://youtube.com/@entremeioszg
Duração: 30 minutos. Classificação: Livre. 

Site: zeguilherme.com.br | YouTube: Zé Guilherme Oficial | Twitter: @zeguilhermeofic
Facebook: @oficialzeguilherme | Instagram: @zeguilhermeoficial |


Informações à imprensa: VERBENA Assessoria

Eliane Verbena
(11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

terça-feira, 25 de julho de 2023

Chorinho no Aquário recebe Luana Bayô em Santos pela Caravana Sotaques do Brasil

Foto de Bruno Marques

O projeto Caravana Sotaques do Brasil - em sua terceira edição - apresenta show de Luana Bayô no dia 5 de agosto, sábado, em Santos, SP, integrando a programação do Chorinho no Aquário, às 18 horas. A apresentação é gratuita e acontece na Praça Luiz La Scala, que fica na Ponta da Praia – Aquário Municipal. 

 

Vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2023 como Melhor Artista Samba, Luana Bayô, que é paulistana do bairro Campo Limpo, apresenta músicas de seu álbum Tambú - Uma Homenagem aos Batuques Paulistas (2021), que traz canções autorais e releituras permeadas por temas como espiritualidade, magia, feitiços e encantarias, nas quais celebra as musicalidades de Congo-Angola, de mandingue, cabocla e diaspórica. São vissungos, sambas, jongos e outros ritmos que fizeram e fazem parte da sua trajetória, e são apresentados com a força e originalidade de Luana.

 

Luana Bayô é cantora, compositora e educadora paulistana. Dona de um timbre grave, potente e marcante, seu trabalho é fortemente marcado pela presença da música negra em diáspora, seguindo na trilha das sonoridades diversas que formam a cultura popular brasileira. Artista múltipla, já atuou em espetáculos como Peles Negras, Máscaras Brancas (Cia. Treme Terra) e Baraúna e Abaré (Cia. Ataré de Teatro), além de participar de blocos afros paulistas e integrar o coletivo Mulheres Negras no Samba - Massembas de Ialodês, da Plataforma Samba Sampa.

Caravana Sotaques do Brasil

O projeto Caravana Sotaques do Brasil consiste em 12 apresentações gratuitas de música popular brasileira nos mais diversos estilos, promovendo o encontro de artistas cujos trabalhos são de reconhecida relevância cultural pela originalidade e criatividade. Os shows acontecem espaços públicos - praças e teatros - de oito cidades do Estado de São Paulo, fazendo um passeio pela nossa cultura popular, expressa em ritmos como samba, baião, xote, cantigas de roda, cancioneiro popular, samba rock, bumba meu boi e MPB contemporânea. A proposta é promover não só a difusão dos artistas, mas também a formação de público e a democratização do acesso à cultura musical.

Idealizada pela Pôr do Som Produções, a Caravana Sotaques do Brasil foi viabilizada por meio de recursos do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Os artistas/grupos que formam esta edição são: A Quatro Vozes, Tião Carvalho, Marco Vilane, Luana Bayô, Cris Barulins e Zé Eduardo, entre outros, que apresentam repertórios de músicas autorais, acompanhadas de composições referenciais de autores brasileiros. A Caravana - iniciada em 22 de julho de 2023 - vai percorrer 3.000 km, passando por São Luiz do Paraitinga, Ubatuba, Osasco, Cosmópolis, Guararema, Santos e outras. E, visando democratizar o acesso e ampliar o alcance do projeto, dois shows serão realizados em vídeo e disponibilizados no YouTube da Pôr do Som Cultural.

 

FICHA TÉCNICA | Caravana Sotaques do BrasilIdealização/realização: Pôr do Som Produções. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Curadoria e direção artística: Sérgio Mendonça. Projeto gráfico e comunicação: Patrick Karassawa. Produção: Felipe Trovareli. Direção de arte e cenografia: Iva Pinheiro. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Transporte: Isa Vans. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Projeto viabilizado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

 

Serviço


Show:
Luana Bayô – em Tambú
Caravana Sotaques do Brasil

Dia 5 de agosto. Sábado, às 8h

Chorinho no Aquário - Praça Vereador Luiz La Scala

Aquário Municipal - Ponta da Praia. Santos/SP.

Gratuito. Livre. Duração: 60 minutos.

 

Na rede

Luana Bayô: IG - @luana_bayo | FB: @luanabayocantora

Pôr do Som: @pordosomcultural

 

 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

Teatro Municipal Braz Cubas, em Santos, recebe espetáculo com a Companhia de Teatro Heliópolis

 

Foto de Rick Barneski

No dia 30 de julho (domingo, às 20h), a Companhia de Teatro Heliópolis apresenta o espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos no Teatro Municipal Braz Cubas (Centro Cultural Patrícia Galvão), em Santos, SP, com ingressos gratuitos. No mesmo dia, das 10h às 12h, o elenco da Companhia ministra uma Oficina de Teatro (para maiores de 16 anos) na Escola de Teatro TESCOM, com inscrições gratuitas.

As atividades fazem parte da programação do Fescete Continuidade e Expansão, um intercâmbio cultural que partilha de saberes e difusão artística, realizado pela Tescom em parceria com a Prefeitura Municipal de Santos via Secretaria de Cultura.

CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, foi agraciado com os prêmios: APCA 2022 na categoria Dramaturgia, indicado também em Direção; Prêmio SHELL de Teatro 2022 nas categorias Dramaturgia e Música, indicado também em Direção; VI Prêmio Leda Maria Martins na categoria Ancestralidade; e ainda indicado pela Folha de S.Paulo como um dos Melhores Espetáculos de 2022.

Com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, a montagem aborda a forte presença feminina no contexto do cárcere. O enredo parte da história de duas irmãs gêmeas - Maria dos Prazeres e Maria das Dores - com vidas marcadas pelo encarceramento dos homens da família para apresentar as estratégias de sobrevivência, sobretudo, das mulheres em suas comunidades. Quanto ao título, a dramaturga explica que “faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades”.

A encenação de Miguel Rocha tem as mulheres - mães, esposas, companheiras, irmãs - no centro da abordagem. “São elas que carregam o fardo, que são acometidas pelos desdobramentos do encarceramento de seus parceiros ou familiares, tendo a vida emocional, a segurança física e a situação financeira abalada. A mulher se torna a força e o sustentáculo da família, e também daquele que está em situação de cárcere”, argumenta o encenador.

A história das duas irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para revelar o quão difícil é se desvincular de uma estrutura tão complexa quanto o encarceramento. Enquanto a mãe enfrenta o sistema jurídico na tentativa de libertar o filho preso injustamente, lutando pela subsistência da família e do filho, sua irmã é refém do ex-companheiro, também encarcerado, a quem deve garantir suporte no presídio, sem direito a uma nova vida conjugal pelo risco de perder a própria vida. Presas a um histórico circular, pois também tiveram o pai preso, elas lutam para quebrar o ciclo em um percurso espinhoso.

A ancestralidade está presente na dramaturgia e permeia a encenação de forma arquetípica. O coro aparece tanto como uma representação da coletividade quanto um exercício da voz ancestral, cujos saberes resistiram à barbárie e atravessaram séculos nos corpos, nas memórias e nas crenças do(a)s africano(a)s que, escravizado(a)s, fizeram a travessia do Atlântico. Vale ressaltar que a maioria dos encarcerados é de ascendência negra, além de pobres e periféricos. “Nosso propósito é apresentar uma obra que trace o percurso dessas mulheres, pretas e pobres, cujo destino é atrelado ao cárcere, e refletir sobre a situação limite em que o condenado se insere, além de mostrar que o modelo prisional vigente é cruel, discriminatório e não presta à ressocialização”, argumenta o encenador.

Como é característico nas encenações da Companhia, o espetáculo explora as ações físicas para construir um discurso poético e expressionista das relações de poder e da situação de cárcere. A música ao vivo (violino, viola, cello e percussão) potencializa esse discurso nas cenas coreografadas que denunciam e evidenciam o cotidiano em questão. O futebol, a comida, as humilhações, a disciplina imposta são passagens que elucidam a ambiguidade da proposta do sistema para a reabilitação daquele que, supostamente, infringiu as regras da sociedade. O encenador explica que “a música e a coreografia têm a força de expor a concretude, a precariedade e a desestrutura do espaço onde o enredo se desenvolve”. O espaço cênico é neutro (predominando o cinza). Apenas alguns elementos cenográficos são contextualizados de forma poética, a exemplo das gaiolas que representam a prisão emocional e psicológica da mulher que sofre indiretamente as consequências do cárcere.

Tanto as apresentações quanto as oficinas, que a Companhia vem apresentando em cidades paulistas, integram o projeto CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos – Circulação, contemplado pelo Edital nº 02/2022 do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

Essa montagem estreou em 12/3/2022, resultado do projeto CÁRCERE - Aprisionamento em Massa e Seus Desdobramentos, que comemorou os 20 anos da Companhia de Teatro Heliópolis (completados em 2020), viabilizado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. As temporadas ocorreram na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho e no Sesc Belenzinho, além de participação em vários festivais, entre eles o Festival de Teatro de Curitiba.

FICHA TÉCNICA - Encenação: Miguel Rocha. Assistência de direção: Davi Guimarães. Texto: Dione Carlos. Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Danyel Freitas, Davi Guimarães, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto e Walmir Bess. Direção musical: Renato Navarro. Assistência de direção musical: César Martini. Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira (violino) e Jennifer Cardoso (viola). Cenografia: Eliseu Weide. Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Costureira: Yaisa Bispo. Operação de som: Lucas Bressanin. Operação de luz: Nicholas Matheus. Cenotecnia: Wanderley Silva. Provocação vocal, arranjos e composição da música do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges. Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade e arranjos - percussão ‘chamado de Iansã’: Luciano Mendes de Jesus. Estudo da prática corporal e direção de movimento: Érika Moura. Provocação cênica: Bernadeth Alves, Carminda Mendes André e Maria Fernanda Vomero.  Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira, Roberto da Silva e Salloma Salomão - mediação de Maria Fernanda Vomero. Orientação de dança afro: Janete Santiago. Direção de produção: Dalma Régia. Fotos: Rick Barneschi, Tiggaz e Weslei Barba.  Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis.

Serviço

Espetáculo: CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Data: 30 de julho – Domingo, às 20h
Local: Teatro Municipal Braz Cubas / Centro Cultural Patrícia Galvão
Av. Senador Pinheiro Machado, 48 - Vila Mathias. Santos/SP.
Tel.: (13) 3226-8000. Capacidade: 588 lugares.
Ingressos: Gratuitos – Retirar no dia, a partir das 14. 
Duração: 120 min. Classificação: 12 anos. Gênero: Experimental. 

Oficina: Oficina de Teatro com a Companhia de Teatro Heliópolis
Data: 30 de julho – Domingo, das 10h às 12h
Local: Escola de Teatro TESCOM
Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 195 – Macuco. Tel: (13) 3233-6060.
Inscrições: Gratuitas -  Público: maiores de 16 anos.

Facebook - @companhiadeteatro.heliopolis | Instagram - @ciadeteatroheliopolis 

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Show Presente & Cotidiano de Cristina Guimarães celebra a obra de Luiz Melodia no Teatro da Rotina

No dia 9 de agosto, quarta-feira, a paulistana Cristina Guimarães apresenta o show Presente & Cotidiano no Teatro da Rotina, às 20h30, com repertório em homenagem ao cantor e compositor Luiz Melodia (1951-2017).

A banda que acompanhada a cantora em Presente & Cotidiano é formada pelos músicos André Bedurê (violão, baixo e direção musical), Rovilson Pascoal (guitarra) e Gustavo Souza (bateria), além da participação de Bianca Godoi como técnica de som e violonista em uma das canções.  

O show é um trabalho de releituras pautado pela originalidade, trazendo arranjos que apresentam obras de Luiz Melodia pela interpretação de Cristina Guimarães. São composições imortalizadas e outras menos conhecidas, porém de extrema beleza e que traduzem bem a sensibilidade do poeta. "Luiz Melodia é um artista que me toca e encanta por vários motivos, desde a sua melodia, sempre moderna e desafiadora, além de bastante elaborada, até as canções que trazem poesias lindas com versos surpreendentes e que, muitas vezes, só depois de algum tempo cantando você se dá conta do que ele realmente fala. Para uma cantora isso já é um desafio incrível”, comenta Cristina Guimarães.

O programa do show traz “O Sangue Não Nega” (Luiz Melodia e Ricardo Augusto), “Começar pelo Recomeço” (Luiz Melodia e Torquato Neto), “Congénito” (Luiz Melodia), “Presente Cotidiano” (Luiz Melodia), “Magrelinha” (Luiz Melodia), “Estácio, Eu e Você” (Luiz Melodia) e “O Caderninho” (Olmir Stocker), entre outras. O projeto Presente & Cotidiano busca evidenciar esse repertório pela voz de uma mulher, bem como explorar seu timbre grave que, em muitos momentos, encontra-se com o do artista homenageado.

“Procuramos passar por alguns dos ‘caminhos’ que Luiz Melodia passou e por outros que ele mesmo ‘construiu’ e nos deixou: seu gosto pela jovem guarda, por exemplo, e canções que não são de sua autoria, cujas interpretações são singulares, únicas; e com uma simplicidade que a poucos cabe o bom uso”, comenta Cristina sobre a escolha do repertório.

Cristina Guimarães

Cristina Guimarães lançou, recentemente, seu primeiro EP, Em Canto, um trabalho de voz e piano formado por composições que a apresentam como uma intérprete singular, de timbre aveludado, que imprime sua identidade à música popular brasileira. Em Canto é formado pelas faixas “Caso Você Case” (Vital Farias), “Nunca” (Lupicínio Rodrigues), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Tempo Velho” (Douglas Germano), sendo que essas duas últimas foram lançadas também em formato single.

Cristina, que é filha de pianista, descobriu o amor pelo canto na juventude. Estudou canto; formou-se em Psicologia na Universidade São Francisco, em Itatiba, SP; cursou Psicanálise na Escola de Psicanálise de Campinas e segue em formação no Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise, em São Paulo, cidade onde mantém trabalho em consultório. Paralelamente, seguiu cantando. Em Campinas, foi a voz de grupos que se apresentavam na cidade, atuando ao lado de instrumentista como o pianista Bebeto von Buettner, o baterista Ramo Montagner e, no Trio Azeviche, com o guitarrista Bruno Mangueira e o baixista Marcos Souza. Em 2019, a pianista e cantora Cida Moreira, com quem fazia aulas de canto, incentivou-a assumir definitivamente sua relação com a música. Foi quando decidiu investir em um trabalho próprio de intérprete, gravar alguns singles e, finalmente, lançar seu primeiro EP.

Show: Cristina Guimarães - em Presente & Cotidiano
Data: 9 de agosto de 2023 - Quarta, às 20h30
Ingressos: R$ 30,00
Vendas Online: https://www.sympla.com.br/evento/cristina-guimaraes-presente-cotidiano/2064533
Local: Teatro da Rotina
Rua Simão Álvares, 697 - Pinheiros. SP/SP. Tel: (11) 91044-9493.
Horário de abertura da Casa: 20h. Acessibilidade. @teatrodarotina
Cristina Guimarães na rede: @cristinahguimaraes. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br