segunda-feira, 31 de maio de 2021

Marcela Brandão lança single Moxotó produzido por Lan Lanh

Após lançar, recentemente, o single e o videoclipe Sobre Maria, Marcela Brandão chega com nova canção autoral nas plataformas digitais, a partir do dia 4 de junho, pelo selo Selim de Música.

Trata-se de Moxotó (parceria com Zé Tedesco), single produzido pela percussionista e vocalista Lan Lanh, cujo arranjo traz um contraponto entre a viola caipira e a sonoridade eletrônica.

Segundo a autora, “a viola realça na canção o Brasil profundo, presente na nossa raiz, na nossa memória, que dialoga com o urbano de um Brasil moderno pela vibração eletrônica da bateria e percussão”.

Nascida na capital, Marcela teve intensa vivência no interior do São Paulo. Essa brasilidade diversa e interiorana está presente em sua formação musical, inspira sua obra e marca sua identidade criativa. Detalhe este evidente na composição Moxotó, cuja construção da letra estabelece um jogo nostálgico entre poesia e melodia que, pelo arranjo, busca o equilíbrio entre o contemporâneo da metrópole e bucólico rural.

Moxotó é o nome de um rio que banha os estados de Pernambuco e Alagoas. Na letra, Marcela Brandão faz uma viagem poética pelo caminho desenhado por ele, pelo seu percurso que vai encontrando vidas e histórias ribeirinhas, onde a ancestralidade é o cenário espelhado em suas águas. O som da viola conduz e harmoniza esse recorte que a música faz do sertão do Brasil pelo olhar de uma artista contemporânea.

Além de assinar a produção musical, Lan Lanh toca instrumentos de percussão e divide o arranjo com Guto Menezes, músico que executa a linda viola caipira, e Fernando Deeplick, que também comanda a base eletrônica e as teclas.  A ficha técnica tem ainda Fernando Nunes no contrabaixo.

Moxotó (letra) 

Quando eu me sinto só / à beira do Moxotó / corre em coro meu cantar / de Sertânia a Jatobá.
Meu tatatataravô / deve ter sido um trovador / com alaúde empunhado / feito escudo / a pedir carícias.
Num verso cantado / eu tô te achando nos amores do passado / nos fósseis, na seca / no meu corpo maltratado / nas redondilhas de um rondó / que encontrei num estado de dar dó / rasgado na margem do Rio Moxotó
Rondozinho Severino / severino como eu / sob o céu que me cobre / como o rio que aqui corre.
Minha tatatataravó / sob um efeito dominó / ajoelhava no chão seco / e rezava suas poesias / num verso cantado.
Eu tô te achando nos amores do passado / nos fósseis, na seca, no meu corpo mal cuidado / nas redondilhas de um rondó / que eu encontrei num estado de dar dó / jogado à margem do Rio Moxotó.
Me sinto só / me sinto só / na beira do Moxotó.
Corre em coro meu cantar / do sertão até o mar.

FICHA TÉCNICAIntérprete: Marcela Brandão. Autores: Marcela Brandão e Zé Tedesco. Arranjo: Lan Lanh, Guto Menezes e Fernando Deeplick. Produção musical: Lan Lanh. Coprodução musical: Fernando Deeplick. Músicos: Lan Lanh (alfaia, caxixi, sementes e chuva), Fernando Deeplick (bateria eletrônica, percussão eletrônica e teclado), Guto Menezes (viola caipira) e Fernando Nunes (baixo). Produção executiva: Gisella Chinelli. Mixagem e masterização: Fernando Deeplick (Estúdio Tuntune). Designer/capa: Fernando de Sousa Lima (arte). Foto/capa: Ale Saraiva.

Marcela Brandão

A paulistana Marcela Brandão (30 anos) é cantora de personalidade e estilo próprio, também violonista e compositora alinhada com seu tempo. Estudou música por 10 anos no CLAM, escola do Zimbo Trio, e faz preparação vocal com Bruna Caram. A carreira profissional começou, em 2010, tocando na noite paulistana e no circuito das Fábricas de Cultura. Cinco anos depois, deu um tempo ao violão para se dedicar à vida acadêmica. Formou-se Gastronomia e Letras, além de estudar Musicoterapia. De um início de carreira afiado com a música popular brasileira mais tradicional, sua estética já envereda por sonoridades contemporâneas, onde a tradição ganha nuance pop e sons experimentais. “Música é sensibilidade, mas é preciso ir além das notas e dos versos para estabelecer um trabalho concreto que vai além do ato de compor e conhecer a trajetória da música brasileira”, diz.

Seu primeiro EP Retorno de Saturno, lançado em 2020, traz cinco composições, sendo três autorais – “Dimensões”, “Eu Não Sei Fazer Rock’n’roll” e “Filosofia de Botequim” - e duas releituras - “Baioque” (Chico Buarque), com arranjo que transita entre o baião e o rock, e “Cuitelinho” (do folclore mato-grossense adaptada por Paulo Vanzolini), que ganhou ares mais alegres. Em novembro de 2020, Marcela lançou o single Sobre Maria (parceria com Zé Tedesco), uma composição suingada, cheia de sonoras brasilidades e ancestralidades, que fala sobre a mulher brasileira com sua força e delicadeza, sua fé na transformação. Em maio de 2021, a música ganhou um videoclipe em animação (assinada por Ale Saraiva e Caroline Eri Hirose), no qual a personagem Maria caminha, desfila e dança interagindo com situações sugeridas pela letra carregada de simbolismos. Atualmente, trabalha no lançamento de seu novo single Moxotó, com produção da percussionista, compositora e cantora Lan Lanh.

Lançamento/single: Moxotó
Artista: Marcela Brandão
Nas plataformas de música: 4 de junho/2021
Selo/distribuição: Selim de Música - @selimdemusica
Ouça: https://open.spotify.com/artist/4YihvchpM0vU5a2ZoTdyak
Marcela Brandão nas redes:
Facebook: @eumarcelabrandao | Instagram: @marcelabrandaoo | Youtube/mamabrandao

Contato/artista: SAGITTA Produções
(11) 99975-0680 | sagittaproducoes@terra.com.br

Informações à imprensa
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena | João Pedro
 (11) 2548-8409 e 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Cia. Palhadiaço apresenta temporada online do espetáculo Depósito em junho


A
Cia. Palhadiaço - atuante no Itaim Paulista (ZL) - apresenta, em junho, temporada gratuita do espetáculo Depósito pelas redes sociais do grupo e de coletivos parceiros. O projeto foi viabilizado pelo VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

As apresentações começam no dia 4 de junho, sexta, às 18h, pelo Facebook e YouTube da Cia. Palhadiaço. As demais sessões ocorrem nos dias 5, 6, 12, 13, 19, 20 e 27 de junho, aos sábados e domingos, às 15h, com transmissão simultânea também pela página de outro coletivo teatral, um a cada dia.

O enredo de Depósito se passa em um tempo no qual a arte se tornou um vírus e a pessoas infectadas, de nariz vermelho, são isoladas em um depósito de artistas. Com criação coletiva, dramaturgia de Matheus Barreto e direção de Rani Guerra, o espetáculo investiga a “palhaçaria periférica”, que cria diálogos com a cidade, suas periferias, seus artistas e suas excelências artísticas subversivas e resistentes. O texto surgiu de uma pesquisa pelas ruas do Itaim Paulista (região de atuação do grupo) na qual, imersos em improvisos, jogos e entrevistas, questionaram os habitantes sobre como seria para eles se a arte fosse uma expressão proibida.

No espetáculo, o vírus da arte causa uma doença com muitos sintomas e, em quadros mais graves, o paciente fica com o nariz vermelho. Um estado totalmente desarticulado é instituído com medidas severas para aniquilar a existência artística: depósitos são construídos para isolar os infectados/artistas.  Os palhaços – vividos por Kauan Scaldelai, Matheus Barreto, Priscyla Kariny, William Santana e Rogério Nascimento - são os últimos artistas restantes no Itaim Paulista, e são confinados. O nascimento de uma criança com o nariz vermelho acelera a necessidade de erradicar a síndrome. Ativistas protestam. E a poção de cura é adulterada pela criança com sua própria fralda. Quando ingerida pelos palhaços, o efeito é invertido, provocando uma epifania artística. Depósito é um espetáculo lúdico-musical-reflexivo sobre identidade cultural, arte e relações de autoridade. A música desempenha papel fundamental com paródias, releituras e composições originais, entre as quais um rap, que traz uma hilária batalha de palhaços.

FICHA TÉCNICA - Criação: A Companhia. Texto: Matheus Barreto. Direção: Rani Guerra. Elenco: Kauan Scaldelai, Matheus Barreto, Priscyla Kariny, William Santana e Rogério Nascimento. Técnico de som: William Santana. Direção musical: Joel Carozzi. Figurino: Eliana Carvalho, Paola Carvalho e Diego Felipe. Cenografia: A Companhia. Arte gráfica: Renan Preto. Fotos e filmagens: LSF – Lado Sujo da Frequência. Câmera e edição: Zinho e Priscila Mello. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção executiva: Pião Produções Artísticas. Assistência de produção: Priscyla Kariny e Rogério Nascimento. Idealização: Cia. Palhadiaço.

Espetáculo: Depósito
Cm Cia. Palhadiaço
Grátis. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. Gênero: Cômico.

04 de junho. Sexta, às 18h
Facebook/ciapalhadiaco | YouTube/CiaPalhadiaço
05 de junho. Sábado, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/FragmentoUrbanoDanca | YouTube/CiaPalhadiaço
6 de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/coletivoestopobalaio | YouTube/CiaPalhadiaço
12 de junho. Sábado, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/saomateusemmovimento | YouTube/CiaPalhadiaço
13 de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/oburacodoraculo | YouTube/CiaPalhadiaço
19 de junho. Sábado, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/Circo.Palombar | YouTube/CiaPalhadiaço
20 de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/rosas.perifericas | YouTube/CiaPalhadiaço
27 de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco | Facebook/piaoproducoesartisticas | YouTube/CiaPalhadiaço

A Cia. Palhadiaço iniciou, em 2013, sua pesquisa sobre fazer teatro a partir de estudos e pesquisas na arte do ator. Em 2014, apresentou seu primeiro trabalho no Festival de Cenas Curtas - O Retrato Oval, de Edgar Allan Poe. No mesmo ano, produziu Que Isso Fique Entre Nós, texto autoral, e no segundo semestre começou o estudo do palhaço. O Espetáculo Espetacular estreou, em 2014, com apresentações na Praça da Matriz, em Iracemápolis/SP, e na Biblioteca Municipal de Limeira/SP. Em 2015, participou dos o Sarau Pé de Cana, em Iracemápolis, e no Sarau MERAKI, em Cosmópolis/SP; também apresentou o espetáculo no espaço CEAC (Centro de Educação de Arte e Cultura) em Iracemápolis, Piracicaba e Limeira. Em 2016, dois integrantes foram selecionados para o Programa de Formação para Jovens do Doutores da Alegria. Em 2017, ocorreu a reestreia de Espetáculo Espetacular no Sarau do Povo, em São Miguel Paulista, com novos integrantes e novos números. No mesmo ano, a companhia realizou seu primeiro Cabaré Palhadiaço, no Parque São Rafael (ZL), na sede do Grupo Rosas Periféricas, e iniciou o projeto Banda Palhadiaço, cujo repertório traz músicas circenses, ritmos brasileiros e composições próprias. Em 2018, a Cia. estreou Presepadas, que conta com habilidades circenses e pesquisa junto ao público infantil, e, em 2019, Podia ser Pior, que investiga a palhaçaria periférica. No mesmo ano iniciou pesquisa com o projeto Palhaço Marginal - A lógica do Ilógico, contemplado pelo Programa Vai I – Edição 2019.

Facebook: www.facebook.com/ciapalhadiaco
YouTube: www.youtube.com/channel/UCUaoze5_Clb7w_rGK4E4FxA
Instagram: https://www.instagram.com/ciapalhadiaco/

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

ROSAS FAZ 10 ANOS - Memórias de Um Teatro Maloqueiro anuncia a programação de JUNHO

Tem teatro infantil e adulto, sarau e roda de conversa.

Em junho, o Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste paulistana, apresenta a programação que encerra a primeira etapa do projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021, por meio da 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, com remontagens de seu repertório, realização de saraus e oficinas e apresentações de grupos convidados.

Todas as atividades são gratuitas e transmitidas pelas redes sociais do grupo. Dois espetáculos do repertório do Rosas Periféricas serão revisitados, em junho: o infantil Rádio Popular da Criança, entre os dias 3 e 25/6 (quintas e sextas, às 15h), e Vênus de Aluguel, no período de 3 a 26/6 (quintas e sábados, às 20h).

Acontece ainda o quarto encontro virtual do Sarau da Antiga 28 Pergunta, evento no qual o sarau do Rosas Periféricas recebe integrantes de outro sarau da cidade: no dia 26/6 (sábado, às 17h), o convidado é o Sarau Elo da Corrente para uma entrevista e justa homenagem - representado por Raquel Almeida, Douglas Alves e Guinniver. E, fechando as atividades da primeira etapa do projeto comemorativo de seus 10 anos, o grupo realiza a roda de conversa As Mulheres e o Teatro, no dia 30/6 (quinta, às 20h), com participação da convidada Marta Baião (pesquisadora, diretora teatral, atriz, artista plástica e feminista).

Espetáculo infantil: Rádio Popular da Criança
03, 04, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de junho. Quinta e sexta, às 15h
Grátis. Duração: 40 minutos. Classificação: Livre (indicação a partir de 4 anos).
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas 

A estreia oficial de Rádio Popular da Criança, texto escrito por Gabriela Cerqueira, foi em 2013. No enredo, quatro palhaços, apresentadores da Rádio Popular da Criança, fazem provocações ao público usando cenas que instigam o diálogo aberto sobre a responsabilidade com o lugar em que vivemos. Vidrilho, Metálicio e as repórteres Papelúcia e Plastiqueta comandam um programa que é pura diversão, mas também recheado de informação e conhecimento sobre nosso planeta. Quadros sobre ecologia, reciclagem e consumo consciente desfilam pela programação da rádio, que inclui ainda música ao vivo, radionovela, previsão do tempo e entrevistas.

Texto: Gabriela Cerqueira. Direção: Rogério Nascimento. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis e Rogério Nascimento. Sonoplastia: Rogério Nascimento. Cenografia e adereços: O Grupo. Figurino: Isa Santos. Colaboração cenográfica: Patrícia Faria. Marcenaria: Leandro Melque. Cenotécnica: Thabata Bluntrit. Iluminação: Edu Luz. Juventude Rosas Periféricas: Michele Saints. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Administração: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Jhuly Souza. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Grupo Rosas Periféricas.

Espetáculo: Vênus de Aluguel
3, 5, 10, 12, 17, 19, 24 e 26 de junho. Quinta e sábado, às 20h
Grátis. Duração: 60 minutos. Classificação: 18 anos
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas


Vênus de Aluguel
, escrita pelo paulistano Walner Danziger (1969), foi montada pelo Rosas Periféricas em 2009 com direção de Andressa Cabral. Ficou em cartaz no extinto Teatro X, na Bela Vista, centro de São Paulo, onde se localiza a faculdade na qual os integrantes concluiram o curso de Artes Cênicas. A peça, agora revisitada pelo projeto comemorativo de 10 anos, fala sobre Beth, uma jovem atriz, que vive as angústias e frustrações de sua carreira e decide não mais se sujeitar a dançar em uma boate. “Aprendemos muito com esse trabalho porque, além de ser a primeira montagem profissional do grupo, na época vivíamos traumas pessoais semelhantes aos relatados no texto de Danziger. A marginalidade apresentada pelo dramaturgo corre também no nosso sangue”, relatam os integrantes.

Texto: Walner Danziger. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo e Paulo Reis. Direção: O Grupo. Participação em vídeo: Miriam Nascimento e Monica Soares. Figurino: Daíse Neves. Cenário: Daíse Neves e Diego DAC. Iluminação: Edu Luz. Operação de luz: Rogério Nascimento. Trilha: Andressa Cabral. Trilha sonora original: Edu Luz. Operação de som: Monica Soares. Juventude Rosas Periféricas: Michele Saints. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Administração: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Jhuly Souza. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Grupo Rosas Periféricas.

Sarau: Sarau da Antiga 28 Pergunta
26 de junho. Sábado, às 17h
Convidado: SARAU ELO DA CORRENTE | Raquel Almeida, Douglas Alves e Guinniver
Grátis. Ao vivo. Duração: 1h. Livre.
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.

O Sarau da Antiga 28 Pergunta são encontros virtuais ao vivo, como visitas e homenagens a saraus tradicionais de São Paulo, cuja experiência irá nortear suas novas edições. A ideia dos encontros é entender a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e reverenciá-los. Mas não se trata só de uma entrevista, há também lugar para momentos de literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas começou a participar de saraus em 2015. Em 2016, criou o Sarau da Antiga 28, propondo discussões e reflexões sobre política, mulheres, América Latina e cor da pele, tudo regado por poesia lida e inventada. O nome vem da primeira sede do grupo, cuja Rua Martin Lumbria era conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via (artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram pelo Sarau da Antiga 28.

No dia 26 de junho o Sarau da Antiga 28 recebe os poetas Raquel Almeida, Douglas Alves e Guinniver, integrantes do Sarau Elo da Corrente. Fundado, em 2007, no bairro de Pirituba, em São Paulo, o sarau é a principal atividade do Coletivo Literário Sarau Elo da Corrente, cujo objetivo é construir referências positivas sobre o bairro, abrindo um espaço de livre expressão, produção cultural e registro dessa produção. O Sarau Elo da Corrente, que acontece no Bar do Santista, é um encontro literário e comunitário que fomenta a produção de conhecimento oral e escrito e difusão da cultura de periferia, negra e nordestina. Do encontro desdobram-se outras atividades como manutenção de uma biblioteca comunitária, espetáculo de poesia falada, um blog e a Elo da Corrente Edições, editora independente que publica obras de artistas parceiros.

Roda de conversa:  As Mulheres e o Teatro
Convidada: Marta Baião
30 de junho. Quarta, às 20h
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas

Finalizando as atividades da primeira etapa do projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro, acontece a primeira Roda de Conversa da programação com Marta Baião, que é diretora teatral, atriz, artista plástica e feminista. A roda de conversa - As Mulheres e o Teatro - é virtual é mediada pelos integrantes do Grupo Rosas Periféricas. O encontro vai abordar até onde vai o ocultamento da mulher na cena contemporânea e seu protagonismo inviável no segmento de matriz patriarcal. Marta Baião é doutora em Artes pela USP e cursa pós-doutorado na USP/FFLCH / DIVERSITAS - Núcleo de Estudos da Diversidades, Intolerâncias e Conflitos. Possui Mestrado em Artes Cênicas / USP, pós-graduação  lato Sensu -  formação em Psicodrama e  graduação em Artes Plásticas pela UFES. É pesquisadora, repórter fotográfica, atriz, encenadora, ilustradora, artivista feminista e criadora de instalações performativas, entre outras atividades.

TRANSMISSÃO
Projeto: Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro
Programação de junho/2021
Links de transmissão:
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg
Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Tatiana Cobbett, Xerxes X e Mafê Baracat são convidados de Zé Guilherme em EntreMeios

A programação de maio da serie de lives EntreMeios, comandada pelo cantor e compositor Zé Guilherme, termina no dia 25 (terça, às 21h) com o tema Diversidades.

Participam do bate-papo: Tatiana Cobbett (cantora, compositora e bailarina), diretamente de Lisboa; Xerxes X (cantor e artista da cena LGBTQIA+ e da música eletrônica) e Mafê Baracat (cantora, compositora e escritora). Para acompanhar, basta seguir o artista no Instagram @zeguilhermeoficial.

EntreMeios é um projeto, iniciado em junho de 2020, no qual Zé Guilherme recebe artistas e profissionais de diversas áreas e vertentes para falar sobre os mais variados assuntos. Mais de 30 personalidades já agregaram conhecimento,  arte e diversão às lives de Zé Guilherme.

Tatiana Cobbett (1960) é filha de William e Eliana Cobbett - cineasta e produtora cultural. A arte foi presença constante em sua vida, sendo a dança sua primeira forma de expressão. Bailarina formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do RJ, antes de completar o curso de História, aos 18 anos, foi para Nova Iorque estudar dança moderna e contemporânea. Ao retornar, ingressou no Balé Stagium, onde trabalhou por 13 anos percorrendo o Brasil, a América Latina e Central e países da Europa. Escreveu, coreografou, produziu e atuou em diversos espetáculos, entre eles o musical Mulheres de Holanda. Coreografou para teatro e dirigiu instituições culturais, incluindo o Teatro Pirandelo (SP). Seu encontro mais estreito com a música se deu como produtora e diretora de shows. Mudou para Florianópolis, em 1997, quando deu vazão à sua veia de compositora. Desde 2000, desenvolve um trabalho autoral junto ao músico gaúcho Marcoliva, que resultou em cinco discos: Parceiros, Bendita Companhia, Música Súbita, Corte Costura e Sawabona Shikoba. Atualmente, numa residência artística em Lisboa, tem se dedicado a desenvolver intercâmbio com artistas locais e múltiplas linguagens.

Xerxes X é um artista maranhense, radicado em São Paulo. Figura presente na noite underground da capital, desde 2008, Xerxes X é atuante em diversos clubes noturnos, uma das estrelas do cenário brasileiro de música eletrônica. Também foi um dos primeiros artistas do país a se destacar no novo cenário queer musical, sendo figura central do início desse movimento. É também um dos nomes por trás do selo Queer Music Factory, cujo propósito é visibilizar artistas LGBT que produzem música eletrônica. Atualmente, trabalha o projeto Laroyê, cujo single é Exu Caveira, que ganhou um videoclipe, em junho de 2020, e um single/remix, assinado pelo duo Plus Beat'Z e DJ Papaya.

Mafê Baracat é o nome artístico de Maria Fernanda, uma caraguatatubense que teve seu primeiro contato com a música ainda criança, quando sua avó (que havia sido concertista) lhe deu o primeiro violão. Apesar de passar pelo instrumento de corda e por aulas de piano, a paixão de Mafê Baracat pela música despertou quando começou a estudar canto, sendo então a voz o seu principal instrumento até hoje. Em conjunto com a música, a artista começou a escrever também muito cedo, tendo publicado um livro de forma independente. Com a paixão pela escrita, migrar para a composição foi um processo natural. Atualmente, Mafê tem um álbum lançado e outro em processo de lançamento com suas próprias composições.

 

EntreMeios com Zé Guilherme

Data: 25 de maio. Terça, às 21h

Convidados: Tatiana Cobbett, Xérxes X e Mafê Baracat

Tema: Diversidades
Onde: Instagram - @zeguilhermeoficial 

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Olívia Gênesi lança single "Nouvelle"

Olívia em foto de Paulo Preto
No primeiro lançamento de 2021, Olívia Gênesi assina uma composição crítica à atual condução política e social do país, na qual convida o músico brasileiro Daniel Zé, que mora na França desde 2017, para cantar e tocar com ela neste single. Trata-se de Nouvelle (notícia, novidade), uma canção que traz parte da letra em francês.

Na capa, a foto de Paulo Preto mostra o primeiro rádio da família da artista que, certamente, lhe colocou em contato com as primeiras notícias de sua vida. 


Nouvelle
(Letra e música Olivia Gênesi)

Capa / Nouvelle

Perdido no tempo, buscando viver
Atrás da cortina não quero saber quem se esconde
O fogo tá aceso, o gás tá acabando
No meio da sala tem gente chorando por mim
Por você, por Deus

Nouvelle, nouvelle, veritè ou mensonge?
En quoi croyez-vous?
Tá tudo entendido, tem nada explicado
Um cara tá certo, e o mundo tá errado...

É muito bonito dizer igualdade
Mas nem se incomoda com tanta maldade pra mim
Pra você, pra Deus

Ouça: https://open.spotify.com/album/0oekv71srxwGsO926nyRk2

terça-feira, 18 de maio de 2021

Marcela Brandão lança clipe animado da música "Sobre Maria"


A cantora e compositora Marcela Brandão lança videoclipe da canção autoral Sobre Maria” (parceria com Zé Tedesco), no dia 20 de maio, no Youtube/mamabrandao.

“Sobre Maria”, single lançado recentemente nas plataformas de música, fala sobre a mulher brasileira - com sua força e delicadeza, sua fé na transformação - em uma composição suingada, cheia de sonoras brasilidades e ancestralidades.

A canção nasceu durante a quarentena, segundo Marcela, “da reflexão inevitável que provoca o isolamento social, quando o medo e a vulnerabilidade são transformados em força e coragem”. A artista revela que pensou e repensou a mulher do nosso tempo, o seu papel na vida e na sociedade, agora inserida no contexto de uma pandemia.

O clipe é uma animação graciosa, criada por Ale Saraiva e Caroline Eri Hirose, na qual a personagem Maria caminha, desfila e dança interagindo com situações sugeridas pela letra. Assim como a música, o clipe é cheio de simbolismos. A personagem está inserida em um cenário lúdico carregado de belezas e barreiras a serem enfrentadas para continuar o seu bailado pelo mundo.

A composição foi inspirada na canção “Maria Maria”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, que retrata a mulher de todos os tempos, cantando o que de bom ela representa em contraponto ao que precisa ser e fazer para se estabelecer na sociedade. “Minha composição ‘Sobre Maria’ reverencia as Marias contemporâneas, que assimilaram ensinamentos, conquistaram respeito, representatividade político-social e mais espaço na cultura e na música. Não vivem mais para suportar dificuldades ou serem submissas, mesmo que seja necessário misturar a dor com a alegria”, comenta Marcela, que completa: “parafraseando Simone de Beauvoir, ‘uma Maria não nasce Maria, torna-se Maria’, e todos os dias nos tornamos diferentes Marias”.

Marcela Brandão, foto de Ale Saraiva
A paulistana Marcela Brandão (30 anos) é cantora de personalidade e estilo próprio, também violonista e compositora alinhada com seu tempo. Estudou música por 10 anos no CLAM, escola do Zimbo Trio, e faz preparação vocal com Bruna Caram. A carreira profissional começou, em 2010, tocando na noite paulistana e no circuito das Fábricas de Cultura. Cinco anos depois, deu um tempo ao violão para se dedicar à vida acadêmica. Formou-se Gastronomia e Letras, além de estudar Musicoterapia. De um início de carreira afiado com a música popular brasileira mais tradicional, sua estética já envereda por sonoridades contemporâneas, onde a tradição ganha nuance pop e sons experimentais. “Música é sensibilidade, mas é preciso ir além das notas e dos versos para estabelecer um trabalho concreto que vai além do ato de compor e conhecer a trajetória da música brasileira”, diz. Seu primeiro EP Retorno de Saturno, lançado em 2020, traz cinco composições, sendo três autorais – “Dimensões”, “Eu Não Sei Fazer Rock’n’roll” e “Filosofia de Botequim” - e duas releituras - “Baioque” (Chico Buarque), com arranjo que transita entre o baião e o rock, e “Cuitelinho” (do folclore mato-grossense adaptada por Paulo Vanzolini), que ganhou ares mais alegres. Atualmente, Marcela prepara o lançamento de um novo single - Moxotó - com produção da percussionista, compositora e vocalista Lan Lanh.

A letra de “Sobre Maria”

Maria é menina de peito, de punho, de sarro | De bunda que aponta pra lua | Maria acredita que hoje faz sol | Mas que amanhã vem o tempo de chuva | Maria sorria de noite, de dia | O riso que até do zóio escorria.

Mas o que Maria tem de mais mudo | É uma tristeza que vive no fundo | Maria sem nome, sem par | De onde cê vem, ô Maria? | Que sabe do céu, dos búzios da terra | Cantando afro samba, tá perto de Deus | Que fala de amores como quem sofreu | Mostrando as feridas que o mundo lhe deu.

Maria é mulher de útero em luta, de marra | De força que enverga pra dentro | Menina esperta percebe que o mato | Ainda vai engolir o cimento | Maria não acha meritocrático | Livre mercado reger a nação.

Ficha técnica / Serviço

CLIPE - Autores: Marcela Brandão e Zé Tedesco. Interpretação: Marcela Brandão Participação especial: Rafa Corado (voz). Arranjo: Zé Tedesco. Roteiro/clipe: Ale Saraiva e Caroline Eri Hirose. Concept design, color script, cenários: Chris Machado. Storyboard: Ede Galileu. Animatic e edição: Guilherme Marto. SINGLE - Violão: Zé Tedesco. Guitarra: Kinho Russo. Baixo: Marcos Lopes. Percussão: Dalua. Teclados: Bruno Piazza. Bateria: Ilker Ezaki. Gravação e mixagem: Thiago Baggio. Edição de voz: Guilherme Real. Masterização: Mauricio Gargel. Estúdio: Coifa. Direção musical: Marcos Lopes, Kinho Russo e Zé Tedesco.

Videoclipe: Sobre Maria
Artista: Marcela Brandão
Lançamento: 20 de maio de 2021
Assista: https://www.youtube.com/user/mamabrandao
Ouça: https://open.spotify.com/artist/4YihvchpM0vU5a2ZoTdyak
Marcela Brandão nas redes:
Facebook: @eumarcelabrandao | Instagram: @marcelabrandaoo | Youtube/mamabrandao

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quarta-feira, 12 de maio de 2021

3ª Mostra de Teatro de Heliópolis recebe inscrições até o dia 31 de maio

A Mostra, que em 2021 acontece no formato online, selecionará montagens produzidas em comunidades populares ou periféricas, que receberão cachê para licenciamento.

No período de 17 a 31 de maio de 2021, estarão abertas as inscrições para a 3a Mostra de Teatro de Heliópolis. Esta iniciativa tem como objetivo apresentar um panorama teatral de artistas e grupos periféricos, cujas atividades sejam desenvolvidas em comunidades populares ou periferias do Brasil.

Realizada pela
MUK e pela Companhia de Teatro Heliópolis, a terceira edição da Mostra acontece no período de 20 a 25 de julho. A programação será composta por cinco sessões de espetáculos (jovens e/ou adultos), seguidas por rodas de conversa com o público e por um debate sobre a produção de teatro periférico.

Os grupos profissionais que se enquadrarem no perfil do evento podem se inscrever, unicamente, por meio da ficha de inscrição que está disponível no site do projeto -
http://ciadeteatroheliopolis.com/mostra2021/. Os selecionados receberão, a título de licenciamento, um cachê no valor de R$ 4.000,000 (quatro mil reais).

O desejo de realizar a
3a Mostra de Teatro de Heliópolis vem ao encontro da urgência em dar continuidade a ações que criem mecanismos para fortalecer, estimular e divulgar a criação artística de grupos e artistas teatrais atuantes em comunidade populares, bem como da necessidade em oferecer oportunidades e visibilidade à rica e pulsante cena teatral periférica.

A curadoria é de responsabilidade do professor e crítico teatral
Alexandre Mate; a direção artística é de Miguel Rocha, fundador da Cia. de Teatro Heliópolis que está completando 20 anos de atividades; e Daniel Gaggini assina a direção de produção do evento.

As inscrições -
Os interessados devem acessar o site do evento, ler o regulamento e preencher a ficha de inscrição até o dia 31 de maio. Só serão aceitas inscrições de grupos, entidades, coletivos ou artistas independentes que comprovem atuação em comunidades populares ou regiões periféricas do Brasil.

Este projeto foi contemplado pelo ProAC Expresso LAB – Eixo Premiação, pelo histórico de realizações da MUK, e, além da 3ª edição da Mostra de Teatro de Heliópolis, contempla a realização do III Festival Cine Inclusão, que acontecerá em agosto deste ano de forma online.
 

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a Mostra de Teatro de Heliópolis
Período de inscrições: 17 a 31 de maio de 2021
Regulamento e ficha de inscrição: http://ciadeteatroheliopolis.com/mostra2021/
Contato: producao.ctheliopolis@gmail.com 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena | João Pedro
(11) 2548-8409 e 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Em espetáculo de Fernando Lyra Jr. cadeira de rodas não é limite para a imaginação na hora do recreio

Espetáculo tem ingressos grátis, tradução em Libras e recurso de audiodescrição.

Foto de Jeferson Medrado
O espetáculo infantil Hora do Recreio, com texto e direção de Fernando Lyra Jr., estreia no dia 22 de maio, sábado, às 16h. Os ingressos são grátis, disponíveis pela plataforma SymplaA montagem conta a história de Guilherme, um garoto cadeirante, interpretado por Luciano Brandão, que transforma a falta de acessibilidade na escola em uma grande e divertida aventura dentro da sala de aula, na hora do recreio.

O espetáculo, cuja temporada de seis apresentações segue até o dia 30 de maio com sessões aos sábados, às 16h, e domingos, às 11h e às 16h, tem cenário e figurino assinados por
Kléber Montanheiro, iluminação de Fran Barros e direção de produção de Fábio Hilst.

Hora do Recreio
é uma montagem carregada de humor e descontração. No enredo, Guilherme - um menino travesso com a mente plena de imaginação - não vê a hora das rampas de acesso da sua escola ficarem prontas para, enfim, descer para o pátio pilotando sua cadeira de rodas, a toda velocidade como um carro de corridas, e aproveitar o tempo de lazer com os colegas. Mas, enquanto sua mobilidade está restrita, ele aproveita o seu recreio “particular” para sonhar e se aventurar usando a fantasia.

Ele compartilha suas histórias e seus sonhos com a plateia, transformando o ambiente, aparentemente limitado, da sala de aula em um universo sem fronteiras para a magia, cheio de brincadeiras e muitas histórias. Tudo à sua volta se transforma em amigos imaginários e brinquedos inusitados. Fernando Lyra Jr. usa a técnica de teatro de objetos para dar movimento à encenação, transformando os materiais e objetos da sala de aula em qualquer coisa que a personagem fantasiar.

Junto com o inseparável amigo Barbosa (a caveira da aula de ciências), Guilherme conta cada história engraçada! Tem a da menina que corria demais e acaba caindo em um buraco, a do cachorro que queria ser tartaruga e até a vez em que ele foi raptado por extraterrestres. Guilherme ainda se transforma em um apresentador de TV que narra o pouso do foguete “lápis” no planeta “maçã”; e, como bom adepto das travessuras, ele também conta como foi quando grudou chiclete no banheiro e acabou suspenso, motivo de comemoração por ter sido tratado como qualquer outra criança da escola.

Entre uma história e outra, entre uma mordida e outra no sanduba da lancheira, ele imagina e projeta sua cadeira-de-rodas-foguete-supersônica-espacial - com retrovisores, estepe, esticador de pernas e jato de água para espantar cachorro: uma cadeira que voa com a qual pretende chegar mais rápido aos lugares e explorar outros universos. Isso enquanto o sinal não tocar avisando que o recreio acabou e é hora de “voltar para a sala de aula”.

Hora do Recreio apresenta a criança cadeirante pelo ponto de vista dela própria, mostrando que a diferença está no olhar do outros. Guilherme só quer se divertir e levar a vida como os garotos da sua idade, sem olhares de pena e sem melindres”, comenta o diretor. “A reflexão está na aceitação da diferença com naturalidade. O único momento que expõe sua vulnerabilidade é uma cena também comovente, quando ele quase cai da cadeira. Estando sozinho no ambiente, ele teria dificuldade para voltar a ela se caísse no chão”, finaliza Fernando Lyra Jr..

FICHA TÉCNICA - Texto e direção: Fernando Lyra Jr.. Elenco: Luciano Brandão. Direção de produção: Fábio Hilst. Cenário e figurino: Kleber Montanheiro. Assistência de cenografia e confecção de adereços: Marcos Valadão. Assistência de figurino: Thaís Boneville. Desenho de luz: Fran Barros. Música original e efeitos: Fernando Zuben. Cenotecnia: Evas Carretero. Costura: Ray Lopes. Contrarregragem: Lucas Andrade. Operação de som: Rodrigo Florentino. Tradução em Libras: Karina Zonzini. Audiodescrição: Rosa Matsushita (roteiro), Edgar Jacques (consultoria) e Thonny Cavaglieri (locução). Equipe de vídeo: Giovanni Baroni, Gustavo Bricks, Henrique Natálio e Isabella Melo. Fotos: Jeferson Medrado. Design gráfico e mídias sociais: Ton Prado. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Idealização e produção: Três no Tapa Produções Artísticas. Realização: Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, via ProAC Expresso LAB, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

Espetáculo infantil: Hora do Recreio
Estreia: 22 de maio – sábado, às 16h
De 22 a 30 de maio – sábado (16h) e domingo (11h e 16h)
Grátis – Ingressos pelo Sympla
https://www.sympla.com.br/
Link de acesso disponibilizado após confirmação do ingresso.
Duração: 45 minutos. Classificação: Livre (indicação - a partir de 4 anos)
Com tradução em Libras e Audiodescrição.

PERFIS

Fernando Lyra Jr. (texto e direção) - Com mais de 20 anos dedicados ao teatro para o público infantil, Fernando Lyra Jr. é considerado pela crítica especializada como uma das referências do gênero no circuito teatral paulistano. O ator e cantor estreou, em 1989, simultaneamente no teatro e na televisão, com o musical infantil O Rapto das Cebolinhas e o programa Pintando o Sete, ao lado de Andréa Veiga com direção de Fafy Siqueira. Dirigido por grandes nomes do teatro como João Acaiabe, Renata Soffredini, Jairo Mattos e Billy Bond, Lyra já trabalhou em mais de 25 produções, destacando-se no teatro como o intérprete oficial do Menino Maluquinho e do Senninha, papéis que lhe renderam os prêmios Apetesp e Mambembe.

Luciano Brandão (interpretação) - Formado em Artes Cênicas (1999), Luciano Brandão participou de diversos espetáculos teatrais adultos e infantis com destaque para: O Mentiroso (dir. Maria Eugenia de Domenico), Macbeth - Como Nasce um Deserto (dir. Arieta Correia e Éderson José), Lágrimas de um Guarda-Chuva (dir. José Renato), Os Justos (dir. Roberto Lage), Por que Não Fui Enterrado no Morumbi? (dir. Jairo Mattos), E Agora, João? (dir. Vanessa Bruno), Brinquedos em Ação (dir. Fernando Lyra Jr.) e Sem Medo de Ser Feliz (dir. Jorge Julião). Ganhou o prêmio de melhor ator de espetáculo infantil no Festival de Teatro Cidade de São Paulo (2011) por Malas, Palhaços e Cambalachos (dir. Wagner de Miranda). Atuou no longa Papo de Boteco, de Diomédio Piskator, na série O Homem da Sua Vida (direção Fernando Coimbra) e em filmes para Coca-Cola, Magazine Luiza, Duratex e Posto Ipiranga.

Kleber Montanheiro (cenário e figurino) – Kleber criou cenário, figurino e luz do espetáculo Misery (com Marisa Orth e Luis Gustavo) e Cada Um com Seus Pobrema (de Marcelo Médici); cenário e iluminação de Madame de Sade (dir. Roberto Lage) e Macbeth (dir. Regina Galdino), entre outros. Dirigiu O Doente Imaginário, de Molière, Sonho de Uma Noite de Verão, de Shakespeare, que lhe rendeu o Prêmio APCA 2008, e A Odisséia de Arlequino, com o qual ganhou o Prêmio FEMSA 2009. Foi vencedor dos prêmios APCA e FEMSA 2012 pelo cenário e figurino de A História do Incrível Peixe Orelha. Dirigiu, em 2013, no Teatro Popular do SESI, Crônicas de Cavaleiros e Dragões (Prêmio FEMSA de melhor iluminação). Recebeu o Prêmio São Paulo pelo figurino de Carmen, a Grande Pequena Notável. E ganhou o prêmio de melhor figurino e visagismo pelo filme Ser ou Não Ser (dir. Elder Fraga) no VI Festival Brasil de Cinema Internacional. Também recebeu indicações por: Um Beijo em Franz Kafka (dir. Eduardo Figueiredo) - prêmios Shell 2018 de melhor figurino e Bibi Ferreira de melhor cenografia; Visceral (de Nanna de Castro) - Prêmio Shell 2019 de melhor cenografia; e Frida - Viva La Vida (dir. Cacá Rosset) - Prêmio Aplauso Brasil 2019 de melhor figurino.

Fábio Hilst (direção de produção) - Produtor teatral há mais de 15 anos, Fábio Hilst assina a produção executiva de relevantes espetáculos recomendados pela crítica. Ao lado de nomes como Jarbas Homem de Mello, Henrique Benjamin, Sandro Chaim e Alexandra Golik, ele realizou nos últimos anos os trabalhos: Forever Young (há três anos em cartaz) e Musical Popular Brasileiro, dirigidos por Jarbas Homem de Mello; os infantis O Jovem Príncipe e a Verdade (dir. Regina Galdino, editais Petrobrás e Caixa Cultural) e O Corcunda Quaquá (clássico da literatura adaptado para o público mirim com acessibilidade); Bola de Ouro (dir. Marco Antonio Braz, com Celso Frateschi no elenco); O Terraço (dir. Alexandre Reinecke); e Vovó Delícia (musical adaptado do livro de Ziraldo). Trabalhos recentes: Aviso Prévio (dir. Clara Carvalho), 8x Hilda (ciclo de leituras com as peças de Hilda Hilst) e As Aves da Noite (também de Hilda Hilst, com estreia ainda em 2021). É gerente de produção da Benjamin Produções e sócio-proprietário da Três no Tapa Produções Artísticas.

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