sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Luizinho Lopes lança Varanda: single e clipe de música em parceria com o filho Vitor Bara

“Os olhos são varanda da alma entreaberta”

Luizinho Lopes, foto de Humberto Nicoline
Com oito discos lançados e uma trajetória sólida de 40 anos como cantor e compositor, o mineiro Luizinho Lopes lança, no dia 18 de novembro, o single Varanda (selo Pôr do Som), música que inaugurou a parceria com seu filho Vitor Bara. A composição fala poeticamente sobre o cotidiano ao redor, percebido da varanda, pelo olhar de quem está em isolamento social.

A canção, disponível em todas as plataformas digitais, ganhou também um videoclipe de tratamento esmerado, dirigido por Junior Detone, em plena harmonia com sua poesia e melodia que, segundo Luizinho, foram “sublimadas pelo arranjo de cordas criado por Ricardo Itaborahy”.

Varanda foi gravada e masterizada no estúdio Versão Acústica, de Emmerson Nogueira, que fica em São João Nepomuceno, MG, em meio à natureza. No mesmo lugar fora foram captadas as belas imagens do videoclipe, que poderá ser acessado pelo canal do artista no Youtube, em breve.

Luizinho conta que, no início do confinamento imposto pela pandemia do coronavírus, Vítor Bara publicou em sua rede social um poema com “ares de crônica” que falava de um novo significado para a varanda, diante da estranha e nostálgica sensação de viver em quarentena. “Seria um desafio musicar esse poema. Pensei. Além de não termos nenhuma parceria até então, precisaria impor uma melodia a um texto que não nasceu com a intenção da métrica”, confessa o compositor. Sem nada revelar, Luizinho extraiu do texto o que achou ser fundamental à ideia de Bara, fez pequenas alterações para um melhor ajuste à melodia, gravou e enviou para o filho. “De pronto, ele respondeu. E fez algumas sugestões pertinentes que me ajudaram a encontrar a melhor entonação para as frases interrogativas”.

LETRA / Varanda

 

Já conheço cada latido da minha rua | Dos proferidores alguns nomes apenas | Sei quem está e quem não está de quarentena | Têm a opção de estar os que não estão? | Já serei eu figura manjada na rua?

 

Se a vizinha ao lado espirrar em sua varanda | Se o coronavírus zarpar em seu espirro | Conseguirá fazer a curva na coluna? | Levitará em minha varanda sem pousar? | Pode atingir figura manjada da rua.

 

É socialmente aceitável na varanda | Escovar os dentes ou exibir pijama? | Cortar as unhas na varanda é educado? | Cueca seria um atentado ao pudor? | Onde haverá respostas pra essas perguntas?

 

De repente surge uma moça na janela | Num prédio de frente que não possui varanda | Não percebeu minha presença em meu varandim | Ou percebeu e quer manter-se em solidão | Os olhos são varanda da alma entreaberta.

 

Como está? | Da varanda interrogo | Quer chorar? | Lacrimeja. Me afogo.

FICHA TÉCNICA / VarandaComposição: Luizinho Lopes e Vítor Bara. Músicos: Luizinho Lopes (voz e violão), Ricardo Itaborahy (piano, acordeom e vocais), Jonatas Silveira (violino e viola) e Maria Fernanda Morais (violoncelo). Arranjo, produção musical e mixagem: Ricardo Itaborahy. Masterização: Luiz Tornaghi. Gravação: Aldo Torres. Estúdio: Versão Acústica. Direção, captação e edição do videoclipe: Junior Detone.

Sobre Luizinho Lopes

Luizinho Lopes (61) nasceu em Pirapora, interior de Minas Gerais. Passou a infância em Leopoldina e mudou-se para Juiz de Fora, aos 13 anos. Ao longo de 40 anos de carreira como cantor, compositor e violonista, gravou os discos Nem Tudo o que Nasce É Novo (1990), Sertão das Miragens (2002), Noiteceu (2008), Luizinho Lopes Ao Vivo - CD/DVD (2014), Falas Perdidas (2016), Pé de Letras (2019) e Dossiê 40. Este último, um álbum duplo gravado ao vivo, em dezembro de 2018, durante show na Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora e lançado em 2020, celebrando seus 40 anos de carreira. Em 2015, realizou turnê em Portugal (Lisboa, Porto e Amarante) e Espanha (Santiago de Compostela). Em abril de 2016, representou o Brasil em shows durante o 2º Festival Internacional de Poesia de Lima (Flip Lima), no Peru, onde estiveram presentes mais de 100 poetas do mundo inteiro.

Sua carreira musical teve início, no final de 1970, como integrante do grupo Vértice, formado por estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora, com o qual participou de vários festivais, conquistando prêmios importantes. O grupo tocou no programa Som Brasil, da TV Globo, apresentado por Rolando Boldrin. Ganhou o segundo lugar no Festival de Música Latino-americana de Santa Rosa, RS, em 2003, com a canção “Lume”, de sua autoria, sendo interpretada pelo paulistano Renato Braz. Com o fim do Vértice, Luizinho Lopes passou a apresentar-se em trio com a cantora Andréa Monfardini e o percussionista Bré Rosário, parcerias que duram até hoje, com quem fez o primeiro show em carreira solo, Hóstia da Noite.

Quando criança, Luizinho inventava cantigas infantis, mas foi aos 18 anos que dedilhou as primeiras notas no violão. Em menos de quatro meses, após aprender a tocar, apresentou-se sozinho no Som Aberto, evento promovido pela UFJF, onde se formou em engenharia civil. Desde 1996, atua como auditor fiscal na Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais, prestes a se aposentar. Também foi sócio em loja de material de construção e engenheiro de transporte em Cuiabá, MT, como consultor do Ministério do Transporte (fato que o afastou da música por um ano, precedendo a fase ecológica de sua obra, inspirada pela Chapada dos Guimarães).

Mudou-se para São Paulo, no final de 1986, onde ocorreu um dos encontros mais importantes de sua carreira, mais precisamente no Festival de Música de Avaré, quando conheceu o maestro Roberto Lazzarini, que se tornou arranjador de sua obra, posto que, anos mais tarde, seria dividido com Ricardo Itaborahy, o atual diretor musical. O primeiro álbum, arranjado por Lazzarini, só veio em 1990: Nem Tudo o que Nasce É Novo. De volta a Juiz de Fora, iniciou sua nova fase musical com o show Ponha Til no Coraçao (um reencontro com Edson Zaghetto, com direção de Robson Terra). Além do trabalho como auditor fiscal e da carreira musical, Luizinho concluiu, em 2007, pós-graduação na primeira turma de Cinema Documentário da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, tendo entre seus professores o cineasta João Moreira Sales e o jornalista e escritor Mário Magalhães.

Com influências artísticas que vêm do cinema, da música e da literatura, a obra de Luizinho Lopes é marcada por letras poéticas, amparadas por melodias e arranjos primorosos. Segundo ele, o seu processo de composição é quase compulsivo: “quando surge uma ideia de música, tudo gira em torno desse jogo de palavras até que ganhe o contorno certo, um novo significado em uma nova composição”, revela o compositor. Sua história é marcada por elogios da crítica especializada, shows pelo Brasil, turnês internacionais e parcerias de longa data com artistas e profissionais da literatura e da música.

Entre outros projetos musicais que estão em andamento, Luizinho Lopes acaba de lançar o single (e videoclipe) Varanda (selo Pôr do Som), música que inaugurou a parceria com seu filho Vitor Bara.

Serviço

Lançamento - single/videoclipe: Varanda
Artista: Luizinho Lopes
Selo/distribuição: Pôr do Som www.pordosom.com.br
YouTube / Luizinho Lopes
Em todas as plataformas digitais, a partir de 18/11/2020.
Site: www.luizinholopes.com.br
Instagram / Facebook: @Luizinholopesoficial
Spotify: https://open.spotify.com/artist/1oRTuboRBLdA6MzURIc4hI?si=PkOk9TEiR9eBLCNdC0CHSQ

VERBENA Assessoria

Eliane Verbena / João Pedro

(11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br


quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Na ZL, Cinema in Concert com regência de João Carlos Martins une cinema e música sinfônica em espetáculo audiovisual

Concerto com orquestra e videocenário – drive-in e online - proporciona experiência sensorial de ouvir clássicos das trilhas de cinema simultaneamente à exibição de imagens dos filmes.

Com regência do maestro João Carlos Martins, o Cinema in Concert será apresentado no dia 7 de novembro (sábado, às 20h), no Garden Concert Brasil (Mooca Plaza Shopping), em São Paulo. O concerto será nos formatos DRIVE-IN e ON-LINE. Os ingressos presenciais (em veículos) serão apenas para a região de São Paulo. A partir do raio de 80 km, serão disponibilizados somente para acesso virtual, para todo o Brasil, com transmissão pelo site ou app da Sympla.

O espetáculo, que tem direção artística de Carlos Mamberti e videocenário assinado por Richard Luís, traz uma dinâmica edição de imagens de filmes em sincronia com a música executada pela Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi SP.

Muito antes do cinema falado, a música já estava presente nas telas. Originalmente, era por meio de apresentações ao vivo de pianistas ou pequenas orquestras, durante a projeção. E nunca mais a música foi desvinculada da telona. Algumas trilhas são verdadeiras identidades sonoras das películas e, imediatamente, são reconhecidas nos primeiros acordes. É fácil reconhecer, por exemplo, a melodia romântica de E o Vento Levou, os violinos sincronizados de ET - O Extraterrestre ou o grave do violoncelo que dá o clima de suspense à Tubarão. Entre os demais filmes homenageados estão: Luzes da Ribalta, O Poderoso Chefão, Cinema Paradiso, Nasce uma Estrela, Indiana Jones e 007 e outros.

Amantes incondicionais da arte do cinema, o maestro João Carlos Martins e diretor artístico Carlos Mamberti (mesma parceria de Concerto para João) idealizaram o Cinema in Concert. “Foi durante os seis meses de convivência na coxia de Concerto para João que tivemos a ideia de reunir música, cinema e iluminação em um mesmo espetáculo. E, ali mesmo, o projeto foi tomando forma”, declara Mamberti. O concerto reúne os grandes clássicos do cinema mundial à tecnologia da videocenografia para apresentar um programa com temas de filmes inesquecíveis que marcaram para sempre os amantes da sétima arte.

No palco, maestro e orquestra - formada por 32 componentes - conduzem o público por emoções provocadas pelos acordes que vão muito além das trilhas sonoras do cinema. Várias canções ganham o reforço das vozes ímpares do tenor Jean William e da soprano Anna Beatriz Gomes e, em alguns números, João Carlos Martins assume também as teclas do piano, arrebatando a plateia.

“Todo filme conta com uma trilha sonora que ajuda a guiar a emoção de quem assiste. Nos dias de hoje, é impossível de se imaginar no cinema uma cena de amor, suspense ou paz sem a música. No Cinema in Concert o público tem a oportunidade de ‘ver’ ao vivo as músicas dos clássicos com essa combinação de interpretação sinfônica e videocenografia, somadas à emoção do escurinho do cinema”, declara o maestro. “O prazer de realizar este espetáculo passa pelo encantamento. O público fica totalmente seduzido pela maravilha do som da orquestra junto ao visual de luz e imagens do cinema que invade o palco”, finaliza Mamberti.

PROGRAMA: “Smile” (Nat King Cole), “Gone With the Wind” (Max Steiner), “Raindrops Keep Fallin' on My Head" (B. J. Thomas, Hal David e Burt Bacharach), “Pink Panther Theme” (Henry Mancini), "Summer Nights" (Jim Jacobs e Warren Casey), “The Typewriter” (Leroy Anderson), “My Heart Will Go On” (James Horner e Will Jennings), “Love Theme” (Ennio Morricone), Temas Tubarão, ET e Indiana Jones (John Williams), “The Godfather” (Nino Rota), Tema de 007 (John Berry), “Por Una Cabeza” (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera), “Somewhere Over The Rainbow” (Harold Arlen e Yip Harburg) e Tema de New York New York (John Kander e Fred Ebb).

FICHA TÉCNICA - Regência: João Carlos Martins. Direção artística: Carlos Mamberti. Videocenário: Richard Luís. Regente assistente: Adriano Machado. Tenor: Jean William. Soprano: Anna Beatriz Gomes. Orquestra: Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi SP. Patrocínio: Atlas Schindler. Apoio: Lei Federal de incentivo à Cultura - Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura.

O Cinema in Concert já foi apresentado, em 2019, em São Paulo, no Teatro Santander, e em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna. Recentemente, a sessão ocorreu no Mix Drive-in, em Barueri (SP).

SERVIÇO

Concerto: Cinema in Concert
Data: 7 de novembro. Sábado, às 20h
Local: Garden Concert Brasil (Mooca Plaza Shopping)
Rua Capitão Pacheco e Chaves, 313 - Vila Prudente. São Paulo/SP.
Capacidade: 200 veículos com até 4 pessoas cada. 75 minutos. Livre. 

Ingressos / DRIVE-IN
R$ 200,00 – por veículo com até 4 pessoas
Vendas: www.sympla.com
Para região de SP (não haverá venda para concerto on-line em um raio de 80 km da capital).
Serão respeitados os protocolos de segurança para a prevenção da covid-19.

Ingressos / ON-LINE
TRANSMISSÃO e vendas: www.sympla.com
R$ 20,00 (valor único para quem estiver em localização fora do raio de 80 km da cidade de SP).

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Tykhe realiza encontro com Mauro Mendes Dias sobre seu recente livro O Discurso da Estupidez

A Tykhe – Associação de Psicanálise promove, no dia 14 de novembro (sábado, às 10h), encontro online com o psicanalista Mauro Mendes Dias, autor do livro O Discurso da Estupidez, lançado recentemente pela Editora Iluminuras.

 O evento - que acontece pela plataforma Zoom, tendo Marta Marciano na coordenação de mesa - é grátis e aberto a qualquer pessoa interessada. Para se inscrever, basta enviar nome completo e telefone para o e-mail tykhepsicanalise@gmail.com.


O livro O Discurso da Estupidez surgiu como efeito do trabalho de pesquisa que o autor vem realizando, há alguns anos, sobre a voz na psicanálise, levado adiante no Instituto  Vox de Pesquisa  em Psicanalise, do qual é diretor. A pesquisa o levou a autores que falam sobre a estupidez, na qual ele reconhece uma nova modalidade de fascismo que se vale de meios antipolíticos para atingir propósitos, tendo o ódio como principal agente de destruição. “O discurso da estupidez vai contra qualquer avanço político, tocando a parte mais animal do homem. Encontra-se diretamente ligado à possibilidade de viver o ódio, seja a pessoa de direita ou de esquerda, para mudar a realidade a partir da destruição do que é instituído. O sentimento de ódio é a paixão mais primitiva que nos constitui como humanos”, acompanhando Freud, afirma o autor.

A publicação, como extensão do  trabalho sobre a voz, desenvolvido pelo psicanalista, avança sobre o que Mauro Mendes Dias nomeou como ‘vociferação’, em um sentido diferente do vocábulo em nossa língua, que designa gritaria, falar colericamente, aos brados. “Forjei esse conceito com o objetivo de mostrar como cada um de nós pode se tornar cativo de discursos, os quais introduzem como efeito a retirada de cena da voz própria”. O que ele nomeia como voz própria é o  efeito de uma dupla operação: “introduzir uma significação diferenciada ao discurso que se recebe, tanto quanto a realização de  ações que se comprometam com a verdade, em minha leitura com a presença da psicanálise”, explica o autor.

Sobre Mauro Mendes Dias - É psicanalista, diretor do Instituto Vox de pesquisa em Psicanálise, SP, onde coordena a Oficina da Voz, atividade aberta ao público e gratuita, e um grupo de pesquisa sobre mulheres, para membros e convidados. Realiza apresentação de pacientes no Hospital São João de Deus, tendo publicado alguns textos sobre essa experiência, em coletâneas e na Biblioteca do Instituto Vox. Divide com o psicanalista Luiz Eduardo de Vasconcelos, membro do Vox, a coordenação de uma atividade sobre Psicanálise e política, voltada neste ano para o tema: O que querem as identidades? Publicou por essa mesma editora, Por Causa do Pior, em parceria com Dominique Fingermann, e Os Ódios, Clínica e Política do Psicanalista. Tem publicado livros, entre eles A Voz na Experiência Psicanalítica (editora Zagodoni), e artigos em Psicanálise, assim como realizado seminários em diferentes instituições.

Debate: Encontro com Mauro Mendes Dias
Tema: O Discurso da Estupidez
Data: 14 de novembro. Sábado, às 10h
Inscrições grátis: tykhepsicanalise@gmail.com (enviar nome completo e telefone)
Realização: Tykhe - Associação de Psicanálise 

Vendas/livro
www.editorailuminuras.com.br | https://www.amazon.com.br

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria

Eliane Verbena / João Pedro

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

A VIDA DAS BONECAS VIVAS - Live com Bogdan Szyber e mediação de Lucas Vanatt aborda as performances da dança

A terceira live sobre o processo criativo de A Vida das Bonecas Vivas acontece no dia 26 de outubro (segunda, às 14 horas) com participação do coreógrafo suíço Bogdan Szyber e mediação do dramaturgista Lucas Vanatt.

Partindo do tema Performances da Dança, o bate-papo acontece pela plataforma Zoom, com inscrições abertas até o dia 26/10 pelo Sympla.

Bogdan atua como provocador cênico no processo de montagem de A Vida das Bonecas Vivas, espetáculo de dança-teatro concebido e dirigido por Dan Nakagawa. A pré-estreia online será no dia 29 novembro e a estreia presencial tem previsão para ocorrer em março de 2021.

A Vida das Bonecas Vivas é inspirado nas Living Dolls, uma comunidade global de homens que se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo, como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado.

Sinopse/espetáculo - Um homem de meia idade, em uma crise profunda de existência, decide viver uma nova experiência e contrata os serviços de uma inusitada agência japonesa, chamada La Buena Vista, que proporciona ao homem uma nova realidade: uma nova família, novos amigos, um novo amor e um novo nome: Margareth. Ele, então, decide renascer no corpo de uma boneca viva, em um outro planeta chamado A Outra Terra, inspirado numa Tóquio futurista. Nesse planeta, ela vive toda a felicidade que esse simulacro de vida pode oferecer. A fantasia vivida é plástica, assume a poesia da dança e do musical até que a realidade esquecida venha encontrar Margareth na forma de seu duplo. Frente a frente com sua parte mais sombria, Margareth deve fazer a sua escolha.

Bogdan Szyber
Bogdan Szyber - É autor em variadas formas híbridas de performance e site-specific art. Vem atuando junto de sua colaboradora Carina Reich, parceria que gerou mais de 100 projetos. Seu trabalho, seja em praça pública, galeria ou teatro institucional, tem origem em parâmetro sensível de contexto, indo de espetáculos de grande porte em festivais ao ar livre a declamações de poesia em apoio a animais de fazenda no interior da Suécia. Entre suas performances, destaque para apresentação como bailarino no Royal Opera, vestindo sapatilhas e acompanhado por música death-metal, rituais urbanos diários com milhares de participantes, manequins cuspindo em loja de departamento de grife, passeios de barco no rio Tames com áudios-guia, produções de ópera, instalações no Liljevalchs Art Gallery e The Swedish Performing Arts Museum, além de escritos, encenações, direção e design de figurinos para o teatro. Fez turnês e perfomou na Suécia, Reino Unido, Alemanha, França, Polônia, Estados Unidos, Dinamarca, Egito, Nova Zelândia e Bielorrússia. 

FICHA TÉCNICA – Direção e dramaturgia: Dan Nakagawa. Provocação cênica: Bogdan Szyber. Coreografia e preparação corporal: Anderson Gouvea. Dramaturgismo: Lucas Vanatt. Atriz convidada: Helena Ignez. Bailarinos/atores/performers: Alef Barros, Anderson Gouvea, Laércio Motta, Gabriel Shimoda e Vivian Valente. Trilha sonora: Dan Nakagawa. Assistência de direção: Carla Passos. Design de luz e projeção: Amanda Amaral. Figurino: Alex Leandro. Cenografia e adereços: Rafael dos Santos. Sonoplastia: Lucas Paiva. Tradutor: Gabriel Shimoda. Direção de produção: Adriana Belic. Produção: Anayan Moretto. Arte gráfica: Felipe Uchôa. Mídias sociais: Platea. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

Este projeto foi viabilizado pelo Programa de Ação Cultural – ProAC de Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Dança, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 

Bate-papo online: Performances da Dança & A Vida das Bonecas Vivas
Com: Bogdan Szyber | Mediação: Lucas Vanatt.
Data: 26 de outubro. Segunda, às 14h
Local: Zoom
Inscrição grátis (até 26/10). Vagas: 300. Duração: 60 minutos.
https://www.sympla.com.br/live-processo-criativo-a-vida-das-bonecas-vivas__1025815

Na rede: Instagram: @avidadasbonecasvivas | Facebook: @bonecasvivas2021

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Zé Guilherme encerra série EntreMeios com participação da cantora Vania Abreu

No dia 27 de outubro (terça-feira), o cantor e compositor Zé Guilherme conduz a última live da série EntreMeios, iniciada em junho. A cantora, produtora musical e escritora Vania Abreu é a convidada que encerra o projeto com o tema A Canção e Nós.  O bate-papo acontece pelo Instagram @zeguilhermeoficial, às 21 horas.

Dona de uma bela voz e de um repertório contemporâneo e consolidado, a baiana Vania Abreu mistura brasilidade com elegância, dando toques de requinte ao mais popular e simplificando o mais erudito. Seu primeiro CD, Vania Abreu (Warner/Continental), traz um som com pegada pop que revela, junto à sua voz, novos compositores brasileiros. A faixa “Meu Sonho Não”, é tema do filme Fica Comigo, de Tzuka Yamazaki. Prá Mim, o segundo, tem assinatura de Guto Graça Mello (produção), Paulo Dáfilin (direção musical) e Dori Caymmi (arranjo de cordas), cuja faixa “Ser Igual É Legal” integra a trilha da novela Anjo Mau (Rede Globo).

Na sequência, lançou Seio da Bahia (1999) e Eu Sou a Multidão (2003), ambos produzidos por Paulo Dáfilin, Misteriosa Dona Esperança (2007, produzido por Serginho Rezende), Flor da Bahia (2009, também por Dáfilin) e Antes de Hoje - Ao Vivo (2017, este por Xinho Rodrigues e por ela própria). Sua discografia traz ainda quatro singles: Dó de Mim (2009), Eu e Meu Amor (2017), Meu Sotaque (2018) e Seio da Bahia (2019). Gravou também o álbum Pierrot e Colombina (2006), projeto realizado junto ao cantor e compositor Marcelo Quintanilha, e participou do disco A Gema do Novo (1996, pela Rádio Musical FM).

Destaque também para participação como convidada em álbuns de dezenas de outros artistas, a exemplo de Ladeira da Memória (de Carlos Careqa, ao lado de Chico Buarque, Toninho Ferragutti e Celine Imbert), e para atuação em projetos como: O que É que a Bahia Também Tem, Diplomacia - A Música de Batatinha e Especial Eduardo Gudim. Vania já cantou com Maria Bethânia, Alcione, João Bosco, Baby Consuelo, Antônio Carlos & Jocafi, Fafá de Belém e outros. Em 2012, assumiu a direção artística do selo Comando S Discos, pelo qual produziu o CD de Riachão, Mundão de Ouro (indicado ao Prêmio da Música Brasileira de melhor álbum e melhor cantor de samba). Em 2017, lançou o livro infantojuvenil Eu e Meu Lugar, sobre Riachão - projeto Eu Vim da Bahia da Ed. Caramurê.

EntreMeios – O projeto concebido por Zé Guilheme contemplou artistas e profissionais de várias áreas, discutindo temas de interesses diversos. Desde junho de 2020, o bate-papo online recebeu: Ton Moreira (estilista), Tiaguinho Santo (empresário da noite), Ana Luiza (cantora/poeta), Monika Jordão (escritora/atriz), Davi Aquino (compositor/poeta), Cezinha Oliveira (músico/arranjador), Mario Tommaso (cantor/ator), Marcelo Quintanilha (cantor/compositor), Serginho Rezende (músico/produtor musical), Lili Molina (produtora cultural), Luciana Grillo (atriz/cantora), Flakes (músico/empresário/ palhaço), Leliane Moreira (psicanalista), Alexandre Rabelo (escritor) e Matheus Ferreira (pianista).

Live: Zé Guilherme & Vania Abreu
Série: EntreMeios

Data: 27 de outubro - Terça, às 21h
Onde: Instagram/zeguilhermeoficial
Grátis. Livre. Duração: 60 minutos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Anne Bogart é entrevistada por Fabiano Lodi em live sobre artes cênicas da Oficina Cultural Oswald de Andrade


Por meio da Oficina Cultural Oswald de Andrade, o diretor teatral Fabiano Lodi entrevista, no dia 29 de outubro (quinta, às 19h), a diretora norte-americana Anne Bogart, aclamada internacionalmente pelo trabalho na SITI Company e pelo uso da técnica dos Viewpoints em seus processos criativos. Esta é a primeira vez que Bogart concede uma entrevista pública, em vídeo, no Brasil.

O evento dá sequência a uma série de lives sobre Viewpoints e Método Suzuki, conduzidas por Fabiano Lodi, nos meses de agosto e setembro. Em novembro, o convidado será o diretor americano Kameron Steele. Esta é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Poiesis e Oficinas Culturais, dentro das atividades do programa #CulturaEmCasa. A idealização e a produção são de responsabilidade da Leneus Produtora de Arte.

A live, gravada em inglês, tem transmissão pela plataforma Zoom com legendas em português. Os interessados devem fazer inscrição grátis pelo canal Mais Cultura no site da Poiesis. As vagas serão disponibilizadas por ordem de inscrição (aqui).

Com uma extensa e premiada trajetória, Bogart promete compartilhar suas experiências como diretora teatral em diferentes contextos, enfatizando a relevância das práticas teatrais de treinamento, bem como as ações artísticas e formativas realizadas pela SITI Company (Saratoga International Theater Institute), companhia teatral fundada em 1992, nos Estados Unidos, em parceria com o diretor japonês Tadashi Suzuki.

A visibilidade conquistada por Anne Bogart com os espetáculos que dirigiu - mesmo antes de fundar a companhia - se dá, em grande parte, pela articulação da técnica dos Viewpoints. Criada originalmente, nos anos 1970, com o nome Six Viewpoints pela coreógrafa Mary Overlie, falecida em junho de 2020, essa técnica desenvolve qualidades artísticas que misturam referências de diferentes linguagens (especialmente dança e teatro) para que a criação nas artes da cena aconteça de forma colaborativa. 

Neste sentido, Bogart propõe outras configurações para o exercício da direção teatral, problematizando o papel centralizador tradicionalmente esperado desses artistas. Desde 1993, Bogart integra o corpo docente do curso de graduação em direção teatral da Universidade de Columbia. É autora de quatro livros, dois dos quais traduzidos para o português do Brasil: A Preparação do Diretor (em 2011) e O Livro dos Viewpoints (em 2017, cuja tradução para o português tem Fabiano Lodi na equipe). Os demais são: And Then... You Act! e What´s the Story.

Um dos objetivos de Bogart e Suzuki ao criarem a SITI Company foi promover o intercâmbio internacional. Anualmente, artistas de diferentes países se inscrevem para participar de um disputado programa de formação artística imersivo, realizado em Saratoga Springs, no estado de Nova York, no campus da Skidmore College. Neste programa, são combinadas três práticas teatrais que formam a base do treinamento da SITI Company: a técnica dos Viewpoints e o Método Suzuki (criado nos anos 1960 por Tadashi Suzuki, no Japão), além de exercícios de composição, baseados nas práticas da coreógrafa Aileen Passloff.

Fabiano Lodi

Fabiano Lodi é diretor teatral. Mestre em Arte-Teatro pela UNESP e graduado em Artes Cênicas pela UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, ele possui extensa formação com experiências como ator, professor, produtor e pesquisador. É responsável pela Leneus Produtora de Arte, criada em 2010, que realiza, representa e gerencia projetos artísticos, culturais e formativos. Desde 2005, desenvolve trabalho continuado de pesquisa sobre procedimentos práticos em direção teatral, envolvendo os métodos Suzuki e Viewpoints, os quais resultaram em publicações variadas com destaque para a tradução de O Livro dos Viewpoints (Ed. Perspectiva/2017), de Anne Bogart e Tina Landau, à qual integra a equipe de tradução. Premiado, em 2011, com bolsa do Ministério da Cultura (MinC), participou de atividades teatrais coordenadas pela SITI Company, em Nova York. Em 2014, participou do programa de aprimoramento técnico do Método Suzuki, coordenado pelos diretores Tadashi Suzuki, Kameron Steele e Mattia Sebastian, realizado na sede da SCOT (Suzuki Company of Toga), em Toga-Mura, Japão.

Seus trabalhos recentes incluem treinamento de Método Suzuki na preparação corporal dos atores Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi, para o espetáculo Os Guardas do Taj, dirigido por Rafael Primot e João Fonseca, e participação como diretor convidado no Festival Internacional de Teatro Knots Nudos, em Mogi das Cruzes, para criar o Experimento Artístico, envolvendo os 47 artistas de oito nacionalidades. Dirigiu os espetáculos: Mercado Branco - Cia dos Ratos, Terra à Vista - Grupo 59 de Teatro e A Sapateira Prodigiosa - Grupo Preto no Branco, projeto premiado pelo ProAC de montagens inéditas.

Na área de arte-educação, Fabiano Lodi tem extensa trajetória, passando pelo Curso Técnico de Formação de Atores em Teatro Musical do SESI, Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo, Projeto Ademar Guerra e Fábrica de Cultura Capão Redondo – Poiesis, curso livre de teatro da PUC-TUCA, CEFTEM, Oficinas Culturais de São Caetano do Sul e, atualmente, IBFE-SP - Instituto Brasileiro de Formação de Educadores, como professor de Pós-Graduação em Educação. Coordena o Projeto Jovem em Cena, que promove a circulação de oficinas gratuitas de teatro no interior de São Paulo.

Serviço

Live internacional: Anne Bogart
Coordenação: Fabiano Lodi
Data: 29 de Outubro - quinta, às 19h
Público: interessados em geral
Local: atividade on-line (plataforma Zoom)
Inscrições até 28 de outubro - 100 vagas (seleção por ordem de inscrição):
https://poiesis.org.br/maiscultura/oficinas_culturais/artes-cenicas-live-internacional-fabiano-lodi-conversa-com-anne-bogart/

Sobre a Oficina Cultural Oswald de Andrade - A Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza atividades na formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e no formato de oficinas, workshops, núcleos de estudos, seminários, residências artísticas, intercâmbios, apresentações cênicas, exposições, entre outros. Em seus 30 anos de existência, passaram pela Oficina grandes nomes como Quentin Taratino, Klauss Vianna, Nuno Ramos, além de importantes companhias nacionais e internacionais como Théâtre du Soleil, The Workcenter of Jerzy Grotowski, e Thomas Richards e Teatro da Vertigem.

Sobre s Poiesis - A Poiesis - Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Informações à imprensa

Verbena Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel.: (11) 2548-38409 / (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

Poiesis - Coordenação de Comunicação
Carla Regina | (11) 4096-9827 | carlaregina@poiesis.org.br
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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Mobile Festival da Escola de Atores Wolf Maya reúne artistas renomados em premiação online

O Mobile Festival 2020 é uma tradicional mostra de curtas-metragens gravados pelo celular, realizado pela Escola de Atores Wolf Maya, que chega à quinta edição, com o objetivo de estimular a criatividade e o talento artístico dos participantes.

No dia 22 de outubro (quinta, às 20h), acontece o evento online de premiação, aberto ao público, pelo canal YouTube – escolawolfmaya. O diretor Wolf Maya (fundador da instituição) e a atriz Fafy Siqueira comandam a premiação, diretamente do estúdio.

A cerimônia conta com uma apresentação musical de Thiago Gimenes e um número do espetáculo Fame, dirigido por Rafaela Amado. Vários convidados do cenário das artes cênicas também participam da premiação com depoimentos em vídeo. Entre eles, os atores Henri Castelli, Suely Franco e Anderson Müller e os produtores de elenco Gerson de Andrade e Thiago Coquelet. De uma sala virtual, os 20 concorrentes acompanham o evento.

Esta edição do Mobile Festival, com a temática O Ator no Isolamento, foi aberta para pessoas de todo o país e para alunos do curso de formação das unidades São Paulo e Rio de Janeiro, dividida nas categorias: Aluno (matriculados no Curso Profissionalizante de Atores) e Futuro Aluno (uma alusão à premiação com bolsa de estudo para não matriculados na Escola de Atores Wolf Maya).

Premiação Categoria Aluno - Bolsa de estudos para um módulo do Curso Profissionalizante de Atores, além de certificado eletrônico e troféu. Para o vencedor, uma bolsa de 100%; para o segundo colocado, bolsa de 50% de desconto; e para o terceiro, 30% de desconto.

Premiação Categoria Futuro Aluno - Bolsa de estudos para o Módulo I do Curso Profissionalizante de Atores (que pode ser trocada por algum curso online, se os premiados residirem em outras cidades), além de certificado eletrônico e troféu. Para o vencedor, uma bolsa de 100% para o Módulo I; para o segundo colocado, bolsa de 50% de desconto; e para o terceiro, 30% de desconto.

Os 10 melhores curtas das duas categorias participam também do Prêmio Internet, que consiste no vídeo mais visualizado, em outubro de 2020, no canal da escola no YouTube, e receberão um troféu.

Assista aos 20 curtas finalistas: https://www.youtube.com/channel/UC13uNWbekh8kOuh5wzXcr7w

Evento/premiação: Mobile Festival 2020
Data: 22 de outubro. Quinta, às 20h
Onde: YouTube/escolawolfmaya
Grátis. Livre. Duração: 60 min.
Mais informações: http://wolfmaya.com.br/ | Nas redes: @escolawolfmaya

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-38409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

Cinema in Concert com regência de João Carlos Martins une o cinema à música sinfônica em um espetáculo audiovisual

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Atlas Schindler apresentam:

Concerto com orquestra e videocenário proporciona experiência sensorial de ouvir clássicos das trilhas do cinema simultaneamente à exibição de imagens dos filmes.

 

Foto de Ale Catan
O Cinema in Concert - com regência do maestro João Carlos Martins, direção artística de Carlos Mamberti e videocenário assinado por Richard Luís - tem novas apresentações agendadas. No dia 24 de outubro (sábado, às 20h), o espetáculo acontece no MIX Drive-in, em Barueri (SP), e no dia 7 de novembro (sábado, às 20h), no Garden Concert Brasil (Mooca Plaza Shopping) em São Paulo, capital.

 

O espetáculo – que traz uma dinâmica edição de imagens de filmes em sincronisa com a música executada pela Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi SP – será apresentado nos formatos DRIVE-IN e ON-LINE em ambas as sessões. Os ingressos presenciais (em veículos) serão apenas para a região de São Paulo, até um raio de 80 km. A partir de 80 km, os ingressos serão disponibilizados somente para apresentação virtual, com transmissão pelo site ou app da Sympla.

 

Muito antes do cinema falado, a música já estava presente nas telas. Originalmente, era por meio de apresentações ao vivo de pianistas ou pequenas orquestras, durante a projeção. E nunca mais a música foi desvinculada da telona. Algumas trilhas são verdadeiras identidades sonoras das películas e, imediatamente, são reconhecidas nos primeiros acordes. É fácil reconhecer, por exemplo, a melodia romântica de E o Vento Levou, os violinos sincronizados de ET - O Extraterrestre ou o grave do violoncelo que dá o clima de suspense à Tubarão. Entre os demais filmes homenageados estão: Luzes da Ribalta, O Poderoso Chefão, Cinema Paradiso, Nasce uma Estrela, Indiana Jones e 007 e outros.

 

Amantes incondicionais da arte do cinema, o maestro João Carlos Martins e diretor artístico Carlos Mamberti (mesma parceria de Concerto para João) idealizaram o Cinema in Concert. “Foi durante os seis meses de convivência na coxia de Concerto para João que tivemos a ideia de reunir música, cinema e iluminação em um mesmo espetáculo. E, ali mesmo, o projeto foi tomando forma”, declara Mamberti. O concerto reúne os grandes clássicos do cinema mundial à tecnologia da videocenografia para apresentar um programa com temas de filmes inesquecíveis que marcaram para sempre os amantes da sétima arte.

 

No palco, maestro e orquestra - formada por 32 componentes - conduzem o público pelas emoções provocadas pelos acordes que vão muito além das trilhas sonoras do cinema. Várias canções ganham o reforço das vozes ímpares do tenor Jean William e da soprano Anna Beatriz Gomes e, em alguns números, João Carlos Martins assume também as teclas do piano, arrebatando a plateia.

“Todo filme conta com uma trilha sonora que ajuda a guiar a emoção de quem assiste. Nos dias de hoje, é impossível de se imaginar no cinema uma cena de amor, suspense ou paz sem a música. No Cinema in Concert o público tem a oportunidade de ‘ver’ ao vivo as músicas dos clássicos com essa combinação de interpretação sinfônica e videocenografia, somadas à emoção do escurinho do cinema”, declara o maestro. “O prazer de realizar este espetáculo passa pelo encantamento. O público fica totalmente seduzido pela maravilha do som da orquestra junto ao visual de luz e imagens do cinema que invade o palco”, finaliza Mamberti.

PROGRAMA: “Smile” (Nat King Cole), “Gone With the Wind” (Max Steiner), “Raindrops Keep Fallin' on My Head" (B. J. Thomas, Hal David e Burt Bacharach), “Pink Panther Theme” (Henry Mancini), "Summer Nights" (Jim Jacobs e Warren Casey), “The Typewriter” (Leroy Anderson), “My Heart Will Go On” (James Horner e Will Jennings), “Love Theme” (Ennio Morricone), Temas Tubarão, ET e Indiana Jones (John Williams), “The Godfather” (Nino Rota), Tema de 007 (John Berry), “Por Una Cabeza” (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera), “Somewhere Over The Rainbow” (Harold Arlen e Yip Harburg) e Tema de New York New York (John Kander e Fred Ebb).

FICHA TÉCNICA - Regência: João Carlos Martins. Direção artística: Carlos Mamberti. Videocenário: Richard Luís. Regente assistente: Adriano Machado. Tenor: Jean William. Soprano: Anna Beatriz Gomes. Patrocínio: Atlas Schindler. Apoio: Lei Federal de incentivo à Cultura - Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura.

 

O Cinema in Concert já foi apresentado, em 2019, em São Paulo, no Teatro Santander, e em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna.

 

SERVIÇO

 

Concerto: Cinema in Concert

Duração: 75 minutos. Classificação: livre

 

Barueri/SP - 24 de outubro. Sábado, às 20h

Local: MIX Drive-in

Alameda Tocantins, 234 - Alphaville Industrial.

Capacidade: 200 automóveis com até 4 pessoas cada.

 

São Paulo/SP - 7 de novembro. Sábado, às 20h

Local: Garden Concert Brasil (Mooca Plaza Shopping)

Rua Cap. Pacheco e Chaves, 313 - Vila Prudente.

Capacidade: 200 veículos com até 4 pessoas cada.

 

Ingressos / concerto AO VIVO - Drive-in

R$ 200,00 – por veículo com 04 pessoas

Vendas: www.sympla.com - Apenas para a região de São Paulo e Barueri (não haverá venda para concerto on-line em um raio de 80 km da capital)

NO LOCAL (serão respeitados os protocolos de segurança indicados pelo poder público para a prevenção da covid-19) - Apresentar comprovante da compra e documento de identificação de quem irá usar a sessão | Necessário sistema de som FM | Obrigatório o uso de máscaras | Após estacionar, o veículo deve permanecer os faróis desligados | Permanência obrigatória dentro do veículo (exceto para uso de sanitários) | Venda de alimentos e bebidas no local | Vagas definidas por ordem de chegada.

 

Ingressos / concerto ON-LINE

TRANSMISSÃO e vendas: www.sympla.com

Valor único: R$ 20,00

2.0000 ingressos disponíveis para quem estiver em localização fora do raio de 80 km da cidade de São Paulo.



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