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Marta Baião (divulgação) |
No
dia 30 de junho, quinta-feira, às 20
horas, o Rosas Periféricas – grupo de teatro atuante no Parque São
Rafael, Zona Leste paulistana – recebe Marta
Baião, que é doutora em artes e diretora de teatro, para a primeira Roda de Conversa do projeto Rosas Faz 10 Anos
- Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021, por meio
do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
O
bate-papo, que tem como tema As Mulheres e o Teatro, fecha as
atividades da primeira etapa do projeto, refletindo sobre o ocultamento da
mulher na cena contemporânea e seu protagonismo inviável no segmento de matriz
patriarcal. A transmissão é aberta ao público pelas páginas do Rosas Periféricas no Facebook e no YouTube, com participação/mediação dos integrantes
do grupo: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e
Rogério Nascimento.
Doutora
em Artes pela USP, Marta Baião cursa pós-doutorado na USP/FFLCH / Diversitas -
Núcleo de Estudos da Diversidades, Intolerâncias e Conflitos. Possui também
mestrado em Artes Cênicas / USP, pós-graduação lato Sensu - formação em
Psicodrama e graduação em Artes Plásticas pela UFES. É pesquisadora,
repórter fotográfica, atriz, encenadora teatral, ilustradora, ativista
feminista e criadora de instalações performativas, entre outras atividades.
Projeto:
Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um
Teatro Maloqueiro
Roda
de conversa: As Mulheres e o Teatro
Convidada:
Marta Baião
30
de junho. Quarta,
às 20h
Transmissão:
Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Livre.
Grátis. Duração: 90 min.
O
Projeto
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Rosas Periféricas/Fêmea, por Andressa Santos |
Com
dois anos de duração, o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro
Maloqueiro busca visibilidade e possibilidade de pesquisa para o grupo de
teatro que trabalha em um dos extremos da grande metrópole. “Queremos não só
fazer parte como também narrar a história de dentro dela e poder dividir sonhos
e possibilidades com outras mulheres e homens das comunidades”, são unânimes os
integrantes (Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e
Rogério Nascimento). “Queremos atuar como referência para aqueles que querem
produzir arte na região e nos conectar com quem já produz, tecendo redes e
ampliando olhares”, completam. A programação reúne profissionais, artistas e
projetos atuantes no mesmo universo do Rosas Periféricas, que compartilham
experiências e trabalhos, tecendo uma rede cultural na periferia: Saraus
tradicionais da cidade, oficineiros de arte para crianças e jovens, rodas de
conversa comandadas por mulheres representativas do teatro (Marta Baião e
Fernanda Haucke) e coletivos teatrais convidados com suas pesquisas e vozes
inspiradoras (As Caracutás, Femisistahs, Buraco d’Oráculo, CTI Companhia Teatro
da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita). Uma mostra de repertório do
Grupo Rosas Periféricas acontece ao longo do projeto com revisitação de
produções realizadas entre 2009 e 2019: Vênus de Aluguel (2009),
Rádio Popular da Criança (2013), Narrativas Submersas
(2014), Lembranças do Quase Agora (2015), Labirinto
Selvático (2016) e Ladeira das Crianças - TeatroFunk
(2019), além da leitura dramática da peça A Mais Forte (2010) e
apresentação da performance Fêmea (2012). Também tem a edição de
um livro com a trajetória do grupo e a produção de um filme sobre
todo o processo do projeto Rosas Faz 10 Anos, mostrando como é de fato
ocupar o território periférico com arte e cultura. Ambos serão lançados em uma
Festa-Exposição aberta à comunidade no fechamento do projeto. Com esta jornada,
o Rosas Periféricas pretende refletir sobre o próprio trabalho, a partir do
distanciamento produzido pelo tempo e pela revisitação de sua obra, além de
concretizar diálogos artísticos e comprovar que o público periférico pode e
deve acessar a arte, mesmo que pareça algo distante.
Informações à
imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João
Pedro
(11) 2548-38409 /
99373-0181 - verbena@verbena.com.br
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