segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Casa de Cultura Chico Science recebe lançamento do livro FLORES DO MANDACARU - As Mulheres no Forró, de Cacá Lopes


O artista pernambucano, radicado em São Paulo, Cacá Lopes lança o livro Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró, pela editora independente Areia Dourada, que celebra o papel essencial das mulheres nesse cenário. Ilustrada com xilogravuras de Lucélia Borges, a obra foi escrita na poética do cordel.

No dia 8 de dezembro, domingo, às 14h, tem evento de lançamento - bate-papo com pocket show - na Casa de Cultura Chico Science, na região do Sacomã, com a presença do autor Cacá Lopes, do mediador Antonio Carlos da Fonseca Barbosa e do sanfoneiro Cicinho Silva. O encontro tem ainda participação de Bernadete França, Isabel Santos e Fatel Barbosa como artistas convidadas.

Em forma de homenagem, Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró faz um mapeamento histórico e contemporâneo das mulheres que desbravaram e continuam a atuar nesse universo, desde as pioneiras às novas gerações de forrozeiras. O poeta e músico Cacá Lopes buscou elucidar as várias estéticas que se entrelaçam no terreno forrozeiro, desde a tradição aos desdobramentos contemporâneos. A literatura de cordel é o artifício narrativo para contar a história do forró pelo viés feminino e apresentar cantoras, compositoras e instrumentistas - que transitam pelo forró, xaxado e baião - dançarinas, ativistas e profissionais diversas que têm sua trajetória imersa no mundo do forró.

A obra parte de três mulheres que são referências incontestes na tradição: Anastácia (1940), a “rainha do forró”, Marinês (1935-2007), a “rainha do xaxado”, e Carmélia Alves (1923-2012), a “rainha na dinastia do baião”. Cerca de 80 personagens femininas são “cantadas” em seu cordel. São mulheres como: Maria Fulô, cantora e sanfoneira que trabalha levando o forró para as crianças; a sanfoneira e multi-instrumentista Nanda Guedes; Iris De Franco, dançarina e pesquisadora do forró urbano que busca a transformação social por meio do forró; a forrozeira e ativista Dona Joana, grande responsável pelo forró ter sido reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Iphan, e, agora, na luta para ser também reconhecido mundialmente pela Unesco; a cantora Fatel Barbosa, que comanda o programa Pintando o Sete ao lado de Luiz Wilson, na Rádio Imprensa; a dançarina Isabel Santos, coordenadora do Fórum do Forró de Raiz de São Paulo; a cantora e multi-instrumentista Neide Nazaré. E tantas outras não menos importantes como a artista plástica e xilogravurista Lucélia Borges, que assina as ilustrações do livro.

Fruto da paixão autor pelo forró e pelo cordel, e inspirado pela força feminina nessa arte que rompeu paradigmas na difusão do forró em um terreno bastante masculino, o projeto é também um esforço para salvaguardar as duas expressões culturais. A ideia nasceu quando Cacá Lopes teve contato com o livro Flores do Mandacaru (escrito em prosa com artigos e entrevistas), do jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, que mapeia as forrozeiras do Brasil, o qual também lhe serviu como fonte de pesquisa. A obra, embalada pela poesia de Cacá Lopes, capta a essência das forrozeiras que abriram caminhos para as novas gerações, responsáveis por manter a tradição. A estrutura em septilhas, associada às xilogravuras, confere um caráter autêntico ao projeto, que busca fortalecer a relação entre tradição e contemporaneidade, perpetuando a memória e ecoando o legado dessas mulheres para além das páginas, como um tributo à cultura popular brasileira.

Com coordenação geral de Daniela Bontempi e produção executiva de Elielma Carvalho, o projeto Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró foi contemplado pela 4ª Edição do Fomento ao Forró, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Além da impressão de mil exemplares do livro, prevê eventos de lançamento com tradução em Libras e oficinas de cordel gratuitas.

O autor - Natural de Araripina, PE, Cacá Lopes celebra 40 anos de carreira em 2024. É cantor, compositor e poeta cordelista. O artista desenvolve, há mais de duas décadas, o projeto cultural Cordel nas Escolas, que permite a inclusão do gênero literário como ferramenta pedagógica em instituições de ensino. Como cordelista, é autor de três dezenas de cordéis, entre eles: Hino Nacional Brasileiro em Cordel, A Invasão do Estrangeirismo, Cordel do Trava Língua, Provérbios Engraçados, O Semeador de Livros, O Que é o Forró? e cordéis sobre os bairros de São Paulo. Também possui três livros publicados: Cinderela em Cordel (Ed. Claridade); Araripina em Cordel (Educon); Vida e Obra de Gonzagão (Ensinamento / Imeph). Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró (Areia Dourada) é sua quarta obra. Cacá é um dos fundadores do SP Cordel e do Coletivo SP Forró e integra o Fórum Estadual do Forró. Atua como curador do Festival Estética das Periferias pelo Território de Guaianases (SP) e coordena, desde 2009, o Sarau Bodega do Brasil.

Serviço

Lançamento/Livro: Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró
Autor: Cacá Lopes
Editora: Areia Dourada. Nº de páginas: 40. Ano: 2024. Custo: R$ 30,00.
Contatos/autor: Instagram - @poeta.cacalopes | www.cacalopes.com.br 

8 de dezembro. Domingo, às 14h
Bate-papo com o autor e pocket show
Mediação: Antonio Carlos da Fonseca Barbosa. Acordeon: Cicinho Silva. Artistas convidadas: Bernadete França, Isabel Santos e Fatel Barbosa
Casa de Cultura Chico Science
Rua Abagiba, 20 - Moinho Velho, Ipiranga. SP/SP.
Entrada gratuita. Evento com intérprete de Libras. 

 Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br


Festival Curta Campos do Jordão divulga panorama de filmes inscritos para sua 10ª edição

Previsto para ocorrer entre os dias 15 e 22 de fevereiro de 2025, o Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ divulga o resultado recorde de filmes inscritos, que vão concorrer ao Prêmio Araucária de Cinema em sua décima edição. Realizadores de 24 estados brasileiros, além de participações vindas da Bélgica e Espanha, inscreveram seus curtas-metragens, totalizando 622 obras audiovisuais.

O estado de São Paulo está representado com 202 produções, seguido por Rio de Janeiro com 83 inscritos e Minas Gerais que marca presença com 37 obras. O número de produções regionais também é bastante expressivo: São José dos Campos está representado com nove curtas, Taubaté com seis, Pindamonhangaba e Ubatuba com cinco cada e também foram inscritos filmes de Campos do Jordão, Jacareí, Ilha Bela, São Luiz do Paraitinga, Paraibuna e São Sebastião.

A categoria mais presente é dos filmes de ficção que somam 309 obras, seguida por Documentário com 174, Animação com 78 e Experimental com 61 curtas. Outro fator de destaque nas inscrições para o 10º Festival Curta Campos do Jordão é a expressiva participação feminina: 237 produções inscritas foram realizadas por mulheres.

Prêmio Araucária de Cinema 2025 tem foco nas categorias: Local, Regional e Nacional (Ficção, Documentário, Animação e Experimental, além de Melhor Direção e Roteiro). Os eventos da programação do décimo FCCJ devem acontecer, em sua maior parte, nas dependências do Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão), no formato presencial. Cada sessão competitiva também será disponibilizada por 24 horas, no canal do Cineclube Araucária no YouTube, para visionamento e votação do público.

O Festival Curta Campos do Jordão tem por objetivo abrir espaço para a difusão da produção audiovisual na Região da Mantiqueira, no estado de São Paulo e em todo o território nacional. Busca estimular a criatividade e promover a revelação de talentos pela produção independente de filmes de curta-metragem. Promove ainda o contato direto entre realizadores de obras audiovisuais de todo o País com os participantes dos programas de formação desenvolvidos pela Associação Cultural Cineclube Araucária juntamente com a Secretaria de Valorização da Cultura da Prefeitura de Campos do Jordão, com vistas à busca de novos horizontes profissionais, sobretudo entre os jovens artistas locais.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para a sua décima edição, o FCCJ conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Conselho Municipal de Políticas Culturais, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
15 e 22 de fevereiro de 2025
Local: Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão)
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582 - Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP.
Ingressos: Gratuitos. Classificação: Livre. Tel.: (12) 3664-2300
Informações, programação e sessões online: www.fccj.com.br
Abertura e encerramento online: www.youtube.com/@cineclubearaucaria
Acompanhe o FCCJ pelo site e pelas redes sociais:

Instagram - @cineclube_araucaria | Facebook - @cineclube.araucaria e @araucariacineclube 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

Cida Moreira apresenta Um Copo de Veneno no Teatro Lauro Gomes em São Bernardo do Campo

Foto de João Nunes

A Cantora, pianista e atriz Cida Moreira apresenta o show Um Copo de Veneno - nome do álbum lançado em 2020 - no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo. O espetáculo acontece no dia 6 de dezembro, sexta-feira, às 20h, com ingressos gratuitos.

 

Na pele da personagem ‘Dama do Cabaré’, Cida Moreira ao piano, apresenta músicas de gêneros distintos, com interpretação personalíssima e o requinte da expressividade teatral que a consagrou nos palcos.

 

O programa traz sucessos da MPB e da música internacional com destaque para “Você Me Vira a Cabeça”, gravado por Alcione, e “Private Dancer”, obra marcante na carreira solo de Tina Turner, além de versão inédita do hit “Eu Sou a Diva que Você quer Copiar”, de Vanessa Popozuda, e de músicas com temáticas contemporâneas como a contundente “A Bala” (sobre a cultura armamentista), do premiado Calle 13 (Porto Rico), “Efêmera”, de Tulipa Ruiz, e “O Verbo e a Verba”, de Lenine e Lula Queiroga. Entre as demais canções do roteiro estão “A Última Sessão de Música” (Milton Nascimento), “Singapura” (Eduardo Dussek), “Perfeição” (Renato Russo) e “Nem Leve Flores” (Belchior).

 

A dramaticidade que Cida Moreira imprime nas músicas, pinçadas da trilha do programa homônimo, veiculado pelo Canal Brasil, presenteia o público com uma ‘leitura’ diferente sobre essas obras. Ela define o trabalho como “uma reflexão, uma crítica poética, com forte viés político e artístico; uma criação libertária, uma ousadia assumida nos tempos atuais”.

Em 47 anos de carreira, Cida Moreira possui extenso currículo e uma trajetória marcada pela versatilidade, que registra 13 discos, 11 filmes, quatro minisséries de TV, três novelas e incontáveis direções musicais em teatro. Entre seus trabalhos mais recentes, destaque para os CDs Angenor (2008 - homenagem aos 100 anos de Cartola), A Dama Indígna (2010), Soledade (2017), Um Copo de Veneno (2020 - CD e série de TV - Canal Brasil) e Poeta do Riso e da Dor (2023, interpretando Sérgio Sampaio); para o espetáculo Noites de Berlin - A Música de Brecht Weill (Orquestra do Theatro São Pedro), participação no Ano do Brasil em Portugal e show Cabaret Queer (apresentado em Berlim); e para os longas-metragens O Que Se Move (de Caetano Gottardo - prêmio de melhor atriz do Festival de Cinema Lakino, Berlim), Deserto (de Guilherme Weber) e As Boas Maneiras (de Marco Dutra e Juliana Rojas).

Cida se destacou, em 1977, como atriz de teatro, na peça A Farsa da Noiva Bombardeada (de Alcides Nogueira com direção de Marcio Aurélio) e, em 1978, no Teatro Ornitorrinco, com o qual percorreu o país por dois anos de muito sucesso. No mesmo período, atuou na montagem original de Ópera do Malandro (de Chico Buarque com direção de Luiz Antônio Martinez Corrêa) e da remontagem de Os Saltimbancos (com direção de Antonio Pedro). Nesta fase da carreira, Cida tornou-se uma especialista nas canções teatrais, característica que moldou definitivamente sua personalidade como cantora. Em 1980, iniciou na carreira como cantora com o show Summertim (com direção de José Possi Neto), que percorreu todo o país e resultou na gravação de seu primeiro disco, de mesmo nome, em 1981. Cida Moreira se consolidou na cena cultural, com um vasto histórico no teatro, cinema e música, uma artista com uma trajetória original e singular que se firmou na cena cultural brasileira com uma identidade artística forte e determinante.

Serviço

Show: Cida Moreira
Em Um Copo de Veneno
Dia 6 de dezembro - Sexta, às 20h
Ingressos: Gratuitos - Retirar na bilheteria 1h antes do show.
Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.

Teatro Lauro Gomes
Rua Helena Jackey, 171 - Rudge Ramos. São Bernardo do Campo/SP.
Tel.: (11) 4368-3483. 
Capacidade: 526 lugares. Acessibilidade: Sim.

Cida Moreira nas redes: @cidamoreiraoficial

Informações à Imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Um Simples Judeu tem sessão extra no dia 1º de dezembro no Teatro UOL

Ricardo Ripa / Foto de Ricardo Ferreira

Diante do sucesso da temporada no Teatro UOL,  além da última apresentação, programada para o dia 29/11 (sexta, às 20h), o espetáculo Um Simples Judeu ganhou sessão extra no dia 1º de dezembro, domingo, às 20h. Com interpretação Ricardo Ripa, esta é a primeira montagem brasileira do texto do suíço Charles Lewinsky, com tradução de Sylvia Lohn e direção de Carlos Baldim.

O solo conta a história do jornalista Emanuel Goldfarb, que recebe o singelo convite de um professor para compareça pessoalmente a uma aula e explique aos seus alunos o que é ser judeu. Emanuel passa então a refletir sobre atender ou não a esse chamado. Com legítimo "humor judaico", ele irá revisitar sua ancestralidade e acessar lembranças que há muito tempo estavam adormecidas. Suas memórias e reflexões passam pela origem familiar, pela diáspora do povo judeu desde a antiguidade até os dias atuais, pelas tradições e por sua própria hereditariedade, temas que são abordados por ele alternando emoção, razão e muito humor.

A montagem, idealizada pelo próprio ator, tem o propósito de estimular o diálogo com diversos setores da sociedade ao apresentar, sem estereótipos, uma cultura que é parte da diversidade cultural brasileira. Trata-se de um espetáculo singular, que não se restringe à colônia judaica. As apresentações de Um Simples Judeu foram acompanhadas por plateias entusiasmadas e diversas em todos os países onde foi encenada, como México e Alemanha (onde também foi adaptado para o cinema). Em recente montagem, na Argentina, permaneceu mais de cinco anos em cartaz.

Já no título, Um Simples Judeu não deixa margem para qualquer dúvida sobre a temática nem sobre sua proposta de humor já que um judeu poder ser muitas coisas, mas "simples" certamente não é uma delas. Por outro lado, há na peça um forte sentido político e social. O diretor Carlos Baldim ressalta que “o texto é inteligente, ácido e bem-humorado e, principalmente, não se restringe ao universo judaico. Ele permite ao espectador fazer pontes com outras questões identitárias. Há um diálogo possível com outras minorias, sem ser panfletário, já que o preconceito e a intolerância também se apresentam em outros setores da sociedade.”

A encenação, produzida pela Notábile Filmes, é um misto de drama e comédia, e busca apresentar o texto de Lewinsky por um viés minimalista, priorizando o trabalho do ator. “O foco da encenação está na reflexão que o personagem faz sobre sua trajetória pessoal. Há na encenação um conceito não realista que permite um distanciamento crítico ao espectador, favorecendo sua identificação com as histórias do personagem, ainda que este espectador não seja um judeu. Isso acontece, por exemplo, quando o jornalista dialoga com a suposta presença do professor em cena. Um recurso não-realista que aproxima o espectador da discussão proposta”, esclarece o diretor.

A abordagem ganha leveza em diversas passagens em que o autor usa o humor para apresentar temas mais ásperos. “O jornalista do texto de Lewinsky só deseja ser um homem comum. Ele não quer ter que defender suas origens o tempo todo e nem explicar o que é ser judeu. E, para isso, se utiliza de fina ironia e muito bom humor”, comenta Baldim.

Segundo Ricardo Ripa, “apesar de Um Simples Judeu não ser um espetáculo apenas para tempos de paz e nem específico para público judeu, ele se faz urgente diante dos conflitos da atualidade, por falar sobre judaísmo e tolerância quando são inegáveis as crescentes manifestações antissemitas no Brasil e no mundo. Se olharmos por um viés mais abrangente, a peça alerta sobre o preconceito que abarca tudo que é diferente, tudo que não representa a maioria, seja do ponto de vista étnico, religioso, de gênero ou qualquer outro”. O ator completa, “assistir a Um Simples Judeu é uma oportunidade de conhecer as tradições, a história e, por que não dizer, a alma judaica. A conjugação do humor com o drama vai emocionar e divertir as pessoas que gostam de um bom espetáculo, de um bom texto teatral”.

FICHA TÉCNICA - Texto: Charles Lewinsky. Tradução: Sylvia Lohn. Direção geral: Carlos Baldim. Elenco: Ricardo Ripa. Cenografia e figurino: Rosa Berger. Direção de produção: Lia Levin. Historiadora e consultoria: Laura Trachtemberg. Mídias Sociais: Lia Levin e Ricardo Ripa. Fotos: Ricardo Ferreira. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Notábile Filmes. Estreia oficial: 01/09/2024 (Unibes Cultural).

Espetáculo: Um Simples Judeu - @umsimplesjudeu
Temporada: 01 a 29 de novembro de 2024 - Sextas, às 20h
Sessão extra: 01 de dezembro de 2024 - Domingo, às 20h
Duração: 55 min. Classificação: Livre (indicação: 10 anos). Gênero: Drama/humor.
Ingressos: Setor A - R$ 100,00 (meia R$ 50,00); Setor B - R$ 80,00 (meia R$ 40,00).
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha - 50% desconto. 

Teatro UOL
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço. SP/SP.
Tel.: (11) 3823-2323 - 300 lugares. Acessibilidade. Ar-condicionado.
Televendas: (11) 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323.
Vendas online: www.teatrouol.com.br.

Bilheteria: Terças a sextas - 17h às 20h; sábados - 13h às 22h; domingos - 13h às 20h.
Aceita PIX e cartões - Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex.
Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel. 4040-2004.
Venda para grupos/escolas: bel@conteudoteatral.com.br, (11)3661-5896 e (11) 99605-3094.
Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Bain Company, Genesys, John John e MetLife.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button

Neide Nazaré lança EP Equidade na Casa de Cultura Chico Science com ingressos grátis

A artista consolidou carreira no forró como Neide Gara-pé e foi apelidada por Dominguinhos de "Princesinha de Nazaré” como referência ao seu pai, Luiz Nazaré.

Foto de Monique Brazão
Após vários trabalhos lançados, a cantora e compositora paulistana Neide Nazaré, considerada uma das vozes mais expressivas do forró nacional, faz show de lançamento de seu primeiro EP, Equidade, no dia 6 de dezembro, sexta, às 14h, na Casa de Cultura Chico Science com ingressos gratuitos.

A apresentação tem participação da cantora Carla Casarim. Neide Nazaré (voz e triângulo) apresenta-se acompanhada pelos músicos Cicinho Silva (direção musical e acordeom), Digo Ferreira (baixo), Antônio Batista (guitarra), Ivan Rodrigo (zabumba) e Lucas Brogiolo (percussão geral).

O disco, com arranjos e direção musical do sanfoneiro e compositor Cicinho Silva, é formado por quatro composições inéditas, assinadas por mulheres, que falam de feminilidade e passeiam por ritmos genuinamente brasileiros como xaxado, ijexá, xote e cacuriá.

A primeira faixa de Equidade é “Essência” (Neide Nazaré), que traz o xaxado, ritmo forte do sertão Pernambucano cuja origem está ligada ao cangaço e foi popularizado por Marinês, a ‘Rainha do Xaxado’. A letra enaltece a essência feminina, canta a liberdade conquistada, a luta em todos os meandros da vida. A composição “Mulher” (Carla Casarim e Lívia Itaborahy) também versa sobre a liberdade feminina, ornada pelo suingue do ijexá. A faixa começa à capela até a entrada dos tambores africanos harmonizados com a sanfona de Cicinho. A terceira canção, “Do Jeito que Sou” (Eliane Shambala), tem participação especial da cantora Janayna Pereira, cuja letra reafirma que a mulher pode ser o que quiser, sem precisar seguir padrões. O arranjo da canção traz a alegria brincante do cacuriá maranhense. A feminilidade vem inserida tanto na letra quanto no ritmo que induz à leveza da dança popular. Fechando o EP, o xote “Heróis da Vaidade” (Verônica Ferriani) nos transporta para o nordeste de Luiz Gonzaga. A música é um embate bem humorado entre uma mulher e um homem: ela só quer seu espaço, ser respeitada em sua liberdade e suas escolhas.

Além de Cicinho Silva, nos arranjos e no acordeon, Equidade tem participação dos músicos Digo Ferreira (baixo, guitarra e cavaco), Antônio Batista (violão), Lucas Brogiolo (percussão), Ivan Rodrigo (zabumba e triângulo) e Joel Bertolini (bateria), além de Leonardo Mathumano e Willian Silva (vocais).

Esse lançamento é resultado do projeto Equidade Musical - idealizado por Cicinho Silva (irmão da cantora) e coordenado pela produtora Elielma Carvalho. A proposta foi gravar um EP com composições que ecoassem a força da mulher na arte, na cultura, no dia a dia e na sociedade. Neide Nazaré revela que a canção “Essência” nasceu junto com o projeto e sintetiza toda a ideia contida no disco. “Tanto a canção quanto o EP Equidade traduzem minha vivência em sociedade, na vida privada e na música, em especial no campo do forró que ainda é um território muito masculino, onde enfrentei várias situações de preconceito”, confessa a intérprete. “As composições se complementam, conversam umas com as outras e traduzem as dores e alegrias, sejam as minhas ou de todas as mulheres que buscam seu espaço no mundo contemporâneo. Equidade, significa adaptar uma regra existente à situação concreta. Desta forma, o conteúdo de Equidade está em total consonância com o significado de seu nome”, finaliza Neide Nazaré.

FICHA TÉCNICA | EP Equidade (21/10/2024) - Intérprete: Neide Nazaré. Direção musical e arranjos: Cicinho Silva. Músicos: Cicinho Silva (acordeon), Digo Ferreira (baixo, guitarra e cavaquinho), Antônio Batista (violão), Lucas Brogiolo (percussão geral), Joel Bertolini (bateria) e Ivan Rodrigo (zabumba e triângulo). Backing vocals: Leonardo Mathumano e Willian Silva. Participação: Janayna Pereira (voz - faixa “Do Jeito que Sou”). Produção executiva: Elielma Carvalho. Arte/capa: Sakura Design. Fotos: Monique Brazão. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Gravação e Masterização: Estúdio Bertolini. Selo: Independente. Realização: Edital de Fomento ao Forró - 4ª Edição, da Secretária Municipal de Cultura de São Paulo. Faixas: 1 - “Essência” (Neide Nazaré); 2 - Mulher” (Carla Casarim e Lívia Itaborahy); 3 - “Do Jeito que Sou” (Eliane Shambala); 4 - “Heróis da Vaidade” (Verônica Ferriani). Plataformas: Spotify, iTunes/Apple Music, YouTube Music, Instagram, Deezer, TikTok, Amazon e Tidal.

Serviço

Show: Neide Nazaré
Lançamento EP: EquidadeI | Artista convidada: Carla Casarim
Data: 6 de dezembro - Sexta, às 14h
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min.
Show com intérprete de Libras. 

Casa de Cultura Chico Science
Avenida Pres. Tancredo Neves, 1265 - Vila Moinho Velho, Sacomã. SP/SP.
Tel.: (11) 2969-7066. Acessibilidade: Sim. 

YouTube/@neidenazare | Instagram/neidenazareoficial | Facebook/ivaneideandrade.maria

A intérprete

Neide Nazaré (São Paulo/SP) é filha de nordestinos, cantora, compositora e mestra em vários instrumentos musicais. Tem como referência seu pai, Luiz Nazaré, apresentador e fundador da Praça do Forró, em São Miguel Paulista, com quem aprendeu o valor da rica cultura do forró pé de serra. Aos 12 anos, aprendeu a tocar instrumentos de percussão (zabumba e triângulo) e, aos 13, iniciou estudo de canto e sanfona. Aos 15 anos, ministrava aula de sanfona e teoria musical, e começou a compor. Sua carreira foi consolidada como Neide Gara-pé, nome sugerido pelos sanfoneiros Cicinho Silva (seu irmão) e Luiz Fernando, que remetia ao estilo de forró e homenageava os trabalhadores da cana-de-açúcar. Seu primeiro show foi ao lado do pai e de suas irmãs, na Praça do Forró, em 1884; mesmo ano, local, em que foi apelidada por Dominguinhos de "A Princesinha de Nazaré" ao convidá-la ao palco para dar uma ‘canja’. Somente em 2022, alterou o nome para Neide Nazaré, quando lançou singles pela gravadora Atração - Até Quando (composição e participação do cantor, compositor e violonista pernambucano Petrúcio Amorim) e Do Jeito que Você Quiser. Seus demais singles lançados nos últimos anos são: Meu Lindo Querubim (2021); Meu Grande Amor (2021); Esse É o Trem da Vida (2022); Coração Criolo (2022, composição de Téo Menezes; arranjo e direção musical de Cicinho Silva), que gerou seu projeto Brasil África - Coração de Crioulo; Meninas Xaxadeiras (2023); e Chorou Feito Um Menino (2024).

Neide realizou o projeto Oh Saudade com recursos da Lei Aldir Blanc, em 2021, e pelo do 3º Edital de Fomento ao Forró, em 2023. A artista já se apresentou ao lado de importantes grandes nomes da música brasileira como Anastácia, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeom, Zeca Baleiro, Trio Nordestino, Janayna Pereira, Bernadete França, Digo Ferreira, Mestre Marrom, Kojak do Forró, Dió de Araújo e outros. Entre as suas conquistas, foi vencedora do Festival Nacional Qualicut da Qualicorp (2021); Vice-campeã do Festival de Forró Lua Cheia (2022); Melhor Intérprete do Festival Nacional de Forró de Itaúnas - FENFIT (2022) e, no mesmo festival, em 2014, venceu na categoria de Melhor Letra ("Jeito Baiano") e foi indicada como Melhor Intérprete. Recentemente, foi uma das homenageadas como Mulheres Inspiradoras pela ADDJSPB – Associação dos DJs de São Paulo e do Brasil.

O produtor / arranjador

Cicinho Silva (@cicinhosilva_) é produtor musical, sanfoneiro e arranjador paulistano, nascido na Zona Leste de São Paulo. Entrou no mundo da música, aos 11 anos, com os ensinamentos do pai Luiz de Nazaré, tocando instrumentos de percussão. Aos 15, iniciou seus estudos de acordeom. Seu primeiro professor foi seu pai sanfoneiro, cantor e apresentador. Em sua jornada, já tocou nos palcos, teatros e festivais de vários países, entre eles: Suécia, Rússia, Inglaterra, Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, Itália, França, Argentina. Fez gravações e produções musicais internacionais, sempre fazendo linhas de sanfona ou arranjos para artistas da Europa e América do Sul: em Londres, para o Forró Bamba; na Argentina, para a artista Lu Garrote; e no Uruguai, para o Forró Candombe. No Brasil, vem tocando ao lado de grande nome da música popular brasileira e integra os grupos Quarteto Domingando e Luarada Brasileira. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Fabio Bergamini lança 7 Portais, álbum que traz as percussões étnicas como protagonistas

Entre as colaborações artísticas do disco, o indiano Debjit Patitundi, o sul-africano Volley Nchabeleng, o angolano-português Ruca Rebordão, a moçambicana Lenna Bahulle e o japonês Leonard Eto.

No dia 22 de novembro, o percussionista e compositor Fabio Bergamini lança 7 Portais, seu segundo álbum que tem como protagonista a percussão que ressoa em todos os cantos do planeta. O disco é formado por oito faixas autorais, nas quais Bergamini conta com participação de 22 artistas convidados, oriundos de várias partes do mundo, sendo 10 deles músicos percussionistas.

Antecipando a chegada do disco nas plataformas de música, o artista faz show de pré-lançamento, no dia 15 de novembro, sexta,  na Companhia Sarau, em Campinas, às 20h. Em São Paulo, o evento de primeira audição ocorre no Estúdio Gugastro, no dia 16 de novembro, sábado, a partir das 17h30, com sessão de exibição de videoclipes e show com participação de músicos que tocaram no disco. Os shows são gratuitos.

As composições de 7 Portais - “Akshara”, “Yatra”, “7 Portais”, “Ganamurthi Xotenitza”, “A Travessia”, “Voltas ao Sol”, “7 Elementos” e “A Tempestade” - são programáticas, sugestivamente visuais, criadas a partir de um roteiro elaborado pelo compositor, guiado pelos sons da natureza e do cotidiano que permeiam a trilha sonora de nossas vidas, pelo pulso da música que simboliza a vida, pelo tempo e pelos ciclos nos quais compomos nossa história, pelo ritmo cada coisa e de cada ser humano. A arte de Fabio Bergamini traz a percussão como um leque aberto, explorando os efeitos sonoros, que vão muito além da rítmica, para criar atmosferas e desaguar em paisagens sonoras - soundscape.

O músico revela que o álbum nasceu como um trabalho solo de percussão, com instrumentos rítmicos, melódicos e harmônicos. Aos poucos, a obra foi ganhando novas ondas sonoras.  Primeiro, o compositor percebeu que as melodias poderiam ficar ainda mais envolventes com a inclusão de vozes, e convidou, então, cantoras de várias nacionalidades que somaram seu canto às composições de Fabio: Lenna Bahulle (Moçambique), Paula Mirhan (brasileira, radicada na França), Taïs Reganelli (suíço-brasileira, radicada em Portugal), Vanille Goovaerts (França) e Graziela Souza, além de Ruca Rebordão,  (angolano radicado em Portugal), Ronaldo Pozzuto com seu canto polifônico e Volley Nchabeleng (África do Sul), que contribuíram com suas vozes peculiares. Logo surgiu a ideia de trazer outros percussionistas para o disco. Além dos brasileiros Marcos Simon, Emilio Martins, Rui Barossi, Fernando Hashimoto, Claudio Oliveira e Uco Musselli, tocaram músicos de outras nacionalidades: Leonard Eto (Japão), Ruca Rebordão, Debjit Patitundi (Índia), Volley Nchabeleng e Himadri Sekhar Das-Appu. O disco tem ainda participação de Joni Schwalbach (Moçambique - synths), Gabriel Levy (acordeon), Ronaldo Pozzuto e Leo Bergamini (vozes) e Gui Musselli (synths).

Para Fabio Bergamini, 7 Portais é o reflexo de sua trajetória como músico. Sempre ávido em pesquisar, cultuar e respeitar as diversas culturas em busca de uma música sem fronteiras, ele ressalta: “Esse trabalho representa a minha busca incessante pela essência cultural e musical de todos os povos, que formam uma só humanidade”. Os temas tocados no álbum ilustram as várias possibilidades de sons e timbres do universo percussivo, oriundos dos quatro cantos do mundo e performados por músicos das diversas etnias. Estão presentes instrumentos de percussão melódica como vibrafone, handpan, mbira, marimba de vidro e timbilas moçambicanas, entre outros. Texturas e camadas de sons são trazidas por taças tibetanas, tambores de diversas culturas, shimes e efeitos diversos.

O produção do álbum 7 Portais foi viabilizada pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, Edital 14/2023 - De Apoio à Música Clássica, Erudita Contemporânea, Popular, Instrumental ou Ópera / Gravação de Álbum no Estado de São Paulo.

As faixas de 7 Portais

A primeira faixa é Akshara”, que significa o tempo ou o pulso da música, mas também simboliza o tempo e os ciclos dentro dos quais vivemos e criamos nossa vida.  Foi criada a partir de um simples beat e suas subdivisões, para que 10 percussionistas, de várias partes do planeta, colocassem suas ideias livremente nesse arranjo étnico coletivo. Participaram Ruca Rebordão, Volley Nchabeleng, Leonard Eto, Debjit Patitundi, Himadri Sekhar Das-Appu, Emilio Martins, Claudio Oliveira, Uco Musselli e Marcus Simon. Fabio Bergamini arrematou as percussões, sobrepondo à base algumas melodias, que foram cantadas por Taís Reganelli, Ruca, Uco, Graziela Ramos e Leo Bergamini. “O sentido de Akshara transcende o aspecto do tempo musical, simboliza o tempo em que vivemos, todos juntos nesse planeta”, diz Fábio.

“Yatra” foi composta a partir do conceito do Yatra (jornada da transformação). Desde que nascemos, passamos por inevitáveis transformações. Cada parte dessa composição nos remete aos ciclos dos setênios e às transformações de nossas vidas - infância, adolescência, adulto, velhice e morte. Ronaldo Pozzuto, cuja vida foi dedicada ao monastério e aos cantos sagrados do mundo, inicia com o canto polifônico os monges tibetanos, depois dialoga com a melodia do handpan, seus contracantos e improvisos. Bergamini coloca nessa música a tradição indígena e xamânica dos maracás e dos tambores cherokee.

“7 Portais” é uma peça composta para as percussões melódicas: vibrafone, marimba, metalofone, handpan, balafon etc. Surge a partir da ideia de um pulso constante que segue por toda a música, mas que vai mudando sutilmente a acentuação, passando desde o 1 (sem nenhum acento) até os grupos de 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Para cada dos agrupamentos rítmicos, Bergamini utilizou um diferente “modo grego” (escalas usadas na música ocidental). A música foi composta durante uma meditação ativa do Osho, na qual o tambor tocava um pulso rápido e constante, e por muito tempo; a melodia foi nascendo em sua mente, a partir desse simples mote. Participam da gravação dois percussionistas de origem nipônica: Leonard Eto, mestre dos tambores taiko de Tóquio, e Fernando Hashimoto, professor doutor, orientador do grupo de percussão da Unicamp.

A quarta música, Ganamurthi Xotenitza”, é um encontro entre três culturas: a brasileira, representado pelo xote nordestino, a indiana, utilizando o konnakol e uma Raga (escala indiana) chamada Ganamurthi, e dos Balcãns, pela referência ao ritmo Ratchenitza em 11 tempos. Dessa mistura surge então a brincadeira com o nome Ganamurthi Xotenitza - um encontro entre povos tão distintos, mostrando que a música não tem fronteiras. Essa é uma das poucas música que tem a participação de instrumentos não percussivos, como o acordeon de Gabriel Levy e a rabeca e o violino da francesa Vanille Goovaerts. Participam também um dos maiores tablistas da atualidade, o indiano Debjit Patitundi e os percussionistas Emilio Martins e Marcus Simon.

A faixa A Travessia” faz uma homenagem à cultura africana presente no Brasil. O primeiro trecho nos remete ao território africano com suas cores, ritmos, vozes e danças; o segundo, à travessia do mar, à dor e tristeza, mas também à força e esperança; e o terceiro, o Brasil, com sua diversidade, beleza, fé e esperança. Participam três africanos: a cantora Lenna Bahule, de Moçambique, com sua voz ímpar; Volley Nchabeleng, de Pretória - África do Sul (djembés, marimbas e voz); e do moçambicano João Carlos Schwalbach (synths). No final da canção tem o canto infantil de Phamtima, filho da Lenna.

Inspirada em nosso sistema solar, no qual os planetas giram ao redor do sol em velocidades diferentes, com suas características peculiares, Voltas ao Sol” parte dos ciclos da Terra e suas estações. Foi composta sobre um ciclo de 365 tempos que se repetem em uma nova configuração, a cada ciclo. Tem a participação da cantora suíço-brasileira Taïs Reganelli (vivendo em Portugal), que sobrepõe as vozes que representam cada planeta em ciclos mântricos, e vão somando ao longo da composição. Participa ainda o tablista Debjit Patitundi (de Calcutá) no konnakol (sílabas indianas) contido no meio da música.

A sétima composição, 7 Elementos”, foi inspirada nos quatro elementos da cultura grega: terra, fogo, água e ar, somados aos elementos encontrados nas culturas orientais, como éter, madeira e metal. Cada trecho faz referência ao elemento dominante, traduzido em música a partir dos instrumentos e dos elementos musicais contidos em cada trecho. Participam da faixa a cantora francesa Paula Mirhan e o percussionista Marcus Simon.

Fechando o disco, A Tempestade” nos remete a uma chuva no Japão. No início, um dia calmo, com as folhas das árvores balançando. Aos poucos, o vento vai aumentando e ouve-se ao longe uns primeiros trovões; a seguir, as primeiras gotas de chuva. Essa chuva vai aumentando e torna-se uma tempestade que, aos poucos, vai diminuindo. O tema vai voltando à calmaria de um dia tranquilo no Japão.   

Ficha técnica

Álbum: 7 Portais (ano 2024). Artista: Fábio Bergamini. Selo: Belic Music. Distribuição: Believe. Gravação / Estúdios: Casa Yamay - Marcus Simon e Estúdio Sapo - Guilherme Musseli. Mixagem e masterização: Rui Barossi. Fotos, vídeos e artes gráficas: Baura. Figurino: Sétima Criativa. Videoclipes: Bruno Marques. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria em mídias: Platea Comunicação.

1 - Akshara - Fabio Bergamini (handpan, balafon e atabaques). Convidados (percussões): Ruca Rebordão / Lisboa-PT (congas, berimbau, caxixi e vozes), Leonard Eto / Tokio-JP (taiko drums), Volley Nchabeleng / Pretoria-ZA (djembe e agbe), Himadri Sekhar Das-Appu / Calcutá-IN (bateria / drums), Debjit Patitundi / Calcutá-IN (tablas), Emilio Martins (pandeiro e tama / talking drums), Marcus Simon (bombo leguero, sementes e handpan), Claudio Oliveira (agogô e caixa) e Uco Musselli (djembe e voz). Vozes: Taïs Reganelli / Brasil-Portugal, Ruca Rebordão / Portugal, Graziela Ramos de Souza, Leo Bergamini, Uco Musselli e Fábio Bergamini. Letra (trecho em português): Beta Simon - Nosso mar é um céu aberto / Todo o mundo vem navegar / Dor e encanto a onda leva / Faz sagrada dança do mar. Tanta água, tudo tão perto / Na aventura de inventar / Mesmo chão, terra azulada / Faz do tempo um só lugar.

2 - Yatra - Fabio Bergamini (handpan, tambor Cherokee, frame drum, maracás e sementes). Convidado: Ronaldo Pozzuto (voz).

3 - 7 Portais - Fabio Bergamini (marimba de vidro, balafon, metalofone e gongos). Convidados: Fernando Hashimoto (marimba e vibrafone), Marcus Simon (handpan) e Leonard Eto / Tokio-JP (taikos)

4 - Ganamurthi Xotenitza - Fabio Bergamini (handpan, balafon e bateria). Convidados: Gabriel Levy (acordeon), Emilio Martins (pandeiro, berimbau, talking drum e voz no konnakol), Marcus Simon (handpan), Debjit Patitundi / Calcutá-IN (tablas) e Vanille Goovaerts / França (rabeca e violino).

5 - A Travessia - Fabio Bergamini (handpan, congas, caxixi, balafon e atabaques). Convidados: Joni Schwalbach / Moçambique (synths), Lenna Bahule / Maputo-Moçambique (voz) e Volley Nchabeleng / Pretória-ZA (djembés, agbé, marimbas e voz) e Uco Musselli (djembé e voz) e Leo Bergamini (voz). Voz infantil: Phamtima Bahule

6 - Voltas ao Sol - Fabio Bergamini (handpan). Convidados: Debjit Patitundi / Calcutá-IN (tablas) e Taïs Reganelli / Brasil-Lisboa-PT (voz).

7 -  7 Elementos - Fabio Bergamini (handpan, balafon, marimba de vidro, mbira, bateria e efeitos). Convidados: Paula Mirhan / Brasil-Lyon-FR (voz), Marcus Simon (efeitos, handpan), Rui Barossi (baixo acústico) e Gui Musselli (synths).

8 -  A Tempestade - Fabio Bergamini (bateria, balafon, metalofone, mbira e efeitos). Convidado: Rui Barossi (baixo).

Serviço

Primeiras audições
Show: Fabio Bergamini, em 7 Portais
Confirme presença preenchendo o formulário abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/12Hg1nwQWYQPaZsHHYlRydD3qncJO-GCnVZrNqv-Qkoc/edit 

Campinas: 15 de novembro - Sexta, às 20h
Local: Companhia Sarau
Rua José Martins, 1899 - Barão Geraldo. Campinas/SP.
Ingressos: Gratuitos (contribuição consciente).

São Paulo: 16 de novembro - Sábado, às 17h30
Local: Estúdio Gugastro
Evento com sarau, coquetel, audição/exibição de videoclipes e show com Fabio Bergamini e convidados.
Ingressos: Gratuitos (contribuição consciente). 

Vídeo/comentário: Fabio Bergamini fala sobre 7 Portais
Contatos: Instagram: @fabiobergaminimusic | YouTube: @FabioBergaminiMusic
Belic Music: Instagram - @music_belic | Facebook - @belicmusic

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.brShare Button

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Festival Curta Campos do Jordão abre inscrições para sua décima edição

O Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ chega à sua décima edição, previsto para ocorrer entre os dias 15 e 22 de fevereiro de 2025. As inscrições para a mostra competitiva estão abertas até o dia 24 de novembro de 2024, e devem ser efetuadas unicamente pelo site do festival - www.fccj.com.br. É necessário ler o regulamento e preencher o formulário de inscrição.

Realizadores de todo o Brasil são convidados a participar com suas obras audiovisuais de curta-metragem que se enquadrem nos termos do regulamento, especialmente concebido pela equipe de curadoria do festival. Os selecionados concorrem ao Prêmio Araucária de Cinema 2025 nas categorias: Local, Regional e Nacional (Ficção, Documentário, Animação e Experimental, além de Melhor Direção e Roteiro).

Os eventos que compõem a programação da décima edição do FCCJ devem acontecer, em maior parte, nas dependências do Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão), no formato presencial. As sessões competitivas também serão disponibilizadas no YouTube - canal do Cineclube Araucária, idealizador do festival - durante 24 horas, para visionamento e votação do público.

O Festival Curta Campos do Jordão tem por objetivo abrir espaço para a difusão da produção audiovisual na Região da Mantiqueira, no estado de São Paulo e em todo o território nacional. Busca estimular a criatividade e promover a revelação de talentos pela produção independente de filmes de curta-metragem. Promove ainda o contato direto entre realizadores de obras audiovisuais de todo o País com os participantes dos programas de formação desenvolvidos pela Associação Cultural Cineclube Araucária juntamente com a Secretaria de Valorização da Cultura da Prefeitura de Campos do Jordão, com vistas à busca de novos horizontes profissionais, sobretudo entre os jovens artistas locais.

Iniciado a partir de uma série de Oficinas de Cinema, promovidas pelo Cineclube Araucária, em 2015, o Festival Curta Campos do Jordão cresce sensivelmente e amplia as suas fronteiras a cada nova edição. O 9º FCCJ, realizado em outubro de 2023, por exemplo, recebeu 503 obras provenientes de todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, e países como Alemanha, Portugal, Itália, Angola e Bolívia, para concorrerem ao Prêmio Araucária de Cinema, nas várias categorias previstas. Os 109 curtas selecionados foram assistidos por um total de 8.667 espectadores, entre presenças físicas e público virtual votante. Na mesma edição, foram oferecidas Oficinas de Stop Motion para o público infantil, para o público de escolas de Ensino Médio e para frequentadores do Centro de Convivência de Idosos, além de lançamento de livros, bate-papos entre realizadores e convidados especiais e passeios guiados por pontos turístico-culturais de Campos do Jordão e Região.

Como desdobramento da nona edição, o FCCJ ganhou homenagem do site Vertentes do Cinema com a seleção de 16 curtas que foram destaques em edições anteriores, exibidos na Mostra Filmes Premiados do Festival Curta Campos do Jordão, disponibilizada em sua plataforma, em outubro de 2024. Com a excelente repercussão de público, a Mostra ganhou reprise no mês seguinte. E parte dessa Mostra, promovida pelo Vertentes do Cinema, foi exibida em sessão especial, em 13 de outubro de 2024, no Espaço La Terreirada, próximo da Place de La Republique, em Paris.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para sua décima edição, em fevereiro de 2025, conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
Inscrições abertas: Até 24 de novembro de 2024
Regulamento e ficha de inscrição: www.fccj.com.br
Vinheta – Inscrições 10º FCCJ – Clique aqui!

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Cristina Guimarães leva Presente & Cotidiano ao Fino da Bossa, show em homenagem a Luiz Melodia

Cida Moreira é convidada especial na apresentação.
Foto de Vinícius Campos

A cantora paulistana Cristina Guimarães apresenta o show Presente & Cotidiano - Especial Luiz Melodia no Fino da Bossa, em São Paulo, no dia 20 de novembro, quarta-feira, às 20h30, com participação especial de Cida Moreira.

Acompanhada pelos músicos André Bedurê (violão, baixo e direção musical), Rovilson Pascoal (guitarra) e Gustavo Souza (bateria), o show vai além da homenagem. O espetáculo de Cristina Guimarães é um reencontro com as emoções que a música de Luiz Melodia (1951-2017) despertou e continua a despertar em quem a ouve, agora reimaginadas pela voz singular da intérprete, artista notada pela originalidade nas interpretações e releituras.

Presente & Cotidiano traz obras de Luiz Melodia com nova roupagem, conferida nos arranjos originais de André Bedurê. No programa do show estão clássicos como "Magrelinha", "Estácio, Eu e Você", "Feras que Virão" (música que Cristina Guimarães lançou em single, recentemente, com participação de Cida Moreira) e "Giros de Sonho" (outro single da cantora, gravado em duo com Zeca Baleiro), além de outras joias raras do vasto acervo de Melodia.

Sobre Cristina Guimarães

Cristina Guimarães lançou, em 2023, seu primeiro EP, Em Canto, um trabalho de voz e piano formado por composições que a apresentam como uma intérprete de timbre aveludado, que imprime sua identidade à música popular brasileira. Em Canto é formado por “Caso Você Case” (Vital Farias), “Nunca” (Lupicínio Rodrigues), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Tempo Velho” (Douglas Germano), sendo que as duas últimas foram lançadas também em formato single. Em 2024, Cristina lançou mais dois singles nas plataformas: "Feras que Virão" e "Giros de Sonho", ambas composições de Luiz Melodia, e que fazem parte do show Presente & Cotidiano, que a artista vem apresentando, em São Paulo.

Serviço

Show: Cristina Guimarães
Em: Presente & Cotidiano - Especial Luiz Melodia
Participação especial: Cida Moreira
Músicos: André Bedurê (violão, baixo e direção musical), Rovilson Pascoal (guitarra) e Gustavo Souza (bateria).
Dia 20 de novembro - Quarta, às 20h30
Ingressos / Sympla: R$ 90,00 (+ R$ 9,00 taxa). Consumação mínima por pessoa: R$ 50,00.
Link/vendas: Cristina-Guimaraes-no-Fino-da-Bossa
Duração: 60 min. Classificação: Livre. Capacidade: 40 lugares. Acessibilidade: Sim.

Fino da Bossa
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 473 - Itaim Bibi. São Paulo/SP.
A casa abre às 19h e fecha às 23h. Estacionamento ao lado.

www.finodabossa.com.br | FB - @finodabossa | IG - @finodabossa.cancaodeautor 

Sobre o Fino da Bossa - A casa tem um cardápio de comidinhas e drinks tradicionais. Para quem desejar maior descontração, possui área externa, O Garden, que permite fumar, conversar e assistir ao show que é transmitido simultaneamente pelo telão. Os ingressos valem tanto para as mesas, quanto para os bancos do bar no sistema “primeiro a chegar, primeiro a sentar”. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br