segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Casa de Cultura Chico Science recebe lançamento do livro FLORES DO MANDACARU - As Mulheres no Forró, de Cacá Lopes


O artista pernambucano, radicado em São Paulo, Cacá Lopes lança o livro Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró, pela editora independente Areia Dourada, que celebra o papel essencial das mulheres nesse cenário. Ilustrada com xilogravuras de Lucélia Borges, a obra foi escrita na poética do cordel.

No dia 8 de dezembro, domingo, às 14h, tem evento de lançamento - bate-papo com pocket show - na Casa de Cultura Chico Science, na região do Sacomã, com a presença do autor Cacá Lopes, do mediador Antonio Carlos da Fonseca Barbosa e do sanfoneiro Cicinho Silva. O encontro tem ainda participação de Bernadete França, Isabel Santos e Fatel Barbosa como artistas convidadas.

Em forma de homenagem, Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró faz um mapeamento histórico e contemporâneo das mulheres que desbravaram e continuam a atuar nesse universo, desde as pioneiras às novas gerações de forrozeiras. O poeta e músico Cacá Lopes buscou elucidar as várias estéticas que se entrelaçam no terreno forrozeiro, desde a tradição aos desdobramentos contemporâneos. A literatura de cordel é o artifício narrativo para contar a história do forró pelo viés feminino e apresentar cantoras, compositoras e instrumentistas - que transitam pelo forró, xaxado e baião - dançarinas, ativistas e profissionais diversas que têm sua trajetória imersa no mundo do forró.

A obra parte de três mulheres que são referências incontestes na tradição: Anastácia (1940), a “rainha do forró”, Marinês (1935-2007), a “rainha do xaxado”, e Carmélia Alves (1923-2012), a “rainha na dinastia do baião”. Cerca de 80 personagens femininas são “cantadas” em seu cordel. São mulheres como: Maria Fulô, cantora e sanfoneira que trabalha levando o forró para as crianças; a sanfoneira e multi-instrumentista Nanda Guedes; Iris De Franco, dançarina e pesquisadora do forró urbano que busca a transformação social por meio do forró; a forrozeira e ativista Dona Joana, grande responsável pelo forró ter sido reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Iphan, e, agora, na luta para ser também reconhecido mundialmente pela Unesco; a cantora Fatel Barbosa, que comanda o programa Pintando o Sete ao lado de Luiz Wilson, na Rádio Imprensa; a dançarina Isabel Santos, coordenadora do Fórum do Forró de Raiz de São Paulo; a cantora e multi-instrumentista Neide Nazaré. E tantas outras não menos importantes como a artista plástica e xilogravurista Lucélia Borges, que assina as ilustrações do livro.

Fruto da paixão autor pelo forró e pelo cordel, e inspirado pela força feminina nessa arte que rompeu paradigmas na difusão do forró em um terreno bastante masculino, o projeto é também um esforço para salvaguardar as duas expressões culturais. A ideia nasceu quando Cacá Lopes teve contato com o livro Flores do Mandacaru (escrito em prosa com artigos e entrevistas), do jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, que mapeia as forrozeiras do Brasil, o qual também lhe serviu como fonte de pesquisa. A obra, embalada pela poesia de Cacá Lopes, capta a essência das forrozeiras que abriram caminhos para as novas gerações, responsáveis por manter a tradição. A estrutura em septilhas, associada às xilogravuras, confere um caráter autêntico ao projeto, que busca fortalecer a relação entre tradição e contemporaneidade, perpetuando a memória e ecoando o legado dessas mulheres para além das páginas, como um tributo à cultura popular brasileira.

Com coordenação geral de Daniela Bontempi e produção executiva de Elielma Carvalho, o projeto Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró foi contemplado pela 4ª Edição do Fomento ao Forró, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Além da impressão de mil exemplares do livro, prevê eventos de lançamento com tradução em Libras e oficinas de cordel gratuitas.

O autor - Natural de Araripina, PE, Cacá Lopes celebra 40 anos de carreira em 2024. É cantor, compositor e poeta cordelista. O artista desenvolve, há mais de duas décadas, o projeto cultural Cordel nas Escolas, que permite a inclusão do gênero literário como ferramenta pedagógica em instituições de ensino. Como cordelista, é autor de três dezenas de cordéis, entre eles: Hino Nacional Brasileiro em Cordel, A Invasão do Estrangeirismo, Cordel do Trava Língua, Provérbios Engraçados, O Semeador de Livros, O Que é o Forró? e cordéis sobre os bairros de São Paulo. Também possui três livros publicados: Cinderela em Cordel (Ed. Claridade); Araripina em Cordel (Educon); Vida e Obra de Gonzagão (Ensinamento / Imeph). Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró (Areia Dourada) é sua quarta obra. Cacá é um dos fundadores do SP Cordel e do Coletivo SP Forró e integra o Fórum Estadual do Forró. Atua como curador do Festival Estética das Periferias pelo Território de Guaianases (SP) e coordena, desde 2009, o Sarau Bodega do Brasil.

Serviço

Lançamento/Livro: Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró
Autor: Cacá Lopes
Editora: Areia Dourada. Nº de páginas: 40. Ano: 2024. Custo: R$ 30,00.
Contatos/autor: Instagram - @poeta.cacalopes | www.cacalopes.com.br 

8 de dezembro. Domingo, às 14h
Bate-papo com o autor e pocket show
Mediação: Antonio Carlos da Fonseca Barbosa. Acordeon: Cicinho Silva. Artistas convidadas: Bernadete França, Isabel Santos e Fatel Barbosa
Casa de Cultura Chico Science
Rua Abagiba, 20 - Moinho Velho, Ipiranga. SP/SP.
Entrada gratuita. Evento com intérprete de Libras. 

 Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br


Festival Curta Campos do Jordão divulga panorama de filmes inscritos para sua 10ª edição

Previsto para ocorrer entre os dias 15 e 22 de fevereiro de 2025, o Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ divulga o resultado recorde de filmes inscritos, que vão concorrer ao Prêmio Araucária de Cinema em sua décima edição. Realizadores de 24 estados brasileiros, além de participações vindas da Bélgica e Espanha, inscreveram seus curtas-metragens, totalizando 622 obras audiovisuais.

O estado de São Paulo está representado com 202 produções, seguido por Rio de Janeiro com 83 inscritos e Minas Gerais que marca presença com 37 obras. O número de produções regionais também é bastante expressivo: São José dos Campos está representado com nove curtas, Taubaté com seis, Pindamonhangaba e Ubatuba com cinco cada e também foram inscritos filmes de Campos do Jordão, Jacareí, Ilha Bela, São Luiz do Paraitinga, Paraibuna e São Sebastião.

A categoria mais presente é dos filmes de ficção que somam 309 obras, seguida por Documentário com 174, Animação com 78 e Experimental com 61 curtas. Outro fator de destaque nas inscrições para o 10º Festival Curta Campos do Jordão é a expressiva participação feminina: 237 produções inscritas foram realizadas por mulheres.

Prêmio Araucária de Cinema 2025 tem foco nas categorias: Local, Regional e Nacional (Ficção, Documentário, Animação e Experimental, além de Melhor Direção e Roteiro). Os eventos da programação do décimo FCCJ devem acontecer, em sua maior parte, nas dependências do Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão), no formato presencial. Cada sessão competitiva também será disponibilizada por 24 horas, no canal do Cineclube Araucária no YouTube, para visionamento e votação do público.

O Festival Curta Campos do Jordão tem por objetivo abrir espaço para a difusão da produção audiovisual na Região da Mantiqueira, no estado de São Paulo e em todo o território nacional. Busca estimular a criatividade e promover a revelação de talentos pela produção independente de filmes de curta-metragem. Promove ainda o contato direto entre realizadores de obras audiovisuais de todo o País com os participantes dos programas de formação desenvolvidos pela Associação Cultural Cineclube Araucária juntamente com a Secretaria de Valorização da Cultura da Prefeitura de Campos do Jordão, com vistas à busca de novos horizontes profissionais, sobretudo entre os jovens artistas locais.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para a sua décima edição, o FCCJ conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Conselho Municipal de Políticas Culturais, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
15 e 22 de fevereiro de 2025
Local: Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão)
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582 - Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP.
Ingressos: Gratuitos. Classificação: Livre. Tel.: (12) 3664-2300
Informações, programação e sessões online: www.fccj.com.br
Abertura e encerramento online: www.youtube.com/@cineclubearaucaria
Acompanhe o FCCJ pelo site e pelas redes sociais:

Instagram - @cineclube_araucaria | Facebook - @cineclube.araucaria e @araucariacineclube 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

Cida Moreira apresenta Um Copo de Veneno no Teatro Lauro Gomes em São Bernardo do Campo

Foto de João Nunes

A Cantora, pianista e atriz Cida Moreira apresenta o show Um Copo de Veneno - nome do álbum lançado em 2020 - no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo. O espetáculo acontece no dia 6 de dezembro, sexta-feira, às 20h, com ingressos gratuitos.

 

Na pele da personagem ‘Dama do Cabaré’, Cida Moreira ao piano, apresenta músicas de gêneros distintos, com interpretação personalíssima e o requinte da expressividade teatral que a consagrou nos palcos.

 

O programa traz sucessos da MPB e da música internacional com destaque para “Você Me Vira a Cabeça”, gravado por Alcione, e “Private Dancer”, obra marcante na carreira solo de Tina Turner, além de versão inédita do hit “Eu Sou a Diva que Você quer Copiar”, de Vanessa Popozuda, e de músicas com temáticas contemporâneas como a contundente “A Bala” (sobre a cultura armamentista), do premiado Calle 13 (Porto Rico), “Efêmera”, de Tulipa Ruiz, e “O Verbo e a Verba”, de Lenine e Lula Queiroga. Entre as demais canções do roteiro estão “A Última Sessão de Música” (Milton Nascimento), “Singapura” (Eduardo Dussek), “Perfeição” (Renato Russo) e “Nem Leve Flores” (Belchior).

 

A dramaticidade que Cida Moreira imprime nas músicas, pinçadas da trilha do programa homônimo, veiculado pelo Canal Brasil, presenteia o público com uma ‘leitura’ diferente sobre essas obras. Ela define o trabalho como “uma reflexão, uma crítica poética, com forte viés político e artístico; uma criação libertária, uma ousadia assumida nos tempos atuais”.

Em 47 anos de carreira, Cida Moreira possui extenso currículo e uma trajetória marcada pela versatilidade, que registra 13 discos, 11 filmes, quatro minisséries de TV, três novelas e incontáveis direções musicais em teatro. Entre seus trabalhos mais recentes, destaque para os CDs Angenor (2008 - homenagem aos 100 anos de Cartola), A Dama Indígna (2010), Soledade (2017), Um Copo de Veneno (2020 - CD e série de TV - Canal Brasil) e Poeta do Riso e da Dor (2023, interpretando Sérgio Sampaio); para o espetáculo Noites de Berlin - A Música de Brecht Weill (Orquestra do Theatro São Pedro), participação no Ano do Brasil em Portugal e show Cabaret Queer (apresentado em Berlim); e para os longas-metragens O Que Se Move (de Caetano Gottardo - prêmio de melhor atriz do Festival de Cinema Lakino, Berlim), Deserto (de Guilherme Weber) e As Boas Maneiras (de Marco Dutra e Juliana Rojas).

Cida se destacou, em 1977, como atriz de teatro, na peça A Farsa da Noiva Bombardeada (de Alcides Nogueira com direção de Marcio Aurélio) e, em 1978, no Teatro Ornitorrinco, com o qual percorreu o país por dois anos de muito sucesso. No mesmo período, atuou na montagem original de Ópera do Malandro (de Chico Buarque com direção de Luiz Antônio Martinez Corrêa) e da remontagem de Os Saltimbancos (com direção de Antonio Pedro). Nesta fase da carreira, Cida tornou-se uma especialista nas canções teatrais, característica que moldou definitivamente sua personalidade como cantora. Em 1980, iniciou na carreira como cantora com o show Summertim (com direção de José Possi Neto), que percorreu todo o país e resultou na gravação de seu primeiro disco, de mesmo nome, em 1981. Cida Moreira se consolidou na cena cultural, com um vasto histórico no teatro, cinema e música, uma artista com uma trajetória original e singular que se firmou na cena cultural brasileira com uma identidade artística forte e determinante.

Serviço

Show: Cida Moreira
Em Um Copo de Veneno
Dia 6 de dezembro - Sexta, às 20h
Ingressos: Gratuitos - Retirar na bilheteria 1h antes do show.
Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.

Teatro Lauro Gomes
Rua Helena Jackey, 171 - Rudge Ramos. São Bernardo do Campo/SP.
Tel.: (11) 4368-3483. 
Capacidade: 526 lugares. Acessibilidade: Sim.

Cida Moreira nas redes: @cidamoreiraoficial

Informações à Imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br