quinta-feira, 6 de maio de 2021

Em espetáculo de Fernando Lyra Jr. cadeira de rodas não é limite para a imaginação na hora do recreio

Espetáculo tem ingressos grátis, tradução em Libras e recurso de audiodescrição.

Foto de Jeferson Medrado
O espetáculo infantil Hora do Recreio, com texto e direção de Fernando Lyra Jr., estreia no dia 22 de maio, sábado, às 16h. Os ingressos são grátis, disponíveis pela plataforma SymplaA montagem conta a história de Guilherme, um garoto cadeirante, interpretado por Luciano Brandão, que transforma a falta de acessibilidade na escola em uma grande e divertida aventura dentro da sala de aula, na hora do recreio.

O espetáculo, cuja temporada de seis apresentações segue até o dia 30 de maio com sessões aos sábados, às 16h, e domingos, às 11h e às 16h, tem cenário e figurino assinados por
Kléber Montanheiro, iluminação de Fran Barros e direção de produção de Fábio Hilst.

Hora do Recreio
é uma montagem carregada de humor e descontração. No enredo, Guilherme - um menino travesso com a mente plena de imaginação - não vê a hora das rampas de acesso da sua escola ficarem prontas para, enfim, descer para o pátio pilotando sua cadeira de rodas, a toda velocidade como um carro de corridas, e aproveitar o tempo de lazer com os colegas. Mas, enquanto sua mobilidade está restrita, ele aproveita o seu recreio “particular” para sonhar e se aventurar usando a fantasia.

Ele compartilha suas histórias e seus sonhos com a plateia, transformando o ambiente, aparentemente limitado, da sala de aula em um universo sem fronteiras para a magia, cheio de brincadeiras e muitas histórias. Tudo à sua volta se transforma em amigos imaginários e brinquedos inusitados. Fernando Lyra Jr. usa a técnica de teatro de objetos para dar movimento à encenação, transformando os materiais e objetos da sala de aula em qualquer coisa que a personagem fantasiar.

Junto com o inseparável amigo Barbosa (a caveira da aula de ciências), Guilherme conta cada história engraçada! Tem a da menina que corria demais e acaba caindo em um buraco, a do cachorro que queria ser tartaruga e até a vez em que ele foi raptado por extraterrestres. Guilherme ainda se transforma em um apresentador de TV que narra o pouso do foguete “lápis” no planeta “maçã”; e, como bom adepto das travessuras, ele também conta como foi quando grudou chiclete no banheiro e acabou suspenso, motivo de comemoração por ter sido tratado como qualquer outra criança da escola.

Entre uma história e outra, entre uma mordida e outra no sanduba da lancheira, ele imagina e projeta sua cadeira-de-rodas-foguete-supersônica-espacial - com retrovisores, estepe, esticador de pernas e jato de água para espantar cachorro: uma cadeira que voa com a qual pretende chegar mais rápido aos lugares e explorar outros universos. Isso enquanto o sinal não tocar avisando que o recreio acabou e é hora de “voltar para a sala de aula”.

Hora do Recreio apresenta a criança cadeirante pelo ponto de vista dela própria, mostrando que a diferença está no olhar do outros. Guilherme só quer se divertir e levar a vida como os garotos da sua idade, sem olhares de pena e sem melindres”, comenta o diretor. “A reflexão está na aceitação da diferença com naturalidade. O único momento que expõe sua vulnerabilidade é uma cena também comovente, quando ele quase cai da cadeira. Estando sozinho no ambiente, ele teria dificuldade para voltar a ela se caísse no chão”, finaliza Fernando Lyra Jr..

FICHA TÉCNICA - Texto e direção: Fernando Lyra Jr.. Elenco: Luciano Brandão. Direção de produção: Fábio Hilst. Cenário e figurino: Kleber Montanheiro. Assistência de cenografia e confecção de adereços: Marcos Valadão. Assistência de figurino: Thaís Boneville. Desenho de luz: Fran Barros. Música original e efeitos: Fernando Zuben. Cenotecnia: Evas Carretero. Costura: Ray Lopes. Contrarregragem: Lucas Andrade. Operação de som: Rodrigo Florentino. Tradução em Libras: Karina Zonzini. Audiodescrição: Rosa Matsushita (roteiro), Edgar Jacques (consultoria) e Thonny Cavaglieri (locução). Equipe de vídeo: Giovanni Baroni, Gustavo Bricks, Henrique Natálio e Isabella Melo. Fotos: Jeferson Medrado. Design gráfico e mídias sociais: Ton Prado. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Idealização e produção: Três no Tapa Produções Artísticas. Realização: Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, via ProAC Expresso LAB, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

Espetáculo infantil: Hora do Recreio
Estreia: 22 de maio – sábado, às 16h
De 22 a 30 de maio – sábado (16h) e domingo (11h e 16h)
Grátis – Ingressos pelo Sympla
https://www.sympla.com.br/
Link de acesso disponibilizado após confirmação do ingresso.
Duração: 45 minutos. Classificação: Livre (indicação - a partir de 4 anos)
Com tradução em Libras e Audiodescrição.

PERFIS

Fernando Lyra Jr. (texto e direção) - Com mais de 20 anos dedicados ao teatro para o público infantil, Fernando Lyra Jr. é considerado pela crítica especializada como uma das referências do gênero no circuito teatral paulistano. O ator e cantor estreou, em 1989, simultaneamente no teatro e na televisão, com o musical infantil O Rapto das Cebolinhas e o programa Pintando o Sete, ao lado de Andréa Veiga com direção de Fafy Siqueira. Dirigido por grandes nomes do teatro como João Acaiabe, Renata Soffredini, Jairo Mattos e Billy Bond, Lyra já trabalhou em mais de 25 produções, destacando-se no teatro como o intérprete oficial do Menino Maluquinho e do Senninha, papéis que lhe renderam os prêmios Apetesp e Mambembe.

Luciano Brandão (interpretação) - Formado em Artes Cênicas (1999), Luciano Brandão participou de diversos espetáculos teatrais adultos e infantis com destaque para: O Mentiroso (dir. Maria Eugenia de Domenico), Macbeth - Como Nasce um Deserto (dir. Arieta Correia e Éderson José), Lágrimas de um Guarda-Chuva (dir. José Renato), Os Justos (dir. Roberto Lage), Por que Não Fui Enterrado no Morumbi? (dir. Jairo Mattos), E Agora, João? (dir. Vanessa Bruno), Brinquedos em Ação (dir. Fernando Lyra Jr.) e Sem Medo de Ser Feliz (dir. Jorge Julião). Ganhou o prêmio de melhor ator de espetáculo infantil no Festival de Teatro Cidade de São Paulo (2011) por Malas, Palhaços e Cambalachos (dir. Wagner de Miranda). Atuou no longa Papo de Boteco, de Diomédio Piskator, na série O Homem da Sua Vida (direção Fernando Coimbra) e em filmes para Coca-Cola, Magazine Luiza, Duratex e Posto Ipiranga.

Kleber Montanheiro (cenário e figurino) – Kleber criou cenário, figurino e luz do espetáculo Misery (com Marisa Orth e Luis Gustavo) e Cada Um com Seus Pobrema (de Marcelo Médici); cenário e iluminação de Madame de Sade (dir. Roberto Lage) e Macbeth (dir. Regina Galdino), entre outros. Dirigiu O Doente Imaginário, de Molière, Sonho de Uma Noite de Verão, de Shakespeare, que lhe rendeu o Prêmio APCA 2008, e A Odisséia de Arlequino, com o qual ganhou o Prêmio FEMSA 2009. Foi vencedor dos prêmios APCA e FEMSA 2012 pelo cenário e figurino de A História do Incrível Peixe Orelha. Dirigiu, em 2013, no Teatro Popular do SESI, Crônicas de Cavaleiros e Dragões (Prêmio FEMSA de melhor iluminação). Recebeu o Prêmio São Paulo pelo figurino de Carmen, a Grande Pequena Notável. E ganhou o prêmio de melhor figurino e visagismo pelo filme Ser ou Não Ser (dir. Elder Fraga) no VI Festival Brasil de Cinema Internacional. Também recebeu indicações por: Um Beijo em Franz Kafka (dir. Eduardo Figueiredo) - prêmios Shell 2018 de melhor figurino e Bibi Ferreira de melhor cenografia; Visceral (de Nanna de Castro) - Prêmio Shell 2019 de melhor cenografia; e Frida - Viva La Vida (dir. Cacá Rosset) - Prêmio Aplauso Brasil 2019 de melhor figurino.

Fábio Hilst (direção de produção) - Produtor teatral há mais de 15 anos, Fábio Hilst assina a produção executiva de relevantes espetáculos recomendados pela crítica. Ao lado de nomes como Jarbas Homem de Mello, Henrique Benjamin, Sandro Chaim e Alexandra Golik, ele realizou nos últimos anos os trabalhos: Forever Young (há três anos em cartaz) e Musical Popular Brasileiro, dirigidos por Jarbas Homem de Mello; os infantis O Jovem Príncipe e a Verdade (dir. Regina Galdino, editais Petrobrás e Caixa Cultural) e O Corcunda Quaquá (clássico da literatura adaptado para o público mirim com acessibilidade); Bola de Ouro (dir. Marco Antonio Braz, com Celso Frateschi no elenco); O Terraço (dir. Alexandre Reinecke); e Vovó Delícia (musical adaptado do livro de Ziraldo). Trabalhos recentes: Aviso Prévio (dir. Clara Carvalho), 8x Hilda (ciclo de leituras com as peças de Hilda Hilst) e As Aves da Noite (também de Hilda Hilst, com estreia ainda em 2021). É gerente de produção da Benjamin Produções e sócio-proprietário da Três no Tapa Produções Artísticas.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro

Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

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