quarta-feira, 26 de junho de 2024

Filó Machado segue com circulação do show 60 Anos de Música durante o mês de julho

Foto de Marco Aurélio Olímpio

O show Filó Machado 60 Anos de Música segue em circulação por cidades paulistas, durante o mês de julho de 2024, com ingressos gratuitos.  Filó (voz e violão) apresenta-se acompanhado por Felipe Machado (violão e voz) e Fábio Leandro (teclados). O concerto dá continuidade às comemorações dos 60 anos de carreira do multi-instrumentista, iniciadas em 2021.

No dia 6/7, sábado, às 21h, o show acontece em Guararema, na Estação Literária Profª Maria de Lourdes Évora Camargo, na programação do 8º Festival de Inverno de Guararema. Na sequência, as apresentações são em São Bernardo do Campo, no dia 19/7, sexta, às 20h, no Teatro Elis Regina; em Santo Antônio do Pinhal, dia 20/7, sábado, às 20h, no Auditório do CEI (Centro Educacional Integrado) Profª Silvana Silva e Souza; e em Jacareí, no dia 21/7, domingo, às 19h, na Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu (Sala Mário Lago); sendo os dois últimos inclusos na Temporada de Inverno 2024 de ambas cidades.

Filó Machado, 73 anos, é reconhecido não só pelo virtuosismo como multi-instrumentista ou pela originalidade e criatividade nas composições; sua interpretação encanta pelo timbre personalíssimo e pela força de seu canto. O roteiro ilustra sua rica e longa trajetória de parcerias em paralelo à sua busca pela originalidade: acordes inspirados no que aprisiona e na liberdade despretensiosa, usando as linhas melódicas como elementos de ligação entre as perspectivas e as influências recebidas. Filó Machado 60 Anos de Música é uma viagem sonora que promete emocionar o público pelos acordes, pelas melodias e pelas canções.

No programa do show estão músicas autorais compostas ao longo da carreira, incluindo parcerias como a com
Judith de Souza (“Retrato Antigo”) e as composições próprias “Vadeco”, “Plano de Voo”, “Wal”, “Momento Exato” e “Tarde de Novembro”.

O show
Filó Machado 60 Anos de Música compreende apresentações em seis cidades paulistas, incluindo a capital onde o artista encerra a temporada com apresentação no MIS - Museu da Imagem e do Som, no dia 2 de agosto, sexta, às 20h. O projeto, idealizado pela Belic Arte.Cultura, foi contemplado pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, no Edital 17-2023 Música Popular / Circulação de Espetáculo.

Filó Machado | www.filomachado.com 

 

Filo Machado, que começou a tocar aos 10 anos, é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Com mais de 60 anos de carreira, 14 discos gravados, um Prêmio Profissionais da Música - Categoria Autor e uma indicação ao Grammy Latin Jazz, é considerado um "mestre da música". Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa Passos, SWR Big Band Stuttgard e Warvey Waynapel, entre outros.

 

Apresentou-se em teatros e festivais: Teatre de Bercy (Paris), Carnegie Hall (New York), Massey Hall (Toronto), Java Jazz Festival (Jackarta), Teatre Flagey (Bruxelles), Teatro Nacional Sucre (Quito), Teatro de Kiev (Kiev), D'izzys Club Coca-Cola (New York), The Triple Door (Seattle), Pescara Jazz (Ilhas Canárias), Barquisimeto Jazz (Venezuela), Brazilian Day in Stolcom e, no Brasil, Festival Sp Choro in Jazz, Lençois Jazz & Blues, POA Jazz Festival, Santos Jazz, Natal Fest Bossa & Jazz.

 

No ano de 2011, ministrou masterclass na Berklee College of Music, em Boston/EUA. Em 2015, participou do programa Ensaio com Fernando Faro. Em 2017, recebeu o prêmio de melhor autor/compositor pelo PPM; realizou turnê e workshop pela Ucrânia, Bielorrúsia, Inglaterra e França; participou do Toronto Jazz Festival, além de fazer shows e workshop em Montreal. Também participou do primeiro Fundinho Jazz Festival em Uberlândia, MG, e foi jurado do FENAE, na cidade de Curitiba. Em 2018, participou do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, realizou turnê com seu neto Felipe Machado, seu irmão Celso Machado e o baterista canadense Alan Hetherington pelo Canadá (Toronto, Vancouver, Sydney e Montreal), participou do Toronto Jazz Festival e realizou o show Gerações com seu filho, o baterista Sergio Machado, e o neto Felipe ao lado de Arismar do Espírito Santo e Thiago Espírito Santo, no Sesc Belenzinho, e participou do Curitiba Jazz Festival, no Paraná.

 

Em 2019, participou do Brasil Music Summit (SP, Brasil) e do HUA HIN Jazz Festival (Tailândia), do Brazilian Day (Estocolmo/Suécia), e do Choro Jazz 10 Anos (Jericoacoara). Em 2020, Filó Machado realizou um show online em comemoração aos 40 anos do Teatro Sergio Cardoso, além de outros virtuais com seus músicos em formações diversas: Brooklinfest pela AEMB, Dia da Consciência Negra pela Vila Itororó, Dia do Samba pela Casa de Cultura Hip Hop Sul, Dia da Bossa Nova pelo Clube da Bossa de Brasília e outros.

Em 2021, comemorou 70 anos de vida e 60 de carreira com shows virtuais; lançou o Filó Machado 60/70 Songbook para ser baixado gratuitamente; dirigiu show do neto Felipe Machado; participou do Festival SP Choro in Jazz, do qual também foi diretor musical, e apresentou-se em unidades do SESI São Paulo, entre outras atividades. Em 2023, apresentou-se no Sesc Rio Preto, no Sesc Pompeia e no Teatro B32, como convidado da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica, e realizou a Eurotour, que passou por países como Lituânia, Alemanha, Espanha, Itália, Portugal e França. Para 2024, prepara o lançamento de dois novos álbuns. Recentemente, selecionado pelo Prêmio Ibermúsicas, realizou circulação do espetáculo atual e masterclass por cidades de Portugal.

 

Circulação | Julho de 2024

Show: Filó Machado 60 Anos de Música

Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.
Ingressos: Gratuitos - Distribuição: 1 hora antes do show.
Filó Machado nas redes - @filomachadomusico.

Guararema
8º Festival de Inverno de Guararema
Dia 6 de julho - Sábado, às 21h
Estação Literária Profa. Maria de Lourdes Évora Camargo
Rua 19 de Setembro, 233 - Centro. Guararema/SP. 

São Bernardo do Campo
Dia 19 de julho - Sexta, às 20h
Teatro Elis Regina
Av. João Firmino, 900 - Assunção. São Bernardo do Campo/SP. 

Tel.: (11) 4109-6262. Capacidade: 324 lugares. 

Santo Antônio do Pinhal
Temporada de Inverno 2024
Dia 20 de julho - Sábado, às 20h
Auditório do CEI (Centro Educacional Integrado) Profª Silvana Silva e Souza
Rua Cel. Sebastião Marcondes Silva, 132 - Centro. Santo Antônio do Pinhal/SP. 

Jacareí
Temporada de Inverno 2024
Dia 21 de julho - Domingo, às 19h
Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu - Sala Mário Lago
Avenida José Cristovão Arouca, 40 - Centro. Jacareí/SP.

Capacidade: 248 lugares. 

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

terça-feira, 25 de junho de 2024

Terreiros Nômades promove encontro em EMEF da zona sul com a mestra jongueira Jociara Souza

No dia 02 de julho (terça-feira), o projeto TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga - Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena, realizado pela N’Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas, promove encontro sobre jongo na EMEF Ana Maria Alves Benetti, localizada na Zona Sul de São Paulo. 

Partindo do tema O Jongo e a Resistência dos que Vieram Antes, as atividades e vivências serão comandadas pela mestra jongueira Jociara Souza, integrando alunos e professores nos dois turnos da escola.

Natural de Barra do Piraí, RJ, Jociara Souza é graduada em Pedagogia, filha do mestre jongueiro José Gomes de Morais (Tio Juca). Nascida em solo jongueiro, cercada de mestres, aprendeu com o dia a dia, pois o jongo sempre fez parte do seu cotidiano. Cresceu em solo fértil onde jongar sempre foi tão natural quanto qualquer necessidade básica. Mudou-se para o interior de São Paulo, Indaiatuba, levando consigo a herança passada de geração para geração, trazida por seu avô que nascera na senzala, e que até hoje perpétua. Jociara mantém um trabalho de resistência na cidade onde reside, e vai aonde o jongo a leva, difundido essa cultura que ajudou a construir a história do nosso país.

O abordagem do tema “jongo” não se restringe ao encontro. Ele será retomado pela EMEF, e estudados junto aos alunos, expandindo as possibilidades de entendimento.

Contemplado na 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga - Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena visa valorizar as culturas africanas, afrodiaspóricas e originárias colaborando para a aplicação efetiva, por meio da linguagem artístico-pedagógica, das Leis Federais nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino de história e de culturas afro-brasileira e indígena nas grades curriculares do ensino fundamental e médio. As duas escolas envolvidas no projeto foram contempladas por serem instituições onde essas leis são aplicadas levando a educação antirracista para além do material didático.

Ao longo de 2024, várias atividades e estudos vêm sendo realizados nas escolas. Trata-se das ações da coletiva N’kinpa em parceria com coletivos do entorno, vivências com mestres da cultura afrodiaspóricas, palestras e bate-papos com pensadores da cultura negra e indígena, encontros com pais, alunos e comunidade, programas de Podcast (Diáspora - A Cor da Nossa Cultura em Encontros e Redes) e criação de um espetáculo de teatro performático, concebido a partir desse percurso, cuja estreia está prevista para novembro.

Segundo Joice Jane Teixeira, idealizadora e proponente do projeto Terreiros Nômades e coordenadora da coletiva N’kinpa, “a escolha das duas escolas, além de serem instituições cujos projetos políticos-pedagógicos se pautam na implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, deve-se ao fato de estarem localizadas no bairro do Jabaquara, na região sul da cidade, um dos territórios de grande relevância histórica para o povo negro”. E completa: “buscamos com ações, conteúdos e vivências estabelecer, além de um diálogo com crianças, jovens e adultos alargando o acesso às artes, devolver o que lhes foi negado, ou seja, as histórias e os saberes de povos que, por conta do racismo estrutural histórico, foram e ainda são invisibilizados. Acreditamos que a partir disso ampliaremos as reflexões políticas, culturais e sociais/econômicas, além de fomentar e formar um público ativo na luta pelos os direitos, propositivo e participativo da vida de sua comunidade”.

N’KINPA -  Núcleo de Culturas Negras e Periféricas é uma coletiva formada do encontro entre artistas-educadoras/es e agentes culturais negros e negras, dispostos/as e politicamente comprometidos/as a bulir, criar e propor ações contra coloniais para crianças, adolescentes e jovens a partir das cosmovisões africanas, afrodiaspóricas e originárias, visando a implementação das leis federais 10.639/03 e a 11.645/08.

Projeto: TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga
Encontro/vivência. O Jongo e a Resistência dos que Vieram Antes
Mestra jongueira: Jociara Souza
Data: 02 de julho - Terça, às 9h30 e 13h30
Local: EMEF Ana Maria Benetti
Rua Cruz das Almas, 74 - Vila Campestre. SP/SP.
Duração: 2h. Evento restrito à escola. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 -
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terça-feira, 18 de junho de 2024

DJ Erick Jay participa de A Quebrada É Boa, evento de cultura hip-hop realizado pelo Monarckas em Sapopemba

Evento gera mobilização na Zona Leste com DJ’s, MC’s, dançarinos(as) e grafiteira sob comando do grupo Monarckas - Ronne Cruz, Dablyo e léo.malik. Oficinas de breaking, graffiti, MC e DJ são abertas à comunidade.

Freeda, léo.malik,  Ronne Cruz, DJ Dablyo (foto: Mateus Silva)
Atuante em Sapopemba, Zona Leste paulistana, há 20 anos - o grupo Monarckas realiza a quarta edição do evento A Quebrada É Boa, no dia 23 de junho, domingo, na Quadra da 70 (Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, altura do nº 7000), em Sapopemba, a partir das 15h. A programação contempla os quatro elementos do Hip-Hop - MC’s, DJ’s, Breaking e Graffiti. O acesso é gratuito: um convite aberto à toda a comunidade.

Além da apresentação musical dos integrantes do Monarckas, Ronne Cruz, léo.malik e DJ Dablyo, as atrações convidadas são: DJ Erick Jay (cinco vezes campeão mundial), MC Stefanie e MC Subzero. No graffiti, Lya Nazura cria uma obra temática durante o evento. E na dança, ocorre uma vibrante batalha de breaking com os integrantes do Future K e convidados(as). O público também vai desfrutar de vivências e oficinas de graffiti, DJ, MC e breaking, ministradas pelos artistas envolvidos na programação, sendo todos eles atuantes na Zona Leste.

Movimento que alia arte e resistência, A Quebrada É Boa reúne a comunidade para celebrar a arte periférica, onde cada um contribui com a ferramenta que tem, para mostrar que coisas boas estão também na quebrada. “Queremos desmistificar a nossa região como um lugar lembrado só pela violência. As pessoas que vivem em Sapopemba, ou em qualquer outra periferia, merecem respeito, e arte e cultura, porque existe efervescência cultural e muita gente que faz do Sapopemba um lugar que vibra na arte”, declara o DJ Dablyo. O lema do Monarckas está na letra da música do grupo “Pense em Si”: “Não fique parado esperando acontecer, seja a mudança que deseja ver”. O Ronne Cruz declara: “A Quebrada é Boa traduz a mudança que desejamos ver na nossa quebrada”.

A Quebrada é Boa teve início, em 2013, quando os integrantes notaram a urgência de ir além do fazer artístico, de realizar shows. “Era preciso introduzir na comunidade ações afirmativas cotidianas para ocupar a lacuna deixada pela falta de acesso aos bens culturais permanentes em nosso território. Para isso, lançamos mão da ferramenta que transformou nossas vidas: o movimento hip-hop”, comenta Ronne Cruz. Periodicamente, o Monarckas passou a realizar shows itinerantes com vivências e oficinas de MC, DJ, graffiti e breaking, além de deixar o microfone aberto para quem desejasse recitar poemas ou mostrar músicas em pontos de difícil acesso das ruas, becos e vielas do região. O objetivo do projeto é ser um elemento transformador; propiciar o desenvolvimento pessoal e comunitário, construindo pontes entre o conhecimento e o bem viver de crianças, jovens, adultos(as) e idosos(as) do Sapopemba, além de estimular a prática da cidadania e uma nova abordagem das narrativas, tirando-as do círculo vicioso da sociedade que transborda desigualdades sociais nas periferias. “Com A Quebrada é Boa conseguimos notar uma gama de saberes na territorialidade ‘minha quebrada’, que explora o melhor do seu viés artístico-cultural, onde os residentes tem muito a oferecer”, finaliza o MC léo.malik.

O próximo e último encontro do atual projeto acontece no dia 14 de julho, na Praça do Botafogo, às 18h. A realização de A Quebrada é Boa pelo grupo Monarckas, em 2024, foi viabilizada pela 20ª Edição / 2023 do Programa VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Grupo Monarckas - Fundado em 2003, o nome do Monarcas foi inspirado pelo verso “Não faz mal que seja pouco, o que importa é que o avanço de hoje seja maior que os de ontem e que nossos passos de amanhã sejam mais largos que os de hoje”, do poema Brasil, Seja Monarca do Mundo, de Daisaku Ikeda. A história começou com Ronne e Dablyo, que se conheciam por grupos que integraram. Posteriormente, juntaram-se com Audiocombo, Diazz e Cello, um importante período de diversidade musical do Monarckas com lançamento de um disco, shows e programas de TV. Após esse período, os três seguiram com seus projetos, e a dupla de fundadores manteve o Monarckas relevante na cena até a chegada de léo.malik trazendo lirismo e conteúdo, resultando em muitas músicas, videoclipe e rádio com a música Lado Lost que mostrou o Monarckas para o Brasil, em 2022. O Monarckas já dividiu palco com Arnaldo Antunes, Emicida, Otto, Nação Zumbi, Criolo, Doctor MC’s, Rappin’ Hood, Rael, MC Marechal, Sampa Crew, Edi Rock e DJ Kl Jay (Racionais MC’s), SNJ e MV Bill, entre outros. Lançamentos: coletânea Singela Homenagem (2010); EP Tocadiscos e Microfones (2013); singles: A Febre (part. Doctors MC's, 2015); Leste É o Lado (2016), Lado Lost (2017), Minha Brisa (part. Bocato e Priscila, 2018), 011 Capital (2019), Minha Brisa (2022) e Sapopemba É o Lugar (2022). O grupo também desenvolve trabalho social e cultural contínuo na região do Sapopemba: palestras nas escolas públicas sobre como se tornar um valor na sociedade a partir do lugar que se encontra; oficinas de poesias gratuitas nas escolas. A particularidade de sua atuação está em aliar os elementos da música rap com criatividade e ousadia: riscos, instrumentais de peso, trechos musicais garimpados com atenção, boa vibração e temas variados fazem de sua estética uma arte singular.

DJ Erick Jay - Erick Garcia, o DJ Erick Jay, nascido na Zona Leste de São Paulo, atuante no hip-hop, desde 1991, é conhecido mundialmente, sendo o DJ mais premiado na América do Sul (12 títulos nacionais e 5 mundiais) em campeonatos. Trabalhou com nomes do rap nacional como MV Bill, Black Alien, Dexter, Pregador Luo, Xis e Kamau. Junto com o Black Alien tocou em shows e festivais como Lollapalooza, Rock The Mountain, Mita, Faixa Preta, Encontro das Tribos, Coala Festival, Planeta Brasil, Festival Timba, Wohoo Festival e outros. Erick Jay já se apresentou em países como Irlanda, Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Polônia e Rússia. Por 10 anos, assumiu o posto de DJ residente no programa Manos e Minas (TV Cultura). Em 2024, foi homenageado pela Escola de Samba Vai-Vai.

MC Stefanie - Ela rima, ela compõe! Stefanie é a MC com levada e métrica peculiares que se destaca não apenas por ser uma mulher negra no movimento hip-hop, mas principalmente pela sua qualidade musical. Nascida e criada em Santo André, foi influenciada pela militância política de consagrados grupos de rap dos anos 1990 e, em 2004, decidiu ousar e criar a sua versão da história. Stefanie participou de projetos de destaque como o grupo Rap Simples e o coletivo Pau-de-dá-em-doido. Sua arte, sem rótulos, é referência e transborda atitude. Ao longo da carreira, abriu shows de artistas como De La Soul (USA), Talib Kweli (USA), Pharoahe Monch (USA), Hieroglyphics (USA), Yara Bravo (SWE), DJ Jazzy Jeff (USA), Black Alien e outros. Atualmente, faz parte do casting de artistas da JAMBOX, do grupo Rimas e Melodias e trabalha na carreira solo. Ativa nas redes sociais, prepara lançamento de seu primeiro EP.

Subzero - José Carlos Pereira Silvia (Carlos Subzero), 47 anos, Subzero é MC, produtor musical, compositor, interprete e beatmaker. Atuante, desde 1993, cresceu na periferia de São Paulo, no bairro Sapopemba (Conjunto Habitacional Teotônio Vilela). Iniciou carreira, em 1992, com o coletivo E4-Posse e o grupo Tributo Negro, que no ano de 1994 se tornou o 6º Sentido, do qual é membro e fundador. Participou do projeto Rap Brasil, do Mês do Hio-Hop e dos eventos Rio-hop Cultura de Rua, entre outros, apresentando-se ao lado de nomes importantes da cena.

Future K - Future K é um coletivo de jovens, formado nas aulas sócio- culturais de danças urbanas ministradas no CEDECA Sapopemba, em 2013. O grupo é constituído por jovens estudantes de dança e artes (graffiti) que, em suas apresentações e vivências no hip-hop, buscam o aprimoramento de suas habilidades corporais e do conhecimento nas diversas áreas. Além de oficinas e apresentações, o coletivo atua também com produção de eventos da cultura hip-hop. Guilherme Tavares - B.boy Vulkão, produtor musical, grafiteiro e integrante do Future K, realiza oficinas e workshops de Breaking. Duda Pimentel - B.girl Duda, educadora social, atriz, estudante de Letras e integrante do Future K.

Lya Nazura - Lya Nazura, formada em Comunicação Visual e Artes Visuais, é artista multidisciplinar, arte-educadora e pesquisadora, residente da Zona Leste, com foco conceitual no pensamento decolonial e perspectiva afrofuturista. Entre Seus trabalhos, destaque para: Nazuri (ocupação - RedBull Station), Síntese (curta-metragem que dirigiu), Ilustrações (para Seda, Emicida e Editora Literatura, Netflix, Spotify e Sony Music). Desenvolve pesquisa sobre a representatividade negra nas histórias em quadrinhos (palestras no Sesc 24 de Maio, Sesc Registro e Perifacon). Integra o time de Creator do projeto Converse X, da Converse no Brasil, e gerencia o Coletivo Morfose (cinema experimental da Zona Leste de São Paulo.

SAE Herbert de Souza (parceria): O SAE Herbert de Souza – Betinho, da Secretaria Municipal da Saúde, Coordenadoria de IST/AIDS e Supervisão Técnica de Saúde Vila Prudente/Sapopemba, no dia do evento, disponibilizam agentes de saúde que realizam distribuição de material informativo de prevenção às IST(s), HIV/AIDS e de insumos de prevenção (preservativos e géis lubrificantes) para a população, além realizar testagem na população.

A Quebrada é Boa, pela produção Pião Produções Artísticas - Nas ruas de Sapopemba, onde o sol acaricia o asfalto e os sonhos dançam ao vento, nasce A Quebrada é Boa, um projeto em movimento, tecido pelas mãos do grupo Monarckas. Neste palco de concreto, o Hip Hop se torna o fio condutor de uma jornada onde os quatro elementos dançam em harmonia. O microfone ecoa como um trovão, as rimas fluem como água cristalina, os passos de dança são como folhas ao vento, e os grafites são as cores que pintam os sonhos nas paredes cinzentas. A Quebrada é Boa é mais do que um evento, é um altar onde a comunidade se reúne para celebrar a vida, a arte e a resistência. Cada batida é um coração pulsante, cada verso uma história contada, cada passo uma dança de liberdade. É um convite para todos, das crianças aos mais velhos, para se juntarem e serem parte desse espetáculo de amor e união. A Quebrada é Boa seja sempre o eco dos sonhos que voam alto, das vozes que se levantam e das mãos que se unem, erguendo-se como um hino de esperança nas ruas de Sapopemba.

EQUIPE - Fotografia: Mateus Silva. Vídeos: Lucas Clarity. Arte gráfica: Mattenie. Roadie: Beto Premier. Técnico de som: Madzoo Produção artística: léo.malik e Dablyo. Produção executiva e administrativa: Pião Produções Artísticas. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Parceria: SAE Herbert de Souza. Idealização: Monarckas e Pião Produções Artísticas. Realização: Programa VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Serviço

Evento: A Quebrada É Boa
Data: 23 de junho - Domingo, às 15h
Local: Quadra da 70
Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, altura do nº 7000 - Próximo à estação Camilo Haddad do Monotrilho (Linha Prata) -Sapopemba. São Paulo/SP. CEP:03266-045.
Gratuito - Duração: 5h. Classificação: Livre. 

MC’s residentes: Ronne Cruz, léo.malik e Freeda
DJ residente: DJ Dablyo
Atrações musicais: DJ Erick Jay, Stefanie, Monarckas, Subzero e Nazura
Grafiteira: Lya Nazura
Breaking: Future K
Oficinas/vivências: Monarckas, Lya Nazura e Future K 

Próxima apresentação - 14 de julho - Domingo, às 18h
Local: Praça do Botafogo (Praça Noemia Campos Sica)
Rua Ana Popovici, S/N - Sapopemba. São Paulo/SP. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Companhia de Teatro Heliópolis chega a Mauá e São José dos Campos com circulação do premiado CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos

Foto de TIGGAZ

O espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, premiada montagem da Companhia de Teatro Heliópolis, com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, segue em circulação por cidades paulistas, com ingressos gratuitos e intérprete de Libras.

No dia 21 de junho, sexta, a sessão acontece em Mauá, no Teatro Municipal de Mauá, às 20h. E no dia 30 de junho, domingo, a companhia chega a São José dos Campos para apresentação no Teatro Municipal de São José dos Campos, às 19h. Nas mesmas datas e locais, os integrantes da Companhia de Teatro Heliópolis ministram Oficinas de Teatro gratuitas para os interessados, maiores de 16 anos, das 14h às 16h (mais detalhes no serviço).

Em 2022, CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos ganhou o Prêmio APCA (Dramaturgia; indicado também em Direção), Prêmio SHELL de Teatro (Dramaturgia e Música; indicado ainda em Direção), VI Prêmio Leda Maria Martins (Ancestralidade) e foi relacionado entre os Melhores Espetáculos do Ano pela Folha de S.Paulo.

 A montagem aborda a forte presença feminina no contexto do cárcere. O enredo parte da história das irmãs Maria dos Prazeres e Maria das Dores, cujas vidas são marcadas pelo encarceramento dos homens da família: primeiro, o pai; depois, o companheiro de uma; agora, o filho da outra. Dentro do presídio, o jovem Gabriel - que sonha em ser desenhista - aprende estratégias de sobrevivência para lidar com as disputas internas de poder e a falta de perspectivas inerente ao sistema carcerário. Naquele microcosmo a violência dita as regras e não poupa os considerados fracos ou rebeldes. Fora dali, em suas comunidades, as mulheres - mães, filhas, afilhadas - buscam alternativas para tentar romper os ciclos de opressão que as aprisionam em existências sem futuro.

A história das irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para expor o quanto é difícil se desvincular da complexa estrutura do encarceramento. Enquanto a mãe enfrenta o sistema jurídico na tentativa de libertar o filho preso injustamente, lutando pela subsistência da família e do filho, sua irmã é refém do ex-companheiro a quem deve garantir suporte no presídio, sem direito a uma nova vida conjugal. Presas a um histórico circular, elas lutam para quebrar o ciclo em um percurso espinhoso. O espetáculo mostra que os saberes ancestrais resistiram à barbárie e atravessaram os séculos nos corpos, nas vozes e nas crenças das/dos africanas/nos que, escravizados/as, fizeram a travessia do Atlântico. Iansã, Rainha Oyá, a deusa guerreira dos ventos, das tempestades e do fogo não abandonou o seu povo. Ela permanece iluminando caminhos e inspirando fabulações para que seus filhos e filhas experimentem, por fim, a liberdade.

As apresentações e oficinas integram o projeto CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos -  Circulação, contemplado pela Lei Paulo Gustavo SP - Edital Nº 20/2023 - Difusão, que prevê circulação por 18 cidades do estado de São Paulo. As demais são: Araraquara, Campinas, Cerquilho, Itatiba, Praia Grande, Suzano, Jacareí, Limeira, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Sorocaba, Tatuí, Taubaté, Vinhedo e Votorantim.

FICHA TÉCNICA - Encenação: Miguel Rocha. Assistência de direção: Davi Guimarães. Texto: Dione Carlos. Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Davi Guimarães, Isabelle Rocha, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto, Vitor Pires e Walmir Bess. Direção musical: Renato Navarro. Assistência de direção musical: César Martini. Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira/Renato Pereira (violino) e Jennifer Cardoso/Victoria Liz (viola). Cenografia: Eliseu Weide. Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Costureira: Yaisa Bispo. Operação de som: Lucas Bressanin/Eduardo Gorck. Operação de luz: Nicholas Matheus e Victor Isidro (vicc). Cenotecnia: Wanderley Silva. Provocação vocal, arranjos e composição da música do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges. Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade e arranjos - percussão ‘chamado de Iansã’: Luciano Mendes de Jesus. Estudo da prática corporal e direção de movimento: Érika Moura. Provocação cênica: Bernadeth Alves, Carminda Mendes André e Maria Fernanda Vomero. Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira, Roberto da Silva e Salloma Salomão, com mediação de Maria Fernanda Vomero. Orientação de dança afro: Janete Santiago. Direção de produção: Dalma Régia. Produção executiva: Leidi Araújo. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Consultoria de acessibilidade: Bruna Burkert. Design gráfico: Rick Barneschi. Fotos: Rick Barneschi, Tiggaz e Weslei Barba. Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis. Estreia oficial: 12/03/2022.

Serviço

Espetáculo: CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Duração: 120 min. Classificação: 12 anos. Gênero: Experimental.
Sessões com intérprete de Libras.
Facebook - @companhiadeteatro.heliopolis e Instagram - @ciadeteatroheliopolis

Mauá
Dia 21 de junho de 2024 – Sexta-feira, às 20h
Teatro Municipal de Mauá  
Rua Gabriel Marques, 353 - Vila Noêmia. Mauá/SP.
Ingressos: Gratuitos - Distribuição 1h antes na bilheteria. 

Oficina de Teatro - das 14h às 16h
Local: Sala das Oficinas Culturais - Anexa ao Teatro Municipal de Mauá.
Inscrição: Gratuita - Faixa etária: 16 anos.
Informações: producao.cth.c@gmail.com e (11) 2060-0318 (WhatsApp). 

São José dos Campos
Dia 30 de junho de 2024 - Domingo, às 19h
Teatro Municipal de São José dos Campos
R. Rubião Júnior, 84 - Centro (3º Piso do Shopping Centro). São José dos Campos/SP.
Ingressos: Gratuitos - Distribuição 1h antes na bilheteria. 

Oficina de Teatro - das 14h às 16h
Local: Sala 2º Andar - Teatro Municipal de São José dos Campos
Inscrição: Gratuita - Faixa etária: 16 anos.
Informações: producao.cth.c@gmail.com e (11) 2060-0318 (WhatsApp).

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Temporada de As Aves da Noite no Teatro Paulo Eiró começa no dia 20 de junho com ingressos gratuitos

 

Rafael Losso, Walter Breda - ©Heloisa Bortz 
O espetáculo As Aves da Noite, drama escrito por Hilda Hilst, há 55 anos, vencedor do Prêmio APCA de Melhor Espetáculo Virtual, em 2022, estreia no Teatro Paulo Eiró no dia 20 de junho, quinta-feira, às 21h, onde segue em cartaz até o dia 30 de junho, com ingressos gratuitos. A encenação, que se passa em um campo de concentração nazista, tem direção de Hugo Coelho e elenco formado por Marco Antônio Pâmio, Marat Descartes, Regina Maria Remencius, Rafael Losso, Walter Breda, Fernando Vítor, Marcos Suchara, Wesley Guindani e Heloisa Rocha.

O enredo de As Aves da Noite parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe que, em um campo de concentração nazista de Auschwitz, apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome” em represália à fuga de um prisioneiro. Segundo o diretor Hugo Coelho, “esta é uma versão contemporânea do texto de Hilda. Não é uma reconstituição de Auschwitz, partimos de Auschwitz. O espetáculo é um grito contra a barbárie, contra o fascismo que usa a violência como instrumento de ação política”.

No porão da fome, a autora coloca em conflito os prisioneiros condenados a morrer na cela: o Padre, o Carcereiro, o Poeta, o Estudante e o Joalheiro, que são visitados pelo Oficial da SS, pela Mulher que limpa os fornos e por Hans, o ajudante da SS. Na montagem, eles aparecem isolados, confinados em gaiolas como um signo, uma alusão à prisão onde a história se passa. “A primeira coisa que os governos totalitários e ditatoriais fazem ao prender alguém é destituí-lo de sua dignidade e submetê-lo ao sofrimento extremado, e isso os nazistas fizeram com requintes inimagináveis de crueldade”, comenta o diretor.  Segundo ele, a proposta de concepção de Hilda Hilst é muito clara, colocando as personagens em estado de reflexão sobre suas próprias condições no confinamento. A leitura que a autora faz dos aspectos éticos e humanos passam por questionamentos sobre Deus, sobre o mal e sobre a crueldade.

Nos diálogos estão o embate entre a vida e o que lhes resta, os devaneios entre o desespero e o delírio. O Poeta declama como se morto estivesse, o Estudante sonha com outro tempo, o Joalheiro ainda lembra-se da magnitude das pedras, enquanto a Mulher é humilhada em sua condição inferior. O Carcereiro, mesmo sendo um condenado, ironiza a condição dos demais e os trata com escárnio; o SS os chama de porcos e os agride e menospreza, enquanto o estado de debilidade emerge da vida e da já não existência desses humanos subjugados. A montagem de As Aves da Noite busca elucidar a humanidade e densidade contida no texto, mergulhando nas possibilidades inesgotáveis do drama para emergir na poética da tragédia. “O discurso racional não dá conta da realidade. A arte tem o papel de traduzir esse discurso como uma segunda realidade que passa pela razão, mas também pelo sensorial e pela emoção”, reflete Hugo Coelho.

O cenário, que traduz o cárcere com gaiolas humanas, foi concebido pelo diretor. O figurino (de Rosângela Ribeiro) faz alusão aos uniformes de presidiários, reforçando a imagem do encarceramento. A iluminação (de Fran Barros) dá foco a cada personagem, reforça o clima denso e claustrofóbico do ambiente, privilegiando o espaço teatral.  A trilha sonora, assinada por Ricardo Severo, traz uma canção original do texto que remete à tradição judaica, cantada pelas personagens, e segue a mesma orientação da iluminação.

A circulação de As Aves da Noite - que já passou pelos teatros Cacilda Becker e Arthur Azevedo e por duas unidades dos CEUs – foi viabilizada pela 17ª Edição do Prêmio Zé Renato, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. O espetáculo, idealizado pelo produtor Fábio Hilst, teve a primeira temporada apresentada virtualmente, devido à pandemia da covid-19. Foi gravado em vídeo, 80 anos após a morte de Maximilian Kolbe, exatamente no momento em que o mundo vivia uma experiência de confinamento. Kolbe morreu em Auschwitz, em 1941, e foi canonizado em 1982, pelo Papa João Paulo II. São Maximiliano é considerado padroeiro dos jornalistas e radialistas e protetor da liberdade de expressão.

FICHA TÉCNICA - Texto: Hilda Hilst (1968). Direção: Hugo Coelho. Elenco: Marco Antônio Pâmio (Pe. Maximilian), Marat Descartes (Carcereiro), Regina Maria Remencius (Mulher), Walter Breda (Joalheiro), Rafael Losso (Estudante), Fernando Vítor (Poeta), Marcos Suchara (SS), Wesley Guindani (Hans) e Heloisa Rocha. Direção de produção: Fábio Hilst. Assistência de direção e de produção: Fernanda Lorenzoni. Cenografia: Hugo Coelho. Figurino e objetos de cena: Rosângela Ribeiro. Desenho de luz: Fran Barros. Música original e desenho de som: Ricardo Severo. Cenotecnia: Wagner José de Almeida. Serralheria: José da Hora. Pintura de arte: Alessandra Siqueira. Assistência de cenotecnia: Matheus Tomé. Confecção de figurino: Vilma Hirata e Natalia Hirata. Fotos/divulgação: Priscila Prade e Heliosa Bortz. Design gráfico: Letícia Andrade. Gerenciamento de mídias sociais: Felipe Pirillo. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Realização: Três no Tapa Produções Artísticas. Apoio: Prêmio Zé Renato - 17ª Edição, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Serviço

Espetáculo: As Aves da Noite
De 20 a 23 de junho - Quinta a sábado, às 21h, e Domingo, às 19h.
De 28 a 30 de junho - Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h.
23/06 (domingo) - Intérprete de Libras, audiodescrição e bate-papo com o público.
Duração: 75 min. Gênero: Drama. Classificação: 16 anos.
Na rede: @asavesdanoite. 

Local: Teatro Paulo Eiró
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 5546-0449. Capacidade: 467 lugares.
Ingressos: Gratuitos - Retirar na bilheteria 1h antes das sessões.
Ingressos antecipados: Sympla - www.sympla.com.br.

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

 

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Companhia de Teatro Heliópolis chega a Araraquara, Jacareí e Itatiba com circulação de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos

Foto de TIGGAZ

O espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, premiada montagem d
a Companhia de Teatro Heliópolis, com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, segue em circulação por cidades paulistas, com ingressos gratuitos e intérprete de Libras.

No dia 14 de junho, sexta, às 20h, a sessão ocorre em Araraquara, no Teatro Municipal de Araraquara, na programação da 36ª SLAMC - Semana Luís Antônio Martinez Corrêa. No dia 16 de junho, domingo, às 20h, a companhia chega a Jacareí, no Teatro Municipal Ariano Suassuna, com apresentação na 18ª Mostra de Artes Cênicas. E no dia 19 de junho, quarta, às 19h, a cidade de Itatiba recebe o espetáculo, no Teatro Ralino Zambotto.

Nas mesmas datas e cidades, os integrantes da Companhia de Teatro Heliópolis ministram Oficinas de Teatro (gratuitas) para os interessados (maiores de 16 anos), das 14h às 16h. Mais detalhes, ver no serviço.

Em 2022, CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos ganhou o Prêmio APCA (Dramaturgia; indicado também em Direção), Prêmio SHELL de Teatro (Dramaturgia e Música; indicado ainda em Direção), VI Prêmio Leda Maria Martins (Ancestralidade) e foi relacionado entre os Melhores Espetáculos do Ano pela Folha de S.Paulo.

A montagem aborda a forte presença feminina no contexto do cárcere. O enredo parte da história das irmãs Maria dos Prazeres e Maria das Dores, cujas vidas são marcadas pelo encarceramento dos homens da família: primeiro, o pai; depois, o companheiro de uma; agora, o filho da outra. Dentro do presídio, o jovem Gabriel - que sonha em ser desenhista - aprende estratégias de sobrevivência para lidar com as disputas internas de poder e a falta de perspectivas inerente ao sistema carcerário. Naquele microcosmo a violência dita as regras e não poupa os considerados fracos ou rebeldes. Fora dali, em suas comunidades, as mulheres - mães, filhas, afilhadas - buscam alternativas para tentar romper os ciclos de opressão que as aprisionam em existências sem futuro.

O espetáculo mostra que os saberes ancestrais resistiram à barbárie e atravessaram os séculos nos corpos, nas vozes e nas crenças das/dos africanas/nos que, escravizados/as, fizeram a travessia do Atlântico. Iansã, Rainha Oyá, a deusa guerreira dos ventos, das tempestades e do fogo não abandonou o seu povo. Ela permanece iluminando caminhos e inspirando fabulações para que seus filhos e filhas experimentem, por fim, a liberdade.

A história das irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para expor o quanto é difícil se desvincular da complexa estrutura do encarceramento. Enquanto a mãe enfrenta o sistema jurídico na tentativa de libertar o filho preso injustamente, lutando pela subsistência da família e do filho, sua irmã é refém do ex-companheiro a quem deve garantir suporte no presídio, sem direito a uma nova vida conjugal. Presas a um histórico circular, elas lutam para quebrar o ciclo em um percurso espinhoso.

Característica das encenações da Companhia de Teatro Heliópolis, o espetáculo explora as ações físicas para construir um discurso poético e expressionista das relações de poder e da situação de cárcere. A música ao vivo (violino, viola, cello e percussão) potencializa esse discurso nas cenas coreografadas, que denunciam e evidenciam o cotidiano em questão. O futebol, a comida, as humilhações e a disciplina são passagens que elucidam a ambiguidade da proposta do sistema para a reabilitação daquele que infringiu as regras da sociedade. O encenador Miguel Rocha explica que “a música e a coreografia têm a força de expor a concretude, a precariedade e a desestrutura do espaço onde o enredo se desenvolve”. Quanto ao título do espetáculo, a dramaturga Dione Carlos explica que “faz referência à ancestralidade, às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades”.

As apresentações e oficinas integram o projeto CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos -  Circulação, contemplado pela Lei Paulo Gustavo SP - Edital Nº 20/2023 - Difusão, que prevê circulação por 18 cidades do estado de São Paulo. As demais são: Araraquara, Campinas, Cerquilho, Itatiba, Jacareí, Limeira, Mauá, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José dos Campos, Sorocaba, Tatuí, Taubaté, Vinhedo e Votorantim.

FICHA TÉCNICA - Encenação: Miguel Rocha. Assistência de direção: Davi Guimarães. Texto: Dione Carlos. Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Davi Guimarães, Isabelle Rocha, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto, VitorPires e Walmir Bess. Direção musical: Renato Navarro. Assistência de direção musical: César Martini. Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira/Renato Pereira (violino) e Jennifer Cardoso/Victoria Liz (viola). Cenografia: Eliseu Weide. Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Costureira: Yaisa Bispo. Operação de som: Lucas Bressanin/Eduardo Gorck. Operação de luz: Nicholas Matheus. Cenotecnia: Wanderley Silva. Provocação vocal, arranjos e composição da música do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges. Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade e arranjos - percussão ‘chamado de Iansã’: Luciano Mendes de Jesus. Estudo da prática corporal e direção de movimento: Érika Moura. Provocação cênica: Bernadeth Alves, Carminda Mendes André e Maria Fernanda Vomero. Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira, Roberto da Silva e Salloma Salomão, com mediação de Maria Fernanda Vomero. Orientação de dança afro: Janete Santiago. Direção de produção: Dalma Régia. Produção executiva: Leidi Araújo. Fotos: Rick Barneschi, Tiggaz e Weslei Barba. Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis. Estreia oficial: 12/03/2022.

Serviço

Espetáculo: CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Duração: 120 min. Classificação: 12 anos. Gênero: Experimental.
Sessões com intérprete de Libras.
Facebook - @companhiadeteatro.heliopolis e Instagram - @ciadeteatroheliopolis 

Araraquara

Dia 14 de junho de 2024 - Sexta, às 20h
36ª SLAMC - Semana Luís Antônio Martinez Corrêa
Local: Teatro Municipal de Araraquara
Avenida Bento de Abreu, S/N - Centro. Araraquara/SP.
Ingresso: Gratuito - Retirar 1h antes na bilheteria do teatro.
Tel.: (16) 3336-5183. 400 lugares.

Oficina de Teatro - das 14h às 16h
Local: Auditório do Senac.
Inscrição: Esgotada. Faixa etária: 16 anos. 

Jacareí

Dia 16 de junho de 2024 - Domingo, às 20h
18ª Mostra de Artes Cênicas
Local: Teatro Municipal Ariano Suassuna
Av. Engenheiro Davi Monteiro Lino, 3595 - Parque dos Sinos. Jacareí/SP.
Ingresso: Gratuito - Retirar 1h antes na bilheteria do teatro.
Tel.: (12) 3955-9500. 700 lugares. 

Oficina de Teatro - das 14h às 16h
Local: Hall do Teatro
Inscrição: Gratuita - Informações: producao.cth.c@gmail.com e (11) 2060-0318 (WhatsApp).
Faixa etária: 16 anos. 

Itatiba

Dia 19 de junho de 2024 - Quarta, às 19h
Local: Teatro Ralino Zambotto
Rua Romeu Augusto Rela, 1100 - Bairro do Engenho. Itatiba/SP.
Ingresso: Gratuito - Distribuição antecipada: Biblioteca Chico Leme (Rua Campos Salles, 380) e Museu Padre Lima (Praça da Bandeira, 122).
Tel.: (11) 4524-9600. 464 lugares. 

Oficina de Teatro - das 14h às 16h
Local: Ponto MIS - Biblioteca Chico Leme
Inscrição: Gratuita - Presencialmente, na Secretaria de Cultura e Turismo de Itatiba (Av. Antônio Ferraz Costa, S/N). Informações: cultura@cultura.itatiba.sp.gov.br e (11) 4538-0917.
Faixa etária: 16 anos. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br