quinta-feira, 24 de abril de 2025

Festival SP Choro In Jazz apresenta a série online Sound Talks de 30 de abril a 9 de maio


No período de 30 de abril a 9 de maio, de quarta a sexta-feira, o Festival SP Choro in Jazz apresenta a série Sound Talks em seu canal no YouTube - @FestivalSPChoroinJazz, sempre às 18h. Trata-se de 10 oficinas musicais com duração aproximada de 15 minutos cada, gratuitas e legendadas, a partir do conceito estético do Festival.

Na série, os músicos, virtuoses em seus instrumentos, dão dicas sobre técnicas de execução e apresentam as histórias e curiosidades de seus respectivos instrumentos de forma prática e concisa.

Realizadas desde a primeira edição do Festival SP Choro in Jazz, que ocorreu em formato online em 2021, as oficinas dessa terceira edição têm Roberta Valente na abertura (30/4) trazendo a História do Choro e, posteriormente, informações sobre seu instrumento, o Pandeiro (4/5). Os demais participantes da série Sound Talks são: Olivia Monaco, sobre a Voz (1/5), Rafael Toledo, sobre a Percussão no Choro (2/5); Ildo Silva, sobre o Cavaquinho (3/5); Vitor Lopes, sobre a Gaita (5/5); João Poleto, sobre a Flauta (6/5); Gabriel Levy, sobre o Acordeon (7/5); Vanille Goovaerts, sobre a Rabeca (8/5); e, fechando a série, Fabio Bergamini, sobre o Handpan (9/5).

O Festival, bem como suas ações, faz homenagem ao choro - manifestação musical nascida no Brasil, há mais 150 anos, que recentemente tornou-se Patrimônio Imaterial da Humanidade pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) - e ao jazz, manifestação cultural nascida nos Estados Unidos, também há mais de 100 anos

Idealizado e dirigido por Adriana Belic, o Festival SP Choro in Jazz busca evidenciar criações da música instrumental brasileira, do choro e do jazz, com gratuidade em toda a programação. Segundo a idealizadora Adriana Belic, “entre outros motivos, a realização de uma série de oficinas com esses temas contribui não só para o reconhecimento da importância desses gêneros musicais, mas também para que as novas gerações de apreciadores da música brasileira possam ouvi-los, conhecê-los e aprender sobre técnicas e curiosidades dos instrumentos”. A ficha técnica tem Fabio Bergamini na direção das oficinas, Roberta Valente na curadoria de choro e Belic Arte.Cultura na produção geral.

Em 2024, o festival foi contemplado pelo Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 - Difusão Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço | Programação

Sound Talks do Festival SP Choro in Jazz
De 30 de abril a 09 de maio de 2025 - Quarta a sexta, às 18h
Onde: Youtube - www.youtube.com/@FestivalSPChoroinJazz
Acesso: Gratuito.
Horário: 18h. Classificação: Livre. Acessibilidade (apresentações com legendas).
Acesse a programação nas redes sociais: @festivalspchoroinjazz 

Roberta Valente (História do Choro e Pandeiro - 30/4 e 4/05) - Pandeirista autodidata, produtora, professora e pesquisadora de música popular brasileira com 34 anos de carreira, Roberta Valente é referência no samba e no choro de São Paulo. Integra os grupos Chorando as Pitangas e Panorama do Choro, do qual é uma das idealizadoras, além de ter seu próprio quarteto que acompanha vários cantores de samba e MPB. Formada em Letras pela PUC/SP, é coautora do livro Antologia MPB - As marchinhas de carnaval (Musa Editora) e organizadora e coautora de Brasil Toca Choro, lançado em comemoração aos 50 anos da TV Cultura. Foi diretora do Clube do Choro de São Paulo e editora de notícias do site Samba-Choro, o primeiro especializado no gênero. É professora de História do Choro na Escola de Choro de SP. Como percussionista já se apresentou ao lado de Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, André Mehmari, Arismar do Espírito Santo, Banda Mantiqueira, Altamiro Carrilho, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Roberta Sá, D. Ivone Lara, Diogo Nogueira, Wanderléa, Aldir Branc, Rita Ribeiro, Billy Blanco, Paulo Moura e outros. Tocando e ministrando workshops de pandeiro, da história do choro, do samba e da MPB, realizou turnês em todos os Estados brasileiros e pelo exterior - Austrália, India (com Yamandu Costa), Nova Zelândia, EUA (Seattle, California, Northtampton, Denver e Nova York), Argentina, Uruguai, França, Itália, Portugal, Espanha, Londres e Holanda.

Olivia Monaco (Voz - 1/5) - Olivia Monaco é uma jovem cantora paulistana que estuda canto popular na Unicamp. Participou como cantora em produções audiovisuais e para publicidade. Olivia integrou o coro do disco Samurai - A Música de Djavan, de Hamilton de Holanda. Também participou do projeto de residência artística de Tatiana Parra na Casinha do Núcleo, sob curadoria de Benjamin Taubkin. Forma um duo junto com o violonista Leo Bergamini cuja proposta musical é pautada no sonho bucólico de uma juventude paulistana.

Rafael Toledo (Percussão - 2/5) - Músico formado em Percussão pelo Conservatório de Tatuí e graduado em Produção Musical pela Faculdade Anhembi-Morumbi, Rafael é professor-fundador da Escola de Choro de São Paulo e luthier do Toledo Instrumentos Percussivos. Atualmente, acompanha os artistas Douglas Germano, Eduardo Gudin, Déo Rian, Hércules Gomes e Gian Corrêa, além de integrar os grupos Batuqueiros e Sua Gente, Orquestra Platinelas de Pandeiro, Regional Imperial, Compadre Candela e Cordão Carnavalesco Assim É que É.  Rafael já se apresentou em grandes palcos do Brasil e em 10 países no exterior, gravou mais de sessenta discos e tocou ao lado de Zeca Pagodinho, Paulo César Pinheiro, Criolo, Roberto Silva, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Wilson Moreira, Rosa Passos, Cristina Buarque, Teresa Cristina, Almir Guineto, Leny Andrade, Altamiro Carrilho, Hamilton de Hollanda, Jorginho do Pandeiro, Yamandu Costa, Luciana Rabello, Cristovão Bastos e outros.

Ildo Silva sobre (Cavaquinho - 3/5) - Cavaquinista, Ildo Silva é um dos mais disputados músicos da noite paulistana. Começou sua trajetória ainda adolescente e aprimorou a técnica em aulas, master classes e rodas de choro e de samba. Já acompanhou, em gravações de estúdio e em palco, figuras importantes da música nacional como Nélson Sargento, Fabiana Cozza, Verônica Ferriani e vários outros. Dedica-se também a atividade educativa, tendo ministrado aulas de música em diversos aparelhos da administração pública.

Vitor Lopes (Gaita - 5/5) - Músico, compositor e arranjador, Vitor é um dos principais gaitistas do Brasil, sendo o primeiro a dedicar sua carreira ao choro. Iniciou seus estudos com Omar Izar e aperfeiçoou-se com Celso Brescia, Cláudio Leal e David Richards, entre outros. Atua como solista de jingles, trilhas e discos, já tendo gravado com importantes nomes da MPB como Chitãozinho e Xororó, Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Quinteto em Branco e Preto e outros. Em 2008, ganhou o prêmio de Melhor Instrumentista do Ano pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Gravou discos com Um Trio ViraLata, Chorando as Pitangas, Duodelá, Kerlaveo e EP com o violonista Daniel Murray. Em 2009, apresentou seu primeiro concerto para gaita solo no Festival Harmonicale, em Limoges, França. Já fez dez turnês pela Europa e se apresenta em todo o Brasil.

João Poleto (Flauta - 6/5) - Flautista, saxofonista e compositor, João Poleto se destaca na cena musical instrumental de São Paulo, especialmente nos universos do choro e do samba. É músico-integrante e compositor do importante projeto Panorama do Choro Paulista Contemporâneo.  Além de sua atuação como músico, Poleto é reconhecido como diretor musical de teatro, tendo sido premiado com o Prêmio APCA/1994 pela música da peça Entre o Céu e o Mar (Grupo Vento Forte) e o Prêmio Shell/2004, junto com Caíque Botkai, pela peça Bodas de Sangue, de Garcia Lorca, ambas dirigidas por Ilo Krugli. Também foi indicado ao prêmio Shell/2008 pela trilha de Orlando Furioso (Grupo Sobrevento). Trabalhou como músico na peça Garrincha, de Bob Wilson (Sesc Pinheiros), compondo alguns temas para o musical. Ao longo de sua carreira, teve o privilégio de dividir o palco com alguns dos maiores nomes da música brasileira: Chico Buarque de Holanda, Paulinho da Viola, Noite Ilustrada, Ângela Maria, Beth Carvalho, Elton Medeiros, D. Ivone Lara e Fabiana Cozza.

Gabriel Levy (Acordeon - 7/5) - Acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical, Gabriel Levy tem atuado ao lado de artistas do Brasil e do exterior nos mais diversos estilos. Atua em destacados projetos de ‘músicas do mundo’ no Brasil como Mawaca, Mutrib, Fortuna, Orquestra Mundana, Kerlaveo e em vários trabalhos junto a comunidades de imigrantes. Criou do projeto artístico-pedagógico A Magnífica Orchestra Paulistana de Músicas do Mundo. É diretor musical de vários festivais multiculturais como Na Dança!,  Ethno Brazil, Encontro de Música e Danças do Mundo (Bahia). Foi indicado a prêmios como Melhor Produtor e Melhor Instrumentista. Seu CD Terra e Lua recebeu o prêmio Catavento, da Rádio Cultura, na categoria Música Instrumental. Publicou livros e artigos voltados para a educação musical intercultural. Mestre em Processos de Criação Musical /Educação Musical (ECA-USP) e doutorando pela UNESP. Teve suas composições interpretadas por renomados artistas como Duo Assad, Orquestra Refugi, Yo-yo Ma e Paquito d’Rivera, entre outros.

Vanille Goovaerts (Rabeca - 8/5) - Violinista francesa formada em Jazz (Conservatório de Chambéry, França), Vanille Goovaerts é uma apaixonada pela rabeca e pelo forró, desde 2018. Faz duas viagens de pesquisa pelo Nordeste brasileiro e na região de São Paulo, encontrando os mestres (Luiz Paixão, Cláudio Rabeca, Aglaia Costa) e luthiers, participando das manifestações culturais. Radicada na cidade de São Paulo, desde 2019, atua em um duo de violino e rabeca com Ricardo Herz e participa de vários projetos tanto como rabequeira quanto como violinista.

Fabio Bergamini (Handpan - 9/5) - Bacharel e Mestre em música pela Unicamp, complementou seus estudos nos Estados Unidos com aulas particulares na Berklee e Calarts. Cursou a especialização em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa, PTl, onde foi por dois anos integrante do Grupo Madredeus.  Tem licenciatura em Música pela Mozarteum e pós graduação em Musicoterapia pela UniAmérica. Tem atuado como professor universitário em faculdades como Souza Lima, Instituto Vera Cruz, Unimep, Unisant’Anna, IBFE e Swarnabhoomi Music Academy. Trabalhou em escolas e projetos sociais como Bate Lata, Projeto Guri, Orquestra Viramundo, EMT, Colégio Notre Dame, St Nicholas School e Escola de Música de Cascais (Portugal). Trabalhou por dois anos no projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada. É autor dos livros didáticos de bateria do Projeto Guri. Tem participado da Orquestra Rock de Campinas, tocando com artistas como Ivan Lins, Frejat, Zeca Baleiro, Skank, Banda Blitz, Melim e Jota Quest. Já tocou com artistas como Flávia Bittencourt, Luiz Melodia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Nando Cordel, Ivan Lins, Sofia Vitória e grupos instrumentais - Magnífica Orquestra de Músicas do Mundo, Mondjaz, Choro Pro Santo, Banda Urbana, Comboio, Marcelo Onofre Quarteto e outros. Em 2016, foi convidado a ser professor da Swarnabhoomi Academy of Music em Chennai, India.  Atualmente é professor da Escola Ágora, do Instituto Vera Cruz e da pós-graduação em Música Popular na Faculdade Souza Lima; desenvolve seu próprio trabalho como compositor e instrumentista, além de atuar como terapeuta do som na Escola dos 7 Portões, onde também é curador dos eventos culturais e artísticos. É organizador e maestro da Orquestra Viramundo, em Carapicuíba (projeto social de música com crianças de abrigo).  Em 2023, representou o Brasil no G-20 tocando na Sur Vasudha Orchestra, em Varanasi, Índia.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 |
verbena@verbena.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2025

Renata Pizi ministra workshop online sobre criação de espetáculos musicais infantojuvenis

O violonista Paulo Ribeiro é convidado especial da live.
 

No dia 29 de abril, terça-feira, a cantora, violonista e compositora Renata Pizi ministra o workshop online Processo Criativo para Espetáculos Musicais Infantojuvenis com transmissão pela página @verdeperto_musical no Instagram, às 14h. A criadora parte da experiência na montagem de VerDe Perto, o Musical Ecológico, concebido e dirigido por ela para o público infanto-juvenil, com participação do violonista Paulo Ribeiro, também integrante do elenco do espetáculo.

A atividade é indicada para artistas, educadores, estudantes e interessados em processos criativos. Renata e Paulo abordam os seguintes temas: como nasce um espetáculo musical voltado para crianças e adolescentes? Como transformar ideias em cenas, músicas e personagens que encantam e emocionam um público tão sensível e criativo.

De forma dinâmica, a autora e o músico compartilham os bastidores do processo criativo na elaboração do musical VerDe Perto, o Musical Ecológico. Em 45 minutos de troca intensa, os participantes serão conduzidos a compreender a função da música na narrativa e na criação de personagens simbólicos, bem como a importância da escuta ativa com as crianças. “Creio que esta seja uma oportunidade para os interessados entenderem como o teatro musical pode ser uma ferramenta poderosa de expressão, diálogo e encantamento com as novas gerações”, declara Renata Pizi.

Esta atividade integra como contrapartida o projeto VerDe Perto, o Musical Ecológico, aprovado no Edital Nº 20/2023 da Lei Paulo Gustavo SP - Difusão Cultural.

Renata Pizi lançou o CD, Feito Brasileiro, com canções de nomes como Jean Garfunkel, Guilherme Rondon e participação de Roberto Menescal. Como compositora, ganhou o Prêmio Musique do Estadão com “Qual a Cor do Amor?“ (letra inédita de Cazuza). Como intérprete, ficou em primeiro lugar na FAMPOP 2011 com “Logo Eu” (Sonekka e Zé Edu) e em segundo lugar, em 2015, com “Boleiros” (Vlado Lima); foi finalista do FENAC com “A Voz que Me Diz” (Renata Pizi). Estudou teoria musical com Paulinho Nogueira e técnica vocal com Maria Alvin. Apresentou-se em lugares como Estocolmo, Helsinque e Malta. Criou os espetáculos VerDe Perto, o Musical Ecológico, com canções autorais, e Ziriguidum de Cada Um, que traz à tona obras de importantes sambista.

O gaúcho Paulo Ribeiro, radicado em São Paulo, formou-se em violão popular pela Universidade Livre de Música (ULM). Músico versátil e de técnica apurada, atuante na cena paulistana em gravações e performances ao vivo, ao lado de nomes Anaí Rosa, Carla Matsumoto, Cleber Silveira, Paula Souto, Tata Godoy, Thadeu Romano, Bruna Moraes, Deni Domenico, Lenine Guarani, Naíma, Rene Nunes e outros.

Serviço

Workshop: Processo Criativo para Espetáculos Musicais Infantojuvenis
Ministrante: Renata Pizi | Convidado: Paulo Ribeiro
Dia 29 de abril de 2025. Terça, às 14h
Onde: @verdeperto_musical - www.instagram.com/verdeperto_musical/
Gratuito. Duração: 45 minutos. Classificação: Livre.
Público-alvo: artistas, educadores, estudantes e interessados em processos criativos.
Não é necessário conhecimento prévio.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Helena Black em Meu Avô Samantha leva diversão às Bibliotecas Municipais discutindo etarismo e preconceito

Helena Black, a drag queen contadora de histórias, personagem criada pelo ator e educador Paulo Reis, está de volta às Bibliotecas Municipais de São Paulo com uma nova aventura para encantar a criançada.

Durante o mês de maio, Helena Black apresenta uma nova história, Meu Avô Samantha, inspirada no livro de Cláudia Naoum, em nove bibliotecas de várias regiões da cidade com acesso gratuito para toda a família: Biblioteca Paulo Duarte (14/5, às 10h), Biblioteca Paulo Setúbal (15/5, às 10h); Biblioteca Raul Bopp (17/5, às 11h); Biblioteca Hans Christian Andersen (21/5, às 14h); Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda (23/5, às 14h); Biblioteca Thales Castanho de Andrade (27/5, às 14h); Biblioteca Brito Broca (28/5, às 10h); Biblioteca José Mauro Vasconcelos (29/5, às 14h); e Biblioteca Monteiro Lobato (30/5, às 14h).

Helena Black é uma caixeira viajante que percorre o mundo colhendo histórias, e de sua mala ela vai retirando histórias que são as memórias dos lugares por onde passou. Vários artifícios colaboram para o encantamento na contação das histórias: objetos, acessórios, bonecos e músicas. Helena Black canta, conta e encanta o público, conduzindo-o para uma viagem ao lúdico e ao imaginário.

Sinopse Meu Avô Samantha - Era uma vez um avô, sua neta Helena e um gato. O avô e a menina tinham algo em comum, a procura por um objeto perdido: a peruca do avô Samantha. Em uma casa mágica os três descobrem durante a busca o significado de palavras como ‘ajuda’, ‘respeito’ e ‘afeto’. Será que é possível encontrar algo que talvez nem tenhamos perdido, apenas não sabemos aonde está?

O avô precisa encontrar a peruca de sua drag queen Samantha, e a neta o ajuda na busca. Existe um suspeito pelo desaparecimento: o gato. Nessa aventura, Helena Black explora a relação afetiva entre as crianças e seus avós, o respeito às pessoas velhas e às suas escolhas, mostrando que o amor é o que deve prevalecer. Bonecos criados especialmente para esta história representam as três personagens, auxiliando na performance de Helena Black, cativando e envolvendo ainda mais as crianças.

Sobre sua personagem Helena Black, o criador e intérprete Paulo Reis diz que “celebrar a educação é o maior legado de um educador”. Segundo ele, esse trabalho é uma missão que lhe foi incumbida ao desejar se tornar educador, ainda criança, após sofrer homofobia na escola com a conivência da então professora, que não o defendeu e nem mesmo reprendeu os alunos. Então, Paulo disse a si mesmo: “vou me tornar educador para que nenhuma criança ou adolescente sofra o que eu hoje eu sofri”. E veio também o sonho, já realizado, de se tornar ator. “Hoje eu vivo de arte, já comprei minha casa fazendo arte. O teatro mudou minha vida, e a arte drag é a soma dessa transformação”.

Com o projeto Helena Black em Meu Avô Samantha a drag queen contadora de histórias compartilha sua pesquisa estética, incentivando a leitura e criando caminhos afetuosos que integram todas as crianças e demais pessoas presentes em suas apresentações.

FICHA TÉCNICA | Helena Black em Meu Avô Samantha - Inspirado no livro Meu avô Samantha, de Cláudia Naoum e Bárbara Quintino (ilustração). Interprete/criador: Paulo Reis. Figurino: Dan Maganha. Bonecos e adereços: Jean Toracelli. Produção: Helena Black Produções. Música: Paulo Reis. Fotos: Andressa Santos.

Programação

Contação de história: Helena Black em Meu Avô Samantha
Acesso gratuito. Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.
Nas redes: IG - @helenablackoficial | FB - @ helenablack2 

14 de maio - Quarta, às 10h
Biblioteca Paulo Duarte (Centro Cultural do Jabaquara)
Rua Arsênio Tavolieri, 45 - Jardim Oriental (ZS). SP/SP - 04321-030. Tel.: (11) 5011-7445. 

15 de maio - Quinta, às 10h
Biblioteca Paulo Setúbal (Centro Cultural Vila Formosa)
Av. Renata, 163 - Vila Formosa (ZL). SP/ SP - 03377-000. Tel.: (11) 2211-1508. 

17 de maio - Sábado, às 11h
Biblioteca Raul Bopp.
Rua Muniz de Sousa, 1155 - Aclimação (ZS). SP/SP - 01534-001. Tel.: (11) 3208-1895. 

21 de maio - Quarta, às 14h
Biblioteca Hans Christian Andersen 
Av. Celso Garcia, 4142 - Tatuapé (ZL). SP/SP - 03064-000. Tel.: (11) 2295-3447. 

23 de maio - Sexta, às 14h
Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda
Rua Victório Santim, 44 - Itaquera (ZL). SP/SP - 08290-000. Tel.: (11) 2205-7406. 

27 de maio - Terça, às 14h
Biblioteca Thales Castanho de Andrade
Rua Dr. Artur Fajardo, 447 - Freguesia do Ó (ZN). SP/SP -  02963-000. Tel.: (11) 3975-7439. 

28 de maio - Quarta, às 10h
Biblioteca Brito Broca
Avenida Mutinga, 1425 - Vila Pirituba (ZN). SP/SP - 05110-000. Tel.: (11) 3904-1444. 

29 de maio - Quinta, às 14h
Biblioteca José Mauro Vasconcelos
Pça. Com. Eduardo de Oliveira, S/N - Pq. Edu Chaves (ZN). SP - 02233-060. Tel.: (11) 2242-8196.

30 de maio – Sexta, às 14h
Biblioteca Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485 - Vila Buarque (Centro). SP/SP - 01223-010. Tel.: (11) 3256-4122.
 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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Cristina Guimarães canta Luiz Melodia em seu primeiro álbum, Presente & Cotidiano

O trabalho, produzido por André Bedurê, tem participação de Zeca Baleiro e Cida Moreira.

Com um EP e quatros singles lançados, a cantora paulistana Cristina Guimarães envereda pela obra de Luiz Melodia (1951-2017) no álbum Presente & Cotidiano, que vai além de uma homenagem ao cantor e compositor carioca. Cristina traduz as emoções que a música de Melodia sempre despertou, e ainda desperta, apresentada pelo tom grave e singular de sua voz, em arranjos primorosos assinados por André Bedurê, também produtor musical da obra.

Já disponível nas plataformas de música, Presente & Cotidiano tem participação especial de Cida Moreira e Zeca Baleiro. Não se trata de um trabalho óbvio, não é uma compilação dos clássicos da carreira de Luiz Melodia, conhecidos pelo grande público. À exceção de “Magrelinha” e “Estácio, Eu e Você”, o repertório traz preciosidades como “Retrato do Artista Quando Coisa”, “Começar pelo Recomeço”, “Giros de Sonho”, “Dias de Esperança” e “Feras que Virão”, além das não tão populares “Um Toque”, “O Sangue Não Nega” e a faixa que dá nome ao álbum “Presente Cotidiano”.

Os músicos que tocam em Presente & Cotidiano também formam o trio que acompanham a artista nos shows - André Bedurê (baixo, violão de nylon e vocal), Rovilson Pascoal (guitarra, cavaquinho e violão de aço e nylon) e Gustavo Souza (bateria e percussão), além do violoncelista convidado Jonas Moncaio. Bedurê ressalta a importância dos músicos na elaboração do trabalho: “os arranjos foram concebidos e delineados por mim, mas o resultado traz a criação de cada músico, a contribuição individual de cada um”, afirma.

Declaradamente uma apaixonada pela obra de Luiz Melodia, Cristina Guimarães revela que vinha amadurecendo este projeto há muito tempo. “Este é realmente um sonho realizado, o de poder gravar um álbum que transite pelas ondas e nuances da música e da poesia de Luiz Melodia. O resultado muito me agrada, pois abraça tanto a cantora quanto o autor de forma delicada e intensa”. A paixão pelo compositor também acomete o produtor/arranjador, cuja trajetória musical cruzou com o artista em vários shows e discos que produziu. Sobre o trabalho ao lado da intérprete, André Bedurê não esconde sua admiração. “Cristina é surpreendente. Uma aparente ingenuidade, a princípio, traduziu-se em muita personalidade na construção do trabalho. Gosto muito do seu jeito de interpretar, ela tem um suingue especial na divisão rítmica da melodia que me encanta”, declara.

As faixas

Cristina Guimarães abre Presente & Cotidiano cantando à capela “Retrato do Artista Quando Coisa”, um poema de Manoel de Barros musicado por Luiz Melodia, e que dá nome ao seu disco lançado em 2001. “Esta é uma canção muito sugestiva. Ela cresce e se expande como se fosse revelando o próprio artista”, comenta a intérprete. Não tem como falar de Melodia sem passar pela canção “Estácio, Eu e Você”, que aparece na segunda faixa; um samba clássico que abraça a voz da cantora dando uma ideia do que vem pela frente. Seguindo, “Começar pelo Recomeço”, tem arranjo jazzístico, elegante como a letra de Torquato Neto (musicada por Luiz Melodia) que fala sobre o recomeço após o fim de uma relação afetiva. Destaque para o baixo de André Bedurê na introdução, também muito presente em todo o arranjo.

“Magrelinha” é a quarta canção do repertório. Traz arranjo sofisticado e bem diferente da versão original, tendo o violão na base harmônica deixando a voz limpa, valorizando a palavra e a poesia do autor. Cristina Guimarães comenta sobre o prazer de cantar esta música: “é comovente a força poética do primeiro verso - ‘O pôr do sol vai renovar brilhar de novo o seu sorriso / E libertar da areia preta e do arco-íris cor de sangue (...)’ - e do refrão ‘No coração do Brasil’, diz. O cantor e compositor Zeca Baleiro é convidado especial de Cristina na faixa “Giros de Sonho” (lançada também no formato single). Este é um dueto arrebatador de duas vozes graves. “Eu não conhecia esta música, e me encantei pela forma como foi concebida, uma construção perfeita, um deleite para o cantar”, revela a intérprete.

A sexta faixa, “Dias de Esperança”, originalmente com nuances de valsa, ganhou um arranho ‘em três’ que a transportou para o flamenco. Segundo o arranjador André Bedurê, “uma transgressão típica brasileira de fundir os ritmos”, dando um frescor contemporâneo à composição que tem ainda o requinte do violoncelo de Jonas Moncaio. Grande incentivadora da carreira de Cristina, Cida Moreira também é convidada especial de Presente & Cotidiano. E sua participação não poderia ser em outra faixa senão em “Feras que Virão” (esta também foi lançada em single), cuja letra anuncia o morro descendo para o asfalto, e diz: “Vou fazer lenha queimar”. Sobre Cida, Cristina diz: “é uma mestra com quem aprendi muito além das aulas de canto”. A canção flerta com a estética “maldita” de Walter Franco e Itamar Assumpção, oferecendo um sedutor, e contrastante, dueto entre as cantoras de timbres distintos e modos bem diferentes de interpretar.

O samba “Um Toque” - primeira música que Melodia compôs para a então namorada Jane Reis - ganhou um “arranjo meio recôncavo, como uma chula de Roberto Mendes, que remete ao tempero baiano”, explica o arranjador André Bedurê. A guitarra e o violão de Rovilson Pascoal conduzem a composição diretamente para a sonoridade da Bahia. Nona faixa, “O Sangue Não Nega” (parceria de Luiz Melodia com Ricardo Augusto) é um samba quebrado, com breques, com compassos diferentes; representa bem o compositor que não se enquadra em um estilo musical apenas. Como um artista brasileiro, transitou pelo jazz, MPB, jovem guarda e, aqui, reafirma sua faceta de sambista: “Disseram no jornal, televisão / Que eu não gosto mais de samba (...) / Mas eu sou bamba, bamba (...)”. A canção “Presente Cotidiano” fecha o álbum em tom nostálgico. Com uma afinação não convencional ao violão, em Ré, e uma harmonia envolvente, o arranjo deixa o tom perfeito para a cantora que desliza sobre um ritmo mais solto, como em ondas sonoras espaciais, em harmonia com a letra que fala da complexidade cotidiana, do amor efêmero, da beleza em meio ao caos do dia a dia. Ela sintetiza, de certa forma, a aura que envolve a maioria das músicas de Luiz Melodia e vem de encontro à forma como Cristina Guimarães gostaria de dar voz ao eteno compositor do Estácio. 

FICHA TÉCNICA / Presente & Cotidiano - Composições: Luiz Melodia. Voz: Cristina Guimarães. Arranjos e produção musical: André Bedurê. Músicos: André Bedurê (baixo, violão de nylon e vocal), Rovilson Pascoal (guitarra, cavaquinho e violão de aço e nylon), Gustavo Souza (bateria e percussão) e Jonas Moncaio. Captação de áudio, mixagem e masterização: Rovilson Pascoal e André Bedurê. Estúdio: Parede Meia. Produção fonográfica: Cristina Guimarães. Foto/capa: Vinicius Campos. Arte/capa: Lukas Doraciotto e João Nunez. Figurino: Kalina Bourgeois. Maquiagem: Luiz Martins. Produção: João Nunez e Liliane Pugliesi. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Ano: março/2025.

Serviço

Lançamento/álbum: Presente & Cotidiano
Artista: Cristina Guimarães
Lançamento: 28 de março de 2025 - Em todas as plataformas de música.
Distribuição digital: Tratore www.tratore.com.br
Na rede: @cristinahguimaraes 

Sobre Cristina Guimarães

Cristina, que é filha de pianista, descobriu o amor pelo canto na juventude. Estudou canto; formou-se em Psicologia na Universidade São Francisco, em Itatiba, SP; cursou Psicanálise na Escola de Psicanálise de Campinas e segue em formação no Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise, em São Paulo, onde mantém trabalho em consultório. Paralelamente, seguiu cantando. Em Campinas, foi a voz de grupos que se apresentavam na cidade, atuando ao lado de instrumentista como o pianista Bebeto von Buettner, o baterista Ramo Montagner e, no Trio Azeviche, com o guitarrista Bruno Mangueira e o baixista Marcos Souza, entre outros.

Em 2019, a pianista e cantora Cida Moreira, com quem fazia aulas de canto, incentivou-a assumir definitivamente sua relação com a música. Foi quando decidiu investir em um trabalho próprio de intérprete. Lançou o EP Em Canto, em 2023, um trabalho de voz e piano formado por composições que a apresentam como uma intérprete de timbre aveludado, que imprime sua identidade à música popular brasileira. Em Canto é formado por “Caso Você Case” (Vital Farias), “Nunca” (Lupicínio Rodrigues), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Tempo Velho” (Douglas Germano), sendo as duas últimas lançadas também em formato single.

Na sequência apresentou em São Paulo o show Presente & Cotidiano, formado por canções der Luiz Melodia, uma paixão declarada da artista, ao lado dos músicos André Bedurê (direção musical, violão e baixo), Gustavo Souza (bateria) e Rovilson Pascoal (guitarra). Esse trabalho de releituras, pautado pela originalidade, resultou no álbum Presente & Cotidiano, lançado em março de 2025. Duas canções do mesmo - "Feras que Virão" e "Giros de Sonho" - foram também lançadas em single, em 2024, com participação de Cida Moreira e Zeca Baleiro, respectivamente. Atualmente, Cristina Guimarães se dedica ao Curso Profissionalizante de Voz de Francesca della Monica, referência internacional em metodologia de estudos vocais da atualidade. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br