No período de 30 de abril a 9 de maio, de quarta a sexta-feira, o Festival SP Choro in Jazz apresenta a série Sound Talks em seu canal no YouTube - @FestivalSPChoroinJazz, sempre às 18h. Trata-se de 10 oficinas musicais com duração aproximada de 15 minutos cada, gratuitas e legendadas, a partir do conceito estético do Festival.
Na série, os músicos, virtuoses em seus instrumentos, dão dicas sobre técnicas de execução e apresentam as histórias e curiosidades de seus respectivos instrumentos de forma prática e concisa.
Realizadas desde a primeira edição do Festival SP Choro in Jazz, que ocorreu em formato online em 2021, as oficinas dessa terceira edição têm Roberta Valente na abertura (30/4) trazendo a História do Choro e, posteriormente, informações sobre seu instrumento, o Pandeiro (4/5). Os demais participantes da série Sound Talks são: Olivia Monaco, sobre a Voz (1/5), Rafael Toledo, sobre a Percussão no Choro (2/5); Ildo Silva, sobre o Cavaquinho (3/5); Vitor Lopes, sobre a Gaita (5/5); João Poleto, sobre a Flauta (6/5); Gabriel Levy, sobre o Acordeon (7/5); Vanille Goovaerts, sobre a Rabeca (8/5); e, fechando a série, Fabio Bergamini, sobre o Handpan (9/5).
O Festival, bem como suas ações, faz homenagem ao choro - manifestação musical nascida no Brasil, há mais 150 anos, que recentemente tornou-se Patrimônio Imaterial da Humanidade pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) - e ao jazz, manifestação cultural nascida nos Estados Unidos, também há mais de 100 anos
Idealizado e dirigido por Adriana Belic, o Festival SP Choro in Jazz busca evidenciar criações da música instrumental brasileira, do choro e do jazz, com gratuidade em toda a programação. Segundo a idealizadora Adriana Belic, “entre outros motivos, a realização de uma série de oficinas com esses temas contribui não só para o reconhecimento da importância desses gêneros musicais, mas também para que as novas gerações de apreciadores da música brasileira possam ouvi-los, conhecê-los e aprender sobre técnicas e curiosidades dos instrumentos”. A ficha técnica tem Fabio Bergamini na direção das oficinas, Roberta Valente na curadoria de choro e Belic Arte.Cultura na produção geral.
Em 2024, o festival foi contemplado pelo Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 - Difusão Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.
Serviço | Programação
Sound Talks do Festival SP Choro in Jazz
De 30
de abril a 09 de maio de 2025 - Quarta a sexta, às 18h
Onde: Youtube - www.youtube.com/@FestivalSPChoroinJazz
Acesso: Gratuito.
Horário: 18h. Classificação: Livre. Acessibilidade
(apresentações com legendas).
Acesse a programação
nas redes sociais: @festivalspchoroinjazz
Roberta Valente (História do Choro e Pandeiro - 30/4 e 4/05) - Pandeirista autodidata, produtora, professora e pesquisadora de música popular brasileira com 34 anos de carreira, Roberta Valente é referência no samba e no choro de São Paulo. Integra os grupos Chorando as Pitangas e Panorama do Choro, do qual é uma das idealizadoras, além de ter seu próprio quarteto que acompanha vários cantores de samba e MPB. Formada em Letras pela PUC/SP, é coautora do livro Antologia MPB - As marchinhas de carnaval (Musa Editora) e organizadora e coautora de Brasil Toca Choro, lançado em comemoração aos 50 anos da TV Cultura. Foi diretora do Clube do Choro de São Paulo e editora de notícias do site Samba-Choro, o primeiro especializado no gênero. É professora de História do Choro na Escola de Choro de SP. Como percussionista já se apresentou ao lado de Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, André Mehmari, Arismar do Espírito Santo, Banda Mantiqueira, Altamiro Carrilho, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Roberta Sá, D. Ivone Lara, Diogo Nogueira, Wanderléa, Aldir Branc, Rita Ribeiro, Billy Blanco, Paulo Moura e outros. Tocando e ministrando workshops de pandeiro, da história do choro, do samba e da MPB, realizou turnês em todos os Estados brasileiros e pelo exterior - Austrália, India (com Yamandu Costa), Nova Zelândia, EUA (Seattle, California, Northtampton, Denver e Nova York), Argentina, Uruguai, França, Itália, Portugal, Espanha, Londres e Holanda.
Olivia Monaco (Voz - 1/5) - Olivia Monaco é uma jovem cantora paulistana que estuda canto popular na Unicamp. Participou como cantora em produções audiovisuais e para publicidade. Olivia integrou o coro do disco Samurai - A Música de Djavan, de Hamilton de Holanda. Também participou do projeto de residência artística de Tatiana Parra na Casinha do Núcleo, sob curadoria de Benjamin Taubkin. Forma um duo junto com o violonista Leo Bergamini cuja proposta musical é pautada no sonho bucólico de uma juventude paulistana.
Rafael Toledo (Percussão - 2/5) - Músico formado em Percussão pelo Conservatório de Tatuí e graduado em Produção Musical pela Faculdade Anhembi-Morumbi, Rafael é professor-fundador da Escola de Choro de São Paulo e luthier do Toledo Instrumentos Percussivos. Atualmente, acompanha os artistas Douglas Germano, Eduardo Gudin, Déo Rian, Hércules Gomes e Gian Corrêa, além de integrar os grupos Batuqueiros e Sua Gente, Orquestra Platinelas de Pandeiro, Regional Imperial, Compadre Candela e Cordão Carnavalesco Assim É que É. Rafael já se apresentou em grandes palcos do Brasil e em 10 países no exterior, gravou mais de sessenta discos e tocou ao lado de Zeca Pagodinho, Paulo César Pinheiro, Criolo, Roberto Silva, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Wilson Moreira, Rosa Passos, Cristina Buarque, Teresa Cristina, Almir Guineto, Leny Andrade, Altamiro Carrilho, Hamilton de Hollanda, Jorginho do Pandeiro, Yamandu Costa, Luciana Rabello, Cristovão Bastos e outros.
Ildo Silva sobre (Cavaquinho - 3/5) - Cavaquinista, Ildo Silva é um dos mais disputados músicos da noite paulistana. Começou sua trajetória ainda adolescente e aprimorou a técnica em aulas, master classes e rodas de choro e de samba. Já acompanhou, em gravações de estúdio e em palco, figuras importantes da música nacional como Nélson Sargento, Fabiana Cozza, Verônica Ferriani e vários outros. Dedica-se também a atividade educativa, tendo ministrado aulas de música em diversos aparelhos da administração pública.
Vitor Lopes (Gaita - 5/5) - Músico, compositor e arranjador, Vitor é um dos principais gaitistas do Brasil, sendo o primeiro a dedicar sua carreira ao choro. Iniciou seus estudos com Omar Izar e aperfeiçoou-se com Celso Brescia, Cláudio Leal e David Richards, entre outros. Atua como solista de jingles, trilhas e discos, já tendo gravado com importantes nomes da MPB como Chitãozinho e Xororó, Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Quinteto em Branco e Preto e outros. Em 2008, ganhou o prêmio de Melhor Instrumentista do Ano pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Gravou discos com Um Trio ViraLata, Chorando as Pitangas, Duodelá, Kerlaveo e EP com o violonista Daniel Murray. Em 2009, apresentou seu primeiro concerto para gaita solo no Festival Harmonicale, em Limoges, França. Já fez dez turnês pela Europa e se apresenta em todo o Brasil.
João Poleto (Flauta - 6/5) - Flautista, saxofonista e compositor, João Poleto se destaca na cena musical instrumental de São Paulo, especialmente nos universos do choro e do samba. É músico-integrante e compositor do importante projeto Panorama do Choro Paulista Contemporâneo. Além de sua atuação como músico, Poleto é reconhecido como diretor musical de teatro, tendo sido premiado com o Prêmio APCA/1994 pela música da peça Entre o Céu e o Mar (Grupo Vento Forte) e o Prêmio Shell/2004, junto com Caíque Botkai, pela peça Bodas de Sangue, de Garcia Lorca, ambas dirigidas por Ilo Krugli. Também foi indicado ao prêmio Shell/2008 pela trilha de Orlando Furioso (Grupo Sobrevento). Trabalhou como músico na peça Garrincha, de Bob Wilson (Sesc Pinheiros), compondo alguns temas para o musical. Ao longo de sua carreira, teve o privilégio de dividir o palco com alguns dos maiores nomes da música brasileira: Chico Buarque de Holanda, Paulinho da Viola, Noite Ilustrada, Ângela Maria, Beth Carvalho, Elton Medeiros, D. Ivone Lara e Fabiana Cozza.
Gabriel Levy (Acordeon - 7/5) - Acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical, Gabriel Levy tem atuado ao lado de artistas do Brasil e do exterior nos mais diversos estilos. Atua em destacados projetos de ‘músicas do mundo’ no Brasil como Mawaca, Mutrib, Fortuna, Orquestra Mundana, Kerlaveo e em vários trabalhos junto a comunidades de imigrantes. Criou do projeto artístico-pedagógico A Magnífica Orchestra Paulistana de Músicas do Mundo. É diretor musical de vários festivais multiculturais como Na Dança!, Ethno Brazil, Encontro de Música e Danças do Mundo (Bahia). Foi indicado a prêmios como Melhor Produtor e Melhor Instrumentista. Seu CD Terra e Lua recebeu o prêmio Catavento, da Rádio Cultura, na categoria Música Instrumental. Publicou livros e artigos voltados para a educação musical intercultural. Mestre em Processos de Criação Musical /Educação Musical (ECA-USP) e doutorando pela UNESP. Teve suas composições interpretadas por renomados artistas como Duo Assad, Orquestra Refugi, Yo-yo Ma e Paquito d’Rivera, entre outros.
Vanille Goovaerts (Rabeca - 8/5) - Violinista francesa formada em Jazz (Conservatório de Chambéry, França), Vanille Goovaerts é uma apaixonada pela rabeca e pelo forró, desde 2018. Faz duas viagens de pesquisa pelo Nordeste brasileiro e na região de São Paulo, encontrando os mestres (Luiz Paixão, Cláudio Rabeca, Aglaia Costa) e luthiers, participando das manifestações culturais. Radicada na cidade de São Paulo, desde 2019, atua em um duo de violino e rabeca com Ricardo Herz e participa de vários projetos tanto como rabequeira quanto como violinista.
Fabio Bergamini (Handpan - 9/5) - Bacharel e Mestre em música pela Unicamp, complementou seus estudos nos Estados Unidos com aulas particulares na Berklee e Calarts. Cursou a especialização em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa, PTl, onde foi por dois anos integrante do Grupo Madredeus. Tem licenciatura em Música pela Mozarteum e pós graduação em Musicoterapia pela UniAmérica. Tem atuado como professor universitário em faculdades como Souza Lima, Instituto Vera Cruz, Unimep, Unisant’Anna, IBFE e Swarnabhoomi Music Academy. Trabalhou em escolas e projetos sociais como Bate Lata, Projeto Guri, Orquestra Viramundo, EMT, Colégio Notre Dame, St Nicholas School e Escola de Música de Cascais (Portugal). Trabalhou por dois anos no projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada. É autor dos livros didáticos de bateria do Projeto Guri. Tem participado da Orquestra Rock de Campinas, tocando com artistas como Ivan Lins, Frejat, Zeca Baleiro, Skank, Banda Blitz, Melim e Jota Quest. Já tocou com artistas como Flávia Bittencourt, Luiz Melodia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Nando Cordel, Ivan Lins, Sofia Vitória e grupos instrumentais - Magnífica Orquestra de Músicas do Mundo, Mondjaz, Choro Pro Santo, Banda Urbana, Comboio, Marcelo Onofre Quarteto e outros. Em 2016, foi convidado a ser professor da Swarnabhoomi Academy of Music em Chennai, India. Atualmente é professor da Escola Ágora, do Instituto Vera Cruz e da pós-graduação em Música Popular na Faculdade Souza Lima; desenvolve seu próprio trabalho como compositor e instrumentista, além de atuar como terapeuta do som na Escola dos 7 Portões, onde também é curador dos eventos culturais e artísticos. É organizador e maestro da Orquestra Viramundo, em Carapicuíba (projeto social de música com crianças de abrigo). Em 2023, representou o Brasil no G-20 tocando na Sur Vasudha Orchestra, em Varanasi, Índia.
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