segunda-feira, 29 de setembro de 2025

VI Festival das Marias no Brasil, Festival Internacional de Artes no Feminino

Programação ocorre no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo, na Associação Mairinquense de Preservação Ferroviária, em Mairinque, no Sesc Rio Preto e no Cris de Freitas Ateliê, em São José do Rio Preto, e online pelo canal do Festival no YouTube. 

A sexta edição do Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino acontece no Brasil entre os dias 03 a 10 de outubro de 2025. A programação, pensada para os públicos adulto e infantil - contempla criações femininas em música, teatro, dança, circo, cinema, artes visuais e literatura, entre outros. O acesso a todos os eventos é gratuito.

Na capital São Paulo, no dia 03/10, sexta, o Teatro Paulo Eiró, na zona sul da capital, recebe o grupo vocal feminino Mawaca com o show Nama Pariret, às 21h. No dia 04/10, sábado, a programação começa com o infantil Pretinha Adormecida, da Cia. Dois Ventos, às 16h; seguido pelo espetáculo de teatro Mary Stuart, com Denise Stoklos, às 21h. No dia 05/10, domingo, ocorre a contação de história Contando e Cantando Mulheres, com a Cia Rabo de Cutia, às 16h; e o bate-papo Palavras que Brincam: Escritas para Jovens Leitores, com Mariana Bastos, Mariana Lobato Botter e Sandra Regina, mediado por Raquel Oliveira, às 17h. Na praça do Teatro Paulo Eiró, no domingo (5/10, das 12h às 18h), uma Feira de Manualidades traz trabalhos feitos por artesãs, expostos para apreciação e venda.

Em Mairinque/SP, no dia 03/10, sexta, a Associação Mairinquense de Preservação Ferroviária, recebe show com a artista Cida Moreira, às 20h, precedido pelo cortejo Reza a Lenda, do Studio Lumus (dança), às 19h30. No dia 04/10, sábado, a programação traz, pela manhã, a Cia Circus Soul com uma oficina circense, Que Palhaçada é Essa?, às 10h, e uma  intervenção, Circo em Movimento, às 12h. No mesmo dia ocorrem os espetáculos  Ecos da Lua (dança), com Studio Lumus, às 17h, Reditus - Fragmentos do Silêncio (teatro), com Tais Dantas  e  Rosana Moraes, às 19h, e Almada Jussara e Soraya: além da mistura cosmetológica (literatura teatral), com Eloísa Aragão, às 20h. No dia 05/10, domingo, tem as apresentações circenses A Andarilha, com Aline Hernandes, às 11h, e Eranko, com Circo de Ébanos, às 17h. Fechando a programação em Mairinque, no dia 10/10, sexta, a Cia Circus Soul volta com a oficina circense Que Palhaçada é Essa?, às 10h, e a intervenção Circo em Movimento, às 12h; e Gabriela Winter apresenta o espetáculo circense Catadora de Ilusões, às 20h.

Já em São José do Rio Preto/SP, o Festival das Marias acontece no Cris de Freitas Ateliê e no Sesc Ribeirão Preto. No primeiro, dia 04/10, sábado, acontece a oficina Crie Seu Próprio Azulejo em Papel, das 15h às 17h. Já no Sesc Rio Preto, no dia 05/10, domingo, tem a Mostra Olhar de Marias com exibição de curtas-metragens e roda de conversa, às 16h. Com curadoria de Fernanda Barban, serão exibidas obras de Alina Chiaradia e Viviane Freitas, Fernanda Barban, Gaia do Brasil, Mona Luizon e Juliene Vargas.

A programação Online será exibida entre os dias 04 e 10/10, pelo YouTube - @FestivaldasMarias com duas séries. A Série Vozes Negras, sucesso na edição de 2024, tem exibição sempre às 19h, trazendo cantoras pretas (A Quatro Vozes, Luana Bayô, Fanta Konatê, Ana Maria Carvalho, Kennya Macedo e Raquel Tobias), interpretando composições que entoam suas ancestralidades, as raízes da cultura popular brasileira, a música negra em diáspora (esta é uma parceria do Festival das Marias com a gravadora Pôr do Som e o Estúdio 185 Apodi). Inovando na edição 2025, a Série Saberes e Fazeres - com exibição às 11h e às 17h - reúne vários cursos e workshops com profissionais femininas, mestras em suas áreas: yoga, desenho, dança, produção cultural, malabarismo, pintura e outros.

O Festival Das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino nasceu em Portugal, em 2019, sob a égide do protagonismo feminino, passando a ocorrer no Brasil em 2020, com direção geral de Adriana Belic (Belic Arte.Cultura), direção artística e curadorias convidadas a cada edição. Com foco na valorização da criação artística feminina, sua programação multidisciplinar gira em torno de criações e de temas que abordam o feminino.  Concebido sob os pilares das ODSs 5 e 16 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Igualdade de Gênero e Cultura de Paz), a edição brasileira é encerrada em 10 de outubro por ser o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Em 2025, o Festival das Marias no Brasil tem idealização e organização das portuguesas CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea e Cia Teatro Lendias d’Encantar e pela brasileira Belic Arte.Cultura, contando com apoio do Sesc Rio Preto, da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Mairinque, e da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Prefeitura Municipal de São Paulo. Esta edição foi contemplada pelo Edital Apoio a Festivais 2025 da APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte, para a Prefeitura Municipal de Mairinque; e pelo Fomento CULTSP PNAB nº. 39/2024, de Fomento à Economia Criativa no Estado De São Paulo, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Adriana Belic. Direção artística: Bel Toledo. Consultoria internacional: Antônio Revez. Curadoria/cinema: Fernanda Barban. Curadoria Artes Visuais: Cristiana de Freitas. Curadoria/música: Sergio Mendonça - Pôr do Som.  Curadoria/literatura: Raquel Oliveira. Assistência de direção: Mili Slikta. Produção: Denise Soares, Mari Campos e William Ramos. Operação de som: Danilo Iwakura. Operação de luz: Igor Sully. Fotos: Eugênio Goulart e João Chesine. Captação, edição de imagens e videoclipe: Letícia Aoki. Supervisão de vídeos: Ledok. Site - criação: Agência Maria. Site/manutenção:  Oré Design Studio. Concepção cartaz/identidade visual: Ana Rodrigues - Workhouse Design. Artes digitais: Alexandre Caetano - Oré Design Studio. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Arte. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e organização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar, Belic Arte.Cultura. Apoio institucional: Sesc Rio Preto, Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Prefeitura Municipal de São Paulo. Realização: APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte, Prefeitura Municipal de Mairinque, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

SERVIÇO | PROGRAMAÇÃO

Evento: Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino 2025
Data: 03 a 10 de outubro de 2025
São Paulo, Mairinque e São José do Rio Preto.
Horários diversos. Classificação: Livre (verificar indicação em cada evento).
Acesso gratuito em toda a programação.
Programação e informações: www.festivaldasmarias.com.br e @marias.festival.

São Paulo/SP – 03 a 05/10

Local - Teatro Paulo Eiró
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 5546-0449. Capacidade/Teatro: 467 lugares. Metrô Adolfo Pinheiro. 

03/10 - Sexta
21h - Mawaca - em Nama Pariret (música) 

04/10 - Sábado
16h - Pretinha Adormecida - com Cia Dois Ventos (teatro infantil)
21h - Mary Stuart - com Denise Stoklos (teatro) 

05/10 - Domingo

12h às 18h - Feira de Maualidades (artesanato) – na na Praça Benedito Geraldo Berti.
16h - Contando e Cantando Mulheres - com Cia Rabo de Cutia (contação de histórias)
17h - Mesa: Palavras que Brincam: Escritas para Jovens Leitores - com Mariana Bastos, Mariana Lobato Botter e Sandra Regina. Mediação: Raquel Oliveira - (Literatura) 

Mairinque/SP – 03 a 05/10

Local: Associação Mairinquense de Preservação Ferroviária
Avenida 27 de Outubro, 135 - Mairinque. São Paulo/SP.
Capacidade: 100 lugares 

03/10 - Sexta
19h30 - Reza a Lenda - com Studio Lumus (cortejo / dança)
20h - Cida Moreira (música) 

04/10 - Sábado
10h - Que Palhaçada é Essa? - com Cia Circus Soul (oficina circense)
12h - Circo em Movimento - com Cia Circus Soul (intervenção circense)
17h - Ecos da Lua - com Studio Lumus (dança)
19h - Reditus - Fragmentos do Silêncio - com Tais Dantas (teatro)
20h - Almada Jussara e Soraya: além da mistura cosmetológica - com Eloísa Aragão (literatura teatral) 

05/10 - Domingo
11h - A Andarilha - com Aline Hernandes (circo)
17h - Eranko - com Circo de Ébanos (circo)

10/10 - Sexta
10h - Que Palhaçada é Essa? - com Cia Circus Soul (oficina circense)
12h - Circo em Movimento - com Cia Circus Soul (intervenção circense)
20h - Catadora de Ilusões - com Gabriela Winter (teatro circense) 

São José do Rio Preto/SP - 04 e 05/10

Local 1: Cris de Freitas Ateliê
Rua Teixeira de Freitas, nº 255 - Vila Ercília. São José do Rio Preto/SP.
Capacidade: 20 lugares.  

04/10 - Sábado
15h - Crie Seu Próprio Azulejo em Papel - com Cris de Freitas (oficina) 

Local 2 - Sesc Rio Preto
Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333 - Chácara Municipal. São José do Rio Preto/SP.
Tel.: (17) 32169300. Capacidade/Teatro: 236 lugares. 

05/10 - Domingo
16h - Mostra Olhar de Marias (exibição de curtas-metragens e roda de conversa)
Curadoria: Fernanda Barban. Artistas: Alina Chiaradia e Viviane Freitas, Fernanda Barban, Gaia do Brasil, Mona Luizon e Juliene Vargas. 

Online - 04 a 10/10 - Sábado a sexta
Local: YouTube/@FestivaldasMarias
Com legendas. 

19h - Série Vozes Negras

04 a 09/10 - Videoclipes: A Quatro Vozes (Ilê Perola Negra), Luana Bayô (Terra Água), Fanta Konatê (Matadi), Ana Maria Carvalho (Mutuca de Primeira), Kennya Macedo (Moça) e Raquel Tobias (A Noite Vai Chegar).

10/10 -  Show: A Quatro Vozes - em A Cara do Brasil 

11h e 17h - Série Saberes e Fazeres

04/10 - 11h: Yoga Aérea como Ferramenta para o Circo - por Bel Mucci.
05/10 - 11h: Teoria das Cores - por Iasmim Kali.
06/10 - 11h: Gumboot Dance: Do Corpo, o Som - por Samira Marana.
07/10 - 11h: Malabarismo Financeiro: Uma Gestão Financeira para Artistas - por Priscila Senegalho.
08/10 - 11h - Produção Sem Escola - por Lucia Rodrigues.

09/10 - 11h: Meu Primeiro Edital - por Caro Marafigoh | 17h: Delírio Bambolístico - por Vicky Roman.
10/10 - 11h: Pílulas de Produção - por Gisele Tressi | 17h: Resistência e Afetos na Atualidade - por Cris de Freitas.

DESCRIÇÃO - São Paulo | Espetáculos e atividades

Show: Mawaca - em Nama Pariret
Vozes e percussão: Angélica Leutwiller, Cris Miguel, Magda Pucci, Rita Braga, Zuzu Leiva e Valéria Zeidan. Concepção, arranjos e direção musical: Magda Pucci. Duração: 60 min.

O Mawaca é um grupo musical de São Paulo que pesquisa e recria, em arranjos próprios, a música das mais diversas culturas do mundo. Com repertório gravado à capella, o show do álbum Nama Pariret traz seis cantoras do grupo interpretando cantos femininos de várias partes do mundo. Neste show as cantoras se despem da instrumentação poderosa que sempre as acompanhou e se debruçam sobre pérolas vocais e tocam diversos tipos de pandeiros. Reunindo canções transmitidas pela tradição oral, conduzem-nos por cantos mediterrâneos, africanos e asiáticos, trazendo nos arranjos intercessões criativas que conectam elementos da cultura popular brasileira, resultado da extensa pesquisa realizada pela arranjadora e diretora musical do grupo, Magda Pucci. Nama Pariret apresenta dois conceitos que permeiam o trabalho das cantoras: ‘nama’ é a força vital e ancestral para a etnia Dogon do Mali e ‘pariret’ é o termo usado pelos Ikolen-Gavião para se referir às coisas belas. O álbum joga luz sobre um repertório cantado por grupos minoritários em diversos dialetos e línguas.

Espetáculo: Mary Stuart - com Denise Stoklos
Criação, direção e atuação: Denise Stoklos. Direção de produção: Deco Gedeon.
Duração: 50 minutos. Classificação: 14 anos. Gênero: Teatro Essencial. 

Inspirado na figura histórica de Mary Stuart e em seu confronto com Elizabeth I, o espetáculo transcende a narrativa histórica para mergulhar em temas universais como poder, liberdade, destino e resistência feminina. No palco, Denise transforma a palavra, o gesto e o silêncio em matéria viva, conduzindo o espectador por um território em que a força física e a precisão poética se encontram.

Com mais de 30 anos de carreira internacional e obras apresentadas em festivais de referência na Europa, nas Américas e na Ásia, Denise Stoklos reafirma, em Mary Stuart, a potência de uma arte que não depende de grandes aparatos, mas da presença absoluta do intérprete. A cena é ocupada apenas pelo corpo, pela voz, pela iluminação precisa e pela imaginação, criando imagens de intensa beleza e impacto. O resultado do trabalho de Stoklos dirige é um espetáculo que dialoga com a tradição e, ao mesmo tempo, rompe com ela - um retrato pulsante de uma mulher que enfrenta seu destino e uma afirmação radical do teatro como ato de liberdade.

Mary Stuart de Denise Stoklos oferece ao público uma experiência teatral rara: um encontro direto com a obra de uma das mais importantes criadoras da cena contemporânea brasileira e inventora do Teatro Essencial - linguagem que influenciou artistas no Brasil e no exterior.

Espetáculo infantil: Pretinha adormecida - com Cia Dois Ventos
Duração: 50 in. Classificação: Livre

Pretinha Adormecida transporta o público para um universo mágico onde um casal de fadinhas, desejando ser mães, luta para adotar uma bebezinha. As mães enfrentam um rei mandão e tudo o que for preciso para formar sua família. Na divertida jornada da princesinha não faltam lindos e cômicos personagens como o Sapo José, um Príncipe bobão, Seu bigode e a terrível Fada Coaching.

O projeto faz “crítica” aos contos de fadas tradicionais ao contar a história de duas fadas negras que sonham em adotar a sua primeira filha, desta forma, pensa a autora em, para além de desconstruir os contos de fada, criar novas narrativas para o corpo preto, tão subjugado em nossa sociedade, e também enaltecer de forma simples e natural famílias pretas.

Ficha técnica - Direção e dramaturgia: Ivone Dias Gomes. Realização: Cia Dois Ventos, Ivone Dias Gomes e Priscila Ribeiro. Elenco: Nayra Priscila, Dandara Ferreira e Ivone Dias Gomes e Mirian Caxilé. Intérprete de Libras: Mirian Caxilé. Iluminaçãoa: Lay Loyse. Sonoplastia: Elektr4 Blue. Produção Executiva: Priscila Ribeiro. Produção: Priscila Ribeiro, Ivone Dias Gomes e Dandara Ferreira. Contra Regra: Eliel Gomes Pereira. Fotos: omin_fotografia.

Contação de história: Contando e Cantando Mulheres - com Cia. Rabo de Cutia
Duração: 60 min. Livre. 

Contando e Cantando Mulheres convida o público infantojuvenil a uma viagem encantatória pela força e sensibilidade feminina na cultura popular brasileira. Da poesia de Cecília Meireles, passando pelo canto de trabalho de lavadeiras do Rio São Francisco, contando cangaceiras, cantando a literatura urbana de Janaína Tokitaka, até chegar ao ritmo da ciranda de Lia de Itamaracá, oespetáculo entrelaça poesia, música e oralidade. As histórias de mulheres marcantes ganham vida para as crianças por meio da narração brincante que costura tempos, vozes e memórias.

Ficha técnica - Direção e roteiro: Sandra Guzman. Produção: Cia Rabode Cutia. Elenco: Sandra Guzman, André Gonçalvese e Luiz Xavier. Música e percussão: André Gonçalves. Voz e violão: Luiz Alfredo Xavier. Cenografia: Paula Evelise. Fotografia: MalakiProduções.

Mesa: Palavras que Brincam: Escritas para Jovens Leitores
Com Mariana Bastos, Mariana Lobato Botter e Sandra Regina. Mediação: Raquel Oliveira. 

Mariana Bastos - Jornalista, editora de livros com 15 anos de mercado. Liderou o selo Pri, do Grupo Editorial Primavera, dedicado à literatura contemporânea escrita por mulheres, lançando autoras como Claudia Piñeiro e Ruth Guimarães. É fundadora do espaço cultural A Casa, que nasceu como editora e se transformou em um ponto de encontro para autores e artistas independentes do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira.

Mariana Lobato Botter - Graduada em Direito pela USP, mestre em diplomacia pelo Instituto Rio Branco, especialista em produção de textos literários pelo Instituto Vera Cruz, graduanda em Letras pela USP, criadora do perfil literário @Livro.diverso e parte do Conselho Editorial da Editora Pitanga. Seu primeiro romance, Pitangas Verdes, foi vencedor do prêmio Livraria da Vila - Labrador, e tem publicação prevista para novembro de 2025. Como diplomata, escritora, editora, leitora e estudante passa a maior parte do tempo envolvida com a escrita. É mãe de Bruno e João e esposa de Isabel. Considera-se uma profissional da palavra.

Sandra Regina - Paulistana, formada em letras pela FFLCH-USP, atua há mais de 30 anos na área editorial como revisora e editora de textos, com ênfase em livros didáticos. Em 2019, criou a editora Feminas, voltada à publicação de obras de autoria feminina. Publica seus poemas nos blogs feitaemversos.blogspot.com e detudoficaumconto.blogspot.com, desde 2005, o que levou à publicação de poemas na revista Acauã e no livro Trilhas – coletânea de autores blogueiros. Seu primeiro livro O Texto Sentido (Limiar, 2008). Em parceria com Múcio Góes, publicou haicaos (Limiar), em 2012. Em 2015, morando em Curitiba, publicou na antologia Senhoras Obscenas (Reformatório) e, em 2018, coordenou a produção de Damas entre Verdes, participando com um poema, e teve poesia selecionado para a coletânea Um girassol nos teus cabelos: poemas para Marielle Franco. No Concurso de Minicontos da Geração Editorial, teve dois textos selecionados e publicados no portal da editora.

Raquel Oliveira - Raquel Oliveira é mestre em Educação, pós - graduada em Gestão de Projetos Culturais e Eventos. Bibliotecária e Pedagoga. Professora nas áreas de gestão e habilidades gerências, gestão de projetos e metodologia científica. Foi Coordenadora Geral do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo e atualmente trabalha no Bosque de Leitura Raposo Tavares.


DESCRIÇÃO - Mairinque | Atividades

Local: Associação Mairinquense de Preservação Ferroviária
Avenida 27 de Outubro, 135 - Mairinque. São Paulo/SP. 

Cortejo canto/dança: Reza a Lenda - com Studio Lumus
Direção: Coletiva. Composições: Luis Felipe Pio. Intérpretes: Beatriz Candian, Elisa Rossi, Mariana Cajado, Rafaela Cajado, Talita Manzoni e Vanusa Vieira. Duração: 30 min. Livre. 

O cortejo musical Reza a Lenda apresenta canções autorais que integram o musical homônimo do Studio Lumus. Inspiradas na história de Mairinque com suas linhas férreas, mitos, figuras marcantes e narrativas, as músicas cantadas por mulheres resgatam memórias O cortejo parte do musical original que traz à tona as memórias para revelar a profunda relação da cidade com as linhas férreas e as personalidades que marcaram a trajetória de Mairinque. Cantadas em forma de cortejo, as músicas transformam a rua em palco e o público em cúmplice. Cada canção é um convite a atravessar o tempo e revisitar o imaginário coletivo, onde fé, cultura popular e identidade local se entrelaçam em poesia sonora.

Show - Cida Moreira
Voz e piano: Cida Moreira. Duração: 60 min. Classificação: Livre. 

Cida Moreira apresenta o concerto de voz e piano, cujo repertório é baseado em sua extensa vivência teatral, com ênfase na palavra poética, cheio de musicalidade e histórias. A artista interpreta músicas de gêneros distintos com sua singular dramaticidade versada em sucessos da MPB e da música internacional. Entre as canções do programa estão: “Você me Vira a Cabeça”, gravada por Alcione, e “Private Dancer”, obra marcante na carreira solo de Tina Turner, além de versões inéditas de hit de Vanessa Popozuda, “Eu Sou a Diva que Você Quer Copiar”, e de músicas com temáticas atuais como a contundente “A Bala” (sobre a cultura armamentista), do premiado Calle 13 (Porto Rico), “Efêmera”, de Tulipa Ruiz, e “O Verbo e a Verba”, de Lenine e Lula Queiroga.

Atriz, pianista e cantora completa 48 anos de carreira em 2025. Em seu extenso currículo constam 13 discos, 11 filmes, quatro minisséries de TV, três novelas e incontáveis direções musicais em teatro. Entre seus recentes lançamentos destacam-se: Com o Coração na Boca (2025 - Selo Belic Music)), gravado com Rodrigo Vellozo, Um Copo de Veneno (2020 – CD e série de TV) e Soledade Solo (2017 - gravado ao vivo na Casa de Francisca), além dos importantes discos Angenor, em homenagem aos 100 anos de Cartola, A Dama Indigna e Soledade. No cinema ela atuou, recentemente, em O Que Se Move, de Caetano Gottardo, prêmio de melhor atriz do Festival de Cinema Lakino (Berlim), Deserto, de Guilherme Weber, e As Boas Maneiras, de Marco Dutra e Juliana Rojas. Destaque também para o espetáculo Noites de Berlin - A Música de Brecht e Weill, com a Orquestra do Theatro São Pedro, para a participação no Ano do Brasil em Portugal e para a apresentação de Cabaret Queer em Berlim.

Oficina Circense: Que Palhaçada É Essa? - com Cia Circus Soul
Oficineiras: Elisa Rossi e Jessica Pacola. Duração: 60 min. Classificação: Livre. 

A oficina Que Palhaçada É Essa? explora a linguagem da palhaçaria, focando na relação e no estado do brincar. Por meio de atividades, experimentações e investigações, a atividade visa despertar nos participantes a capacidade de se conectar com suas fragilidades, transformando-as em poesia cômica. Além de ensinar as técnicas da palhaçaria, habilidades com malabares e perna de pau, a oficina trabalha profundamente a aceitação do fracasso e a conexão com o outro.

Intervenção circense: Circo em Movimento - com Cia Circus Soul
Atristas: Elisa Rossi e Jessica Pacola e Lorena Constantino. Duração: 60 min. Livre. 

A intervenção circense ocorre após a oficina, levando a magia do circo para fora da lona, transformando o espaço em palco. Com humor e diversão, a pernalta, a palhaça e a malabarista prometem interagir e encantar todos os presentes, aproximando a arte da vida, criando momentos únicos de alegria e celebração.

Espetáculo / dança: Ecos da Lua - com Studio Lumus
Coreografia: Vanusa Vieira. Bailarinas: Vanusa Vieira, Mariana Cajado, Elisa Rossi, Talita Manzoni, Vivian Parenas e Lorena Constantino. Duração: 60 min. Classificação: Livre. 

A performance de dança contemporânea Ecos da Lua investiga memórias pessoais e coletivas das bailarinas, trazendo à cena o saber ancestral feminino e a força das mulheres que resistem através do tempo. Na final, o público é convidado a experienciar a delicadeza e a potência de um número de acroyoga, que reforça a ideia de conexão, confiança e apoio entre mulheres - uma metáfora viva da força que se sustenta no encontro. Trata-se de um mergulho na dança contemporânea como um espaço de investigação e memória. Inspirada nas lembranças pessoais e coletivas das bailarinas, a obra cria uma atmosfera poética que reverbera o saber ancestral feminino, trazendo à tona a força das mulheres que, outrora perseguidas e queimadas como bruxas, seguem vivas em nossa essência, ressoando nos corpos de hoje. A apresentação revela uma dança que é rito, resistência e celebração, em diálogo constante com o íntimo e o coletivo.

Teatro: Reditus - Fragmentos do Silêncio - com Tais Dantas
Duração: 60 minutos. Classificação: 10 anos. Gênero: Teatro Dramático. 

Reditus - Fragmentos do Silêncio mergulha nas profundezas da alma humana e explora as descobertas traumáticas de uma mulher que, por meio de terapia e regressão, confronta os abusos sexuais e relacionamentos destrutivos que marcaram sua vida. Em um cenário intimista e carregado de emoção, o espetáculo acompanha a jornada dessa mulher que se submete a uma terapia intensa e desafiadora, com o objetivo de enfrentar os fantasmas do passado que ainda a assombram. Ao longo das sessões, ela se vê forçada a reviver momentos sombrios da infância e adolescência, descobrindo, com dor e angústia, os abusos sexuais sofridos e os relacionamentos abusivos que a marcaram profundamente. Pela performance visceral e sensível, a peça destaca a complexidade da psicologia humana, mostrando como traumas muitas vezes silenciados ecoam no corpo, na mente e nas relações afetivas. A narrativa, carregada de tensionamento e revelações dolorosas, proporciona uma reflexão profunda sobre o impacto de abusos invisíveis e como a cura, embora longa e desafiadora, pode ser alcançada ao enfrentar as verdades mais difíceis.

Taís Dantas é uma atriz, cantora, professora de dança e educadora física com uma carreira multifacetada nas artes cênicas e na música. Participou de diversos festivais e projetos musicais, sendo hoje vocalista da Banda d´Nego. Nas artes cênicas teatro, destacou-se no musical O Príncipe Feliz, fez o monólogo Exaustão, atuou em Caras de Plauto, Vem Buscar-me Que Ainda Sou Teu, além de participar do Movimentos Mostra de Dança e Festival de Cenas Curtas. No universo da performance e dança, atua em Além da dor (direção de Bárbara Lopes) e está no elenco de A Casa de Bernarda Alba (Cia de Teatro Theatron).

Ficha técnica - Texto e roteiro: Taís Dantas. Direção: Jorge Derosa. Interpretação: Taís Dantas e Rosana Moraes. Figurino e sonoplastia: Jorge Derosa. Cenografia: Taís Dantas.

Literatura / teatro Almada Jussara e Soraya: além da mistura cosmetológica - com Eloísa Aragão
Lançamento do livro, roda de conversa e monólogo. Duração: 60 min. Classificação: Livre.
Autora: Eloísa Aragão. Interpretação: Eloisa Aragão. Convidada: Marina Ruivo (Ed. Garoupa). Musicistas: Jéssica Batista e Marcia Andreia.

O lançamento de Almada Jussara e Soraya: Além da mistura cosmetológica, texto dramático de Eloísa Aragão, chama a refletir sobre temas muito em comunhão com o Festival das Marias. São eles, o feminismo, a juventude e o envelhecimento, a menopausa, o combate ao padrão estético que coisifica as mulheres e a potencialidade de suas mais bonitas realizações. O evento conta com um monólogo com trechos do livro feito pela própria Eloísa, bate-papo com a autora e Marina Ruivo (editora da Garoupa), além da apresentação de uma música sobre o texto dramático, Mulheres na Lida, com a participação de Jéssica Batista, Marcia Andreia e Tavani Guarany.

No livro, Soraya é uma jovem que trabalha realizando pesquisa sobre cosméticos, um cenário profissional comum nos anos 80. Certo dia, ela bate no portão da casa de Almada Jussara, uma senhora dona de casa, na altura de seus 70 anos, que aceita responder ao questionário. De início, Almada colabora nas respostas. Depois, no entanto, quer contar de si e de suas experiências de vida, refutando os padrões de beleza sobre o corpo feminino. Capturada pelas memórias que vai ouvindo, cada vez mais Soraya fica envolvida nos relatos daquela senhora tão carismática. Até que um fato imprevisível muda todo o rumo da história. 

Espetáculo circense: A Andarilha - com Aline Hernandes
Duração: 40 min. Classificação: Livre. 

A palhaça Rufina vem chegando em algazarra com seu carrinho de bebê. Ao deparar-se com uma sanfoneira sentada, decide fazer um show. Muito carismática, a palhaça revela um universo bastante peculiar de memórias, sonhos e humanidades. É cômico, trágico, sensível e fantástico. O espetáculo ainda utiliza recursos circenses como acrobacia, magia cômica, malabares e conta com trilha sonora feita ao vivo por uma sanfona, com repertório autoral, além de utilizar o grammelot (linguagem inventada), garantindo diversão para todos. Rufina é a palhaça de Aline Hernandes, e A Andarilha é o primeiro solo da artista. O espetáculo traz para cena uma figura simbólica, inspirada em diversas personagens reais que passaram pela vida e história da artista. A peça convida o público a deliciar-se com esse universo mágico e peculiar de Rufina. Do seu carrinho de bebê ela retira diversos objetos para criar seu show.

Ficha técnica - Direção: Dagoberto Feliz. Concepção e atuação: Aline Hernandes. Orientação cênica: Ana Pessoa. Figurino e cenário: Patrícia Ashanti e Maria Zuquim. Trilha sonora: Ana Pessoa. Iluminação: Serafim do Mundo. Assessoria de mágicas: Dario França. Colaboração: Boris Vecchio, Danila Meloni, Fernando Proença, Henrique e Paulo Mantuano.

Espetáculo circense: Eranko - com Circo de Ébanos
Duração: 50 min. Classificação: Livre. 

Eranko é inspirado pela potência humana enquanto ser animal. Nessa obra circense, o instinto, a visceralidade e a simplicidade do homem contemporâneo resgatam a essência da natureza selvagem que existe em nós. De forma lúdica, a troupe interage com as crianças e transmite valores e conceitos que ampliam a visão de mundo. O elenco é composto por artistas negros periféricos, jovens construindo um caminho artístico por meio de referências do circo clássico, contemporâneo e da cultura afro-brasileira. A companhia existe há mais de 15 anos e já realizou mais de 150 apresentações. Representou o Brasil no evento Brasil/Portugal e, em 2023, foi selecionada para o Festival Internacional Sesc de Circo. Nas apresentações realizam performances inovadores em aparelhos diferenciados.

Ficha técnica - Direção: Bel Toledo. Integrantes: Andrea Passos (malabarista - bambolês), Katrina Moura (malabarista - claves), Bella Gomes (acrobata / dançarina), Gabriel Morais “Dynnah Mith” (contorcionista), Simone Santos (dançarina) e Tatilene dos Santos (acrobata / dançarina). Técnico de som: Juliano Sena. Produção: Mariana Campos.

Espetáculo circense: Catadora de Ilusões - com Gabriela Winter
Duração: 55 minutos. Classificação: Livre 

Catadora de Ilusões é um solo da atriz e palhaça Gabriela Winter, com direção de Naomi Silman. O espetáculo acompanha um dia na vida da palhaça Jurubeba na rua. O que ela faz para sobreviver e ser feliz? Acompanhada por sua solidão, ela cria uma realidade própria, com seus jogos, seu ritmo, seu próprio “reino”. Dentro deste universo, a “catadora de Ilusões” compartilha seus medos, alegrias e desejos, procurando trazer o lado humano e comum a todos nós. Com proposta poética, o espetáculo fala sobre a alma humana através da figura de uma palhaça em situação de rua, e o universo que cria para atravessar a sua existência solitária e invisível, fala sobre o amor, a solidão, a realidade nas ruas e traz reflexões sobre a humanidade. A palhaça entra em cena dentro de sua casa/caixa que, no decorrer do espetáculo. Jurubeba ora está fechada em seu próprio mundo, ora tece diálogos com o público. O espetáculo traz manipulação e reutilização de objetos, cria formas e fotos, transforma realidades. Às vezes é coreografado e outras partes, totalmente improvisadas, traz cenas que se adaptam de acordo com o momento e local onde é apresentado.

Ficha técnica - Direção: Naomi Silman. Palhaça Jurubeba: Gabriela Winter. Trilha sonora original: Fabricio Bonni e Felipe Gomide. Vozes em off: Thiago Pessutto e Felipe Montanari. Iluminação: Daniel Salvi. Figurino: Emilia Reily. Cenário: Dilson Tavares e Soraya Kolle.

DESCRIÇÃO - São José do Rio Preto | Atividades

Oficina: Crie Seu Próprio Azulejo em Papel - com Cris de Freitas
Local: Cris de Freitas Ateliê. Duração: 3h. Público alvo: Interessados em geral. 30 vagas. 

A oficina criativa revela a arte da azulejaria em papel. Os participantes criam um azulejo personalizado em papel de 20cm x 20cm, utilizando técnicas de relevos, pintura e adição de elementos decorativos. Com uma base pré-preparada em massa de papel, cada um tem liberdade para criar seu próprio universo nesse espaço. O material necessário será fornecido pela oficina. As etapas da oficina são: Criar relevos com a massa de papel; pintar e decorar seu azulejo; adicionar elementos diversos como miçangas, botões e fios; envernizar a peça para aumentar a durabilidade e resistência à água.

Cristiana de Freitas - Artista plástica com formação multidisciplinar, estudou na Fundação Armando Álvares Penteado em São Paulo, na Universidade Federal de Uberlândia e na Escola de Música e Belas Artes (Curitiba, PR). Na área de restauração, estagiou no IPAC - Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural e no Studio Argolo sob a supervisão do Prof. José Dirson Argolo, ambos em Salvador, BA. Atuante na arte contemporânea, Cristiana ministra aulas, produz cerâmica utilitária e escultórica, realiza restauração em obra de arte e objetos de afeto, além de se dedicar a conservação de acervos. Por mais de 11 anos, produziu o Arte na Garagem, que surgiu em 2008, com o intuito de criar um espaço para a arte contemporânea em São José do Rio Preto. Supervisora Educativa - Sesc Rio Preto das exposições: 32ª bienal Incertezas Vivas - Itinerância, A Queda do Céu, Cidade Inquieta, 31ª bienal - Obras Escolhidas, Genesis - Sebastião Salgado Obras em acervos públicos: Casa do Olhar e outras. Também na Casa da América Latina, Lisboa, PT; Wien Museum, Viena, AT; Museu da Imagem e do Som de Alagoas; Museu Nacional da Poesia, Belo Horizonte; e Fundação Clóvis.

Cinema / Curtas:  Mostra Olhar de Marias
Curadoria: Fernanda Barban. Artistas: Alina Chiaradia, Fernanda Barban, Gaia do Brasil, Mona Luizon e Viviane Freitas.

Enquanto o Interior Pega Fogo, o Que a Gente Faz? - Direção: Mona Luizon. Duração: 3'33”. Ano: 2025. Classificação: livre.

Agosto de 2024, auge das queimadas criminosas pelo interior do estado de São Paulo. A cana pega fogo. Enquanto isso, o que a gente faz? O filme foiselecionado para a 4º Festival Inflamável Curtas Experimentais, 15ª Mostra Curta, 12ª Super Off, VI Encontro do ICINE e integrou o Festival de Cinema de Marília. A diretora Mona Lu é artista visual e diretora cinematográfica. Tem como base na sua pesquisa artística a cultura caipira e os processos históricos da fotografia e do cinema. É diretora e diretora de fotografia também dos curtas Brazil: A land of Beautiful and Undiscovered Landscapes (2025) e Enquanto o interior pega Fogo, o que a gente faz? (2025).

Canteiro de Íris - Direção: Fernanda Barban. Roteiro: Pedro Barban e Fernanda Barban. Elenco: Geovanna Leite e Alexandre Manchini Jr.. Duração: 11'23”. Classificação: 10 anos.

Isabel se encontra mergulhada em fragmentos de lembranças de um relacionamento que marcou sua vida. Em meio a pensamentos confusos e sentimentos não resolvidos, ela inicia um processo de descoberta interior, aprendendo a enxergar o mundo – e a si mesma – de uma outra forma.

Éramos Três - Roteiro e direção: Alina Chiaradia e Viviane Freitas. Elenco: Beta Cunha e Diego Neves. Duração: 18'24”. Ano: 2025. Classificação: 10 anos.

Uma mãe e um filho se preparam para receber um convidado importante, o pai, que embora ausente, assombra a vida dos dois. Enquanto preparam o jantar, em meio ao trabalho árduo para fazer a refeição, os dois entram em uma briga, que culmina em uma reflexão sobre como eles têm vivido.  Sem perceber, apreensivos para saber se o convidado virá, eles começam a lidar com as consequências do abandono, discutindo a conturbada relação familiar em que se encontram. Éramos Três foi finalista do FriacaLab e selecionado por diversos festivais nacionais e internacionais; foi melhor filme do continente sul-americano no 6th India International Star Film Festival Awards e recebeu menção honrosa no Power24 International Film Festival. Viviane Freitas é roteirista, diretora e assistente de direção. Como roteirista, desenvolveu o longa-metragem Cerca Branca. Dirigiu o curta-metragem Eu só quero dançar com você (empós-produção) e vários outros longo da carreira universitária.

Entre Nós - Direção: Gaia do Brasil.Roteiro: Gaia do Brasil e Christina Ayaba Martins. Duração: 26'. Ano: 2025. Classificaçãoa: 10 anos.

Um programa de tv durante um governo conservador, exibe aos domingos à noite um especial onde 3 pessoas condenadas pela justiça tem a oportunidade de ganhar o perdão do crime e sair em liberdade. Mas tudo muda quando os condenados são mãe e dois filhos. A obra trabalha sobre a ótica de uma sociedade erradicada de empatia, em paralelo a luta de corpos dissidentes, despertos e atentos. A obra é experimental em formato de um teatro filmado. Gaia do Brasil é o nome artístico de drag queen da multiartista trans Maria Clara Ferré.  Nascida em São José do Rio Preto, ela trabalha nas artes visuais, audiovisual com atriz, diretora e roteirista, além de também fazer trabalhos na cena teatral, musical e dança. Pós graduada em dança e consciência corporal, é diretora e produtora dos espetáculos Dandara, Corpo Abjeto e Experimento: Transmutação 1. Dirigiu os audiovisuais A Sétima Trombeta, Operação Tarântula (doc) e O Ventre do Traviarcado e Entre nós.

Ensaio de Um Crime - Roteiro e direção: Juliene Vargas. Duração: 12’22”. Classificação: 12 anos.

Um lado de Tales caminha em seu subconsciente. O outro faz planos perigosos. Juliene Vargas publicou os primeiros livros em plataformas online que culminaram em seu primeiro lançamento independente de livro físico infantojuvenil, o Caixa de Cores. Junto ao diretor e roteirista Richard Mendes, assina o roteiro do longa-metragem Supernova. Seu primeiro contato com o cinema foi no curta-metragem Vidro (2021) e, desde então, realizou vários projetos na produção, escrita de roteiro e como atriz. Ensaio de Um Crime é sua primeira direção e expressa bem o seu cinema, carrega no gênero terror suas lutas e debates sociais.

DESCRIÇÃO - Online | Youtube@FestivaldasMarias

Série Saberes e Fazeres

Yoga Aérea como Ferramenta para o Circo, por Bel Mucci - A aula destina-se a artistas e professores de circo, e utiliza o método da yoga aérea em tecido como ferramenta de preparação, treinamento e restauração do corpo acrobático. Serve também para pessoas em geral que possuam disponibilidade de rede ou tecido em suas próprias casas.

Teoria das Cores, por Iasmim Kali - Essa é a quinta aula do projeto Trupe Urbana Online que trata de um tema essencial para todos os conteúdos, seja no desenho, no graffiti ou na fotografia: as cores. Os conhecimentos sobre o tema incluem conceitos diversos, como as cores se formam, características e o uso na prática pelas formas de aplicação.

Gumboot Dance: Do Corpo, o Som, por Samira Marana - O gumboot dance teve origem nas atividades de extração de ouro em Joanesburgo, África do Sul. Os trabalhadores criaram um código de comunicação por serem proibidos de falar. Esse código usava palmas, batidas nas botas de borracha, passos e vocalizações. Posteriormente, essa linguagem se consolidou como uma forma de dança, ainda praticada na África do Sul como performance profissional, brincadeira, protesto e resistência contra todo e qualquer tipo de opressão.

Malabarismo Financeiro: Uma Gestão Financeira para Artistas, por Priscila Senegalho - A oficina é uma iniciativa para artistas que buscam aprimorar suas habilidades de gestão financeira. Com uma abordagem prática e interativa, ela visa capacitar os participantes a gerenciar suas finanças de maneira eficiente, assegurando estabilidade e crescimento em suas carreiras artísticas. MInistrada por Priscila Senegalho, a oficina combina conhecimentos teóricos com exercícios práticos, proporcionando uma experiência rica e transformadora.

Produção Sem Escola, por Lucia Rodrigues - O vídeo traz dicas de produção cultural e gravação. Na aula, além das dicas preciosas, a produtora fala um pouco sobre sua experiência trabalhando com produção, há mais de 30 anos, incluindo a época em que não haviam cursos oficiais nem material formativo.

Meu Primeiro Edital, por Caro Marafigoh - Esta workshop é para quem não tem nenhum conhecimento sobre editais. Trata-se de uma atividade formativa que oferece noções básicas e instruções necessárias para facilitar o acesso às informações para aqueles que nunca leram um edital. O conteúdo ajuda a compreender melhor o funcionamento dos editais culturais, facilitando a criação de estratégias de ação para as demanda pessoais ou de comunidades em projetos futuros.

Delírio Bambolístico, por Vicky Roman - Performance criada durante a pandemia, quando o bambolê permitia à artista um espaço de conforto e identificação. Enquanto bamboleava, muita das vezes se deparava com um lugar de delírio consciente, e esse delírio é o que ela tenta mostrar ao público. Pesquisadora do circo contemporâneo, Vicky Roman traz giros, manipulações e alto nível de performance

Pílulas de Produção, por Gisele Tressi - Pílulas de Produção é uma série de vídeos projetada por Gisele Tressi para desmistificar o mundo da produção independente, oferecendo orientações acessíveis e práticas para artistas e produtores de todos os níveis. Desde compreender funções-chave de produção, como o diretor de produção e o produtor executivo, até dominar habilidades organizacionais essenciais e planejamento de projetos, cada "pílula" entrega insights concisos para ajudar a navegar pelas complexidades de transformar seus projetos criativos em realidade. 

Resistência e Afetos na Atualidade, por Cris de FreitasTrata-se de um vídeo-arte da artista que investiga as tensões entre corpo, sociedade e afetos no mundo contemporâneo. Dividida em quatro movimentos - Abertura, Conflito, Reflexão e Fechamento -, a obra combina imagens fragmentadas do corpo, sons orgânicos e narrativas poéticas para criar um espaço de introspecção. Do embate com as pressões estéticas e tecnológicas à celebração da diversidade e da autenticidade, o trabalho revela o corpo como argila viva, permanentemente moldada, mas também capaz de resistência. Ao final, o mosaico simbólico construído pela artista aponta para a aceitação e para a potência do afeto como caminho de transformação.

Informações à imprensa - VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

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