terça-feira, 12 de novembro de 2024

Fabio Bergamini lança 7 Portais, álbum que traz as percussões étnicas como protagonistas

Entre as colaborações artísticas do disco, o indiano Debjit Patitundi, o sul-africano Volley Nchabeleng, o angolano-português Ruca Rebordão, a moçambicana Lenna Bahulle e o japonês Leonard Eto.

No dia 22 de novembro, o percussionista e compositor Fabio Bergamini lança 7 Portais, seu segundo álbum que tem como protagonista a percussão que ressoa em todos os cantos do planeta. O disco é formado por oito faixas autorais, nas quais Bergamini conta com participação de 22 artistas convidados, oriundos de várias partes do mundo, sendo 10 deles músicos percussionistas.

Antecipando a chegada do disco nas plataformas de música, o artista faz show de pré-lançamento, no dia 15 de novembro, sexta,  na Companhia Sarau, em Campinas, às 20h. Em São Paulo, o evento de primeira audição ocorre no Estúdio Gugastro, no dia 16 de novembro, sábado, a partir das 17h30, com sessão de exibição de videoclipes e show com participação de músicos que tocaram no disco. Os shows são gratuitos.

As composições de 7 Portais - “Akshara”, “Yatra”, “7 Portais”, “Ganamurthi Xotenitza”, “A Travessia”, “Voltas ao Sol”, “7 Elementos” e “A Tempestade” - são programáticas, sugestivamente visuais, criadas a partir de um roteiro elaborado pelo compositor, guiado pelos sons da natureza e do cotidiano que permeiam a trilha sonora de nossas vidas, pelo pulso da música que simboliza a vida, pelo tempo e pelos ciclos nos quais compomos nossa história, pelo ritmo cada coisa e de cada ser humano. A arte de Fabio Bergamini traz a percussão como um leque aberto, explorando os efeitos sonoros, que vão muito além da rítmica, para criar atmosferas e desaguar em paisagens sonoras - soundscape.

O músico revela que o álbum nasceu como um trabalho solo de percussão, com instrumentos rítmicos, melódicos e harmônicos. Aos poucos, a obra foi ganhando novas ondas sonoras.  Primeiro, o compositor percebeu que as melodias poderiam ficar ainda mais envolventes com a inclusão de vozes, e convidou, então, cantoras de várias nacionalidades que somaram seu canto às composições de Fabio: Lenna Bahulle (Moçambique), Paula Mirhan (brasileira, radicada na França), Taïs Reganelli (suíço-brasileira, radicada em Portugal), Vanille Goovaerts (França) e Graziela Souza, além de Ruca Rebordão,  (angolano radicado em Portugal), Ronaldo Pozzuto com seu canto polifônico e Volley Nchabeleng (África do Sul), que contribuíram com suas vozes peculiares. Logo surgiu a ideia de trazer outros percussionistas para o disco. Além dos brasileiros Marcos Simon, Emilio Martins, Rui Barossi, Fernando Hashimoto, Claudio Oliveira e Uco Musselli, tocaram músicos de outras nacionalidades: Leonard Eto (Japão), Ruca Rebordão, Debjit Patitundi (Índia), Volley Nchabeleng e Himadri Sekhar Das-Appu. O disco tem ainda participação de Joni Schwalbach (Moçambique - synths), Gabriel Levy (acordeon), Ronaldo Pozzuto e Leo Bergamini (vozes) e Gui Musselli (synths).

Para Fabio Bergamini, 7 Portais é o reflexo de sua trajetória como músico. Sempre ávido em pesquisar, cultuar e respeitar as diversas culturas em busca de uma música sem fronteiras, ele ressalta: “Esse trabalho representa a minha busca incessante pela essência cultural e musical de todos os povos, que formam uma só humanidade”. Os temas tocados no álbum ilustram as várias possibilidades de sons e timbres do universo percussivo, oriundos dos quatro cantos do mundo e performados por músicos das diversas etnias. Estão presentes instrumentos de percussão melódica como vibrafone, handpan, mbira, marimba de vidro e timbilas moçambicanas, entre outros. Texturas e camadas de sons são trazidas por taças tibetanas, tambores de diversas culturas, shimes e efeitos diversos.

O produção do álbum 7 Portais foi viabilizada pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, Edital 14/2023 - De Apoio à Música Clássica, Erudita Contemporânea, Popular, Instrumental ou Ópera / Gravação de Álbum no Estado de São Paulo.

As faixas de 7 Portais

A primeira faixa é Akshara”, que significa o tempo ou o pulso da música, mas também simboliza o tempo e os ciclos dentro dos quais vivemos e criamos nossa vida.  Foi criada a partir de um simples beat e suas subdivisões, para que 10 percussionistas, de várias partes do planeta, colocassem suas ideias livremente nesse arranjo étnico coletivo. Participaram Ruca Rebordão, Volley Nchabeleng, Leonard Eto, Debjit Patitundi, Himadri Sekhar Das-Appu, Emilio Martins, Claudio Oliveira, Uco Musselli e Marcus Simon. Fabio Bergamini arrematou as percussões, sobrepondo à base algumas melodias, que foram cantadas por Taís Reganelli, Ruca, Uco, Graziela Ramos e Leo Bergamini. “O sentido de Akshara transcende o aspecto do tempo musical, simboliza o tempo em que vivemos, todos juntos nesse planeta”, diz Fábio.

“Yatra” foi composta a partir do conceito do Yatra (jornada da transformação). Desde que nascemos, passamos por inevitáveis transformações. Cada parte dessa composição nos remete aos ciclos dos setênios e às transformações de nossas vidas - infância, adolescência, adulto, velhice e morte. Ronaldo Pozzuto, cuja vida foi dedicada ao monastério e aos cantos sagrados do mundo, inicia com o canto polifônico os monges tibetanos, depois dialoga com a melodia do handpan, seus contracantos e improvisos. Bergamini coloca nessa música a tradição indígena e xamânica dos maracás e dos tambores cherokee.

“7 Portais” é uma peça composta para as percussões melódicas: vibrafone, marimba, metalofone, handpan, balafon etc. Surge a partir da ideia de um pulso constante que segue por toda a música, mas que vai mudando sutilmente a acentuação, passando desde o 1 (sem nenhum acento) até os grupos de 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Para cada dos agrupamentos rítmicos, Bergamini utilizou um diferente “modo grego” (escalas usadas na música ocidental). A música foi composta durante uma meditação ativa do Osho, na qual o tambor tocava um pulso rápido e constante, e por muito tempo; a melodia foi nascendo em sua mente, a partir desse simples mote. Participam da gravação dois percussionistas de origem nipônica: Leonard Eto, mestre dos tambores taiko de Tóquio, e Fernando Hashimoto, professor doutor, orientador do grupo de percussão da Unicamp.

A quarta música, Ganamurthi Xotenitza”, é um encontro entre três culturas: a brasileira, representado pelo xote nordestino, a indiana, utilizando o konnakol e uma Raga (escala indiana) chamada Ganamurthi, e dos Balcãns, pela referência ao ritmo Ratchenitza em 11 tempos. Dessa mistura surge então a brincadeira com o nome Ganamurthi Xotenitza - um encontro entre povos tão distintos, mostrando que a música não tem fronteiras. Essa é uma das poucas música que tem a participação de instrumentos não percussivos, como o acordeon de Gabriel Levy e a rabeca e o violino da francesa Vanille Goovaerts. Participam também um dos maiores tablistas da atualidade, o indiano Debjit Patitundi e os percussionistas Emilio Martins e Marcus Simon.

A faixa A Travessia” faz uma homenagem à cultura africana presente no Brasil. O primeiro trecho nos remete ao território africano com suas cores, ritmos, vozes e danças; o segundo, à travessia do mar, à dor e tristeza, mas também à força e esperança; e o terceiro, o Brasil, com sua diversidade, beleza, fé e esperança. Participam três africanos: a cantora Lenna Bahule, de Moçambique, com sua voz ímpar; Volley Nchabeleng, de Pretória - África do Sul (djembés, marimbas e voz); e do moçambicano João Carlos Schwalbach (synths). No final da canção tem o canto infantil de Phamtima, filho da Lenna.

Inspirada em nosso sistema solar, no qual os planetas giram ao redor do sol em velocidades diferentes, com suas características peculiares, Voltas ao Sol” parte dos ciclos da Terra e suas estações. Foi composta sobre um ciclo de 365 tempos que se repetem em uma nova configuração, a cada ciclo. Tem a participação da cantora suíço-brasileira Taïs Reganelli (vivendo em Portugal), que sobrepõe as vozes que representam cada planeta em ciclos mântricos, e vão somando ao longo da composição. Participa ainda o tablista Debjit Patitundi (de Calcutá) no konnakol (sílabas indianas) contido no meio da música.

A sétima composição, 7 Elementos”, foi inspirada nos quatro elementos da cultura grega: terra, fogo, água e ar, somados aos elementos encontrados nas culturas orientais, como éter, madeira e metal. Cada trecho faz referência ao elemento dominante, traduzido em música a partir dos instrumentos e dos elementos musicais contidos em cada trecho. Participam da faixa a cantora francesa Paula Mirhan e o percussionista Marcus Simon.

Fechando o disco, A Tempestade” nos remete a uma chuva no Japão. No início, um dia calmo, com as folhas das árvores balançando. Aos poucos, o vento vai aumentando e ouve-se ao longe uns primeiros trovões; a seguir, as primeiras gotas de chuva. Essa chuva vai aumentando e torna-se uma tempestade que, aos poucos, vai diminuindo. O tema vai voltando à calmaria de um dia tranquilo no Japão.   

Ficha técnica

Álbum: 7 Portais (ano 2024). Artista: Fábio Bergamini. Selo: Belic Music. Distribuição: Believe. Gravação / Estúdios: Casa Yamay - Marcus Simon e Estúdio Sapo - Guilherme Musseli. Mixagem e masterização: Rui Barossi. Fotos, vídeos e artes gráficas: Baura. Figurino: Sétima Criativa. Videoclipes: Bruno Marques. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria em mídias: Platea Comunicação.

1 - Akshara - Fabio Bergamini (handpan, balafon e atabaques). Convidados (percussões): Ruca Rebordão / Lisboa-PT (congas, berimbau, caxixi e vozes), Leonard Eto / Tokio-JP (taiko drums), Volley Nchabeleng / Pretoria-ZA (djembe e agbe), Himadri Sekhar Das-Appu / Calcutá-IN (bateria / drums), Debjit Patitundi / Calcutá-IN (tablas), Emilio Martins (pandeiro e tama / talking drums), Marcus Simon (bombo leguero, sementes e handpan), Claudio Oliveira (agogô e caixa) e Uco Musselli (djembe e voz). Vozes: Taïs Reganelli / Brasil-Portugal, Ruca Rebordão / Portugal, Graziela Ramos de Souza, Leo Bergamini, Uco Musselli e Fábio Bergamini. Letra (trecho em português): Beta Simon - Nosso mar é um céu aberto / Todo o mundo vem navegar / Dor e encanto a onda leva / Faz sagrada dança do mar. Tanta água, tudo tão perto / Na aventura de inventar / Mesmo chão, terra azulada / Faz do tempo um só lugar.

2 - Yatra - Fabio Bergamini (handpan, tambor Cherokee, frame drum, maracás e sementes). Convidado: Ronaldo Pozzuto (voz).

3 - 7 Portais - Fabio Bergamini (marimba de vidro, balafon, metalofone e gongos). Convidados: Fernando Hashimoto (marimba e vibrafone), Marcus Simon (handpan) e Leonard Eto / Tokio-JP (taikos)

4 - Ganamurthi Xotenitza - Fabio Bergamini (handpan, balafon e bateria). Convidados: Gabriel Levy (acordeon), Emilio Martins (pandeiro, berimbau, talking drum e voz no konnakol), Marcus Simon (handpan), Debjit Patitundi / Calcutá-IN (tablas) e Vanille Goovaerts / França (rabeca e violino).

5 - A Travessia - Fabio Bergamini (handpan, congas, caxixi, balafon e atabaques). Convidados: Joni Schwalbach / Moçambique (synths), Lenna Bahule / Maputo-Moçambique (voz) e Volley Nchabeleng / Pretória-ZA (djembés, agbé, marimbas e voz) e Uco Musselli (djembé e voz) e Leo Bergamini (voz). Voz infantil: Phamtima Bahule

6 - Voltas ao Sol - Fabio Bergamini (handpan). Convidados: Debjit Patitundi / Calcutá-IN (tablas) e Taïs Reganelli / Brasil-Lisboa-PT (voz).

7 -  7 Elementos - Fabio Bergamini (handpan, balafon, marimba de vidro, mbira, bateria e efeitos). Convidados: Paula Mirhan / Brasil-Lyon-FR (voz), Marcus Simon (efeitos, handpan), Rui Barossi (baixo acústico) e Gui Musselli (synths).

8 -  A Tempestade - Fabio Bergamini (bateria, balafon, metalofone, mbira e efeitos). Convidado: Rui Barossi (baixo).

Serviço

Primeiras audições
Show: Fabio Bergamini, em 7 Portais
Confirme presença preenchendo o formulário abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/12Hg1nwQWYQPaZsHHYlRydD3qncJO-GCnVZrNqv-Qkoc/edit 

Campinas: 15 de novembro - Sexta, às 20h
Local: Companhia Sarau
Rua José Martins, 1899 - Barão Geraldo. Campinas/SP.
Ingressos: Gratuitos (contribuição consciente).

São Paulo: 16 de novembro - Sábado, às 17h30
Local: Estúdio Gugastro
Evento com sarau, coquetel, audição/exibição de videoclipes e show com Fabio Bergamini e convidados.
Ingressos: Gratuitos (contribuição consciente). 

Vídeo/comentário: Fabio Bergamini fala sobre 7 Portais
Contatos: Instagram: @fabiobergaminimusic | YouTube: @FabioBergaminiMusic
Belic Music: Instagram - @music_belic | Facebook - @belicmusic

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.brShare Button

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Festival Curta Campos do Jordão abre inscrições para sua décima edição

O Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ chega à sua décima edição, previsto para ocorrer entre os dias 15 e 22 de fevereiro de 2025. As inscrições para a mostra competitiva estão abertas até o dia 24 de novembro de 2024, e devem ser efetuadas unicamente pelo site do festival - www.fccj.com.br. É necessário ler o regulamento e preencher o formulário de inscrição.

Realizadores de todo o Brasil são convidados a participar com suas obras audiovisuais de curta-metragem que se enquadrem nos termos do regulamento, especialmente concebido pela equipe de curadoria do festival. Os selecionados concorrem ao Prêmio Araucária de Cinema 2025 nas categorias: Local, Regional e Nacional (Ficção, Documentário, Animação e Experimental, além de Melhor Direção e Roteiro).

Os eventos que compõem a programação da décima edição do FCCJ devem acontecer, em maior parte, nas dependências do Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão), no formato presencial. As sessões competitivas também serão disponibilizadas no YouTube - canal do Cineclube Araucária, idealizador do festival - durante 24 horas, para visionamento e votação do público.

O Festival Curta Campos do Jordão tem por objetivo abrir espaço para a difusão da produção audiovisual na Região da Mantiqueira, no estado de São Paulo e em todo o território nacional. Busca estimular a criatividade e promover a revelação de talentos pela produção independente de filmes de curta-metragem. Promove ainda o contato direto entre realizadores de obras audiovisuais de todo o País com os participantes dos programas de formação desenvolvidos pela Associação Cultural Cineclube Araucária juntamente com a Secretaria de Valorização da Cultura da Prefeitura de Campos do Jordão, com vistas à busca de novos horizontes profissionais, sobretudo entre os jovens artistas locais.

Iniciado a partir de uma série de Oficinas de Cinema, promovidas pelo Cineclube Araucária, em 2015, o Festival Curta Campos do Jordão cresce sensivelmente e amplia as suas fronteiras a cada nova edição. O 9º FCCJ, realizado em outubro de 2023, por exemplo, recebeu 503 obras provenientes de todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, e países como Alemanha, Portugal, Itália, Angola e Bolívia, para concorrerem ao Prêmio Araucária de Cinema, nas várias categorias previstas. Os 109 curtas selecionados foram assistidos por um total de 8.667 espectadores, entre presenças físicas e público virtual votante. Na mesma edição, foram oferecidas Oficinas de Stop Motion para o público infantil, para o público de escolas de Ensino Médio e para frequentadores do Centro de Convivência de Idosos, além de lançamento de livros, bate-papos entre realizadores e convidados especiais e passeios guiados por pontos turístico-culturais de Campos do Jordão e Região.

Como desdobramento da nona edição, o FCCJ ganhou homenagem do site Vertentes do Cinema com a seleção de 16 curtas que foram destaques em edições anteriores, exibidos na Mostra Filmes Premiados do Festival Curta Campos do Jordão, disponibilizada em sua plataforma, em outubro de 2024. Com a excelente repercussão de público, a Mostra ganhou reprise no mês seguinte. E parte dessa Mostra, promovida pelo Vertentes do Cinema, foi exibida em sessão especial, em 13 de outubro de 2024, no Espaço La Terreirada, próximo da Place de La Republique, em Paris.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para sua décima edição, em fevereiro de 2025, conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
Inscrições abertas: Até 24 de novembro de 2024
Regulamento e ficha de inscrição: www.fccj.com.br
Vinheta – Inscrições 10º FCCJ – Clique aqui!

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Cristina Guimarães leva Presente & Cotidiano ao Fino da Bossa, show em homenagem a Luiz Melodia

Cida Moreira é convidada especial na apresentação.
Foto de Vinícius Campos

A cantora paulistana Cristina Guimarães apresenta o show Presente & Cotidiano - Especial Luiz Melodia no Fino da Bossa, em São Paulo, no dia 20 de novembro, quarta-feira, às 20h30, com participação especial de Cida Moreira.

Acompanhada pelos músicos André Bedurê (violão, baixo e direção musical), Rovilson Pascoal (guitarra) e Gustavo Souza (bateria), o show vai além da homenagem. O espetáculo de Cristina Guimarães é um reencontro com as emoções que a música de Luiz Melodia (1951-2017) despertou e continua a despertar em quem a ouve, agora reimaginadas pela voz singular da intérprete, artista notada pela originalidade nas interpretações e releituras.

Presente & Cotidiano traz obras de Luiz Melodia com nova roupagem, conferida nos arranjos originais de André Bedurê. No programa do show estão clássicos como "Magrelinha", "Estácio, Eu e Você", "Feras que Virão" (música que Cristina Guimarães lançou em single, recentemente, com participação de Cida Moreira) e "Giros de Sonho" (outro single da cantora, gravado em duo com Zeca Baleiro), além de outras joias raras do vasto acervo de Melodia.

Sobre Cristina Guimarães

Cristina Guimarães lançou, em 2023, seu primeiro EP, Em Canto, um trabalho de voz e piano formado por composições que a apresentam como uma intérprete de timbre aveludado, que imprime sua identidade à música popular brasileira. Em Canto é formado por “Caso Você Case” (Vital Farias), “Nunca” (Lupicínio Rodrigues), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Tempo Velho” (Douglas Germano), sendo que as duas últimas foram lançadas também em formato single. Em 2024, Cristina lançou mais dois singles nas plataformas: "Feras que Virão" e "Giros de Sonho", ambas composições de Luiz Melodia, e que fazem parte do show Presente & Cotidiano, que a artista vem apresentando, em São Paulo.

Serviço

Show: Cristina Guimarães
Em: Presente & Cotidiano - Especial Luiz Melodia
Participação especial: Cida Moreira
Músicos: André Bedurê (violão, baixo e direção musical), Rovilson Pascoal (guitarra) e Gustavo Souza (bateria).
Dia 20 de novembro - Quarta, às 20h30
Ingressos / Sympla: R$ 90,00 (+ R$ 9,00 taxa). Consumação mínima por pessoa: R$ 50,00.
Link/vendas: Cristina-Guimaraes-no-Fino-da-Bossa
Duração: 60 min. Classificação: Livre. Capacidade: 40 lugares. Acessibilidade: Sim.

Fino da Bossa
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 473 - Itaim Bibi. São Paulo/SP.
A casa abre às 19h e fecha às 23h. Estacionamento ao lado.

www.finodabossa.com.br | FB - @finodabossa | IG - @finodabossa.cancaodeautor 

Sobre o Fino da Bossa - A casa tem um cardápio de comidinhas e drinks tradicionais. Para quem desejar maior descontração, possui área externa, O Garden, que permite fumar, conversar e assistir ao show que é transmitido simultaneamente pelo telão. Os ingressos valem tanto para as mesas, quanto para os bancos do bar no sistema “primeiro a chegar, primeiro a sentar”. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Fabio Bergamini ministra oficina gratuita de percussão étnica no Pavão Cultural em Campinas

 

Fabio Bergamini - Foto de Baura
No dia 7 de novembro, quinta-feira, o percussionista e compositor Fabio Bergamini ministra o workshop Sons Percussivos Inusitados, às 18h, no espaço Pavão Cultural, em Campinas, SP, no qual apresenta as percussões do mundo e o konnakol. O evento é gratuito e tem participação especial do percussionista Emilio Martins que, atualmente, leciona a disciplina Rítmica e Konnakol na Unicamp, e também da cantora Olivia Mônaco. 

O músico percussionista compartilha um pouco de sua trajetória como pesquisador das músicas do mundo, trazendo a riqueza do universo percussivo nas mais diversas culturas, como a indiana, a africana, a árabe e a vasta e bela cultura brasileira. Para muito além de seus ritmos, a percussão representa a expressão primordial de um povo, refletindo o ser humano em determinado tempo e espaço. “Não há uma cultura do mundo que não tenha se expressado a partir da voz, do ritmo e do movimento”, comenta Bergamini

A partir desse princípio, o workshop traz conceitos e vivências para que os participantes entrem em contato com diferentes instrumentos, ritmos, timbres e histórias em um bate papo leve e agradável, no qual as pessoas podem fazer perguntas, compartilhar experiências, dançar, cantar e vivenciar o rico conteúdo proposto na oficina.

A oficina Sons Percussivos Inusitados busca um denominador comum entre as diversas culturas, que é a tradição oral contida no ensino-aprendizagem da percussão nas mais diversas culturas, e que foi tão bem sistematizado pelos indianos por meio do konnakol - a linguagem rítmica indiana, assunto esse que também será tratado neste workshop. 

Esta atividade integra as atividades de lançamento do álbum autoral de Fabio Bergamini, 7 Portais, cuja produção foi viabilizada pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, Edital 14/2023 - De Apoio à Música Clássica, Erudita Contemporânea, Popular, Instrumental ou Ópera / Gravação de Álbum no Estado de São Paulo. O disco - formado por oito composições, “Akshara”, “Yatra”, “7 Portais”, “Ganamurthi Xotenitza”, “A Travessia”, “Voltas ao Sol”, “7 Elementos” e “A Tempestade” - conta com participação de 22 artistas convidados, entre percussionistas e cantores, de diversos países do mundo - Índia, África do Sul, Portugal e Japão.

Bergamini também irá tocar algumas faixas do álbum, que estará nas plataformas de música no dia 22 de novembro, além de compartilhar seu processo criativo ao usar essas percussões étnicas em suas composições. Não há nenhum pré-requisito para participar deste workshop. Quem desejar, pode levar seu instrumento.

Ainda em Campinas, o artista faz show de pré-lançamento de 7 Portais, no dia 15 de novembro, sexta, na Companhia Sarau, às 20h. Em São Paulo, o evento de primeira audição ocorre no Estúdio Gugastro, no dia 16 de novembro, sábado, a partir das 17h30, com sessão de exibição de videoclipes e show com participação de músicos que tocaram no disco. Todos os eventos são gratuitos.

Serviço

Campinas - Workshop
Tema: Sons Percussivos Inusitados
Data: 7 de novembro - Quinta, às 18h
Ministrante: Fabio Bergamini
Participação especial: Emilio Martins e Olivia Mônaco.
Local: Pavão Cultural
Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708 - Cidade Universitária. Campinas/SP.
Inscrição: Gratuita - Contribuição consciente ou 1kg de alimento não perecível.
Vagas: 40. Público: Maiores de 14 anos. Não é necessário levar instrumento. 

Campinas - Primeira audição
Show: Fabio Bergamini, em 7 Portais
Data: 15 de novembro - Sexta, às 20h
Local: Companhia Sarau
Rua José Martins, 1899 - Barão Geraldo. Campinas/SP.
Ingressos: Gratuitos (contribuição consciente) - Retirar senha 1h antes.

São Paulo - Primeira audição
Show: Fabio Bergamini, em 7 Portais
Data: 16 de novembro - Sábado, às 17h30
Local: Estúdio Gugastro
Evento com sarau, coquetel, audição/exibição de videoclipes e show com Fabio Bergamini e convidados.
Ingressos: Gratuitos (contribuição consciente) 

Contatos: Instagram: @fabiobergaminimusic | YouTube: @FabioBergaminiMusic
Belic Music: Instagram - @music_belic | Facebook - @belicmusic 

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terça-feira, 29 de outubro de 2024

Luana Bayô lança disco 'Abebé' e faz show no Sesc Pompeia no Mês da Consciência Negra

Vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2023 como Melhor Cantora de Samba, Luana apresenta trabalho regado pelo feminino e por sonoridades afrodiaspóricas.

Capa Abebé (foto de José de Hollanda)
No dia 8 de novembro de 2024, a cantora e compositora paulistana Luana Bayô lança seu terceiro disco, Abebé, nas plataformas de música. O álbum foi gravado ao vivo com arranjos e direção musical de Liw Ferreira, durante show da artista no Festival Malungo, realizado pela Pôr do Som.

O show de lançamento acontece na Comedoria do Sesc Pompeia, no dia 21 de novembro, quinta-feira, às 21h30. A banda que acompanha Luana Bayô é formada por músicos que também tocam no disco - Liw Ferreira (baixo e bandolim), Helô Ferreira (violão), Nichollas Maia (piano), Matheus Marinho (bateria), Lucas Alakofá e Simone Gonçalves (percussões), à exceção de Valber Oliveira (trombone). O show tem direção cênica e de palco de Rubens Oliveira.

Com nove faixas, o álbum traduz a força e beleza da artista, e conduz o ouvinte a uma conexão com a África e toda sua influência na música popular brasileira, refletindo a ancestralidade e a espiritualidade das culturas negras. Inspirada nas simbologias de Oxum e Yemanjá, Luana dedica sua obra à força do feminino, das Águas e das Yabás, mulheres de liderança no panteão da cultura afro-brasileira.

O novo trabalho de Luana Bayô, dona de uma voz grave e potente, ao mesmo tempo em que possui timbre aveludado e singular, tem como tema central o ‘espelho’ e seus reflexos. Segundo a cantora, “Abebé (espelho de oxum) mergulha no feminino com músicas que falam das diversas águas que nos habitam e das várias facetas de ser mulher, sobretudo, de ser uma mulher negra”. Para compor esse meandros de reflexos e reflexões a intérprete selecionou um repertório que contempla, em sua maioria, compositores paulistas contemporâneos. No contexto geral, Abebé traz temas que envolvem uma mulher múltipla. “São canções que me revelam, que trouxeram olhares para minhas diversas nuances como mulher, passando pela minha ancestralidade, naturalmente”, revela.

As faixas de Abebé

Luana Bayô escolheu Cantos para Exu e Bombogira” (D.P.) para abrir o disco, como se pedisse licença aos ancestrais para comunicar sua arte, sua música, seu canto. Sua voz impacta ao entrar à capela como se harmonizasse o ‘ambiente’, antes do batuque africano que predomina na faixa. Tata Kamuanga e Makotas, integrantes do grupo Kyloatala, entoam esse cântico junto com Luana. Na segunda faixa, “O Sobrado de Mamãe É Debaixo D’água”, uma delicada canção também de domínio público, Luana recita um trecho do poema Osun Hum Hum Hum, de Madevi. “Porto dos Desejos” (Matheus Crippa, Gabriel Muca e Abidu) chega reverenciando as águas do rio e do mar. A letra faz um laço entre as águas e seu elementos com a vontade de assumir os desejos.

 

A quarta composição - “Tem Dendê” (Nei Lopes e Reginaldo Bessa) - foi lançada em single, recentemente, e ganhou destaque no The Brazilian Channel como seleção da ABMI (Associação Brasileira de Música Independente). A canção leva Luana Bayô à Bahia, com seu tempero e remelexo. “A Bahia simboliza meu reencontro, o encontro com minha ancestralidade. Essa canção, em sua simplicidade, traduz a leveza de saber quem somos”, comenta a cantora. “Mourão que Não Cai” (Douglas Germano) é um samba que já faz parte dos show de Luana; trata da temática do disco usando a metáfora do mourão como a viga que nos mantém de pé. A música ganhou arranjo de samba-jazz com destaque para repique de mão e cuíca. “Vento Norte” (Luana Bayô e Bruna Black) é a única composição autoral do álbum, na qual Luana divide os vocais com Bruna Black. A canção fala sobre se redescobrir, sobre o recomeço quando um romance termina.

 

A sétima faixa é Desatadora de Nós” (Jonathan Silva), uma cadenciada reverência às avós que entram na roda para dançar ao ritmo do tambú, já anunciando o início da despedida de Luana nessa viagem sonora. “Antes de Salvar o Mundo” (Mariana Per e Carmen Faustino) traz uma sonoridade jazzística para adornar o ‘decreto’ desta canção, segundo a intérprete: “antes de salvar o mundo as mulheres negras precisam salvar a si próprias”. Luana escolheu o coco de roda “Água Quando Cai do Céu” (Naruna Costa) para fechar o roteiro de Abebé, um festejo sobre a terra e sobre a água, e um alerta sobre como vemos o mundo e como ele realmente é. “Naruna Costa, a autora, é cofundadora do Clarianas, grupo que me ensinou muito sobre a música afro-indígena. Ela foi minha mestra, apresentou-me o universo da música em um outro lugar. Esta canção representa ou pouco disso”, declara Luana Bayô.

 

FICHA TÉCNICA | Abebé (2024) - Intérprete: Luana Bayô. Direção musical e arranjos: Liw Ferreira. Violão: Helô Ferreira. Baixo e bandolim: Liw Ferreira. Piano: Nichollas Maia. Bateria: Matheus Marinho. Percussão: Lucas Alakofá e Simone Gonçalves. Trombone: Heloísa Alvino. Participações: Tata Kamuanga, Bruna Black e Makotas (Mina Samboé e Olumbungo). Direção artística: Luana Bayô. Gravação, mixagem e masterização: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Foto/capa: José de Hollanda. Make: Sarah Elizabeth. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Selo: Pôr do Som

FAIXAS: 1 - Cantos para Exu e Bombogira (D.P.) - feat Tata Kamuanga, Makotas (Mina Samboé e Olumbungo). 2 - O Sobrado de Mamãe É Debaixo D’água (D.P. / trecho de poema - Osun Hum Hum Hum, de Madevi). 3 - Porto dos Desejos (Matheus Crippa, Gabriel Muca e Abidu). 4 - Tem Dendê (Nei Lopes e Reginaldo Bessa). 5 - Mourão que Não Cai (Douglas Germano). 6 - Vento Norte (Luana Bayô e Bruna Black) - feat Bruna Black. 7 - Desatadora de Nós (Jonathan Silva). 8 - Antes de Salvar o Mundo (Mariana Per e Carmen Faustino). 9 - Água Quando Cai do Céu (Naruna Costa).

Luana Bayô

Luana Bayô é mulher negra, cantora, compositora e educadora. Nascida no bairro Bela Vista, reduto do samba de São Paulo, e criada no Campo Limpo. Teve seus primeiros contatos com a música a partir das vivências dos terreiros e quintais da família. Sua formação musical teve início aos 12 anos, na antiga ULM (Universidade Livre de Música), atual EMESP. Em 2016, produziu seu primeiro EP, Voz Negra (independente), dirigido pelo percussionista Abuhl Júnior. Em 2018, foi convidada pelo Projeto SIM para fazer a releitura do disco Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus. Em 2022, lançou o disco Tambú - uma homenagem aos batuques paulista, lançado pelo selo Pôr do Som. No mesmo ano, foi convidada pelo Sesc Campo Limpo para ser mediadora do projeto Primorosa Roda, dividindo o palco com nomes como BNegão, Mestre Sapopemba, Allan Abadia, Victória dos Santos, Verônica Ferriani e Tereza Gama. Em 2023, ganhou o Prêmio Profissionais da Música, na categoria Melhor Cantora de Samba. E em 2024, trabalha o lançamento do novo disco, Abebé, dedicado ao feminino, à força das águas e às Yabás do panteão africano Oxum e Yemanjá. Luana Bayô já se apresentou em espaços como Centro Cultural São Paulo, MASP, unidades do Sesc SP, Instituto Moreira Salles, Festival Afrolatinas (Brasília) e em vários Centros Culturais do Estado de São Paulo. A cantora é formada em Letras - Português / Espanhol e Arte-educação. Atualmente, é professora de Língua Portuguesa na Rede Municipal de Educação de São Paulo. Também foi aluna de Fabiana Cozza, nas oficinas O Corpo da Voz. Integrou grupos Cia. Treme Terra e Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã; integra, como cantora e diretora musical, o grupo Massembas de Ialodês, um projeto de valorização da mulher negra no samba.

Serviço

Lançamento/disco: Abebé

Artista: Luana Bayô
Nas plataformas: 8 de novembro de 2024
Show de lançamento: 21 de novembro de 2024 - Sesc Pompeia (Comedoria, às 21h30 - Rua Clélia, 93. SP/SP)
Selo: Por do Som - https://pordosom.com.br | @pordosomcultural
Luana Bayô nas redes: FB - @ luanabayocantora | IG - @luana_bayo
Assista: Show ABEBÉ no YouTube

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 -verbena@verbena.com.br

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Neide Nazaré lança EP Equidade que enaltece a força e a delicadeza feminina

A artista consolidou carreira no forró como Neide Gara-pé e foi apelidada por Dominguinhos de “Princesinha de Nazaré” como referência ao seu pai, Luiz Nazaré.

Após vários trabalhos lançados, a cantora e compositora paulistana Neide Nazaré, considerada uma das vozes mais expressivas do forró nacional, lança seu primeiro EP, Equidade, já disponível nas plataformas de música.

O disco, com arranjos e direção musical do sanfoneiro e compositor Cicinho Silva, é formado por quatro composições inéditas, assinadas por mulheres, que falam de feminilidade e passeiam por ritmos genuinamente brasileiros como xaxado, ijexá, xote e cacuriá.

Os shows de lançamento - gratuitos - programados são: na AVIB - Associação de Voluntários Integrados no Brasil, no dia 25/10 (sexta, às 20h); na Casa de Cultura Freguesia do Ó, no dia 3/11 (domingo, às 19h) - em ambos com participação especial da cantora Fran Nóbrega; e na Casa de Cultura Chico Science, no dia 6/12 (sexta, às 14h), com participação da cantora Carla Casarim. Neide Nazaré (voz e triângulo) apresenta-se acompanhada pelos músicos Cicinho Silva (direção musical e acordeom), Digo Ferreira (baixo), Antônio Batista (guitarra), Ivan Rodrigo (zabumba) e Lucas Brogiolo (percussão geral).

A primeira faixa de Equidade é “Essência” (Neide Nazaré), que traz o xaxado, ritmo forte do sertão Pernambucano cuja origem está ligada ao cangaço e foi popularizado por Marinês, a ‘Rainha do Xaxado’. A letra enaltece a essência feminina, canta a liberdade conquistada, a luta em todos os meandros da vida: (...) Pronta para duelos, enfrenta o que vier / A mulher, em sua essência, sabe renascer / Formando laços, fortes como aço / Empoderada, ela é o seu próprio abraço (...).

A composição “Mulher” (Carla Casarim e Lívia Itaborahy) também versa sobre a liberdade feminina, ornada pelo suingue do ijexá. A faixa começa à capela até a entrada dos tambores africanos harmonizados com a sanfona de Cicinho. A terceira canção, “Do Jeito que Sou” (Eliane Shambala), tem participação especial da cantora Janayna Pereira, cuja letra reafirma que a mulher pode ser o que quiser, sem precisar seguir padrões. O arranjo da canção traz a alegria brincante do cacuriá maranhense. A feminilidade vem inserida tanto na letra quanto no ritmo que induz à leveza da dança popular. Fechando o EP, o xote “Heróis da Vaidade” (Verônica Ferriani) nos transporta para o nordeste de Luiz Gonzaga. A música é um embate bem humorado entre uma mulher e um homem: ela só quer seu espaço, ser respeitada em sua liberdade e suas escolhas.

Além de Cicinho Silva, nos arranjos e no acordeon, Equidade tem participação dos músicos Digo Ferreira (baixo, guitarra e cavaco), Antônio Batista (violão), Lucas Brogiolo (percussão), Ivan Rodrigo (zabumba e triângulo) e Joel Bertolini (bateria), além de Leonardo Mathumano e Willian Silva (vocais).

Esse lançamento é resultado do projeto Equidade Musical - idealizado por Cicinho Silva (irmão da cantora) e coordenado pela produtora Elielma Carvalho. A proposta foi gravar um EP com composições que ecoassem a força da mulher na arte, na cultura, no dia a dia e na sociedade. Neide Nazaré revela que a canção “Essência” nasceu junto com o projeto e sintetiza toda a ideia contida no disco. “Tanto a canção quanto o EP Equidade traduzem minha vivência em sociedade, na vida privada e na música, em especial no campo do forró que ainda é um território muito masculino, onde enfrentei várias situações de preconceito”, confessa a intérprete. “As composições se complementam, conversam umas com as outras e traduzem as dores e alegrias, sejam as minhas ou de todas as mulheres que buscam seu espaço no mundo contemporâneo. Equidade, significa adaptar uma regra existente à situação concreta. Desta forma, o conteúdo de Equidade está em total consonância com o significado de seu nome”, finaliza Neide Nazaré.

FICHA TÉCNICA | EP Equidade (21/10/2024) - Intérprete: Neide Nazaré. Direção musical e arranjos: Cicinho Silva. Músicos: Cicinho Silva (acordeon), Digo Ferreira (baixo, guitarra e cavaquinho), Antônio Batista (violão), Lucas Brogiolo (percussão geral), Joel Bertolini (bateria) e Ivan Rodrigo (zabumba e triângulo). Backing vocals: Leonardo Mathumano e Willian Silva. Participação: Janayna Pereira (voz - faixa “Do Jeito que Sou”). Produção executiva: Elielma Carvalho. Arte/capa: Sakura Design. Fotos: Monique Brazão. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Gravação e Masterização: Estúdio Bertolini. Selo: Independente. Realização: Edital de Fomento ao Forró - 4ª Edição, da Secretária Municipal de Cultura de São Paulo. Faixas: 1 - “Essência” (Neide Nazaré); 2 - Mulher” (Carla Casarim e Lívia Itaborahy); 3 - “Do Jeito que Sou” (Eliane Shambala); 4 - “Heróis da Vaidade” (Verônica Ferriani). Plataformas: Spotify, iTunes/Apple Music, YouTube Music, Instagram, Deezer, TikTok, Amazon e Tidal.

Serviço / Shows

Shows: Neide Nazaré
Lançamento EP: Equidade
Shows com intérprete de Libras. Espaços com acessibilidade.
YouTube/@neidenazare | Instagram/neidenazareoficial | Facebook/ivaneideandrade.maria

25 de outubro - Sexta, às 20h
Artista Convidada: Fran Nóbrega
AVIB - Associação de Voluntários Integrados no Brasil
Rua Francisco Gil de Araújo, 136 - Guianases. SP/SP.
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min. 

3 de novembro - Domingo, às 19h
Artista Convidada: Fran Nóbrega
Casa de Cultura Freguesia do Ó
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 – Freguesia do Ó. SP/SP.
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min. 

6 de dezembro - Sexta, às 14h
Artista Convidada: Carla Casarim
Casa de Cultura Chico Science
Avenida Pres. Tancredo Neves, 1265 - Vila Moinho Velho, Sacomã. SP/SP.
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min. 

A intérprete

Neide Nazaré (São Paulo/SP) é filha de nordestinos, cantora, compositora e mestra em vários instrumentos musicais. Tem como referência seu pai, Luiz Nazaré, apresentador e fundador da Praça do Forró, em São Miguel Paulista, com quem aprendeu o valor da rica cultura do forró pé de serra. Aos 12 anos, aprendeu a tocar instrumentos de percussão (zabumba e triângulo) e, aos 13, iniciou estudo de canto e sanfona. Aos 15 anos, ministrava aula de sanfona e teoria musical, e começou a compor. Sua carreira foi consolidada como Neide Gara-pé, nome sugerido pelos sanfoneiros Cicinho Silva (seu irmão) e Luiz Fernando, que remetia ao estilo de forró e homenageava os trabalhadores da cana-de-açúcar. Seu primeiro show foi ao lado do pai e de suas irmãs, na Praça do Forró, em 1884; mesmo ano, local, em que foi apelidada por Dominguinhos de "A Princesinha de Nazaré" ao convidá-la ao palco para dar uma ‘canja’. Somente em 2022, alterou o nome para Neide Nazaré, quando lançou singles pela gravadora Atração - Até Quando (composição e participação do cantor, compositor e violonista pernambucano Petrúcio Amorim) e Do Jeito que Você Quiser. Seus demais singles lançados nos últimos anos são: Meu Lindo Querubim (2021); Meu Grande Amor (2021); Esse É o Trem da Vida (2022); Coração Criolo (2022, composição de Téo Menezes; arranjo e direção musical de Cicinho Silva), que gerou seu projeto Brasil África - Coração de Crioulo; Meninas Xaxadeiras (2023); e Chorou Feito Um Menino (2024).

Neide realizou o projeto Oh Saudade com recursos da Lei Aldir Blanc, em 2021, e pelo do 3º Edital de Fomento ao Forró, em 2023. A artista já se apresentou ao lado de importantes grandes nomes da música brasileira como Anastácia, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeom, Zeca Baleiro, Trio Nordestino, Janayna Pereira, Bernadete França, Digo Ferreira, Mestre Marrom, Kojak do Forró, Dió de Araújo e outros. Entre as suas conquistas, foi vencedora do Festival Nacional Qualicut da Qualicorp (2021); Vice-campeã do Festival de Forró Lua Cheia (2022); Melhor Intérprete do Festival Nacional de Forró de Itaúnas - FENFIT (2022) e, no mesmo festival, em 2014, venceu na categoria de Melhor Letra ("Jeito Baiano") e foi indicada como Melhor Intérprete. Recentemente, foi uma das homenageadas como Mulheres Inspiradoras pela ADDJSPB – Associação dos DJs de São Paulo e do Brasil.

O produtor / arranjador

Cicinho Silva (@cicinhosilva_) é produtor musical, sanfoneiro e arranjador paulistano, nascido na Zona Leste de São Paulo. Entrou no mundo da música, aos 11 anos, com os ensinamentos do pai Luiz de Nazaré, tocando instrumentos de percussão. Aos 15, iniciou seus estudos de acordeom. Seu primeiro professor foi seu pai sanfoneiro, cantor e apresentador. Em sua jornada, já tocou nos palcos, teatros e festivais de vários países, entre eles: Suécia, Rússia, Inglaterra, Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, Itália, França, Argentina. Fez gravações e produções musicais internacionais, sempre fazendo linhas de sanfona ou arranjos para artistas da Europa e América do Sul: em Londres, para o Forró Bamba; na Argentina, para a artista Lu Garrote; e no Uruguai, para o Forró Candombe. No Brasil, vem tocando ao lado de grande nome da música popular brasileira e integra os grupos Quarteto Domingando e Luarada Brasileira. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button