quinta-feira, 22 de maio de 2025

Cristina Guimarães lança Presente & Cotidiano em show no Espaço Parlapatões no dia 29 de maio

Álbum traz canções consagradas e outras preciosidades de Luiz Melodia.


A cantora Cristina Guimarães apresenta show de lançamento do álbum Presente & Cotidiano no Espaço Parlapatões, no dia 29 de maio, quinta-feira, às 20h30.

Mais que uma homenagem, o espetáculo é um reencontro com as emoções que a música de Luiz Melodia (1951-2017) despertou e continua a despertar, agora reimaginadas pela voz singular de Cristina, em arranjos primorosos de André Bedurê.

Cantora notada pela originalidade nas interpretações e releituras, Cristina Guimarães apresenta-se acompanhada pelos músicos que também tocam no álbum: André Bedurê (baixo, violão, vocal e direção musical), Rovilson Pascoal (guitarra, violão e cavaquinho) e Gustavo Souza (bateria e percussão). O show tem ainda participação especial do cantor, compositor e poeta Evandro Camperom e do violoncelista Jonas Moncaio.

Com um EP e quatros singles lançados, a cantora paulistana lançou Presente & Cotidiano plataformas de música, em março de 2025. Não se trata de um trabalho óbvio, não é uma compilação dos clássicos ou de sucessos da carreira de Luiz Melodia. À exceção de “Magrelinha” e “Estácio, Eu e Você”, o repertório traz preciosidades como “Retrato do Artista Quando Coisa”, “Começar pelo Recomeço”, “Giros de Sonho” (gravada em duo com Zeca Baleiro), “Dias de Esperança” e “Feras que Virão” (gravada ao lado de Cida Moreira), além das não tão populares “Um Toque”, “O Sangue Não Nega” e a faixa que dá nome ao álbum “Presente Cotidiano”.

Declaradamente uma apaixonada pela obra de Luiz Melodia, Cristina Guimarães revela que vinha amadurecendo este projeto há muito tempo. “Este é realmente um sonho realizado, o de poder gravar um álbum que transite pelas ondas e nuances da música e da poesia de Luiz Melodia. O resultado muito me agrada, pois abraça tanto a cantora quanto o autor de forma delicada e intensa”. A paixão pelo compositor também acomete o produtor/arranjador, cuja trajetória musical cruzou com o artista em vários shows e discos que produziu. Sobre o trabalho ao lado da intérprete, André Bedurê não esconde sua admiração. “Cristina é surpreendente. Uma aparente ingenuidade, a princípio, traduziu-se em muita personalidade na construção do trabalho. Gosto muito do seu jeito de interpretar, ela tem um suingue especial na divisão rítmica da melodia que me encanta”, declara.

As faixas

Cristina Guimarães abre Presente & Cotidiano cantando à capela “Retrato do Artista Quando Coisa”, um poema de Manoel de Barros musicado por Luiz Melodia, e que dá nome ao seu disco lançado em 2001. “Esta é uma canção muito sugestiva. Ela cresce e se expande como se fosse revelando o próprio artista”, comenta a intérprete. Não tem como falar de Melodia sem passar pela canção “Estácio, Eu e Você”, que aparece na segunda faixa; um samba clássico que abraça a voz da cantora dando uma ideia do que vem pela frente. Seguindo, “Começar pelo Recomeço”, tem arranjo jazzístico, elegante como a letra de Torquato Neto (musicada por Luiz Melodia) que fala sobre o recomeço após o fim de uma relação afetiva. Destaque para o baixo de André Bedurê na introdução, também presente em todo o arranjo, e para o solo de guitarra de Rovilson Pascoal.

“Magrelinha” é a quarta canção do repertório. Traz arranjo sofisticado e bem diferente da versão original, tendo o violão na base harmônica deixando a voz limpa, valorizando a palavra e a poesia do autor. Cristina Guimarães comenta sobre o prazer de cantar esta música: “é comovente a força poética do primeiro verso - ‘O pôr do sol vai renovar brilhar de novo o seu sorriso / E libertar da areia preta e do arco-íris cor de sangue (...)’ - e do refrão ‘No coração do Brasil’, diz. O cantor e compositor Zeca Baleiro é convidado especial de Cristina na faixa “Giros de Sonho” (lançada também no formato single). Este é um dueto arrebatador de duas vozes graves. “Eu não conhecia esta música, e me encantei pela forma como foi concebida, uma construção perfeita, um deleite para o cantar”, revela a intérprete.

A sexta faixa, “Dias de Esperança”, originalmente com nuances de valsa, ganhou um arranho ‘em três’ que a transportou para o flamenco. Segundo o arranjador André Bedurê, “uma transgressão típica brasileira de fundir os ritmos”, dando um frescor contemporâneo à composição que tem ainda o requinte do violoncelo de Jonas Moncaio. Grande incentivadora da carreira de Cristina, Cida Moreira também é convidada especial de Presente & Cotidiano. E sua participação não poderia ser em outra faixa senão em “Feras que Virão” (esta também foi lançada em single), cuja letra anuncia o morro descendo para o asfalto, e diz: “Vou fazer lenha queimar”. Sobre Cida, Cristina diz: “é uma mestra com quem aprendi muito além das aulas de canto”. A canção flerta com a estética “maldita” de Walter Franco e Itamar Assumpção, oferecendo um sedutor, e contrastante, dueto entre as cantoras de timbres distintos e modos bem diferentes de interpretar.

O samba “Um Toque” - primeira música que Melodia compôs para a então namorada Jane Reis - ganhou um “arranjo meio recôncavo, como uma chula de Roberto Mendes, que remete ao tempero baiano”, explica o arranjador André Bedurê. A guitarra e o violão de Rovilson Pascoal conduzem a composição diretamente para a sonoridade da Bahia. Nona faixa, “O Sangue Não Nega” (parceria de Luiz Melodia com Ricardo Augusto) é um samba quebrado, com breques, com compassos diferentes; representa bem o compositor que não se enquadra em um estilo musical apenas. Como um artista brasileiro, transitou pelo jazz, MPB, jovem guarda e, aqui, reafirma sua faceta de sambista: “Disseram no jornal, televisão / Que eu não gosto mais de samba (...) / Mas eu sou bamba, bamba (...)”. A canção “Presente Cotidiano” fecha o álbum em tom nostálgico. Com uma afinação não convencional ao violão, em Ré, e uma harmonia envolvente, o arranjo deixa o tom perfeito para a cantora que desliza sobre um ritmo mais solto, como em ondas sonoras espaciais, em harmonia com a letra que fala da complexidade cotidiana, do amor efêmero, da beleza em meio ao caos do dia a dia. Ela sintetiza, de certa forma, a aura que envolve a maioria das músicas de Luiz Melodia e vem de encontro à forma como Cristina Guimarães gostaria de dar voz ao eteno compositor do Estácio. 

FICHA TÉCNICA / Álbum Presente & Cotidiano - Composições: Luiz Melodia. Voz: Cristina Guimarães. Arranjos e produção musical: André Bedurê. Músicos: André Bedurê (baixo, violão de nylon e vocal), Rovilson Pascoal (guitarra, cavaquinho e violão de aço e nylon), Gustavo Souza (bateria e percussão) e Jonas Moncaio. Captação de áudio, mixagem e masterização: Rovilson Pascoal e André Bedurê. Estúdio: Parede Meia. Produção fonográfica: Cristina Guimarães. Foto/capa: Vinicius Campos. Arte/capa: Lukas Doraciotto e João Nunez. Figurino: Kalina Bourgeois. Maquiagem: Luiz Martins. Preparação vocal: Francesca della Monica e Ana Lúcia Spina. Produção: João Nunez e Liliane Pugliesi. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Ano: março/2025. Distribuição digital: Tratore.

Serviço | Show

Show: Cristina Guimarães
Lançamento do álbum: Presente & Cotidiano

Dia 29 de maio de 2025 - Quinta, às 20h30
Ingressos: R$ 50,00
Vendas online - https://bileto.sympla.com.br/event/106391/d/318720/s/2173061
Duração: 80 min. Classificação: Livre. Capacidade: 96 lugares.
Siga Cristina Guimarães: @cristinahguimaraes 

Espaço Parlapatões

Praça Roosevelt, 158 - Consolação. São Paulo/SP. CEP 01303-020
Telefone: (11) 3258-4449. Nas redes:- @parlapatoes. 

Sobre Cristina Guimarães

Cristina, que é filha de pianista, descobriu o amor pelo canto na juventude. Estudou canto; formou-se em Psicologia na Universidade São Francisco, em Itatiba, SP; cursou Psicanálise na Escola de Psicanálise de Campinas e segue em formação no Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise, em São Paulo, onde mantém trabalho em consultório. Paralelamente, seguiu cantando. Em Campinas, foi a voz de grupos que se apresentavam na cidade, atuando ao lado de instrumentista como o pianista Bebeto von Buettner, o baterista Ramo Montagner e, no Trio Azeviche, com o guitarrista Bruno Mangueira e o baixista Marcos Souza, entre outros. 

Em 2019, a pianista e cantora Cida Moreira, com quem fazia aulas de canto, incentivou-a assumir definitivamente sua relação com a música. Foi quando decidiu investir em um trabalho próprio de intérprete. Lançou o EP Em Canto, em 2023, um trabalho de voz e piano formado por composições que a apresentam como uma intérprete de timbre aveludado, que imprime sua identidade à música popular brasileira. Em Canto é formado por “Caso Você Case” (Vital Farias), “Nunca” (Lupicínio Rodrigues), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Tempo Velho” (Douglas Germano), sendo as duas últimas lançadas também em formato single.

Na sequência apresentou em São Paulo o show Presente & Cotidiano, formado por canções der Luiz Melodia, uma paixão declarada da artista, ao lado dos músicos André Bedurê (direção musical, violão e baixo), Gustavo Souza (bateria) e Rovilson Pascoal (guitarra). Esse trabalho de releituras, pautado pela originalidade, resultou no álbum Presente & Cotidiano, lançado em março de 2025. Duas canções do mesmo - "Feras que Virão" e "Giros de Sonho" - foram também lançadas em single, em 2024, com participação de Cida Moreira e Zeca Baleiro, respectivamente. Atualmente, Cristina Guimarães se dedica ao Curso Profissionalizante de Voz de Francesca della Monica, referência internacional em metodologia de estudos vocais da atualidade. 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Série Vozes de Marias, do Festival das Marias, traz depoimentos sobre os processos criativos femininos

A quinta edição do Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino apresenta a série online Vozes de Marias, entre os dias 12 e 18 de maio de 2025, sempre às 18h.

Trata-se de depoimentos por mulheres artistas sobre seus processos de criação em artes no feminino, bem como sobre as discriminações sofridas ao exercer seus respectivos talentos. São 12 mulheres atuantes nas áreas de música, teatro, dança, circo e literatura. A exibição é gratuita e legendada pelo canal do Festival das Marias no YouTube - @FestivaldasMarias.

Realizada desde a primeira edição do Festival, a atual série reúne depoimentos de Jennifer Martins e Isis Talismã (integrantes do Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras - atração musical-circense), da sanfoneira  Renata Sbrighi (idealizadora e regente da Orquestra Sanfônica de São Paulo), das atrizes Antônia Pethit, Athena Leto e Alexia Twister (do premiado infantil Alice no Seu Pequeno Grande Quarto das Maravilhas - Grupo Arte Simples de Teatro), das escritoras Denise Mello, Paloma Franca Amorim e Ketty Valencio, da articuladora cultural Dani Sampaio, da bailaria Sofia Ó (espetáculo O Nome Mais Belo do Medo) e da consagrada cantora, pianista e atriz Cida Moreira.

O Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino nasceu em Portugal, em 2019, sob a égide do protagonismo feminino, passando a ocorrer no Brasil em 2020, com direção geral de Adriana Belic (Belic Arte.Cultura) e curadorias convidadas a cada edição. Com foco na valorização da criação artística feminina, sua programação multidisciplinar gira em torno de criações e de temas que abordam o feminino. Concebido sob os pilares das ODSs 5 e 16 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Igualdade de Gênero e Cultura de Paz), a edição brasileira é encerrada em 10 de outubro por ser o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Em 2024, o Festival das Marias no Brasil foi idealizado e organizado pelas portuguesas CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea e Cia Teatro Lendias d’Encantar e pela brasileira Belic Arte.Cultura, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Esta edição foi contemplada no Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 - Festivais e Mostras Culturais, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Adriana Belic. Direção artística: Bel Toledo. Consultoria internacional: Antônio Revez. Curadoria/Música: Sergio Mendonça - Pôr do Som.  Curadoria/Literatura: Raquel Oliveira. Coordenação de produção: Mili Slikta. Produção: Arthur Maia, Hugo Belo, Mari Campos, William Ramos. Operação de som: Danilo Iwakura. Operação de luz: Igor Sully. Filmagem, fotos edição de videos: Leticia Aoki. Supervisão de vídeos: Ledok. Site - criação: Agência Maria. Concepção gráfica: Ana Rodrigues - Workhouse Design. Artes digitais: Alexandre Caetano - Oré Design Studio. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Arte. Site/manutenção:  Oré Design Studio. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e organização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar, Belic Arte.Cultura. Apoio institucional: Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. Realização: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

Série: Vozes de Marias - Do Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino 2024
Quando: 12 a 18 de maio de 2025. Segunda a domingo, às 18h
12/5 - Jennifer Martins e Isis Talismã (Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras)
13/5 - Renata Sbrighi (Orquestra Sanfônica de São Paulo)
14/5 - Antônia Pethit, Athena Leto e Alexia Twister (Grupo Arte Simples de Teatro)
15/5 - Denise Mello, Paloma Franca Amorim e Ketty Valencio (escritoras)
16/5 - Dani Sampaio (articuladora cultural)
17/5 - Sofia Ó (bailarina - O Nome Mais Belo do Medo)
18/5 - Cida Moreira (cantora, pianista e atriz)
Acesso gratuito - Exibição online - Legendado.
Onde assistir: YouTube/@FestivaldasMarias
Contatos: www.festivaldasmarias.com.br e @marias.festival. 

Informações à imprensa - VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

terça-feira, 6 de maio de 2025

Teatro do Incêndio estreia São Paulo Surrealista em versão atualizada que confronta o conservadorismo

Sucesso no repertório da companhia, a peça questiona um mundo em ruínas.

Foto de Kym Kobayashi 

O Teatro do Incêndio traz de volta ao palco o espetáculo São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista, sucesso de público e crítica na primeira montagem. A estreia acontece no dia 31 de maio de 2025 para uma curta temporada de 6 apresentações, aos sábados domingos, às 20 horas, até o dia 15 de junho. A montagem abre uma série de repertório para festejar os 30 anos de trajetória que o Teatro do Incêndio comemora em 2026.

São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista é um ritual teatral dirigido por Marcelo Marcus Fonseca, que mergulha no surreal para retratar símbolos e fantasias de São Paulo. É uma ode à cidade e seus personagens, confrontando - em um jogo de imagens sobrepostas - as contradições e fantasias da metrópole.

A peça, que cumpriu temporadas com ingressos esgotados em 2012, 2013, 2014 e 2019, retorna atualizada, debochando da atual onda de conservadorismo, tendo no movimento surrealista a inspiração política de provocar as estruturas pela imagem poética. Claudio Willer (1040 - 2023) - escritor e poeta, cujos vínculos literários são com a criação mais rebelde e transgressiva, como o surrealismo e geração beat - foi consultor da companhia para esse projeto. Willer será homenageado nessa versão 2025.

O espetáculo não conta necessariamente uma história. O que não significa que a peça não tenha uma dramaturgia sólida e uma linha narrativa. Para revelar a cidade real, nada é realista. Os textos são colagens emolduradas por imagens e figuras da metrópole, sejam elas reais ou distorcidas, tendo na música ao vivo um elemento essencial para traduzir sua pulsação.

Mário de Andrade, Roberto Piva, Pagu, nativos, cidadãos comuns, ninfas e animais recebem o surrealista André Breton, observado por Antonin Artaud (dramaturgo francês, surrealista), para um mergulho na capital paulista, percorrendo Os Nove Círculos do Inferno de Dante Alighieri.

“Esta montagem propõe também que o espectador perceba a cidade pelos olhos de André Breton, um dos criadores do surrealismo, em um jogo que ressalta pontos turísticos, monumentos, terreiros, restaurantes e bordeis paulistanos”, explica Marcelo Marcus Fonseca. O público precisa, invariavelmente, ir fantasiado ao teatro ou não será permitido seu ingresso. “Como em um carnaval estendido, o público deve chegar ao teatro com figurinos para compor a plateia como personagem. Vale tudo”, afirma o diretor Marcelo Marcus Fonseca, liberando os espectadores usarem a criatividade.

Em cena estão 28 artistas em uma celebração musical da cidade com alusões ao cinema de Pier Paolo Pasolini e Frederico Fellini e textos escritos durante o processo e com colaboração do elenco da primeira montagem, com base na escrita automática característica do Surrealismo. Todas as canções foram compostas por Marcelo Fonseca e Wanderley Martins especialmente para o espetáculo, algumas delas “em parceria” com Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.


FICHA TÉCNICA | São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista - 
Com: Cia. Teatro do Incêndio. Roteiro e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Elenco: Josemir Kowalick, André Pottes, Amy Campos, Marcelo Marcus Fonseca, Isabela Alonço, Livia Melo, Sabrina Sartori, Mariana Peixoto, João Paulo Villela, Anna Bia Viana, Bruno Macedo, Thauany Mascarenhas, Camilo Guadalupe, Sabrina Rodriguez, Bruno Vizzotto, Ana Ferrari, Stefanie Araruna, João Victor Silva, Giovanna Garcia, Enzo Ferraro, Fiore Scheide, Vyvy Vanazzi, Thamiris Rocha e Joviana Venture. Direção musical original: Wanderley Martins. Música ao vivo: Xantilee Jesus, Bruno Vizzotto, Ricardo Martins e Dedeco. Iluminação: Rodrigo Sawl. Cenografia: Marcelo Marcus Fonseca. Figurino: Sabrina Sartori. Fotos: Kym Kobayashi. Designer gráfico: Livia Melo. Assessoria de mídias sociais: Amy Campos. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Direção de produção: Vanda Dantas. Produção e realização: Cia. Teatro do Incêndio.  

Serviço

Espetáculo: São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista
Estreia: 31 de maio de 2025
Temporada: sábados e domingos, às 20h - Até dia 15 de junho
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Venda online - Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/sao-paulo-surrealista-corpo-antifascista/2932479
Bilheteria: 1h antes das sessões. Aceita dinheiro, PIX e cartão.
Gênero: Surrealismo. Duração: 70 min. Classificação: 18 anos.
Importante: é obrigatório ao público ir com figurino (criação livre).

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 - Bela Vista/Bixiga. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 2609-3730. Na Rede: @teatrodoincendiooficial
Estacionamento pago em frente ao Teatro do Incêndio. 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Festival SP Choro In Jazz apresenta a série online Sound Talks de 30 de abril a 9 de maio


No período de 30 de abril a 9 de maio, de quarta a sexta-feira, o Festival SP Choro in Jazz apresenta a série Sound Talks em seu canal no YouTube - @FestivalSPChoroinJazz, sempre às 18h. Trata-se de 10 oficinas musicais com duração aproximada de 15 minutos cada, gratuitas e legendadas, a partir do conceito estético do Festival.

Na série, os músicos, virtuoses em seus instrumentos, dão dicas sobre técnicas de execução e apresentam as histórias e curiosidades de seus respectivos instrumentos de forma prática e concisa.

Realizadas desde a primeira edição do Festival SP Choro in Jazz, que ocorreu em formato online em 2021, as oficinas dessa terceira edição têm Roberta Valente na abertura (30/4) trazendo a História do Choro e, posteriormente, informações sobre seu instrumento, o Pandeiro (4/5). Os demais participantes da série Sound Talks são: Olivia Monaco, sobre a Voz (1/5), Rafael Toledo, sobre a Percussão no Choro (2/5); Ildo Silva, sobre o Cavaquinho (3/5); Vitor Lopes, sobre a Gaita (5/5); João Poleto, sobre a Flauta (6/5); Gabriel Levy, sobre o Acordeon (7/5); Vanille Goovaerts, sobre a Rabeca (8/5); e, fechando a série, Fabio Bergamini, sobre o Handpan (9/5).

O Festival, bem como suas ações, faz homenagem ao choro - manifestação musical nascida no Brasil, há mais 150 anos, que recentemente tornou-se Patrimônio Imaterial da Humanidade pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) - e ao jazz, manifestação cultural nascida nos Estados Unidos, também há mais de 100 anos

Idealizado e dirigido por Adriana Belic, o Festival SP Choro in Jazz busca evidenciar criações da música instrumental brasileira, do choro e do jazz, com gratuidade em toda a programação. Segundo a idealizadora Adriana Belic, “entre outros motivos, a realização de uma série de oficinas com esses temas contribui não só para o reconhecimento da importância desses gêneros musicais, mas também para que as novas gerações de apreciadores da música brasileira possam ouvi-los, conhecê-los e aprender sobre técnicas e curiosidades dos instrumentos”. A ficha técnica tem Fabio Bergamini na direção das oficinas, Roberta Valente na curadoria de choro e Belic Arte.Cultura na produção geral.

Em 2024, o festival foi contemplado pelo Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 - Difusão Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço | Programação

Sound Talks do Festival SP Choro in Jazz
De 30 de abril a 09 de maio de 2025 - Quarta a sexta, às 18h
Onde: Youtube - www.youtube.com/@FestivalSPChoroinJazz
Acesso: Gratuito.
Horário: 18h. Classificação: Livre. Acessibilidade (apresentações com legendas).
Acesse a programação nas redes sociais: @festivalspchoroinjazz 

Roberta Valente (História do Choro e Pandeiro - 30/4 e 4/05) - Pandeirista autodidata, produtora, professora e pesquisadora de música popular brasileira com 34 anos de carreira, Roberta Valente é referência no samba e no choro de São Paulo. Integra os grupos Chorando as Pitangas e Panorama do Choro, do qual é uma das idealizadoras, além de ter seu próprio quarteto que acompanha vários cantores de samba e MPB. Formada em Letras pela PUC/SP, é coautora do livro Antologia MPB - As marchinhas de carnaval (Musa Editora) e organizadora e coautora de Brasil Toca Choro, lançado em comemoração aos 50 anos da TV Cultura. Foi diretora do Clube do Choro de São Paulo e editora de notícias do site Samba-Choro, o primeiro especializado no gênero. É professora de História do Choro na Escola de Choro de SP. Como percussionista já se apresentou ao lado de Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, André Mehmari, Arismar do Espírito Santo, Banda Mantiqueira, Altamiro Carrilho, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Roberta Sá, D. Ivone Lara, Diogo Nogueira, Wanderléa, Aldir Branc, Rita Ribeiro, Billy Blanco, Paulo Moura e outros. Tocando e ministrando workshops de pandeiro, da história do choro, do samba e da MPB, realizou turnês em todos os Estados brasileiros e pelo exterior - Austrália, India (com Yamandu Costa), Nova Zelândia, EUA (Seattle, California, Northtampton, Denver e Nova York), Argentina, Uruguai, França, Itália, Portugal, Espanha, Londres e Holanda.

Olivia Monaco (Voz - 1/5) - Olivia Monaco é uma jovem cantora paulistana que estuda canto popular na Unicamp. Participou como cantora em produções audiovisuais e para publicidade. Olivia integrou o coro do disco Samurai - A Música de Djavan, de Hamilton de Holanda. Também participou do projeto de residência artística de Tatiana Parra na Casinha do Núcleo, sob curadoria de Benjamin Taubkin. Forma um duo junto com o violonista Leo Bergamini cuja proposta musical é pautada no sonho bucólico de uma juventude paulistana.

Rafael Toledo (Percussão - 2/5) - Músico formado em Percussão pelo Conservatório de Tatuí e graduado em Produção Musical pela Faculdade Anhembi-Morumbi, Rafael é professor-fundador da Escola de Choro de São Paulo e luthier do Toledo Instrumentos Percussivos. Atualmente, acompanha os artistas Douglas Germano, Eduardo Gudin, Déo Rian, Hércules Gomes e Gian Corrêa, além de integrar os grupos Batuqueiros e Sua Gente, Orquestra Platinelas de Pandeiro, Regional Imperial, Compadre Candela e Cordão Carnavalesco Assim É que É.  Rafael já se apresentou em grandes palcos do Brasil e em 10 países no exterior, gravou mais de sessenta discos e tocou ao lado de Zeca Pagodinho, Paulo César Pinheiro, Criolo, Roberto Silva, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Wilson Moreira, Rosa Passos, Cristina Buarque, Teresa Cristina, Almir Guineto, Leny Andrade, Altamiro Carrilho, Hamilton de Hollanda, Jorginho do Pandeiro, Yamandu Costa, Luciana Rabello, Cristovão Bastos e outros.

Ildo Silva sobre (Cavaquinho - 3/5) - Cavaquinista, Ildo Silva é um dos mais disputados músicos da noite paulistana. Começou sua trajetória ainda adolescente e aprimorou a técnica em aulas, master classes e rodas de choro e de samba. Já acompanhou, em gravações de estúdio e em palco, figuras importantes da música nacional como Nélson Sargento, Fabiana Cozza, Verônica Ferriani e vários outros. Dedica-se também a atividade educativa, tendo ministrado aulas de música em diversos aparelhos da administração pública.

Vitor Lopes (Gaita - 5/5) - Músico, compositor e arranjador, Vitor é um dos principais gaitistas do Brasil, sendo o primeiro a dedicar sua carreira ao choro. Iniciou seus estudos com Omar Izar e aperfeiçoou-se com Celso Brescia, Cláudio Leal e David Richards, entre outros. Atua como solista de jingles, trilhas e discos, já tendo gravado com importantes nomes da MPB como Chitãozinho e Xororó, Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Quinteto em Branco e Preto e outros. Em 2008, ganhou o prêmio de Melhor Instrumentista do Ano pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Gravou discos com Um Trio ViraLata, Chorando as Pitangas, Duodelá, Kerlaveo e EP com o violonista Daniel Murray. Em 2009, apresentou seu primeiro concerto para gaita solo no Festival Harmonicale, em Limoges, França. Já fez dez turnês pela Europa e se apresenta em todo o Brasil.

João Poleto (Flauta - 6/5) - Flautista, saxofonista e compositor, João Poleto se destaca na cena musical instrumental de São Paulo, especialmente nos universos do choro e do samba. É músico-integrante e compositor do importante projeto Panorama do Choro Paulista Contemporâneo.  Além de sua atuação como músico, Poleto é reconhecido como diretor musical de teatro, tendo sido premiado com o Prêmio APCA/1994 pela música da peça Entre o Céu e o Mar (Grupo Vento Forte) e o Prêmio Shell/2004, junto com Caíque Botkai, pela peça Bodas de Sangue, de Garcia Lorca, ambas dirigidas por Ilo Krugli. Também foi indicado ao prêmio Shell/2008 pela trilha de Orlando Furioso (Grupo Sobrevento). Trabalhou como músico na peça Garrincha, de Bob Wilson (Sesc Pinheiros), compondo alguns temas para o musical. Ao longo de sua carreira, teve o privilégio de dividir o palco com alguns dos maiores nomes da música brasileira: Chico Buarque de Holanda, Paulinho da Viola, Noite Ilustrada, Ângela Maria, Beth Carvalho, Elton Medeiros, D. Ivone Lara e Fabiana Cozza.

Gabriel Levy (Acordeon - 7/5) - Acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical, Gabriel Levy tem atuado ao lado de artistas do Brasil e do exterior nos mais diversos estilos. Atua em destacados projetos de ‘músicas do mundo’ no Brasil como Mawaca, Mutrib, Fortuna, Orquestra Mundana, Kerlaveo e em vários trabalhos junto a comunidades de imigrantes. Criou do projeto artístico-pedagógico A Magnífica Orchestra Paulistana de Músicas do Mundo. É diretor musical de vários festivais multiculturais como Na Dança!,  Ethno Brazil, Encontro de Música e Danças do Mundo (Bahia). Foi indicado a prêmios como Melhor Produtor e Melhor Instrumentista. Seu CD Terra e Lua recebeu o prêmio Catavento, da Rádio Cultura, na categoria Música Instrumental. Publicou livros e artigos voltados para a educação musical intercultural. Mestre em Processos de Criação Musical /Educação Musical (ECA-USP) e doutorando pela UNESP. Teve suas composições interpretadas por renomados artistas como Duo Assad, Orquestra Refugi, Yo-yo Ma e Paquito d’Rivera, entre outros.

Vanille Goovaerts (Rabeca - 8/5) - Violinista francesa formada em Jazz (Conservatório de Chambéry, França), Vanille Goovaerts é uma apaixonada pela rabeca e pelo forró, desde 2018. Faz duas viagens de pesquisa pelo Nordeste brasileiro e na região de São Paulo, encontrando os mestres (Luiz Paixão, Cláudio Rabeca, Aglaia Costa) e luthiers, participando das manifestações culturais. Radicada na cidade de São Paulo, desde 2019, atua em um duo de violino e rabeca com Ricardo Herz e participa de vários projetos tanto como rabequeira quanto como violinista.

Fabio Bergamini (Handpan - 9/5) - Bacharel e Mestre em música pela Unicamp, complementou seus estudos nos Estados Unidos com aulas particulares na Berklee e Calarts. Cursou a especialização em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa, PTl, onde foi por dois anos integrante do Grupo Madredeus.  Tem licenciatura em Música pela Mozarteum e pós graduação em Musicoterapia pela UniAmérica. Tem atuado como professor universitário em faculdades como Souza Lima, Instituto Vera Cruz, Unimep, Unisant’Anna, IBFE e Swarnabhoomi Music Academy. Trabalhou em escolas e projetos sociais como Bate Lata, Projeto Guri, Orquestra Viramundo, EMT, Colégio Notre Dame, St Nicholas School e Escola de Música de Cascais (Portugal). Trabalhou por dois anos no projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada. É autor dos livros didáticos de bateria do Projeto Guri. Tem participado da Orquestra Rock de Campinas, tocando com artistas como Ivan Lins, Frejat, Zeca Baleiro, Skank, Banda Blitz, Melim e Jota Quest. Já tocou com artistas como Flávia Bittencourt, Luiz Melodia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Nando Cordel, Ivan Lins, Sofia Vitória e grupos instrumentais - Magnífica Orquestra de Músicas do Mundo, Mondjaz, Choro Pro Santo, Banda Urbana, Comboio, Marcelo Onofre Quarteto e outros. Em 2016, foi convidado a ser professor da Swarnabhoomi Academy of Music em Chennai, India.  Atualmente é professor da Escola Ágora, do Instituto Vera Cruz e da pós-graduação em Música Popular na Faculdade Souza Lima; desenvolve seu próprio trabalho como compositor e instrumentista, além de atuar como terapeuta do som na Escola dos 7 Portões, onde também é curador dos eventos culturais e artísticos. É organizador e maestro da Orquestra Viramundo, em Carapicuíba (projeto social de música com crianças de abrigo).  Em 2023, representou o Brasil no G-20 tocando na Sur Vasudha Orchestra, em Varanasi, Índia.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
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terça-feira, 22 de abril de 2025

Renata Pizi ministra workshop online sobre criação de espetáculos musicais infantojuvenis

O violonista Paulo Ribeiro é convidado especial da live.
 

No dia 29 de abril, terça-feira, a cantora, violonista e compositora Renata Pizi ministra o workshop online Processo Criativo para Espetáculos Musicais Infantojuvenis com transmissão pela página @verdeperto_musical no Instagram, às 14h. A criadora parte da experiência na montagem de VerDe Perto, o Musical Ecológico, concebido e dirigido por ela para o público infanto-juvenil, com participação do violonista Paulo Ribeiro, também integrante do elenco do espetáculo.

A atividade é indicada para artistas, educadores, estudantes e interessados em processos criativos. Renata e Paulo abordam os seguintes temas: como nasce um espetáculo musical voltado para crianças e adolescentes? Como transformar ideias em cenas, músicas e personagens que encantam e emocionam um público tão sensível e criativo.

De forma dinâmica, a autora e o músico compartilham os bastidores do processo criativo na elaboração do musical VerDe Perto, o Musical Ecológico. Em 45 minutos de troca intensa, os participantes serão conduzidos a compreender a função da música na narrativa e na criação de personagens simbólicos, bem como a importância da escuta ativa com as crianças. “Creio que esta seja uma oportunidade para os interessados entenderem como o teatro musical pode ser uma ferramenta poderosa de expressão, diálogo e encantamento com as novas gerações”, declara Renata Pizi.

Esta atividade integra como contrapartida o projeto VerDe Perto, o Musical Ecológico, aprovado no Edital Nº 20/2023 da Lei Paulo Gustavo SP - Difusão Cultural.

Renata Pizi lançou o CD, Feito Brasileiro, com canções de nomes como Jean Garfunkel, Guilherme Rondon e participação de Roberto Menescal. Como compositora, ganhou o Prêmio Musique do Estadão com “Qual a Cor do Amor?“ (letra inédita de Cazuza). Como intérprete, ficou em primeiro lugar na FAMPOP 2011 com “Logo Eu” (Sonekka e Zé Edu) e em segundo lugar, em 2015, com “Boleiros” (Vlado Lima); foi finalista do FENAC com “A Voz que Me Diz” (Renata Pizi). Estudou teoria musical com Paulinho Nogueira e técnica vocal com Maria Alvin. Apresentou-se em lugares como Estocolmo, Helsinque e Malta. Criou os espetáculos VerDe Perto, o Musical Ecológico, com canções autorais, e Ziriguidum de Cada Um, que traz à tona obras de importantes sambista.

O gaúcho Paulo Ribeiro, radicado em São Paulo, formou-se em violão popular pela Universidade Livre de Música (ULM). Músico versátil e de técnica apurada, atuante na cena paulistana em gravações e performances ao vivo, ao lado de nomes Anaí Rosa, Carla Matsumoto, Cleber Silveira, Paula Souto, Tata Godoy, Thadeu Romano, Bruna Moraes, Deni Domenico, Lenine Guarani, Naíma, Rene Nunes e outros.

Serviço

Workshop: Processo Criativo para Espetáculos Musicais Infantojuvenis
Ministrante: Renata Pizi | Convidado: Paulo Ribeiro
Dia 29 de abril de 2025. Terça, às 14h
Onde: @verdeperto_musical - www.instagram.com/verdeperto_musical/
Gratuito. Duração: 45 minutos. Classificação: Livre.
Público-alvo: artistas, educadores, estudantes e interessados em processos criativos.
Não é necessário conhecimento prévio.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Helena Black em Meu Avô Samantha leva diversão às Bibliotecas Municipais discutindo etarismo e preconceito

Helena Black, a drag queen contadora de histórias, personagem criada pelo ator e educador Paulo Reis, está de volta às Bibliotecas Municipais de São Paulo com uma nova aventura para encantar a criançada.

Durante o mês de maio, Helena Black apresenta uma nova história, Meu Avô Samantha, inspirada no livro de Cláudia Naoum, em nove bibliotecas de várias regiões da cidade com acesso gratuito para toda a família: Biblioteca Paulo Duarte (14/5, às 10h), Biblioteca Paulo Setúbal (15/5, às 10h); Biblioteca Raul Bopp (17/5, às 11h); Biblioteca Hans Christian Andersen (21/5, às 14h); Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda (23/5, às 14h); Biblioteca Thales Castanho de Andrade (27/5, às 14h); Biblioteca Brito Broca (28/5, às 10h); Biblioteca José Mauro Vasconcelos (29/5, às 14h); e Biblioteca Monteiro Lobato (30/5, às 14h).

Helena Black é uma caixeira viajante que percorre o mundo colhendo histórias, e de sua mala ela vai retirando histórias que são as memórias dos lugares por onde passou. Vários artifícios colaboram para o encantamento na contação das histórias: objetos, acessórios, bonecos e músicas. Helena Black canta, conta e encanta o público, conduzindo-o para uma viagem ao lúdico e ao imaginário.

Sinopse Meu Avô Samantha - Era uma vez um avô, sua neta Helena e um gato. O avô e a menina tinham algo em comum, a procura por um objeto perdido: a peruca do avô Samantha. Em uma casa mágica os três descobrem durante a busca o significado de palavras como ‘ajuda’, ‘respeito’ e ‘afeto’. Será que é possível encontrar algo que talvez nem tenhamos perdido, apenas não sabemos aonde está?

O avô precisa encontrar a peruca de sua drag queen Samantha, e a neta o ajuda na busca. Existe um suspeito pelo desaparecimento: o gato. Nessa aventura, Helena Black explora a relação afetiva entre as crianças e seus avós, o respeito às pessoas velhas e às suas escolhas, mostrando que o amor é o que deve prevalecer. Bonecos criados especialmente para esta história representam as três personagens, auxiliando na performance de Helena Black, cativando e envolvendo ainda mais as crianças.

Sobre sua personagem Helena Black, o criador e intérprete Paulo Reis diz que “celebrar a educação é o maior legado de um educador”. Segundo ele, esse trabalho é uma missão que lhe foi incumbida ao desejar se tornar educador, ainda criança, após sofrer homofobia na escola com a conivência da então professora, que não o defendeu e nem mesmo reprendeu os alunos. Então, Paulo disse a si mesmo: “vou me tornar educador para que nenhuma criança ou adolescente sofra o que eu hoje eu sofri”. E veio também o sonho, já realizado, de se tornar ator. “Hoje eu vivo de arte, já comprei minha casa fazendo arte. O teatro mudou minha vida, e a arte drag é a soma dessa transformação”.

Com o projeto Helena Black em Meu Avô Samantha a drag queen contadora de histórias compartilha sua pesquisa estética, incentivando a leitura e criando caminhos afetuosos que integram todas as crianças e demais pessoas presentes em suas apresentações.

FICHA TÉCNICA | Helena Black em Meu Avô Samantha - Inspirado no livro Meu avô Samantha, de Cláudia Naoum e Bárbara Quintino (ilustração). Interprete/criador: Paulo Reis. Figurino: Dan Maganha. Bonecos e adereços: Jean Toracelli. Produção: Helena Black Produções. Música: Paulo Reis. Fotos: Andressa Santos.

Programação

Contação de história: Helena Black em Meu Avô Samantha
Acesso gratuito. Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.
Nas redes: IG - @helenablackoficial | FB - @ helenablack2 

14 de maio - Quarta, às 10h
Biblioteca Paulo Duarte (Centro Cultural do Jabaquara)
Rua Arsênio Tavolieri, 45 - Jardim Oriental (ZS). SP/SP - 04321-030. Tel.: (11) 5011-7445. 

15 de maio - Quinta, às 10h
Biblioteca Paulo Setúbal (Centro Cultural Vila Formosa)
Av. Renata, 163 - Vila Formosa (ZL). SP/ SP - 03377-000. Tel.: (11) 2211-1508. 

17 de maio - Sábado, às 11h
Biblioteca Raul Bopp.
Rua Muniz de Sousa, 1155 - Aclimação (ZS). SP/SP - 01534-001. Tel.: (11) 3208-1895. 

21 de maio - Quarta, às 14h
Biblioteca Hans Christian Andersen 
Av. Celso Garcia, 4142 - Tatuapé (ZL). SP/SP - 03064-000. Tel.: (11) 2295-3447. 

23 de maio - Sexta, às 14h
Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda
Rua Victório Santim, 44 - Itaquera (ZL). SP/SP - 08290-000. Tel.: (11) 2205-7406. 

27 de maio - Terça, às 14h
Biblioteca Thales Castanho de Andrade
Rua Dr. Artur Fajardo, 447 - Freguesia do Ó (ZN). SP/SP -  02963-000. Tel.: (11) 3975-7439. 

28 de maio - Quarta, às 10h
Biblioteca Brito Broca
Avenida Mutinga, 1425 - Vila Pirituba (ZN). SP/SP - 05110-000. Tel.: (11) 3904-1444. 

29 de maio - Quinta, às 14h
Biblioteca José Mauro Vasconcelos
Pça. Com. Eduardo de Oliveira, S/N - Pq. Edu Chaves (ZN). SP - 02233-060. Tel.: (11) 2242-8196.

30 de maio – Sexta, às 14h
Biblioteca Monteiro Lobato
Rua General Jardim, 485 - Vila Buarque (Centro). SP/SP - 01223-010. Tel.: (11) 3256-4122.
 

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Cristina Guimarães canta Luiz Melodia em seu primeiro álbum, Presente & Cotidiano

O trabalho, produzido por André Bedurê, tem participação de Zeca Baleiro e Cida Moreira.

Com um EP e quatros singles lançados, a cantora paulistana Cristina Guimarães envereda pela obra de Luiz Melodia (1951-2017) no álbum Presente & Cotidiano, que vai além de uma homenagem ao cantor e compositor carioca. Cristina traduz as emoções que a música de Melodia sempre despertou, e ainda desperta, apresentada pelo tom grave e singular de sua voz, em arranjos primorosos assinados por André Bedurê, também produtor musical da obra.

Já disponível nas plataformas de música, Presente & Cotidiano tem participação especial de Cida Moreira e Zeca Baleiro. Não se trata de um trabalho óbvio, não é uma compilação dos clássicos da carreira de Luiz Melodia, conhecidos pelo grande público. À exceção de “Magrelinha” e “Estácio, Eu e Você”, o repertório traz preciosidades como “Retrato do Artista Quando Coisa”, “Começar pelo Recomeço”, “Giros de Sonho”, “Dias de Esperança” e “Feras que Virão”, além das não tão populares “Um Toque”, “O Sangue Não Nega” e a faixa que dá nome ao álbum “Presente Cotidiano”.

Os músicos que tocam em Presente & Cotidiano também formam o trio que acompanham a artista nos shows - André Bedurê (baixo, violão de nylon e vocal), Rovilson Pascoal (guitarra, cavaquinho e violão de aço e nylon) e Gustavo Souza (bateria e percussão), além do violoncelista convidado Jonas Moncaio. Bedurê ressalta a importância dos músicos na elaboração do trabalho: “os arranjos foram concebidos e delineados por mim, mas o resultado traz a criação de cada músico, a contribuição individual de cada um”, afirma.

Declaradamente uma apaixonada pela obra de Luiz Melodia, Cristina Guimarães revela que vinha amadurecendo este projeto há muito tempo. “Este é realmente um sonho realizado, o de poder gravar um álbum que transite pelas ondas e nuances da música e da poesia de Luiz Melodia. O resultado muito me agrada, pois abraça tanto a cantora quanto o autor de forma delicada e intensa”. A paixão pelo compositor também acomete o produtor/arranjador, cuja trajetória musical cruzou com o artista em vários shows e discos que produziu. Sobre o trabalho ao lado da intérprete, André Bedurê não esconde sua admiração. “Cristina é surpreendente. Uma aparente ingenuidade, a princípio, traduziu-se em muita personalidade na construção do trabalho. Gosto muito do seu jeito de interpretar, ela tem um suingue especial na divisão rítmica da melodia que me encanta”, declara.

As faixas

Cristina Guimarães abre Presente & Cotidiano cantando à capela “Retrato do Artista Quando Coisa”, um poema de Manoel de Barros musicado por Luiz Melodia, e que dá nome ao seu disco lançado em 2001. “Esta é uma canção muito sugestiva. Ela cresce e se expande como se fosse revelando o próprio artista”, comenta a intérprete. Não tem como falar de Melodia sem passar pela canção “Estácio, Eu e Você”, que aparece na segunda faixa; um samba clássico que abraça a voz da cantora dando uma ideia do que vem pela frente. Seguindo, “Começar pelo Recomeço”, tem arranjo jazzístico, elegante como a letra de Torquato Neto (musicada por Luiz Melodia) que fala sobre o recomeço após o fim de uma relação afetiva. Destaque para o baixo de André Bedurê na introdução, também muito presente em todo o arranjo.

“Magrelinha” é a quarta canção do repertório. Traz arranjo sofisticado e bem diferente da versão original, tendo o violão na base harmônica deixando a voz limpa, valorizando a palavra e a poesia do autor. Cristina Guimarães comenta sobre o prazer de cantar esta música: “é comovente a força poética do primeiro verso - ‘O pôr do sol vai renovar brilhar de novo o seu sorriso / E libertar da areia preta e do arco-íris cor de sangue (...)’ - e do refrão ‘No coração do Brasil’, diz. O cantor e compositor Zeca Baleiro é convidado especial de Cristina na faixa “Giros de Sonho” (lançada também no formato single). Este é um dueto arrebatador de duas vozes graves. “Eu não conhecia esta música, e me encantei pela forma como foi concebida, uma construção perfeita, um deleite para o cantar”, revela a intérprete.

A sexta faixa, “Dias de Esperança”, originalmente com nuances de valsa, ganhou um arranho ‘em três’ que a transportou para o flamenco. Segundo o arranjador André Bedurê, “uma transgressão típica brasileira de fundir os ritmos”, dando um frescor contemporâneo à composição que tem ainda o requinte do violoncelo de Jonas Moncaio. Grande incentivadora da carreira de Cristina, Cida Moreira também é convidada especial de Presente & Cotidiano. E sua participação não poderia ser em outra faixa senão em “Feras que Virão” (esta também foi lançada em single), cuja letra anuncia o morro descendo para o asfalto, e diz: “Vou fazer lenha queimar”. Sobre Cida, Cristina diz: “é uma mestra com quem aprendi muito além das aulas de canto”. A canção flerta com a estética “maldita” de Walter Franco e Itamar Assumpção, oferecendo um sedutor, e contrastante, dueto entre as cantoras de timbres distintos e modos bem diferentes de interpretar.

O samba “Um Toque” - primeira música que Melodia compôs para a então namorada Jane Reis - ganhou um “arranjo meio recôncavo, como uma chula de Roberto Mendes, que remete ao tempero baiano”, explica o arranjador André Bedurê. A guitarra e o violão de Rovilson Pascoal conduzem a composição diretamente para a sonoridade da Bahia. Nona faixa, “O Sangue Não Nega” (parceria de Luiz Melodia com Ricardo Augusto) é um samba quebrado, com breques, com compassos diferentes; representa bem o compositor que não se enquadra em um estilo musical apenas. Como um artista brasileiro, transitou pelo jazz, MPB, jovem guarda e, aqui, reafirma sua faceta de sambista: “Disseram no jornal, televisão / Que eu não gosto mais de samba (...) / Mas eu sou bamba, bamba (...)”. A canção “Presente Cotidiano” fecha o álbum em tom nostálgico. Com uma afinação não convencional ao violão, em Ré, e uma harmonia envolvente, o arranjo deixa o tom perfeito para a cantora que desliza sobre um ritmo mais solto, como em ondas sonoras espaciais, em harmonia com a letra que fala da complexidade cotidiana, do amor efêmero, da beleza em meio ao caos do dia a dia. Ela sintetiza, de certa forma, a aura que envolve a maioria das músicas de Luiz Melodia e vem de encontro à forma como Cristina Guimarães gostaria de dar voz ao eteno compositor do Estácio. 

FICHA TÉCNICA / Presente & Cotidiano - Composições: Luiz Melodia. Voz: Cristina Guimarães. Arranjos e produção musical: André Bedurê. Músicos: André Bedurê (baixo, violão de nylon e vocal), Rovilson Pascoal (guitarra, cavaquinho e violão de aço e nylon), Gustavo Souza (bateria e percussão) e Jonas Moncaio. Captação de áudio, mixagem e masterização: Rovilson Pascoal e André Bedurê. Estúdio: Parede Meia. Produção fonográfica: Cristina Guimarães. Foto/capa: Vinicius Campos. Arte/capa: Lukas Doraciotto e João Nunez. Figurino: Kalina Bourgeois. Maquiagem: Luiz Martins. Produção: João Nunez e Liliane Pugliesi. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Ano: março/2025.

Serviço

Lançamento/álbum: Presente & Cotidiano
Artista: Cristina Guimarães
Lançamento: 28 de março de 2025 - Em todas as plataformas de música.
Distribuição digital: Tratore www.tratore.com.br
Na rede: @cristinahguimaraes 

Sobre Cristina Guimarães

Cristina, que é filha de pianista, descobriu o amor pelo canto na juventude. Estudou canto; formou-se em Psicologia na Universidade São Francisco, em Itatiba, SP; cursou Psicanálise na Escola de Psicanálise de Campinas e segue em formação no Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise, em São Paulo, onde mantém trabalho em consultório. Paralelamente, seguiu cantando. Em Campinas, foi a voz de grupos que se apresentavam na cidade, atuando ao lado de instrumentista como o pianista Bebeto von Buettner, o baterista Ramo Montagner e, no Trio Azeviche, com o guitarrista Bruno Mangueira e o baixista Marcos Souza, entre outros.

Em 2019, a pianista e cantora Cida Moreira, com quem fazia aulas de canto, incentivou-a assumir definitivamente sua relação com a música. Foi quando decidiu investir em um trabalho próprio de intérprete. Lançou o EP Em Canto, em 2023, um trabalho de voz e piano formado por composições que a apresentam como uma intérprete de timbre aveludado, que imprime sua identidade à música popular brasileira. Em Canto é formado por “Caso Você Case” (Vital Farias), “Nunca” (Lupicínio Rodrigues), “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira) e “Tempo Velho” (Douglas Germano), sendo as duas últimas lançadas também em formato single.

Na sequência apresentou em São Paulo o show Presente & Cotidiano, formado por canções der Luiz Melodia, uma paixão declarada da artista, ao lado dos músicos André Bedurê (direção musical, violão e baixo), Gustavo Souza (bateria) e Rovilson Pascoal (guitarra). Esse trabalho de releituras, pautado pela originalidade, resultou no álbum Presente & Cotidiano, lançado em março de 2025. Duas canções do mesmo - "Feras que Virão" e "Giros de Sonho" - foram também lançadas em single, em 2024, com participação de Cida Moreira e Zeca Baleiro, respectivamente. Atualmente, Cristina Guimarães se dedica ao Curso Profissionalizante de Voz de Francesca della Monica, referência internacional em metodologia de estudos vocais da atualidade. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
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