sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Os Três Mosqueteiros - Um por Todos e Todos por Um

Uma hilariante aventura de capa e espada, da obra Alexandre
 Dumas, em versão infantil por Flavio de Souza e Pamela Duncan.

Foto de Jefferson Pancieri

A Peste – Cia. Urbana de Teatro estreia o espetáculo infantil
Os três Mosqueteiros – Um por Todos, Todos por Um no dia 12 de outubro, Dia das Crianças, com duas sessões online, às 11h e às 16h, pelo canal da Unibes Cultural no YouTube, com acesso grátis.

A montagem – inspirada na obra de
Alexandre Dumas - é uma divertida aventura de capa e espada, adaptada por Pamela Duncan, que também assina a direção, e por Flavio de Souza, notável criador das séries Castelo Rá-Tim-Bum e Mundo da Lua.

A temporada segue por todo o mês. Na primeira semana, vai de 12 a 17/10, de terça a domingo. Nas demais, as sessões são aos finais de semana, de 22 a 24/10 e de 29 a 31/10. As exibições são às 11h, durante a semana, e às 16h, aos sábados e domingos.

No enredo de
Os Três Mosqueteiros, três jovens humildes - Musse (sapateiro), Champignon (poeta) e Garçom (faxineiro) - sonham em se tornarem mosqueteiros do reino. Eles são alegres, bastante atrapalhados e até ingênuos. Descobertos por Bafo, o ajudante fiel do vilão Roquefor, eles são nomeados mosqueteiros com a missão de proteger a princesa Chantili e o reino da França, mas tudo não passa de um plano mirabolante. Percebendo que Roquefor pretende raptar a princesa, obrigá-la a se casar com Bafo e se apossar da fortuna do reino, os três mosqueteiros trapalhões lutam com suas espadas para salvar a princesa e expulsar o traidor. A trama é conduzida pelo papagaio narrador, o Petigatô, um boneco que permanece na área de encenação e tudo observa e tudo sabe.

Na história, os três jovens comuns e sonhadores vivem aventuras, permeadas de humor, em cenas dinâmicas que exaltam os valores humanistas e a ética. A Princesa – que surge como uma menina mimada - transforma-se em uma jovem consciente e se torna mosqueteira, assumindo o lugar do ‘quarto’ integrante da história original. “Para compor o perfil da Princesa
como símbolo do empoderamento feminino, inspiramo-nos na pintora barroca italiana Artemisia Gentileschi, que foi proibida de entrar na academia de artes e seu talento não era reconhecido”, revela a diretora.

“Queremos mostrar com este espetáculo que todos podemos ser heróis, que pessoas comuns também são capazes de atos heroicos. E mostrar que a união e os valores morais nos tornam mais humanos e nos ajudam a viver em comunidade. A base da nossa construção dramática foi a solidariedade, a amizade e a força do feminino”, comenta Pamela Duncan. “O espetáculo é poético, alegre e divertido. As crianças e os adultos vão refletir sobre a importância de união para uma vida mais feliz e digna”, completa a diretora.

A direção de Pamela Duncan é inspirada nos desenhos animados e na filmografia de
Os Três Mosqueteiros (Alexandre Dumas, 1840-1844), amparada por uma intensa pesquisa bibliográfica sobre o autor e a obra, que incluiu ainda todos os filmes produzidos, as lutas de capa e espada e a estética da época junto aos movimentos artísticos de literatura e artes plásticas. A montagem para o público infantil ganha contornos clownesco. Pamela Duncan também visitou o clássico Os Três Patetas para desenvolver a estética do clown junto ao teatro físico para compor os mosqueteiros palhaços e anti-heróis. No texto, Flavio de Souza não economizou na criatividade e imaginação dando nomes divertidos aos heróis (Champignon, Musse e Garçom), bem como aos demais personagens (Roquefor, Bafo, a ama Brioche e o papagaio Petigatô), que prometem boas gargalhadas e encantar a garotada.


Os atores fizeram aulas de dança e de esgrima para desempenhar com presteza as cenas coreografadas de luta, e também laboratórios com filmes onde a espada, os movimentos e a postura dão o tom às cenas. A trilha sonora tem um papel fundamental para marcar de dar ritmo às cenas. Em sintonia com a época, os temas passam pelo Barroco e Renascimento, mas aporta no contemporâneo fazendo a ponte com os dias atuais. O figurino e a maquiagem trazem a beleza e poesia da commedia dell'arte com a alegria das cores e babados, estimulando a fantasia e transportando o espectador para a história. O cenário é virtual com projeções ambientes do passado, complementado por poucos elementos.

“Nosso grupo, em mais de 16 anos de trajetória, sempre teve compromisso com a não violência das relações. Defendemos que isto deva ser trabalhado por meio da cultura e educação. Todos os nossos espetáculos têm a premissa de elevar a cultura e a educação, entregando o melhor que temos a oferecer: pensamento, qualidade e cultura pela paz. Em
Os Três Mosqueteiros também falamos de nós e de nossos comportamentos, de acordo com esta filosofia”, finaliza Pamela Duncan.

FICHA TÉCNICA - Direção e concepção: Pamela Duncan. Dramaturgia: Flavio de Souza e Pamela Duncan.
Assistência de direção: Pedro Guida. Elenco: Fabio Brasile, Ricardo Koch Mancini, Sol Leão, Edson Thiago Rossi, Julio Fuska, Jeferson Kucioyada e Sérvulo Augusto (voz do Petigatô). Figurinos: Pamela Duncan. Costureira: Judite de Lima. Cenografia: Pamela Duncan e Heron Medeiros. Cenotecnia: Rafael Boese. Video-cenário: Giuliano Scanduzzi. Adreços: Ivaldo de Mello. Trilha sonora: Servulo Augusto. Iluminação e operação de luz: Rodrigo Pivetti. Assistência de palco: Angelo Favero. Preparação de esgrima: Francesco Magnani. Operação de som: Pedro Guida. Desing gráfico: Thais Capéto. Mídias socias: Mariana Marques - Agência Artprint. Leis de incentivo: Sodila Projetos Culturais. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Contabilidade: Beltrame – Tiago. Fotografias: Jeffersson Pancieri. Produção e produção executiva: Jorge Alves e Pamela Duncan. Produção e administração: Marcos Thadeu. Idealização e produção: A Peste – Cia. Urbana de Teatro e Pamela G Stipanicic. Patrocínio: Unibes Cultural. Realização: Projeto contemplado pelo ProAC ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. 

Serviço

Espetáculo infantil: Os Três Mosqueteiros – Um por Todos e Todos por Um

Com A Peste – Cia. Urbana de Teatro
Onde: Unibes Cultural
Exibição online: YouTube / Unibes Cultural
https://www.youtube.com/UnibesCulturalSP
Estreia: 12 de outubro. Terça, às 11h e às 16h
Grátis. Informações: unibescultural.org.br | Tel:  (11) 3065-4333
Duração: 50 minutos. Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 3 anos) 

Temporada
13/10 a 17 10 - Quarta, quinta e sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 16h
22/10 a 24/10 - Sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 16h
29/10 a 31/10 - Sexta, às 11h. Sábado e domingo, às 16h

Alexandre Dumas

O francês Alexandre Dumas (1802-1870) foi um escritor incansável romancista e dramaturgo. Autor do clássico da literatura Os Três Mosqueteiros, suas histórias foram traduzidas em diversos países e produziram vários filmes. Em 2002, seus restos mortais foram levados para o Parthenon, em Paris, já que anteriormente, por ser descendente de negro, não podia fazer parte dos ilustres mortos. Alexandre Dumas nasceu em Villersp Cotterets, filho de um general nobre e de uma escrava negra. Escreveu mais de 300 obras, entre elas 91 peças de teatro, romances e poemas. O livro Os Três Mosqueteiros foi escrito em 1844 e publicado durante cinco meses no jornal Le Siècle. No mesmo ano, Dumas lançou O conde de Monte Cristo e A Rainha Margot, que estão entre suas obras mais conhecidas.

Pamela Duncan & A Peste – Cia. Urbana de Teatro

Fundada pela diretora Pamela Duncam, em 2004, A Peste – Cia. Urbana de Teatro nasceu com a proposta de pesquisar a linguagem do teatro físico visual. Seu primeiro espetáculo foi A Menina que Descobriu a Noite, premiado em 2004 como melhor espetáculo do ano, em Santos, SP.  A peça fez carreira passando pela Bienal Internacional de Artes de Santos, 1ª Mostra de Teatro Infantil do Sesi e por 12 cidades do estado de São Paulo, além de apresentações na Funarte SP, em todas as unidades do Sesc SP e em 15 CEUs da capital. O grupo segue no caminho da reflexão sobre o gesto, a palavra e o sentimento em uma nova montagem, Sonhei com Charles Chaplin (2004), tendo sucesso de crítica e sendo indicada para prêmios, com temporada no Teatro Alfa e Teatro Folha, além de integrar a IV Mostra de Teatro Infantil do Sesi SP, o Projeto Mosaico por todo o Estado e temporadas nos CEUs e unidades do Sesc. Em 2007, partiu para a pesquisa do Teatro do Absurdo de Samuel Beckett e o existencialismo, estudando ainda o cinema mudo e a introdução da fala no cinema, quando nasceu Eternos Vagabundos (Rumos do Teatro - Sesc Santos, Sesc Santo André, Sesi, Teatro João Caetano e festivais em Sertãozinho, Araraquara e Blumenau). Em 2009, o grupo montou Nelson, Visceral, baseado na obra de Nelson Rodrigues e sua relação com o universo feminino. Em 2012, estreou As Incríveis Historias de Mariazinha e Seu Amigo Sol no Sesc Pinheiros, que seguiu longa carreira, semelhante às montagens anteriores. Na sequência, a companhia retomou projetos baseados em grandes seriados de terror com A Famílya Monstro e Frankenstein. Suas montagens mais recentes, todas com direção de Pamela Duncan, são: O Tambor Africano (Sesc Campo Limpo) Pinocchio (Teatro Eva Herz), na qual ela assina também o figurino e a cenografia; e O Inventor de Sonhos (Teatro Folha). Pamela, que tem atuação frequente na cena teatral paulista, assinou também como diretora e figurinista convidada do espetáculo Pour Elise (Teatro Folha). Atualmente, A Peste está em cartaz com Os Três Mosqueteiros e já prepara a próxima produção, Anne e sua Amiga Kitty, inspirado no Diário de Anne Frank. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

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