Audio Combo, Val Rua e Chemical Funk são os demais convidados
do evento que ocorre na Zona Leste, sob comando do grupo Monarckas - Ronne
Cruz, Dablyo e léo.malik. Oficinas de breaking, graffiti, MC e DJ são abertas à
comunidade.
Freeda, léo.malik, Ronne, Dablyo / foto de Mateus Silva |
Nas atrações
musicais, performances pulsantes e contagiantes com
o grupo Monarckas - Ronne Cruz, léo.malik e Dablyo - e com
os convidados Rodrigo Ogi (que está
com álbum novo e elogiado na praça,
Aleatoriamente, produzido por Kiko Dinucci), Audio Combo (rapper de atitude, comprometido com a crítica global) e
Madzoo (renomado deejay, produtor
musical, arranjador, engenheiro de som), mostrando
porque são referências na música feita na Zona Leste: rap da periferia para o
mundo.
Val Rua, um dos fundadores do coletivo OPNI, representa o graffiti nesta quinta e última edição do ano de A Quebrada É Boa, criando uma obra temática durante o evento. E na dança, integrantes do Chemical Funk protagonizam o funkstyles. O público também vai desfrutar de vivências e oficinas de graffiti, DJ, MC e breaking, ministradas pelos artistas envolvidos na programação.
Movimento que alia arte e resistência, A Quebrada É Boa reúne a comunidade para celebrar a arte periférica, onde cada um contribui com a ferramenta que tem, para mostrar que coisas boas estão também na quebrada. “Queremos desmistificar a nossa região como um lugar lembrado só pela violência. As pessoas que vivem em Sapopemba, ou em qualquer outra periferia, merecem respeito, e arte e cultura, porque existe efervescência cultural e muita gente que faz do Sapopemba um lugar que vibra na arte”, declara o DJ Dablyo. O lema do Monarckas está na letra da música do grupo “Pense em Si”: “Não fique parado esperando acontecer, seja a mudança que deseja ver”. O Ronne Cruz declara: “A Quebrada é Boa traduz a mudança que desejamos ver na nossa quebrada”.
A Quebrada é Boa teve início, em 2013, quando os integrantes notaram a urgência de ir além do fazer artístico, de realizar shows. “Lançamos mão da ferramenta que transformou nossas vidas: o movimento hip-hop”, comenta Ronne Cruz. Periodicamente, o Monarckas passou a realizar shows itinerantes com vivências e oficinas de MC, DJ, graffiti e breaking, além de deixar o microfone aberto para quem desejasse se expressar, em pontos de difícil acesso das ruas, becos e vielas do região. O objetivo do projeto é ser um elemento transformador; propiciar o desenvolvimento pessoal e comunitário, construindo pontes entre o conhecimento e o bem viver de crianças, jovens, adultos(as) e idosos(as) do Sapopemba, além de estimular a prática da cidadania e uma nova abordagem das narrativas, tirando-as do círculo vicioso da sociedade que transborda desigualdades sociais nas periferias. “Com A Quebrada é Boa conseguimos notar uma gama de saberes na territorialidade ‘minha quebrada’, que explora o melhor do seu viés artístico-cultural, onde os residentes tem muito a oferecer”, finaliza o MC léo.malik.
A realização dos cinco eventos A Quebrada é Boa pelo grupo Monarckas, em 2024, foi viabilizada pela 20ª Edição / 2023 do Programa VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Grupo Monarckas - Fundado em 2003, o nome do Monarcas foi inspirado pelo verso “Não faz mal que seja pouco, o que importa é que o avanço de hoje seja maior que os de ontem e que nossos passos de amanhã sejam mais largos que os de hoje”, do poema Brasil, Seja Monarca do Mundo, de Daisaku Ikeda. A história começou com Ronne e Dablyo, que se conheciam de grupos que integraram. Posteriormente, juntaram-se com Audio Combo, Diazz e Cello, um importante período musical do Monarckas com lançamento de um disco, shows e programas de TV. Após esse período, os três seguiram com seus projetos, e a dupla de fundadores manteve o Monarckas na cena até a chegada de léo.malik, trazendo lirismo e conteúdo, resultando em muitas músicas, videoclipe e rádio com a música Lado Lost que mostrou o Monarckas para o Brasil, em 2022. O Monarckas já dividiu palco com Arnaldo Antunes, Emicida, Otto, Nação Zumbi, Criolo, Doctor MC’s, Rappin’ Hood, Rael, MC Marechal, Sampa Crew, Edi Rock e DJ Kl Jay (Racionais MC’s), SNJ, MV Bill e outros. Lançamentos: coletânea Singela Homenagem (2010); EP Tocadiscos e Microfones (2013); singles: A Febre (part. Doctors MC's, 2015); Leste É o Lado (2016), Lado Lost (2017), Minha Brisa (part. Bocato e Priscila, 2018), 011 Capital (2019), Minha Brisa (2022) e Sapopemba É o Lugar (2022). O grupo realiza trabalho sociocultural contínuo em escolas de Sapopemba: palestras sobre como se tornar um valor na sociedade a partir do lugar que se encontra e oficinas de poesias. A particularidade de sua atuação está em aliar os elementos do rap com criatividade e ousadia: riscos, instrumentais de peso, trechos musicais garimpados com atenção, boa vibração e temas variados fazem de sua estética uma arte singular.
Rodrigo Ogi - O rapper é conhecido por seus complexos esquemas de rimas, pelo storytelling que se assemelha ao de grandes nomes da literatura e por ter um dos flows mais autênticos e inovadores do rap brasileiro. Lançou quatro discos na carreira solo, após integrar o grupo underground ContraFluxo: os clássicos do gênero, Crônicas da Cidade Cinza (2011) e RÁ! (2015), o EP Pé no Chão (2017), que traz o hit “Nuvens”, e Aleatoriamente (2023), produzido por Kiko Dinucci, que dialoga com outros ritmos contemporâneos além do hip-hop. Ogi colaborou com artistas como Emicida, Rael, Marcelo D2, Juçara Marçal, Kiko Dinucci e outros.
Audio Combo - Audio Combo é um MC, compositor e produtor da Zona Leste de São Paulo. Em seu primeiro contato com a música, o rapper admirava as equipes de som, e sua primeira tentativa artística foi como DJ. Posteriormente, conheceu outros elementos do hip-hop, arriscou em outra tentativa como B-Boy e se identificou mesmo como rapper, acompanhando e aprendendo com o surgimento de grandes nomes, coletivos e “Posses” do hip-hop nacional, durante a "Golden Era".
Madzoo - Madzoo (Marco Antônio Duarte) é produtor musical, músico, arranjador, engenheiro de som e deejay veterano, nascido em São Caetano do Sul, SP. Iniciou a carreira, em 1982, no breaking dance, nas artes e na música, produzindo para os principais nomes da cena nacional de hip-hop & rap como Sampa Crew, Doctors MCs e Rap Sensation. Venceu seu primeiro concurso de remixes, em 1996, para o grupo inglês Morcheeba. Lançou músicas em compilações pelo mundo - EUA, China, Japão, Grécia, Irlanda, França e Itália. Excursionou pela Europa com o Trama Tour, Remixou nomes como, Ed, Mota, Elis Regina, Claudio Zoli, Wilson Simonal e outros; tocou no BBB3 (Rede Globo); participou do espetáculo Noite Ilustrada (Sesc Pompeia) em homenagem à Bossa Nova; e Tocou com Fernanda Porto no Altas Horas (Rede Globo e outras TVs).
Chemical Funk - Destaque no cenário urbano, o Chemical Funk surgiu em 2006. Um grupo de amigos que praticavam danças urbanas em grupos e cias do estado de São Paulo, decidem compartilhar sobre as funkstyles, danças vernaculares, popularizadas como danças urbanas, surgidas na Califórnia, descendentes do soul funk. O grupo desenvolve espetáculos cênicos e conta com um vasto repertório coreográfico. Além de participação em workshops, batalhas, mostras e competições coreográficas, o Chemical Funk já dividiu shows e compartilhou com artistas e grupos como: Ana Lua e a Funkalização, Angel Keys, Bruna Higs, Flávia K, Carlos Dafé, São Paulo Ska Jazz, Batuntã, Mustache e os Apaches, Ed Motta e UltraSoul, Grooveria Electroacústica e Serial Funkers, além das internacionais Chilombiana e Ají Pa'Tu Caldo (Chile). Seu recente projeto é FUNK - Ancestralidade e Revolução.
Val Rua (Opni) - Val, um dos fundadores do coletivo OPNI, é um dos artistas brasileiros que participam ativamente das celebrações do 50º aniversário do hip-hop no Bronx, em Nova York, EUA. Val é baiano criado em São Mateus, na Zona Leste paulistana. O OPNI foi criado em 1997 por jovens da periferia. Val e Toddy foram convidados para os eventos de comemoração em Columbus, onde participaram da Black Expo e conheceram KRS-One, um dos pioneiros da cultura hip-hop. Também realizaram workshop em Cleveland em escola formada por meninos negros. O OPNI participou da 1ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art no MUBE. Val e o coletivo estão ampliando o campo de ação mundial do OPNI, conectando-se com outros artistas e abrindo caminho para todos através da arte do hip-hop.
A Quebrada é Boa, pela produção - Pião Produções Artísticas - Nas ruas de Sapopemba, onde o sol acaricia o asfalto e os sonhos dançam ao vento, nasce A Quebrada é Boa, um projeto em movimento, tecido pelas mãos do grupo Monarckas. Neste palco de concreto, o Hip Hop se torna o fio condutor de uma jornada onde os quatro elementos dançam em harmonia. O microfone ecoa como um trovão, as rimas fluem como água cristalina, os passos de dança são como folhas ao vento, e os grafites são as cores que pintam os sonhos nas paredes cinzentas. A Quebrada é Boa é mais do que um evento, é um altar onde a comunidade se reúne para celebrar a vida, a arte e a resistência. Cada batida é um coração pulsante, cada verso uma história contada, cada passo uma dança de liberdade. É um convite para todos, das crianças aos mais velhos, para se juntarem e serem parte desse espetáculo de amor e união. A Quebrada é Boa seja sempre o eco dos sonhos que voam alto, das vozes que se levantam e das mãos que se unem, erguendo-se como um hino de esperança nas ruas de Sapopemba.
EQUIPE - Fotografia: Mateus Silva. Vídeos: Lucas Clarity. Arte gráfica: Mattenie. Roadie: Beto Premier. Técnico de som: Madzoo Produção artística: léo.malik e Dablyo. Produção executiva e administrativa: Pião Produções Artísticas. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Parceria: SAE Herbert de Souza. Idealização: Monarckas e Pião Produções Artísticas. Realização: Programa VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Serviço
Evento: A Quebrada É Boa
Data: 14 de julho - Domingo, às 18h
Local: Praça do
Botafogo - Praça Noemia Campos Sica
Rua Ana Popovici, S/N - Jardim Sapopemba. São
Paulo/SP - 03976-060.
(Próxima à Rua Alice Consoni do Nascimento, 186)
Gratuito - Duração: 4h. Classificação: Livre.
MC’s residentes: Ronne Cruz, léo.malik e Freeda
DJ residente:
Dablyo
Atrações musicais: Rodrigo Ogi, Monarckas, Audio Combo e Madzoo
Grafiteiro: Val
Rua (Opni)
Breaking: Chemical
Funk
Oficinas/vivências: Monarckas, Val Rua e Chemical Funk
Nas redes:
@aquebradaboa / @monarckas
Informações à imprensa: VERBENA
ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br
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