Montagem cênico musical, dirigida por Fabiano Lodi, é inspirada em livro de Leo Cunha e André Neves que aborda o desastre ambiental na Bacia do Rio Doce.
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(foto: Pri Fiotti) |
A peça narra a vida de um rio, desde o seu nascimento como um riacho até a exuberância de suas águas que desenham lindas paisagens. Ao longo do percurso, o rio encontra um grande desafio para preservar suas águas, as formas de vida que abriga e as que surgem ao redor. A peça apresenta um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração. Com lirismo e contundência, Um Dia, Um Rio aborda o desastre ambiental que destruiu a Bacia do Rio Doce (MG), em 2015.
A montagem
Um Dia, Um Rio é resultado de um
processo continuado de pesquisa do Grupo 59 de Teatro (O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Histórias de Alexandre) sobre a transposição da literatura para o
palco, na fricção entre literatura e teatro, e a musicalidade na cena, em
interlocução com o público infantojuvenil. O novo projeto traz uma adaptação
teatral a partir da obra de Leo Cunha e André Neves voltada para a infância, um
trabalho imagético para crianças de 4 a 12 anos.
O livro canta um lamento sensível e profundo de um rio indefeso que é completamente destruído ao ser invadido pela lama da mineração. Esse rio - que personifica e simboliza o grito de socorro do meio ambiente, vitimado por inúmeras ações predatórias e pela nossa falta de cuidados ambientais - sonha em ser rio outra vez, um dia.
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(Foto:e Pri Fiotti) |
Segundo o diretor Fabiano Lodi, “a dramaturgia musical e corporal encontra no espírito brincante dos ritmos brasileiros a leveza para tratar a contundência do tema e pensar caminhos para um mundo diferente. Os atores brincam em cena como o rio brinca com suas águas, com a terra, com as montanhas”. A oralidade proposta pelo Grupo 59 coloca os cinco atores em cena todo o tempo. Todos interpretam a personagem Rio, que tem voz própria, que brinca de interpretar outros papeis do contexto ao seu redor (canoeiro, margem e outros).
A visualidade do espaço cênico é inspirada pelo movimento de folhear o livro e se surpreender, a cada página, com uma ilustração diferente que ajuda a contar uma parte da história. O cenário, com formas angulares em madeira, se reconfigura frequentemente, como uma brincadeira que remete ao impacto das ilustrações do livro. Em contraponto, os atores usam figurinos leves e sinuosos, combinando espaços, sensações e estados de espírito no jogo cênico.
Em O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (2009), o Grupo 59 de
Teatro mergulhou no universo da fábula de Jorge Amado, em Histórias de
Alexandre (2017) na prosa de Graciliano Ramos e agora, com Um Dia, Um Rio, aventura-se nos caminhos da poesia
contemporânea para a infância e juventude, da palavra-poema em potência de
encantamento que toca os sentidos.
A investigação da linguagem poética na cena, à luz de uma temática tão urgente e delicada como a preservação ambiental, convida as crianças a construírem um vínculo afetivo com a história narrada pelo personagem Rio e a percorrerem as águas da imaginação em reflexões muito importantes: Quantos outros rios também sofrem assim? Será que somente os peixes são afetados pelas águas poluídas? E como fica a população ribeirinha e a vida nas cidades? Como podemos proteger os nossos rios e o meio ambiente?
FICHA TÉCNICA - Uma criação do Grupo 59 de Teatro inspirada na obra de Leo Cunha e André Neves. Direção: Fabiano Lodi. Dramaturgia: Bruno Gavranic e Grupo 59 de Teatro. Elenco: Carol Faria, Fernando Vicente, Gabriel Bodstein, Nathália Ernesto e Jane Fernandes. Direção musical: Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar. Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro. Assistência em cenário e figurinos: Marcos Valadão. Desenho de luz: Gabriele Souza. Operação de luz: Sylvie Laila. Técnico de som: Nicholas Rabinovitch. Pensamento corporal: Fernando Vicente. Ilustrações: André Neves. Fotos: Pri Fiotti. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção executiva: Gabriela Cerqueira. Coordenação de produção, temporada Sesc: Gabriel Bodstein. Idealização de projeto: Carol Faria e Fabiano Lodi. Produtora associada: Leneus Produtora de Arte. Idealização e produção: 59 Produções Artísticas e Culturais. Realização: Sesc São Paulo
SINOPSE - Espetáculo cênico musical que narra a vida de um rio, desde seu nascimento como um riacho à exuberância de suas águas que desenham lindas paisagens. Ao longo de seu percurso, encontra um grande desafio para preservar suas águas, as formas de vida que abriga e as que surgem ao redor. A peça é inspirada no livro de mesmo nome, de Leo Cunha e André Neves, e apresenta um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir à lama da mineração que destrói suas águas. Com lirismo e contundência aborda o desastre ambiental que destruiu a Bacia do Rio Doce, em 2015.
SERVIÇO
Infantojuvenil:
Um
Dia, Um Rio
Com:
Grupo 59 de Teatro
Estreia:
26 de fevereiro – domingo, às 11h
Temporada:
26 de fevereiro a 02 de abril de 2023 - domingos, 11h
Duração: 50 min. Classificação:
Livre (Indicado para crianças a partir de 4 anos).
Ingressos:
R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (meia-entrada) e R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc)
- Crianças até 12 anos não pagam.
Ingressos
disponíveis no Portal Sesc e nas bilheterias das unidades.
Sesc
Ipiranga
Local:
Teatro (200 lugares)
Rua
Bom Pastor, 822 - Ipiranga. São Paulo/SP.
Telefone:
(11) 3340-2000.
sescsp.org.br/Ipiranga
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Sobre o Grupo 59 de
Teatro
O Grupo 59 de Teatro é o encontro de 12 atrizes e atores formados pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP). Desde a fundação, em março de 2011, realizou mais de 400 apresentações, com um público estimado em mais de 70 mil espectadores. Recebeu o Prêmio APCA, Prêmio São Paulo de Teatro para Infância e Juventude e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro. Fazem parte seu repertório montagens que foram sucesso de público e crítica, dirigidas por criadoras de destaque na cena teatral paulistana: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Histórias de Alexandre, ambas dirigidas por Cristiane Paoli Quito; A Última História, dirigida por Tiche Vianna; Mockinpó - Estudo sobre um homem comum, dirigida por Claudia Schapira; e Terra à Vista, dirigida por Fabiano Lodi.
Sobre Fabiano Lodi – Diretor
Fabiano Lodi é diretor teatral. Mestre em Teatro pela UNESP e graduado em Artes Cênicas pela UDESC. Participou de diversas atividades de formação internacional, com destaque para o programa de aprimoramento técnico do Método Suzuki, no Japão, e de Viewpoints e Composição, em Nova York. Vem realizando diferentes projetos artísticos e formativos pela Leneus Produtora de Arte, que fundou em 2010, em São Paulo. Seus trabalhos recentes incluem: Rádio Cassandra (2022); C4V4L0 D3 TR014 (2021); Mercado Branco (2019) e Os Guardas do Taj (2018). Atualmente, é artista docente no curso técnico de Direção da SP Escola de Teatro, professor no curso de Pós-Graduação em Educação do IBFE-SP (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores) e coordenador artístico dos projetos Jovem em Cena e Treinos Públicos.
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