terça-feira, 29 de outubro de 2024

Luana Bayô lança disco 'Abebé' e faz show no Sesc Pompeia no Mês da Consciência Negra

Vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2023 como Melhor Cantora de Samba, Luana apresenta trabalho regado pelo feminino e por sonoridades afrodiaspóricas.

Capa Abebé (foto de José de Hollanda)
No dia 8 de novembro de 2024, a cantora e compositora paulistana Luana Bayô lança seu terceiro disco, Abebé, nas plataformas de música. O álbum foi gravado ao vivo com arranjos e direção musical de Liw Ferreira, durante show da artista no Festival Malungo, realizado pela Pôr do Som.

O show de lançamento acontece na Comedoria do Sesc Pompeia, no dia 21 de novembro, quinta-feira, às 21h30. A banda que acompanha Luana Bayô é formada por músicos que também tocam no disco - Liw Ferreira (baixo e bandolim), Helô Ferreira (violão), Nichollas Maia (piano), Matheus Marinho (bateria), Lucas Alakofá e Simone Gonçalves (percussões), à exceção de Valber Oliveira (trombone). O show tem direção cênica e de palco de Rubens Oliveira.

Com nove faixas, o álbum traduz a força e beleza da artista, e conduz o ouvinte a uma conexão com a África e toda sua influência na música popular brasileira, refletindo a ancestralidade e a espiritualidade das culturas negras. Inspirada nas simbologias de Oxum e Yemanjá, Luana dedica sua obra à força do feminino, das Águas e das Yabás, mulheres de liderança no panteão da cultura afro-brasileira.

O novo trabalho de Luana Bayô, dona de uma voz grave e potente, ao mesmo tempo em que possui timbre aveludado e singular, tem como tema central o ‘espelho’ e seus reflexos. Segundo a cantora, “Abebé (espelho de oxum) mergulha no feminino com músicas que falam das diversas águas que nos habitam e das várias facetas de ser mulher, sobretudo, de ser uma mulher negra”. Para compor esse meandros de reflexos e reflexões a intérprete selecionou um repertório que contempla, em sua maioria, compositores paulistas contemporâneos. No contexto geral, Abebé traz temas que envolvem uma mulher múltipla. “São canções que me revelam, que trouxeram olhares para minhas diversas nuances como mulher, passando pela minha ancestralidade, naturalmente”, revela.

As faixas de Abebé

Luana Bayô escolheu Cantos para Exu e Bombogira” (D.P.) para abrir o disco, como se pedisse licença aos ancestrais para comunicar sua arte, sua música, seu canto. Sua voz impacta ao entrar à capela como se harmonizasse o ‘ambiente’, antes do batuque africano que predomina na faixa. Tata Kamuanga e Makotas, integrantes do grupo Kyloatala, entoam esse cântico junto com Luana. Na segunda faixa, “O Sobrado de Mamãe É Debaixo D’água”, uma delicada canção também de domínio público, Luana recita um trecho do poema Osun Hum Hum Hum, de Madevi. “Porto dos Desejos” (Matheus Crippa, Gabriel Muca e Abidu) chega reverenciando as águas do rio e do mar. A letra faz um laço entre as águas e seu elementos com a vontade de assumir os desejos.

 

A quarta composição - “Tem Dendê” (Nei Lopes e Reginaldo Bessa) - foi lançada em single, recentemente, e ganhou destaque no The Brazilian Channel como seleção da ABMI (Associação Brasileira de Música Independente). A canção leva Luana Bayô à Bahia, com seu tempero e remelexo. “A Bahia simboliza meu reencontro, o encontro com minha ancestralidade. Essa canção, em sua simplicidade, traduz a leveza de saber quem somos”, comenta a cantora. “Mourão que Não Cai” (Douglas Germano) é um samba que já faz parte dos show de Luana; trata da temática do disco usando a metáfora do mourão como a viga que nos mantém de pé. A música ganhou arranjo de samba-jazz com destaque para repique de mão e cuíca. “Vento Norte” (Luana Bayô e Bruna Black) é a única composição autoral do álbum, na qual Luana divide os vocais com Bruna Black. A canção fala sobre se redescobrir, sobre o recomeço quando um romance termina.

 

A sétima faixa é Desatadora de Nós” (Jonathan Silva), uma cadenciada reverência às avós que entram na roda para dançar ao ritmo do tambú, já anunciando o início da despedida de Luana nessa viagem sonora. “Antes de Salvar o Mundo” (Mariana Per e Carmen Faustino) traz uma sonoridade jazzística para adornar o ‘decreto’ desta canção, segundo a intérprete: “antes de salvar o mundo as mulheres negras precisam salvar a si próprias”. Luana escolheu o coco de roda “Água Quando Cai do Céu” (Naruna Costa) para fechar o roteiro de Abebé, um festejo sobre a terra e sobre a água, e um alerta sobre como vemos o mundo e como ele realmente é. “Naruna Costa, a autora, é cofundadora do Clarianas, grupo que me ensinou muito sobre a música afro-indígena. Ela foi minha mestra, apresentou-me o universo da música em um outro lugar. Esta canção representa ou pouco disso”, declara Luana Bayô.

 

FICHA TÉCNICA | Abebé (2024) - Intérprete: Luana Bayô. Direção musical e arranjos: Liw Ferreira. Violão: Helô Ferreira. Baixo e bandolim: Liw Ferreira. Piano: Nichollas Maia. Bateria: Matheus Marinho. Percussão: Lucas Alakofá e Simone Gonçalves. Trombone: Heloísa Alvino. Participações: Tata Kamuanga, Bruna Black e Makotas (Mina Samboé e Olumbungo). Direção artística: Luana Bayô. Gravação, mixagem e masterização: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Foto/capa: José de Hollanda. Make: Sarah Elizabeth. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Selo: Pôr do Som

FAIXAS: 1 - Cantos para Exu e Bombogira (D.P.) - feat Tata Kamuanga, Makotas (Mina Samboé e Olumbungo). 2 - O Sobrado de Mamãe É Debaixo D’água (D.P. / trecho de poema - Osun Hum Hum Hum, de Madevi). 3 - Porto dos Desejos (Matheus Crippa, Gabriel Muca e Abidu). 4 - Tem Dendê (Nei Lopes e Reginaldo Bessa). 5 - Mourão que Não Cai (Douglas Germano). 6 - Vento Norte (Luana Bayô e Bruna Black) - feat Bruna Black. 7 - Desatadora de Nós (Jonathan Silva). 8 - Antes de Salvar o Mundo (Mariana Per e Carmen Faustino). 9 - Água Quando Cai do Céu (Naruna Costa).

Luana Bayô

Luana Bayô é mulher negra, cantora, compositora e educadora. Nascida no bairro Bela Vista, reduto do samba de São Paulo, e criada no Campo Limpo. Teve seus primeiros contatos com a música a partir das vivências dos terreiros e quintais da família. Sua formação musical teve início aos 12 anos, na antiga ULM (Universidade Livre de Música), atual EMESP. Em 2016, produziu seu primeiro EP, Voz Negra (independente), dirigido pelo percussionista Abuhl Júnior. Em 2018, foi convidada pelo Projeto SIM para fazer a releitura do disco Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus. Em 2022, lançou o disco Tambú - uma homenagem aos batuques paulista, lançado pelo selo Pôr do Som. No mesmo ano, foi convidada pelo Sesc Campo Limpo para ser mediadora do projeto Primorosa Roda, dividindo o palco com nomes como BNegão, Mestre Sapopemba, Allan Abadia, Victória dos Santos, Verônica Ferriani e Tereza Gama. Em 2023, ganhou o Prêmio Profissionais da Música, na categoria Melhor Cantora de Samba. E em 2024, trabalha o lançamento do novo disco, Abebé, dedicado ao feminino, à força das águas e às Yabás do panteão africano Oxum e Yemanjá. Luana Bayô já se apresentou em espaços como Centro Cultural São Paulo, MASP, unidades do Sesc SP, Instituto Moreira Salles, Festival Afrolatinas (Brasília) e em vários Centros Culturais do Estado de São Paulo. A cantora é formada em Letras - Português / Espanhol e Arte-educação. Atualmente, é professora de Língua Portuguesa na Rede Municipal de Educação de São Paulo. Também foi aluna de Fabiana Cozza, nas oficinas O Corpo da Voz. Integrou grupos Cia. Treme Terra e Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã; integra, como cantora e diretora musical, o grupo Massembas de Ialodês, um projeto de valorização da mulher negra no samba.

Serviço

Lançamento/disco: Abebé

Artista: Luana Bayô
Nas plataformas: 8 de novembro de 2024
Show de lançamento: 21 de novembro de 2024 - Sesc Pompeia (Comedoria, às 21h30 - Rua Clélia, 93. SP/SP)
Selo: Por do Som - https://pordosom.com.br | @pordosomcultural
Luana Bayô nas redes: FB - @ luanabayocantora | IG - @luana_bayo
Assista: Show ABEBÉ no YouTube

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 -verbena@verbena.com.br

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Neide Nazaré lança EP Equidade que enaltece a força e a delicadeza feminina

A artista consolidou carreira no forró como Neide Gara-pé e foi apelidada por Dominguinhos de “Princesinha de Nazaré” como referência ao seu pai, Luiz Nazaré.

Após vários trabalhos lançados, a cantora e compositora paulistana Neide Nazaré, considerada uma das vozes mais expressivas do forró nacional, lança seu primeiro EP, Equidade, já disponível nas plataformas de música.

O disco, com arranjos e direção musical do sanfoneiro e compositor Cicinho Silva, é formado por quatro composições inéditas, assinadas por mulheres, que falam de feminilidade e passeiam por ritmos genuinamente brasileiros como xaxado, ijexá, xote e cacuriá.

Os shows de lançamento - gratuitos - programados são: na AVIB - Associação de Voluntários Integrados no Brasil, no dia 25/10 (sexta, às 20h); na Casa de Cultura Freguesia do Ó, no dia 3/11 (domingo, às 19h) - em ambos com participação especial da cantora Fran Nóbrega; e na Casa de Cultura Chico Science, no dia 6/12 (sexta, às 14h), com participação da cantora Carla Casarim. Neide Nazaré (voz e triângulo) apresenta-se acompanhada pelos músicos Cicinho Silva (direção musical e acordeom), Digo Ferreira (baixo), Antônio Batista (guitarra), Ivan Rodrigo (zabumba) e Lucas Brogiolo (percussão geral).

A primeira faixa de Equidade é “Essência” (Neide Nazaré), que traz o xaxado, ritmo forte do sertão Pernambucano cuja origem está ligada ao cangaço e foi popularizado por Marinês, a ‘Rainha do Xaxado’. A letra enaltece a essência feminina, canta a liberdade conquistada, a luta em todos os meandros da vida: (...) Pronta para duelos, enfrenta o que vier / A mulher, em sua essência, sabe renascer / Formando laços, fortes como aço / Empoderada, ela é o seu próprio abraço (...).

A composição “Mulher” (Carla Casarim e Lívia Itaborahy) também versa sobre a liberdade feminina, ornada pelo suingue do ijexá. A faixa começa à capela até a entrada dos tambores africanos harmonizados com a sanfona de Cicinho. A terceira canção, “Do Jeito que Sou” (Eliane Shambala), tem participação especial da cantora Janayna Pereira, cuja letra reafirma que a mulher pode ser o que quiser, sem precisar seguir padrões. O arranjo da canção traz a alegria brincante do cacuriá maranhense. A feminilidade vem inserida tanto na letra quanto no ritmo que induz à leveza da dança popular. Fechando o EP, o xote “Heróis da Vaidade” (Verônica Ferriani) nos transporta para o nordeste de Luiz Gonzaga. A música é um embate bem humorado entre uma mulher e um homem: ela só quer seu espaço, ser respeitada em sua liberdade e suas escolhas.

Além de Cicinho Silva, nos arranjos e no acordeon, Equidade tem participação dos músicos Digo Ferreira (baixo, guitarra e cavaco), Antônio Batista (violão), Lucas Brogiolo (percussão), Ivan Rodrigo (zabumba e triângulo) e Joel Bertolini (bateria), além de Leonardo Mathumano e Willian Silva (vocais).

Esse lançamento é resultado do projeto Equidade Musical - idealizado por Cicinho Silva (irmão da cantora) e coordenado pela produtora Elielma Carvalho. A proposta foi gravar um EP com composições que ecoassem a força da mulher na arte, na cultura, no dia a dia e na sociedade. Neide Nazaré revela que a canção “Essência” nasceu junto com o projeto e sintetiza toda a ideia contida no disco. “Tanto a canção quanto o EP Equidade traduzem minha vivência em sociedade, na vida privada e na música, em especial no campo do forró que ainda é um território muito masculino, onde enfrentei várias situações de preconceito”, confessa a intérprete. “As composições se complementam, conversam umas com as outras e traduzem as dores e alegrias, sejam as minhas ou de todas as mulheres que buscam seu espaço no mundo contemporâneo. Equidade, significa adaptar uma regra existente à situação concreta. Desta forma, o conteúdo de Equidade está em total consonância com o significado de seu nome”, finaliza Neide Nazaré.

FICHA TÉCNICA | EP Equidade (21/10/2024) - Intérprete: Neide Nazaré. Direção musical e arranjos: Cicinho Silva. Músicos: Cicinho Silva (acordeon), Digo Ferreira (baixo, guitarra e cavaquinho), Antônio Batista (violão), Lucas Brogiolo (percussão geral), Joel Bertolini (bateria) e Ivan Rodrigo (zabumba e triângulo). Backing vocals: Leonardo Mathumano e Willian Silva. Participação: Janayna Pereira (voz - faixa “Do Jeito que Sou”). Produção executiva: Elielma Carvalho. Arte/capa: Sakura Design. Fotos: Monique Brazão. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Gravação e Masterização: Estúdio Bertolini. Selo: Independente. Realização: Edital de Fomento ao Forró - 4ª Edição, da Secretária Municipal de Cultura de São Paulo. Faixas: 1 - “Essência” (Neide Nazaré); 2 - Mulher” (Carla Casarim e Lívia Itaborahy); 3 - “Do Jeito que Sou” (Eliane Shambala); 4 - “Heróis da Vaidade” (Verônica Ferriani). Plataformas: Spotify, iTunes/Apple Music, YouTube Music, Instagram, Deezer, TikTok, Amazon e Tidal.

Serviço / Shows

Shows: Neide Nazaré
Lançamento EP: Equidade
Shows com intérprete de Libras. Espaços com acessibilidade.
YouTube/@neidenazare | Instagram/neidenazareoficial | Facebook/ivaneideandrade.maria

25 de outubro - Sexta, às 20h
Artista Convidada: Fran Nóbrega
AVIB - Associação de Voluntários Integrados no Brasil
Rua Francisco Gil de Araújo, 136 - Guianases. SP/SP.
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min. 

3 de novembro - Domingo, às 19h
Artista Convidada: Fran Nóbrega
Casa de Cultura Freguesia do Ó
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 – Freguesia do Ó. SP/SP.
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min. 

6 de dezembro - Sexta, às 14h
Artista Convidada: Carla Casarim
Casa de Cultura Chico Science
Avenida Pres. Tancredo Neves, 1265 - Vila Moinho Velho, Sacomã. SP/SP.
Ingressos: Gratuitos (senhas no local). Classificação: Livre. Duração: 60 min. 

A intérprete

Neide Nazaré (São Paulo/SP) é filha de nordestinos, cantora, compositora e mestra em vários instrumentos musicais. Tem como referência seu pai, Luiz Nazaré, apresentador e fundador da Praça do Forró, em São Miguel Paulista, com quem aprendeu o valor da rica cultura do forró pé de serra. Aos 12 anos, aprendeu a tocar instrumentos de percussão (zabumba e triângulo) e, aos 13, iniciou estudo de canto e sanfona. Aos 15 anos, ministrava aula de sanfona e teoria musical, e começou a compor. Sua carreira foi consolidada como Neide Gara-pé, nome sugerido pelos sanfoneiros Cicinho Silva (seu irmão) e Luiz Fernando, que remetia ao estilo de forró e homenageava os trabalhadores da cana-de-açúcar. Seu primeiro show foi ao lado do pai e de suas irmãs, na Praça do Forró, em 1884; mesmo ano, local, em que foi apelidada por Dominguinhos de "A Princesinha de Nazaré" ao convidá-la ao palco para dar uma ‘canja’. Somente em 2022, alterou o nome para Neide Nazaré, quando lançou singles pela gravadora Atração - Até Quando (composição e participação do cantor, compositor e violonista pernambucano Petrúcio Amorim) e Do Jeito que Você Quiser. Seus demais singles lançados nos últimos anos são: Meu Lindo Querubim (2021); Meu Grande Amor (2021); Esse É o Trem da Vida (2022); Coração Criolo (2022, composição de Téo Menezes; arranjo e direção musical de Cicinho Silva), que gerou seu projeto Brasil África - Coração de Crioulo; Meninas Xaxadeiras (2023); e Chorou Feito Um Menino (2024).

Neide realizou o projeto Oh Saudade com recursos da Lei Aldir Blanc, em 2021, e pelo do 3º Edital de Fomento ao Forró, em 2023. A artista já se apresentou ao lado de importantes grandes nomes da música brasileira como Anastácia, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeom, Zeca Baleiro, Trio Nordestino, Janayna Pereira, Bernadete França, Digo Ferreira, Mestre Marrom, Kojak do Forró, Dió de Araújo e outros. Entre as suas conquistas, foi vencedora do Festival Nacional Qualicut da Qualicorp (2021); Vice-campeã do Festival de Forró Lua Cheia (2022); Melhor Intérprete do Festival Nacional de Forró de Itaúnas - FENFIT (2022) e, no mesmo festival, em 2014, venceu na categoria de Melhor Letra ("Jeito Baiano") e foi indicada como Melhor Intérprete. Recentemente, foi uma das homenageadas como Mulheres Inspiradoras pela ADDJSPB – Associação dos DJs de São Paulo e do Brasil.

O produtor / arranjador

Cicinho Silva (@cicinhosilva_) é produtor musical, sanfoneiro e arranjador paulistano, nascido na Zona Leste de São Paulo. Entrou no mundo da música, aos 11 anos, com os ensinamentos do pai Luiz de Nazaré, tocando instrumentos de percussão. Aos 15, iniciou seus estudos de acordeom. Seu primeiro professor foi seu pai sanfoneiro, cantor e apresentador. Em sua jornada, já tocou nos palcos, teatros e festivais de vários países, entre eles: Suécia, Rússia, Inglaterra, Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, Itália, França, Argentina. Fez gravações e produções musicais internacionais, sempre fazendo linhas de sanfona ou arranjos para artistas da Europa e América do Sul: em Londres, para o Forró Bamba; na Argentina, para a artista Lu Garrote; e no Uruguai, para o Forró Candombe. No Brasil, vem tocando ao lado de grande nome da música popular brasileira e integra os grupos Quarteto Domingando e Luarada Brasileira. 

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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Novo single de Zé Guilherme, Paiol do Ouro, chega às plataformas em homenagem a Oxum

No dia 8 de novembro de 2024, o cantor e compositor Zé Guilherme lança nas plataformas de música o single Paiol do Ouro, composição assinada por Alexandre Leão e Olival Matos.

A faixa segue na estética do intérprete, cuja obra conjuga brasilidade e contemporaneidade. O tradicional e o pop caminham na mesma trilha, sempre com arranjos originais e singulares, que podem ser conferidos em sua discografia formada por quatro CDs, dois EPs e seis singles lançados no mercado fonográfico, em 26 anos de carreira.

Paiol do Ouro é uma canção leve com pegada de afoxé. “Esta composição é uma homenagem a Oxum, meu orixá protetor. Estava guardada em um acervo, desde meu segundo disco, Tempo ao Tempo, de 2006, inclusive sendo incluída em meus shows”, conta Zé Guilherme. E o momento de reencontrá-la não poderia ser mais propício. “Esta canção foi gravada como mensagem de fé e esperança, após a travessia e a superação dos momentos difíceis vividos por mim, recentemente. E para celebrar e agradecer pelo restabelecimento de minha saúde, escolhi cantar para Oxum, confessa o artista.

Cezinha Oliveira é responsável pela produção musical e pelo arranjo do single. O músico também executa o violão junto com Pedro Macedo no baixo, Vana Bock no violoncelo e André Rass na percussão.

Letra - Paiol do Ouro

Oxum, deusa das águas / Sereia, cantora, rainha / Reges a minha garganta / De onde nasce esse som / Te oferto perfumes e flores / Por teres me dado esse dom.

Cachoeira de encanto / Afogue meu pranto / Quando ele partir / Já não sei mais de nada / Estou predestinado / A não mais sorrir / A trilha infinita / A areia bonita / A paisagem sertão / Na pedra molhada / No limo macio / Brilha o teu coração.

Oxum, deusa das águas / Sereia, cantora, rainha / Reges a minha garganta / De onde nasce esse som / Te oferto perfumes e flores / Por teres me dado esse dom.

Me deste um amor / Que causou dissabor / Me envolveu como teia / Sem teu seio materno / Ao invés de eterno / Desmanchou-se na areia / No mistério da pedra / No meio da água / A gruta sem fundo / Onde guardas teu ouro / Teu reino escondido / De onde abrandas o mundo.

Oxum, deusa das águas / Sereia, cantora, rainha / Reges a minha garganta / De onde nasce esse som / Te oferto perfumes e flores / Por teres me dado esse dom.

Lançamento / EP: Paiol do Ouro

Artista: Zé Guilherme

Data: 8 de novembro de 2024

Em todas as plataformas de música. Distribuição: Tratore.

Pre-save: https://tratore.ffm.to/paioldoouro

FICHA TÉCNICA - Composição: Alexandre Leão e Olival Matos. Intérprete: Zé Guilherme. Arranjo, produção musical, gravação e mixagem: Cezinha Oliveira. Violão: Cezinha Oliveira. Baixo: Pedro Macedo. Violoncelo: Vana Bock. Percussão: André Rass. Produção fonográfica: Zé Guilherme. Masterização: Mário Gil - Estúdio Dançapé. Imagem/capa: Fernando Velázquez. Distribuição: Tratore. Ano: 2024.

Site - www.zeguilherme.com.br | YouTube: @zeguilhermeoficial
IG: @zeguilhermeoficial | FB: @oficialzeguilherme | X: @zeguilhermeofic 

Foto de Rafael Monteiro
Zé Guilherme - Cearense de Juazeiro do Norte, Zé Guilherme lançou o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr., apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, lançada pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003, ele participou do disco homônimo do mineiro Cezinha Oliveira (faixa “Seca”). No ano seguinte, estreou o show Canto Geral, com canções de Recipiente e músicas inéditas de compositores contemporâneos. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística do próprio Zé Guilherme, que assina também a coprodução junto com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes - Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou o seu disco Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releitura da obra do cantor Orlando Silva, em comemoração ao centenário de nascimento do Cantor das Multidões. O quarto CD, Alumia, veio em 2018, mostrando também seu lado autoral, no qual assina a maioria das canções. A faixa “Alumia” foi lançada em formatos singles: o primeiro, antes do CD, e o segundo, um remix com produção de Waldo Squash. Em 2021, lançou as faixas autorais Meu Querer e Ao Vento (com letra de Edson Penha) que, junto a outras canções próprias, foram compilados em , seu primeiro EP, que chegou às plataformas em novembro do mesmo ano. Em 2023, lançou as faixas Clandestino (Chico César) e (Cezinha Oliveira), depois reunidas no EP Marca, junto à faixa-título autoral, “Espelho Meu”, também de Cezinha, e “Never is Forever”, inédita de Zeca Baleiro.

 

 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Encontros - Terreiros Nômades reflete sobre matrilinearidade em escolas da Zona Sul de SP


O projeto TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga - Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena, realiza encontros sobre matrilinearidade na EMEI Cruz e Souza e EMEF Ana Maria Alves Benetti. As vivências reúnem mestras da cultura africana e afrodispória com alunos e professores das duas escolas da zona sul de São Paulo

No dia 22/10, o tema do encontro é Matrilinearidade - Saberes e Filosofias do Terreiro, na EMEF Ana Maria Benetti, conduzidos pela Yalorixá Ominsilê e Egbomi Citalandê, dirigentes da Tenda Cabocla Jupira e Mamãe Oxum, há mais de 40 anos. A Yá Ominsilê, junto com seus filhos, contribui para o crescimento da sua comunidade ensinando - a partir da vivência e das práticas pedagógicas do terreiro - as filosofias, os saberes e os conjuntos éticos da cultura africana e afrodiaspórica.

E no dia 29/10, a EMEI Cruz e Souza recebe as Pretas Bàs para falar sobre Matrilinearidade - Legado de Existências, Permanências e Continuidade. As três guerreiras - Angelina, Maria da Graça e Marlene - são conhecidas como as Pretas Bàs. Com muito afeto, conhecimento e resistência, essas mulheres pretas da periferia de São Paulo começaram sua trajetória há muito tempo, lutando, fortalecendo-se e resistindo. Atualmente, estão à frente do Espaço Cultural Adebanke

Contemplado na 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga - Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena é realizado pela N’kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas. O projeto visa valorizar as culturas africanas, afrodiaspóricas e originárias colaborando para a aplicação efetiva, por meio da linguagem artístico-pedagógica, das Leis Federais nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino de história e de culturas afro-brasileira e indígena nas grades curriculares do ensino fundamental e médio. As duas escolas envolvidas no projeto - EMEF Ana Maria Benetti e EMEI Cruz e Sousa - foram contempladas por serem instituições onde essas leis são aplicadas levando a educação antirracista para além do material didático.

Ao longo de 2024, várias atividades e estudos vêm sendo realizados numa parceria da N’kinpa com coletivos do entorno: vivências com mestres da cultura afrodiaspóricas, palestras e bate-papos com pensadores da cultura negra e indígena, encontros com pais, alunos e comunidade, programas de Podcast (Diáspora - A Cor da Nossa Cultura em Encontros e Redes) e criação de um espetáculo de teatro performático, concebido a partir desse percurso, cuja estreia está prevista para novembro.

N’KINPA -  Núcleo de Culturas Negras e Periféricas é uma coletiva formada do encontro entre artistas-educadoras/es e agentes culturais negros e negras, dispostos/as e politicamente comprometidos/as a bulir, criar e propor ações contra coloniais para crianças, adolescentes e jovens a partir das cosmovisões africanas, afrodiaspóricas e originárias, visando a implementação das leis federais 10.639/03 e a 11.645/08.

Projeto: TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga
Horários: Terças - Manhã, às 9h30 / Tarde, às 13h30
Evento restrito às escolas. Duração: 2h. 

22 de outubro
Tema: Matrilinearidade - Saberes e Filosofias do Terreiro
Encontro/vivência com: Yalorixá Ominsilê e Egbomi Citalandê
Local: EMEF Ana Maria Benetti 

29 de outubro
Tema: Matrilinearidade - Legado de Existências, Permanências e Continuidade
Encontro/vivência com: Pretas Bàs
Local: EMEI Cruz e Souza 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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FLORES DO MANDACARU - As Mulheres no Forró

Cacá Lopes lança livro em cordel que celebra a presença feminina no universo e na estética do forró. 

O artista pernambucano, radicado em São Paulo, Cacá Lopes lança o livro Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró, pela editora independente Areia Dourada, que celebra o papel essencial das mulheres nesse cenário. Ilustrada com xilogravuras de Lucélia Borges, a obra foi escrita na poética do cordel.

No dia 9 de novembro, sábado, às 18h, acontece uma sessão de autógrafos com o autor durante o tradicional Sarau Bodega do Brasil, na FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Outros dois eventos de lançamento - bate-papo com pocket show - estão programados com a presença do autor Cacá Lopes, do mediador Antonio Carlos da Fonseca Barbosa e do sanfoneiro Cicinho Silva. No CEU Jambeiro, no dia 25 de novembro, segunda, às 19h30, o encontro tem ainda Nanda Guedes, Iris de Franco e Juliana Lima como artistas convidadas; e no Centro Cultural Chico Science o evento será abrilhantado por Bernadete França, Isabel Santos e Fatel Barbosa, no dia 8 de dezembro, domingo, às 14h.

Em forma de homenagem, Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró faz um mapeamento histórico e contemporâneo das mulheres que desbravaram e continuam a atuar nesse universo, desde as pioneiras às novas gerações de forrozeiras. O poeta e músico Cacá Lopes buscou elucidar as várias estéticas que se entrelaçam no terreno forrozeiro, desde a tradição aos desdobramentos contemporâneos. A literatura de cordel é o artifício narrativo para contar a história do forró pelo viés feminino e apresentar cantoras, compositoras e instrumentistas - que transitam pelo forró, xaxado e baião - dançarinas, ativistas e profissionais diversas que têm sua trajetória imersa no mundo do forró.

A obra parte de três mulheres que são referências incontestes na tradição: Anastácia (1940), a “rainha do forró”, Marinês (1935-2007), a “rainha do xaxado”, e Carmélia Alves (1923-2012), a “rainha na dinastia do baião”. Cerca de 80 personagens femininas são “cantadas” em seu cordel. São mulheres como: Maria Fulô, cantora e sanfoneira que trabalha levando o forró para as crianças; a sanfoneira e multi-instrumentista Nanda Guedes; Iris De Franco, dançarina e pesquisadora do forró urbano que busca a transformação social por meio do forró; a forrozeira e ativista Dona Joana, grande responsável pelo forró ter sido reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Iphan, e, agora, na luta para ser também reconhecido mundialmente pela Unesco; a cantora Fatel Barbosa, que comanda o programa Pintando o Sete ao lado de Luiz Wilson, na Rádio Imprensa; a dançarina Isabel Santos, coordenadora do Fórum do Forró de Raiz de São Paulo; a cantora e multi-instrumentista Neide Nazaré. E tantas outras não menos importantes como a artista plástica e xilogravurista Lucélia Borges, que assina as ilustrações do livro.

Fruto da paixão autor pelo forró e pelo cordel, e inspirado pela força feminina nessa arte que rompeu paradigmas na difusão do forró em um terreno bastante masculino, o projeto é também um esforço para salvaguardar as duas expressões culturais. A ideia nasceu quando Cacá Lopes teve contato com o livro Flores do Mandacaru (escrito em prosa com artigos e entrevistas), do jornalista Antonio Carlos da Fonseca Barbosa, que mapeia as forrozeiras do Brasil, o qual também lhe serviu como fonte de pesquisa.

A obra, embalada pela poesia de Cacá Lopes, capta a essência das forrozeiras que abriram caminhos para as novas gerações, responsáveis por manter a tradição. A estrutura em septilhas, associada às xilogravuras, confere um caráter autêntico ao projeto, que busca fortalecer a relação entre tradição e contemporaneidade, perpetuando a memória e ecoando o legado dessas mulheres para além das páginas, como um tributo à cultura popular brasileira.

Com coordenação geral de Daniela Bontempi e produção executiva de Elielma Carvalho, o projeto Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró foi contemplado pela 4ª Edição do Fomento ao Forró, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Além da impressão de mil exemplares do livro, prevê eventos de lançamento com tradução em Libras e oficinas de cordel gratuitas.

O autor

Natural de Araripina, PE, Cacá Lopes celebra 40 anos de carreira em 2024. É cantor, compositor e poeta cordelista. O artista desenvolve, há mais de duas décadas, o projeto cultural Cordel nas Escolas, que permite a inclusão do gênero literário como ferramenta pedagógica em instituições de ensino. Como cordelista, é autor de três dezenas de cordéis, entre eles: Hino Nacional Brasileiro em Cordel, A Invasão do Estrangeirismo, Cordel do Trava Língua, Provérbios Engraçados, O Semeador de Livros, O Que é o Forró? e cordéis sobre os bairros de São Paulo. Também possui três livros publicados: Cinderela em Cordel (Ed. Claridade); Araripina em Cordel (Educon); Vida e Obra de Gonzagão (Ensinamento / Imeph). Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró (Areia Dourada) é sua quarta obra. Cacá é um dos fundadores do SP Cordel e do Coletivo SP Forró e integra o Fórum Estadual do Forró. Atua como curador do Festival Estética das Periferias pelo Território de Guaianases (SP) e coordena, desde 2009, o Sarau Bodega do Brasil. No dia 14 de outubro de 2024, foi contemplado com a Salva de Prata (uma das maiores honrarias do Legislativo Paulista) pelo primeiro lugar, na categoria Música, na terceira edição do Prêmio Anastácia do Forró.

Serviço

Livro: Flores do Mandacaru - As Mulheres no Forró
Autor: Cacá Lopes
Editora: Areia Dourada. Nº de páginas: 40. Ano: 2024.
Custo: R$ 30,00.
Contatos/autor: Instagram - @poeta.cacalopes | www.cacalopes.com.br 

Eventos de lançamento 

9 de novembro. Sábado, às 18h
Sessão de autógrafos - Sarau Bodega do Brasil
Local: FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Rua General Jardim, 522 - Vila Buarque. São Paulo/ SP.
Entrada gratuita. 

25 de novembro. Segunda, às 19h30
Bate-papo com o autor e pocket show
Mediação: Antonio Carlos da Fonseca Barbosa
Acordeon: Cicinho Silva
Artistas convidadas: Nanda Guedes, Iris de Franco e Juliana Lima
Local: CEU Jambeiro
Av. José Pinheiro Borges, 60 - Guaianases. SP/SP.
Entrada gratuita. Evento com intérprete de Libras. 

8 de dezembro. Domingo, às 14h
Bate-papo com o autor e pocket show
Mediação: Antonio Carlos da Fonseca Barbosa
Acordeon: Cicinho Silva
Artistas convidadas: Bernadete França, Isabel Santos e Fatel Barbosa
Local: Centro Cultural Chico Science
Rua Abagiba, 20 - Moinho Velho, Ipiranga. SP/SP.
Entrada gratuita. Evento com intérprete de Libras. 

Eventos restritos aos espaços

21 de outubro. Segunda, às 10h
Bate-papo com o autor e pocket show
Mediação: Antonio Carlos da Fonseca Barbosa
Acordeon: Cicinho Silva
Artistas convidadas: Neide Nazaré, Cacá Molgora e Maria Fulô.
Local: CEU Lajeado
Rua Manuel da Mota Coutinho, 293 - Guianases. SP/SP.
Evento fechado, com intérprete de Libras. 

4 de novembro. Segunda, a partir das 10h
Oficinas (duas): Oficina de Cordel
Ministrante: Cacá Lopes
Local: Centro Cultural Chico Science
Rua Abagiba, 20 - Moinho Velho, Ipiranga. São Paulo/SP.
Evento fechado, com intérprete de Libras. 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Belic Arte.Cultura participa da Womex, na Inglaterra, pelo programa CreativeSP do Governo de São Paulo

Adriana Belic (fotos de Ana Rodrigues)

A Belic Arte.Cultura – agência e produtora fundada e dirigida por Adriana Belic - está entre as 10 empresas selecionadas para representar o estado de São Paulo na Womex - Worldwide Music Expo, uma das maiores feiras do mundo da indústria musical, que acontece entre 23 e 27 de outubro de 2024, em Manchester, na Inglaterra.

 

Esta é uma missão empresarial do Governo de São Paulo, realizada pelo CreativeSP, programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado e da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, que visa incentivar a troca de conhecimentos, promover novos negócios, atrair investimentos estrangeiros e potencializar a geração de emprego e renda na indústria cultural. As empresas selecionadas podem trocar conhecimentos técnicos e fazer negócios com representantes de cerca de 100 países. O programa ainda promove eventos de networking durante as missões e oferece ações de consultoria, monitoramento de resultados e acompanhamento pós-evento. Conheça o programa CreativeSP.

 

Adriana Belic ressalta a importância de levar a música produzida no estado de São Paulo para um evento como a Womex: “Estaremos presentes com o selo Belic Music e a música instrumental, apresentando trabalhos dos brasileiros Filó Machado e Fabio Bergamini, além de trabalhos do baixista americano Billy Cox, da banda holandesa The Trail of Mistery; também com canção brasileira feminina que vai representada por Consuelo de Paula e Cida Moreira. Outro projeto agenciado pela Belic Arte.Cultura, o VerDe Perto, O Musical Ecológico, criado por Renata Pizi, que une música e artes cênicas para o público infantil, soma-se nessa bagagem sonora, direto de São Paulo para a Inglaterra”, declara. Festivais realizados pela agência também terão explanações/exibições na Womex, são eles: Festival das Marias - Festival Internacional das Artes no Feminino; Festival Allegria, Festival Infantojuvenil de Artes Cênicas e Música; Festival SP Roots Music e Festival SP Choro in Jazz.


A Belic Arte.Cultura é uma agência e produtora paulista que atua na criação e representação de espetáculos de música e de artes cênicas, representando artistas nacionais e internacionais, realizando curadorias para festivais e consultoria para propositura de projetos para editais e leis de incentivo, contribuindo para a execução de projetos e programas de instituições públicas e privadas. A agência tem o selo Belic Music e lançará obras de Filó Machado e Fabio Bergamini, ainda em 2024. A agencia faz a curadoria internacional para o ONFITA (desde 2020), que acontece em paralelo ao FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo (Portugal), para o Festival das Marias - Festival Internacional das Artes no Feminino, edições Brasil (desde 2020) e Portugal (desde 2019), entre outros. Produziu as turnês internacionais do violonista Filó Machado (Portugal, 2024), do Beba Trio (Portugal e Alemanha, 2022), da baixista cubana Yusa (Brasil, 2015) e do baixista americano Billy Cox (Brasil, 2013), entre outras, além de inúmeras circulações nacionais de artistas brasileiros.

 


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