quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Núcleo Negro de Pesquisa e Criação abre inscrições para Laboratório de Direção

Maria Thaís (divulgação)

Núcleo Negro de Pesquisa e Criação (NNPC), coletivo paulistano composto por artistas do teatro e do audiovisual, encerra em março o ciclo de estudos denominado  Laboratório de Poéticas Cênicas (Lab NNPC).
As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas por meio de link disponível na página do coletivo, no Instagram - @nnpc.sp.

Entre os dias 6 e 16 de março estarão abertas as inscrições para o Lab de Direção: En-cenar: po(é)ticas e difer-onças, última atividade deste ciclo, que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de março - sexta, das 18h às 22h, sábado e domingo, das 10h às 14h -  no Atelier Cênico, no bairro Santa Cecília. A laboratório será ministrado por Maria Thaís, artista e profissional que, como a própria diz, “atua no campo das artes da cena como pedagoga, encenadora, consultora, bisbilhoteira, cozinheira e outras funções, há cinquenta anos”.

Sobre o Lab de Direção - Nos dicionários, encenação é o “ato de pôr em cena; organização, coordenação e direção dos componentes que permitem a adaptação de um texto dramático a uma representação teatral ou cinematográfica”. Os termos definem marcadores importantes - como, por exemplo, pôr em cena, texto dramático, representação - que expressam um senso comum sobre o ato de encenar e que remetem à tradição teatral ocidental. Os encontros lançam perguntas sobre o percurso histórico que assentou tal tradição, sobre a distinção entre o ato de encenar e a função (quem assina), sobre formas cênicas nas quais identificamos outras nomeações, sobre as hierarquias e assimetrias das funções, sobre poéticas cênicas - entendida aqui como ato criativo - que revelam diferenças radicais sobre o que pode ser encenar. Sobre o público-alvo da oficina, Maria Thais comenta: “queremos encontrar pessoas interessadas em confrontar perspectivas e fazer perguntas incômodas”. 

Laboratório de Poéticas Cênicas -  O Lab tem como plataforma metodológica as técnicas de teatro e de audiovisual do NNPC. Esta atividade visa fomentar os estudos coletivos dos artistas do NNPC e, ao mesmo tempo, compartilhar processos criativos com o público interessado. Os ciclos de estudos do Lab integram as atividades do projeto Escombro - Parte II: Nossa Conquista, contemplado pela 43ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, que prevê a montagem do espetáculo inédito Nossa Conquista, cuja estreia acontecerá no primeiro semestre do ano que vem, bem como o lançamento de um foto-livro comemorativo do NNPC, que completará 10 anos em 2026.

O NNPC - o Núcleo Negro de Pesquisa e Criação surgiu, em 2016, do encontro de Maria Gabi, Thais Alves, Jerê Nunes, Deni Marquez e Gabriel Cândido. Com interesse, em um primeiro momento, de pesquisar poéticas e éticas cênicas a partir das suas identidades como pessoas negras brasileiras, o coletivo compreendeu como seu foco a realização de criações autorais nas linguagens do teatro e do audiovisual, articulando memória, política, história e as complexidades da população negra no Brasil.

Lab de Direção: En-cenar: po(é)ticas e difer-onças
Com Maria Thaís
Dias 28, 29 e 30 de março
Horários: Sexta, das 18h às 22h; sábado e domingo, das 10h às 14h.
Inscrições gratuitas: de 06 a 16 de março - Linktree na bio do @NNPC.SP
Classificação: maiores de 18 anos, interessados em geral.
Local: Ateliê CênicoRua Fortunato, 241 - Santa Cecília (Metrô Santa Cecília). SP/SP.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Centro Cultural SESI Ribeirão Preto promove Oficina de Xilogravura com Pablo Borges, filho de J. Borges

A partir do dia 1º de março de 2025, estarão abertas as inscrições para a Oficina de Xilogravura, que acontece no Centro Cultural SESI Ribeirão Preto, nos dias 7 e 8 de março, sexta, às 16h30, e sábado, às 16h. Os interessados devem fazer reserva, gratuitamente, pelo Meu Sesi, no portal sesisp.org.br. Esta atividade integra a programação da exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura, em cartaz no local até 9 de março, com visitação gratuita. 

A oficina será ministrada pelo artista Pablo Borges, filho de J. Borges, falecido em 2024 aos 88 anos, do qual Pablo também foi aprendiz. Baseada na literatura de cordel, a arte da xilogravura retrata a cultura, as tradições e o cotidiano nordestino. A oficina tem como foco principal a teoria inicial de como se fazer uma xilogravura, partindo do desenho e, depois, com a utilização de ferramentas como goiva, formão, faca, lixa, tinta, rolo de impressão etc. Para concluir, é feita a impressão em papel A3. Ao final da oficina, os participantes terão sua própria matriz e sua xilogravura impressa.

Pablo Borges - herdeiro do mestre J. Borges - honra o legado de desenho e dá continuidade à arte da xilogravura de seu pai e mentor. Já ministrou diversas oficinas de xilogravuras no Brasil e em países como China, França e Argentina.

A exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura

O imaginário popular do Nordeste está presente em símbolos e figuras talhadas por J. Borges (1935-2024). A exposição traz uma coletânea de 44 xilogravuras, sendo oito delas, até então, inéditas (com suas respectivas matrizes), junto a outras 28 obras importantes da carreira do artista. Os temas retratados simbolizam a trajetória de vida do artista, considerado pelo dramaturgo Ariano Suassuna como o “melhor gravador popular do Brasil”.

A mostra traz obras de diversas fases de sua história, identificadas pelos temas:  Viagem a Trabalho e Negócios, Serviços do Campo, Plantio de Algodão, Forró Nordestino, Plantio de Cana, Feira de Caruaru, Carnaval em Pernambuco e Festa dos Apaixonados. A poesia popular também tem lugar na exposição: um espaço dedicado à literatura de cordel. Cordelista por mais de 50 anos, seus versos tratam do cotidiano do agreste, de acontecimentos políticos e de fatos lendários, folclóricos e pitorescos da vida. A exposição traz ainda duas obras assinadas por Pablo Borges e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebiografia sobre vida e obra de Borges, assinada pelo jornalista Eduardo Homem.

J. Borges foi Patrimônio Vivo de Pernambuco, título que lhe foi concedido pelo Estado. Borges expôs na França, Alemanha, Suíça, Itália, EUA, Venezuela e Cuba, deu aulas na França e nos EUA, ilustrou livros em vários países e foi destaque no The New York Times. Borges desenhava direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título era o mote para criar o desenho, onde as narrativas próprias do cordel tinham espaço na expressiva imagem da gravura. No processo, o fundo da matriz, talhado ao redor da figura, recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cores. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção.

Serviço

Oficina de Xilogravura
Ministrante: Pablo Borges
Quando: 7 e 8 de março de 2025 - Sexta, às 19h30, e sábado, às 16h.
Inscrições gratuitas: Reservas - clique aqui - A partir de 1º de março
Duração: 180 min. Indicação: maiores de 14 anos.
Local: Espaço LER. 

Exposição: J. Borges - O Mestre da Xilogravura
Temporada: Até dia 9 de março de 2025
Horários: Quarta à sábado, das 11h às 20h, e domingo, das 13h às 19h.
Entrada gratuita. Classificação: Livre.
Acessibilidade: obras com audiodescrição.
Agendamentos de grupos e escolas: jade.coelho@sesisp.org.br.
Local: Espaço Galeria.

Centro Cultural SESI Ribeirão Preto
Centro de Atividades José Villela de Andrade Júnior
Rua João Ignachiti, S/N - Jd. Castelo Branco. Ribeirão Preto/SP
Tel.: (16) 3603-7300 | Site: ribeiraopreto.sesisp.org.br
Na rede: Instagram - @sesisp.rpreto | Facebook - @sesiribeiraopreto. 

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Exposição - VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

Assessoria de Comunicação - Sesi Ribeirão Preto
Júlia Costa
(16) 99251-1152 | julia.costa@sesisp.org.br
Isabella Pilegis Rocha

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

NNPC está com inscrições abertas para oficina de Fotografia Cênica

Jerê Nunes e Thais Namai (divulgação)

O Núcleo Negro de Pesquisa e Criação (NNPC), coletivo paulistano composto por artistas do teatro e do audiovisual, segue, em março, com o Laboratório de Poéticas Cênicas (Lab NNPC).

Até o dia 21 de fevereiro, estão abertas as inscrições para o Lab de Fotografia Cênica: Fotocênica, ministrado por Jerê Nunes e Thais Namai, que acontecerá nos dias 11, 18 e 25 de março, das 19h às 22h, no IBT - Instituto Brasileiro de Arte. As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas por meio de link disponível na página do coletivo no Instagram - @nnpc.sp.

A oficina Fotocência é uma introdução à fotografia com foco no teatro, explorando a relação entre a lente e o corpo performático em cena. Por meio de práticas básicas, os participantes aprendem a capturar a expressividade e a dinâmica teatral, transformando cada clique em uma narrativa visual. A atividade é destinada a qualquer pessoa interessada em explorar a fotografia como meio de capturar a expressividade e a estética do corpo performático em cena. Não é necessário ter experiência prévia.

Jerê Nunes (integrante do NNPC) é comunicador visual e atua como designer de produção em documentários, curtas-metragens e fotografia. Em seus trabalhos ele conflue a vivência em artes cênicas à operação técnica para o registro da obra. Thais Namai (integrante do NNPC) trabalha como realizadora audiovisual há 14 anos. É fotógrafa documental e das artes da cena e matrigestora da Imaginária Criações, produtora audiovisual sediada em São Paulo.  

O Laboratório de Poéticas Cênicas tem como plataforma metodológica as técnicas de teatro e de audiovisual do NNPC. Esta atividade visa fomentar os estudos coletivos dos artistas do NNPC e, ao mesmo tempo, compartilhar processos criativos com o público interessado. Os ciclos de estudos do Lab integram as atividades do projeto Escombro - Parte II: Nossa Conquista, contemplado pela 43ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, que prevê a montagem do espetáculo inédito Nossa Conquista, cuja estreia acontecerá em 2025, bem como o lançamento de um foto-livro comemorativo do NNPC, que completará 10 anos em 2026.  

O Núcleo Negro de Pesquisa e Criação (NNPC) surgiu, em 2016, do encontro de Maria Gabi, Thais Alves, Jerê Nunes, Deni Marquez e Gabriel Cândido. Com interesse, em um primeiro momento, de pesquisar poéticas e éticas cênicas a partir das suas identidades como pessoas negras brasileiras, o coletivo compreendeu como seu foco a realização de criações autorais nas linguagens do teatro e do audiovisual, articulando memória, política, história e as complexidades da população negra no Brasil.  

Lab de Fotografia Cênica: Fotocênica
Com Jerê Nunes e Thais Namai
Dias 11, 18 e 25 de março. Terças, das 19h às 22h
Inscrições: até 21 de fevereiro - Linktree na bio do @NNPC.SP
Classificação: maiores de 18 anos, interessados em geral. Vagas: 15.
Local: IBT - Instituto Brasileiro de Arte
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277 - Bela Vista. São Paulo/SP. CEP: 01317-000. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Lucélia Santos é homenageada no 10º Festival Curta Campos do Jordão como personalidade do cinema

Lucélia Santos - foto de Zé Paulo Cardeal/Globo

O 10º Festival Curta Campos do Jordão homenageia a atriz Lucélia Santos como Personalidade do Cinema Brasileiro 2024 na cerimônia de encerramento, no dia 22 de fevereiro de 2025, sábado, a partir da 19h.

O evento - que acontece no Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória), à Av. Dr. Januário Miráglia, 1582, na Vila Abernéssia - traz ainda a performance Telemusik - Incertezas + Silêncios, com Dudu Tsuda e Marcus Bastos e exibição de curtas produzidos na Oficina de Cinema e no Concurso Curta Campos do Jordão, além da entrega do Prêmio Araucária de Cinema aos vencedores da edição. Toda a programação é gratuita e pode ser acompanhada pelo site www.fccj.com.br.

Lucélia Santos é atriz, diretora e produtora brasileira. Iniciou sua carreira no teatro aos 14 anos, destacando-se em Dom Chicote Mula Manca e Seu Fiel Companheiro Zé Chupança. Participou de importantes peças, como Godspell e Rasga Coração. Na televisão, alcançou fama internacional com Escrava Isaura, que a levou a receber o prêmio Águia de Ouro na China, um dos mais importantes prêmios do país, por meio de voto popular, com 300 milhões de indicações. Protagonizou diversas novelas clássicas, incluindo Locomotivas, Água Viva e Sinhá Moça. Trabalhou também em Portugal na novela Na Corda Bamba. Atuou em filmes adaptados da obra de Nelson Rodrigues, como Bonitinha Mas Ordinária, além de outros sucessos como Luz Del Fuego, pelo qual recebeu o Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado, entre outros prêmios alcançados por seu trabalho no Cinema. Em 2024, foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro como Melhor Atriz por Vestido de Noiva, texto de Nelson Rodrigues dirigido por Helena Ignez.

O FCCJ

As sessões competitivas do FCCJ seguem até o dia 21/2 (horários das sessões e respectivos curtas no site do FCCJ) nas categorias Ficção, Documentário, Experimental, Animação e Regional. O Prêmio Araucária de Cinema vai contemplar ainda a Melhor Direção e o Melhor Roteiro. As sessões competitivas são disponibilizadas no canal do Cineclube Araucária no YouTube, por 24 horas, para visionamento e votação do público (acesso pelo site do FCCJ).

Entre as demais atrações tem bate-papo entre realizadores (até 21/2, às 14h) e oficina de cinema - Criando Filmes - com Cavi Borges e Patrícia Niedermeier (20/2, quinta, das 14h às 18h, no IFSP Campus Campos do Jordão). A novidade da edição é o Concurso Curta Campos do Jordão: produção de filmes de até três minutos de duração, que devem ser rodados durante a realização do Festival (de 15 a 21/2). O prêmio será um final de semana (hospedagem e alimentação) em Campos do Jordão (até o final de 2025), além de ajuda de custo no valor de R$ 500,00.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para a sua décima edição, o FCCJ conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, da Prefeitura de Campos do Jordão, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Conselho Municipal de Políticas Culturais, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

Serviço | Programação do FCCJ
10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
Mostra: 16 a 22 de fevereiro de 2025
Local: Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória)
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582 - Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP.
Ingressos: Gratuitos. Classificação: Livre. Tel.: (12) 3664-2300
Informações, programação completa e sessões online: www.fccj.com.br
Veja a lista dos filmes de cada exibição no site.
Acompanhe o FCCJ pelas redes sociais:
Instagram - @cineclube_araucaria | Facebook - @cineclube.araucaria e @araucariacineclube 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Cesar Augusto de Carvalho lança livro de contos Folhetim em noite de autógrafos no Bar Balcão

O escritor e poeta paulista Cesar Augusto de Carvalho lança Folhetim (Ed. Laranja Original), nono título de sua carreira, cuja noite de autógrafos acontece no dia 17 de março de 2025, segunda, no Bar Balcão, às 20h, em São Paulo.

A literatura de Cesar Augusto de Carvalho segue um caminho peculiar, longe dos modismos de ocasião, marcada por narrativas em que o acaso determina o movimento do mundo e o sonho invade a realidade, ou a realidade se transforma em sonho. Ambos convivem e se reforçam.

É o que se vê nos onze contos de Folhetim. A partir de um fato qualquer, abre-se uma fresta para o absurdo, o humor e o nonsense. A lógica do real é sobrepujada por conexões inusitadas e elos inesperados. Ali nada é sólido, tudo está por um triz. Cada história contém bifurcações que levam a outras histórias. Essa técnica narrativa mise en abyme acaba mergulhando o leitor num torvelinho alucinante. Os personagens são tipos com órbitas próprias, perdidos em sua solidão, anti-heróis apartados da máquina da cobiça e do sucesso a qualquer preço, mais voltados para a recompensa dos pequenos prazeres mundanos, ou da simples sobrevivência.

Os contos, com seus cortes e sobreposições, são bastante visuais, explorando recursos do cinema. Não à toa, Cesar Carvalho incorpora em sua experiência a de roteirista antes de se aventurar nos livros. Assim, o conto “Flipando em Paraty”, que abre o volume, mostra um escritor na bancarrota que consegue uma oportunidade de fazer a cobertura da badalada festa literária. No conto de título cabalístico “13”, um jornalista se lança numa reportagem que investiga um caso de racismo. E no conto-título “Folhetim”, um escritor se envolve em um episódio de crime cuja trama é pura alusão, revestida de sátira, ao clássico godardiano Acossado, que é o conto mais claramente cinematográfico do conjunto.

O livro inclui ainda uma incursão pela autoficção, no conto que encerra o volume. Nela, o narrador afirma: “Todas as histórias já foram contadas, muda só o jeito de as contar.” Cesar Augusto de Carvalho, como seus contos demonstram, criou seu próprio caminho. 

Sobre o autor – Nascido em Pompeia, SP, Cesar Augusto de Carvalho é professor de sociologia aposentado pela Universidade Estadual de Londrina - UEL - Paraná. Autor de prosa ficcional e ensaios, publicou Viagem ao Mundo Alternativo: a contracultura nos anos 80 (contos, Unesp, 2008); Toca Raul (contos, crônicas e radionovela, Independente, 2014); Histórias de Quem (contos, Desconcertos, 2020), Raul & Eu (novela, Cintra, 2022); Lado B (contos, Laranja Original, 2022) e Folhetim (Laranja Original, 2024). Como poeta publicou Proesia (Independente, 2013); Lavras ao Vento, Pá (Benfazeja, 2017) e Curto-circuito (Patuá, 2019). Vários de seus contos foram publicados em jornais e revistas; participou de antologias poéticas, além de organizar muitas outras, a exemplo de Antologia Gente de Palavra Paulistana (Patuá, 2023), nome homônimo ao Sarau do qual é curador, em São Paulo. Juntamente com o poeta Hamilton Faria criou o Canal do Poetariado, programa mensal de entrevistas com poetas veiculado pelo Youtube e Facebook.

Segundo o autor, que iniciou a carreira como cronista e pesquisou a contracultura, a atividade com os roteiros de cinema tem bastante influência sobre sua escrita. E sobre o atual mercado literário, Cesar Augusto defende: “embora se constate uma queda estatística na venda de livros, felizmente ainda é grande a demanda de leitores ávidos pela boa literatura”.

Serviço

Lançamento / livro: Folhetim
Autor: Cesar Augusto de Carvalho
Editora: Laranja Original. Formato: 21x14. Páginas: 238. Preço: R$ 65,00.
Link / venda: https://www.laranjaoriginal.com.br/product-page/folhetim-cesar-augusto-de-carvalho 

Data: 17 de março – Segunda, às 20h
Local: Bar Balcão
Rua Dr. Melo Alves, 150 - Cerqueira César. São Paulo/SP. 

Contatos do autor
Email: cacarvalho49@gmail.com | WhatsApp: (11) 96059-3110
Facebook: @cesar.decarvalho.1 | Instagram: @cesarcarvalho3110/

Contatos da editora
Email: contato@laranjaoriginal.com.br | Site: www.laranjaoriginal.com.br

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Marcelo Ikeda lança Das Garagens para o Mundo na programação do Festival Curta Campos do Jordão

No dia 16 de fevereiro de 2025, domingo, o 10º Festival Curta Campos do Jordão promove sessão de autógrafos do livro Das Garagens para o Mundo: como uma jovem geração de artistas independentes transformou o cinema brasileiro dos anos 2000, de Marcelo Ikeda, às 14 horas. O evento acontece no Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória), à Av. Dr. Januário Miráglia, 1582, na Vila Abernéssia.

Fruto da pesquisa de doutorado do autor, o livro investiga as origens e características de uma geração de cineastas que transformou os rumos do cinema brasileiro a partir de meados dos anos 2000. Começaram nas garagens, com filmes de baixíssimo orçamento, totalmente à margem, mas, pouco a pouco, suas obras foram alcançando prestígio artístico no Brasil e no exterior, como símbolo de ousadia, criatividade e juventude. O livro examina os condicionantes históricos que estimularam o reconhecimento e a legitimação dessa geração de realizadores dentro do campo institucionalizado do cinema brasileiro contemporâneo.

Marcelo Ikeda é Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com bolsa-sanduíche na Universidade de Reading (Inglaterra). Professor de Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Ceará (UFC), com diversas publicações sobre o cinema contemporâneo brasileiro. Autor dos livros Cinema Brasileiro a Partir da Retomada: aspectos políticos e econômicos (2015) e O Cinema Independente Brasileiro Contemporâneo em 50 Filmes (2020), entre outros. Atua também como cineasta, crítico de cinema e curador. Mantém os sites www.cinecasulofilia.com e www.marceloikeda.com.

O FCCJ

O 10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ acontece até o dia 22 de fevereiro, com exibição de 109 curtas-metragens produzidos em todo o território nacional, que concorrem ao Prêmio Araucária de Cinema 2025. Toda a programação é gratuita e pode ser acompanhada pelo site www.fccj.com.br. Na cerimônia de encerramento (22/2, sábado, a partir das 19h), o FCCJ vai homenagear a atriz Lucélia Santos como Personalidade do Cinema Brasileiro 2024. O evento traz ainda a performance Telemusik - Incertezas + Silêncios, com Dudu Tsuda e Marcus Bastos.

As sessões competitivas acontecem entre 16 e 21/2 (veja horários das sessões e respectivos curtas no site do FCCJ): Ficção (35 filmes,); Documentário (27 obras); Experimental (18 curtas); Animação (15 filmes); e Regional (14 obras). O Prêmio Araucária de Cinema vai contemplar ainda a Melhor Direção e o Melhor Roteiro. As sessões competitivas serão disponibilizadas no canal do Cineclube Araucária no YouTube, por 24 horas, para visionamento e votação do público (acesso pelo site do FCCJ). Entre as demais atrações tem bate-papo entre realizadores (17 a 21/2, às 14h) e oficina de cinema - Criando Filmes - com Cavi Borges e Patrícia Niedermeier (20/2, quinta, das 14h às 18h, no IFSP Campus Campos do Jordão). A novidade da edição é o Concurso Curta Campos do Jordão: produção de filmes de até três minutos de duração, que devem ser rodados durante a realização do Festival (de 15 a 21/2). O prêmio será um final de semana (hospedagem e alimentação) em Campos do Jordão (até o final de 2025), além de ajuda de custo no valor de R$ 500,00.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para a sua décima edição, o FCCJ conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, da Prefeitura de Campos do Jordão, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Conselho Municipal de Políticas Culturais, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

Serviço | Programação do FCCJ

10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
Mostra: 16 a 22 de fevereiro de 2025
Local: Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória)
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582 - Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP.
Ingressos: Gratuitos. Classificação: Livre. Tel.: (12) 3664-2300
Informações, programação completa e sessões online: www.fccj.com.br
Veja a lista dos filmes de cada exibição no site.
Acompanhe o FCCJ pelas redes sociais:
Instagram - @cineclube_araucaria | Facebook - @cineclube.araucaria e @araucariacineclube 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Cia Los Puercos reestreia Verme na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, autoficção que denuncia ações da PM

Luiz Campos - foto de Arô Ribeiro

A Cia. Los Puercos reestreia o espetáculo Verme na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (sede da Cia. de Teatro Heliópolis), no dia 7 de março, sexta, às 20h. A temporada segue até o dia 30 de março, às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, com ingressos gratuitos.

 

Com direção de Nathalia Nigro, Verme é uma criação dramatúrgica assinada por Luiz Campos (um dos fundadores do coletivo) e por Josemir Medeiros. A montagem leva ao palco um relato documental de autoficção, baseado em experiências de Campos durante os sete anos em que esteve no militarismo. O enredo expõe as agressões, os traumas e as injustiças que presenciou e sofreu, contrastando essas vivências com a pureza e a inocência de sua infância. Verme traz uma ferida aberta, um desabafo necessário, um grito do autor que precisa ser ouvido.

 

A produção é assinada pela Cia. Los Puercos, conhecida pelo compromisso com o teatro engajado e crítico realizado na capital. O elenco é composto por Clarice Ambrozio, Eluane Fagundes, Giovanna Marcomini e Luiz Campos.

 

A montagem chega à cena em um momento propício, quando discutir o militarismo em nossa sociedade é urgente. Verme é apresentado sob uma perspectiva humana e crítica para provocar o expectador a refletir sobre os mecanismos de formação e atuação dessas instituições e sobre a importância de debater o assunto.

 

O enredo da autoficção se constrói como retalhos de memórias do autor que são alinhavados pelo jogo teatral. As passagens duras do treinamento militar, ornado não raramente pela humilhação, a brutalidade, a disciplina e a prática autoritária, contrastam com o sonho do menino que alimentava a visão fantasiosa do quartel, e queria ser soldado, afinal o avô e o irmão ostentavam a alcunha de serem militares. Os momentos lúdicos do garoto na escola, as brincadeiras com os amigos, as travessuras que quebravam a rotina da casa e da rua são respiros na encenação.  As abordagens irregulares, a conivência ativa e passiva com práticas questionáveis, a autopunição imposta pela corporação e a obediência inconteste são fatos que Luiz Campos traz não apenas como forma de denúncia, mas ainda como artifício de libertação.

O Autor revela que a frustração o levou a procurar por uma outra paixão, o teatro, e o levou a abandonar a carreira. “Comecei a fazer faculdade de teatro enquanto ainda era soldado da PM, mas não revelava qual era a minha profissão, por vergonha”, confessa. Durante a pandemia, em uma oficina online com o diretor, ator e dramaturgo Nelson Baskerville, surgiu o desafio de criar uma encenação de autoficção para integrar uma mostra. “A carreira militar era uma ferida aberta que me fazia sofrer, não só pelo que vivi, mas também pelo que me calei. No teatro, eu me senti seguro e acolhido para revelar minha história. Foi libertador, foi a forma que encontrei para me perdoar. Também é um desabafo”.

Segundo a diretora Nathalia Nigro (que é a primeira mulher a assinar uma direção na Cia. Los Puercos), a encenação - concebida no formato de arena - lança mão de poucos elementos e objetos de cena para alternar os momentos de infância e de vida no quartel, como praticáveis, estruturas de ferro, fotos em painéis e tecidos. Depoimentos reais da mãe de Luiz Campos e de um ex-soldado compõem o espetáculo. “A iluminação pontua os momentos de aconchego e de rigidez. E o trabalho corporal elucida a força e o lúdico contidos no enredo”. O figurino básico lembra um uniforme, reportando à disciplina e à obediência. “Trabalhamos com cores básicas, o preto, o vermelho, o cinza e o verde-soldado para contar esta história, na qual a arte e o teatro têm papel de redenção do nosso autor/ator, finaliza a diretora.

A realização de Verme foi viabilizada pela 42ª Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo, que prevê temporadas com entradas gratuitas e sessões com intérprete de Libras e audiodescrição.

Cia. Los Puercos

A Cia. Los Puercos foi criada, inicialmente, por alunos do Curso Livre de Teatro, na região da zona leste da cidade de São Paulo. De caráter profissional, naquele mesmo período, criaram o solo A Descoberta, selecionado em diversos festivais do Brasil, sendo indicado e premiado. Seu segundo espetáculo, foi o experimento As Mulheres do Guarda-chuva Perdidas Numa Noite Suja", ainda em 2015. Em 2017, o grupo montou A Oração, de Fernando Arrabal, que projetou a companhia no cenário paulistano, com temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, apresentação no Teatro Municipal de Araxá (MG), no Teatro Guarany (Santos/SP), no FESCETE e no Teatro Sérgio Cardoso (Circuito de Teatro em Português). O apoio do autor, que liberou os direitos para a Los Puercos, foi fundamental nessa trajetória. Esse projeto também contou com apoio de nomes como Sérgio Mamberti e Gregório Duvivier.

Com o documento cênico Caecus (2018), a companhia festejou indicações e premiações em festivais de fora da capital; fez temporadas no Teatro de Contêiner, na Casa do Teatro Documentário e na SP Escola de Teatro. Em 2020, após interrupção da produção do espetáculo O Chão de Dentro É Minha Terra, devido à pandemia, o coletivo foi contemplado pela Lei Emergencial Aldir Blanc, estreando a peça em 2022, nos teatros Arthur Azevedo e Cacilda Becker, além de apresentações no Acampamento do MST “Marielle Vive” (Valinhos/SP), na Escola Nacional Florestan Fernandes (Guararema/SP), no V Festival Ocupacena (Cubatão/SP), na 11ª Mostra de Referências Teatrais (Suzano/SP), no 20º aniversário do acampamento Comuna da Terra Irmã Alberta e no 44º Festival Nacional de Teatro (Pindamonhangaba/SP, onde receberam o prêmio de melhor espetáculo). Em 2023, o espetáculo foi convidado para integrar a IV Feira Nacional da Reforma Agrária do MST e também a Jornada em Defesa da Reforma Agrária da Unicamp. O espetáculo Atual, Verme, é resultado de pesquisa criativa, viabilizada pela 42ª Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo.

Luiz Campos (autor/ator) - Luiz começou sua carreira artística em Santos, SP, com os movimentos de Teatro de Grupo. Atua na capital paulistana há mais de 12 anos, sendo um dos fundadores da Cia. Los Puercos. É doutor, mestre e graduado na área de Teatro. É autor dos livros Ghigonetto, Um Homem de Teatro e Grupo Decisão: O grupo político teatral paulistano que estava entre o Teatro de Arena e o Teatro Oficina. Entre atuação e direção teatral, soma mais de 40 espetáculos trabalhados.

Nathalia Nigro (diretora) - É atriz, diretora e arte-educadora formada em Licenciatura em Arte-Teatro, pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Possui experiência profissional em diversos espetáculos teatrais infantis e adultos, com destaque para produções da Cia. Los Puercos, que fundou junto com amigos, com a qual trabalha há mais de nove anos como atriz, assistente de direção e, agora, como diretora. Na área da educação, ministrou aulas de Artes, arte para vestibular e teatro para turmas do ensino fundamental e médio.

FICHA TÉCNICA - Texto: Luiz Campos e Josemir Medeiros. Direção: Nathalia Nigro. Elenco: Clarice Ambrozio, Eluane Fagundes, Giovanna Marcomini e Luiz Campos. Produção executiva: Manu Guizé. Assistência de direção: Clarice Ambrozio. Dramaturgia corporal: Giovanna Marcomini. Cenário e figurino: Eluane Fagundes. Concepção de iluminação: Plinio Flima. Assistência de iluminação: Jennifer Ramos. Concepção de som: Pedro das Oliveiras e Juan Luís. Provocação dramatúrgica: Nelson Baskerville e Alexandre Mate. Operação de som: Juan Luís. Operação de luz: Plinio Flima. Arte gráfica: Giovanna Marcomini. Fotos: Arô Ribeiro e Bob Sousa. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização, realização e produção: Cia. Los Puercos. Estreia oficial: 29/8/2024 (Teatro Arthur Azevedo). Projeto contemplado: 42ª Edição do Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Serviço

Espetáculo: Verme

Temporada: 07 a 30 de março de 2025
Horários: Sexta e sábado, às 20h. Domingos, às 19h.
Ingressos: Gratuitos - Retirar na bilheteria 1 hora antes das sessões.
Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Gênero: Drama.
Sessões com intérprete de Libras: dias 07, 15, 16, 21, 29 e 30/03.
Sessão com audiodescrição: 29/03/2025 

Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho
Rua Silva Bueno, 1533, Ipiranga - SP/SP (próximo ao Metrô Sacomã).
Tel.: (11) 2060-0318. Capacidade: 60 lugares. 

Sinopse: Relato autoficcional documental escrito por Luiz Campos em colaboração com Josemir Medeiros, que traz como forma de denúncia sua experiência de sete anos no militarismo, presenciando, sofrendo agressões e traumas. Verme é uma ferida em aberto, um desabafo, um grito que precisa ecoar.

Contatos: Site - Cia. Los Puercos. Instagram - @cialospuercos

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Festival Curta Campos do Jordão acontece de 15 a 22/2 com exibição de 109 curtas e homenagem a Lucélia Santos

Programação traz ainda exibição do longa Lupicínio Rodrigues - Confissões de Um Sofredor, sessão de autógrafos com Marcelo Ikeda, concurso de curtas, oficina de cinema e performance Telemusik, entre outras atrações.

O 10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ acontece entre os dias 15 e 22 de fevereiro de 2025, com exibição de 109 curtas-metragens produzidos em todo o território nacional, que concorrem ao Prêmio Araucária de Cinema 2025. Toda a programação é gratuita e pode ser acompanhada pelo site www.fccj.com.br.

A cerimônia de abertura (15/2, sábado, a partir das 19h) ocorre, excepcionalmente, no Auditório Claudio Santoro, ocasião em que será exibido o longa-metragem Lupicínio Rodrigues - Confissões de Um Sofredor com a presença do diretor Alfredo Manevy. Os interessados em acompanhar o evento devem reservar seus ingressos pela plataforma Sympla.

As demais atividades ocupam nas dependências do Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão). Na cerimônia de encerramento (22/2, sábado, a partir das 19h), o FCCJ vai homenagear a atriz Lucélia Santos como Personalidade do Cinema Brasileiro 2024. O evento traz ainda a performance Telemusik - Incertezas + Silêncios, com Dudu Tsuda e Marcus Bastos, exibição dos filmes produzidos na oficina de cinema e premiação dos curtas vencedores da edição.

As sessões competitivas acontecem entre 16 e 21/2 (confira os horários das sessões e respectivos curtas a serem exibidos no site do FCCJ), compostas pelas categorias: Ficção (com 35 filmes, oriundos de 13 estados brasileiros e do DF); Documentário (com 27 obras, de 13 estados); Experimental (com 18 curtas, de 12 estados); Animação (com 15 filmes, de 8 estados e do DF); e Regional (com 14 obras produzidas nas cidades de São José dos Campos, Taubaté, Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Pindamonhangaba e Campos do Jordão). O Prêmio Araucária de Cinema vai contemplar também a Melhor Direção e o Melhor Roteiro. As sessões competitivas serão também disponibilizada no canal do Cineclube Araucária no YouTube, por 24 horas, para visionamento e votação do público (acesso pelo site do FCCJ).

Entre as demais atrações do FCCJ, destaque para sessão de autógrafos do livro Das Garagens para o Mundo, de Marcelo Ikeda (16/2, domingo, às 14h), bate-papo entre realizadores (17 a 21/2, às 14h) e oficina de cinema - Criando Filmes - com Cavi Borges e Patrícia Niedermeier (20/2, quinta, das 14h às 18h), que será realizada no IFSP Campus Campos do Jordão. A novidade da edição fica por conta do Concurso Curta Campos do Jordão que consiste na produção de filmes de até três minutos de duração, rodados durante a realização do Festival, pelos cineastas e/ou representantes presentes na cidade (de 15 a 21/2). O prêmio para o melhor curta será um final de semana (hospedagem e alimentação) em Campos do Jordão (até o final de 2025), além de ajuda de custo no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Vale menção ainda o Cinema Peregrino ocorrido em Gonçalves, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí (6 a 8/2), exibindo destaques das edições anteriores do Festival.

O FCCJ tem por objetivo abrir espaço para a difusão da produção audiovisual na Região da Mantiqueira, no estado de São Paulo e em todo o território nacional. Busca estimular a criatividade e promover a revelação de talentos pela produção independente de filmes de curta-metragem. Promove ainda o contato direto entre realizadores de obras audiovisuais de todo o País com os participantes dos programas de formação desenvolvidos pela Associação Cultural Cineclube Araucária juntamente com a Secretaria de Valorização da Cultura da Prefeitura de Campos do Jordão, com vistas à busca de novos horizontes profissionais, sobretudo entre os jovens artistas locais.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura. Para a sua décima edição, o FCCJ conta com apoio do Ministério da Cultura do Governo Federal por meio da Lei Paulo Gustavo, da Prefeitura de Campos do Jordão, do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Conselho Municipal de Políticas Culturais, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom, Verbena Comunicação e DF Studio Foto e Vídeo.

Serviço | Programação

10º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
16 a 22 de fevereiro de 2025
Local: Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória) - Exceto Cerimônia de Abertura
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582 - Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP.
Ingressos: Gratuitos. Classificação: Livre. Tel.: (12) 3664-2300
Informações, programação e sessões online: www.fccj.com.br
Veja a lista dos filmes de cada exibição no site.
Acompanhe o FCCJ pelas redes sociais:
Instagram - @cineclube_araucaria | Facebook - @cineclube.araucaria e @araucariacineclube 

15 de fevereiro – Sábado: CERIMÔNIA DE ABERTURA
19h – Abertura oficial
19h30 – Exibição/longa convidado: Lupicínio Rodrigues - Confissões de Um Sofredor, de Alfredo Manevy. Doc. 2022. 96’.

Ingressos gratuitos / Reservas: https://www.sympla.com.br/evento/festival-curta-campos-do-jordao/2813993?share_id=copiarlink
Local: Auditório Cláudio Santoro (Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880 - Alto da Boa Vista) 

16 de fevereiro – Domingo
14h – Sessão de autógrafos: Das Garagens para o Mundo, de Marcelo Ikeda.
16h – Sessão competitiva: Animação (1)
18h – Sessão competitiva: Ficção (1) 

17 de fevereiro – Segunda-feira
14h – Bate-papo entre realizadores
16h – Sessão competitiva: Documentário (1)
18h – Sessão competitiva: Experimental (1)
20h – Sessão competitiva: Ficção (2) 

18 de fevereiro – Terça-feira
14h – Bate-papo entre realizadores
16h – Sessão competitiva: Ficção (3)
18h – Sessão competitiva: Documentário (2)
20h – Mostra Curtas Convidados 

19 de fevereiro – Quarta-feira
14h – Bate-papo entre realizadores
16h – Sessão competitiva: Documentário (3)
18h – Sessão competitiva: Ficção (4)
20h – Sessão competitiva: Animação (2) 

20 de fevereiro – Quinta-feira
14h às 18h – Oficina: Criando Filmes, com Cavi Borges e Patrícia Niedermeir
Local: IFSP Campus Campos do Jordão (R. Monsenhor José Vita, 280 - Abernéssia).
Inscrições gratuitas: https://suap.ifsp.edu.br/eventos/inscricao_publica/12017/
14h – Bate-papo entre realizadores
16h – Sessão competitiva: Ficção (5)
18h – Sessão competitiva: Documentário (4)
20h – Sessão competitiva: Regional (1) 

21 de fevereiro – Sexta-feira
14h – Bate-papo entre realizadores
16h – Sessão competitiva: Regional (2)
18h – Sessão competitiva: Experimental (2)
20h – Sessão competitiva: Ficção (6) 

22 de fevereiro – Sábado: CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
19h – Performance: Telemusik - Incertezas + Silêncios, com Dudu Tsuda e Marcos Bastos
19h30 – Exibição: Curtas produzidos na oficina de cinema
20h – Homenagem: Personalidade do Cinema Brasileiro 2024 – Lucélia Santos
20h30 – Premiação e encerramento 

PROGRAMAÇÃO DESCRITIVA DAS ATIVIDADES

15 a 21 de fevereiro
Concurso Curta Campos do Jordão
Regulamento e informações: www.fccj.com.br 

Novidade na programação do FCCJ, o Concurso Curta Campos do Jordão consiste na produção de filmes, com até três minutos de duração, rodados durante a realização do Festival, pelos cineastas e/ou representantes de filmes presentes na Cidade nesse período (de 15 a 21/2). Este é, portanto, mais um bom motivo para realizadores, curta-metragistas, roteiristas, editores, produtores e técnicos em audiovisual, estarem presentes no Festival Curta Campos do Jordão munidos de uma câmera e um bom software de edição, e deixarem o registro do seu olhar sobre a cidade mais alta do Brasil. Os curtas concorrentes serão avaliados por um júri especialmente designado para esse fim. O realizador do curta mais bem avaliado receberá como prêmio um final de semana (hospedagem e alimentação) em um dos hotéis de Campos do Jordão, em qualquer período posterior ao Festival (até o final de 2025), além de ajuda de custo no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).

15 de fevereiro – Sábado

19h30 – Exibição/longa convidado
Documentário: Lupicínio Rodrigues – Confissões de Um Sofredor, de Alfredo Manevy. Ano: 2022. Duração: 96’. Livre. Produção: Ralf Tambke, Marcia Paraiso, Helio Levcovitz e Sandra Narcizo. Roteiro: Alfredo Manevy, Marcia Paraiso e Armando Almeida.

No fim dos anos 60, um dos maiores nomes do samba canção, o gaúcho Lupicínio Rodrigues se sentia esquecido e contou sua vida em alguns depoimentos, resgatados pelo documentário. Hoje, em uma Porto Alegre muito diferente daquela em que Lupicínio nasceu, seus descendentes fazem a genealogia da família e músicos investigam o legado do compositor. Com Paulo César Peréio, Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Jamelão, Ney Matogrosso, Jards Macalé, Elza Soares, Cazuza, Marisa Monte, Zuza Homem de Mello, Áurea Martins, Lupicí­nio Rodrigues, Lupicí­nio Rodrigues Filho. O documentário ganhou o prêmio de Melhor Filme do Público na 14ª edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa.

16 de fevereiro – Domingo

14h – Sessão de autógrafos: Das Garagens para o Mundo: como uma jovem geração de artistas independentes transformou o cinema brasileiro dos anos 2000
Autor: Marcelo Ikeda 

Fruto da pesquisa de doutorado do autor, o livro investiga as origens e características de uma geração de cineastas que transformou os rumos do cinema brasileiro a partir de meados dos anos 2000. Começaram nas garagens, com filmes de baixíssimo orçamento, totalmente à margem, mas, pouco a pouco, suas obras foram alcançando prestígio artístico no Brasil e no exterior, como símbolo de ousadia, criatividade e juventude. O livro examina os condicionantes históricos que estimularam o reconhecimento e a legitimação dessa geração de realizadores dentro do campo institucionalizado do cinema brasileiro contemporâneo.

Marcelo Ikeda é Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com bolsa-sanduíche na Universidade de Reading (Inglaterra). Professor de Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Ceará (UFC), com diversas publicações sobre o cinema contemporâneo brasileiro. Autor dos livros Cinema Brasileiro a Partir da Retomada: aspectos políticos e econômicos (2015) e O Cinema Independente Brasileiro Contemporâneo em 50 Filmes (2020), entre outros. Atua também como cineasta, crítico de cinema e curador. Mantém os sites www.cinecasulofilia.com e www.marceloikeda.com.

20 de fevereiro – Quinta

14h às 18h – Oficina de cinema: Criando Filmes
Ministrantes: Cavi Borges e Patrícia Niedermeier
Inscrições: https://suap.ifsp.edu.br/eventos/inscricao_publica/12017/
Gratuito. Vagas limitadas. Livre.
Local: IFSP Campus Campos do Jordão - Rua Monsenhor José Vita, 280 - Abernéssia. Campos do Jordão/ SP. 12460-000. 

Conduzida pelo diretor e produtor Cavi Borges e pela diretora e atriz Patrícia Niedermeier, a oficina é aberta a todos os interessados, sem restrição de idade. As inscrições devem ser efetuadas unicamente por meio do link - Oficina: Criando Filmes. Os participantes devem comparecer munidos de seus celulares. Segundo os ministrantes, trata-se de um curso intensivo de realização de filmes pensando caminhos alternativos e criativos, com baixo orçamento, mas com alta criatividade. Durante a atividade será(ão) produzido(s) filme(s) de curta-metragem que serão exibidos durante a cerimônia de encerramento do 10º Festival Curta Campos do Jordão, no dia 22 de fevereiro, sábado, às 19h, quando serão entregues os prêmio (Troféu Araucária de Cinema) aos melhores curtas da edição.

22 de fevereiro – Sábado
19h – Performance: Telemusik - Incertezas + Silêncios (compilação)
Com Dudu Tsuda (vídeo) e Marcus Bastos (som e trilha ao vivo). 

Incertezas + silêncios é uma compilação de duas obras do Telemusik, duo formado por Dudu Tsuda e Marcus Bastos. Desde sua criação, o Telemusik dedica-se a pesquisar novas relações entre som, imagem e ambiente a partir dos contrastes entre a geometria e o movimento, o som e o silêncio, a alta e a baixa tecnologia, o figurativo e o generativo, hibridizando elementos da visual music, cinema e música experimental, arte sonora e vídeo. As performances exploram a imersividade e as formas de ocupação espacial site specific.
Nesta compilação, que será apresentada no 10º Festival Curta Campos de Jordão, o coletivo insere imagens da cidade em meio ao fluxo audiovisual em que explora imagens urbanas de dispositivos e de situações políticas. Desta forma, propõe um diálogo entre as suas pesquisas de linguagem e a paisagem de Campos de Jordão.

Dudu Tsuda é artista multimídia, artista sonoro, músico, compositor, performer, pesquisador independente, produtor musical, professor do curso de pós-graduação em Música e Imagem da Faculdade Santa Marcelina, professor e diretor artístico e curador do selo e do festival de arte sonora e música experimental ALEA_experimenta. Doutor pelo programa de Artes Visuais do Instituto de Artes da UNESP-SP. Realizou intercâmbio de pesquisa no programa Screen Cultures and Curatorial Studies da Queen’s University, em Kingston, Canadá. Mestre pelo programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital PUC-SP. Graduado em Comunicação em Multimeios PUC-SP. Realizou programas de residência artística, exposições, intervenções urbanas, performances e concertos, e foi contemplado por bolsas e prêmios em diferentes países como França, Japão, Colômbia, Bolívia, Espanha, Alemanha e Brasil em instituições como a IRCAM / Centre George Pompidou (Paris / França), Biennal of Mercosur (Porto Alegre/Brasil), Biennal Siart of La Paz (La Paz/Bolívia), Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo / Brasil), Isabel Bader Centre for the Performing Arts (Kingston / Canadá), TOKAS (Tokyo / Japan) e Goethe Institute (Munique / Alemanha). Integra a cia de dança contemporânea Núcleo Artérias, desde 2001.

Marcus Bastos é livre docente em Comunicação e Artes pela PUC-SP, onde é professor vinculado ao Departamento de Artes, desde 2003, e ao programa de pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, desde 2012. Publicou os livros Pontes, janelas, máscaras, vírus – elos entre passado e presente das artes e do audiovisual (Educ, 2023), Audiovisual ao Vivo: tendências e conceitos (com Patricia Moran, Intermeios, 2020), Limiares das Redes (Intermeios, 2014) e Cultura da Reciclagem (Noema, 2007, ebook), além de organizar Arte, memória e mídia: diálogos possíveis (com Priscila Arantes, Educ, 2024), Cineclubismo à Distância - Descentramentos no Cinema Brasileiro Contemporâneo (com Rodrigo Gontijo, Educ, 2022), Audiovisual Experimental. Arqueologias, diálogos, desdobramentos (com Natalia Aly, Pontocom, 2018), Cinema Apesar da Imagem (com Gabriel Menotti e Patricia Moran, Intermeios 2016) e Mediações, Tecnologia, Espaço Público: panorama crítico da arte em mídias móveis (com Lucas Bambozzi e Rodrigo Minelli, Conrad, 2010). Coordena, com Priscila Arantes, o Grupo de Pesquisa CNPq Arte, Memória e Mídia, e o projeto de pesquisa FAPESP Experimentalismos na América Latina (parceria da PUC-SP com a Universidade de Antióquia, Colômbia). Foi curador, com Cauê Alves, da exposição Realidades e Simulacros, no MAM-SP (2023), com Dudu Tsuda, Paulo Hartmann e Priscila Arantes, do festival PerformAR Circuitos (2022), da mostra Performix (Satyrianas, 2014), da mostra Instalação/Vídeo (Mostra SESC de Artes 2010), com Lucas Bambozzi, Marcos Boffa e Rodrigo Minelli, do Arte.Mov - Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis (2006-2011), da exposição Geografias Celulares (Instituto Fundação Telefônica de Buenos Aires e Lima, 2009), do Claro Curtas (2008), da mostra Ruído (Instituto Itaú Cultural, 2008) e, com Milena Szafir, da mostra Que situação, hein, Debord? (CCBB SP e RJ, 2007). Em 2022, criou a performance Silêncios, com Dudu Tsuda, na Praça das Artes do Theatro Municipal de São Paulo. Em 2020, criou a performance Fragmentos do Luz Vermelha, com Rodrigo Gontijo, apresentada no Goethe Institut de Porto Alegre. 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
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