O curta-metragem (12 min) registra a
estética e performance do Manifesto criado e dirigido por Xarlô com o propósito
de mostrar – de forma original e contundente - o que os artistas contemporâneos
estão fazendo musicalmente, cenicamente e poeticamente com todo o legado
histórico deixado pelas matrizes africanas.
Filme Manifesto Makumbacyber
Por Xarlô
O Manifesto Makumbacyber nasceu na casa da amiga, poeta e atriz Elisa Lucinda e ela o batizou de Manifesto. Nasceu do verbo e virou espetáculo multimídia, uma ópera popular multicultural.
O Manifesto documentado pelo olhar do cineasta Beto Brant, sempre admirado por mim antes mesmo de conhecê-lo, registrou o canto - o lugar que todo intérprete funda para existir, trabalhar suas idéias, ser e ter sua Zona de Oxigênio.
A percussionista Simone Sou, compositora da trilha sonora do recente filme do Beto, "Eu Receberia as Piores Notícias dos teus Lindos Lábios", em parceria com Alfredo Belo inseriram nesse filme um poema de minha autoria "A Conta", gravado por mim na música "O Colar", integrante do álbum SIM ONE SOU. Diante dessa minha participação, quando conheci Beto Brant falei sobre meu projeto e agora o vejo plenamente realizado.
Depois de uma trajetória de treze anos com a Makumbacyber, o Manifesto é filme. Beto bebeu do Pensamento Makumbacyber e devolveu Arte.
O filme fala de RESSIGNIFICAÇÃO!
Ele é oportuno por seu dínamo ser um Manifesto, neste momento em que o país está efervescente de manifestações populares clamando por mudanças sociais inadiáveis, e responde a pergunta que originou a própria Makumbacyber: O que fazemos HOJE com o legado cultural das Matrizes Brasileiras?
Estamos Honrando e incorporando esse legado em nossas vidas pessoais e
em nossa arte contemporânea, pois uma sociedade que não se ritualiza, se
extermina!
O Manifesto teve as imagens captadas em duas locações: na abertura
oficial do Carnaval de São Paulo em 2012 no Bloco Afro Ilú Obá De
Min, composto por 140 mulheres percussionistas. Apresentei o Manifesto na
abertura do desfile, quando uma multidão repetia em uníssono "Nós trazemos a Bandeira da Paz!",
refrão da Makumbacyber; e no Festival Catarse, que ocorreu na Casa das
Caldeiras, cidade de São Paulo no mesmo ano, evento esse idealizado pelo músico
e compositor Luiz Gayotto, que nos seus dez anos de existência já
reuniu mais de 600 artistas de várias regiões do Brasil. A escolha desses
dois Movimentos Culturais se dá pelo fato de nossas histórias se fundirem em
trabalhos mútuos e cooperativos, sendo seus fundadores, Bethi Belli e Luiz
Gayotto, integrantes da Makumbacyber!
Salve todos os profissionais que realizaram esse Filme!
Ficha técnica
Filme: Manifesto Makumbacyber
Do Coletivo
Fata Morgana
Direção: Beto Brant
Fotografia e câmera: Dimitre Lucho e Leonardo Maestrelli
Câmera adicional: Edu Quintino
Assistente de câmera: Thainá Tanizawa
Montagem: Manga Campion
Som direto: Raquel Diniz
Edição de som e mixagem: Roberto Ferraz
Produção: Drama Filmes
Fotografia: Monica Bento
Autoria do
Manifesto Makumbacyber (riação, direção, voz, cenórafo e figurinista): Xarlô
Em cartaz de 13 a 18 de setembro, às 19h,
no CineSesc (Rua Augusta, 20175).
Mais informações:
sescsp.org.br/cinesesc.
NÓS TRAZEMOS A BANDEIRA
DA PAZ!
Contatos Xarlô - Tel: (21) -8166.7995 / 2275.5227
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