quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Danilo Caymmi & Claudio Nucci fazem show na CAIXA Cultural SP

Espetáculo comemora o aniversário de São Paulo (25/01) e o centenário de Dorival Caymmi.
 
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta show com Claudio Nucci & Danilo Caymmi nos dias de 24, 25 e 26 de janeiro, de sexta a domingo, às 19h15. O espetáculo – que comemora o centenário do compositor Dorival Caymmi – integra a programação cultural do aniversário de 460 anos da capital paulista, festejado no dia 25. 
 
Os ingressos - grátis - devem ser retirados uma hora antes das apresentações. O projeto conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
 
Danilo Caymmi e Claudio Nucci participaram juntos do movimento que lançou os primeiros discos independentes no Brasil; Danilo com o lançamento do LP Cheiro Verde e Claudio com o disco de estréia do quarteto vocal Boca Livre. Mais tarde, no início dos anos 80, compuseram algumas músicas em parceria e se apresentaram juntos em shows pelo país.
 
Agora, após muitos anos sem se verem, os dois se reencontraram musicalmente em um programa de televisão. Ficaram impressionados com o fácil entrosamento musical e resolveram criar e apresentar um novo show em dupla, tendo como foco o repertório de seus respectivos CDs, lançados em 2004, que são duas belas homenagens na ocasião dos 90 anos de Dorival Caymmi.
 
Danilo Caymmi, junto com os irmãos Dori e Nana, gravou o festejado CD Para Caymmi, premiado com o Grammy Latino 2004, que traz no repertório os sambas baianos, ambientados na abordagem carioca dos arranjos e interpretados com maestria. 
 
Claudio Nucci, por sua vez, gravou Ao Mestre, Com Carinho, visitando todas as fases do compositor com algumas levadas diferentes, mas respeitando a essência da obra, um trabalho que também agradou muito ao casal Dorival e Stella.
 
A base do roteiro deste show é justamente a obra de Dorival Caymmi, mas também traz composições de Danilo (“Andança”, “Casaco Marrom”, “O Bem O Mal”, “Nossa Dança”) e de Claudio (“Toada”, “Sapato Velho”, “Quero Quero” e “Quem Tem a Viola”), além de novidades compostas por ambos em parceria. Músicas do repertório do recente CD Caymmi - de Danilo, Dori e Nana em homenagem ao centenário do compositor, em 2014 – também entram no espetáculo.
 
Show: Danilo Caymmi & Claudio Nucci
Dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2014
Horário: de sexta a domingo - às 19h15
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 – Centro/SP. Metrô Sé. Tel: (11) 3321-4400
Grátis (retirar ingresso com 1h de antecedência)
Livre. 80 min. 80 lugares. Acesso universal.
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
 
Claudio Nucci
 
Claudio Nucci (paulista de Jundiaí) é cantor, compositor, violonista e produtor musical brasileiro. Integrou Boca Livre na primeira formação oficial do grupo, ao lado de Zé Renato, Maurício Maestro e David Tygel, com o qual gravou o LP homônimo, em 1979. Bicicleta veio em 1980, já sem a participação de Nucci. O primeiro disco foi recordista de vendas para um disco até então lançado e distribuído de forma independente.
 
Pela vendagem expressiva e os sucessos "Toada (Na Direção do Dia)"; "Quem Tem a Viola" e "Mistérios", a gravadora Polygram comprou os direitos, relançou novas tiragens do disco e contratou o grupo para os álbuns Folia (1982) e Boca Livre (983). Mas Claúdio Nucci já seguia carreira solo na Emi-Odeon onde lançou Claúdio Nucci (1981), Volta e Vai (1983) e Melhor de Três (1984). 
 
Em 1985, Nucci gravou Pelo Sim Pelo Não (CBS) em duo com Zé Renato (com quem voltou a compor), embalado pelas músicas "Pelo Sim Pelo Não" e "A Hora e a Vez"  (trilha-sonora da novela Roque Santeiro, da Rede Globo). Em 1995, gravou o CD Ê Boi (Atração Fonográfica) com o grupo vocal Nós e Voz, com músicas temáticas e folclóricas sobre o animal e a natureza que o cerca. Voltou aos discos de carreira com Casa da Lua Cheia (independente, 1999) que incluiu regravações de "Sapato Velho" e "Meu Silêncio” (próprias), de sucessos do Boca Livre e de outros (como "Alegre Menina" de Dori Caymmi), além de inéditas.
 
Em 2004, lançou pela Lua Music, até então seu último disco de carrreira, Ao Mestre com Carinho, somente com músicas de Dorival Caymmi. Possui ainda um trabalho lançado pelo IEB (Instituto Escola Brasil, 2001) patrocinado pelo Banco Real, mais uma vez como integrante do Boca Livre (substituíndo Zé Renato na formação) só com músicas inéditas e participação de Joyce.
 
Danilo Caymmi
 
Iniciou a carreira participando como flautista da gravação do disco Caymmi Visita Tom, em 1964 Seu primeiro trabalho como compositor foi com a música "De Brincadeira", em parceria com Edmundo Souto, interpretada por Mário Castro Neves, em 1967. Atuou como flautista e compositor, obtendo o terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção, transmitido pela Rede Globo, em 1968, com a canção Andança (parceiria com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), lançando Beth Carvalho, com participação dos Golden Boys. Danilo também fez sucesso com Casaco Marrom (composta com Guarabyra), na voz da cantora Evinha.
 
Em 1973, trabalhou com os irmão e com Edu Lobo e participou da gravação do disco Matança do Porco, do grupo Som Imaginário. Em 1983, entrou para o conjunto Banda Nova, de Tom Jobim. Compôs trilhas musicais para seriados e novelas da Rede Globo (Riacho Doce, Teresa Batista, Corpo e Alma e Mulheres de Areia), lançadas em LP. Em 2001, participou com Roberto Menescal, Marcos Valle e Wanda Sá do Fare Festival, em Pavia (Itália), pela Società dell'Academia. Fez turnês em Estocolmo (Suécia), Helsinki (Finlândia) e Moscou (Rússia).
 
Em comemoração aos 90 anos do pai, lançou em 2004, junto com seus irmãos Nana e Dori, o CD Para Caymmi de Nana, Dori e Danilo, com os maiores sucessos de Dorival Caymmi. Em 2009, lançou pela Rob Digital, em parceria com o Canal Brasil, o CD/DVD Danilo Caymmi e Amigos, com participação de Alice Caymmi (sua filha), Roberto Menescal, Fafá de Belém, Zé Renato, Claudio Nucci e Dori Caymmi. Em 2013, abrindo as comemorações do centenário de Dorival Caymmi (abril de 2014), seus três filhos se reuniram para gravar um disco - projeto pensado por Dori  que assina os arranjos - que traz composições menos conhecidas, mas igualmente geniais aos seus grandes sucessos.

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