segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Banda Sinfônica do Estado de São Paulo comemora 25 anos com dois CDs inéditos

A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo comemora 25 anos de história, completados em outubro de 2014, com um lançamento musical duplo que chega ao mercado pela gravadora Kuarup. Tendo o maestro Marcos Sadao Shirakawa como diretor artístico e regente titular e Mônica Giardini como regente adjunta, a Banda está festejando o jubileu de prata com dois novos álbuns: o primeiro - Maxixe Urbano - foi gravado, em 2014, sob a batuta do atual regente; o segundo - Sinfonia Latina – é um registro do ano de 2006, época em que a Banda Sinfônica era regida pelo maestro Abel Rocha.

A parceria da BSESP com a Kuarup também é novidade. Pela primeira vez uma gravadora será responsável pela distribuição dos lançamentos em lojas de todo o Brasil, além de realizar vendas pela Internet.

A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo é um equipamento da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, administrado pelo Instituto Pensarte, uma Organização Social da Cultura (OS), focada na promoção da atividade sociocultural no Brasil. Referência nacional no setor, o Instituto atua pelo desenvolvimento de padrões avançados de gestão, fomento, operacionalização e execução de importantes equipamentos e programas culturais do Estado – entre eles estão também o Theatro São Pedro e a Orquestra Jazz Sinfônica.

Marcos Sadao Shirakawa – que começou na Banda como trombonista e foi maestro assistente, antes de assumir a regência em 2010 – comenta sobre a importância de lançar esses CDs com músicas de compositores brasileiros. “É uma alegria comemorar esse momento histórico com dois discos que registram, em momentos diferentes, o principal papel artístico da Banda Sinfônica, que é levar a música brasileira para o mundo, de forma original e criativa”.

O maestro Abel Rocha afirma que o emprenho para editar as duas obras mostra a vitalidade da Banda. “A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo é o grupo que mais investiu na criação de obras de que tenho conhecimento; e isso vem de encontro à importância de fazer os devidos registros, principalmente sendo esse o marco histórico de seus 25 anos”.

O CD Maxixe Urbano é formado por músicas autorais, compostas por integrantes da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. O repertório é marcado por uma leitura mais contemporânea da musicalidade tradicional das bandas sinfônicas, a partir de elementos e referências da cultura musical brasileira, a saber: Festival Overture (Daniel Havens), Dança do Autômato (Alexandre Travassos), Maxixe Urbano (Fernando de Oliveira), Frevo Rasgado (André Mehmari), Gonzagueana (Cyro Pereira), Suíte Carmem Miranda (Alexandre Daloia) e Jubileu de Prata (Hudson Nogueira). “Peças para bandas sinfônicas são muito solicitadas em todo o mundo, pois esse repertório é relativamente recente, tendo surgido a menos de um século”, explica Marcos Sadao para elucidar a efetiva importância das novas criações.

Abel Rocha explica que o CD Sinfonia Latina registra a versatilidade dos compositores brasileiros. Todas as peças foram criadas sob encomenda para a Banda Sinfônica e estreadas por ela. Os autores - Wagner Tiso, Osvaldo Lacerda, José Carli (em arranjo para Astor Piazzolla), João Guilherme Ripper e Mario Ficarelli – escreveram com variações de ritmos, conferindo riqueza de sonoridade ao disco. “Esses compositores, não envolvidos diretamente com a Banda Sinfônica, mostram aqui sua maneira particular de entender o grupo, dando um perfil particular a esse repertório sem descaracterizar a tradição que vem da banda de coreto”, explica o maestro.

CD MAXIXE URBANO
Banda Sinfônica do Estado de São Paulo & Marcos Sadao Shirakawa

Repertório

Festival Overture - Daniel Havens (1946): Escrita, inicialmente para orquestra sinfônica, em meados dos anos 80, Havens fez uma transcrição para a banda. É uma obra bem sinfônica que explora de forma breve e virtuosa todos os timbres dos instrumentos e as diferentes sonoridades que uma banda sinfônica pode oferecer. Radicado no Brasil desde a década de 70, o regente e compositor norte-americano liderou a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo entre 2000 e 2003.

Dança do Autômato - Alexandre Travassos (1970): Peça do compositor paulista, ex-integrante da Banda Sinfônica, foi encomendada pelo maestro Abel Rocha. A literatura e o cinema sempre exploram potencial criativo dos robôs. Travassos imagina como seria a música desses seres e realiza uma alegre fantasia orquestral, na qual padrões rítmicos inteiramente novos e precisos remetem ao admirável mundo novo sonoro que poderíamos associar a essas máquinas.

Maxixe Urbano - Fernando de Oliveira (1972): Misturando elementos da polca, do tango, da habanera e do lundu, o maxixe é, ainda hoje, um dos mais característicos ritmos brasileiros. Nesta partitura do clarinetista da BSESP o gênero é revisitado à luz de uma elegante escrita para banda sinfônica que evoca de forma direta os bailes populares que tomavam conta de bares e cabarés no bairro da Lapa carioca, berço do maxixe, desde o final do século XIX.

Frevo Rasgado - André Mehmari (1977): Um dos mais inventivos compositores da nova música popular brasileira instrumental, Mehmari foi compositor residente na Banda Sinfônica. Nesta música ele realiza um caleidoscópio estilístico tendo como ponto de partida o frevo nordestino, imbuído de um sabor intensamente stravinskyano. O título se refere à ideia de fazer da peça uma espécie de reconstrução musical, a partir de pedaços rasgados e espalhados de uma partitura de frevo, arranjadas de forma livre, criando uma nova estrutura musical.

Gonzagueana - Cyro Pereira (1929-2011) – Tomando como matéria-prima as mais conhecidas melodias criadas por Luiz Gonzaga, o maestro e arranjador dá nova roupagem para temas do “Rei do Baião” que são apresentados, muitas vezes, de forma inusitada. O resultado é um habilidoso e originalíssimo discurso orquestral. Cyro, compositor convidado da Banda Sinfônica, é considerado um dos grandes arranjadores do país, desde a época em que as emissoras de rádios e de televisão tinham a música orquestral como parte de sua programação.

Suíte Carmem Miranda – Alexandre Daloia (1969): Uma dos ícones da cultura popular brasileira, Carmen Miranda imortalizou com sua voz canções como O Que É Que a Baiana Tem?, Tico-tico no Fubá, Chica Chica Boom e Mamãe eu quero, entre outras. Nesta peça, o compositor integrante da Banda Sinfônica reúne alguns desses sucessos, conferindo à sua escritura sonoridade expansiva e confessadamente carnavalesca.

Jubileu de Prata - Hudson Nogueira (1968) – Nesta composição encomendada para celebrar os 25 anos da Banda Sinfônica, o músico – que na condição de clarinetista escreve com maestria para sopros – escolheu o dobrado sinfônico para esta empreitada. Gênero tipicamente brasileiro, ele é o resultado do desenvolvimento do dobrado tradicional (marcha que por muito tempo alimentou o repertório de coretos). Conferindo uma orquestração dinâmica, a obra marca com alegria e grandiosidade o jubileu desta importante instituição cultural brasileira.

Ficha técnica

Artista: Banda Sinfônica do Estado de São Paulo
Título: Maxixe Urbano
Produção: Instituto Pensarte
Direção artística: Marcos Sadao Shirakawa
Regente adjunta: Mônica Giardini
Direção de produção: Paulo Gomes
Textos/faixa: Leonardo Martinelli
Fotos: Otávio Sousa
Coordenação do projeto: Carla Figlia para Kuarup Produções
Gravadora: Kuarup – www.kuarup.com.br

Instrumentistas: Spallas: Marcos Pedroso (saxofone) e Marisa Lui (clarinete). Flautas: Renato Corrêa e Amanda Bomfim (solistas), Alexandre Daloia, Ana Amélia Wingeter, Hélcio de Latorre, Otávio Blóes. Flautas piccolo: Adriana Coronato, Gabriela Machado. Oboés: Martin Lazarov, Gizele Sales*, Rodrigo Muller. Corne-inglês: Rosana Moret. Clarinetes: Epitácio Rodrigues e Samuel Derewlany (solistas), Cleyton Tomazela, Daniel Cornejo, Eduardo Freitas, Felipe Marcelino dos Reis, Fernando de Oliveira, Itamar Arão, José Ivo da Silva, Lindemberg Silva, Márcia Guirra, Rodinei Lourenço, Sérgio Wontroba. Requinta: Joelson Menezes. Clarinete-alto: José Luiz Braz, Gleyton Pinto. Clarones: João Geraldo Alves, Isabel de Latorre. Fagotes: Erick Ariga (solista), Luis Ramoska, Renato Perez. Contrafagote: Nara Martins. Saxofones: Milton Vito (solista), Douglas Braga, Ederson Marques, Mirailton Fausto, Ramiro Marques, César Roversi. Trompas: Flávio Faria e Joaquim das Dores (solistas), Adriano Bueno, Eraldo Araújo, Ricardo Cruz, Vítor Neves. Trompetes: Albert Santos, Edmilson Gomes e Rodrigo Burgo (solistas), Edílson Nery, Jean Pierre Ryckebusch, Roberto Gastaldi, Rodrigo Santos, Sílvio Flórido Jr.. Trombones: Donizetti Fonseca e Marcelo da Silva (solistas), Agnelson Gonçalves, Marco Antonio Lauro. Trombone-baixo: Marcos Pacheco. Eufônios: Marco Antonio de Almeida Jr.*, Ricardo Camargo. Tubas: Luciano Vieira (solista), Camilo Alcântara, Gustavo Campos, Rubens Mattos. Contrabaixos: Fernando Freitas e Alexandro de Oliveira (solistas), Frank Herzberg, Valgério Gianotto. Piano: Miroslav Georgiev. Harpa: Suélem Sampaio. Tímpanos: Marco Antonio Monteiro (solista). Percussão: José Carlos da Silva (solista), Alexandre Biondi, Décio Gioielli, Jonatas Silva, Priscila Balciunas, Marcel Balciunas, Saulo Camargo.
(*) Instrumentistas convidados.

CD SINFONIA LATINA
Banda Sinfônica do Estado de São Paulo & Abel Rocha

Repertório

 

Fantasia Sobre Mandu-Çarará & Fantasia Sobre Choros Nº 10 para banda sinfônica (sobre frase musical de Villa-Lobos) - Wagner Tiso (1945) / Heitor Villa-Lobos (1898-1956): As obras “irmãs” do compositor mineiro fazem uma leitura original de obras de Villa-Lobos. Tiso deixa explícito nessas re-composições a influência desse gênio na música brasileira, bem como em sua própria obra. Em ambas, a voz de Villa é acentuada por um tempero confessadamente jazzístico, ambas em adaptação para banda sinfônica realizadas por Paulo Aragão.

Suíte Guanabara - Osvaldo Lacerda (1927-2011) - Com origens na música barroca francesa, uma suíte é geralmente constituída pela exposição sequenciada de um conjunto de danças estilizadas. O gênero foi resgatado no início do século XX. É o que ocorre com a Suíte Guanabara de Osvaldo Lacerda, que nos presenteia com uma deliciosa sequência de danças urbanas do antigo Estado da Guanabara (atual Rio de Janeiro), na seguinte ordem: I - Dobrado, II - Modinha, III - Valsa, IV - Invocação e V - Marcha de rancho. A sonoridade reporta às bandas de coreto, origem das bandas sinfônicas.

Adiós Noniño - Astor Piazzolla (1921-1992), arranjo José Carli: Há muito o tango deixou de ser um gênero popular exclusivamente argentino e passou a ser uma expressão musical mundial. Da mesma forma, a música de Piazzolla não se limita aos fãs do ritmo portenho, configurando-se hoje um verdadeiro clássico. Ícone do “nuevo tango” – movimento renovou o ritmo ao enfatizar uma escrita instrumental mais complexa e virtuosística – este é um dos mais famosos temas do compositor, que ganhou uma original versão a partir do arranjo realizado por José Carli.

Cervantinas - João Guilherme Ripper (1959): Vários compositores prestaram homenagem à obra Don Quixote, livro clássico de Miguel de Cervantes, como o faz aqui o brasileiro João Guilherme Ripper. Dividida em três movimentos, cada parte da composição é referência a um de seus personagens: I - Elegia a Don Quijote (solista Regina Elena Mesquita), II - Canción Sin Palabras a Dulcinea e III - Rondó a Sancho Panza. Com destreza, o compositor mescla sua personalíssima identidade musical a elementos que nos remete a sonoridade da música ibérica.

Sinfonia Para Instrumentos de Sopro - Mario Ficarelli (1935-2014): Abrindo mão do diálogo com os instrumentos de cordas – como numa sinfonia tradicional –, nesta obra o compositor explora de forma habilidosa a rica paleta de cores destes instrumentos, apenas pontualmente contrapostos pela percussão. Melodista nato, Ficarelli nos presenteia aqui com uma série de temas contrastantes, inteligentemente construídos e apresentados ao longo desta peça-chave do repertório de sopro brasileiro.

Ficha técnica

Artista: Banda Sinfônica do Estado de São Paulo & Abel Rocha
Título: Sinfonia Latina
Produção: Instituto Pensarte
Direção artística: Abel Rocha
Regente adjunta: Érica Hindrikson
Direção de produção: Paulo Gomes
Produtor: Giuliano Caratori
Textos/faixa: Leonardo Martinelli
Fotos Otávio Sousa
Coordenação do projeto: Carla Figlia para Kuarup Produções
Gravadora: Kuarup – www.kuarup.com.br

Instrumentistas: Spallas: Marcos Pedroso (saxofone) e Marisa Lui (clarineta). Flautas: Renato Corrêa* e Renato Camargo*, Alexandre Daloia, Ana Amélia Wingeter, Evon Piffer, Hélcio de Latorre, Mônica Camargo. Flautim: Adriana Coronato.  Oboés: Martin Lazarov*, Raquel Gonçalves, Rodrigo Müller. Corne-Inglês: Rosana Moret. Clarinetes: Epitácio Rodrigues* e Samuel Derewlany* Antonio Inácio, Daniel Cornejo, Eduardo Napolitano, Elaine Lopes, Fernando de Oliveira, Itamar Arão, João Francisco Corrêa, José Ivo da Silva, Ramón Pousa, Rodinei Lourenço, Sérgio Wontroba.  Requinta: Joelson Menezes.  Clarinete-alto: José Luiz Braz, Vânia Neves. Clarones: João Geraldo Alves, Isabel de Latorre.  Fagotes: Paulo Andrade*, Erick Ariga, Silvana Razzante. Contrafagote: Nara Martins. Saxofones: Milton Vito*, Benedito Alberto de Paula, Ederson Marques, Mirailton Fausto, Ramiro Marques, Silas Homem. Trompas: Flávio Faria* e Joaquim das Dores* Marcelo Silva, Vítor Neves, Wellington Gabriel. Trompetes: Albert Santos*, Edmilson Gomes* e Rodrigo Burgo*, Edílson Nery, Jean Pierre Ryckebusch, José Torres Menezes, Roberto Gastaldi, Sílvio Flórido Jr.. Trombones: Emerson Teixeira*, Marcos Sadao Shirakawa, Sílvio Giannetti Jr., Marco Antonio Lauro. Trombone-baixo: João Paulo Moreira. Eufônios: Ezequiel Oliveira*, Rafael Mendes. Tubas: Albert Khattar*, Eliezer Silva, Rubens Mattos, Ulysses Damascena. Contrabaixos: Sérgio de Oliveira*, André Beck, Antonio Valdec, Frank Herzberg, Valgério Gianotto. Piano: Stella Almeida*. Tímpanos: Marco Antonio Monteiro*. Percussão: José Carlos da Silva*, Alexandre Biondi, Décio Gioielli, Marcel Balciunas, Marcel Cangiani, Saulo Camargo.
(*) Solistas.

PERFIS

Banda Sinfônica do Estado de São Paulo

A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo é uma formação musical na qual predominam instrumentos de sopro e percussão, com piano e contrabaixos. Formada por 82 músicos, dedica-se à difusão da música de concerto e ao incentivo de novas composições e arranjos. Seu principal papel é a divulgação e criação de repertório original, produzindo concertos sinfônicos e populares. Criada em 1989 pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, a Banda conquistou reconhecimento internacional, após participar da 8º Conferência da WASBE (World Association for Symphonic Bands and Ensembles), na Áustria, em 1997. A Banda Sinfônica possui uma agenda oficial de apresentações gratuitas e a preços populares durante todo o ano. Além do repertório original e de transcrições de obras consagradas, a Banda Sinfônica tem a preocupação de executar música genuinamente brasileira e, também, estimula a criação de novas obras para essa formação instrumental diferenciada. Atualmente seu diretor artístico e regente titular é Marcos Sadao Shirakawa e regente adjunta a Maestrina Mônica Giardini. Desde janeiro de 2012 está sob a gestão da Organização Social de Cultura Instituto Pensarte.

Marcos Sadao Shirakawa

Diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Marcos Sadao Shirakawa é bacharel em Trombone pelo Departamento de Música da ECA-USP, na classe do professor Donizeti Fonseca, o maestro estudou também teoria e instrumento no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e no Conservatório Musical Brooklin Paulista. Atuou como primeiro Trombone da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e integrou a Orquestra Experimental de Repertórios e Orquestra Sinfônica de Santo André. Participou dos Festivais de Música em Campos do Jordão, Tatuí e Prados; do Encontro Latino-Americano de Orquestras Jovens da Argentina e da Conferência Mundial de Bandas Sinfônicas, na Áustria. Estudou regência com o maestro Carlos Moreno. Atuou como Regente Convidado da I Conferência de Bandas Sinfônicas da África do Sul (2005), nos Festivais de Domingos Martins, Painéis da Funarte de Bragança (2013), no V Congresso Ibero Americano de Regentes, Compositores, Arranjadores de Banda Sinfônica de Valência (Espanha, 2013) e na 36º CIVEBRA Curso Internacional de Verão de Brasília (2014). Sadao foi ainda Regente Assistente da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, entre 2000 e 2009, Regente Assistente da Orquestra Sinfônica da USP, em 2008, e Regente Assistente da Orquestra Sinfônica de Santo André, em 2009. Atualmente é Diretor Artístico e Regente Titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Banda Sinfônica de Cubatão, professor de Música de Câmara na EMESP Tom Jobim e Diretor do Programa Banda Escola de Cubatão (BEC).

Abel Rocha

Abel Rocha é diretor Artístico da OSSA – Orquestra Sinfônica de Santo André – desde março de 2014. Foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo nos anos de 2011 e 2012, tendo recebido o Grande Prêmio Concerto 2012, pela temporada lírica da casa. Especialista em ópera, sua posição de destaque no cenário brasileiro se deve a uma atuação versátil e diversificada, no repertório sinfônico e também na direção musical de espetáculos cênicos, como balés, peças de teatro, e de diversos shows e musicais. Responsável pela regência e direção musical de óperas do barroco de Monteverdi à modernidade de Schönberg, Bernstein e Debussy, passando por Handel, Mozart, Rossini, Donizetti, Verdi, Bizet, Puccini, entre outros. Dedica-se à encomenda e estreia mundial de títulos brasileiros como Anjo Negro, de João Guilherme Ripper, e A tempestade, de Ronaldo Miranda. Entre 2004 e 2009, teve atuação marcante como diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde empreendeu um profundo trabalho de reestruturação artística e administrativa. E, por 20 anos, dirigiu o coral Collegium Musicum de São Paulo, elevando o grupo a um padrão de referência no meio musical. Em sua atividade como regente orquestral, vem conduzindo programas sinfônicos com as principais orquestras brasileiras. Paralelamente, além da carreira artística, Abel Rocha tem atuado professor e regente em diversos festivais de música, e atualmente é professor de regência e diretor da Fábrica de Óperas do IA - Unesp. Fez seu mestrado em regência de ópera na Robert-Schumann Musikhochschule de Düsseldorf, Alemanha, e obteve o doutorado pela Unicamp.

Kuarup Música

Criada em 1977, no Rio de Janeiro, a Kuarup é considerada uma das principais gravadoras independentes do Brasil e acumulou diversas premiações, incluindo dois Grammy Awards. Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral. Site: www.kuarup.com.br.

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