A Banda Sinfônica do
Estado de São Paulo comemora 25 anos de história, completados em
outubro de 2014, com um lançamento musical duplo que chega ao mercado pela
gravadora Kuarup. Tendo o maestro Marcos Sadao Shirakawa como
diretor artístico e regente titular e Mônica Giardini como regente adjunta, a Banda
está festejando o jubileu de prata com dois novos álbuns: o primeiro - Maxixe
Urbano - foi gravado, em 2014, sob a batuta do atual regente; o segundo
- Sinfonia Latina – é um registro do ano de 2006, época em que a Banda Sinfônica
era regida pelo maestro Abel Rocha.
A parceria da BSESP com a
Kuarup também é novidade. Pela primeira vez uma gravadora será responsável pela
distribuição dos lançamentos em lojas de todo o Brasil, além de realizar vendas
pela Internet.
A Banda Sinfônica do Estado
de São Paulo é um equipamento da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo,
administrado pelo Instituto Pensarte, uma Organização Social da Cultura (OS),
focada na promoção da atividade sociocultural no Brasil. Referência nacional no
setor, o Instituto atua pelo desenvolvimento de padrões avançados de gestão,
fomento, operacionalização e execução de importantes equipamentos e programas
culturais do Estado – entre eles estão também o Theatro São Pedro e a Orquestra
Jazz Sinfônica.
Marcos Sadao Shirakawa – que
começou na Banda como trombonista e foi maestro assistente, antes de assumir a
regência em 2010 – comenta sobre a importância de lançar esses CDs com músicas
de compositores brasileiros. “É uma alegria comemorar esse momento histórico
com dois discos que registram, em momentos diferentes, o principal papel
artístico da Banda Sinfônica, que é levar a música brasileira para o mundo, de
forma original e criativa”.
O maestro Abel Rocha afirma
que o emprenho para editar as duas obras mostra a vitalidade da Banda. “A Banda
Sinfônica do Estado de São Paulo é o grupo que mais investiu na criação de
obras de que tenho conhecimento; e isso vem de encontro à importância de fazer
os devidos registros, principalmente sendo esse o marco histórico de seus 25
anos”.
O CD Maxixe Urbano
é formado por músicas autorais, compostas por integrantes da Banda Sinfônica do
Estado de São Paulo. O repertório é marcado por uma leitura mais contemporânea
da musicalidade tradicional das bandas sinfônicas, a partir de elementos e
referências da cultura musical brasileira, a saber: Festival Overture (Daniel
Havens), Dança do Autômato (Alexandre Travassos), Maxixe Urbano (Fernando
de Oliveira), Frevo Rasgado (André Mehmari), Gonzagueana (Cyro
Pereira), Suíte Carmem Miranda (Alexandre Daloia) e Jubileu de Prata
(Hudson Nogueira). “Peças para bandas sinfônicas são muito solicitadas em todo
o mundo, pois esse repertório é relativamente recente, tendo surgido a menos de
um século”, explica Marcos Sadao para elucidar a efetiva importância das novas
criações.
Abel Rocha explica que o CD Sinfonia
Latina registra a versatilidade dos compositores brasileiros. Todas as
peças foram criadas sob encomenda para a Banda Sinfônica e estreadas por ela.
Os autores - Wagner Tiso, Osvaldo Lacerda, José Carli (em arranjo para Astor
Piazzolla ), João Guilherme Ripper e Mario Ficarelli –
escreveram com variações de ritmos, conferindo riqueza de sonoridade ao disco.
“Esses compositores, não envolvidos diretamente com a Banda Sinfônica, mostram
aqui sua maneira particular de entender o grupo, dando um perfil particular a esse
repertório sem descaracterizar a tradição que vem da banda de coreto”, explica
o maestro.
CD MAXIXE URBANO
Banda Sinfônica do Estado de São Paulo & Marcos
Sadao Shirakawa
Repertório
Festival Overture - Daniel Havens (1946): Escrita, inicialmente para orquestra
sinfônica, em meados dos anos 80, Havens fez uma transcrição para a banda. É
uma obra bem sinfônica que explora de forma breve e virtuosa todos os timbres
dos instrumentos e as diferentes sonoridades que uma banda sinfônica pode
oferecer. Radicado no Brasil desde a década de 70, o regente e compositor
norte-americano liderou a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo entre 2000 e
2003.
Dança do Autômato - Alexandre Travassos (1970): Peça do compositor
paulista, ex-integrante da Banda Sinfônica, foi encomendada pelo maestro Abel
Rocha. A literatura e o cinema sempre exploram potencial criativo dos robôs. Travassos
imagina como seria a música desses seres e realiza uma alegre fantasia
orquestral, na qual padrões rítmicos inteiramente novos e precisos remetem ao
admirável mundo novo sonoro que poderíamos associar a essas máquinas.
Maxixe Urbano - Fernando de Oliveira (1972): Misturando elementos da polca, do tango,
da habanera e do lundu, o maxixe é, ainda hoje, um dos mais característicos
ritmos brasileiros. Nesta partitura do clarinetista da BSESP o gênero é
revisitado à luz de uma elegante escrita para banda sinfônica que evoca de
forma direta os bailes populares que tomavam conta de bares e cabarés no bairro
da Lapa carioca, berço do maxixe, desde o final do século XIX.
Frevo Rasgado - André Mehmari (1977): Um dos mais inventivos compositores da nova
música popular brasileira instrumental, Mehmari foi compositor residente na
Banda Sinfônica. Nesta música ele realiza um caleidoscópio estilístico tendo
como ponto de partida o frevo nordestino, imbuído de um sabor intensamente stravinskyano.
O título se refere à ideia de fazer da peça uma espécie de reconstrução
musical, a partir de pedaços rasgados e espalhados de uma partitura de frevo,
arranjadas de forma livre, criando uma nova estrutura musical.
Gonzagueana - Cyro Pereira (1929-2011) –
Tomando como matéria-prima as mais conhecidas melodias criadas por Luiz
Gonzaga, o maestro e arranjador dá nova roupagem para temas do “Rei do Baião”
que são apresentados, muitas vezes, de forma inusitada. O resultado é um
habilidoso e originalíssimo discurso orquestral. Cyro, compositor convidado da
Banda Sinfônica, é considerado um dos grandes arranjadores do país, desde a
época em que as emissoras de rádios e de televisão tinham a música orquestral
como parte de sua programação.
Suíte Carmem Miranda – Alexandre Daloia (1969): Uma dos ícones da cultura
popular brasileira, Carmen Miranda imortalizou com sua voz canções como O Que
É Que a Baiana Tem?, Tico-tico no Fubá, Chica Chica Boom e Mamãe
eu quero, entre outras. Nesta peça, o compositor integrante da Banda
Sinfônica reúne alguns desses sucessos, conferindo à sua escritura sonoridade
expansiva e confessadamente carnavalesca.
Jubileu de Prata - Hudson Nogueira (1968) – Nesta
composição encomendada para celebrar os 25 anos da Banda Sinfônica, o músico – que
na condição de clarinetista escreve com maestria para sopros – escolheu o
dobrado sinfônico para esta empreitada. Gênero tipicamente brasileiro, ele é o
resultado do desenvolvimento do dobrado tradicional (marcha que por muito tempo
alimentou o repertório de coretos). Conferindo uma orquestração dinâmica, a
obra marca com alegria e grandiosidade o jubileu desta importante instituição
cultural brasileira.
Ficha técnica
Artista: Banda Sinfônica do Estado de São
Paulo
Título: Maxixe Urbano
Produção: Instituto Pensarte
Direção artística: Marcos Sadao
Shirakawa
Regente adjunta: Mônica Giardini
Direção de produção: Paulo Gomes
Textos/faixa: Leonardo Martinelli
Fotos: Otávio Sousa
Coordenação do projeto: Carla Figlia para
Kuarup Produções
Gravadora: Kuarup – www.kuarup.com.br
Instrumentistas: Spallas: Marcos
Pedroso (saxofone) e Marisa Lui (clarinete). Flautas: Renato Corrêa e
Amanda Bomfim (solistas), Alexandre Daloia, Ana Amélia Wingeter, Hélcio de
Latorre, Otávio Blóes. Flautas piccolo: Adriana Coronato, Gabriela
Machado. Oboés: Martin Lazarov, Gizele Sales*, Rodrigo Muller. Corne-inglês:
Rosana Moret. Clarinetes: Epitácio Rodrigues e Samuel Derewlany
(solistas), Cleyton Tomazela, Daniel Cornejo, Eduardo Freitas, Felipe Marcelino
dos Reis, Fernando de Oliveira, Itamar Arão, José Ivo da Silva, Lindemberg
Silva, Márcia Guirra, Rodinei Lourenço, Sérgio Wontroba. Requinta:
Joelson Menezes. Clarinete-alto: José Luiz Braz, Gleyton Pinto. Clarones:
João Geraldo Alves, Isabel de Latorre. Fagotes: Erick Ariga (solista),
Luis Ramoska, Renato Perez. Contrafagote: Nara Martins. Saxofones:
Milton Vito (solista), Douglas Braga, Ederson Marques, Mirailton Fausto, Ramiro
Marques, César Roversi. Trompas: Flávio Faria e Joaquim das Dores
(solistas), Adriano Bueno, Eraldo Araújo, Ricardo Cruz, Vítor Neves. Trompetes:
Albert Santos, Edmilson Gomes e Rodrigo Burgo (solistas), Edílson Nery, Jean
Pierre Ryckebusch, Roberto Gastaldi, Rodrigo Santos, Sílvio Flórido Jr.. Trombones:
Donizetti Fonseca e Marcelo da Silva (solistas), Agnelson Gonçalves, Marco
Antonio Lauro. Trombone-baixo: Marcos Pacheco. Eufônios: Marco
Antonio de Almeida Jr.*, Ricardo Camargo. Tubas: Luciano Vieira
(solista), Camilo Alcântara, Gustavo Campos, Rubens Mattos. Contrabaixos:
Fernando Freitas e Alexandro de Oliveira (solistas), Frank Herzberg, Valgério
Gianotto. Piano: Miroslav Georgiev. Harpa: Suélem Sampaio. Tímpanos:
Marco Antonio Monteiro (solista). Percussão: José Carlos da Silva
(solista), Alexandre Biondi, Décio Gioielli, Jonatas Silva, Priscila Balciunas,
Marcel Balciunas, Saulo Camargo.
(*) Instrumentistas
convidados.
CD
SINFONIA LATINA
Banda
Sinfônica do Estado de São Paulo & Abel Rocha
Repertório
Fantasia Sobre
Mandu-Çarará & Fantasia Sobre Choros Nº 10 para banda sinfônica (sobre frase musical de
Villa-Lobos) - Wagner Tiso (1945) / Heitor Villa-Lobos (1898-1956):
As obras “irmãs” do compositor mineiro fazem uma leitura original de obras de
Villa-Lobos. Tiso deixa explícito nessas re-composições a influência desse
gênio na música brasileira, bem como em sua própria obra. Em ambas, a voz de Villa é
acentuada por um tempero confessadamente jazzístico, ambas em adaptação para
banda sinfônica realizadas por Paulo Aragão.
Suíte Guanabara - Osvaldo Lacerda (1927-2011)
- Com origens na música barroca
francesa, uma suíte é geralmente constituída pela exposição sequenciada de um
conjunto de danças estilizadas. O gênero foi resgatado no início do século XX.
É o que ocorre com a Suíte Guanabara de
Osvaldo Lacerda, que nos presenteia com uma deliciosa sequência de danças
urbanas do antigo Estado da Guanabara (atual Rio de Janeiro), na seguinte
ordem: I
- Dobrado, II - Modinha, III - Valsa, IV - Invocação e V
- Marcha de rancho. A sonoridade reporta às bandas de coreto, origem das
bandas sinfônicas.
Adiós Noniño - Astor Piazzolla (1921-1992), arranjo José Carli: Há muito o tango
deixou de ser um gênero popular exclusivamente argentino e passou a ser uma
expressão musical mundial. Da mesma forma, a música de Piazzolla não se limita
aos fãs do ritmo portenho, configurando-se hoje um verdadeiro clássico. Ícone
do “nuevo tango” – movimento renovou o ritmo ao enfatizar uma escrita
instrumental mais complexa e virtuosística – este é um dos mais famosos
temas do compositor, que ganhou uma original versão a partir do arranjo
realizado por José Carli.
Cervantinas -
João Guilherme Ripper (1959): Vários compositores prestaram homenagem à obra Don
Quixote, livro clássico de Miguel de Cervantes, como o faz aqui o
brasileiro João Guilherme Ripper. Dividida em três movimentos, cada parte da
composição é referência a um de seus personagens: I - Elegia a Don Quijote
(solista Regina Elena Mesquita), II -
Canción Sin Palabras a Dulcinea e III - Rondó a Sancho Panza. Com
destreza, o compositor mescla sua personalíssima identidade musical a elementos
que nos remete a sonoridade da música ibérica.
Sinfonia Para Instrumentos de
Sopro - Mario
Ficarelli (1935-2014): Abrindo mão do diálogo com os instrumentos de
cordas – como numa sinfonia tradicional –, nesta obra o compositor explora de
forma habilidosa a rica paleta de cores destes instrumentos, apenas
pontualmente contrapostos pela percussão. Melodista nato, Ficarelli nos
presenteia aqui com uma série de temas contrastantes, inteligentemente
construídos e apresentados ao longo desta peça-chave do repertório de sopro
brasileiro.
Ficha técnica
Artista:
Banda Sinfônica do Estado de São Paulo & Abel Rocha
Título: Sinfonia
Latina
Produção: Instituto Pensarte
Direção artística: Abel Rocha
Regente adjunta: Érica Hindrikson
Direção de produção: Paulo Gomes
Produtor: Giuliano Caratori
Textos/faixa: Leonardo Martinelli
Fotos Otávio Sousa
Coordenação do projeto: Carla Figlia para Kuarup Produções
Gravadora: Kuarup – www.kuarup.com.br
Instrumentistas: Spallas:
Marcos Pedroso (saxofone) e Marisa Lui (clarineta). Flautas:
Renato Corrêa* e Renato Camargo*, Alexandre Daloia, Ana Amélia Wingeter,
Evon Piffer, Hélcio de Latorre, Mônica Camargo. Flautim: Adriana
Coronato. Oboés: Martin Lazarov*,
Raquel Gonçalves, Rodrigo Müller. Corne-Inglês: Rosana Moret.
Clarinetes: Epitácio Rodrigues* e Samuel Derewlany* Antonio Inácio, Daniel
Cornejo, Eduardo Napolitano, Elaine Lopes, Fernando de Oliveira, Itamar Arão,
João Francisco Corrêa, José Ivo da Silva, Ramón Pousa, Rodinei Lourenço, Sérgio
Wontroba. Requinta: Joelson
Menezes. Clarinete-alto: José
Luiz Braz, Vânia Neves. Clarones: João Geraldo Alves, Isabel de
Latorre. Fagotes: Paulo Andrade*,
Erick Ariga, Silvana Razzante. Contrafagote: Nara Martins. Saxofones:
Milton Vito*, Benedito Alberto de Paula, Ederson Marques, Mirailton Fausto,
Ramiro Marques, Silas Homem. Trompas: Flávio Faria* e Joaquim das Dores*
Marcelo Silva, Vítor Neves, Wellington Gabriel. Trompetes: Albert
Santos*, Edmilson Gomes* e Rodrigo Burgo*, Edílson Nery, Jean Pierre
Ryckebusch, José Torres Menezes, Roberto Gastaldi, Sílvio Flórido Jr.. Trombones:
Emerson Teixeira*, Marcos Sadao Shirakawa, Sílvio Giannetti Jr., Marco Antonio
Lauro. Trombone-baixo: João Paulo Moreira. Eufônios: Ezequiel
Oliveira*, Rafael Mendes. Tubas: Albert Khattar*, Eliezer Silva, Rubens
Mattos, Ulysses Damascena. Contrabaixos: Sérgio de Oliveira*, André
Beck, Antonio Valdec, Frank Herzberg, Valgério Gianotto. Piano: Stella
Almeida*. Tímpanos: Marco Antonio Monteiro*. Percussão: José
Carlos da Silva*, Alexandre Biondi, Décio Gioielli, Marcel Balciunas, Marcel
Cangiani, Saulo Camargo.
(*) Solistas.
PERFIS
Banda Sinfônica do Estado de São Paulo
A Banda
Sinfônica do Estado de São Paulo é uma formação musical na qual predominam
instrumentos de sopro e percussão, com piano e contrabaixos. Formada por 82
músicos, dedica-se à difusão da música de concerto e ao incentivo de novas
composições e arranjos. Seu principal papel é a divulgação e criação de
repertório original, produzindo concertos sinfônicos e populares. Criada em
1989 pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, a Banda conquistou
reconhecimento internacional, após participar da 8º Conferência da WASBE (World
Association for Symphonic Bands and Ensembles), na Áustria, em 1997. A Banda
Sinfônica possui uma agenda oficial de apresentações gratuitas e a preços
populares durante todo o ano. Além do repertório original e de transcrições de
obras consagradas, a Banda Sinfônica tem a preocupação de executar música
genuinamente brasileira e, também, estimula a criação de novas obras para essa
formação instrumental diferenciada. Atualmente
seu diretor artístico e regente titular é Marcos Sadao Shirakawa e regente
adjunta a Maestrina Mônica Giardini. Desde janeiro de 2012 está sob a gestão da
Organização Social de Cultura Instituto Pensarte.
Marcos Sadao Shirakawa
Diretor artístico e regente titular
da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Marcos Sadao Shirakawa é bacharel em
Trombone pelo Departamento de Música da ECA-USP, na classe do professor
Donizeti Fonseca, o maestro estudou também teoria e instrumento no
Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e no Conservatório Musical
Brooklin Paulista. Atuou como primeiro Trombone da Banda Sinfônica do Estado de
São Paulo e integrou a Orquestra Experimental de Repertórios e Orquestra Sinfônica
de Santo André. Participou dos Festivais de Música em Campos do Jordão, Tatuí e
Prados; do Encontro Latino-Americano de Orquestras Jovens da Argentina e da
Conferência Mundial de Bandas Sinfônicas, na Áustria. Estudou regência com o
maestro Carlos Moreno. Atuou como Regente Convidado da I Conferência de Bandas
Sinfônicas da África do Sul (2005), nos Festivais de Domingos Martins, Painéis
da Funarte de Bragança (2013), no V Congresso Ibero Americano de Regentes,
Compositores, Arranjadores de Banda Sinfônica de Valência (Espanha, 2013) e na
36º CIVEBRA Curso Internacional de Verão de Brasília (2014). Sadao foi ainda
Regente Assistente da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, entre 2000
e 2009, Regente Assistente da Orquestra Sinfônica da USP, em 2008, e Regente
Assistente da Orquestra Sinfônica de Santo André, em 2009. Atualmente é Diretor
Artístico e Regente Titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e Banda
Sinfônica de Cubatão, professor de Música de Câmara na EMESP Tom Jobim e Diretor
do Programa Banda Escola de Cubatão (BEC).
Abel Rocha
Abel Rocha é
diretor Artístico da OSSA – Orquestra Sinfônica de Santo André – desde março de
2014. Foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo nos anos de 2011
e 2012, tendo recebido o Grande Prêmio Concerto 2012, pela temporada lírica da
casa. Especialista em ópera, sua posição de destaque no cenário brasileiro se
deve a uma atuação versátil e diversificada, no repertório sinfônico e também
na direção musical de espetáculos cênicos, como balés, peças de teatro, e de
diversos shows e musicais. Responsável pela regência e direção musical de
óperas do barroco de Monteverdi à modernidade de Schönberg, Bernstein e
Debussy, passando por Handel, Mozart, Rossini, Donizetti, Verdi, Bizet, Puccini,
entre outros. Dedica-se à encomenda e estreia mundial de títulos brasileiros
como Anjo Negro, de João Guilherme Ripper, e A tempestade, de Ronaldo Miranda. Entre 2004 e
2009, teve atuação marcante como diretor artístico e regente titular da Banda
Sinfônica do Estado de São Paulo, onde empreendeu um profundo trabalho de
reestruturação artística e administrativa. E, por 20 anos, dirigiu o coral
Collegium Musicum de São Paulo, elevando o grupo a um padrão de referência no
meio musical. Em sua atividade como regente orquestral, vem conduzindo
programas sinfônicos com as principais orquestras brasileiras. Paralelamente,
além da carreira artística, Abel Rocha tem atuado professor e regente em
diversos festivais de música, e atualmente é professor de regência e diretor da
Fábrica de Óperas do IA - Unesp. Fez seu mestrado em regência de ópera na
Robert-Schumann Musikhochschule de Düsseldorf, Alemanha, e obteve o doutorado
pela Unicamp.
Kuarup Música
Criada em 1977, no Rio de Janeiro, a Kuarup é considerada uma das
principais gravadoras independentes do Brasil e acumulou diversas premiações,
incluindo dois Grammy Awards. Especializada em música brasileira de alta qualidade,
o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além
dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina,
caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral. Site: www.kuarup.com.br.
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