A temporada na Sala Nobre do Teatro Augusta
vai até 27 de fevereiro, sempre quartas e quintas-feiras, às 21 horas.
Dinah - coreógrafa, atriz e bailarina - faz uma
releitura de poemas e textos extraídos do livro, bem como de algumas cenas antológicas
de seus filmes. Fragmentos
dessas cenas pontuam o espetáculo onde o corpo, por meio da dança, é usado como
símbolo de identidade. “A linguagem corporal é marcante nos trejeitos, no
carisma e na sensualidade de Marilyn”, comenta.
A trilha sonora traz músicas inéditas,
inspiradas nas composições originais, criadas pela pianista Deise Hattum, que também toca o
instrumento, ao vivo, durante o espetáculo. No palco, Dinah Perry contracena e
dança com os atores/bailarinos Átila Freire, Ricardo Januário e Yuri Ruppini.
A dança contemporânea é o artifício de Perry para reproduzir
o perfil da estrela, desse mito do cinema, e também contempla a sua face de mulher,
na intimidade. A encenação segue contrapondo o lado obscuro ao claro da
personalidade da diva; a provável tristeza na intimidade e a alegria perante o
público; o particular e o privado. Dinah descontroi o mito para revelar a
faceta interior, o lado humano da atriz.
Marilyn em Branco e Preto vai além do encanto do cinema e aprofunda
no universo feminino, expondo a maturidade cultural a que a mulher se submeteu
no século passado. Mulher que, ao mesmo tempo, pode transbordar sensibilidade, encarar
o sofrimento e exibir muita força. Marilyn é apresentada como uma mulher que precisou
amadurecer muito cedo devido à exposição social e artística: antes de ser uma jovem
já carregava o estigma de mulher, de símbolo sexual.
“Mulher de rara beleza, jovem, inteligente, talentosa,
sensual, rica e famosa. A história de Marilyn Monroe provou que esses fatores, que
para muitos são sinônimos de felicidade, podem levar também à autodestruição”. Argumenta
Dinah, que completa: “o papel da mulher, para que seja alguém por completo, vai
muito além do que lhe é cobrado ou imposto pela sociedade; é isto que quero
refletir neste musical”.
Segundo a coreógrafa, a personagem “Marilyn” do espetáculo
transcende épocas e pretende ser sinônimo de uma verdade feminina que só a
mulher é capaz de compreender. Ela explica que o público vai ter uma visão mais
leve e um conceito mais apurado sobre o que há na alma feminina para ser
valorizado.
Ficha técnicaEspetáculo: Marilyn em Branco e Preto
Concepção, direção e coreografia: Dinah Perry
Elenco: Dinah Perry e bailarinos/atores (Átila Freire, Ricardo Januário e Yuri Ruppini).
Trilha sonora e piano: Deise Hattum
Fotos: Silvia Machado
Serviço
Estreia: 15 de janeiro de 2014 – quarta-feira – às 21 horas
Teatro Augusta (Sala Nobre)
Rua Augusta, 943 – Consolação/SP – Tel: (11) 3151-4141
Temporada: quarta e quintas-feiras – às 21 horas – Até 27/02
Ingresso: R$ 50,00 (meia: R$ 25,00) – Duração: 75 minutos – Gênero: Musical
Classificação etária: 15 anos - Bilheteria: 4ª a 5ª (14h às 21h), 6ª (14h às 21h30), sáb. (15h às 21h) e dom. (15h às 19h) - Lotação: 302 lugares - Aceita dinheiro e cartões (MC, D, V, RS e VE). Reservas p/ telefone: 4ª a sáb. (15h às 19h) e dom. (15h às 17h) - Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (tel 4003-1212). Acesso universal. Ar condicionado. Estacionamento conveniado no local – Site: www.teatroaugusta.com.br.
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