Trata-se de uma instalação composta por 34 bonecos em
tamanho natural, construídos com a técnica de empapelamento, uma mistura feita
de papel, cola e gesso, representando personagens do cotidiano em situações e
ambientes diversos.
As obras geram logo identificação e permitem a
interação do público com as cenas, fazendo com que cada pessoa reinvente o
trabalho ao compor novas situações e histórias: uma caricatura coloquial da
cidade. Essa ocupação variada de espaços e constituição de cenas tem por
objetivo fomentar e divulgar as diferentes vertentes da arte contemporânea.
Gigi Manfrinato comenta que os personagens
retratam as a diversidade do público da região; tanto em estilo quanto em faixa
etária, por meio de cenas como paquera, jogo de dominó, gente curiosa, figuras
sentadas na comedoria. Ela ainda confessa o encantamento pelo qual são tomadas
quando estão criando os personagens: “no momento o xodó é a dupla de samba. Inspirada
no espaço, pensando no Carnaval e no que ele proporciona”.
As artistas
explicam que o trabalho de confecção dos bonecos começa pelo rosto, com um
molde feito de argila, e finalizam utilizando gesso e tiras de jornal, umedecidas
em cola branca. A
estrutura do corpo é feita com canudos de papel cartão ou craft recheados de jornais
amassado e ligados com fita adesiva. Roupas comuns, mergulhadas em uma mistura
de gesso e cola branca que endurece quando seca, compõem o
figurino. Finalizam o trabalho com látex e verniz acrílico.
Em mais de 20 anos de carreira, Gigi Manfrinato e Sandra
Lee realizam exposições em ambientes urbanos. Seus
personagens
fazem parte do imaginário da pauliceia, desde meados de 1980. O início da
parceria entre as artistas foi marcado pela cena de um casal namorando em um
banco de praça, em frente ao Theatro Municipal , e por uma figura se
atirando do Viaduto Santa Ifigênia. Suas obras também circularam em um ônibus
pela capital, litoral e interior de São Paulo. E na Galeria Consolação,
subterrânea, 17 bonecos foram expostos em um balcão de bar cenográfico com 30m
de extensão, atingindo todo tipo de transeunte. Elas também foram responsáveis
pela instalação A Fila, em 2007, em frente
à antiga unidade do Sesc Paulista, que depois seguiu para outras cidades paulistas,
além de Recife e Aracaju.
Exposição: TODO MUNDO É BAMBA
De 10 de fevereiro a 26 de abril
Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos e feriados,
das 11h às 20h
Livre. Grátis.
Artes Visuais – outras atividades
Oficina: DESENHO ESPONTÂNEO
Até 27 de fevereiro. Sextas, às 17h
Inscrições na Central de Atendimento com antecedência.
Livre. Grátis. 20 vagas.
Em quatro encontros, a oficina visa dar aos
participantes noções de desenho livre, sem limitar a temas, regras rígidas ou
julgamentos. Serão apresentadas técnicas de desenho espontâneo como desenho
cego, observação, mão solta e aplicações de exercícios para trabalhar com os
dois hemisférios do cérebro. Ao término o aluno poderá se sentir mais livre,
seguro e capaz para criar seu próprio repertório expressivo por meio do
desenho. Com Soraya Lucato, licenciada em Artes Visuais pela FAMOSP, formada em teatro pela EAD /USP
e especializada em semiologia do desenho infantil em Paris.
Intervenção: INTERVENÇÕES NA ARQUITETURA
Até 30/12. Terça a sábado, a
partir de 13h. Domingos, a partir de 11h.
Livre. Grátis.
Artistas contemporâneos com experiência em ocupações
de espaços urbanos desenvolvem projetos concebidos especialmente para a
arquitetura do Sesc Campo Limpo. Com Speto - Fachada da unidade, Fábio Cristo -
Caixa d’agua, Flávia Mielnik e Laura Gorski - Tapumes, Mauro Neri – Muro e Fefe
Talavera - Cabines de elétrica.
SERVIÇO
Sesc Campo Limpo
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
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