Chico
César, Tássia Reis, Salloma Salomão, Cia. Os Crespos, Cia Capulanas, La
Communauté Afro-Brésilienne Agouda de Porto Novo – Benim, são alguns dos
destaques do Projeto Entre Nós. E a programação internacional
Pedra da Memória tem cinema, oficina de maracatu e shows.
Em novembro, tendo
como referência a cultura negra, o Sesc
Campo Limpo apresenta o projeto Entre Nós, que envolve várias atividades com diferentes
linguagens sobre o reconhecimento da diversidade. O objetivo é
sensibilizar e reconhecer histórias, memórias e legados culturais de diferentes
grupos étnicos. As ações programáticas do Entre Nós são guiadas pela reflexão
proposta pelo dia 20 de novembro, Dia
Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, data que faz referência à morte –
em 1695 – de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares.
Direcionada para todas as idades, a
programação do Entre Nós traz
shows como o do cantor Chico César,
em 21/11, que apresenta seu novo álbum Estado
de Poesia, e a rapper Tássia Reis,
no dia 22/11, cujo trabalho tem
fortes influências do R&B, jazz e MPB. Os espetáculos teatrais abordam
temas de conflito da questão étnico-racial da atualidade, indo desde montagens
lúdicas como Os Coloridos, de 20 a 22/11, da Cia. Os Crespos e direção de
Lucélia Sergio, até o estudo da ação dramática do livro Contos Negreiros, de Marcelino Freire, com a peça Negro
de Estimação, nos dias 12 e 14/11, da Cia. Visível Núcleo de Criação.
Destaque também para a montagem Sangoma
da Capulanas Cia. de Arte Negra que, sob direção de Kleber Lourenço, mostra a
força da herança cultural da oralidade africana. O público será transportado
até a sede do grupo, no Jardim São Luis, onde a encenação acontece, nos dias
27, 28 e 29/11. O público pode ainda desfrutar de oficinas que vão desde
culinária, técnicas de amarração de turbantes, confecção de bonecos de pano,
até jogos de origem afro-brasileira.
Ainda em consonância
com o mês da Consciência Negra, acontece entre os dias 13 e 15 de novembro, o
projeto Pedra da Memória, que apresenta o diálogo estético entre a cultura Benim (país da região ocidental da
África) e do Brasil, revelando como estas memórias, nos dois lados do
oceano, reconstruíram sua identidade.
A programação conta com exibição de filme, oficina de
maracatu e shows. No dia 13/11, o
documentário Pedra da Memória, dirigido
por Renata Amaral, abre a programação no Sesc Campo Limpo, apresentando o
projeto. No dia 14/11, o Mestre Walter, referência na cultura pernambucana,
ministra a oficina Maracatu Nação, e
o coletivo Ponto Br apresenta o show
Na Eira. No dia 15/11 (domingo),
integrantes dos Agudás, comunidade de afro-brasileiros retornados ao Benim,
ministram a oficina de encenação artística Burrinha
de Porto Novo, e encerram a programação com um cortejo, às 18h30.
O Sesc Campo Limpo está localizado em uma
região onde a diversidade está presente não somente na aparência das pessoas,
mas também em manifestações artísticas e socioeducativas, muitas promovidas por
agentes que lutam para reafirmar e perpetuar sua cultura de origem. Procurando
manter o diálogo com este meio e contribuir com a valorização dessa
diversidade, a unidade promove atividades voltadas para diversos campos da
cultura, esporte, educação, saúde e alimentação.
Veja
entrevista com os convidados na EOnline, que compartilham um pouco de suas
reflexões acerca do tema: www.sescsp.org.br/entrenos
Sangoma Ponto Br
Programação / PEDRA
DA MEMÓRIA
Cinema: Pedra
da Memória
Documentário musical
que propõe uma investigação estética entre os gêneros tradicionais dos dois
países, revelando seus vínculos e particularidades, em uma aproximação poética
conduzida pela memória do babalorixá Euclides Talabyan e os desenhos de Carybé.
Com roda de conversa após a exibição do filme com a diretora Renata Amaral
(Brasil), Brice Sogbossi (Benin/Brasil) e Auguste Amaral (Benin). Uma
comunidade afro religiosa do Brasil viaja pela primeira vez ao Benin indo ao
encontro da cultura de seus ancestrais, com a qual dialogam cotidianamente. Em
contraponto, na outra margem, este diálogo acontece com os Agudás, descendentes
de ex-escravos brasileiros retornados ao Benin após a abolição, que cultivam
também, há mais de um século, a cultura brasileira de seus antepassados.
Direção: Renata
Amaral. Brasil. 2011. 58min.
Grátis. Livre.
13/11.
Sexta, às 19h
Oficina: Maracatu Nação
Uma das manifestações
remanescentes dos cortejos e coroações dos reis de Congo, o Maracatu Nação – ou
de Baque Virado – é uma das principais expressões da tradição popular
pernambucana. Realizada no ciclo carnavalesco, tem, no entanto, forte conotação
religiosa. Nações centenárias, como a Estrela Brilhante de Recife são ligadas a
terreiros de Xangô, que fundamentam seus cortejos públicos. Em geral muito
numerosos, os grupos são formados de diversas alas além da corte, o cordão de
catirinas e o baque – a grande orquestra de percussão do maracatu. Ministrada
por Mestre Walter um dos principais mestres da Cultura Popular de Pernambuco,
Chefe do Baque e compositor das loas do Maracatu Nação Estrela Brilhante do
Recife, grupo centenário fundado em 1906 e inúmeras vezes campeão do carnaval
de Recife & Éder “O” Rocha, integrante do grupo Ponto Br, um dos fundadores
do grupo Mestre Ambrósio e importante referência no estudo da percussão em São
Paulo.
Grátis. Livre.
Vagas limitadas.
Inscrições na Central de Atendimento
14/11.
Sábado, das 11h às 14h
Música: Ponto Br - show Na Eira
O coletivo formado
por músicos contemporâneos e mestres da cultura tradicional, apresenta o show Na Eira, que traz sonoridade ímpar e
atemporal. O grupo reúne alguns mestres da nossa cultura tradicional - como
Mestre Humberto do Bumba Boi de Maracanã, Mestre Walter do Maracatu Estrela
Brilhante do Recife e Mestra Zezé Menezes da Casa Fanti Ashanti - em diálogo
com a paulistana Renata Amaral, o pernambucano Eder “O” Rocha, o suíço Thomas
Rohrer e o maranhense Henrique Menezes. Esses são músicos radicados em São
Paulo, que trabalham com grupos e artistas como DJ Dolores, Ivaldo Bertazzo,
Zélia Duncan, Nação Zumbi, Mestre Ambrósio, Zeca Baleiro e Chico César, entre
outros. Cocos, cirandas, maracatus, tambor de mina, bois, rojões e carimbós são
alguns gêneros que compõe o repertório do espetáculo, que explora diversas
possibilidades deste diálogo com o uso de bases pré-gravadas e recursos cênicos
de dança.
Grátis. Livre.
14/11.
Sábado, às 20h30
Oficina: Burrinha de Porto Novo - Encenação
Artística
Oficina de encenação
artística, ministrada por membros La Communauté Afro-Brésilienne Agouda de
Porto Novo – Benin, que trará aos participantes as encenações da burrinha,
envolvendo a participação de seus numerosos personagens e os cantos que os
caracterizam, onde se mistura o português, o nagô, o fon e o gum.
Grátis. Livre.
Vagas limitadas.
Inscrições na Central de Atendimento.
15/11.
Domingo, das 11h às 14h
Cortejo: Burrinha de Porto Novo - Benim
Cortejo dos Agudás,
comunidade de afro-brasileiros retornados ao continente africano, em específico
ao Benim, com intuito de celebrações festivas com base nas tradições herdadas
dos antepassados brasileiros, como o carnaval, festa do Nosso Senhor do Bonfim.
A encenação da Burrinha de Porto Novo é comum em casamentos, batizados e outras
comemorações. Os personagens entram na dança uns após os outros, e são saudados
com canções onde se mistura o português, o nagô, o fon e o gum. A mais
tradicional das comunidades Agudás, a "La Communauté Afro-Brésilienne
Agouda de Porto Novo", surgiu como irmandade religiosa, com o nome de
“Irmandade Bom Jesus do Bonfim de Porto Novo”.
Grátis. Livre.
15/11.
Domingo, às 18h30
Vivência: Vivências
Moçambicanas - Cantos, Jogos e Danças Populares
Vivências marcadas
pelo convívio comunitário em que o jogo, a brincadeira, o canto a dança e o
ritmo, acompanhados entre si, promovem a alegria e a celebração do encontro. Com
Lenna Bahule, arte-educadora, cantora, natural de Maputo, Moçambique.
Livre. Grátis. Vagas
limitadas. Inscrições na Central de Atendimento.
29/11.
Domingo, às 11h
Programação
/ ENTRE NÓS
TEATRO
Negro de Estimação
Com Cia Visível
Núcleo de Criação
Espetáculo que se
desenrola partindo do estudo da ação dramática existente em contos do livro Contos Negreiros, de Marcelino Freire.
Neste solo de teatro/dança do encenador, ator e bailarino Kleber Lourenço vão
se revelando quadros que mostram a evolução do corpo negro, desde informações
históricas até os questionamentos atuais. O corpo se desdobra em personagens
que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das
manifestações populares. Fala-se de identidade racial, religiosidade,
exploração sexual, violência e racismo, permeados com humor, acidez e poesia.
Ficha técnica - Criação e
interpretação: Kleber Lourenço. Co-direção: Marcondes Lima. Figurinos: Luciano
Pontes. Cenografia: Bruno Vilela. Trilha sonora original: Missionário José.
Criação de luz: Luciana Raposo. Produção: Visível Núcleo de Criação
Duração: 55 minutos.
Não o recomendado para menores de 16.
Grátis. Não é
necessário retirar ingressos.
12 a
14/11. Quinta e sexta às 21h, sábado às 19h
Sangoma
Com Capulanas Cia. de
Arte Negra
O espetáculo
apresenta a pesquisa de quatro jovens artistas e negras interessadas em
dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções das
mulheres negras e periféricas de nosso país. Neste trabalho se faz presente a
força da herança cultural da oralidade africana, que no Brasil está presente na
cultura popular, na integração com o mundo natural, na presença do sagrado e na
valorização da memória e da ancestralidade. Sangoma
convida o espectador a penetrar em um universo místico - cercado de histórias
de dor, superação, amores verdadeiros e possibilidades de cura – por meio
cantos que lembram os quintais e terreiros de infância. No diálogo com a
tradição africana, as atrizes interpretam as sangomas, mulheres escolhidas
espiritualmente por seus ancestrais para darem continuidade aos trabalhos de
cura espiritual e física dentro da comunidade. É uma peça ambientada em uma
casa onde os espectadores percorrem cada cômodo sentindo de perto o depoimento
das seis personagens que ali vivem. São vozes muitas vezes caladas, que
despertaram do silêncio para brotar vida e relatar as enfermidades causadas em
suas relações com o mundo, com o outro e os caminhos que percorreram para
chegar à cura. A Capulanas Cia de Arte Negra é formada por jovens artistas negras
interessadas em dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e
percepções das mulheres negras e periféricas. Em seu trabalho se faz presente a
força da herança cultural da oralidade para a Diáspora africana, que no Brasil
esta presente na cultura popular, evidenciada em diferentes regiões e de grande
importância na integração com o mundo natural, na presença do sagrado, na
valorização da memória e da ancestralidade.
Ficha técnica - Direção: Kleber Lourenço. Direção musical: Naruna Costa. Textos: Cidinha da Silva e Capulanas Cia. de Arte Negra. Elenco: Capulanas Cia. de Arte Negra
Duração: 90 minutos.
Livre.
Grátis. Retirar
ingressos na Central de Atendimento. Vagas limitadas.
Local:
Sede da Capulanas Cia de Arte Negra – O
público será transportado para a sede da companhia, no Jd. São Luis, com
retorno ao Sesc Campo Limpo no final do espetáculo. Apresentação sujeita a
cancelamento em caso de chuva.
27 e
28/10 (sex. e sab.) - ingressos a partir das 18h3; saída da unidade às 19h30
29/10 (domingo) - ingressos a partir das 17h3;
saída da unidade às 18h30.
27 a
29/11. Sexta e sábado às 20h. Domingo às 19h.
Infantil - Os
Coloridos
Com Cia Os Crespos
Espetáculo infantil,
dirigido por Lucélia Sergio, que questiona a visão deformante do racismo de
forma lúdica, utilizando uma multiplicidade de cores como dispositivo para a
reflexão acerca da diversidade cultural e étnica do país. Duas araras, uma
vermelha e outra amarela, contam uma à outra suas diferenças culturais e o
valor de suas cores numa disputa de superioridade, mas com a chegada da arara
azul todos conhecem a história da arara de muitas cores e descobrem a beleza de
serem coloridos. Os Crespos é um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual,
debates e intervenções públicas, composto por atores negros.
“Desde
muito cedo nós negros aprendemos a ser fortes, e a partir do momento que a
gente se depara com uma situação de racismo, mesmo não percebendo que estamos
sendo vítima de uma violência, nós somos educados para reagir a isso com força.
A gente aprende que ao invés de sermos acanhados precisamos combater aquela
violência, ou que a gente tem que ser forte o suficiente para não deixar aquela
violência nos abater, não visivelmente.” (Lucélia Sergio, diretora, sobre o
rompimento com a realidade causado em crianças negras em razão do preconceito
racial).
Grátis. Livre.
20 a
22/11. Sexta a domingo, às 17h
MÚSICA
shows
Salloma Salomão e Banda Al-Andaluz - Show Notas Tortas
da Madrugada
O espetáculo musical Notas Tortas da Madrugada lança um olhar
sobre os principais elementos da música pop, revisitando-os dentro do próprio
repertório do músico Salomão, que conta com mais de 300 canções criadas a
partir de 1976. O show tem base em um quarteto tradicional de pop rock,
incrementado com timbres eletrônicos, além de sopros, cordas e tambores. Os
elementos melódicos, rítmicos e harmônicos básicos de soul, samba, salsa,
toadas, reggaes e baladas são mixados com referências à estética de discos dos
anos 1970 de Luis Melodia, Caetano Veloso, Jards Macalé, Gilberto Gil, Cassiano
e Milton Nascimento.
Grátis. Livre.
20/11.
Sexta, às 20h
Chico César - Show do álbum Estado de Poesia
O cantor e compositor
paraibano Chico César apresenta seu novo disco Estado de Poesia, lançado após oito anos sem lançar trabalho de
músicas inéditas. Concebido na Paraíba, seu estado natal, o trabalho une a
riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal: num mesmo registro
fonográfico estão samba, forró, frevo, toada e reggae. A canção que dá nome ao
disco já havia sido gravada no recente álbum de Maria Bethânia e agora ganha o
registro vocal de Chico, que se apresenta acompanhado por Xisto Medeiros
(baixo), Gledson Meira (bateria), Helinho Medeiros (piano), Simone Sou e Felipe
Roseno (percussão), Oleg Fateev (acordeon moldavo) e Michi Ruzitschka
(guitarra).
“Era mais interessante que se assumisse que há racismo e que as pessoas que são racistas se assumam racistas, para que nós pudéssemos combater. Para que elas vissem que as condições de trabalho, as condições de acesso a universidade, a posse de trabalho público, promove a exclusão para todos. Porque a corrida já começa desigual.” (Chico César, sobre a negação ao preconceito racial).
Grátis. Livre.
21/11.
Sábado, às 20h30
Tassia Reis
Revelação do hip hop
em 2014, Tassia Reis estrutura seu trabalho com fortes influências do R&B,
jazz e MPB. Iniciou a carreira como backing vocal da cantora Clawdia Ejara e
fez participações ao lado de Marcelo D2, Rashid, AXL e banda Mental Abstrato.
Em 2013 deu início à carreira solo lançando o videoclipe “Meu Rapjazz”. Na
mesma época, foi convidada pelo fotógrafo Rafael Kent para participar do
projeto Studio62, um registro intimista de uma de suas composições, “Bêbada de
Feriado”, e recentemente esteve com os Racionais MC’s abrindo a turnê de 25
anos do grupo.
“É muito
importante que consigamos levar nossos shows e espetáculos para as comunidades
com estrutura e preços acessíveis. Poucos têm a disponibilidade ou a grana de
poder se deslocar até o centro para poder conhecer e participar. Nossos
trabalhos dialogam com a realidade das pessoas que moram na perifeira, é lá que
precisamos e queremos entrar, para levar arte, questionamento, entretenimento e
quem sabe, esperança.” (Tássia Reis, sobre a importância de projetos com a
temática racial em regiões periféricas).
Grátis. Livre.
22/11.
Domingo, às 18h30
Savannah Lima - Show Oferendas
Cantora e
compositora, Savannah é uma nova voz do cenário musical de Salvador. Com
repertório diversificado, traz canções nos estilos samba, black music e MPB,
além de seu trabalho autoral. Já dividiu o palco com artistas como Margareth
Menezes, Daniela Mercury, Mariene de Castro, Carlinhos Brown, Claudia Cunha,
Manuela Rodrigues, Aloísio Menezes, Saulo Fernandes, Paula Lima, entre outros.
Fundamentado nas bases da música sagrada dos Orixás e com grande influência
percussiva nas batidas culturais de religiões afro, o show Oferendas tem na estrutura vocal a suavidade do estilo ijexá. O
trabalho, que é uma homenagem musical à África, tem repertório de
interpretações e músicas autorais que trazem nas letras releituras de cânticos
sagrados e referências à natureza, em especial às águas.
Grátis. Livre.
28/11.
Sábado, às 20h30
Bahule Quartet - World Music
Grupo musical, criado
em São Paulo, o Bahule Quartet é formado por três brasileiros e uma
moçambicana. Formação que traz riqueza cultural e estética sofisticada e
contemporânea. A fusão das referências tribais e rítmicas africanas com a
bagagem de vivências do jazz, erudito e do cancioneiro brasileiro é a base que
compõe o estilo do grupo que explora com personalidade e autenticidade as
linguagens da improvisação e da música vocal tribal moçambicana, assim como a
multiplicidade de idiomas. Com instrumentação formada por baixo, bateria,
bandolim e voz, o grupo apresenta um repertório predominantemente autoral e
alguns temas de compositores como Dave Holland, Pixinguinha, Edú Lobo, Luiz
Tatit e outros.
Grátis. Livre.
29/11.
Domingo, às 18h30
Palestra
Tambores e Cordas Africanas no Brasil - Escuta imagética
guiada
A cultura musical
brasileira tem sido marcada por saberes e em especial pela presença de
materiais sônicos, os tambores e cordas de origem africana. O objetivo da
atividade é didaticamente levantar questões sobre as possíveis ligações
históricas entre os cordas e tambores afro-brasileiros e africanos. Ao trazer a
literatura etnomusicológica para o debate, apresentar os ganhos obtidos pelas
pesquisas acadêmicas, seja no campo da antropologia da música, da etnomusocologia,
da musicologia histórica, da sociologia da música etc.
Grátis. Livre.
20/11.
Sexta, às 19h
Saúde - Oficina
Culinária de Origem Afro-Brasileira
Da cozinha
brasileira, a culinária baiana é uma das mais famosas. Seus pratos têm origem
africana e para que eles fiquem melhores são acrescentados temperos típicos,
como o azeite de dendê, leite de coco, pimenta e gengibre. As oficinas
apresentarão preparações seguindo o passo a passo das receitas, dicas e
valorização dos ingredientes e temperos brasileiros, além da degustação dos pratos
preparados na hora. Com orientação de Ana Maria D’Angelo.
Grátis. Vagas
limitadas.
Não recomendado para
menores de 14.
Até 12/11.
Quinta, das 14h30 às 16h30
Ações para a Cidadania - Oficinas
Oficina de Turbante Rainha Krioula - Identidade Negra
Através do ensino das
amarrações de turbantes, a beleza e cultura negra são valorizadas por meio do
resgate das origens e ancestralidade africana. Nascida em setembro de 2012, a
Boutique de Krioula, dirigida por Michelle Fernandes, é uma marca que visa valorizar
as origens afro-brasileiras através de acessórios, vestuários e atitudes.
Grátis. Livre
20 a
22/11. Sexta a domingo, das 15h às 19h
Embonecando-Se - Identidade Negra
A oficina de
confecção de bonecos negros tem como foco a valorização da identidade
afrobrasileira através da construção e costumização de bonecos de pano. Com
Glória Viana. Glória Viana é formada pela Universidade Federal de Pernambuco e é sócia
proprietária da empresa Bendito Artesanato, especializada na confecção de bonecas
de pano.
Grátis. Não recomendado para menores de 12.
Atéa
19/11. Quintas, das 14h às 17h
Idosos - Bate-papo
Maracatu - com Raquel Trindade
O Teatro Popular
Solano Trindade vem desde 1975 mostrando o Maracatu Nação Cambinda, criado pela
artista Raquel Trindade. Reconhecido como uma dança de origem “Banto”, onde a
figura principal é a mulher representada pela personagem Rainha, a dança representa
a coroação dos reis negros que eram escravizados. Para proporcionar o contato dos idosos com
esta importante manifestação da nossa cultura popular, a atividade prevê uma
vivência e bate-papo com Raquel Trindade, hoje com 79 anos, coreografa do grupo
Teatro Popular Solano Trindade.
Grátis. Livre.
Recomendado para
pessoas a partir de 60 anos.
19/11.
Quinta, das 14h às 16h
SERVIÇO
Sesc Campo Limpo
Horário/Unidade: terça a sábado (13h
às 22h), domingo (11h às 20h), feriado 20/11/sexta (13h às 22h)
Endereço: Rua Nossa
Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São
Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
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