Nos dias 11 e 13 de abril, sexta-feira e domingo, a diretora Celina So
A oficina – destinada a profissionais e estudantes de do teatro – ocorre das 9 horas às 12 horas (total de 6 horas). São 20 vagas e as inscrições, grátis. Os interessados devem enviar currículo e contatos para o e-mail farnesedesaudade@gmail.com e aguardar confirmação.
A abordagem de Objeto-Personagem parte da relação do ator com o objeto, este carregado de memória e de afeto, e as possibilidades de construção de sentidos através da fisicalidade do ator. “Desta forma, o projeto Farnese de Saudade amplia e democratiza o acesso ao conhecimento, a partir dos conceitos sobre ação psicofísica de Constantin Stanislavski e da memória física de Jerzy Grotowski, bases do processo de criação do espetáculo”, explica Celina.
Será proposto aos participantes, após a exposição do processo de criação do espetáculo Farnese de Saudade, a escolha de um objeto e a construção de uma ação física, a partir da relação que se estabelece entre o ator e o objeto.
Oficina / serviço
Dias 11 e 13 de abril – sexta-feira
e domingo
Tema: Objeto-Personagem
Ministrante: Celina Sodré
(participação: Vandré Silveira )
Horário/duração: das 9h às 12h
(total de 6 horas)
Público alvo: profissionais e
estudantes de do teatro. Nº de vagas: 20
Inscrição: gratuita - enviar
currículo para o e-mail farnesedesaudade@gmail.com.
Sobre Farnese de Saudade
A CAIXA Cultural São Paulo
apresenta, de 10 a
27 de abril, o espetáculo Farnese de Saudade, interpretado por Vandré Silveira e
dirigido por Celina Sodré. A montagem contempla a vida e obra do artista
plástico mineiro Farnese de Andrade (1926-1996), gênio esquecido e ícone
internacional nos anos 1970, que tem a sua vida e obra abordadas, pela primeira
vez, em um espetáculo teatral. As apresentações são gratuitas e contam com o
patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Além de interpretar, Vandr é
Silveira também é responsável pela concepção do monólogo. Ele
conta que se encantou pela história do conterrâneo, a partir do livro homônimo
lançado pela CosacNaify, e mergulhou na pesquisa. “Apaixonei-me pela
possibilidade que Farnese me deu de poder desvendar uma obra marcada pelo afeto,
e discutir, com minha arte, a questão da gênese, da vida com suas inexplicáveis
nuances”. Explica o ator.
Vandr é
encarna o artista e narra as suas experiências em primeira pessoa. Textos ,
entrevistas, depoimentos de pessoas próximas e até uma passagem do
curta-metragem Farnese, de Olívio Tavares de Araújo, são fontes que,
conjugadas, formam o texto da peça. O espectador não vê uma “cópia” do artista
plástico. O personagem brotou das sensações e impressões que o ator
experimentou ao entrar em contato com sua história, com sua capacidade de
exprimir o inconsciente nos objetos que criava. Na montagem pairam as memórias
de família, a infância, o aprisionamento ao passado, os objetos simbólicos de
uma época, a religiosidade incutida na cultura mineira.
Serviço / espetáculo
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 – Centro/SP. Tel:
(11) 3321-4400
Temporda: 10 a 27/4 - quinta a domingo – às
19h15
Entrada franca (retirar ingre ssos na bilheteria com 1h de antecedência)
Gênero: Drama: Classificação etária:
16 anos. Duração: 45 min
Capacidade: 80 lugares. Acesso
universal.
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