segunda-feira, 13 de abril de 2015

Abre a Janela: Zé Guilherme canta Orlando Silva em seu novo CD

O cantor Zé Guilherme está em estúdio gravando seu terceiro CD. 

Em breve, o artista cearense, radicado em São Paulo, estará no mercado com Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, uma bela homenagem a um dos mais significativos intérpretes da música popular brasileira, que completaria 100 anos em 2015.

O trabalho vem sendo norteado por uma releitura delicada e pessoal do repertório do Cantor das Multidões. Para esta merecida reverência, Zé Guilherme apresenta, de forma autêntica e contemporânea, 18 canções que foram selecionadas em um logo processo pessoal de pesquisa sobre a história e o repertorio de Orlando Silva.

A produção musical do disco está sob responsabilidade do músico, arranjador e produtor musical Cezinha Oliveira, que inseriu elementos clássicos nos arranjos, como piano, baixo acústico, acordeon, trombone e violão de sete cordas, para dar requinte à sonoridade das músicas, sem cair no saudosismo. Abre a Janela foi concebido com base no tripé interpretação, arranjos e composições, e mostra que a chamada “música antiga” do Brasil pode se manter clássica em sua origem, popular em sua apresentação e sofisticada em sua concepção.

O repertório de Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva é formado pelas seguintes canções:

“Alegria” (Assis Valente e Durval Maia) - 1937
“Abre a Janela” (Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr.) - 1938
“Cidade Brinquedo” (Silvino Neto e Plínio Bretas) - 1939
“Malmequer” (Newton Teixeira e Cristovão de Alencar) - 1940
“A Jardineira” (Benedito Lacerda e Humberto Porto) - 1938
“A Primeira Vez” (Alcebíades Barcelos e Armando Marçal) - 1940
“Pela Primeira Vez” (Noel Rosa e Cristovão de Alencar) - 1936
“Curare” (Alberto Simões - Bororó) - 1940
“Dama do Cabaré” (Noel Rosa) - 1936
“Lábios Que Eu Beijei” (J. Cascata e Leonel Azevedo) - 1937
“Preconceito” (Marino Pinto e Wilson Batista) - 1941
“Aos Pés da Cruz” (Marino Pinto e José Gonçalves) - 1942
“O Homem Sem Mulher Não Vale Nada” (Arlindo Marques Jr. e R. Roberti) - 1939
“Meu Consolo É Você” (Nássara e Roberto Martins) - 1938
“Lealdade” (Wilson Batista e Jorge de Castro) - 1942
“Meu Romance” (J. Cascata) - 1938
“Cidade do Arranha Céu” (Edgard Cardoso, Ranchinho e Alvarenga) - 1936
“Faixa de Cetim” (Ary Barroso) – 1942

Zé Guilherme

Cearense de Juazeiro do Norte, Zé Guilherme já demonstrava em seu primeiro CD, Recipiente (2001), que aliava um repertório criterioso à sua voz precisa e refinada, moldada por uma interpretação marcante e forte presença de palco. Em 2006, lançou o segundo disco, Tempo ao Tempo, que registrou a maturidade do artista e a forte influência que a metrópole exerce sobre aqueles que vêm de terras interioranas. Suas raízes cearenses se misturam “ao som e ao sabor de cada minuto vivido na metrópole paulistana com sua rica e diversificada produção que reflete os mais distintos matizes e origens”, como o próprio explica. 

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