A temporada da comédia Jacques e
Seu Amo termina no dia 13 de dezembro, domingo, no Centro
Cultural Banco do Brasil, às 19 horas. Devido
ao sucesso da temporada, a haverá sessão extra no dia 12, sábado,
às 17 horas.
Única
peça teatral do autor de A Insustentável Leveza do Ser, o tcheco Milan
Kundera, a montagem tem direção de Roberto Lage. O elenco é formado por Hugo Possolo, Edgar
Bustamante, Renata Zhaneta, Ando Camargo, Greta Antoine,
Angelo Brandini e Felipe Ramos. A ficha técnica tem Fabio
Namatame no figurino, Kleber Montanheiro no cenário, Wagner
Freire na iluminação e Dr Morris na trilha sonora.
No
enredo, dois homens - amo e seu criado - estão numa viagem a pé para um destino
que só é revelado no final. Eles vão rememorando suas aventuras e desventuras
amorosas, descritas de tal forma que, atualmente, poderiam ser consideradas
politicamente incorretas. A ação se passa no século XVIII, porém não há nenhum
rigor quanto à época ou estilo da comédia.
Baseada
em Jaques, Le Fataliste, de Denis Diderot, este é, para o autor, um
romance que desafia todas as regras de composição do ponto de vista de um
"romance-jogo", e que busca uma liberdade formal estranha ao seu
tempo, mas herdeira da consagrada tradição da comédia clássica ocidental, pós
Idade Média, onde as mazelas do homem, com todas as suas idiossincrasias, estão
presentes. Escrita em 1971, o diretor tomou conhecimento da peça nos anos 80 e,
desde então, alimentava o desejo de montá-la. “Gosto muito da sua dramaturgia,
da reflexão sobre o comportamento hipócrita do homem na sociedade”, comenta.
Em
Jacques e Seu Amo a ação é constantemente interrompida e se passa
em dois tempos (passado e presente) que várias vezes se misturam. Os
personagens também criticam a “mediocridade” do autor, entram nos papéis uns
dos outros e comentam a peça. O texto é estruturado em três tragicomédias
amorosas, no fatalismo determinista de Jacques e no erotismo. As histórias
ocorrem simultaneamente e prendem a atenção do espectador pelo dinamismo com
que os personagens as narram e vivenciam, pelos diálogos cruzados que culminam
sempre em um comportamento hipócrita que atravessa as duas classes sociais. O
criado Jacques conta como foi que perdeu a virgindade; o fidalgo lembra a
traição da amada com seu melhor amigo; e a Taberneira conta a história de uma
Duquesa vingativa que ilude seu amante e o leva a se casar com uma prostituta.
Tudo é apresentado com humor clássico, sem nenhum rigor, onde os estilos se
misturam.
Ficha técnica
Espetáculo:
Jacques e Seu Amo
Texto:
Milan Kundera
Tradução:
Aline Meyer
Direção:
Roberto Lage
Assistência
de direção: Juliana Garavatti
Elenco:
Hugo Possolo, Edgar Bustamante, Renata Zhaneta, Ando Camargo, Greta Antoine,
Angelo Brandini e Felipe Ramos.
Figurinos:
Fabio Namatame
Cenografia
e adereços: Kleber Montanheiro
Iluminação:
Wagner Freire
Trilha
sonora: Dr Morris
Fotos:
João Caldas
Projeto
gráfico: Heron Medeiros
Vídeos:
J. P. Rezek e Graziela Barduco
Direção
de produção: Maurício Inafre
Produtor
executivo: Regilson Feliciano
Assistência
de produção: Jô Nascimento
Assessoria
de imprensa: Eliane Verbena
Serviço
Temporada: até 13 de
dezembro
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112. Centro/SP. Tel:
(11) 3113.3651/52 - Metrô Sé e São Bento
Horários: quinta a sábado (às 20h) e domingo
(19h)
Sessão EXTRA: 12 de dezembro, sábado, às
17h
Ingressos: R$ 10,00 (meia R$ 5,00) -
Bilheteria: das 9 às 21h, de quarta a segunda.
Gênero: Comédia clássica. Duração: 90 min.
Classificação: 14 anos
Acesso e facilidades p/ pessoas com
deficiência física.
Estacionamento
conveniado: Estapar
(R. Santo Amaro, 272) - R$ 15,00
pelo período de 5h (necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). Transporte
grátis até as proximidades do CCBB: embarque e desembarque na R.
Santo Amaro, 272, e na R. da Quitanda, próximo ao CCBB. No trajeto de volta,
tem parada no Metrô República.
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