quarta-feira, 3 de abril de 2013

Arte, Cultura e Exceção: debate em Morro Como Um País

Neste domingo (7 de abril), após apresentação do espetáculo Morro Como Um País no Sótão do Teatro Grande Otelo, que tem início às 19 horas, acontece debate com o tema Arte, Cultura e Exceção. O colóquio tem participação de Paulo Arantes (filósofo e autor de várias obras sobre social, política e cultura do Brasil) e Marcelo Ridenti (doutor em sociologia, escritor, especialista ditadura militar brasileira e em temas como arte, cultura e política).

O encontro integra o projeto Morro Como Um País, da Kiwi Cia. de Teatro, com o objetivo é informar e conscientizar o público sobre a suspensão na Lei dos Direitos Humanos durante a ditadura militar. Esse é o quarto de uma série de cinco debates programados para a temporada, que vai até 28 de abril.

Os encontros são sempre aos domingos, depois do espetáculo. O grupo já discutiu temas como Violência de Estado e violência na periferia com foco na luta do Coletivo Mães de Maio. Os próximo tema será Mídia, Ditadura e Violência Institucional(21/4), com André Camarante e Tatiana Merlino.

O espetáculo Morro Como Um País
O espetáculo não segue um padrão formal de encenação; não há história com princípio, meio e fim. A Kiwi usou como referência o texto literário Morro Como Um País, escrito em 1978 por Dimitris Dimitriadis, um testemunho de como o povo grego viveu a “ditadura dos coronéis” (1967/1974). A concepção do diretor Fernando Kinas articula mais de 30 tableaux (cenas independentes) que, uma vez articulados pelo espectador, dão sentido ao trabalho. Morro Como Um País delineia quadros como em um jogo onde todos os presentes estão inseridos. Um dos objetivos da montagem é colocar em foco a discussão sobre o “estado de exceção permanente”, definido pela suspensão de direitos mesmo em períodos de“normalidade democrática”. São situações em que a ilegalidade tem aparência legal. Outro objetivo é apresentar momentos históricos de especial tensão entre o desejo de transformação e justiça social e a violência praticada pelo Estado.

A Kiwi Companhia de Teatro desenvolve pesquisas com foco na reflexão política social e estética.

Debate: dia 7 de abril
Horário/espetáculo: 19 horas – Horário/debate: 20h30
Tema: Arte, Cultura e Exceção
Espetáculo:Morro Como Um País
Com a Kiwi Companhia de Teatro
Roteiro e direção geral: Fernando Kinas
Elenco: Fernanda Azevedo
Cenário: Júlio Dojcsar
Figurino: Maitê Chasseraux
Iluminação: Heloísa Passos
Pesquisa e música original: Eduardo Contrera e Fernando Kinas
Pesquisa e tratamento de imagens: Maysa Lepique
Assessoria e treinamento musical: Luciana Fernandes e Armando Tibério
Direção de produção: Luiz Nunes
Assistência de produção: Dani Embón
Programação visual: Paulo Emílio Buarque Ferreira e Camila Lisboa
Realização e produção: Kiwi Companhia de Teatro
Serviço/espetáculo
Temporada: sextas e sábados (20 horas) e domingos (19 horas) - Até 28/04
Teatro Grande Otelo (Sótão)
Alameda Nothmann, 233 - Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 2307-0020
Ingressos: R$ 10,00 - Bilheteria: 4ª a 6ª (após 16h), sab. e dom. (após 14h)
Gênero: Drama – Classificação etária: 16 anos – Duração: 95 min
Não possui acesso universal - Aceita dinheiro e todos os cartões.
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (4003-1212)
Estacionamento (interno) pela Al. Dino Bueno, 353: R$ 15,00.

Nenhum comentário:

Postar um comentário