O encontro integra o projeto Morro Como Um País, da Kiwi Cia. de
Teatro, que tem como objetivo informar e conscientizar o público sobre a
suspensão na Lei dos Direitos Humanos durante a ditadura militar. Esse é o
último de uma série de cinco debates que foram programados para a temporada,
que vai até 28 de abril.
Os encontros são sempre aos domingos depois do espetáculo. O grupo
já discutiu temas como Violência de Estado e violência na periferia com foco na
luta do Coletivo Mães de Maio, além de uma discussão sobre Arte, Cultura e
Exceção, abordando a realidade social, política e cultural brasileira.
Teaser - http://youtu.be/Ar3_7vKZUDI
O espetáculo O
espetáculo Morro Como Um País não segue um padrão formal de encenação; não
há história com princípio, meio e fim. A Kiwi usou como referência o texto
literário Morro Como Um País, escrito
em 1978 por
Dimitris Dimitriadis, um testemunho de como o povo grego viveu a “ditadura dos coronéis” (1967/1974). A concepção do diretor Fernando Kinas articula
mais de 30 tableaux (cenas independentes) que, uma vez articulados pelo
espectador, dão sentido ao trabalho. Morro Como Um País delineia
quadros como em um jogo onde todos os presentes estão inseridos. Um dos
objetivos da montagem é colocar em foco a discussão sobre o “estado de exceção
permanente”, definido pela suspensão de direitos mesmo em períodos de “normalidade
democrática”. São situações em que a ilegalidade tem aparência legal. Outro
objetivo é apresentar momentos históricos de especial tensão entre o desejo de
transformação e justiça social e a violência praticada pelo Estado.
Debate: dia 21 de abril
Horário/espetáculo: 19 horas – Horário/debate: 20h30
Tema: Mídia, Ditadura e Violência
Institucional Espetáculo: Morro Como Um País
Com a Kiwi Companhia de Teatro
Roteiro e direção geral:
Elenco:
Cenário: Júlio Dojcsar
Figurino: Maitê Chasseraux
Iluminação: Heloísa Passos
Pesquisa e música original: Eduardo Contrera e
Pesquisa e tratamento de imagens: Maysa Lepique
Assessoria e treinamento musical: Luciana Fernandes e Armando Tibério
Direção de produção: Luiz Nunes
Assistência de produção: Dani Embón
Programação visual: Paulo Emílio Buarque Ferreira e Camila Lisboa
Realização e produção: Kiwi Companhia de Teatro
Serviço/espetáculo
Temporada: sextas e
sábados (20 horas) e domingos (19 horas) - Até 28/04
Teatro Grande Otelo (Sótão)Alameda Nothmann, 233 - Campos Elíseos/SP - Tel: (11) 2307-0020
Ingressos: R$ 10,00 - Bilheteria: 4ª a 6ª (após 16h), sab. e dom. (após 14h)
Gênero: Drama – Classificação etária: 16 anos – Duração: 95 min
Não possui acesso universal - Aceita dinheiro e cartões – 50 lugares
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (4003-1212)
Estacionamento (interno) pela Al. Dino Bueno, 353: R$ 15,00.
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