Convidados: Pablo Rodrigues, Benjamin Abras e MagísterTema: Outras Ondas
Pablo Rodrigues (18 anos) é cantor e compositor gaúcho, radicado em Florianópolis/SC.
Seu amor pela música é inato. Aos três anos, pegava as panelas na cozinha e
montava uma bateria. Chegando a Florianópolis, o garotinho teve contato com o
reggae, o samba e o teatro. Aos oito anos, fez oficina de musicalização na
UDESC e começou a tocar chocalho em rodas de samba. Participando do projeto
Novos Talentos - SC Games, ele compôs e produziu trilhas para jogos. Em 2018,
participou do Festival da Canção do Colégio Catarinense com sua banda Matita
Perê, faturando o prêmio de Melhor Instrumentista. No ano seguinte, repetiu o
feito, ganhando também o prêmio de Melhor Arranjo. Ainda em 2019, ingressou no
Núcleo Cênico do Colégio Catarinense. Em 2021, comemora o lançamento de seu
primeiro EP, Aurora, que traz quatro
faixas autorais.
Benjamin Abras
(1975, Belo Horizonte/MG), é artista contemporâneo interdisciplinar, atuante
como poeta, diretor de dança-teatro, dramaturgo e ensaísta. Suas performances,
instalações, objetos, desenhos e pinturas refletem as experiências nas
tradições afro-brasileiras do candomblé e da capoeira de Angola. Sua arte
é resultado de uma filosofia descolonial que traz à luz a epistemologia das
culturas geradas na diáspora afro-brasileira. Já atuou na Inglaterra, Dinamarca,
Índia e Senegal. Como artista convidado no Festival Internacional de Artes
FESMAN, apresentou a performance MASEMBA (2010), também nas bienais de Dakar
Dak'Art (2014) e Helsinki (2019). Publicou o livro Falanges e gravou o CD O Que Se
Cala é Grande (Spotify). Em 2019/20 conduziu uma imersão de práticas
conceituais e técnicas do afro-butoh no Teatro Nacional da Tunísia, África, aonde
também conduziu pesquisas sobre a escravidão na África, que resultará em
um livro de ensaios e poemas e uma peça de dança-teatro performativo.
Mauricio,
conhecido artisticamente como Magíster,
é cantor e dançarino paulistano de 27 anos. Trabalha com entretenimento noturno,
tendo atuado ao lado de diversos nomes de peso da cultura e militância
LGBTQIA+. Atualmente, com seus projetos voltados para a música, Magíster realizou
turnê pelas Paradas do Orgulho Gay da capital e litoral paulista. Em 2020, uma
semana antes do início da pandemia do coronavírus, lançou seu primeiro álbum,
intitulado Desnormativa, que propõe
levar a militância às pistas de dança. “O disco explora alguns ritmos que fazem
parte da nossa sonoridade cotidiana e da nossa história, como house, eletrônico,
brega e funk”, comenta o artista.
18 de
maio. Terça,
às 21h
Convidados: Élcio Dias,
Nilze
Benedicto e Hilda de Araújo
Tema: Outros Cantos
Élcio Dias é integrante da dupla de cantadores Élcio Dias e
Amorim, de Embu das Artes/ SP, influenciada pelo repertório caipira e ritmos da
cultura popular do sudeste como a congada, o pagode, a folia de reis e as
músicas juninas. Atualmente, trabalham no lançando do álbum digital Élcio Dias e Amorim Cantam Pena Branca
e Xavantinho, em homenagem à clássica dupla caipira, interpretando de forma
autoral sucessos como "O Cio da Terra", "Vaca Estrela e Boi
Fubá", "Cuitelinho" e "Calix Bento". Élcio Dias
gravou violão em todas as faixas e Amorim gravou a viola. O disco tem participação
especial da cantora Elisa Dias, na faixa “Viola Quebrada”, e do grupo
folclórico Folia de Reis do Lajedão, na faixa "Reisado". As
releituras de Élcio Dias e Amorim mantêm viva a essência, a pureza e a
tonalidade características de Pena Branca e Xavantinho.
Nilze Benedicto é cantora, compositora, sambista, poeta,
professora e trovadora, cujas trovas já foram destacadas no Japão e Uruguai. É
formada em Ciências Biológicas e pós-graduada em Gestão Ambiental, participando
e se apresentando em vários congressos na área pedagógica, ao longo de 25 anos.
Foi coordenadora geral de Ciências, no município de Itaboraí (RJ). Em 2016/2017
foi a primeira presidente negra do Rotary Club de SG, entidade de
expressividade mundial. Atualmente, dedica-se a questões ligadas aos
grupos minoritários e de cunho ambiental, por meio de suas composições, além de
participar de eventos culturais. Estreou seu novo espetáculo, Sarará Crioula, no Solar do Jambeiro
(Niterói, RJ). “Foi um momento comovente, de muita africanidade, que apresentou
o poder e a importância das damas do samba em equipamentos musicais”, comenta.
Atualmente, dedica-se a compor e apresenta lives em homenagem a grandes
personagens do samba de raiz e da MPB.
A
cantora Hilda de Araújo (31 anos)
nasceu no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, mas foi criada no interior
do Rio de Janeiro. Desde 2013, reside em Jundiaí, no interior de São Paulo. Trilhando
os caminhos da música, há 18 anos, Hilda começou cantando na igreja, aos seis
anos. “Hoje, eu canto e visto a camisa da música popular brasileira, do samba,
da bossa nova, do funk original”. Atualmente, apresenta-se em eventos
particulares e bares, além de fazer shows próprios em eventos culturais da
cidade de Jundiaí. Define-se como “mãe da Marina, cantora, militante e baioca”.
25 de
maio. Terça,
às 21h
Convidados: Tatiana Cobbett, Xérxes X e Mafê Baracat
Tema: Diversidades
Tatiana Cobbett (1960) é filha de William e Eliana Cobbett
- cineasta e produtora cultural. A arte foi presença constante em sua vida, sendo
a dança sua primeira forma de expressão. Bailarina formada pela Escola de
Danças Clássicas do Theatro Municipal do RJ, antes de completar o curso de
História, aos 18 anos, foi para Nova Iorque estudar dança moderna e
contemporânea. Ao retornar, ingressou no Balé Stagium, onde trabalhou por 13
anos percorrendo o Brasil, a América Latina e Central e países da Europa. Escreveu,
coreografou, produziu e atuou em diversos espetáculos, entre eles o
musical Mulheres de Holanda.
Coreografou para teatro e dirigiu instituições culturais, incluindo o Teatro
Pirandelo (SP). Seu encontro mais estreito com a música se deu como produtora e
diretora de shows. Mudou para Florianópolis, em 1997, quando deu vazão à sua
veia de compositora. Desde 2000, desenvolve um trabalho autoral junto ao músico
gaúcho Marcoliva, que resultou em cinco discos: Parceiros, Bendita Companhia,
Música Súbita, Corte Costura e Sawabona
Shikoba. Atualmente, numa residência artística em Lisboa, tem se dedicado a
desenvolver intercâmbio com artistas locais e múltiplas linguagens.
Xerxes X é um artista maranhense, radicado em São Paulo. Figura
presente na noite underground da capital, desde 2008, Xerxes X é atuante em
diversos clubes noturnos, uma das estrelas do cenário brasileiro de música
eletrônica. Também foi um dos primeiros artistas do país a se destacar no novo
cenário queer musical, sendo figura central do início desse movimento. É também
um dos nomes por trás do selo Queer Music Factory, cujo propósito é visibilizar
artistas LGBT que produzem música eletrônica. Atualmente, trabalha o projeto Laroyê, cujo single é Exu Caveira, que ganhou um videoclipe,
em junho de 2020, e um single/remix, assinado pelo duo Plus Beat'Z e DJ Papaya.
Mafê Baracat é o nome artístico de Maria Fernanda, uma
caraguatatubense que teve seu primeiro contato com a música ainda criança,
quando sua avó (que havia sido concertista) lhe deu o primeiro violão. Apesar
de passar pelo instrumento de corda e por aulas de piano, a paixão de Mafê
Baracat pela música despertou quando começou a estudar canto, sendo então a voz
o seu principal instrumento até hoje. Em conjunto com a música, a artista
começou a escrever também muito cedo, tendo publicado um livro de forma
independente. Com a paixão pela escrita, migrar para a composição foi um
processo natural. Atualmente, Mafê tem um álbum lançado e outro em processo de
lançamento com suas próprias composições.
Zé
Guilherme
Com mais de 20 anos de
carreira e quatro discos lançados, além de três singles, Zé Guilherme é
cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Gravou, em 2000, o
primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que
contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho
com a força da raiz e do pop do Brasil. Sua interpretação para “Mosquito
Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da
gravadora portuguesa Música Alternativa. Tempo ao Tempo chegou, em 2006,
com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o
terceiro disco, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), pousa na época clássica e
romântica da música brasileira, no
qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo
“cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha
Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), no qual assina a maioria das canções. Em 2020, lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo
Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a
faixa-título. Recentemente, lançou o single Marcas
(canção em parceria com Mario Tommaso), primeira música de uma série de cinco,
que pretende produzir e compilar em seu primeiro EP. Zé Guilherme também participou do CD Cezinha Oliveira (2003), do disco São Paulo e a Lua - 450 Anos (Lua Discos, 2004) e do álbum Com os Dentes - Poesias Musicadas (2007, de Reynaldo Bessa).
Facebook:
@oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | YouTube: Zé Guilherme Oficial
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