A Cia. Palhadiaço apresenta, em junho, temporada do espetáculo Depósito pelas redes sociais do grupo e de coletivos parceiros, que será precedida por uma série de oficinas, durante o mês de maio. Todas as atividades são online e gratuitas. O projeto foi viabilizado pelo VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
As oficinas (ao vivo) serão transmitidas pelo Instagam - @ciapalhadiaco, nos dias 13, 20, 25 e 26 de maio. São elas: Malabares (por Matheus Barreto, às 10h), Escrita de Projetos Culturais (por Michele Araújo e Everton Santos, às 18h), Palhaçada Musical - O que É Isso Afinal? (por Kauan Scaldelai, às 10h), e Bambolê: Circunferência das Formas (por Priscyla Kariny, às 10h).
A exibição das apresentações de Depósito, começam no dia 4 de junho, sexta às 18h, pelo Facebook e YouTube da Cia. Palhadiaço, simultaneamente. As demais sessões serão transmitidas nos dias 5, 6, 12, 13, 19, 20 e 27 de junho (sábados e domingos, às 15h), também pela página de outro coletivo teatral, um a cada dia.
OFICINAS (maio)
Oficina: Malabares | Com Matheus Barreto
13 de maio. Quinta,
às 10h
Onde:
Instagram/ciapalhadiaco
Grátis.
Duração: 1 hora. Livre - público alvo: a partir de 12 anos.
A
Oficina aborda os aspectos técnicos e de criação dos malabares e manipulação de
objetos. Conduzida pelo malabarista e integrante do grupo Palhadiaço, Matheus
Barreto, a atividade visa construir uma base para treinos, aprimorando a
performance malabarista, por meio das seguintes etapas: iniciação à prática
(introdução ao básico dos malabares para início da arte); desenvolvimento de
técnica (numerologia, exercícios e primeiros truques), aspectos avançados dos
malabarismos (truques avançados, maior quantidade de objetos e
contemporaneidade na vertente).
Matheus
Barreto é aluno do Programa de Formação para Jovens Palhaços dos
Doutores da Alegria e formado em Arte Dramática pelo SENAC. Participou dos workshops
O Corpo Poético, com Andreas Simmas (Théâtre Du Soleil), Mimese Corpórea, com
Inês Aranha, O Ator na Rua, com Ricardo Puccetti (LUME), e Tabu no Teatro, com
Ivan Cabral. Entre os espetáculos em que atuou, destaque para: Espetáculo Espetacular, Podia Ser Pior, Presepadas, Depósito, Que Isso Fique Entre Nós e O Retrato Oval (pela Cia. Palhadiaço); Peter Pan, Querida Célie (pelo Espaço
Núcleo); A Feiticeira pelo Núcleo, A Hora e a Vez de Augusto Matraga e Macbeth (pelo Núcleo de Vivência
Teatral); e A Joia (commedia dell’arte).
Iniciou a carreira, em 2008, no Núcleo de Vivência Teatral, em Limeira/SP, dirigido
por Daniel Martins. Em 2013, foi um dos criadores da Cia. Palhadiaço com
direção coletiva e, em 2014, passou a integrar o Grupo Espaço Núcleo, dirigido
por Jonatas Noguel.
Oficina:
Escrita de Projetos Culturais | Com
Michele Araújo e Everton Santos
20 de maio. Quinta,
às 18h
Onde:
Instagram/ciapalhadiaco
Grátis.
Duração: 1 hora. Livre - público alvo: a partir de 16 anos.
Muitos artistas e coletivos encaram muitas dificuldades para
escrever um projeto cultural. Por onde começar? O que escrever? A escrita de um
projeto não é uma tarefa fácil de ser executada, porém é necessária. Diante
disso, Michele Araújo e Everton Santos, integrantes da Pião Produções
Artísticas vão orientar sobre como pensar e direcionar um projeto, destacando
os principais passos a serem seguidos e detalhando todas as fases que tornam
uma proposta minimamente relevante socialmente, tomando por base a experiência
de ambos no processo com o projeto da Cia. Palhadiaço.
Pião Produções Artísticas - A
Pião Produções surgiu quando Michele Araújo e Everton Santos, nascidos e
criados na zona leste de São Paulo, notaram as dificuldades de realizar ações
culturais nas bordas da cidade de São Paulo. As primeiras proposições como
produtores executivos foram em 2015, no Grupo Rosas Periféricas, quando
realizaram sua primeira produção executiva teatral. Everton e Michele se
conheceram, em 2001, quando cursavam teatro na EMIA - Escola de Iniciação
Artística (Santo André). O desejo de viver pela arte estimulou a criação da
Pião Produções Artísticas para produzirem para eles mesmos e para seus pares
periféricos(as). Everton é pós-graduado em Gestão de Projetos pela Fundação
Getúlio Vargas e bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes.
Michele é pós-graduada em A Arte de Contar História pela Faculdade de Conchas e
licenciada em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes. Juntos,
realizaram o Curso de Extensão Elaboração, Viabilização e
Gestão de Projetos Culturais em Artes Cênicas, na Escola de Teatro. O amor pela
produção periférica os fez perceber que não há “progresso sem acesso”, por isso
querem que todas as pessoas das periferias do Brasil, tenham acesso aos bens
culturais e sociais e que artistas consigam produzir sua arte na periferia para
a periferia.
Oficina: Palhaçada Musical – O que É Isso Afinal? | Com Kauan Scaldelai
25 de maio. Terça, às 10h
Onde: Instagram/ciapalhadiaco
Grátis. Duração: 1 hora. Livre - público alvo: a partir de 12 anos.
Segundo
o ministrante Kauan Scaldelai, “esta é uma oficina
teórica-palestrada-dialogada, voltada para curioses
nas tantas possibilidades de encontro entre música e palhace, com o objetivo de pintar um quadro geral do que é – ou
pode ser – palhaçada musical e motivar pesquisadores nessa encruzilhada”. Na
atividade, ele explora o amplo universo da palhaçada musical, a partir de três
temas: formações e repertórios de bandas de cabaré e cortejos de rua;
sonoplastia, claques musicais e intervenções sonoras; o jogo de palhace com os instrumentos e a música.
Sobre cada tema há uma breve abordagem de aspectos históricos e sociais,
ferramentas e exercícios de criação e análise destes elementos aplicados no
espetáculo Depósito, da Cia
Palhadiaço.
Kauan Scaldelai - Palhaço, ator, músico multi-instrumentista, compositor e arte-educador. Formado em Educação Musical pela UNESP, no Curso Livre de Música da FASCS, em Teatro pela Cia do Nó (Santo André) e concluiu a Formação de Palhaço Para Jovens do Doutores da Alegria. Educador de musicalização para crianças na escola O Quintal. Atuou como instrumentista, compositor e arranjador na banda performática Quinta Esquina, que circulou com o premiado espetáculo Contramão, de 2015 a 2018, dirigido por Antônio Correa Neto. Em 2020, criou a trilha sonora do filme Homem-Ilha (Recicla Filmes), que integrou o Malhaar International Film Festival. Em trabalhos recentes, integrou como ator e músico os espetáculos A Casa da Mariquinhas (direção de Dagoberto Feliz), Jornada de Um Imbecil Até o Entendimento (direção de Hélio Cícero), O Mistério de Irma Vap (direção de Jorge Farjalla) e Tributo à Tradição (também como diretor musical, direção de Jairo Mattos), além de outros cabarés de circo e palhaçada. Desde 2012, pesquisa a linguagem do palhaço, tendo realizado cursos e oficinas com palhaces nacionais e internacionais. Em 2018, tornou-se um dos fundadores d’A Esperada Companhia, na qual atua como palhaço e diretor musical em O Esperado Cabaré, O Esperado Show e como palhaço em hospitais. Em 2019, ingressou na ONG Palhaços Sem Fronteiras – Brasil.
Oficina: Bambolê: Circunferência das Formas | Com Priscyla Kariny
26 de maio. Quarta, às
10h
Onde:
Instagram/ciapalhadiaco
Grátis.
Duração: 1 hora. Livre - público alvo: a partir de 12 anos.
Conduzida pela bambolista e integrante da Cia. Palhadiaço
Priscyla Kariny, a oficina apresenta técnicas de movimentação por meio de
mandalas com o bambolê. A mandala é uma representação geométrica que esboça
simbolicamente a luta pela unidade total do eu, segundo
a teoria junguiana. Mandala também é a palavra sânscrita para círculo. Assim como a dança com o bambolê, as mandalas
fazem parte da cultura nativa americana conhecida como Native American
HoopDance, na qual os dançarinos usam a técnica como método para contar
histórias, criando formas simbólicas, incluindo borboletas, tartarugas, águias,
flores e cobras. O encontro inclui um alongamento, figuras com até seis
bambolês e sequencias de mandalas, onde os movimentos se completam dando novas
possibilidades de figuras. “A oficina trabalha a coordenação motora, a
flexibilidade e a meditação ativa, tecendo vivências e refletindo sobre como
tudo está conectado: as mudanças, as transições, tudo está ligado como em um
círculo”, comenta a artista.
Priscyla
Kariny - Aluna do Programa da Formação para Jovens Palhaços dos
Doutores da Alegria e formada em Arte Dramática pelo SENAC. Participou dos workshops
O Corpo Poético, com Andreas Simmas (Théâtre Du Soleil), Mimese Corpórea, com
Inês Aranha, e O Ator na Rua, com Ricardo Puccetti (LUME). Como atriz,
participou de espetáculos da Cia. Palhadiaço (Depósito, Presepadas, Espetáculo Espetacular, Que Isso Fique Entre Nós e O Retrato Oval), além de A Joia (commedia dell’arte, orientação
de Heraldo Firmino), Peter Pan (direção
de Jonatas Noguel), Ilusões de Breach
(Cia. Dramáticos) e A Vida é Sonho (Sarcástica
Cia., direção de Daniel Martins). Iniciou a carreira, em 2011, pela Sarcástica
Cia., em Limeira/SP, dirigida por Daniel Martins). Em 2013, foi uma das
criadoras da Cia. Palhadiaço e, em 2015, passou a integrar o Grupo Espaço
Núcleo com direção de Jonatas Noguel. Também foi professora de teatro no
CEPROSSOM e Espaço Núcleo, em Limeira, e professora de Acrobacia nos espaços do
CCA (Centro de Crianças e Adolescentes).
APRESENTAÇÕES / Depósito (junho)
Grátis. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.
Gênero: Cômico.
Fotos / divulgação / acervo da cia |
No espetáculo, o vírus da arte causa uma doença com muitos sintomas e, em quadros mais graves, o paciente fica com o nariz vermelho. Um estado totalmente desarticulado é instituído com medidas severas para aniquilar a existência artística: depósitos são construídos para isolar os infectados/artistas. Os palhaços – vividos por Kauan Scaldelai, Matheus Barreto, Priscyla Kariny, William Santana e Rogério Nascimento - são os últimos artistas restantes no Itaim Paulista, e são confinados. O nascimento de uma criança com o nariz vermelho acelera a necessidade de erradicar a síndrome. Ativistas protestam. E a poção de cura é adulterada pela criança com sua própria fralda. Quando ingerida pelos palhaços, o efeito é invertido, provocando uma epifania artística. Depósito é um espetáculo lúdico-musical-reflexivo sobre identidade cultural, arte e relações de autoridade. A música desempenha papel fundamental com paródias, releituras e composições originais, entre as quais um rap, que traz uma hilária batalha de palhaços.
FICHA TÉCNICA - Criação: A Companhia. Texto: Matheus Barreto. Direção: Rani Guerra. Elenco: Kauan Scaldelai, Matheus Barreto, Priscyla Kariny, William Santana e Rogério Nascimento. Técnico de som: William Santana. Direção musical: Joel Carozzi. Figurino: Eliana Carvalho, Paola Carvalho e Diego Felipe. Cenografia: A Companhia. Arte gráfica: Renan Preto. Fotos e vídeo: Recicla Filmes. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção executiva: Pião Produções Artísticas. Assistência de produção: Priscyla Kariny e Rogério Nascimento. Idealização: Cia. Palhadiaço.
04
de junho. Sexta, às 18h
Facebook/ciapalhadiaco
| YouTube/CiaPalhadiaço
05
de junho. Sábado, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/FragmentoUrbanoDanca | YouTube/CiaPalhadiaço
6
de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/coletivoestopobalaio | YouTube/CiaPalhadiaço
12
de junho. Sábado, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/saomateusemmovimento | YouTube/CiaPalhadiaço
13
de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/oburacodoraculo | YouTube/CiaPalhadiaço
19
de junho. Sábado, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/Circo.Palombar | YouTube/CiaPalhadiaço
20
de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/rosas.perifericas | YouTube/CiaPalhadiaço
27
de junho. Domingo, às 15h
Facebook/ciapalhadiaco
| Facebook/piaoproducoesartisticas | YouTube/CiaPalhadiaço
Cia. Palhadiaço
A Companhia Palhadiaço iniciou, em 2013, sua pesquisa sobre fazer teatro a partir de estudos e pesquisas na arte do ator. Em 2014, apresentou seu primeiro trabalho no Festival de Cenas Curtas - O Retrato Oval, de Edgar Allan Poe. No mesmo ano, produziu Que Isso Fique Entre Nós, texto autoral, e no segundo semestre começou o estudo do palhaço. O Espetáculo Espetacular estreou, em 2014, com apresentações na Praça da Matriz, em Iracemápolis/SP, e na Biblioteca Municipal de Limeira/SP. Em 2015, participou dos o Sarau Pé de Cana, em Iracemápolis, e no Sarau MERAKI, em Cosmópolis/SP; também apresentou o espetáculo no espaço CEAC (Centro de Educação de Arte e Cultura) em Iracemápolis, Piracicaba e Limeira. Em 2016, dois integrantes foram selecionados para o Programa de Formação para Jovens do Doutores da Alegria. Em 2017, ocorreu a reestreia de Espetáculo Espetacular no Sarau do Povo, em São Miguel Paulista, com novos integrantes e novos números. No mesmo ano, a companhia realizou seu primeiro Cabaré Palhadiaço, no Parque São Rafael (ZL), na sede do Grupo Rosas Periféricas, e iniciou o projeto Banda Palhadiaço, cujo repertório traz músicas circenses, ritmos brasileiros e composições próprias. Em 2018, a Cia. estreou Presepadas, que conta com habilidades circenses e pesquisa junto ao público infantil, e, em 2019, Podia ser Pior, que investiga a palhaçaria periférica. No mesmo ano iniciou pesquisa com o projeto Palhaço Marginal - A lógica do Ilógico, contemplado pelo Programa Vai I – Edição 2019.
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