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Grupo Rosas Periféricas - divulgação |
O
Grupo Rosas Periféricas, atuante no
Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, dá continuidade à programação de Rosas
Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de
2021, por meio da 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a
Cidade de São Paulo, com remontagem de seu repertório, realização de saraus e
oficinas e apresentações de grupos convidados.
Em
maio, as atividades (todas gratuitas, pelas redes sociais do grupo) começam com espetáculos do Rosas
Periféricas revisitando as montagens A Mais Forte (leitura dramática,
dias 1º, 08, 20 e 27, às 20h) e Fêmea (ato
performático, dias 6, 13,
15 e 22), quintas e sábados, às 20h.
Acontece também (dia 29, sábado, às
17h) o terceiro encontro virtual do Sarau
da Antiga 28 Pergunta, no qual o sarau do Rosas Periféricas recebe o Sarau no Kintal - representdo por Akins Kintê, Elizete Monteiro e Preto Win
- para uma entrevista e justa homenagem.
Ainda
em maio, seguem as oficinas de arte para
crianças e jovens, cujas inscrições devem ser feitas pelo Facebook e Instagram do
Grupo Rosas Periféricas: Brincadeiras de
Rua com Fellipe Michelini (até 22/05, sábados, às 11h); Escrita Criativa - Cenopoesia com Jô Freitas (até 26/5, quarta, às 19h); e Percussão
Afro-brasileira com Adriana Aragão (até 28/05, sextas, às 19h).
O Projeto
Com
dois anos de duração, o projeto Rosas
Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro busca visibilidade e
possibilidade de pesquisa para o grupo de teatro que trabalha em um dos
extremos da grande metrópole. “Queremos não só fazer parte como também narrar a
história de dentro dela e poder dividir sonhos e possibilidades com outras mulheres
e homens das comunidades”, são unânimes os integrantes (Gabriela Cerqueira,
Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento). “Queremos
atuar como referência para aqueles que querem produzir arte na região e nos
conectar com quem já produz, tecendo redes e ampliando olhares”, completam.
A
programação reúne profissionais, artistas e projetos atuantes no mesmo universo
do Rosas Periféricas, que compartilham experiências e trabalhos, tecendo uma
rede cultural na periferia: Saraus tradicionais da cidade, oficineiros de arte
para crianças e jovens, rodas de conversa comandadas por mulheres representativas
do teatro (Marta Baião e Fernanda Haucke) e coletivos teatrais convidados com
suas pesquisas e vozes inspiradoras (As Caracutás, Femisistahs, Buraco
d’Oráculo, CTI Companhia Teatro da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita).
Uma
mostra de repertório do Grupo Rosas Periféricas acontecerá ao longo do projeto
com revisitação de produções realizadas entre 2009 e 2019: Vênus de Aluguel (2009), Rádio
Popular da Criança (2013), Narrativas Submersas (2014), Lembranças do Quase Agora
(2015), Labirinto Selvático (2016) e
Ladeira das Crianças - TeatroFunk
(2019), além da leitura dramática da peça A Mais Forte (2010) e apresentação
da performance Fêmea (2012).
Também
tem a edição de um livro com a
trajetória do grupo e a produção de um filme
que vai registrar todo o processo do projeto Rosas Faz 10 Anos, mostrando como é de fato ocupar o território
periférico com arte e cultura. Ambos serão lançados em uma Festa-Exposição
aberta à comunidade no fechamento do projeto. Com esta jornada, o Rosas
Periféricas pretende refletir sobre o próprio trabalho, a partir do
distanciamento produzido pelo tempo e pela revisitação de sua obra, além de
concretizar diálogos artísticos e comprovar que o público periférico pode e
deve acessar a arte, mesmo que pareça algo distante.
ESPETÁCULOS – Grupo
Rosas Periféricas
Links/transmissão:
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg
Leitura dramática:
A Mais Forte
01, 08, 20 e 27 de maio.
Sábados e quintas, às 20h
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas
e Youtube/GrupoRosasPeriféricas
Grátis. Ao vivo. Duração:
45 min. Classificação: 10 anos.
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A Mais Forte, foto de Juliana Morelli |
Escrita
pelo sueco August Strindberg, a peça de A
Mais Forte foi montado pelo Grupo Rosas Periféricas, em 2010, com direção
de Gabriela Cerqueira, ficando em cartaz no Casarão do Belvedere e em espaços
do centro da São Paulo. Dentro do projeto Rosas Faz 10 Anos, o grupo apresenta
a obra por meio de leitura dramática online e ao vivo. Em cena, duas mulheres
se encontram às vésperas do Natal e travam um embate. Ambas são atrizes e estão
ligadas ao mesmo homem (esposa e amante). Uma fala o tempo todo, enquanto
a outra permanece em silêncio, enquanto tentam provar que é a mais forte.
A ideia de montar a peça surgiu quando integrantes do Rosas Periféricas
estudavam o autor no curso História do Teatro, ministrado por Antonio Rogério
Toscano. A misoginia por ele apresentada provocou reflexões e levou à encenação
da obra.
FICHA TÉCNICA - Texto: August Strindberg. Direção:
Gabriela Cerqueira. Elenco: Michele
Araújo. Rubrica: Monica Soares,
Gabriela Cerqueira, Paulo Reis e Rogério Nascimento. Juventude Rosas Periféricas: Michele Saints. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira:
Monica Soares. Transmissão de vídeo:
Rogério Nascimento. Criação e revisão de
textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Jhuly Souza. Intervenção nas
redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: Elias Felix, Juliana
Morelli, Everton Santos, Paulo Goya, Silvana Maia, Giane Maia, Eduardo Alves e
Casarão Belvedere.
Performance: Fêmea
06, 13, 15 e 22 de maio. Quintas
e sábados, às 20h
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas
e Youtube/GrupoRosasPeriféricas
Grátis. Espetáculo
gravado em vídeo. Duração: 25 min. Classificação: 12 anos.
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Fêmea, foto de Andressa Santos |
Fêmea é uma performance
criada e dirigida pelo Grupo Rosas Periféricas, em 2012, sendo sua primeira
produção totalmente autoral. A estreia aconteceu participando da exposição Fábrica de Imagens (de Marta Baião),
na Galeria Olido. Fêmea
é um ato performativo que reflete sobre a vida das
mulheres, sobre performance e ocupação de espaços cênicos não convencionais. No
ato, são relembradas e apresentadas cenas da primeira apresentação, além de
releituras de performances criadas por mulheres. O instinto, o ciclo menstrual, a
mulher água, a mulher sertaneja, a mulher do território e a morte da mulher são
temas que permeiam o ato.
FICHA TÉCNICA - Roteiro: O Grupo. Elenco:
Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério
Nascimento. Figurinos: Isa Santos. Cenografia e adereços: O Grupo. Sonoplastia: Fuga Operária. Juventude Rosas
Periféricas: Michele Saints. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e
Michele Araújo. Produção administrativa
e financeira: Monica Soares. Transmissão
de vídeo: Rogério Nascimento. Criação
e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografia: Andressa Santos. Arte
gráfica: Rafael Victor. Social media:
Jhuly Souza. Intervenção
nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas.
SARAUS - Sarau da
Antiga 28 Pergunta
Transmissão:
Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA
Convidado: Sarau no Kintal | Akins Kintê, Elizete Monteiro e Preto Win
Data: 29
de maio. Sábado, às 17h
C/ Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo
Reis e Rogério Nascimento.
Grátis. Ao vivo Duração: 1h. Livre.
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Sarau do Kintal, foto de Malu Monteiro |
O
Sarau da Antiga 28 Pergunta são
encontros virtuais ao vivo, como visitas e homenagens a saraus tradicionais de
São Paulo, cuja experiência irá nortear suas novas edições. A ideia dos
encontros é entender como é a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e
reverenciá-los. Mas não será somente uma entrevista, há também lugar reservado
para momentos de literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas
Periféricas começou a participar de saraus em 2015; em 2016, criou o Sarau da
Antiga 28, propondo discussões e reflexões sobre temas como política, mulheres,
América Latina e cor da pele, tudo regado a muita poesia, lida e inventada. O
nome vem do endereço da primeira sede do grupo, cuja Rua Martin Lumbria era
mais conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta
Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner
Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via
(artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram
pelo Sarau da Antiga 28.
O Sarau no Kintal – realizado por pelo poeta Akins Kintê, Elizete
Monteiro e Preto Win - vem propiciando o
surgimento de novos autores e a valorização de talentos culturais escondidos
nas comunidades. É um evento cultural em que as pessoas se encontram para
expressar ou se manifestar politicamente de forma criativa, além de reinventar
e fortalecer a identidade da comunidade, promovendo a integração de todos de
forma descontraída e mais envolvente. Criado há oito anos, o Sarau no Kintal
reúne, a cada edição, aproximadamente 80 pessoas. Este encontro
que é organizado periodicamente em parceria com moradores do bairro da
Brasilândia/Freguesia do Ó, tem se revelado como um espaço comunitário de
criação e produção cultural, bem como um local de formação e de interação da
literatura com as diversas linguagens artísticas de São Paulo.
OFICINAS PARA
CRIANÇAS E JOVENS
Transmissão: plataforma Google Meet.
Devido aos sucesso das oficinas, todas as vagas
foram preenchidas e as inscrições para maio estão encerradas. Novas oficinas
serão realizadas em junho com divulgação em breve..
Oficina:
Brincadeiras de Rua
Ministrante: Felipe Micheline
01, 08, 15 e 22 de maio. Sábados,
às 11h
Grátis. Público alvo: a partir de 7 anos. 20 vagas. Duração: 1h.
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Felipe Michelini, foto: Giuliana Cerchiari |
A oficina Brincadeiras de Rua convida
crianças a partir de 7 anos para a criação de um espaço online de jogos,
brincadeiras e construção de brinquedos. Com muita diversão, alegria e arte,
Felipe Michelini conduz os pequenos pelo universo lúdico dos jogos, das
cantigas e dos brinquedos de diferentes regiões do Brasil. A oficina é composta
por oito encontros online. A cada aula, Felipe e as crianças vão brincar de
imaginar, contar histórias, reinventar os espaços das casas, construir
brinquedos e criar jogos. A oficina promete ser um espaço online para todos
contarem suas histórias, levar suas vivências e inventar novas brincadeiras
para descontrair nesse momento de isolamento social.
Felipe
Michelini é arte-educador, ator e palhaço. Formado em
Licenciatura em Arte-Teatro (UNESP) e Mestrando em Artes pelo Instituto de
Artes da UNESP. É professor da Rede Pública Municipal de São Paulo, onde
desenvolve pesquisa como professor-palhaço, misturando a filosofia da
palhaçaria com as práticas educacionais. Atua como arte-educador em espaços
públicos, ministrando oficinas de teatro e aulas de arte para crianças, jovens
e adultos. Lecionou na E.E. Joaquim Suarez; ministrou oficinas de teatro na
Casa de Cultura São Mateus, foi artista orientador no projeto Ademar Guerra e
no Programa Vocacional. Como ator, trabalhou em 10 espetáculos de diferentes
companhias, entre eles O Rio
(apresentado no Brasil e na Cidade do México). Fundou a Cia. de Achadouros,
onde atua em O Espetáculo Mais
Prestigioso do Século e Os Lavadores
de Histórias e pesquisa as poéticas do teatro infantil. Estudou teatro,
educação e palhaçaria com Sue Morrison (CAN), Cida Almeida, Tereza Gontijo,
Luiza Christov, Eliane Bruno, Alexandre Mate e outros. Atualmente é professor
de artes da EMEF José Maria Whitaker e Professor Supervisor do programa PIBID
de Iniciação à Docência.
Oficina:
Escrita Criativa - Cenopoesia
Ministrante: Jô Freitas
05, 12, 19 e 26 de maio.
Quarta, às 19h
Grátis. Público alvo: a partir de 14 anos. 20 vagas. Duração: 1h.
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Jô Freitas - foto de Larissa Rocha |
A
oficina Escrita Criativa - Cenopoesia
ocorre a partir do cenário de saraus literários e slams de poesia, onde o corpo
se torna um elemento fundamental para a expressão da palavra. Nessa oficina,
por meio de jogos cênicos e exercícios de construção
poética escrita e corporal, as(os) participantes vivenciam exercícios de
consciência e expressão corporal individual e coletivamente, aliados à
concepção de construção poética. Ao final, acontece apresentação de
performances, cenas e poesias desenvolvidas na oficina.
Jô Freitas é atriz, poeta e escritora. Artista
nordestina, radicada em São Paulo há 25 anos, realizou seu projeto literário
fora do Brasil, em 2017, no Peru, chamado Mulheres
em Travessia, composição de poesia e audiovisual por meio das histórias das
mulheres. Viajou para Moçambique e África do Sul no festival de poesia Poetas D’alma; lançou seu livreto Flores, em 2018; ministra oficinas de
Cenopoesia em diversos espaços, desde e 2015. Também é idealizadora do Sarau
Pretas Peri e integrante do Sarau das Preta. Com origens no teatro e da poesia,
seu trabalho se insere no universo performático e fala essencialmente da mulher
- negra, nordestina, periférica, assim como está em seu novo trabalho lítero-musical
Poéticas do Bonfim.
Oficina: Percussão
Afro-brasileira
Ministrante: Adriana Aragão
07, 14, 21 e 28 de maio. Sexta,
às 18h
Grátis. Público alvo: a partir de 14 anos. 20 vagas. Duração: 1h.
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Adriana, foto/Abnashi |
Ministrada por Adriana Aragão, a oficina de
Percussão Afro-brasileira tem o objetivo de proporcionar aos jovens
da comunidade uma vivência da cultura, da música e dos ritmos afro-brasileiros.
O foco é a preservação de nossa diversidade cultural por meio de vivências e
exercícios rítmicos com abordagem histórica (oralidade e prática da cultura de
matriz africana), habilitando os participantes à prática de tocar um
instrumento ou um objeto sonoro de forma consciente. Serão trabalhados os
ritmos maracatu, samba reggae e coco.
Adriana
Aragão é percussionista, vocalista, compositora,
arranjadora, arte-educadora, musicoterapeuta e pesquisadora da cultura do
candomblé, há mais de 20 anos. Sua influência musical vem da família de origem
nordestina e da própria religião. Tem o título de Yatèbèsé dentro do Candomblé:
mãe que faz as súplicas, aquela que entoa os cânticos sagrados. Desde pequena
recebeu permissão para tocar os tambores sagrados. Em 2004, fundou o Bloco Afro
Ilú Obá De Min junto com Beth Beli e Girlei Miranda. Ministra cursos e
oficinas: Dança dos Orixás, Ritmos dos Orixás – afro-brasileiros e populares,
Canto dos Orixás e Percussão Geral. Dá aulas regulares de dança e percussão na
sede do Ilú Obá De Min. Possui graduação em Musicoterapia pela Faculdade
Paulista de Artes e pós-graduação em Ciência da Religião. Integra a Cia.
Brasileiras de Mystérios e Novidades (teatro de rua) e Cia. São Jorge de
variedades. É integrante e uma das regentes do Bloco Agora Vai e percussionista
no Bloco Queen Magia.
Os demais eventos da
programação de Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro será
divulgado oportunamente. Mais informações:
Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas |
Youtube/RosasPeriféricas
Informações
à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João
Pedro
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