quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ingressos a R$ 10,00 para ver O Jovem Príncipe e a Verdade

O musical infanto-juvenil O Jovem Príncipe e a Verdade está com ingressos especiais neste final de semana, no Teatro Viradalata. Em comemoração ao aniversário de 460 anos da cidade de São Paulo, as sessões dos dias 25 e 26 de janeiro (sábado e domingo, 16 horas) terão ingressos R$ 10,00 (preço único).

O Jovem Príncipe e a Verdade é um texto inédito de Jean-Claude Carrière que ganhou música original ao vivo, assinada por Fernanda Maia. Esta divertida comédia tem direção de Regina Galdino e elenco formado por Gerson Steves, Daniel Costa, Leonardo Santiago e Amanda Banffy.

A história de O Jovem Príncipe e a Verdade é inspirada, entre outros, em um antigo conto indiano (A Mentira da Verdade), sobre um príncipe que recebe a missão de encontrar a “Verdade” para poder se casar com a jovem que ama. Pronto para cumprir sua missão, o Jovem Príncipe (Leonardo Santiago) inicia uma viagem pelo mundo, sempre acompanhado pelo Contador de Histórias (Gerson Steves); este personagem foi inspirado no hilário Nasreddin Hodja, homem de grande senso de humor que viveu no Oriente Médio, contador de anedotas e que tinha sempre uma resposta na ponta da língua para todo o tipo de pergunta. Juntos, eles vivem incríveis aventuras em cada região por onde passam.

O Jovem Príncipe, porém, não encontra uma definição simplista para a “Verdade”. O tema é tratado como uma surpreendente questão filosófica. Sua jornada é uma grande metáfora: um jovem em busca do amadurecimento, até se tornar um homem capaz de contar sua própria história. O espetáculo consegue, com maestria, provocar reflexão, curiosidade e muitas gargalhadas. E o final desta história está bem longe do típico “felizes para sempre” dos contos de fadas. O Jovem Príncipe e a Verdade promete surpreender.

O enredo ganha ritmo e descontração com músicas como “O Burro”, “O Príncipe”, “Ao Norte, ao Sul, a Leste e a Oeste” e “O Crocodilo”. Elas funcionam para apresentar personagens, narrar a história, mostrar a passagem de tempo e sublinhar as diferentes regiões por onde os personagens passam. Para acompanhar a interpretação dos atores, o espetáculo tem a participação de dois músicos: Rafa Miranda (no piano) e Flávio Rubens (no clarinete).

Espetáculo: O Jovem Príncipe e a Verdade
Autor: Jean-Claude Carrière
Tradução: Amanda Banffy
Direção geral: Regina Galdino
Elenco: Gerson Steves (Contador de Histórias), Leonardo Santiago (Jovem Príncipe), Daniel Costa (diversos personagens), Amanda Banffy (diversos personagens), Rafa Miranda (piano) e Flávio Rubens (clarinete).
Direção musical e música original: Fernanda Maia
Cenografia e adereços: Luis Rossi
Figurino: Rosângela Ribeiro
Desenho de luz: Fran Barros
Direção produção: Henrique Benjamin
Assistente de direção: Renata Calmon
Produção administrativa/executiva: Fabio Hilst
Assistente de produção: Fernanda Lorenzoni
Operação de luz: Bianca Livonius
Contrarregras: Henrique Andrade e Tomé de Souza
Camareira: Cida Neves
Assistente de figurino: Kelciane campos
Execução de adereços: FCR Produções Artísticas
Costureiras: Vera Luz e Noeme COSTA
Fotos: Marília Scarabello 
Design gráfico: João Maia e Tatiane Vesch

Teatro Viradalata
Rua Apinagés, 1387. Perdizes/SP. Tel: (11) 3868-2535
Temporada: sábados e domingos - às 16 horas. Até 06/04
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00).
Gênero: infanto-juvenil. Duração: 60 min. Indicação de idade: 6 anos
Bilheteria: quarta (19h-21h), sábado (14h-21h) e domingo (10h-20h).
Ingressos antecipados: ingressorapido.com.br  (Tel: 4003-1212).
Aceita cartões de débito/crédito (MC, RC, V, VE). Não aceita cheques. 273 lugares.
Acesso universal. Ar condicionado. Estacionamento / vallet no local: R$ 15,00


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Medeia inspira solo de dança-teatro com Paula Miessa e direção de Woody Santana


Integrando a atual temporada de dança da Sala Paschoal Carlos Magno, no Teatro Sérgio Cardoso, a bailarina e atriz Paula Miessa apresenta R-entorno, espetáculo inédito de dança-teatro, entre os dias 5 e 19 de fevereiro, quartas e quintas-feiras, às 20 horas.

Com concepção, coreografia e direção assinadas por Woody Santana, a montagem foi inspirada no mito grego de Medeia, retratada na tragédia de Eurípedes.

Paula Miessa faz sua estreia em espetáculo solo. Ela - que também está no elenco do musical Jesus Cristo Superstar, de Jorge Takla, previsto para entrar em cartaz em março – afirma que R-entorno lhe trouxe a possibilidade de expor, de forma autoral, linguagem de dança-teatro que vem pesquisando ao longo de 10 anos de carreira. Talento é tradição na família de Paula que é neta do casal de atores Paulo Goulart e Nicette Bruno.

Após as apresentações dos dias 6, 13 e 19, haverá bate-papo com a plateia sobre o processo criativo, a obra inspiradora da montagem e sobre a pesquisa de dança e teatro de Paula Miessa.

A partir da narrativa de Eurípides sobre a vingança de Medeia contra o infiel marido Jasão, R-entorno traz a protagonista sob o ponto de vista de uma mulher moderna, de volta ao velho conflito. Medeia teria matado os próprios filhos em um acesso de loucura, antes de fugir para Atenas. O espetáculo faz um retrocesso ao auge de seu frio e premeditado “projeto”, retornando a um lugar de catarse por carregar consigo a culpa do desfecho estabelecido.

Segundo Paula Miessa, “o espetáculo objetiva a comunicação direta com o público, a partir da linguagem da dança-teatro, ao tratar de questões humanas por meio de um novo olhar sobre Medeia, figura forte de mulher, e refletir sobre até onde o ser humano pode ir e o que ele é capaz de fazer quando seus sentimentos são feridos e a sua dignidade tirada”. A encenação aponta os conflitos internos e questionamentos dessa mulher e, considerando o contexto contemporâneo e a inquietude desse ser moderno, segue caminhos “simbióticos” entre a dança e o teatro. A transição desses territórios dilata sensações na intérprete para mostrar a complexidade existente entre fúria e amor. O trabalho não pretende julgar ou fixar valores, mas mostrar as esferas aonde esse indivíduo pode transitar.

“O grande desafio foi achar o equilíbrio entre a dança e o teatro, descobrir como unificar essas linguagens e atingir o objetivo que queríamos. Desde o princípio, o intuito não foi ser fiel ao texto, somente usá-lo como ponto de partida. Optamos por usar fragmentos do texto, expressões e palavras que surgiram a partir de laboratórios e exercícios de improvisação, para intensificar as emoções e mostrar as várias facetas dessa mulher naquela situação”. Afirma o diretor e coreógrafo Woody Santana.

Sobre Medeia

A partir do antigo mito grego, que se insere no ciclo narrativo dos Argonautas, a obra de Eurípides narra a história da vingança da altiva Medeia - filha do rei Eetes e da princesa da Cólquida, descrita como sacerdotisa de Hécata e, por vezes, como filha da deusa, o que explicaria os seus conhecimentos profundos das artes mágicas - contra Jasão (aquele que conquistou o velo de ouro), depois que este a rejeita para se casar com a filha do rei de Corinto.

Na primeira encenação, ainda na Grécia Antiga, a peça não obteve uma boa classificação, porém isso não refletia uma suposta inferioridade da tragédia, mas a incompreensão do público diante de um autor que subverteu forma e conteúdo tradicionais da poesia trágica. A posteridade, contudo, soube extrair desse elemento subversivo um forte aspecto de modernidade: deslocando o foco do coletivo para o individual, introduzindo aí os motivos da psicologia humana e dando relevo inédito às personagens femininas, o livro de Eurípides se transformaria em um dos pilares da dramaturgia moderna - e a figura de Medeia numa das mais marcantes de toda a literatura. Medeia é uma das personagens mais terrivelmente fascinantes da mitologia grega, envolvendo sentimentos contraditórios e profundamente cruéis, que inspiraram muitos artistas ao longo da história, nas mais diversas artes.

Ficha técnica
Espetáculo: R-entorno
Direção e coreografia: Woody Santana
Interpretação: Paula Miessa
Concepção de iluminação, figurino e cenário: Woody Santana
Direção de interpretação: Rodrigo Andrade
Consultoria de encenação: Dinah Perry
Assistente de coreografia: Camila Ribeiro
Música: Andrei Presser e Lucas Santoro
Fotos: Gal Oppido
Produção executiva: Artista do Corpo
Serviço
Dias 5, 6, 12, 13 e 19 de fevereiro
Horário: quartas e quintas-feiras - às 20 horas
Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista/SP. Tel: (11) 3288-0136
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00). Bilheteria: de  qua. a sáb (a partir de 14h).
Gênero: dança-teatro. Duração: 45 min. Classificação etária: 14 anos
Ar condicionado. Bar & café. Wi-fi. Acesso universal. Aceita todos os cartões.
Ingressos/Internet: ingressorapido.com.br (4003 1212)
Site: teatrosergiocardoso.org.br
Haverá bate-papo após espetáculos dos dias 6, 13 e 19/2.

Woody Santana – diretor e coreógrafo
Woody Santana é formado em dança pela Faculdade de Artes do Paraná, como bacharel e licenciatura, em 2007, e especialista em Direção Teatral pela Escola Superior de Artes Celia Helena em 2013. Atualmente, ele faz mestrado em Artes Cênicas com ênfase em dança na Universidad Rey Juan Carlos em Madri. Foi bailarino da Companhia Masculina Jair Moraes (2004- 2007), de Balé Teatro Guaíra (2005-2007), do Cisne Negro Companhia de Dança (2008), de Projeto Mov-ola (2009-2010), do Balé da Cidade de São Paulo (2009 -2013) e, hoje, participa de projeto junto ao Conservatório Superior de Danza de Madrid – Mária de Ávila. Como coreógrafo, criou para workshops nas companhias com as quais atuou, além de trabalhos independentes, como Fronteira em Volume, Fragile, Sadik, Instante, Reverie, Passagem e Butterflies in my Stomach. Mais recentemente, R-entorno e Fenômeno Privado (este em fase de criação).

Paula Miessa – bailarina e atriz
Paula Miessa, 25 anos, é atriz e bailarina com formação acadêmica e formação nas linguagens de dança contemporânea, teatro musical, teatro coreográfico e Ginástica Rítmica Desportiva. Iniciou sua carreira profissional na companhia de dança-teatro Artista do Corpo, dirigida por sua mãe Dinah Perry, onde desenvolveu diversos trabalhos com essa linguagem, sendo um deles dirigido por Jairo Mattos. Trabalhou com Paulo Goulart Filho (seu pai) nos espetáculos Eu e Ela (de Clodovil Hernandez) e A Viúva Alegre; atuou na novela Dance Dance Dance (Rede Band) como Funny Lu; participou da companhia internacional Houston Metropolitan Dance Company, em Houston, EUA; atuou nos espetáculos de teatro-musical O Rei e Eu e Evita, com direção de Jorge Takla; e integrou a companhia Balé da Cidade de São Paulo. Intérprete-criadora, atualmente, Paula desenvolve trabalho autoral e de pesquisa com base em teatro e dança contemporânea e, agora, estreia seu primeiro espetáculo solo, R-entornoTrabalhos com a companhia Artista do Corpo: Fração de Segundo (2005), de Dinah Perry; Sonhos de Uma Noite de Verão (2006), de Dinah Perry; Por Um Triz (2007), de Dinah Perry e direção de Jairo Mattos; Ir, Pra Onde Ir (2009), de Dinah Perry; Por Enquanto (2009), de Fernando Machado; Solos, Duos e Trios (2010), de Dinah Perry; Pensando Sobre (2011), de Dinah Perry. Trabalhos com o Balé da Cidade de São Paulo (de 2011 a 2013): Onde Está a Dança?, Projeto Didático; Semana de Arte Moderna, 90 anos Teatro Municipal; Cidade Incerta, de André Mesquita; T.A.T.O, de Jorge Garcia; Paraíso Perdido, de Andonis Foniadakis.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Danilo Caymmi & Claudio Nucci fazem show na CAIXA Cultural SP

Espetáculo comemora o aniversário de São Paulo (25/01) e o centenário de Dorival Caymmi.
 
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta show com Claudio Nucci & Danilo Caymmi nos dias de 24, 25 e 26 de janeiro, de sexta a domingo, às 19h15. O espetáculo – que comemora o centenário do compositor Dorival Caymmi – integra a programação cultural do aniversário de 460 anos da capital paulista, festejado no dia 25. 
 
Os ingressos - grátis - devem ser retirados uma hora antes das apresentações. O projeto conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
 
Danilo Caymmi e Claudio Nucci participaram juntos do movimento que lançou os primeiros discos independentes no Brasil; Danilo com o lançamento do LP Cheiro Verde e Claudio com o disco de estréia do quarteto vocal Boca Livre. Mais tarde, no início dos anos 80, compuseram algumas músicas em parceria e se apresentaram juntos em shows pelo país.
 
Agora, após muitos anos sem se verem, os dois se reencontraram musicalmente em um programa de televisão. Ficaram impressionados com o fácil entrosamento musical e resolveram criar e apresentar um novo show em dupla, tendo como foco o repertório de seus respectivos CDs, lançados em 2004, que são duas belas homenagens na ocasião dos 90 anos de Dorival Caymmi.
 
Danilo Caymmi, junto com os irmãos Dori e Nana, gravou o festejado CD Para Caymmi, premiado com o Grammy Latino 2004, que traz no repertório os sambas baianos, ambientados na abordagem carioca dos arranjos e interpretados com maestria. 
 
Claudio Nucci, por sua vez, gravou Ao Mestre, Com Carinho, visitando todas as fases do compositor com algumas levadas diferentes, mas respeitando a essência da obra, um trabalho que também agradou muito ao casal Dorival e Stella.
 
A base do roteiro deste show é justamente a obra de Dorival Caymmi, mas também traz composições de Danilo (“Andança”, “Casaco Marrom”, “O Bem O Mal”, “Nossa Dança”) e de Claudio (“Toada”, “Sapato Velho”, “Quero Quero” e “Quem Tem a Viola”), além de novidades compostas por ambos em parceria. Músicas do repertório do recente CD Caymmi - de Danilo, Dori e Nana em homenagem ao centenário do compositor, em 2014 – também entram no espetáculo.
 
Show: Danilo Caymmi & Claudio Nucci
Dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2014
Horário: de sexta a domingo - às 19h15
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 – Centro/SP. Metrô Sé. Tel: (11) 3321-4400
Grátis (retirar ingresso com 1h de antecedência)
Livre. 80 min. 80 lugares. Acesso universal.
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
 
Claudio Nucci
 
Claudio Nucci (paulista de Jundiaí) é cantor, compositor, violonista e produtor musical brasileiro. Integrou Boca Livre na primeira formação oficial do grupo, ao lado de Zé Renato, Maurício Maestro e David Tygel, com o qual gravou o LP homônimo, em 1979. Bicicleta veio em 1980, já sem a participação de Nucci. O primeiro disco foi recordista de vendas para um disco até então lançado e distribuído de forma independente.
 
Pela vendagem expressiva e os sucessos "Toada (Na Direção do Dia)"; "Quem Tem a Viola" e "Mistérios", a gravadora Polygram comprou os direitos, relançou novas tiragens do disco e contratou o grupo para os álbuns Folia (1982) e Boca Livre (983). Mas Claúdio Nucci já seguia carreira solo na Emi-Odeon onde lançou Claúdio Nucci (1981), Volta e Vai (1983) e Melhor de Três (1984). 
 
Em 1985, Nucci gravou Pelo Sim Pelo Não (CBS) em duo com Zé Renato (com quem voltou a compor), embalado pelas músicas "Pelo Sim Pelo Não" e "A Hora e a Vez"  (trilha-sonora da novela Roque Santeiro, da Rede Globo). Em 1995, gravou o CD Ê Boi (Atração Fonográfica) com o grupo vocal Nós e Voz, com músicas temáticas e folclóricas sobre o animal e a natureza que o cerca. Voltou aos discos de carreira com Casa da Lua Cheia (independente, 1999) que incluiu regravações de "Sapato Velho" e "Meu Silêncio” (próprias), de sucessos do Boca Livre e de outros (como "Alegre Menina" de Dori Caymmi), além de inéditas.
 
Em 2004, lançou pela Lua Music, até então seu último disco de carrreira, Ao Mestre com Carinho, somente com músicas de Dorival Caymmi. Possui ainda um trabalho lançado pelo IEB (Instituto Escola Brasil, 2001) patrocinado pelo Banco Real, mais uma vez como integrante do Boca Livre (substituíndo Zé Renato na formação) só com músicas inéditas e participação de Joyce.
 
Danilo Caymmi
 
Iniciou a carreira participando como flautista da gravação do disco Caymmi Visita Tom, em 1964 Seu primeiro trabalho como compositor foi com a música "De Brincadeira", em parceria com Edmundo Souto, interpretada por Mário Castro Neves, em 1967. Atuou como flautista e compositor, obtendo o terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção, transmitido pela Rede Globo, em 1968, com a canção Andança (parceiria com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), lançando Beth Carvalho, com participação dos Golden Boys. Danilo também fez sucesso com Casaco Marrom (composta com Guarabyra), na voz da cantora Evinha.
 
Em 1973, trabalhou com os irmão e com Edu Lobo e participou da gravação do disco Matança do Porco, do grupo Som Imaginário. Em 1983, entrou para o conjunto Banda Nova, de Tom Jobim. Compôs trilhas musicais para seriados e novelas da Rede Globo (Riacho Doce, Teresa Batista, Corpo e Alma e Mulheres de Areia), lançadas em LP. Em 2001, participou com Roberto Menescal, Marcos Valle e Wanda Sá do Fare Festival, em Pavia (Itália), pela Società dell'Academia. Fez turnês em Estocolmo (Suécia), Helsinki (Finlândia) e Moscou (Rússia).
 
Em comemoração aos 90 anos do pai, lançou em 2004, junto com seus irmãos Nana e Dori, o CD Para Caymmi de Nana, Dori e Danilo, com os maiores sucessos de Dorival Caymmi. Em 2009, lançou pela Rob Digital, em parceria com o Canal Brasil, o CD/DVD Danilo Caymmi e Amigos, com participação de Alice Caymmi (sua filha), Roberto Menescal, Fafá de Belém, Zé Renato, Claudio Nucci e Dori Caymmi. Em 2013, abrindo as comemorações do centenário de Dorival Caymmi (abril de 2014), seus três filhos se reuniram para gravar um disco - projeto pensado por Dori  que assina os arranjos - que traz composições menos conhecidas, mas igualmente geniais aos seus grandes sucessos.